BIOMODULAÇÃO NOS PROCEDIMENTOS PÓS-OPERATÓRIOS EM CIRURGIA PLÁSTICA. Profa. Maria Helena Lourenço Monteiro Pimenta Rossi
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- Joaquim Walter Silveira Benevides
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1 BIOMODULAÇÃO NOS PROCEDIMENTOS PÓS-OPERATÓRIOS EM CIRURGIA PLÁSTICA Profa. Maria Helena Lourenço Monteiro Pimenta Rossi
2 A FOTOTERAPIA é considerada uma das maiores revoluções tecnológicas para as ciências humanas
3 FOTOTERAPIA corte, coagulação, ablação LUZ DE ALTA INTENSIDADE FOTOTERAPIA bioestimulação ou bioinibição LUZ DE BAIXA INTENSIDADE
4 FOTOTERAPIA - UMA DAS MAIORES REVOLUÇÕES TECNOLÓGICAS PARA AS CIÊNCIAS HUMANAS Grandezas Físicas gerais da Fototerapia Comprimento de onda: nm Densidade de energia: (J/cm 2 ) Densidade de Potência Watt: (t). W/ J/cm 2 ) LAI (Potência > 1 Watts/cm 2 ) LBI (Potência < 1 Watts/cm 2 )
5 FOTOTERAPIA - UMA DAS MAIORES REVOLUÇÕES TECNOLÓGICAS PARA AS CIÊNCIAS HUMANAS Interação dos Tecidos com a Luz É necessário que a energia emitida seja absorvida e que haja uma interação com as estruturas moleculares e celulares a que se destina.
6 A LUZ E A TECNOLOGIA FOTOTERAPIA - UMA DAS MAIORES REVOLUÇÕES TECNOLÓGICAS PARA AS CIÊNCIAS HUMANAS CARACTERÍSTICAS DA LUZ TIPO DE ENERGIA INDICAÇÕES LUZ LASER Luz de Alta Intensidade LAI Monocromática: uma única cor Coerente: mesma amplitude Colimada: sem desvio de luz Energia Quente Tratamento de lesões vasculares, rejuvenescimento, remoção de lesões pigmentadas, tatuagens e depilação. LUZ PULSADA Luz Intensa Pulsada LIP Policromático Incoerente Não Colimada Energia Quente Tratamento de lesões vasculares, rejuvenescimento, remoção de lesões pigmentadas, tatuagens e depilação. LUZ LASER Luz de Baixa Intensidade LBI Monocromática Coerente Colimada Energia Fria Acne (reparação de tecidos), pós-cirúrgico, estrias, envelhecimento e cicatrização. LEDs Diodo Emissor de Luz Policromático Incoerente Não Colimada Energia Fria Acne (reparação de tecidos), pós cirúrgico, estrias, envelhecimento e cicatrização.
7 Biomodulação nos Procedimentos Pós-Operatórios em Cirurgia Plástica
8 LASERTERAPIA DE BAIXA INTENSIDADE LASER/LED LUZ INFRAVERMELHA 700 A 904nm LASER/LED LUZ VERMELHA (630 a 700nm)
9 BIOMODULAÇÃO NOS PROCEDIMENTOS PÓS- OPERATÓRIOS EM CIRURGIA PLÁSTICA O processo inflamatório é inerente a toda ação cirúrgica.
10 BIOMODULAÇÃO NOS PROCEDIMENTOS PÓS- OPERATÓRIOS EM CIRURGIA PLÁSTICA O médico Cornellius, a 50 a.c, já descrevia a inflamação com quatro sinais clássicos: Rubor é resultado da vasodilatação, Tumor é causado principalmente pelo acúmulo de líquido no local, Calor é resultado do rápido acúmulo de sangue arterial com temperatura mais elevada na região, Dor apresenta a distensão dos tecidos, a estimulação de terminações nervosas livres e a lesão direta tecidual pelo agente agressor.
11 BIOMODULAÇÃO NOS PROCEDIMENTOS PÓS- OPERATÓRIOS EM CIRURGIA PLÁSTICA Com a fototerapia é possível oferecer um pós-operatório mais adequado e menos traumático.
12 BIOMODULAÇÃO NOS PROCEDIMENTOS PÓS- OPERATÓRIOS EM CIRURGIA PLÁSTICA LUZ VERMELHA (630 A 700nm) Indicação: Age na reparação de tecidos moles atuando no aumento da produção de ATP e acelerando o processo de mitose celular. Reduz o tempo de reepitelização e cicatrização de feridas (proliferação de células epiteliais e fibroblastos). Karu,T.I. Photobiology of low laser therapy. London: Harwood, 1989
13 BIOMODULAÇÃO NOS PROCEDIMENTOS PÓS- OPERATÓRIOS EM CIRURGIA PLÁSTICA LUZ INFRAVERMELHA 700 A 904nm Efeito do laser em baixa intensidade na atividade do sistema linfático. LIEVENS - Em 1991 publicou um estudo irradiando com um diodo laser de (Arseniato de gálio e alumínio) GaAs operando em 904 nm em incisões na região abdominal dos animais. Resultados Observou-se que ao irradiar na incisão: O fluxo linfático se refez rapidamente com a regeneração dos vasos linfáticos e uma neovascularização formou-se significativamente nos animais tratados com laser. Já nos animais não irradiados, encontrou-se uma lenta regeneração.
14 BIOMODULAÇÃO NOS PROCEDIMENTOS PÓS- OPERATÓRIOS EM CIRURGIA PLÁSTICA LUZ INFRAVERMELHA 700 A 904nm Efeito do laser em baixa intensidade sobre os linfonodos no pós operatório Dra. Luciana Almeida Lopes Pesquisadora do Centro de Pesquisa Fotônica) Ao estimular os linfonodos do local acometido pelo processo inflamatório no pós cirúrgico, ativa-se a DL local diminuindo o edema, e consequentemente, a dor e o desconforto.
15 LASER DE BAIXA INTENSIDADE EM DEISCÊNCIA AGUDA DE SAFENECTOMIA SciELO Ver Bras Cir Cardiovasc 2009; 24(1): Artigo aprovado em 30 de setembro de 2008 Participantes: Nathali Cordeiro Pinto/Mara Helena Corso Pereira, Noedir Antônio Groppo Stolf/Maria Cristina Chavantes Estudo de caso Objetivo: Avaliar a resposta da laserterapia como possibilidade terapêutica em deiscência aguda de safenectomia. 15 dias após OP a paciente apresentava edema e dor. Inicialmente foi realizado o tratamento convencional no ambulatório sem melhora clínica. Material utilizado Diodo Laser (DMC, Brasil) Parâmetros: ë=685nm, Fluência=4,5J/cm2, P=20mW
16 LASER DE BAIXA INTENSIDADE EM DEISCÊNCIA AGUDA DE SAFENECTOMIA 30 dias após OP iniciou-se somente, o Laser de Baixa Intensidade (LBI) pontualmente. - 1ª semana - duas aplicações do LBI com intervalo de 48 horas.
17 BIOMODULAÇÃO NOS PROCEDIMENTOS PÓS- OPERATÓRIOS EM CIRURGIA PLÁSTICA (Figura 1) 1ª sessão (Figura 3) 9ª sessão Nas semanas subsequentes, o LBI foi aplicado apenas uma vez por semana até o fechamento total.
18 ESTUDO DE CASO Objetivo Avaliar a resposta do LBI como possibilidade terapêutica em cicatrização OP de mama. Aplicação após 10 meses do OP e em apenas uma mama. Emissor ë= nm, Fluência=3,5J/cm², P=30mW Diodo Laser (DMC, Brasil)
19 FOTOTERAPIA E A TECNOLOGIA DA EMISSÃO DA LUZ CUIDADOS Nunca irradie diretamente sobre processos tumorais (LIB pode estimulá-los). Nunca irradie diretamente sobre processos infecciosos e altamente infectados (LIB pode exacerbá-lo). Nunca irradie uma lesão sem diagnóstico (pode ser um carcinoma).
20 OBRIGADA!!! Profª Maria Helena Pimenta Rossi
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