O Livro de Jó. Introdução 1

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1 1 Introdução 1 O título do livro traz o nome do seu protagonista, que é apresentado como um sábio justo, que não é hebreu, mas habitante de um país denominado Hus (cf. Jó 1,1; Gn 10,23; 22,21; 36,28). É difícil encontrar uma tradução para o nome bayai, ( ) que seria oriundo da raiz by:a' ' ( ), que significa "ser inimigo" e poderia soar como inimizade inimigo inveterado. Existem duas idéias possíveis: uma oriunda da forma ativa e outra da forma passiva. Na primeira, Jó poderia soar como aquele que tem uma reação de inimizade inveterada frente a Deus. Na segunda, Jó seria a vítima da cruel aposta entre Deus e Satã. Existem outras formas ou possíveis soluções, mas não oferecem uma melhor compreensão para o nome. "É muito mais provável que o nome não tenha nenhum sentido literário e deva antes ser visto como nome de uma antiga personagem cuja conduta na tribulação a tornou exemplo digno da atitude de um homem justo para com o sofrimento." (cf. Tg 5,11). 2 Outro dado importante, diz respeito ao estado de conservação do texto e as versões existentes. O livro de Jó continua sendo, do ponto de vista textual, o livro do Antigo Testamento que mais dificuldades oferece aos estudiosos. É a obra mais difícil de ser traduzida. Este juízo confirma-se devido às diferenças existentes nas versões antigas e nas modernas. O TM, é consideravelmente mais longo que a LXX. Esta versão possui cerca de 100 versículos a menos. Isto não quer dizer que a LXX seja mais antiga que o TM. Existem muitos hápax legomena no livro, isto é, termos que são "ditos uma só vez" e muitas palavras raras. Alguns acreditam que a tradução grega considerou desnecessária traduzir algumas partes do texto. Quanto à PESHITA 3, por ser uma tradução do hebraico, é útil para esclarecer alguns pontos obscuros. O TARGUM oferece numerosas curiosidades, mas não ajuda na compreensão do hebraico. A VULGATA deve ser utilizada, também, com considerável precaução. De todos os testemunhos escritos, o TM, embora corrompido em muitos pontos, continua sendo o texto mais confiável. No cânon, Jó faz parte dos Ketubim, isto é, os denominados outros escritos. 1 Cf. Victor Morla Asensio, Livros Sapienciais e outros escritos, E. Thomas MCCOMISKEY, "by:a'", in Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, São Paulo, Vida Nova, 1999, Em siríaco, "simples". É uma versão do Antigo Testamento, que foi executada, provavelmente, por cristãos de origem judaica no século I ou II d.c. Logo após, não além do V século, foi acrescentada a ela a Peshitta do Novo Testamento, que é a tradução oficial das Igrejas cristãs de língua siríaca.

2 2 1. Autor e data de composição. Se é difícil encontrar uma solução para o título e para o texto a ser usado, mais difícil ainda é falar da autoria e da datação do livro. O autor ou redator final é anônimo e o livro apresenta-se como uma obra fruto de composição. Os critérios empregados para se determinar a datação são os mais variados: lingüístico, cultural, dependência literária e conteúdo teológico. a) linguístico: a língua hebraica usada no livro apresenta dificuldades, visto que muitas palavras são obscuras aos filólogos e a mistura de elementos aramaicos em Jó excede a de qualquer outro livro bíblico. Assim, há os que defendem que o livro é uma tradução para o hebraico a partir do aramaico e colocam a obra de Jó no período de florescimento do aramaico: a época pós-exílica. 4 b) cultural: a religião presente no livro é do tipo primitiva, não institucionalizada e remonta à época em que não existe sacerdócio e nem santuário. A ira divina é aplacada mediante sacrifícios oferecidos pelo patriarca (Jó 1,5; 42,8; cf. Nm 23, ). A riqueza mede-se pela quantidade de rebanhos e escravos (Jó 1,3; 42,12; cf. Gn 12,16; 32,5). A longevidade do patriarca Jó (cf. 42,17) somente se iguala ou é superada nas gerações patriarcais. c) dependência literária: existem traços literários típicos com a literatura de Ugarit, em concreto com a épica de Kirta. Há ainda paralelos com o chamado Jó babilônico conhecido pelas tablitas do século VII a.c., mas que possui uma forma mais antiga pelo menos de 1000 anos. O mesmo se diga do paralelo sumério que remonta mais ou menos ao ano 2000 a.c. Assim, acreditam os estudiosos, que o livro de Jó seja uma reinterpretação de uma antiga épica relativa a um personagem chamado Jó. d) conteúdo teológico: o uso de o Satã, isto é, com artigo, levou alguns estudiosos a relacionar o livro com o período persa. A assembléia dos deuses em 1,6 e 2,1 reflete um antigo elemento mitológico, que se encontra tanto na Mesopotâmia quanto em Ugarit, bem como em alguns salmos e no 2 o Isaías. Todavia, a crítica mais forte no conjunto do livro diz respeito à doutrina da retribuição, que se data, com mais probabilidade e propriedade, no período pós-exílico. A data do livro é desconhecida, existe uma tendência em considerá-lo pósexílico. A questão é complicada pelas afirmações de alguns estudiosos, segundo os quais partes da obra são acréscimos posteriores (o poema sobre a Sabedoria no c. 28; os discursos de Eliú etc). Não existem alusões históricas no livro, nem mesmo paralelos de Jó na literatura do Antigo Oriente Próximo laçam luz sobre a datação. Alguns pensaram que Jó 3 dependeria de Jr 20,4-18, ou ainda procuraram pistas na influência no Deutero-Isaías, ou julgaram que o exílio tivesse um impacto sobre o livro, mas todos estes argumentos literários e teológicos são muito frágeis. 4 A língua foi analisada ao menos sob dois pontos de vista: a presença de cananaísmos (especialmente a influencia ugarítica) e dos aramaísmos (especialmente nos discursos de Eliú), mas o problema está longe de encontrar uma solução [cf. A. BLOMMERDE, Northwest Semitic Grammar und Job, BibOr 22, Roma, 1969].

3 Assim, a datação continua uma questão aberta, mas pode-se admitir o V século a.c; o prólogo e o epílogo talvez possam ser anteriores ao exílio. Todavia, a forma final do livro se deu em torno do ano 250 a.c., uma vez que o autor do Eclesiástico (+ 200 a.c.) parece conhecer a obra de Jó (cf. Eclo 49,9). 2. Finalidade do autor O autor do livro tinha em vista um ensinamento não de ordem histórica, mas de sapiencial ou filosófico-religiosa. Seu interesse era debater uma questão presente tanto no mundo bíblico como no extra-bíblico: o enigma do justo sofredor. Havia em Israel uma doutrina um tanto rígida sobre a recompensa que os sábios viam acontecer na realidade das ações humanas: ao justo em suas ações cabe a bênção; mas ao ímpio em suas ações cabe a maldição; isto significava dizer que boas ações atraem o bem e más ações provocam o mal. Essa espécie de lei, naturalmente, não operava senão debaixo do olhar de Deus, visto que a Ele nada escapava da causalidade primordial e abrangente. A justiça divina era entendida de forma retribuitiva: Deus não permitiria que o perverso ou insensato prosperasse e abençoaria o homem bom, justo e sábio. Esta doutrina, que associava sofrimento ao pecado e prosperidade à virtude faz parte do pensamento bíblico (cf. Dt 30,15-20; Sl 37), e tornou-se o ponto de partida para o livro de Jó onde se questiona: até que ponto é correta essa visão da recompensa? Por isso, empenhou-se em mostrar, à luz do mais adequado conceito da relação entre a humanidade e o seu benévolo Criador, que o problema era tratado de forma errônea; isto é, Deus pode ter outros fins além do simples exercício da justiça retribuitiva. Para isso, ele escolhe uma antiga narração que, sem dúvida, era familiar aos seus contemporâneos. Ez 14,14-20 refere-se a três figuras lendárias do passado. Noé, Daniel (não o bíblico, mas uma figura heróica pertencente à literatura ugarítica) e Jó, enquanto pessoas justas pelas suas atitudes. A história de Ezequiel sobre Jó seria, a grosso modo, aquela apresentada no prólogo e no epílogo do livro que leva o seu nome. A pergunta de Satã é uma das mais importantes na Bíblia: os seres humanos servem a Deus por causa de si mesmos e para seu próprio proveito (seria, abstratamente tratando, possível a piedade desinteressada?). Pode Deus criar uma pessoa que o adore com liberalidade? Que tipo de aliança é possível entre Deus e a humanidade. O autor apresenta como se manifestava a perplexidade face à tese deuteronomista da retribuição, visto que Jó, sendo justo, encontra-se cheio de males. Na discussão do problema, os três amigos Elifaz, Bildad e Zofar aparecem como eloqüentes defensores da visão tradicional da retribuição divina e incitam o infeliz Jó a confessar seus pecados. Para conferir um caráter internacional à tradição sapiencial, esses não são judeus, mas estrangeiros como o próprio Jó. A finalidade do escritor não é ridicularizar a doutrina tradicional, mas quer mostrar a sua inadequação (cf. Jo 9,1-3), pois Jó sofre não por causa dos seus pecados, mas 3

4 4 para que as obras de Deus nele se possam manifestar. Jó chega a desafiar seus amigos diretamente em 13,7. 3. Gênero Literário É uma forma de diálogo filosófico-teológico, com conteúdo artificioso da realidade, onde o protagonista do livro parecer ser um personagem histórico. Para propor suas considerações sobre o problema acima citado, o autor utiliza-se de uma narrativa de fundo histórico, visto que a forma abstrata não era familiar aos orientais. Assim, apresenta sua reflexão através do drama criado de um homem digno e aflito, chamado Jó. Possuidor de raro talento, o autor escreveu com os artifícios didáticos e literários da sua época uma trama histórica com base primitiva, que buscava refletir sobre a questão do justo sofredor e sobre o problema do mal que o afligia. Os capítulos 1-2 e 42, escritos em prosa, constituem o arcabouço de todo o livro escrito em poesia, que fala da provação de Jó e sua fidelidade em meio a tantos sofrimentos e como, no final, ele foi recompensado por Deus. 4. A pessoa de Deus no livro de Jó É digna de nota a variedade dos nomes divinos no livro de Jó. No prólogo e no epílogo, o narrador refere-se na maneira hebraica: YHWH, o único e verdadeiro Deus e Senhor supremo, mas as personagens presentes no prólogo, incluindo o próprio YHWH (cf. Jó 1,8b; 2,3a) empregam o termo genérico. A única exceção está em 1,21b, onde Jó, por três vezes, usa YHWH, mesmo sendo uma citação. Já no diálogo, por outro lado, somente uma vez usa-se YHWH (cf. 12,9) e esta também é uma citação. é usado uma só vez em 5,8b. Nas outra vezes, usam-se com freqüência três nomes arcaicos poéticos:, e (o Onipotente). Destes, o primeiro e o segundo não são mais que paralelos ao terceiro. Esta elaborada convenção confirma o monoteísmo, pois os cinco nomes aplicam-se ao único Deus e, ao mesmo tempo, uma prova do contexto não israelítico. Jó e seus amigos são "verdadeiros fieis", mas estão fora do âmbito da aliança com Israel. Esses falam para a humanidade em geral, diante de um Deus conhecido certamente através da revelação a Israel. Não esperavam alguma outra salvação de Deus, senão o bem-estar individual nesta vida. Somente Jó esta procurando, como que às apalpadelas, uma mais profunda e íntima relação, baseada não sobre a mera troca de dons ou serviços, mas sobre a comunhão de amor. Os amigos não falam jamais a Deus, somente Jó é quem a Ele se dirige O conceito de sofrimento em Jó O tema do justo sofredor está presente na literatura religiosa universal. Na literatura grega, os homens são apresentados à semelhança dos deuses, que querem vencer e dominar, mas não podem devido à ação dos deuses. Por isso, a postura dos homens é de arrogância, por quererem se igualar aos deuses, e a postura destes é de inveja não permitindo o avanço e o crescimento dos homens. 5 R. A. F. MACKENZIE - Roland E. MURPHY, "GIOBBE", in Raymond E. BROWN - Joseph A. FITZMYER - Roland E. MURPHY, Nuovo Grande Commentario Biblico, Brescia, Queriniana, 1997, 610.

5 Os deuses são carregados de vícios como os homens (visão reflexo = o que acontece no mundo dos homens é um reflexo do que acontece no mundo dos deuses) e assim não podem servir de consoladores, mesmo por que não possuem tempo para se ocuparem dos problemas dos homens que são tantos. A sorte dos homens segue seu destino. A temática entre a literatura grega e a literatura bíblica é diversa quanto ao modo de conceber o sofrimento, visto que este não é obra nem do destino nem do descaso de Deus, que é sábio e poderoso, criador do mundo e muito superior ao homem. 6 Todavia são concordes e se encontram no sentido e no valor do sofrimento: o sofrimento torna-se escola na vida daquele que sofre. Não é preciso ser religioso para se afirmar tal coisa. Mas se Deus é tão sábio e poderoso, por que permite que o homem sofra e principalmente o homem que é justo? A resposta pode ser impostada da seguinte forma: se o homem sofre é porque Deus permite tal coisa dentro de um desígnio que o ser humano não consegue abarcar. A este toca a confiança no misterioso e sapiente desígnio de Deus, que não faz descaso do sofrimento do homem justo, mas que por ser maior e sábio, tem um plano providencial, ao qual o homem é chamado a se entregar com confiança. Na verdade, o mistério de Deus é a explicação para a questão do sofrimento. Este encontrará, no Novo Testamento, o seu eco em Jesus Cristo: Deus que assume o sofrimento do homem para transformá-lo em ocasião de vida, pois só a partir da morte virá a verdadeira vida.. Não se pode explicar o sofrimento, caso por caso, mas em Deus é possível entrever que quanto mais um homem amadurece como pessoa, mas sofre pela compaixão, pois quem ama, verdadeiramente, sofre vendo seus irmãos sofrerem. A conclusão é que o sofrimento é um mistério, que só se torna inteligível no misterioso desígnio do amor de Deus. 6. O Prólogo do livro de Jó (1,1-2,13) Esta narração em prosa está dividida em seis cenas que mostram com vivacidade a sucessão dos acontecimentos que fornecem a ocasião para o diálogo. O estilo é deliberadamente arcaizante com reminiscência das narrativas dos patriarcas no livro de Gn, isto é, dramático, pitoresco, esquematizado, construído ritmicamente, com frases fixas e muitas repetições verbais. Os personagens são 6 O sofrimento é comumente considerado no Antigo Testamento como uma punição por causa ou como conseqüência das culpas cometidas (assim os amigos de Jó consideravam o seu sofrimento como o resultado de qualquer pecado não conhecido ou escondido). O sofrimento do trabalho ou da maternidade, como descrito em Gn 3,16-17, é apresentado como punição por causa da desobediência dos progenitores. Entre os discípulos de Jesus, esta idéia ainda existe, como se entrevê em Jo 9,2. Mas o sofrimento é também aceita na Bíblia com a certeza de que Deus, na sua sabedoria, faz aquilo que é bem, de modo que o sofrimento possui uma parte importante no plano divino da vida. E ainda o AT que apresenta a figura do Servo do Senhor, que toma sobre si o sofrimento do mundo e pelo qual faz dele redenção (Is 53; cf. Mc 8,31; Lc 22,15; 24,26; At 3,18; Hb 5,8). Um excelente artigo sofre o sofrimento na Bíblia encontra-se em: Manoel Izidro ALVES, "O SENTIDO DO SOFRIMENTO NA SAGRADA ESCRITURA", Communio 42 (11/ ),

6 6 poucos e bem definidos; a sua psicologia é traçada com o mínimo das palavras. Cada diálogo é entre duas pessoas somente e os discursos são apertados e breves o mais possível. A estrutura literária dos capítulos 1-2 mostra uma notável simetria. 1,1-5: A pessoa de Jó, sua integridade e prosperidade; 1,6-22: A primeira provação de Jó A primeira cena no céu: diálogo entre YHWH e Satã: 1,6-12; Calamidades infligidas a Jó, perda dos bens: 1,13-19 Firmeza de Jó: 1, ,1-7a: segunda cena no céu: diálogo entre YHWH e Satã; 2,7b-10: Sofrimentos pessoais infligidos à pessoa de Jó; 2,11-13: Aparecimento dos três amigos de Jó. 7. Estrutura do Livro 1,1-2,13: o prólogo, à exceção dos discursos, narra que Jó era um homem rico e piedoso, mas que perdeu todos os seus bens e foi atingido por uma doença muito grave (provavelmente a lepra). A partir daí desencadeia-se um debate entre YHWH e Satanás sobre a questão da virtude desinteressada de Jó, que se recusa a imputar a Deus suas desgraças. 3,1-31,40: tem-se um diálogo entre Jó e seus amigos, Elifaz, Bildad, e Zofar. Depois do discurso introdutório de Jó, o diálogo é dividido em três ciclos [4-14; 15-21; 22-27]. Cada ciclo contém seis discursos: um discurso de cada um dos amigos e uma resposta de Jó a cada um deles. Segue-se um discurso final elogiando a sabedoria (c. 28); após isso, vem o discurso final de Jó (c ). O terceiro ciclo parece ter sofrido algumas modificações. O discurso de Bildad (c. 25) é muito breve e falta o discurso de Zofar. Os críticos concordam em que 26,5-14 e 27, cujo conteúdo está em consonância com as idéias dos amigos de Jó no curso do dialogo - contêm parte dos discursos de Bildad e Zofar, embora não integralmente : Quatro discursos de Eliú : Teofania, com dois discursos de YHWH, seguidos pela submissão de Jó (40,1-5). 40,6-41,34: Dois discursos acrescentados por YHWH, seguidos de uma segunda submissão de Jó (42,1-6). 42,7-16: Epílogo, novamente em prosa, no qual YHWH pronuncia o seu julgamento no debate com Jó e lhe restitui o dobro de seus bens. 8. Interpretação do livro de Jó O autor quis exprimir suas dúvidas a respeito da concepção tradicional que associava, quase que mecanicamente, virtude e felicidade ao justo; pecado e desgraça ao ímpio, colocando em dúvida a tese deuteronomista da retribuição, que afirmava que:

7 O justo, por fidelidade a Deus, merecia prêmios = felicidade = bênçãos prometidas. "Se sirvo bem a Deus, tenho o direito de ser bem servido por Ele". O ímpio, por infidelidade a Deus, merecia castigos = infelicidade = maldiçoes prometidas. Bênçãos e maldições se dão nesta vida, como RETRIBUIÇÃO pelas ações, pois ainda não se tinha uma concepção de vida póstuma. Sabia-se que a morte: separava o homem; o cadáver vai para o túmulo; c) o rephaim vai para o Sheol, onde se ficava num estado de sonolência, podendo ser despertado; daí a condenação da invocação dos mortos no livro do Dt. O livro de Jó faz eco à perplexidade diante da realidade que não concorda com a tese deuteronomista, pois: há justos sofrendo males; há ímpios gozando dos bens materiais, que em tese deveriam estar reservados aos justos. Jó é o típico justo que sofre sem ter motivo para tal, sua consciência de nada lhe acusa. Ele não se rende, por isso, às acusações dos seus amigos e professa a perplexidade diante da prosperidade dos ímpios e do sofrimento dos justos. 9. Mensagem do livro Tudo está nas mãos de Deus; Ao homem toca n'ele confiar; Só o mistério de Deus é explicação para o sofrimento do justo; Jó não tem o direito de pedir explicações a Deus, que lhe impõe o silêncio diante da apresentação da sua grandeza ordenadora; Só Deus é por Jó: testemunha favorável, fiador e denfensor, go'el que tomará a sua defesa e proclamará a sua inocência. A resposta de Deus a Jó nada esclarece sobre o sofrimento; coloca Jó no seu devido lugar de criatura; manifesta-se soberano diante da situação que se torna uma ocasião para uma educação: Ele promulgou a ordem e as leis... Ele é grande! Ao homem, Jó, toca: reverência e confiança diante da dor; é uma solução prático-religiosa, na impossibilidade dos limites do conhecimento da vida póstuma com a justa retribuição; o que sofre, injustamente, não tem o direito de pedir contas a Deus, mas o dever de fazer um ato de confiança na inabalável Providência Divina e não ficará frustrado. 10. O problema do mal em Israel Este ponto encontra-se desenvolvido em três fases: concepção deuteronomista; período da hesitação e consciência da vida póstuma lúcida. 7

8 8 Segundo a Concepção Deuteronomista, toda vida feliz é um prêmio que vem da fidelidade a Deus. Se sirvo bem a Deus, tenho o direito de ser bem servido por Ele. É uma concepção utilitarista, que é presente e vigora ainda em nossos dias. Dt 8,5-20: apresenta normas de conduta que estão na base das bênçãos; Dt 28,1-30,20: as bênçãos prometidas pelo cumprimento dos mandamentos (cf. 30,15-20); Sl 34,13-15; 37; 39 Pr 3, ; 4,18s (cf. Jo 9,2) Assim: todo benefício supõe = fidelidade a Deus todo malefício supõe = infidelidade a Deus base desta concepção = este modo de pensar está ligado à concepção antropológica de que a vida terminava no presente. Portanto, prêmio e castigo se dão nesta vida. Neste tipo de antropologia faltava a concepção da vida póstuma. Alguns termos hebraicos podem ser esclarecedores. rc^b* ( ) = carne, parte menos nobre do homem; vp#n# ( ) = alento, alma, sopro vital, respiração; h~wr (ruah) = alento vital, alma, espírito, respiração, fôlego, sopro. Isto é, o alento em geral; o alento como vida; sua manifestação na respiração. Parte mais nobre do homem, enquanto que é mais pobre. Para o judeu, a morte separaria o homem sem aniquilá-lo totalmente. Por ex: 1Sm 28,8-19 1Cro 10,13s = o cadáver ia colocado no túmulo da família. No loav= ( ) = hades, abismo, reino da morte, morte; iam os <ya!p*r+ ( ) = almas, espectros, defuntos habitantes do ; um espectro lúcido e imortal que ficava num estado de sonolência e que não via se extinguir o núcleo da sua personalidade. Gn 25,8-10: Abraão vai unir-se aos seus; Gn 37,33-35: Jacó diz que "descerá para onde está meu filho, no ; Gn 49,29-32: a morte não punha termo à vida; é como se o morto ficasse adormecido, com a possibilidade de acordar; daí a invocação dos mortos ser condenada no Dt. Período da Hesitação Não é possível verificar e aceitar plenamente a tese Dtr da retribuição, pois esta causa perplexidade em muitos casos. Jr 12,1-6 (séc. VI a.c) = o profeta, justo sofredor, está perplexo diante da prosperidade dos maus e injustos. Ml 3,14-16 (séc. V-IV a.c) = põe a seguinte questão que lucro há em observar os mandamentos, em servir a Deus, se os iníquos prosperam e vencem? Sl 73 = inveja-se os maus que prosperam, quase que os bons passam para o grupo deles e sucumbem à tentação. Ecl 7,15-16 = o justo morre na sua justiça e o ímpio vive na abundância. Hab 1,2-4; 2,1-4 = tudo está invertido, mas não há explicação e deve-se aguardar.

9 1Mac 2,29-41 = decisão de lutar em dia de sábado para perpetuar a vida e as tradições, já que a morte é certa para bons e maus, melhor, então, morrer lutando pela fé. Assim, os livros de Jó e Ecl fazem eco a esta perplexidade. Os amigos de Jô - Elifaz, Bildad, Zofar e Elihu são os promotores da 1 a concepção. Jó, no entanto, professa: a crença no : 7,10; 10,20-22; 14, b) A crença na existência e ação do seu, pronto para agir em seu favor: 19,25-29 Consciência da vida póstuma lúcida com a RESSURREIÇÃO DA CARNE = cf. Dn 12,2-3; 2Mac 7, sem a RESSURREIÇÃO DA CARNE = cf. Sb 2-5 [séc. I a.c] O livro da Sb professa a imortalidade da alma, mas sem a ressurreição. Foi escrito no Egito em meio aos epicureus (estes acreditavam que o sumo bem está no prazer livre da dor e do medo, por isso a carne era menosprezada em relação à alma), que tinham a carne como má. No livro da Sb afirma-se que a alma do justo sobrevive após a morte. O ambiente é diferente, por isso neste livro não aparece a ressurreição da carne. Ao contrário dos livros de Dn e Mac, que foram escritos em território judaico. A justiça é tida como acerto de contas e que se dará na outra vida, que antes do séc. II a.c., já aparece cantada nos Salmos: (Sl 16,10; 49,16; 73,25-28). Sl 49,16 = é o instinto daquele que vive em Deus, furando a concepção da época, sem, contudo apresentar uma consciência total do fato. 2Rs 2,9-10 = fogo, símbolo de Deus; a morte não traga a vida e o é vencido pela amizade com Deus. Assim, também, Henoc (Gn 5,24) que a tradição afirma não ter morrido. 9

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