ÁGORAS GREGAS FÓRUNS ROMANOS PIAZZE ITALIANAS PLACES ROYALES FRANCESAS PLAZAS MAYORES ESPANHOLAS SQUARES INGLESAS
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- Ana do Carmo Bonilha Faria
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1 Evolução e Projeto
2 ÁGORAS GREGAS FÓRUNS ROMANOS PIAZZE ITALIANAS PLACES ROYALES FRANCESAS PLAZAS MAYORES ESPANHOLAS SQUARES INGLESAS A PRAÇA COMO ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA E LAZER DOS HABITANTES URBANOS.
3 Ágora Grega. Para os gregos, a ágora era o espaço livre público por excelência, local onde o exercício da cidadania se materializava representando o espírito de coletividade da população. Tinha caráter político. Tratava-se de um espaço delimitado por edificações diversas de caráter público e Stoas, conjunto de pórticos ou colunatas abertos ao público onde o mercadores, em feiras livres, podiam comercializar seus produtos.
4 O Fórum romano era constituído por um espaço livre público central onde ocorriam as relações sociais. Era o centro comercial da Roma Imperial. Nele localizavam-se as lojas, praças de mercado e locais para assembléias dos cidadãos. Era configurado por imponentes edifícios públicos que representavam a monumentalidade do Estado. As discussões políticas aconteciam não nas praças abertas, mas no interior dos edifícios.
5 Fórum Romano.
6 Piazza Del Campo, Siena 1293 Praça seca européia.
7 Piazza Del Campo Siena Mercado e centro social com onze acessos. Praça inclinada, delimitada e definida pela arquitetura. Fluxos multidirecionais. Forma irregular desenvolvida ao longo do tempo.
8 Piazza Ducalle, Vigevano 1498 Praça seca européia.
9 Piazza Ducalle Vigevano Mercado e centro social com nove acessos. Praça plana delimitada e definida pela arquitetura. Fluxos multidirecionais. Forma retangular imposta sobre o tecido medieval.
10 Plaza Mayor, Madri 1620 Praça seca européia.
11 Plaza Mayor Madri Local de comércio e festas grandiosas. Uso original de mercado explica os dez acessos. Praça plana delimitada e definida pela arquitetura. Forma derivada de ideais renascentistas e de domínio civil.
12 Praças Análogas Todas constituem centros multifuncionais. Mesma função com formas diferentes.
13 Place Des Voges, Paris 1612 praça renascentista.
14 Place Des Voges Paris Primeiro exemplo de espaço urbano renascentista em Paris e descendente direta da Piazza Ducale de Vigevano. Se difere da anterior por não ter um edifício público como seu foco. Era um espaço puro, unificado: formalmente, era específica e finita; funcionalmente, era genérica e flexível. Antecedeu as grandes praças inglesas e espanholas e ainda é um modelo atraente de praça residencial separada do tráfego.
15 PRAÇAS BRASILEIRAS QUAL O NOSSO CONCEITO DE PRAÇA?
16 Pátio do Colégio, São Paulo. Largo da Carioca, Rio de Janeiro. No Brasil identificamos como largos, pátios ou terreiros os espaços secos que, na Europa, caracterizam as piazze e as plazas tradicionais. Associamos o termo praça a espaços ajardinados, flexibilizando em demasia sua conceituação. Qualquer espaço verde público, arborizado ou gramado, é denominado como praça no Brasil. [SILVIO S. MACEDO]
17 Terreiro de São Francisco, Salvador. Pátio de São Pedro, Recife.
18 Canteiros centrais de avenida, jardins junto a alças de acesso a viadutos e pontes, rotatórias, taludes e encostas ajardinadas são exemplos de jardins urbanos comumente chamados de praça. Os jardins urbanos são espaços livres fundamentais para a qualidade ambiental (circulação do ar, insolação, drenagem) e servem ainda como referenciais cênicos da cidade, mas não podem ser chamados de praça uma vez que não possuem um programa social.
19 PRAÇAS SÃO ESPAÇOS LIVRES PÚBLICOS URBANOS DESTINADOS AO LAZER E AO CONVÍVIO DA POPULAÇÃO, ACESSÍVEIS AOS CIDADÃOS E LIVRES DE VEÍCULOS.
20 Os templos raramente eram sobrepujados em importância por qualquer outro ediscio, nas freguesias ou nas maiores vilas. Congregavam os fiéis, e os seus adros reuniam em torno de si as casas, as vendas e quando não o paço da câmara. Largos, pá\os, rocios e terreiros, ostentando o nome do santo que consagrava a igreja, garan\am uma área mais generosa à sua frente e um espaço mais condizente com o seu fron\spício. Serviam ao acesso mais fácil dos membros da comunidade, à saída e ao retorno das procissões, à representação dos autos- da- fé. E, pelo seu destaque e proporção, atendiam também a a\vidades mundanas, como as de recreio, de mercado, de caráter polí\co e militar. In: MARX, Murillo. Cidade Brasileira. São Paulo: Melhoramentos/Edusp, 1980, p. 54.
21 Relação entre as praças medievais européias e as praças coloniais brasileiras.
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25 Passeio Público Rio de Janeiro Primeiro jardim urbano da colônia. Inspirado nos jardins urbanos europeus destinados à nova classe burguesa que queria ver e ser vista. Projeto clássico de Mestre Valentim, final século XVIII.
26 Passeio Público Rio de Janeiro A reforma do projeto original, feita por Glaziou, coincide com a valorização do jardim nos espaços residenciais, ganhando mais espaço nos lotes. Isso implica numa valorização, por parte da população, da arborização das ruas e áreas livres públicas da cidade.
27 Praça XV de Novembro, Rio de Janeiro.
28 Praça da República, São Paulo.
29 A Praça Ajardinada As reformas urbanas em Paris (Haussmann) e a influência cultural inglesa trazem para o Brasil a preocupação com salubridade, circulação e embelezamento das cidades. Avenidas são abertas sobre a malha colonial, criando os boulevares. Surge a nova tipologia de praça urbana: a praça ajardinada. Planta de Belo Horizonte, com destaque para o Parque Municipal, final do século XIX.
30 Vale do Anhangabaú, São Paulo Ajardinamento no início do século XX.
31 Largo da Matriz, Manaus Ajardinamento no início do século XX.
32 Praça da Liberdade, Belo Horizonte. Inaugurada em 1920.
33 A Praça Modernista Alteração do programa de atividades da praça eclética, contemplativa. O lazer urbano torna-se ativo e as praças assumem essa dinâmica. Atividades esportivas, lazer infantil, entre outros, são incorporados definitivamente ao programa da praça urbana. Parque do Flamengo, Rio de Janeiro. Roberto Burle Marx, 1961.
34 Parque do Ibirapuera, São Paulo, 1953.
35 Pampulha, Belo Horizonte.
36 Praça da Soberania, Brasília. Oscar Niemeyer, 2010.
37 VALORES AMBIENTAIS VALORES FUNCIONAIS VALORES ESTÉTICOS E SIMBÓLICOS QUE ESPAÇO PÚBLICO ESTAMOS CONSTRUINDO?
38 PRAÇA CONTEMPORÂNEA PRAÇA SECA?
39 PRAÇA CONTEMPORÂNEA PRAÇA SECA?
40 PRAÇA CONTEMPORÂNEA PRAÇA INCLINADA EM RELAÇÃO AO OBJETO?
41 PRAÇA CONTEMPORÂNEA PRAÇA ESPETÁCULO?
42 PRAÇA CONTEMPORÂNEA PRAÇA EDUCATIVA?
43 PRAÇA CONTEMPORÂNEA INDEPENDENTE DO OBJETO?
44 PRAÇA CONTEMPORÂNEA DEPENDENTE DO OBJETO?
45 PRAÇA CONTEMPORÂNEA?
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