SILAS WASZCZUK JUNIOR

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1 SILAS WASZCZUK JUNIOR CICLO DE TRABALHO DA CORRENTE ALTERNADA DE MÉDIA FREQUÊNCIA NO PICO DE TORQUE DO MÚSCULO QUADRÍCEPS FEMORAL EM ATLETAS UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO SÃO PAULO 2009

2 SILAS WASZCZUK JUNIOR CICLO DE TRABALHO DA CORRENTE ALTERNADA DE MÉDIA FREQUÊNCIA NO PICO DE TORQUE DO MÚSCULO QUADRÍCEPS FEMORAL EM ATLETAS Dissertação apresentada como exigência parcial para obtenção do Título de Mestre em Fisioterapia junto à Universidade Cidade de São Paulo, sob a orientação do Prof. Dr. Richard Eloin Liebano. UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO SÃO PAULO

3 "A ciência é o grande antídoto contra o veneno do entusiasmo e da superstição." Adam Smith 3

4 DEDICATÓRIA Dedico inicialmente a DEUS por ter-me dado forças e saúde, não me deixando cair nesta difícil escalada. A minha mãe CLEUSA, cujo exemplo de luta tornou possível à realização desse sonho. Aos meus irmãos INGRID e IGOR, por terem propiciado momentos maravilhosos durante nosso convívio. Aos meus avós MANOEL e CLARINDA, referência, exemplo e inspiração para minha vida. Ao meu amigo DANILO, que divide comigo seus conhecimentos e experiências. Em especial à minha noiva DANY THAME, pois sem sua ajuda, seu incentivo, sua compreensão e principalmente seu amor, não teria chegado até aqui. 4

5 AGRADECIMENTOS Ao Prof. Dr. RICHARD ELOIN LIEBANO, pelas constantes sugestões apresentadas e por ter contribuído de maneira inestimável para meu crescimento como pesquisador e pessoa. A Profa. Dra. MONICA RODRIGUES PERRACINI, pela dedicação, não medindo esforços durante todos os momentos de necessidade. A Profa. Dra. SANDRA REGINA ALOUCHE, pelo estímulo constante e pelas sugestões apresentadas. A Profa. Dra. CRISTINA MARIA NUNES CABRAL, pelo incentivo e pelas sugestões oferecidas. A Profa. Dra. RAQUEL SIMONI PIRES, por sua constante preocupação em auxiliar o desenvolvimento deste trabalho. A todos meus amigos de mestrado THIAGO, EVANIRSO, LUDMILA, NATHÁLIA, MÔNICA, PRISCILA, LÍLIAN, CAMILA e DANI pela cooperação e amizade. Em especial a amiga CAROLINA UHLER, que sempre me ajudou na realização deste trabalho. Ao presidente do Grêmio Barueri WALTER JORQUERA SANCHES, por incentivar e valorizar o conhecimento e a pesquisa. Aos profissionais responsáveis pela organização e direção da clínica de fisioterapia da Universidade Cidade de São Paulo. 5

6 Profª. Drª Raquel Aparecida Casarotto Profª. Drª Cristina Maria Nunes Cabral Profª. Drª Monica Rodrigues Perracini COMISSÃO JULGADORA 6

7 RESUMO O presente estudo avaliou o efeito de diferentes ciclos de trabalho (20%, 35% e 50%) da corrente alternada de média frequência (2500 Hz) no pico de torque do músculo quadríceps femoral. O objetivo secundário foi avaliar o grau de desconforto frente a aplicação dos diferentes ciclos de trabalho. Participaram do estudo 30 voluntários atletas profissionais (futebolistas), do sexo masculino. Foi avaliada a capacidade de produção de torque em um dinamômetro isocinético computadorizado, através da realização de contrações isométricas voluntárias máximas (CIVM) do quadríceps femoral a 60º de flexão do joelho. Posteriormente, os voluntários foram submetidos aleatoriamente a uma contração induzida eletricamente, nos três valores de ciclo de trabalho (20 %, 35% e 50%), realizando para cada ciclo, três repetições. O torque eletricamente induzido em cada uma das situações foi registrado como uma porcentagem daquele produzido pela CIVM e o desconforto sensorial associado a cada um destes protocolos de estimulação foi avaliado utilizando-se a Escala Visual Analógica (EVA). O ciclo de trabalho de 20 % apresentou um torque induzido significantemente maior que os ciclos de 35% e 50%. Não foram detectadas diferenças significantes no desconforto frente a aplicação dos diferentes ciclos de trabalho. Os resultados desta pesquisa sugerem que para uma máxima produção de torque, em uma freqüência de 2500 Hz, um ciclo de trabalho de 20% é o mais indicado e que, não existe, entre os ciclos de trabalho estudados, um valor que possa ser considerado mais confortável. Palavras-chave: modalidades de fisioterapia, torque, estimulação elétrica, músculo quadríceps, contração isométrica 7

8 ABSTRACT The aim of this study was to examine the effect of different duty cycles (20%, 35% and 50%) of the medium-frequency alternating current (2500 Hz) on quadriceps femoris peak torque. The secondary objective was to investigate the degree of discomfort front to the application of these different duty cycles. Thirty elite athletes (soccer players), all being male, participated in the study. The capability of torque production was evaluated by a computadorized isokinetic dynamometer, through the realization of maximal voluntary isometric contractions (MVIC) of quadriceps femoris muscle set at 60 degrees of knee flexion. Later the volunteers were randomized submitted at an electrically induced contraction, using the three values of duty cycles (20%, 35 % and 50%), performing three repetitions for each duty cycle. The electrically induced torque in each situation was registered as a percentage of that produced by MVIC and the sensorial discomfort associated to each one of these stimulation protocols was investigated using the Visual Analogue Scale (VAS). The duty cycle of 20% produced a significantly higher electrically-induced torque than 35% and 50% duty cycles. There were no significant differences on discomfort between the duty cycles tested. The findings of the present study suggest that for the maximum torque production in a 2500 Hz frequency, 20% of duty cycle is indicated. Between the duty cycles studied, there is no value that can be determined as more comfortable. Key Words: Physical Therapy Modalities, torque, electric stimulation, quadriceps muscle, isometric contraction. 8

9 SUMÁRIO RESUMO... 7 ABSTRACT 8 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS MATERIAIS E MÉTODOS Amostra Instrumentação Procedimentos Posicionamento dos voluntários Determinação do pico de torque na contração isométrica voluntária máxima Determinação do ponto motor Determinação do pico de torque na contração induzida eletricamente Determinação do grau de desconforto nos diferentes ciclos de trabalho Análise dos dados RESULTADOS Máximo das Três Repetições Média das Três Repetições Comparação entre o Máximo e a Média Comparação do torque entre as repetições Comparação da intensidade entre as repetições Ocorrência do maior torque entre as repetições DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS 9

10 LISTA DE ABREVIATURAS ATP trifosfato de adenosina CEP Comitê de Ética em Pesquisa CIVM contração isométrica voluntária máxima EENM estimulação elétrica neuromuscular EVA Escala Visual Analógica MEIT máximo torque induzido eletricamente SPSS Statistical Package for Social Sciences UNICID Universidade Cidade de São Paulo 10

11 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Características gerais do estimulador utilizado no experimento Tabela 2: Possíveis seqüências de ciclo de trabalho Tabela 3: Média, Erro-Padrão e valor p da diferença de médias das variáveis Percentual do Torque Induzido, Desconforto e Intensidade, segundo o ciclo de trabalho (torque máximo entre as três repetições) Tabela 4: Post-Hoc das médias do Percentual do Torque Induzido entre os diversos ciclos de trabalho Tabela 5: Média, Erro-Padrão e valor p da diferença de médias das variáveis Percentual do Torque Induzido, Desconforto e Intensidade, segundo o ciclo de trabalho (média do torque entre as três repetições) Tabela 6: Post-Hoc das médias do Percentual do Torque Induzido entre os diversos ciclos de trabalho Tabela 7: Média, Erro-Padrão e valor p do teste da comparação entre os métodos de mensuração para as variáveis Percentual do Torque Induzido, Desconforto e Intensidade Tabela 8: Média, Erro-Padrão e valor p da diferença entre as médias dos torques Voluntário e Induzidos a 20%, 35% e 50%, segundo a ordem de repetição do exercício Tabela 9: Post-Hoc das médias do Torque induzido a 35% e 50%, entre as três repetições Tabela 10: Média, Erro-Padrão e valor p da diferença de médias da variável intensidade entre as 3 contrações (repetições) para cada ciclo de trabalho

12 Tabela 11: Post-Hoc das médias da variável intensidade entre as 3 contrações (repetições) para o ciclo de trabalho de 20%, 35% e 50% Tabela 12: Freqüência da ocorrência do maior torque entre as repetições Tabela 13: Comparações cruzadas entre as freqüências do maior torque induzido a 35 e 50%, entre as repetições

13 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Média ± erro padrão das médias das variáveis Percentual do Torque Induzido, Desconforto e Intensidade, segundo o ciclo de trabalho (torque máximo entre as três repetições) Gráfico 2: Média ± erro padrão das médias das variáveis Percentual do Torque Induzido, Desconforto e Intensidade, segundo o ciclo de trabalho (média do torque entre as três repetições) Gráfico 3: Média ± erro-padrão das médias dos torques voluntário e induzidos a 20%, 35% e 50%, segundo a ordem de repetição do exercício Gráfico 4: Freqüência da ocorrência do maior torque entre as repetições

14 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Dinamômetro Isocinético Computadorizado, Cybex Figura 2: Estimulador elétrico neuromuscular, Endophasys-R

15 1 INTRODUÇÃO A estimulação elétrica neuromuscular (EENM) é amplamente utilizada na reabilitação para controle da dor 1, reeducação muscular 1, prevenção da atrofia 1 e restabelecimento da função 1. O objetivo geral da EENM é melhorar, fundamentalmente, as propriedades musculares treino-relacionadas (fluxo de sangue intramuscular, máxima força, máxima duração de força) através de contrações repetitivas. A partir deste ponto de vista, a estimulação elétrica neuromuscular não é somente aplicada nos vários protocolos de reabilitação, mas também em treinamento de força atlético ou preventivo 2,3. Diversos estudos disponíveis na literatura investigaram o papel da estimulação elétrica como uma forma de induzir o fortalecimento muscular. 2,3,4,5 Uma análise detalhada das variáveis de estimulação, através de, por exemplo, da avaliação dos resultados de torque produzidos, seria extremamente útil para estabelecer os melhores parâmetros da EENM e com isso uma maior efetividade da estimulação. Os parâmetros da EENM são avaliados através dos resultados de força ou torque no teste isocinético. A maioria dos dinamômetros usa o torque como parâmetro de mensuração. Porém, força e torque não são sinônimos. A força pode ser descrita como uma impulsão ou tração produzida pela ação de um objeto sobre o outro e é medida em libras ou Newtons. Torque é o momento de força aplicada durante o movimento rotatório e é medido em pés-libras ou em Newtonsmetro 6. Existem, entretanto, poucos estudos comparativos em relação à influência dos parâmetros de estimulação nos resultados de torque. 7 Em trabalho realizado por Snyder-Mackler et al 8, foi comparado o torque máximo induzido eletricamente (MEIT) de três estimuladores: um estimulador de corrente russa (2500 Hz), um estimulador interferencial operando a uma freqüência portadora de 4000 Hz e um estimulador de baixa-frequência bifásica. A maior média de torque foi produzida pelo estimulador russo, entretanto, a 15

16 diferença entre os torques produzidos pelo estimulador russo e o estimulador de baixa-frequência não foi estatisticamente significante. Brasileiro et al 7 também compararam a estimulação elétrica neuromuscular de baixa freqüência (0-100 Hz) com a de média freqüência (2500 Hz), utilizando para isso a capacidade de produção de torque do musculo quadríceps femoral de indivíduos saudáveis. Os resultados deste estudo indicam que não existem diferenças no torque produzido na estimulação de baixa freqüência e de médiafrequência. Parker MG et al. 9 estudaram as respostas de torque no quadríceps à correntes alternadas em 3 frequências portadoras: 2500 Hz, 3750 Hz e 5000 Hz. A média de torque induzido eletricamente produzida a equivalentes intensidades de corrente quando usada uma freqüência de 2500 Hz foi significantemente maior do que as médias de torque geradas a 3750 Hz e 5000 Hz. O cientista russo Yakov Kots foi um dos primeiros pesquisadores a relatar ganhos de força em músculos saudáveis de atletas de elite, com a aplicação da denominada corrente russa. 7 Essa forma de estimulação elétrica caracteriza-se por ser uma corrente alternada a uma freqüência de 2500 Hz, com uma freqüência de modulação de 50 Hz e um ciclo de trabalho de 50 %. Com os resultados de suas pesquisas durante a década de 70, Kots tornou popular a estimulação elétrica utilizando corrente alternada de média freqüência (2500 Hz). Kots relatou que a EENM poderia produzir ganhos de força muscular em atletas de elite que eram de 30 a 40 % superiores àqueles obtidos apenas através de exercícios. Estes ganhos de força foram alcançados pela execução de contrações musculares de 10 a 30 % maiores que aquelas alcançadas com uma contração muscular isométrica voluntária máxima (CIVM). 10 Embora existam poucas evidências clínicas que suportam os achados de Kots, seus relatos despertaram grande interesse no uso da EENM para ganhos de força na reabilitação e treino de atletas. Atualmente este tipo de estimulação é extensamente utilizado na prática clínica. Em entrevista realizada com 19 profissionais fisioterapeutas que trabalham diretamente na reabilitação de atletas profissionais, todos relataram o uso da 16

17 corrente russa para ganho de força, prevenção da atrofia ou manutenção do tônus muscular durante o período de tratamento. Nenhum destes profissionais, entretanto, relatou alterar os parâmetros desta estimulação, utilizando na prática as sugestões de tratamento disponíveis nos manuais de operação dos fabricantes dos estimuladores. Os estimuladores corrente russa disponíveis comercialmente possuem usualmente uma freqüência de 2500 Hz e 4000 Hz. São encontrados por exemplo, no manual de operação do equipamento Endophasys-R, fabricado pela empresa KLD Biosistemas Equipamentos Eletrônicos Ltda, os parâmetros freqüência 2500 Hz, freqüência modulada de 30 Hz e ciclo de trabalho de 50% como sugestão para os casos de atrofia do músculo quadríceps. Através do correto ajuste das características da EENM, entretanto, sua efetividade pode ser teoricamente aumentada, otimizando o resultado terapêutico. Isto ressalta a importância dos efeitos da variação dos parâmetros de estimulação, neste caso, na corrente russa, no resultado desejado. Um estudo realizado por Ward et al 11, que avaliou o máximo torque induzido eletricamente (MEIT) dos extensores do punho, utilizando para isso uma corrente alternada variando de 1000 a Hz, encontrou que o MEIT foi produzido a 1000 Hz. 11 Um objetivo secundário da pesquisa foi avaliar o desconforto. Neste estudo a freqüência de modulação foi 50 Hz e o ciclo de trabalho de 50 %. Os autores concluíram, a partir dos resultados, que freqüências no intervalo de 2000 Hz a 4000 Hz são um balanço entre o conforto e a máxima produção de torque. Poucos estudos entretanto, avaliaram o efeito do ciclo de trabalho na produção de torque. O ciclo de trabalho pode ser definido como a razão do tempo de duração do burst (rajada) e do tempo total do ciclo (duracao do burst e intervalo inter-burst) e é expresso como porcentagem: 12 Ciclo de trabalho = duração do burst x 100 % (duração do burst + intervalo inter-burst) 17

18 Em um estudo realizado por Moreno-Aranda e Seireg 13, foram investigados os efeitos da freqüência portadora, freqüência de modulacao e do ciclo de trabalho na produção de torque dos flexores dos dedos e o respectivo grau de desconforto. As voltagens do estímulo permaneceram constantes e a freqüência portadora da corrente alternada, inicialmente a 500 Hz, foi gradualmente elevada até Hz. O ciclo de trabalho variou de 10% a 100%, e a freqüência de modulacao de 25 a 400 Hz em cada freqüência da corrente alternada aplicada. Os autores encontraram que para a melhor produção de torque e o menor desconforto, o melhor ciclo de trabalho foi de 20%, com uma freqüência de modulacao de 100 Hz e uma corrente alternada de 4000 Hz. O objetivo do trabalho de Moreno-Aranda e Seireg foi avaliar a eficiência destes parâmetros, ou seja, como produzir uma quantidade razoável de torque com o menor desconforto em determinada intensidade de estimulação. Ward et al 1 entretanto, avaliaram o efeito do ciclo de trabalho no torque máximo induzido eletricamente (MEIT) dos extensores do punho em indivíduos saudáveis. Um objetivo secundário foi avaliar o desconforto. Estes pesquisadores encontraram que o ciclo de trabalho de 50%, comumente utilizado na prática clínica e difundido por Kots, foi menos efetivo do ponto de vista da máxima produção de força muscular. O MEIT foi produzido não a 50%, mas sim com um ciclo de trabalho de 20% ou menor. Esses autores concluíram também que quando o desconforto é avaliado, uma freqüência de 2500 Hz é a mais indicada, sendo esta a freqüência tradicionalmente utilizada na estimulação russa. No trabalho de MACLODA TA e CARMACK JA, a avaliação do ciclo de trabalho foi realizada no quadríceps femoral. O objetivo do estudo era determinar o mais eficiente ciclo de trabalho na contração induzida eletricamente do músculo quadríceps femoral, a 60 de flexão do joelho, em i ndivíduos saudáveis. 14 Os ciclos de trabalho avaliados foram 10 %, 30 %, 50 %, 70 % e 90 %, em uma freqüência alternada de 2500 Hz, freqüência modulada de 50 Hz e amplitude aumentada até o máximo tolerável. Dentro das limitações do estudo, concluiu-se 18

19 que 10 % é o melhor ciclo de trabalho na estimulação elétrica Neuromuscular Russa quando o objetivo do tratamento é o ganho de força muscular. Os tempos de duração da contração e duração de repouso também variam entre os trabalhos de avaliação de torque muscular e avaliação das freqüências de baixa e média freqüência 7,15,16,17. Tratamentos padrões situam-se na faixa de 5 a 15 segundos de estimulação por 10 a 30 segundos de repouso. 18 Relacionando os achados de Ward et al e Macloda et al, na avaliação do ciclo de trabalho na produção de torque, utilizando para isso indivíduos saudáveis, sugere-se que, um ciclo de trabalho de 10 a 20%, seria indicado para obtenção do MEIT. Kots, em atletas de elite, utilizava um ciclo de trabalho de 50% e este é o comumente utilizado na prática clínica. Desta forma, uma importante questão é se os resultados obtidos por estes pesquisadores poderiam ser reproduzidos em atletas, contrariando o parâmetro de 50 % de ciclo de trabalho preconizado por Kots, uma vez que existem diferenças neuromusculares, em centros nervosos em células e tecidos de atletas 19. Através do treinamento, o indivíduo sofre uma série de transformações orgânicas, em virtude dos esforços realizados. Estas transformações são principalmente de ordem funcional e morfológica, e isto irá diferenciar o atleta de 20, 21 um indivíduo não treinado. 19

20 2 OBJETIVOS O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do ciclo de trabalho da corrente alternada de média freqüência no pico de torque do músculo quadríceps femoral de atletas futebolistas do sexo masculino. O objetivo secundário é avaliar o desconforto físico frente à aplicação da corrente. 20

21 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Amostra Os sujeitos foram 30 voluntários atletas profissionais (futebolistas), do sexo masculino, com idade variando entre 18 e 23 anos (média de 18,79), peso de 64,5 Kg a 86,5kg (média de 74,32) e altura 1,68 m a 1,90 m (média de 1,78 m), todos praticantes de atividade esportiva profissional a pelo menos 3 anos, com tempo de treinamento semanal superior a oito períodos. Nos oito meses anteriores à coleta dos dados, todos os voluntários foram submetidos ao mesmo treinamento físico, respeitadas as diferenças em relação ao treinamento específico por posição do atleta. Participaram da pesquisa 2 goleiros, 4 laterais esquerdos, 2 laterais direitos, 3 zagueiros, 5 volantes, 6 meia-atacantes e 7 atacantes, sendo destes 6 canhotos e 23 destros. Apenas um destes voluntários não conseguiu concluir os testes, pois relatou fortes dores no músculo quadríceps femoral durante a contração isométrica voluntária máxima, impossibilitando-o de continuar, sendo então excluído da pesquisa. Foi considerado como critério de exclusão histórico de intervenções cirúrgicas no membro inferior predominante, atletas com lesões musculares recentes (nos 6 meses anteriores à pesquisa) em quadríceps femoral e que possuam contra-indicações à estimulação elétrica neuromuscular. Os procedimentos da pesquisa foram explicados a todos os indivíduos, e cada participante e uma testemunha assinaram um formulário de consentimento no momento da admissão no estudo. O presente estudo foi encaminhado para revisão e aprovação, ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Cidade de São Paulo, sendo aprovado conforme anexo 1. 21

22 3.2 Instrumentação Para o registro do torque foi utilizado um dinamômetro isocinético computadorizado da marca Cybex, do modelo Cybex Norm 6000 Universidade Cidade de São Paulo (UNICID) - (Fig. 1). Figura 1: Dinamômetro Isocinético Computadorizado, Cybex Para o registro do desconforto sensorial, foi utilizada uma escala visual analógica (EVA) horizontal de 10 cm, entretanto sem indicação numérica na escala. A extremidade esquerda referia-se a nenhum desconforto e a extremidade direita ao máximo desconforto possível. Para localização dos pontos motores utilizou-se o gerador universal de pulsos Nemesys 941, da marca Quark. A fonte de estimulação elétrica neuromuscular foi o Endophasys-R (KLD Biosistemas Equipamentos Eletrônicos Ltda) (Fig 2). As especificações do estimulador estão resumidas na Tabela 1. A corrente foi transmitida através de uma única saída, bifurcada com dois cabos paralelos de 2,0 metros de comprimento. 22

23 Os eletrodos utilizados eram de borracha siliconada de carbono, com dimensões idênticas (10 x 5 cm), fornecidas pelo fabricante do equipamento de estimulação. O meio de contato foi o carbogel ult., sendo este um gel inodoro, incolor, não gorduroso, hidrossolúvel, hipoalergênico, não abrasivo e umectante, com ph neutro, fabricado pela Carbogel Indústria e Comércio Ltda. A fita adesiva para fixação dos eletrodos tinha as seguintes características: fita adesiva branca composta de papel crepado branco com adesivo a base de resina de borracha sintética, de 16 mm de largura, fabricado pela 3M do Brasil Ltda Divisão de Produtos Médicos Hospitalares. A faixa elástica (bandagem elástica Coban MR, modelo 1584, largura 100 mm) foi disposta acima da fita adesiva de forma a melhor fixar o eletrodo e evitar que este se deslocasse do ponto motor previamente localizado. Figura 2: Estimulador elétrico neuromuscular, Endophasys-R Tabela 1: Características gerais do estimulador utilizado no experimento. Forma da onda Alternada sinusoidal Duração da fase 200 µs Duração de contração 9 segundos Freqüência corrente portadora 2500 Hz Freqüência de modulação 50 Hz Corrente de saída (Amplitude) ma Número de canais 4 Modelo/ Marca Endophasys-R modelo ET

24 3.3 Procedimentos Os dados deste experimento foram colhidos nas dependências da clínica de fisioterapia da Universidade Cidade de São Paulo, São Paulo Brasil Posicionamento dos voluntários Os voluntários foram submetidos a um breve período de aquecimento muscular, utilizando a bicicleta ergométrica sem carga e com velocidade moderada, por cinco minutos, seguidos de alongamentos passivos (três repetições de trinta segundos cada) para o músculo quadríceps e isquiotibiais. 22 Através da resposta de qual perna seria usada para chutar uma bola, determinou-se a perna dominante dos voluntários. Os voluntários foram então posicionados na cadeira do dinamômetro isocinético, previamente calibrado. As técnicas de posicionamento do voluntário fornecidas pelo fabricante foram rigorosamente seguidas. Os quadris dos sujeitos foram imobilizados com um cinto, a 85 de flexão, e a perna não-dominante foi imobilizada com uma dupla almofada no terço distal da tíbia, 3 cm próximo da articulação do tornozelo. O tronco também foi estabilizado por meio de cintas, para evitar possíveis compensações musculares. O Cybex Norm 6000 foi programado a uma velocidade angular de 0 por segundo (modo isométrico), e a articulação do joelho da perna dominante foi posicionada a 60º de flexão, medido pelo goniômetro, sendo que o apoio do braço do dinamômetro foi fixado na região distal da perna do voluntário (permitindo um arco completo de dorsiflexão). A coxa do sujeito foi também fixada na cadeira através de cintas. O eixo de rotação do dinamômetro foi alinhado com o eixo de rotação do joelho avaliado. Os membros superiores foram apoiados no suporte lateral da cadeira do dinamômetro. 24

25 3.3.2 Determinação do pico de torque na contração isométrica voluntária máxima (CIVM) Para a determinação do pico de torque de cada voluntário, foi utilizado o teste de CIVM. Este teste foi realizado 03 vezes, com 9 segundos de contração cada. Entre as três CIVM realizadas (todas em um mesmo dia), para avaliação do torque, foi padronizado um intervalo de cinco minutos entre cada repetição. Durante a contração, os sujeitos foram motivados verbalmente pelo examinador. O maior torque registrado no monitor do dinamômetro foi considerado como sendo o pico de torque isométrico Determinação do ponto motor Foi determinado o ponto motor dos músculos reto femoral e vasto medial através do equipamento Nemesys 941. Para a localização dos pontos motores utilizou-se o gerador universal de pulso de forma que o eletrodo dispersivo (placa com esponja) permaneceu no terço médio da face anterior do quadríceps avaliado e o eletrodo ativo (caneta) foi utilizado para procurar os pontos motores explorando a área de localização do mesmo. Os parâmetros usados para a localização dos pontos motores foram os seguintes: T: 200 ms e R-500 ms, com corrente pulsada monofásica retangular (U.E.). Foi considerado como sendo o ponto motor, o ponto mais excitável com uma menor quantidade de corrente aplicada Determinação do pico de torque na contração induzida eletricamente Antes da execução dos testes, o voluntário foi orientado a limpar a área do quadríceps, retirando os pêlos. A área foi higienizada com uma gaze embebida com álcool. Uma quantidade apropriada de gel condutor foi aplicada nos eletrodos, espalhando-se por toda sua superfície, de forma homogênea. Estes foram então 25

26 fixados nos pontos motores do músculo vasto medial e no reto femoral com auxílio da fita auto-adesiva e da faixa elástica. A freqüência utilizada foi de 2500 Hz, com uma freqüência de modulação de 50 Hz, tempo de duração da contração de 9 segundos (com rampa de subida de 3 segundos), amplitude sendo a máxima tolerável (variação de 0 a 150 ma) e o ciclo de trabalho foi randomicamente aplicado. Foram avaliados os valores de torque produzidos nos ciclos de trabalho de 20 %, 35 % e 50 %. Como existem 6 possibilidades de combinações diferentes da seqüência de ciclo de trabalho a ser aplicada, conforme Tabela 2, foram elaboradas 30 bolinhas, sendo 5 bolinhas de cada número (número 1 ao número 6), e cada um dos 30 voluntários sorteou um número, ou seja, o sujeito que sorteou a bolinha com o número 2, foi submetido a seqüência de aplicação do ciclo de 20 %, 50 % e 35 %, assim como mais 4 voluntários que sortearam este mesmo número. Desta forma, 5 voluntários necessariamente foram submetidos à mesma seqüência. Tabela 2: Possíveis seqüências de ciclo de trabalho 1 20 % 35 % 50 % 2 20 % 50 % 35 % 3 35 % 20 % 50 % 4 35 % 50 % 20 % 5 50 % 20 % 35 % 6 50 % 35 % 20 % Foi avaliado o pico de torque para cada ciclo de trabalho (20, 35 e 50 %). Para cada ciclo de trabalho foram realizadas três avaliações e, tanto o maior valor das três repetições, quanto a média, foram expressos como percentual da CIVM: % da CIVM = valor do pico de torque induzido eletricamente x 100 CIVM 26

27 Cada contração eletricamente induzida teve duração de nove segundos e um repouso de cinco minutos. A intensidade foi aumentada gradualmente até a máxima suportada pelo indivíduo. Neste momento, o examinador solicitou ao voluntário que mantivesse o membro avaliado o mais relaxado possível, sem ajudar ou atrapalhar voluntariamente a contração eletricamente induzida. Os valores do ciclo de trabalho foram então randomicamente aplicados Determinação do grau de desconforto nos diferentes ciclos de trabalho O grau de desconforto foi avaliado ao final de cada estimulação elétrica. Os voluntários assinalaram a escala visual analógica (EVA) subjetivamente de acordo com o desconforto percebido nos testes realizados. Foi explicado ao voluntário apenas que a extremidade esquerda referia-se a nenhum desconforto e a extremidade direita ao máximo desconforto possível. Posteriormente, foram atribuídos valores numéricos através de uma régua posicionada sobre a escala, sendo que a extremidade esquerda representava o valor zero, ou seja, nenhum desconforto, e a extremidade direita o valor 10, maior desconforto possível. Dos três valores de desconforto encontrados para cada um dos três ciclos de trabalho, foram considerados os valores de desconforto referentes a repetição que produziu maior pico de torque induzido eletricamente e também a média dos valores de desconforto encontrados nas três repetições. 3.4 Análise dos dados A análise dos dados foi realizada utilizando-se o pacote estatístico SPSS (Statistical Package for Social Sciences) for Windows versão Os gráficos foram feitos pelo software R versão Todos os testes foram realizados assumindo um nível de significância α=5%. Inicialmente foi utilizada a estatística descritiva para avaliar a freqüência, média e erro-padrão das variáveis de interesse. Os dados quantitativos foram apresentados na forma de média ± erro-padrão. As comparações das médias das 27

28 variáveis Desconforto e Intensidade foram realizadas através da ANOVA com medidas repetidas 24. Devido à não normalidade das observações das variáveis Torque e Percentual de Torque (suposição básica para a ANOVA), optou-se pelo teste não paramétrico de Friedman 25 para realizar a comparação dessas variáveis. Para as diferenças significantes, foi realizado o teste Post-Hoc para identificar onde ocorrem essas diferenças. No caso da rejeição da hipótese de igualdade pelo teste de Friedman, realizou-se o Post-Hoc através do teste não paramétrico de Wilcoxon. 25 O teste Qui-quadrado de Aderência 25 foi utilizado para verificar a prevalência do torque máximo entre as repetições. Foi considerada como hipótese inicial a igualdade de ocorrência do maior torque entre as repetições. Para as diferenças significantes, o teste Qui-quadrado foi aplicado novamente comparando os pares. A medida das variáveis Percentual de Torque Induzido, Desconforto e Intensidade foram obtidas de duas formas distintas: 1) considerando o maior valor do torque induzido e; 2) considerando a média entre as três repetições. A ANOVA de dois fatores (ANOVA two way) com medidas repetidas 24, sendo o fator principal as duas formas de mensuração (valor médio e máximo) e outro fator os diferentes ciclos de trabalho, foi utilizada para comparar a diferença entre os dois métodos de mensuração. 28

29 4 RESULTADOS 4.1 Máximo das Três Repetições A Tabela 3 apresenta os resultados obtidos para o teste de diferença de médias das variáveis Percentual do Torque Induzido, Desconforto e Intensidade. A Tabela 4 apresenta o Post-Hoc das variáveis que apresentaram diferença significante entre as seqüências do ciclo de trabalho. Aqui foi considerado o maior torque entre as três repetições. Tabela 3: Média, Erro-Padrão e valor p da diferença de médias das variáveis Percentual do Torque Induzido, Desconforto e Intensidade, segundo o ciclo de trabalho (torque máximo entre as três repetições). Seqüência do ciclo de trabalho 20% 35% 50% p Perc. Torque Ind. (%) 55,18 ± 3,75 b,c 49,31 ± 3,70 a 48,34 ± 3,93 a 0,003 Desconforto 7,89 ± 0,31 7,27 ± 0,39 7,65 ± 0,35 0,180 Intensidade (ma) 141,90 ± 4,20 137,72 ± 5,19 140,55 ± 4,76 0,383 a : diferente do ciclo de trabalho de 20%; b : diferente do ciclo de trabalho de 35%; c : do ciclo de trabalho de 50%. Tabela 4: Post-Hoc das médias do Percentual do Torque Induzido entre os diversos ciclos de trabalho. POST-HOC p Ciclo de 20% Vs Ciclo de 35% 0,004 Perc. Torque Ind. Ciclo de 20% Vs Ciclo de 50% 0,001 Ciclo de 35% Vs Ciclo de 50% 0,658 29

30 70 * * Percentual do Torque Induzido Desconforto Intensidade % 35% 50% 0 20% 35% 50% Ciclo Induzido 0 20% 35% 50% Gráfico 1: Média ± erro padrão das médias das variáveis Percentual do Torque Induzido, Desconforto e Intensidade, segundo o ciclo de trabalho (torque máximo entre as três repetições). (*) indica diferença significativa. Veja que apenas o Percentual do Torque Induzido apresentou diferença significante entre os ciclos de trabalho (p=0,003). Realizando o Post-Hoc, observase que o ciclo de trabalho de 20% apresentou um torque induzido médio significantemente maior que os ciclos de 35% e 50% (p=0,004 e 0,001, respectivamente). Ademais, o ciclo de trabalho de 35% apresentou um torque médio maior que o ciclo de trabalho de 50%, no entanto essa diferença não foi significante (p=0,658). Com relação à variável Desconforto, não foi detectada diferença significante entre os ciclos de trabalho (p=0,180). Pode-se notar uma tendência de 30

31 maior desconforto no ciclo de trabalho de 20%, no entanto essa tendência é não significante. O mesmo ocorre com a variável Intensidade, que também não apresentou diferença significante entre os ciclos de trabalho (p=0,383). Apesar de o ciclo de trabalho de 20% apresentar uma tendência de maior intensidade, essa tendência é não significante. 4.2 Média das Três Repetições A Tabela 5 apresenta os resultados obtidos para o teste de diferença das médias das variáveis Percentual do Torque Induzido, Desconforto e Intensidade. A Tabela 6 apresenta o Post-Hoc das variáveis que apresentaram diferença significante entre as seqüências do ciclo de trabalho. Neste caso foi considerada a média do torque entre as três repetições. Tabela 5: Média, Erro-Padrão e valor p da diferença de médias das variáveis Percentual do Torque Induzido, Desconforto e Intensidade, segundo o ciclo de trabalho (média do torque entre as três repetições). Seqüência do ciclo de trabalho 20% 35% 50% P Perc. Torque Ind. (%) 50,87 ± 4,18 b,c 45,10 ± 3,94 a 43,38 ± 3,96 a 0,005 Desconforto 7,58 ± 0,33 7,03 ± 0,42 7,26 ± 0,34 0,342 Intensidade (ma) 136,36 ± 4,34 133,07 ± 5,45 133,95 ± 4,57 0,618 a : diferente do ciclo de trabalho de 20%; b : diferente do ciclo de trabalho de 35%; c : do ciclo de trabalho de 50%. Tabela 6: Post-Hoc das médias do Percentual do Torque Induzido entre os diversos ciclos de trabalho. POST-HOC P Ciclo de 20% Vs Ciclo de 35% 0,012 Perc. Torque Ind. Ciclo de 20% Vs Ciclo de 50% 0,004 Ciclo de 35% Vs Ciclo de 50% 0,465 31

32 Gráfico 2: Média ± erro padrão das médias das variáveis Percentual do Torque Induzido, Desconforto e Intensidade, segundo o ciclo de trabalho (média do torque entre as três repetições). (*) indica diferença significativa. Veja que apenas o Percentual do Torque Induzido apresentou diferença significante entre os ciclos de trabalho (p=0,005). Realizando o Post-Hoc, observase que o ciclo de trabalho de 20% apresentou um torque induzido médio significantemente maior que os ciclos de 35% e 50% (p=0,012 e 0,004, respectivamente). Ademais, o ciclo de trabalho de 35% apresentou um torque médio maior que o ciclo de trabalho de 50%, no entanto essa diferença não foi significante (p=0,465). Com relação à variável Desconforto, não foi detectada diferença significante entre os ciclos de trabalho (p=0,342). Pode-se notar uma tendência de 32

33 maior desconforto no ciclo de trabalho de 35%, no entanto essa tendência é não significante. O mesmo ocorre com a variável Intensidade, que também não apresentou diferença significante entre os ciclos de trabalho (p=0,618). Apesar de o ciclo de trabalho de 20% apresentar uma tendência de maior intensidade, essa tendência é não significante. 4.3 Comparação entre o Máximo e a Média Tabela 7: Média, Erro-Padrão e valor p do teste da comparação entre os métodos de mensuração para as variáveis Percentual do Torque Induzido, Desconforto e Intensidade. Ciclo de trabalho Métodos de mensuração Máximo Média p* 20% 55,18 ± 3,75 50,87 ± 4,18 Perc. Torque 35% 49,31 ± 3,70 45,10 ± 3,94 Induzido 50% 48,34 ± 3,93 43,38 ± 3,96 <0,001 20% 7,89 ± 0,31 7,58 ± 0,33 Desconforto 35% 7,27 ± 0,39 7,03 ± 0,42 0,001 50% 7,65 ± 0,35 7,26 ± 0,34 20% 141,90 ± 4,20 136,36 ± 4,34 Intensidade 35% 137,72 ± 5,19 133,07 ± 5,45 <0,001 50% 140,55 ± 4,76 133,95 ± 4,57 * ANOVA medidas repetidas: teste do fator método de mensuração ajustado aos ciclos de trabalho. Veja que todas as variáveis apresentaram diferença significante entre os dois métodos de mensuração. É esperado que o valor médio seja menor que o máximo. No entanto essa diferença significante indica a presença de variabilidade entre as repetições (se não houvesse muita variabilidade entre as repetições, a média e o máximo não se difeririam significantemente). Não há uma técnica para comparar diretamente os dois métodos de mensuração. No entanto, observando as Tabelas 3, 4, 5 e 6, podemos ver que a média apresenta resultados mais conservadores do que o máximo (os valores de p também são mais conservadores na média). 33

34 4.4. Comparação do torque entre as repetições A Tabela 8 apresenta os resultados obtidos para o teste de diferença das médias dos torques (voluntário e induzidos) entre as repetições. A Tabela 9 apresenta o Post-Hoc das variáveis que apresentaram médias significantemente diferentes entre as repetições. Tabela 8: Média, Erro-Padrão e valor p da diferença entre as médias dos torques Voluntário e Induzidos a 20%, 35% e 50%, segundo a ordem de repetição do exercício. Repetições Primeira Segunda Terceira p Torque Voluntário 305,21 ± 9,37 303,17 ± 9,01 302,41 ± 8,62 0,230 Torque Ind. 20% 143,52 ± 13,22 151,55 ± 13,13 157,83 ± 11,64 0,565 Torque Ind. 35% 119,48 ± 12,51 b,c 140,45 ± 13,30 a 147,59 ± 11,87 a 0,001 Torque Ind. 50% 111,03 ± 12,19 b,c 134,79 ± 12,18 a 143,82 ± 12,94 a 0,005 a : diferente da primeira repetição; b : diferente da segunda repetição; c : diferente da terceira repetição. Tabela 9: Post-Hoc das médias do Torque induzido a 35% e 50%, entre as três repetições. POST-HOC p 1ª Repetição vs 2ª Repetição 0,005 Torque Induz. 35% 1ª Repetição vs 3ª Repetição <0,001 2ª Repetição vs 3ª Repetição 0,111 1ª Repetição vs 2ª Repetição 0,001 Torque Induz. 50% 1ª Repetição vs 3ª Repetição 0,002 2ª Repetição vs 3ª Repetição 0,236 34

35 Repetição 1 Repetição 2 Repetição Torque * * * * Voluntário Induzido 20% Induzido 35% Induzido 50% Ciclo Gráfico 3: Média ± erro-padrão das médias dos torques voluntário e induzidos a 20%, 35% e 50%, segundo a ordem de repetição do exercício. (*) indica diferença significativa. Note que a média dos torques induzidos aumenta ao longo das repetições. Esse aumento é significante para o Torque Induzido a 35% e 50% (p=0,001 e p=0,005, respectivamente), mas não significante para o Torque Induzido a 20% (p=0,565). Para o Torque Induzido a 35%, o torque médio na primeira repetição é significantemente menor que na segunda e terceira repetições (p=0,005 e p<0,001, respectivamente). Apesar da segunda repetição apresentar um torque médio menor que a terceira repetição, essa diferença não é significante (p=0,111). 35

36 O mesmo ocorre para o Torque Induzido a 50%, onde a primeira repetição apresenta um torque médio significantemente menor que o observado na segunda e terceira repetições (p=0,001 e p=0,002, respectivamente). Aqui também não há diferença significante entre o torque médio entre a segunda e terceira repetição. Ao contrário do torque induzido, o Torque Voluntário apresentou uma tendência decrescente ao longo das repetições. No entanto, essa tendência não é significante (p=0,230) Comparação da intensidade entre as repetições A Tabela 10 apresenta os resultados obtidos para o teste de diferença médias da intensidade entre as repetições. A Tabela 11 apresenta o Post-Hoc das variáveis que apresentaram médias significantemente diferentes entre as repetições. Tabela 10: Média, Erro-Padrão e valor p da diferença de médias da variável intensidade entre as 3 contrações (repetições) para cada ciclo de trabalho. Ciclo de Trabalho 1 a Repetição 2 a Repetição 3 a Repetição p 20% 131,34 ± 4.58 b, c ± 4.45 a ± 4.36 a < 0, % ± 5.75 b, c ± 5.56 a, c ± 5.15 a, b < 0, % ± 4.80 b, c ± 4.56 a ± 4.86 a < 0,0001 a : Diferente da 1 a repetição b : Diferente da 2 a repetição c : Diferente da 3 a repetição Tabela 11: Post-Hoc das médias da variável intensidade entre as 3 contrações (repetições) para o ciclo de trabalho de 20%, 35% e 50%. POST-HOC p 1 a Repetição vs 2 a Repetição < 0.01 Ciclo de 20% 1 a Repetição vs 3 a Repetição < a Repetição vs 3 a Repetição > a Repetição vs 2 a Repetição < Ciclo de 35% 1 a Repetição vs 3 a Repetição < a Repetição vs 3 a Repetição < a Repetição vs 2 a Repetição < 0.01 Ciclo de 50% 1 a Repetição vs 3 a Repetição < a Repetição vs 3 a Repetição >

37 Note que a média da variável intensidade aumenta ao longo das repetições. Esse aumento é significante para todos os ciclos de trabalho 20%, 35% e 50% (p=0,0001). Para os ciclos de trabalho de 20% e 50%, a intensidade média na primeira repetição é significantemente menor que na segunda e terceira repetições (p<0,01 e p<0,001, respectivamente). Apesar da segunda repetição apresentar intensidade média menor que a terceira repetição, essa diferença não é significante (p>0,05). No ciclo de trabalho de 35%, a intensidade média na primeira repetição também é significantemente menor que na segunda e terceira repetições (p< 0,001), e a intensidade média na segunda repetição é menor que na terceira repetição, sendo esta diferença significante (p< 0,001) Ocorrência do maior torque entre as repetições A Tabela 12 apresenta a freqüência de ocorrência do maior torque entre as repetições. A Tabela 13 apresenta as comparações cruzadas das freqüências das variáveis que apresentaram diferenças significantes entre as repetições. Tabela 12: Freqüência da ocorrência do maior torque entre as repetições. Repetições Primeira Segunda Terceira P Torque Voluntário ,099 Torque Induz. 20% ,422 Torque Induz. 35% 5 c 8 16 a 0,035 Torque Induz. 50% 3 b,c 12 a 14 a 0,029 a : diferente da primeira repetição; b : diferente da segunda repetição; c : diferente da terceira repetição. Tabela 13: Comparações cruzadas entre as freqüências do maior torque induzido a 35 e 50%, entre as repetições Comparação Cruzada P 1ª Repetição vs 2ª Repetição 0,405 Torque Induz. 35% 1ª Repetição vs 3ª Repetição 0,016 2ª Repetição vs 3ª Repetição 0,102 1ª Repetição vs 2ª Repetição 0,020 Torque Induz. 50% 1ª Repetição vs 3ª Repetição 0,008 2ª Repetição vs 3ª Repetição 0,695 37

38 Gráfico 4: Freqüência da ocorrência do maior torque entre as repetições. (*) indica diferença significativa. Note que para o Torque Voluntário, existe uma tendência do torque máximo ser produzido com maior freqüência nas primeiras repetições. Mas essa tendência não é significante (p=0,099). Para os torques induzidos, o torque máximo parece ocorrer com maior freqüência nas últimas repetições. Essa tendência é significante para os Torques Induzidos a 35% e 50% (p=0,035, p=0,029, respectivamente) e não significante para o Torque Induzido a 20% (p=0,422). Para o Torque Induzido a 35%, a ocorrência do torque máximo na primeira repetição foi significantemente menor que na terceira repetição (p=0,016), mas não significantemente menor que na segunda repetição (p=0,405). O torque 38

39 máximo foi mais freqüente na terceira repetição do que na segunda, no entanto essa diferença não é significante (p=0,102). Para o Torque Induzido a 50%, a ocorrência do torque máximo na primeira repetição foi significantemente menor que na segunda e terceira repetições (p=0,020 e p=0,008, respectivamente). Aqui, novamente o torque máximo foi mais freqüente na terceira repetição do que na segunda, mas essa diferença não foi significante (p=0,695). 39

40 5 DISCUSSÃO A partir dos trabalhos disponíveis na literatura, o tempo de duração da contração e duração do repouso do presente estudo foi estabelecido com base nos valores médios utilizados por vários pesquisadores, 7,14,15,17 sendo desta maneira um período de duração da contração de 9 segundos (com rampa de subida fixa de 3 segundos), de acordo também com as especificações do estimulador. Entre as três CIVM e as três contrações induzidas eletricamente, realizadas em um mesmo dia, foi padronizado um intervalo de 5 minutos entre cada repetição. A literatura tem demonstrado a existência de adenosina-trifosfato (ATP), bem como a possibilidade de regenerar suficientemente o suprimento dessa molécula, no músculo em CIVM com 30 segundos de duração 27,28. Considerando que as CIVM e induzidas eletricamente no presente estudo foram realizadas por um período de tempo muito inferior a 30 segundos, e que as informações disponíveis relacionadas tanto ao consumo quanto a reposição dos substratos energéticos do músculo esquelético nessa situação, o intervalo proposto de 5 minutos entre cada CIVM e induzida eletricamente foi considerado suficiente. O posicionamento dos voluntários foi realizado de acordo com os trabalhos de Mendler (1976). 29 Mendler (1976) testou a força máxima de extensão isométrica do joelho com diferentes métodos de estabilização e encontrou que a maior força produzida foi possível quando as costas estavam bem posicionadas no encosto do equipamento e as mãos firmemente apoiadas no assento 29. Assim, uma adequada estabilização dos sujeitos de pesquisa no equipamento é necessária para proporcionar uma máxima produção de torque com o mínimo de interferência 30. O ângulo de flexão do joelho foi estabelecido como sendo 60, já que a maioria das pesquisas desenvolveram seus protocolos utilizando este parâmetro de flexão 7, 8, 14, 16, 17. Existem poucos trabalhos avaliando o ângulo de flexão e sua correlação com a produção de torque isométrico

41 No trabalho realizado por ARNOLD et al (1993) 31 foi realizada uma análise in vivo envolvendo o quadríceps femoral, da relação da velocidade de torque ângulo-específica (avaliação isocinética), com os valores de 30, 60 e 75 de flexão do joelho. Foi encontrado que não houve diferença significante entre os valores de 60 e 75, sugerindo que estes seriam os melhores posicionamentos. A colocação dos eletrodos também é muito importante para se obter os melhores resultados. É mais fácil ativar o músculo pelo estímulo no seu ponto motor, que é o local onde o músculo pode ser estimulado e contraído utilizando-se da menor quantidade de energia (Kitchen, 1998) 32. Desta forma, no presente estudo os eletrodos foram posicionados no ponto motor do músculo reto femoral e vasto medial, com o auxílio do gerador universal de pulsos Nemesys 941 da marca Quark. Em relação ao ciclo de trabalho, poucos estudos disponíveis na literatura avaliaram o efeito deste parâmetro na estimulação elétrica neuromuscular. Um destes estudos foi realizado por Bankov 26, onde utilizou-se uma corrente alternada com freqüência de 5000 Hz, modulada a 60 Hz com ciclos de trabalho de 6%, 12 % e 30% 26. O músculo estudado foi o bíceps braquial, sendo este estimulado a uma intensidade suficiente para produzir força capaz de manter a articulação do cotovelo a 90º de flexão. Bankov escolheu um nível fixo e baixo de torque como o parâmetro constante da avaliação. Segundo os resultados encontrados por Bankov, os ciclos de trabalho menores produziram menor desconforto. Para o ganho de força entretanto, é utilizada na prática clínica a máxima intensidade tolerável e não apenas, conforme trabalho realizado por Bankov, intensidade suficiente para estabilização da articulação. Os resultados encontrados por este autor precisariam ser confirmados através da análise do torque máximo induzido eletricamente. Nos resultados obtidos neste trabalho, observa-se que em todos os ciclos de trabalho aplicados, houve aumento da média das intensidades ao longo das repetições, ou seja, na terceira contração foram utilizadas intensidades maiores do 41

42 que na primeira e segunda repetições, acompanhadas pelo respectivo aumento de torque. Estes resultados podem ser explicados devido ao aumento da tolerância dos indivíduos frente a aplicação repetida da estimulação elétrica. A tolerância à dor provocada pela corrente elétrica depende da familiarização prévia ao método e do nível de treinamento do indivíduo. A máxima intensidade suportada por sujeitos sadios não atletas é em média de 70mA 33 e em atletas de alto nível de até 200mA. 34 No estudo realizado por Moreno-Aranda e Seireg (1981) 13, foram investigados os efeitos da freqüência portadora, freqüência de modulação e do ciclo de trabalho na produção de torque dos flexores dos dedos e o respectivo grau de desconforto. As voltagens do estímulo permaneceram constantes e a freqüência da corrente portadora, inicialmente a 500 Hz, foi elevada até Hz (500 Hz, 1000 Hz, 2000 Hz, 2500 Hz, 3000 Hz, 3500 Hz, 4000 Hz, 4500 Hz, 5000 Hz, 6000 Hz, 7000 Hz, 8000 Hz, 9000 Hz e Hz). O ciclo de trabalho variou de 10% a 100%, e a freqüência de modulação de 25 a 400 Hz em cada freqüência portadora da corrente alternada aplicada. Os autores encontraram que para a melhor produção de torque e o menor desconforto, o melhor ciclo de trabalho foi de 20%, com uma freqüência de modulação de 100 Hz e uma corrente portadora de 4000 Hz. O objetivo do trabalho de Moreno-Aranda e Seireg 13 foi avaliar a eficiência destes parâmetros, ou seja, como produzir uma quantidade razoável de torque com o menor desconforto em determinada intensidade de estimulação. No trabalho de Ward et al (2004) 1, entretanto, foi avaliado o efeito do ciclo de trabalho no torque máximo induzido eletricamente (MEIT) dos extensores do punho em indivíduos saudáveis, sendo observado que com o aumento do ciclo de trabalho, o torque diminuiu. Isto foi claramente evidente em todos os ciclos de trabalho acima de 20 %. Ward et al avaliaram o ciclo de trabalho numa faixa de 0,25 a 100 %, nas diferentes freqüências portadoras, que variaram de 500 Hz a Hz. Esses autores encontraram ainda que o ciclo de trabalho afetou a percepção de desconforto. O ciclo de trabalho mais freqüentemente relatado como 42

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