A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS T RADUÇÃO, ADAPTAÇÃO E ANÁLISE FACTORIAL DO LEADERSHIP S CALE FOR SPORTS (L S S ), DE CHEL L A DURAI E SALEH ( ) FRANCISCO JOSÉ ASCENSO CAMPOS DISSERTAÇÃO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM: PSICOLOGIA DO DESPORTO E DO EXERCÍCIO VILA REAL, SETEMBRO DE 2009

2 FRANCISCO JOSÉ ASCENSO CAMPOS A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS T R A D U Ç Ã O, A D A P T A Ç Ã O E A N Á L I S E F A C T O R I A L D O L E A D E R S H I P S C A L E F O R S P O R T S ( L S S ), D E C H E L L A D U R A I E S A L E H ( ) Esta tese é submetida como requisito parcial para a obtenção do grau de mestre em Psicologia do Desporto e do Exercício, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e Escola Superior de Desporto de Rio Maior. UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO VILA REAL, SETEMBRO DE 2009

3 Embora tenha passado por tudo o que passei, não me arrependo dos problemas que arranjei. Porque foram eles que me trouxeram até onde desejei chegar. Agora, tudo o que tenho é esta espada, e entrego-a a todo aquele que desejar seguir a sua peregrinação. Levo comigo as marcas e cicatrizes dos combates. Elas são testemunhas do que vivi, e recompensas do que conquistei. São estas marcas e cicatrizes queridas que me vão abrir as portas do Paraíso. (Bunyan, as cited in Coelho, 1997, p. 33)

4 AGRADECIMENTOS Quando me propus à frequência deste mestrado fi-lo por convicção e decisão pessoal. Fi-lo numa perspectiva de melhoria de conhecimento e com o objectivo de alargar a minha visão sobre o desporto. Fi-lo pela paixão que nutro pelo desporto e pela paixão pela psicologia aplicada ao desporto. Apesar dessa tomada de decisão pessoal, a sua conclusão só foi possível graças ao contributo de algumas pessoas, às quais aqui endereço os meus sinceros agradecimentos. Ao professor doutor José Alves, grande responsável pela minha paixão pela psicologia do desporto e do exercício, transmitida nos tempos da licenciatura em Desporto, variante de Condição Física, frequentada na Escola Superior de Desporto de Rio Maior, pelas linhas orientadoras e acompanhamento mantido. A todas as instituições que connosco colaboraram na recolha dos dados, aos seus responsáveis, professores e alunos, pela disponibilidade de cooperação que demonstraram e pela importância que tiveram para o término do trabalho. À colega Vera Simões, pela cooperação e entreajuda mantida ao longo do trajecto académico comum seguido. Aos comparsas Bruno Loureiro, Cristiano Santos, Hugo Neto, Licínio Afonso, Rodrigo Piroto, Ricardo Melo e Rui Melo, pela amizade e companheirismo mantido ao longo dos últimos anos. Pelas tertúlias passadas e pelas que ainda passaremos. À amiga Nélia Matias, pela cumplicidade e exemplo de persistência. À minha família mais próxima, avó, pai, mãe, irmãs, cunhado e sobrinhos, por todo o apoio. À minha namorada Lídia Neves por tudo. A todos os outros que de forma indirecta sempre me apoiaram e contribuíram para o término deste trabalho, os meus sinceros agradecimentos. OBRIGADO. A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS III

5 ÍNDICE GERAL ÍNDICE DE QUADROS ÍNDICE DE GRÁFICOS ÍNDICE DE FIGURAS ÍNDICE DE ANEXOS LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS RESUMO ABSTRACT VII VIII IX X XI XII XIV PARTE I INTRODUÇÃO 1 1. Problema 2 2. Objectivo 3 3. Pertinência 4 PARTE II REVISÃO DA LITERATURA 5 Capítulo I A liderança 6 1. Clima organizacional 7 2. Conceito de liderança 8 3. Relação líder-liderado 9 4. Teorias da liderança Teoria do traço Teoria comportamental Teoria situacional Teoria interaccional 12 Capítulo II A liderança no desporto Liderança em contexto desportivo Relação treinador-atleta Liderança eficaz 20 A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS IV

6 4. Modelos teóricos de liderança no desporto Modelo mediacional de liderança Modelo normativo de estilos de decisão no coaching Modelo dinâmico do coaching Modelo de comportamentos ansiogénicos do treinador Modelo multidimensional de liderança no desporto Leadership Scale for Sports (LSS) Investigação e trabalhos realizados 29 Capítulo III A liderança no fitness Perspectiva histórica Tendências actuais Conceito de fitness As actividades de grupo Relação professor-aluno Liderança no fitness 45 PARTE III METODOLOGIA Instrumento - Leadership Scale for Sports (LSS) Procedimentos Tradução Adaptação Adaptação terminológica Aplicação piloto da Escala de Liderança no Fitness (ELF) Fiabilidade Análise factorial Amostras Análise factorial exploratória (AFE) Análise factorial confirmatória (AFC) Limitações 61 PARTE IV ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Tradução 63 A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS V

7 2. Adaptação Aplicação piloto da Escala de Liderança no Fitness (ELF) Análise factorial exploratória (AFE) da ELF Escala de Liderança no Fitness (ELF) - Versão Final Análise factorial confirmatória (AFC) da ELF 74 PARTE V CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES Considerações finais Recomendações 83 PARTE VI REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 85 A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS VI

8 ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1. Caracterização da amostra segundo a Idade (AFE) 58 Quadro 2. Caracterização da amostra segundo o Género (AFE) 59 Quadro 3. Caracterização da amostra segundo a Idade (AFC) 59 Quadro 4. Caracterização da amostra segundo o Género (AFC) 60 Quadro 5. Itens excluídos por correlação inferior a 0,4 (rotação oblimin) 66 Quadro 6. Valores de consistência interna (alpha de cronbach) 66 Quadro 7. Itens excluídos por correlação inferior a 0,4 (rotação varimax) 67 Quadro 8. Itens não eliminados do instrumento original LSS 69 Quadro 9. Medida de Adequação da Amostra (KMO) 69 Quadro 10. Resultados da aplicação do KMO (ELF) 69 Quadro 11. Comunalidades extraídas (ELF) 70 Quadro 12. Total da variância explicada (ELF) 70 Quadro 13. Correlação dos itens com os factores (ELF) 71 Quadro 14. Valores de consistência interna (alpha de cronbach) (ELF) 72 Quadro 15. Distribuição dos itens pelos factores extraídos (ELF) 74 Quadro 16. Índices de referência para aceitação do modelo (AFC) 76 Quadro 17. Comparação dos índices de referência com os índices obtidos (AFC) 76 Quadro 18. Índices de normalidade dos itens (AFC) 77 Quadro 19. Índices de correlação inter-itens (AFC) 78 Quadro 20. Índices de correlação item-escala (AFC) 78 Quadro 21. Matriz de covariâncias (AFC) 80 A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS VII

9 ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1. Distribuição da amostra segundo a Idade (AFE) 58 Gráfico 2. Distribuição da amostra segundo o Género (AFE) 59 Gráfico 3. Distribuição da amostra segundo a Idade (AFC) 60 Gráfico 4. Distribuição da amostra segundo o Género (AFC) 60 Gráfico 5. Gráfico Scree Plot da ELF (AFE) 71 A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS VIII

10 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1. Liderança e desporto (Adaptado de Serpa, 1990) 15 Figura 2. Componentes da liderança eficaz (Adaptado de Martens, 1987) 21 Figura 3. Modelo multidimensional de liderança no desporto (Adaptado Chelladurai, 1990) 26 Figura 4. Evolução das modalidades de fitness (Adaptado de Moutão, 2005) 35 Figura 5. O equilíbrio da actividade física (Adaptado de Lança, 2003) 38 Figura 6. Descrição das modalidades de fitness (Adaptado de Moutão, 2005) 42 Figura 7. Modelo hipotético da ELF, versão final, testado na AFC 75 Figura 8. Índices de covariâncias, factor loadings e erros de medição (AFC) 79 A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS IX

11 ÍNDICE DE ANEXOS Anexo 1. LSS, versão auto-percepção Anexo 2. LSS, versão percepção Anexo 3. LSS, versão preferências Anexo 4. Pedido de autorização para aplicação da ELF, versão pós-experts Anexo 5. ELF, versão tradução Anexo 6. Documento enviado aos experts para adaptação da LSS ao fitness Anexo 7. ELF, versão pós-experts Anexo 8. ELF, versão pós-amostra Anexo 9. ELF, versão final A B C D E F G H I A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS X

12 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ACE ACSM AFAA AFC AFE AMOS BTS CBAS CFI CR DF ELD ELF EUA GAP GFI LSS KMO MAA NFI OMS RMR RMSEA R 2 SEM SPSS X 2 American Council on Exercise American College of Sports Medicine American Fitness & Aerobics Association Análise Factorial Confirmatória Análise Factorial Exploratória Analysis of Moment Structure Body Training System Coaching Behavior Assessment System Comparative Fit Index Critical Ratios Degrees of Freedom Escala de Liderança no Desporto Escala de Liderança no Fitness Estados Unidos da América Glúteos, Abdominais e Pernas Goodness-of.fit Index Leadership Scale for Sports Kaiser-Meyer-Olkin Medida de Adequação da Amostra Normed Fit Index Organização Mundial de Saúde Root Mean Square Error Root Mean Square Error of Aproximation Square Multiple Correlation Structural Equation Modeling Statistical Package for the Social Sciences Chi-Square A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS XI

13 RESUMO Uma das formas de prática de exercício físico mais em voga na actualidade é o fitness, através das diferentes e motivantes actividades que nos disponibiliza. As preocupações com a estética, o reconhecimento da importância da actividade física regular para a obtenção de ganhos em termos de saúde e qualidade de vida e a interacção social têm influenciado diversos indivíduos na procura de academias, ginásios e/ou health clubs (Moutão, 2005). Os professores de actividades de grupo de fitness necessitam de interiorizar que o seu comportamento tem grande impacto no ambiente da sua classe. Uma liderança inadequada é referida inúmeras vezes pelos alunos como uma das razões para o abandono de um programa de actividade física desportiva regular (Francis & Seibert, 2000). Com o objectivo de mensurar a liderança exercida pelo professor de actividades de grupo de fitness, propomo-nos a traduzir e adaptar a Leadership Scale for Sports, de Chelladurai e Saleh (1980), para o contexto do exercício físico, mais precisamente o contexto do fitness, e proceder à análise factorial exploratória e confirmatória do modelo factorial adaptado. O processo de tradução e adaptação decorreu dentro da normalidade tendo sido aceite uma estrutura factorial com 3 (três) factores: relação pedagógica, suporte social e reforço, contendo a relação pedagógica 4 (quatro) itens, o suporte social 3 (três) itens e o reforço 5 (cinco) itens. A adaptação da escala de Chelladurai e Saleh (1980) foi denominada por Escala de Liderança no Fitness, tendo a mesmo servido para efeitos de análise factorial exploratória e análise factorial confirmatória. Para efeitos de análise factorial exploratória, aplicámos a Escala de Liderança no Fitness a uma amostra de 405 alunos de actividades de grupo de fitness, com uma idade média de cerca de 32 anos. A mesma apresentou valores admissíveis de KMO (0,769), comunalidades (> 0,4), variância (54%), peso factorial dos itens (> 0,4) e consistência interna (0,724). Após aceitação do modelo factorial, foi a Escala de Liderança no Fitness aplicada a uma outra amostra com o objectivo de confirmarmos estatisticamente a sua estrutura factorial, através da análise factorial confirmatória. A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS XII

14 A nova amostra foi constituída por 141 alunos de actividades de grupo de fitness, com uma média de idades de cerca de 22 anos. Esta apresentou resultados favoráveis relativamente aos índices de X 2 /DF (1,412), GFI (0,925), RMR (0,078) e RMSEA (0,054) e inadmissíveis no que concerne ao CFI (0,765) e NFI (0,537). Para além da análise destes índices, a análise da normalidade dos itens, da correlação inter-itens e item-escala, dos parâmetros não-estandardizados e respectivos erros de medição e da matriz de covariâncias entre os factores extraídos, permite-nos considerar a não admissão e consequente não aceitação da estrutura factorial aceite através da análise factorial exploratória da Escala de Liderança no Fitness. Palavras-Chave: Liderança; Fitness; Comportamento do Professor. A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS XIII

15 ABSTRACT One form of physical exercise more in vogue at the present is fitness, through the different and motivating activities that provide us. Concerns with the aesthetic, the recognition of the importance of regular physical activity to achieve benefits in health and quality of life and social interaction has influenced several individuals in search of gyms (Moutão, 2005). Teachers of fitness group activities need interiorize that their behavior has a great impact on the environment of their class. Inadequate leadership is referred many times by fitness participants as one of the reasons for abandonment of regular programs of sport physical activity (Francis & Seibert, 2000). In order to measure the leadership of teacher fitness group activities, we propose to translate and adapted the Leadership Scale for Sports, from Chelladurai and Saleh (1980), to exercise context, precisely to fitness context, and proceed with exploratory and confirmatory factor analysis of the factorial model adapted. The process of translation and adaptation took place normally, been accepted a factorial structure with 3 (three) different factors: pedagogical relationship, social support and reinforcement, the pedagogical relation containing 4 (four) items, social support 3 (three) items and reinforcement 5 (five) items. The adaptation of the scale of Chelladurai and Saleh (1980) was called by us of Escala de Liderança no Fitness, and was applied in exploratory and confirmatory factor analysis. For exploratory factor analysis, we applied the Escala de Liderança no Fitness on a sample of 405 participants in fitness group activities, with an average age of 32 years. That application show us admissible values of KMO (0,769), communalities (> 0,4), variance (54%), factorial weight of the items (> 0,4) and reliability (0,724). After acceptance of the factorial model was the Escala de Liderança no Fitness applied to another sample to statistically confirm it structure by confirmatory factor analysis. The new sample consisted of 141 participants in fitness group activities, with an average age of 22 years. This, presented favorable results for X2/DF (1,412), GFI A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS XIV

16 (0,925), RMR (0,078) and RMSEA (0,054) indices and inadmissible values of CFI (0,765) and NFI (0,537) indices. In addition, the analysis of items normality, inter-item and item-scale correlation, parameters of non-standardized model and measurement errors and covariance matrix, allow us to consider the not admission and subsequent rejection of the factorial structure accepted by the exploratory factor analysis of the Escala de Liderança no Fitness. Key-Words: Leadership; Fitness; Professor Behavior. A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS XV

17 PARTE I - INTRODUÇÃO PARTE I INTRODUÇÃO A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS 1

18 PARTE I - INTRODUÇÃO 1. Problema O comportamento do professor numa situação de ensino-aprendizagem tem sido alvo de uma grande quantidade de estudos que procuram identificar e analisar os principais aspectos inerentes ao processo de ensino. Segundo Carlos (1995), é necessário conhecer a multiplicidade dos factores que intervêm nesse processo com o intuito de tornar mais eficaz a intervenção dos que nele participam. A liderança exercida pelo professor é um factor caracterizador do seu comportamento, tendo a mesma a capacidade de influenciar o comportamento dos seus alunos, desta forma condicionando a relação pedagógica existente entre ambos. Actualmente, segundo o conceito de desporto na sua vertente competitiva, é indiscutível que a intervenção de quem lidera uma determinada equipa está muito além da simples coordenação do processo de treino, orientação em competição ou da posse e transmissão de conhecimentos inerentes à táctica, técnica e/ou condição física. Ao constatarmos a importância do líder dentro de uma equipa desportiva e do seu papel no processo de liderança consideramos de extrema importância a análise aprofundada deste conceito aquando da sua adequação a um contexto que não o competitivo, por exemplo, o contexto do fitness. Apesar de existirem campeonatos nacionais, europeus e mundiais (Ceragioli, 2008, p. 19) de ginástica aeróbica, uma das várias actividades de fitness, a vertente que pretendemos abordar desta prática envereda pelo caminho não competitivo. Ao longo dos últimos anos o ambiente em ginásios, academias e/ou health clubs alterou-se bastante (Moutão, 2005). Para além de existir, desde que foram surgindo, uma procura desenfreada pela generalidade das actividades de grupo de fitness, o número de instalações deste género cresceu de uma forma bastante acentuada. Actualmente continuamos a verificar uma procura contínua e crescente pelas actividades de fitness, conceito geral que se divide em dois grupos distintos, as actividades individuais, como a musculação ou o cardiofitness, e as actividades de grupo, como a hidroginástica, o step ou a ginástica aeróbica (Moutão, 2005). A prática regular de actividades de fitness torna-se essencial para a obtenção de melhorias ao nível da saúde e bem-estar, em termos físicos, mentais e/ou sociais A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS 2

19 PARTE I - INTRODUÇÃO (Lança, 2003), sendo um óptimo instrumento para qualquer indivíduo encontrar o seu perfeito estado de equilíbrio. Torna-se pertinente conhecer o conceito de fitness de uma forma profunda, sustentada e científica, assim como a sua relação com o conceito de liderança. Apesar da existência de alguns trabalhos cuja temática está centrada no conceito de liderança em contexto desportivo, a sua adequação ao contexto do fitness é praticamente inexistente na literatura. De uma forma geral podemos concluir que a liderança é uma das principais componentes da relação existente entre professor e aluno e que a mesma tem uma acção preponderante dentro de uma equipa desportiva. No entanto, e se retirarmos a vertente competitiva do desporto? E no que concerne ao fitness? Onde e de que forma a mesma se enquadra na relação professor-aluno? De que forma podemos falar da presença de liderança nas aulas de fitness? Entre outras, estas foram as principais questões formuladas que de uma forma geral suportam o nosso estudo. Estando o mercado do fitness em constante evolução torna-se fulcral a sua análise e subsequente estudo científico (Simões, 2008). 2. Objectivo O nosso objectivo é caracterizar e estudar a liderança exercida pelo professor de actividades de grupo de fitness, segundo a percepção do próprio e a percepção e preferência dos seus alunos. Pretendemos caracterizar o comportamento em termos de liderança tendo como base um instrumento já elaborado, validado e apresentado na literatura: o Leadership Scale for Sports (LSS), de Chelladurai e Saleh (1980). Pelo referido, iremos focar o nosso trabalho na tradução, adaptação e análise factorial do questionário Leadership Scale for Sports (LSS), de Chelladurai e Saleh (1980). Complementando, torna-se importante referir que o mesmo já foi traduzido e validado para Portugal por Serpa, Lacoste, Antunes, Pataco e Santos (1988), sendo denominado por Escala de Liderança no Desporto (ELD). Tal como o instrumento original esta validação foi direccionada para o contexto do treino desportivo pelo que considerámos pertinente utilizarmos e termos como base de trabalho o instrumento original de Chelladurai e Saleh, refinado e validado em A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS 3

20 PARTE I - INTRODUÇÃO 3. Pertinência A pertinência desta investigação está no facto de ao traduzirmos, adaptarmos e analisarmos a estrutura factorial de um instrumento adaptado ao contexto do treino para o contexto do exercício, mais especificamente para o contexto do fitness, poder o mesmo ser bastante útil para que futuramente se possa aumentar, tanto qualitativa como quantitativamente, a investigação relativamente ao fenómeno de liderança nas actividades de grupo de fitness e assim o compreender de uma forma sustentada. Pretendemos igualmente que esta investigação possa ter algum impacto nos profissionais da área. A elaboração deste instrumento poderá permitir caracterizar o comportamento do professor de actividades de grupo de fitness no que concerne à liderança exercida. Como o mesmo terá três versões, a versão auto-percepção, que mede a percepção que o professor tem do seu comportamento, a versão percepção, que mede a percepção que o aluno tem do comportamento do seu próprio professor e a versão preferências, que avalia as preferências dos alunos relativamente ao comportamento de um professor ideal, o confronto destas três diferentes ópticas de analisar e percepcionar a liderança poderá fornecer contributos bastante importantes para o reajustamento e adequação do comportamento do professor às necessidades reais, desejos e perspectivas tidas pelos seus alunos. A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS 4

21 PARTE II - REVISÃO DA LITERATURA PARTE II REVISÃO DA LITERATURA A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS 5

22 PARTE II - REVISÃO DA LITERATURA Capítulo I A liderança Se era preciso afiar as facas e matar o porco chamava-se o Adriano. Faltavam cestas para a roupa já lavada, ia-se ao Adriano Para construir e aquecer um forno de cal, fazia-se grupo com o Adriano. Se, para a festa do patrono, faltasse a música para dançar, o Adriano e o seu tambor apareciam para acompanhar o pífaro. (Freinet, 1978, p. 60) A liderança pode ser exercida por qualquer pessoa. Pode ser exercida por uma criança liderando os seus colegas de escola, por um adolescente liderando o seu grupo de amigos, por uma dona de casa liderando o seu agregado familiar, por um gerente liderando os seus subordinados ou por um treinador liderando a sua equipa. De uma forma geral, a liderança é considerada uma forma de estar e a capacidade que todos possuem para influenciar e inspirar aqueles que os rodeiam. O mundo continua a mudar de forma extraordinária. O líder da actualidade é bastante diferente do líder de antigamente (Coleman, Boyatzis, & McKee, 2002). O líder de antigamente basicamente apenas sabia mandar, tendo um comportamento de cariz mais autocrático, por outro lado, o líder da actualidade sabe compartilhar e investir mais nas pessoas que o rodeiam, isto para que todas dêem o melhor de si em prol de benefícios e objectivos colectivos. Os grandes líderes têm a capacidade única de criar um ambiente amistoso e cooperativo, estimulante e propiciador de pensamentos positivos. Têm igualmente o poder de estabelecer regras e normas de conduta, maximizando assim a harmonia e a colaboração dentro de uma determinada organização, beneficiando a mesma das melhores qualidades de cada elemento. Os grandes líderes emocionam-nos. ( ) Inspiram o melhor que há em todos nós (Coleman et al., 2002, p. 23). A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS 6

23 PARTE II - REVISÃO DA LITERATURA 1. Clima organizacional O ser humano interage regularmente com outros seres seus semelhantes. Como tem as suas próprias limitações surge-lhe a necessidade de cooperar com os seus pares a fim de ultrapassar esses limites, sendo por esses e por outros motivos que agem em conjunto com o objectivo de atingir determinados objectivos traçados. É neste contexto que surgem os conceitos de organização e clima organizacional. Estes estão associados a uma estrutura onde existem pessoas comprometidas entre si, com actividades dependentes e com objectivos comuns (Fachada, 2003). Os indivíduos que integram uma determinada organização desempenham um determinado papel de acordo com a posição que ocupam (Fachada, 2003). Segundo o mesmo autor, cada indivíduo desempenha um papel que lhe é atribuído e que normalmente está inerente às capacidades que possui e domina, melhorando dessa forma o seu desempenho individual e colectivo. Para que uma organização funcione na sua plenitude é necessário que todos os indivíduos saibam exactamente quais os seus deveres e competências. Neste sentido torna-se fulcral que os responsáveis de uma determinada organização especifiquem sempre quais as funções atribuídas a cada indivíduo e quais as tarefas a desempenhar na mesma (Fachada, 2003). Quando dois ou mais indivíduos se juntam e interagem com o objectivo de realizarem uma qualquer tarefa conjunta o envolvimento existente entre si é de importância capital. A análise e a compreensão desses processos de interacção são fundamentais (Noce, 2002). Esse envolvimento resulta da percepção que esses indivíduos têm da realidade objectiva do grupo que fazem parte, pode ser definido como o que os elementos que integram uma organização vivem e sentem face a um envolvimento (Alves, 2000, p. 123) e é denominado por clima organizacional. Existem vários factores que proporcionam um clima organizacional favorável focado na obtenção de resultados satisfatórios (Alves, 2000; Martens, 1987). Um dos factores referido pelos autores supracitados, fundamental para a elaboração da presente investigação, é a liderança exercida. A liderança é um factor extremamente importante que poderá ajudar a cimentar a coesão grupal existente dentro de uma determinada organização (Dosil, 2004). A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS 7

24 PARTE II - REVISÃO DA LITERATURA 2. Conceito de liderança A liderança poderá ser definida como a capacidade intrínseca e pessoal de alguém influenciar, voluntária ou involuntariamente, a vida de uma terceira pessoa (Pires, Colaço, Monteiro, & Marcelino, 1999). É ser capaz de influenciar e predispor indivíduos a trabalhar de forma entusiástica, visando atingir objectivos estabelecidos para o bem comum da organização. É colocar a habilidade de conduzir pessoas na busca de um resultado comummente aceite por todos os que de uma organização fazem parte. É aceitar, entender e gerir de forma eficaz todas as diferenças naturais existentes entre os indivíduos liderados (Lupa, 2006). A importância da liderança numa organização é tal que muitas vezes existe a tendência de confundir os conceitos de liderança e gestão. Nem todos os líderes são gestores, da mesma forma que nem todos os gestores são líderes (Teixeira, 1998). O facto de uma organização atribuir a um indivíduo, de forma formal, determinadas competências ao nível da gestão, não garante que o mesmo seja um líder efectivo. Actualmente não chega gerir, é necessário liderar (Pires et al., 1999, p. 47). Segundo Serpa (1990), existem três perspectivas sobre as quais poderá ser encarada a liderança: interacção, influência e poder. A interacção, pela dependência mútua e recíproca que caracteriza toda a relação inter-pessoal existente entre líder e liderado, a influência, pelo impacto que o líder tem sobre os indivíduos que lidera, e o poder, através do qual o líder determina o comportamento dos seus subordinados. A liderança é encarada com um instrumento de interacção eficaz sendo que associado a este processo surge muitas vezes o conceito de poder (Pires et al., 1999). É considerada uma forma de poder natural do líder que complementa a sua autoridade formalmente delegada pela organização que lidera. O sistema de poder formal funciona através da emissão de ordens e consequente cumprimento, isto com o objectivo de satisfazer os interesses exclusivos da organização, por outro lado, a liderança sugere uma forma de poder legítimo e natural, baseado apenas no carisma e persuasão do líder e na aceitação da parte dos liderados. O processo de liderança define o rumo que uma organização deverá seguir e dinamiza as pessoas para que colaborem de uma forma activa neste processo (Tavares, 2005). A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS 8

25 PARTE II - REVISÃO DA LITERATURA A liderança como fonte de poder consiste na capacidade de um líder induzir os seus seguidores a agirem de uma determinada forma, com o intuito de atingir os objectivos traçados e as necessidades, aspirações e expectativas de ambos, líderes e liderados (Tavares, 2005). O sucesso de um líder mede-se fundamentalmente pela sua capacidade de conseguir influenciar e encorajar os seus liderados a atingirem e desenvolverem elevados níveis de desempenho, através dos recursos que dispõe e dos poderes que lhe são formalmente atribuídos (Teixeira, 1998). A liderança é igualmente um processo de influência. Objectiva conseguir que indivíduos liderados façam exactamente o que o líder deseje que seja feito, através da influência que exerce sobre eles, e que o líder consiga influenciar o seu grupo de liderados a actuar no sentido da prossecução dos seus próprios objectivos pessoais, que regra geral, coincidem com os objectivos estabelecidos para todo o grupo. Toda essa influência é tanto mais importante quanto a direcção a seguir se tornar dúbia e/ou pouco clara (Teixeira, 1998). 3. Relação líder-liderado Em todas as organizações encontramos líderes e liderados. Os liderados são geralmente as pessoas que apresentam o problema enquanto, por outro lado, o líder apresenta a solução. As organizações são, para além de sistemas económicos e sociais, sistemas de poder e de influência. São organismos onde se desencadeiam fortes relações entre os indivíduos que os integram. Neste sistema, o líder ocupa uma posição central bastante importante já que é o principal agente de influência do sistema formal de uma qualquer organização (Tavares, 2005). Segundo Tavares (2005), o líder adopta geralmente uma atitude impessoal e distanciada dos liderados. Tem a tendência de ver o trabalho como um processo neutro e mecanicista onde indivíduos e meios materiais se combinam para atingir os objectivos propostos. Tem uma capacidade única de conseguir provocar a mudança, alterar hábitos pré-estabelecidos e promover uma diversidade de opção de resposta nos liderados, reinventando novos produtos e delineando novos rumos a seguir pela organização que lidera (Tavares, 2005). A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS 9

26 PARTE II - REVISÃO DA LITERATURA De acordo com Lupa (2006), um bom líder consegue transformar os erros em oportunidades de aprendizagem criando um ambiente favorável para o sucesso dos liderados, estimulando-lhes a sua criatividade. Escolher, captar, ambientar, treinar e gerir são as principais tarefas inerentes a um líder. Segundo o mesmo autor, dizer não é para aquele tipo de pessoa que nasceu para ser vagão e nunca locomotiva (Lupa, 2006, p. 65). O bom líder consegue que os liderados aceitem e convivam com os seus desafios diários, oferecendo-lhes uma oportunidade no que concerne ao seu desenvolvimento pessoal e profissional, trabalhando habilidades com que não estão familiarizados no seu quotidiano profissional. 4. Teorias da liderança A investigação nesta temática teve origem na psicologia organizacional, em contexto empresarial, e de forma rápida foi compreendida a importância do líder e a sua influência no comportamento dos liderados (Penedo, 2000). Pelo referido, foram construídas e formuladas algumas teorias acerca do conceito de liderança. De uma forma genérica a investigação realizada tentou identificar qualidades pessoais e comportamentos típicos do líder eficaz assim como determinar o peso e a influência do factor situacional. Segundo Murray e Mann (1998), os investigadores dedicaram-se essencialmente ao estudo do traço da personalidade do líder, do seu comportamento, da situação em si, da sua transformação e do processo cognitivo inerente à capacidade de liderança de um qualquer indivíduo Teoria do traço Segundo a teoria do traço, a personalidade do líder era considerada estável, sendo possível através dessa mesma personalidade, caracterizar a sua inteligência, auto-confiança, segurança ou independência. Defendia que todo o líder de sucesso possuía determinadas características em termos de personalidade que o fazia líder independentemente da situação por si enfrentada. Posteriormente, após revisão de mais alguns trabalhos, constatou-se que apenas alguns traços de personalidade se A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS 10

27 PARTE II - REVISÃO DA LITERATURA mantinham consistentes. Apesar de determinados traços poderem caracterizar um líder, os mesmos não garantiam por si só e com a máxima segurança, uma liderança de sucesso (Penedo, 2000; Weinberg & Gould, 1995). Pretendia determinar a existência de uma personalidade universal para o líder de sucesso (Vilani, 2004), considerando que o mesmo possuía determinados traços que o tornavam um ser único. Actualmente sabemos que a liderança exercida não depende apenas de um conjunto de características inatas do líder, no entanto, a mesma pode ser favorecida por alguns traços da sua personalidade (Tavares, 2005), o que por si não explica na totalidade a teoria do traço. Após o seu relativo fracasso, o foco dos investigadores da época direccionou-se para o comportamento do líder, no sentido de tentar complementar a teoria já formulada (Serpa, 1990) Teoria comportamental A teoria comportamental abordava o comportamento tipo do líder e a eficácia da organização que liderava. Para além desses aspectos, analisava a produtividade bem como a satisfação dos indivíduos dessa organização, defendendo que um líder não nascia feito, pelo contrário, fazia-se e construía-se ao longo de anos (Penedo, 2000). De uma forma geral, procurava identificar alguns padrões comportamentais manifestados por alguns líderes, como a sua efectividade no bem-estar e satisfação dos indivíduos que lideravam (Vilani, 2004). Embora esta teoria tivesse sido apoiada por vários autores, revelava alguma inconsistência relativamente à definição e caracterização do conceito de liderança. A liderança é um processo muito mais complexo não podendo ser explicado com base em apenas duas teorias: a teoria do traço e a teoria comportamental. De acordo com Murray e Mann (1998), para além das características pessoais do líder e do seu próprio comportamento, factores situacionais eram determinantes para caracterizar um Iíder de sucesso. Pelo fracasso das teorias anteriores, por tentarem de forma sistemática diferenciar a liderança eficaz da liderança ineficaz, surgiram outras duas, denominadas por situacionais e interaccionais (Cruz & Gomes, 1996), desenvolvidas com base nas duas anteriormente formuladas e apresentadas. A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS 11

28 PARTE II - REVISÃO DA LITERATURA 4.3. Teoria situacional A teoria situacional baseava-se na ideologia que a eficácia do processo de liderança não dependia apenas das características pessoais do líder mas também das exigências e limitações da própria situação, como o ambiente em que o líder e o liderado interagiam entre si. Procurava assim explicar o processo de liderança num contexto mais amplo. Segundo Fachada (2003), a teoria situacional partia sempre do princípio de que não existia um estilo de liderança válido e adequado para toda e qualquer situação, mas que cada caso era um caso único e particular, que deveria ser tratado sempre de uma forma isolada e peculiar. Foram desenvolvidas diversas teorias situacionais. A teoria de Path-Goal, a teoria do Ciclo da Vida de Hersey e Blanchard e a teoria de Contingência de Fiedler são algumas das referidas em Vilani (2004). Apesar de se distinguirem em alguns aspectos, todas se baseavam na premissa que a liderança deveria ser analisada sempre em função de cada situação. Para além disso, entendiam que tanto o traço como o comportamento de Iíder e liderado interagiam com factores situacionais de forma a determinar a liderança mais eficaz para atingir os objectivos (Horn, 1992) Teoria interaccional A teoria interaccional baseava-se essencialmente nas possíveis e diferentes relações existentes entre o líder e o liderado e nas consequências possíveis dessa interacção. Segundo Penedo (2000), dependendo de inúmeros factores, da relação líder-liderado podem resultar várias lideranças, distintas em termos de pressupostos e características gerais: transaccional, transformacional, cognitiva ou ética. Muitos autores defendiam que a maioria das teorias de liderança formuladas olhavam o líder como um negociante (Chelladurai, 1999). Em tais negociações ou transacções, o líder proporcionava recursos em troca do esforço dos liderados para concretizar os objectivos da sua organização. A liderança transaccional tinha como ideologia o pressuposto que o ambiente de trabalho dentro de um grupo era sempre estável, que tanto os líderes como os liderados estavam sempre satisfeitos com o A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS 12

29 PARTE II - REVISÃO DA LITERATURA seu trabalho e sempre atentos às transacções existentes entre si, esperando que as mesmas satisfizessem os seus desejos (Penedo, 2000). A liderança transformacional era definida como um processo de alteração de atitudes e desejos dos liderados e uma relação de comprometimento para maiores mudanças relativamente a objectivos e estratégias definidas para a sua organização (Chelladurai, 1999). Pressupunha estimular as necessidades dos liderados elevando o seu nível de esforço e dedicação para patamares acima das suas expectativas e a delegação de poder, para que de uma forma autónoma encontrassem novas formas, inovadoras e criativas, para concretizarem quaisquer ideias lhes apresentadas. A liderança cognitiva baseava-se na análise do pensamento dos líderes e dos liderados. A abordagem à capacidade mental e cognitiva aos grandes líderes e à forma como as suas ideias se desenvolviam era a antítese completa da abordagem comportamental, cujo foco principal era pura e simplesmente o comportamento do líder (Penedo, 2000). Segundo Murray e Mann (1998), este modelo surgia como o elo de ligação que complementava as teorias já formuladas. Basicamente baseavase no conhecimento da estrutura mental do líder. No que concerne à liderança ética, são muitos os que concordavam que o líder tinha uma responsabilidade moral e uma obrigação de promoção de situações eticamente correctas. A ideia de vencer a todo o custo fazia com que por vezes se aumentasse o desempenho, tanto a nível individual como em grupo, de uma forma artificialmente conseguida. A liderança ética lutava para que se cumprissem todas as regras e que ganhar, independentemente dos meios utilizados para tal, fosse desvalorizado no seio de uma organização (Murray & Mann, 1998). A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS 13

30 PARTE II - REVISÃO DA LITERATURA Capítulo II A Liderança no Desporto Sou distante, sou muito perto e sou longínquo. Consigo ser tudo, dependendo do momento, da situação, da análise que faço e daquilo que penso que é importante. Analiso caso a caso, momento a momento, personalidade a personalidade, e a minha forma de actuação é perfeitamente individualizada e de acordo com o momento e a análise que dele faço. Não tenho um comportamento e uma forma de actuação estereotipada. (Mourinho, as cited in Lourenço & Ilharco, 2007, p. 184) O desporto tem na actualidade grande impacto na sociedade moderna. São desenvolvidos cada vez mais trabalhos de investigação que incidem o seu objectivo nesta área em franca ascensão. Como geralmente acontece na elaboração destes trabalhos, existe uma adequação e contextualização de outros conceitos de cariz genérico para estas novas temáticas de estudo. Um exemplo é a adequação do conceito de liderança ao contexto do desporto. Em contexto desportivo é possível afirmar que existe um conjunto de semelhanças entre um gestor de uma empresa e um treinador. Apesar das inúmeras semelhanças, Weinberg e Gould (1995, p. 204), ao afirmarem que um gestor cuida de coisas como os horários, orçamentos e organização geral, enquanto um líder está mais preocupado com a direcção de uma organização, incluindo os seus objectivos, entendem ser necessário distinguir e delimitar as funções do gestor e do líder por actuarem em áreas distintas. A liderança em contexto desportivo prossegue na sua contínua e constante mudança, tornando-se prioritário a sua compreensão (Pires et al., 1999). A nível nacional, a década de oitenta do século XX foi bastante importante pela investigação realizada e pela produção científica na área da psicologia do desporto. Analisando as temáticas preferencialmente abordadas pelos diversos investigadores da área da psicologia do desporto surge a liderança (Alves, Lourenço, & Cid, 2002). A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS 14

31 PARTE II - REVISÃO DA LITERATURA De acordo com Brito (1976), foi talvez a psicologia industrial que forneceu os elementos mais concretos para o estudo deste fenómeno. No entanto, já na década de setenta do século XX, este autor alertava para que ao se fazer a transferência para a psicologia do desporto, era importante não serem generalizados todos esses elementos uma vez que uma equipa desportiva seria de uma natureza diferente que a maioria de outros grupos de trabalho. É possível analisar a evolução do conceito de liderança na figura 2, bem como a forma gradual como foi transposto e adaptado ao mundo do desporto (Serpa, 1990). Gestão do Trabalho Investigação em Liderança Liderança nas Equipas Desportivas Organizações Especiais Elevada personalização Elevada responsabilização Tempo de treino > Competição Objectivo específico - Vitória Figura 1. Liderança e desporto (Adaptado de Serpa, 1990) A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS 15

32 PARTE II - REVISÃO DA LITERATURA 1. Liderança em contexto desportivo A performance em contexto desportivo constitui um tópico da actualidade ao qual treinadores e/ou professores dedicam o máximo do seu esforço e dedicação com o objectivo da sua optimização. O conceito de liderança é um dos temas mais estudados no âmbito da psicologia social pelo facto de ser uma temática de grande interesse e pelas implicações que poderá ter, tanto em desportos colectivos como em desportos individuais (Dosil, 2004; Samulski, 2002). Existem tantas definições de liderança quanto o número de indivíduos que a tentaram definir (Noce, 2002). Segundo o mesmo autor é possível verificar que as diferentes definições vão da mais elementar relação de submissão e coacção que envolve determinados grupos até à relação em que é o próprio líder que assume essa função pelo reconhecimento da sua competência da parte do grupo liderado. Podemos no entanto sintetizar a inúmera quantidade de definições em duas ou três geralmente aceites por todos: definir estratégias dando orientação aos outros, tendo uma visão do que pode ser feito ; desenvolver um envolvimento social e psicológico que permite alcançar os objectivos definidos ; e criar e desenvolver um clima em que cada um e todos os membros da equipa tenham um máximo de oportunidades para alcançar o sucesso (Alves, 2000, p. 125). A liderança é um processo de influência interpessoal que ocorre quando um indivíduo obtém a concordância de outro na direcção de determinados objectivos organizacionalmente desejados (Chelladurai, 1999). É um processo comportamental com o objectivo de influenciar indivíduos e/ou grupos a atingir as metas previamente determinadas (Horn, 1992). Esta última definição é uma das mais consensuais na literatura revista pelo facto de ser suficientemente ampla e eficiente, pois engloba as diversas dimensões do comportamento do líder, no entanto, todas as definições de liderança se baseiam em três dimensões principais: o processo comportamental, a natureza interpessoal e a influência e motivação dos sujeitos através dos objectivos previamente estipulados (Chelladurai, 1999). Embora a investigação efectuada em contexto industrial suportasse de certa forma o conceito geral de liderança, o esforço para o adaptar ao contexto desportivo A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS 16

33 PARTE II - REVISÃO DA LITERATURA revelou alguma inconsistência. Esta deveu-se à existência de características muito peculiares das equipas desportivas (Serpa, 1990; Terry & Howe, 1984). Todas essas concepções foram numa fase inicial abordadas, aplicadas e contextualizadas para a vertente desportiva por aparentemente existirem várias semelhanças entre um líder desportivo e um gestor de uma qualquer organização. De referir que Chelladurai e Saleh (1978) consideravam as equipas desportivas, pela estrutura, funcionamento e características gerais a si inerentes, como verdadeiras organizações. Fazendo uma sinopse relativamente à evolução do rendimento desportivo é possível afirmarmos que o estudo dos factores a ele associados tem evoluído de acordo com as preocupações de técnicos e praticantes. Numa fase inicial começouse por estudar os aspectos técnicos das modalidades, para que o aperfeiçoamento dessas mesmas técnicas a nível individual resultasse na melhoria e/ou aumento da performance colectiva. Numa segunda fase surgiu a necessidade de optimizar o rendimento colectivo, prescindindo-se da criatividade individual (Serpa, 1990). Foi a fase da emancipação dos aspectos tácticos, passando-se a racionalizar o tempo dedicado às tarefas individuais em detrimento das tarefas colectivas. Após estas fases embrionárias surgem as primeiras abordagens aos aspectos psicológicos em contexto desportivo no sentido de os tentar compreender bem como os começar a trabalhar. Como objecto de estudo, os aspectos de índole psicológica ganham rapidamente expressão científica através do aumento gradual de investigação na área, tanto a nível teórico como experimental, influenciando desta forma toda a metodologia de treino que visava o rendimento desportivo (Serpa, 1990). Nos primórdios da década de noventa do século passado desenvolveu-se uma nova linha de investigação que visava essencialmente a dimensão psicossocial do desporto, onde o estudo das relações interpessoais era bastante abordado e se desenvolvia com enorme interesse. A liderança foi uma das temáticas que mais contribuiu, no âmbito da psicologia social do desporto, para o aumento substancial de estudos direccionados para a compreensão da relação existente entre treinador e atleta (Serpa, 1990). São vários os autores que referem a importância e influência dessa relação pelo pressuposto impacto do tipo de comportamentos de liderança dos treinadores, não só pelo rendimento e satisfação dos atletas, mas também pelo seu bem-estar e saúde psicológica em geral (Cruz & Gomes, 1996, p. 389). A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS 17

34 PARTE II - REVISÃO DA LITERATURA 2. Relação treinador-atleta O rendimento em desporto é um processo bastante complexo que resulta da interacção de um conjunto de variáveis, entre as quais a dimensão psicossocial da actividade desportiva, através das relações interpessoais. A relação existente entre treinador e atleta é de fulcral importância, apresentando carácter multidimensional no que concerne ao rendimento desportivo (Chelladurai, 1984; Serpa, 1993). De acordo com Rodrigues (1990), quando pensamos no processo de treino, existe geralmente a tendência de o relacionar de uma forma instintiva com a metodologia, o planeamento, a preparação técnica, táctica e psicológica. Muito raramente surge a preocupação com a eficácia pedagógica da relação treinador-atleta, isto é, com a forma como o treinador se consegue relacionar e comunicar com o atleta e em que medida esse relacionamento contribui para a obtenção do sucesso desportivo. Em nenhum outro contexto que não o desportivo é possível encontrar tantos indivíduos, crianças, jovens e/ou adultos, que de uma forma voluntária se sujeitam e subjugam à autoridade de uma pessoa, o seu treinador (Chelladurai, 1984). Os treinadores pensam e decidem os objectivos a alcançar pelos atletas a seu cargo, ( ) dão instruções, aprovam ou recriminam acções, ( ). Têm, definitivamente, uma grande responsabilidade global sobre o rendimento dos seus atletas e, por isso, o seu próprio comportamento incide consideravelmente sobre o dito rendimento (Buceta, 1996, p. 674). Têm uma relação bastante directa e intensa com os atletas, a qual é tanto maior quanto o nível da competição, o nível dos atletas ou da equipa e a intensidade do regime do treino (Brito, 2007). Os treinadores são considerados como gestores de pessoas, que são os seus atletas, treinando-os e submetendo-os à sua orientação técnica (Alves, Brito, & Serpa, 1996). A relação treinador-atleta e a sua importância na melhoria da performance desportiva têm sido evidenciadas em trabalhos já realizados (Leitão, 1995). Serpa inicia na década de oitenta uma longa série de estudos na área da psicologia desportiva, com destaque para a liderança e para a relação treinador-atleta (Brito, 1990). Serpa (1990) afirma que o treinador desportivo tem sido referido por diversos autores como um líder com características especiais, isto pelo carácter multifacetado e pluridisciplinar da sua actividade profissional. Para além de técnico especialista na A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS 18

35 PARTE II - REVISÃO DA LITERATURA sua modalidade desportiva, terá de saber gerir, à excepção de situações únicas, os recursos humanos de que dispõe, desenvolver relações inter-pessoais, planificar e organizar actividades diversas, estas entre muitas outras competências. Se é verdade que a influência do treinador vai muito para além do contexto desportivo ( ) também é ( ) que muitos treinadores ( ) não têm uma consciência clara de como e até que ponto afectam os seus atletas (Cruz & Gomes, 1996, p. 389). Não restam quaisquer dúvidas que o impacto do treinador se faz notar não apenas no rendimento e satisfação dos seus atletas como também no seu bem-estar pessoal, físico e mental. Por outro lado, existem alguns treinadores conscientes da sua influência. Sou claramente um líder emotivo ( ) Sei que o que vou dizer nem sempre é compreendido mas, para mim, é essa emoção que marca a diferença nas lideranças. Ninguém se entusiasma a ser liderado por um cubo de gelo. Cada jogador requer um estilo de liderança específico. Ninguém nasce líder ( ) ser líder dá muito trabalho. É preciso aprendermos a analisar comportamentos e a adaptar o nosso estilo às circunstâncias do dia-a-dia. (Morais & Mendonça, 2007, p. 120). De uma forma geral, a principal função do treinador consiste em incrementar um sistema de recompensas para os seus subordinados, baseado num conjunto de metas e objectivos a alcançar, clarificando o trabalho a ser desenvolvido, reduzindo os obstáculos e criando oportunidades para a sua concretização. Os objectivos de uma organização bem como o desporto praticado, colectivo ou individual, parecem igualmente influenciar o tipo de liderança (Leitão, 1995). A importância do treinador na gestão do comportamento dos atletas também é realçada (Serpa, 1996) aquando da discussão dos processos psicológicos subjacentes à competição e ao rendimento desportivo. A interpretação feita pelo treinador acerca das diferentes prestações dos atletas influencia profundamente os seus sucessos e os seus fracassos, em virtude do impacto emocional que tal interpretação poderá ter nos mesmos. De acordo com António Damásio, famoso neurocirurgião português, opinando relativamente ao fenómeno José Mourinho, considerado por muitos com um dos melhores treinadores do futebol mundial, certos líderes provocam nos executantes que estão sob o seu comando o anseio de não desapontar o líder, o desejo quase infantil de dedicar a vitória. É um desejo que reforça e potencia o de não desapontar A LIDERANÇA EM ACTIVIDADES DE GRUPO DE FITNESS 19

A evolução do conceito de liderança:

A evolução do conceito de liderança: A evolução do conceito de liderança: um bolo feito de camadas Departamento de Economia, Sociologia e Gestão Licenciatura em Gestão, 3º Ano, 2º semestre, 2011-2012 Liderança e Gestão de Equipas Docentes:

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente. The role of Project management in achieving Project success Ao longo da desta reflexão vou abordar os seguintes tema: Definir projectos, gestão de projectos e distingui-los. Os objectivos da gestão de

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

XI Mestrado em Gestão do Desporto

XI Mestrado em Gestão do Desporto 2 7 Recursos Humanos XI Mestrado em Gestão do Desporto Gestão das Organizações Desportivas Módulo de Gestão de Recursos Rui Claudino FEVEREIRO, 28 2 8 INDÍCE DOCUMENTO ORIENTADOR Âmbito Objectivos Organização

Leia mais

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NIP: Nº DO RELATÓRIO: DENOMINAÇÃO DA EMPRESA: EQUIPA AUDITORA (EA): DATA DA VISITA PRÉVIA: DATA DA AUDITORIA: AUDITORIA DE: CONCESSÃO SEGUIMENTO ACOMPANHAMENTO

Leia mais

ÁREA A DESENVOLVER. Formação Comercial Gratuita para Desempregados

ÁREA A DESENVOLVER. Formação Comercial Gratuita para Desempregados ÁREA A DESENVOLVER Formação Comercial Gratuita para Desempregados Índice 8. Sobre nós 7. Como pode apoiar-nos 6. Datas de realização e inscrição 5. Conteúdos Programáticos 4. Objectivos 3. O Workshop de

Leia mais

COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL

COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL PSICOLOGIA DA COMUNICAÇÃO Ciências da Comunicação CONTEXTOS DE COMUNICAÇÃO: COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL Aspectos gerais Comunicação interpessoal e comunicação grupal Comunicação interpessoal e relações interpessoais

Leia mais

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA Patrocinada e reconhecida pela Comissão Europeia no âmbito dos programas Sócrates. Integração social e educacional de pessoas com deficiência através da actividade

Leia mais

Qualidade e Inovação. CONTROLO DA QUALIDADE Qualidade e Inovação Trabalho de grupo

Qualidade e Inovação. CONTROLO DA QUALIDADE Qualidade e Inovação Trabalho de grupo CONTROLO DA QUALIDADE Qualidade e Inovação Trabalho de grupo Curso de Arte e Multimédia/Design 2º Semestre 1º Ciclo Ano lectivo 2007/2008 Docente: José Carlos Marques Discentes: Ana Pedro nº 2068207/ Encarnação

Leia mais

Liderança Estratégica

Liderança Estratégica Liderança Estratégica A título de preparação individual e antecipada para a palestra sobre o tema de Liderança Estratégica, sugere-se a leitura dos textos indicados a seguir. O PAPEL DE COACHING NA AUTO-RENOVAÇÃO

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

Ética no exercício da Profissão

Ética no exercício da Profissão Titulo: Ética no exercício da Profissão Caros Colegas, minhas Senhoras e meus Senhores, Dr. António Marques Dias ROC nº 562 A nossa Ordem tem como lema: Integridade. Independência. Competência. Embora

Leia mais

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano 24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano Mariana Tavares Colégio Camões, Rio Tinto João Pedro da Ponte Departamento de Educação e Centro de Investigação em Educação Faculdade de Ciências

Leia mais

A psicologia tem uma dimensão prática que se integra em vários contextos e instituições sociais: escolas, hospitais, empresas, tribunais, associações

A psicologia tem uma dimensão prática que se integra em vários contextos e instituições sociais: escolas, hospitais, empresas, tribunais, associações PSICOLOGIA APLICADA A psicologia tem uma dimensão prática que se integra em vários contextos e instituições sociais: escolas, hospitais, empresas, tribunais, associações Os níveis de intervenção vão desde

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

ABORDAGENS BÁSICAS SOBRE LIDERANÇA

ABORDAGENS BÁSICAS SOBRE LIDERANÇA ABORDAGENS BÁSICAS SOBRE LIDERANÇA Ref. Básica: ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 11. ed. SãoPaulo: Pearson PrenticeHall, 2005. ( Cap. 11 ) Prof. Germano G. Reis germanoglufkereis@yahoo.com.br

Leia mais

Empreender para Crescer

Empreender para Crescer Empreender para Crescer R. Miguel Coelho Chief EntusiastPersonalBrands Caros Pais e Encarregados de Educação, este ano lectivo, por iniciativa da Assoc. Pais do Colégio, vai iniciar-se em Novembro uma

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING CENÁRIO E TENDÊNCIAS DOS NEGÓCIOS 8 h As mudanças do mundo econômico e as tendências da sociedade contemporânea.

Leia mais

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade:

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade: Evolução do conceito 2 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da :. evolução do conceito. gestão pela total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9000:2000 gestão pela total garantia da controlo

Leia mais

ICC Europe Howzat Text Portuguese Version

ICC Europe Howzat Text Portuguese Version ICC Europe Howzat Text Portuguese Version Bem-vindo ao Howzat! A ECB Coach Education em parceria com a ICC Europe está empenhada em disponibilizar recursos de nível mundial; o Howzat! foi pensado para

Leia mais

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação 1.º Ano / 1.º Semestre Marketing Estratégico Formar um quadro conceptual abrangente no domínio do marketing. Compreender o conceito

Leia mais

Psicologia Aplicada em Portugal

Psicologia Aplicada em Portugal Psicologia Aplicada em Portugal Áreas Técnicos de Saúde Mental Psicologia Educacional Psicologia do Trabalho Psicologia Profissional Psicologia Clínica Psicologia Criminal Psicologia Desportiva Psicólogo

Leia mais

sistema de gestão do desempenho e potencial Directório de Competências e de Perfis Profissionais

sistema de gestão do desempenho e potencial Directório de Competências e de Perfis Profissionais SGDP sistema de gestão do desempenho e potencial :: Directório de Competências e de Perfis Profissionais :: Directório de Competências e de Perfis Profissionais ÍNDICE Competências Inovação e Criatividade

Leia mais

HISTÓRIAREAL. Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada. Rodrigo Pinto. Microsoft

HISTÓRIAREAL. Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada. Rodrigo Pinto. Microsoft HISTÓRIAREAL Rodrigo Pinto Microsoft Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada Com a enorme quantidade de informação, o funcionário perde o controle do que é prioritário para

Leia mais

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS Agenda da Conferência O que são redes? O que são redes interorganizacionais? Breve histórico das redes interorganizacionais Tipos

Leia mais

Financiamento do Desporto

Financiamento do Desporto Financiamento do Desporto Para abordar o tema do financiamento do desporto no momento actual e suas prospectivas é conveniente recordarmos as Opções do Plano e o Programa do Governo. De igual modo, consubstanciando

Leia mais

Rekreum Bilbao, Vizcaya, Espanha, www.rekreum.com

Rekreum Bilbao, Vizcaya, Espanha, www.rekreum.com Licenciada em Psicologia e com uma vasta experiência em formação e investigação na área do desenvolvimento de capacidades infantis, Adriana Támez é hoje gestora da. Professora da Universidad Autonoma del

Leia mais

T&E Tendências & Estratégia

T&E Tendências & Estratégia FUTURE TRENDS T&E Tendências & Estratégia Newsletter número 1 Março 2003 TEMA deste número: Desenvolvimento e Gestão de Competências EDITORIAL A newsletter Tendências & Estratégia pretende ser um veículo

Leia mais

AVALIAÇÃO EFECTUADA PELO COORDENADOR DE DEPARTAMENTO. A - Preparação e organização das actividades N A

AVALIAÇÃO EFECTUADA PELO COORDENADOR DE DEPARTAMENTO. A - Preparação e organização das actividades N A AVALIAÇÃO EFECTUADA PELO COORDENADOR DE DEPARTAMENTO Nome do Docente: Período de Avaliação:200 / 2009 Grupo de Recrutamento: Departamento: A - Preparação e organização das actividades N A A.1 Correcção

Leia mais

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio 1. V Semana Internacional A Semana Internacional é o evento mais carismático e que tem maior visibilidade externa organizado pela AIESEC Porto FEP, sendo

Leia mais

TRABALHO LABORATORIAL NO ENSINO DAS CIÊNCIAS: UM ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS DE FUTUROS PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA

TRABALHO LABORATORIAL NO ENSINO DAS CIÊNCIAS: UM ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS DE FUTUROS PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA TRABALHO LABORATORIAL NO ENSINO DAS CIÊNCIAS: UM ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS DE FUTUROS PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA DOURADO, LUÍS Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho. Palavras

Leia mais

5.5.2.1. MESTRADO EM DESPORTO, ESPECIALIZAÇÕES EM TREINO DESPORTIVO, CONDIÇÃO FÍSICA E SAÚDE, DESPORTO DE NATUREZA, EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

5.5.2.1. MESTRADO EM DESPORTO, ESPECIALIZAÇÕES EM TREINO DESPORTIVO, CONDIÇÃO FÍSICA E SAÚDE, DESPORTO DE NATUREZA, EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 5.5.2. CURSOS DE FORMAÇÃO AVANÇADA (2.º CICLO MESTRADOS) E PÓS-GRADUAÇÃO 5.5.2.1. MESTRADO EM DESPORTO, ESPECIALIZAÇÕES EM TREINO DESPORTIVO, CONDIÇÃO FÍSICA E SAÚDE, DESPORTO DE NATUREZA, EDUCAÇÃO FÍSICA

Leia mais

Controlo da Qualidade Aula 05

Controlo da Qualidade Aula 05 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da qualidade:. evolução do conceito. gestão pela qualidade total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9001:2000 Evolução do conceito 2 gestão pela qualidade

Leia mais

QUALIDADE E INOVAÇÃO. Docente: Dr. José Carlos Marques

QUALIDADE E INOVAÇÃO. Docente: Dr. José Carlos Marques QUALIDADE E INOVAÇÃO Docente: Dr. José Carlos Marques Discentes: Estêvão Lino Andrade N.º 2089206 Maria da Luz Abreu N.º 2405797 Teodoto Silva N.º 2094306 Vitalina Cunha N.º 2010607 Funchal, 28 de Março

Leia mais

Uma globalização consciente

Uma globalização consciente Uma globalização consciente O apelo a uma globalização mais ética tornou se uma necessidade. Actores da globalização como as escolas, devem inspirar por estes valores às responsabilidades que lhes são

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Aperf r e f iço ç a o m a ent n o t o Ge G re r nci c al a para Supermercados

Aperf r e f iço ç a o m a ent n o t o Ge G re r nci c al a para Supermercados Aperfeiçoamento Gerencial para Supermercados Liderança Liderança é a habilidade de influenciar pessoas, por meio da comunicação, canalizando seus esforços para a consecução de um determinado objetivo.

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Escola das relações humanas: Sociologia nas Organizações. Prof Rodrigo Legrazie

Escola das relações humanas: Sociologia nas Organizações. Prof Rodrigo Legrazie Escola das relações humanas: Sociologia nas Organizações Prof Rodrigo Legrazie Escola Neoclássica Conceitua o trabalho como atividade social. Os trabalhadores precisam muito mais de ambiente adequado e

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Consultoria em Treinamento & Desenvolvimento de Pessoas

Consultoria em Treinamento & Desenvolvimento de Pessoas Consultoria em Treinamento & Desenvolvimento de Pessoas Evolução PMC têm atuação diferenciada na gestão de pessoas e clima organizacional, gerando na equipe mais agilidade para a mudança e maior capacidade

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

alegria, prazer, desejo e entusiasmo

alegria, prazer, desejo e entusiasmo ,, a ideia Os escalões de formação são, ou deveriam ser encarados por todos, como a base que pode garantir o futuro e até o sucesso de uma modalidade quer dentro de um clube quer a nível nacional. Actualmente

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 A avaliação da escola é um processo pelo qual os especialistas (diretor, coordenador pedagógico) e os professores

Leia mais

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014 Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 Este relatório baseia-se nas respostas apresentadas no Inventário de Análise Pessoal comportamentos observados através questionário

Leia mais

1. Motivação para o sucesso (Ânsia de trabalhar bem ou de se avaliar por uma norma de excelência)

1. Motivação para o sucesso (Ânsia de trabalhar bem ou de se avaliar por uma norma de excelência) SEREI UM EMPREENDEDOR? Este questionário pretende estimular a sua reflexão sobre a sua chama empreendedora. A seguir encontrará algumas questões que poderão servir de parâmetro para a sua auto avaliação

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

Enquete. O líder e a liderança

Enquete. O líder e a liderança Enquete O líder e a liderança Muitas vezes, o sucesso ou fracasso das empresas e dos setores são creditados ao desempenho da liderança. Em alguns casos chega-se a demitir o líder, mesmo aquele muito querido,

Leia mais

O modelo de balanced scorecard

O modelo de balanced scorecard O modelo de balanced scorecard Existe um modelo chamado balanced scorecard que pode ser útil para medir o grau de cumprimento da nossa missão. Trata-se de um conjunto de medidas quantificáveis, cuidadosamente

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Gerencial. Conexã Gerencial

Programa de Desenvolvimento Gerencial. Conexã Gerencial Conexão Gerencial é um programa modular de Desenvolvimento Gerencial cujos principais objetivos são: Promover um choque de cultura e competência gerencial e tornar mais efetivo o papel dos Gestores. Alinhar

Leia mais

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva PROCESSO DE AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS INCLUSIVOS PT Preâmbulo Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva A avaliação inclusiva é uma abordagem à avaliação em ambientes inclusivos em que as políticas e

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA. Proposta de planos anuais. 1.º Ciclo do Ensino Básico

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA. Proposta de planos anuais. 1.º Ciclo do Ensino Básico ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA Proposta de planos anuais 1.º Ciclo do Ensino Básico Introdução O objetivo principal deste projeto é promover e estimular

Leia mais

Que Liderança hoje? A Transformação acontece aqui e agora o que permanecerá? Mentoring, Tutoring, Coaching A Inteligência Emocional

Que Liderança hoje? A Transformação acontece aqui e agora o que permanecerá? Mentoring, Tutoring, Coaching A Inteligência Emocional Que Liderança hoje? A Transformação acontece aqui e agora o que permanecerá? Mentoring, Tutoring, Coaching A Inteligência Emocional Estamos numa encruzilhada Não é a falta de saídas que é problemática,

Leia mais

Referenciais da Qualidade

Referenciais da Qualidade 2008 Universidade da Madeira Grupo de Trabalho nº 4 Controlo da Qualidade Referenciais da Qualidade Raquel Sousa Vânia Joaquim Daniel Teixeira António Pedro Nunes 1 Índice 2 Introdução... 3 3 Referenciais

Leia mais

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações Introdução: Os Sistemas de Informação (SI) enquanto assunto de gestão têm cerca de 30 anos de idade e a sua evolução ao longo destes últimos anos tem sido tão dramática como irregular. A importância dos

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

CONCLUSÕES. Conclusões 413

CONCLUSÕES. Conclusões 413 CONCLUSÕES Conclusões 413 Conclusões 414 Conclusões 415 CONCLUSÕES I - Objectivos do trabalho e resultados obtidos O trabalho realizado teve como objecto de estudo a marca corporativa e a investigação

Leia mais

LEARNING MENTOR. Leonardo da Vinci DE/09/LLP-LdV/TOI/147 219. Perfil do Learning Mentor. Módulos da acção de formação

LEARNING MENTOR. Leonardo da Vinci DE/09/LLP-LdV/TOI/147 219. Perfil do Learning Mentor. Módulos da acção de formação LEARNING MENTOR Leonardo da Vinci DE/09/LLP-LdV/TOI/147 219 Perfil do Learning Mentor Módulos da acção de formação 0. Pré-requisitos para um Learning Mentor 1. O papel e a função que um Learning Mentor

Leia mais

COACHING CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL Capacitação Profissional e Desenvolvimento Pessoal

COACHING CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL Capacitação Profissional e Desenvolvimento Pessoal COACHING CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL Capacitação Profissional e Desenvolvimento Pessoal Curso de Certificação Internacional reconhecido pela ICF* Programa completo de formação teórica e prática de desenvolvimento

Leia mais

O DESAFIO DOS EXECUTIVOS

O DESAFIO DOS EXECUTIVOS COACHING EXECUTIVO O DESAFIO DOS EXECUTIVOS Os executivos das empresas estão sujeitos a pressões crescentes para entregarem mais e melhores resultados, liderando as suas organizações através de mudanças

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Enuncio sumariamente o conceito de escola, uma breve visão sobre o que faz mover as pessoas, o conceito de liderança e os seus diversos tipos.

Enuncio sumariamente o conceito de escola, uma breve visão sobre o que faz mover as pessoas, o conceito de liderança e os seus diversos tipos. José Matias Alves Enuncio sumariamente o conceito de escola, uma breve visão sobre o que faz mover as pessoas, o conceito de liderança e os seus diversos tipos. E apresento uma matriz de análise das práticas

Leia mais

O Empreendedor e suas Interações; Definições do Empreendedor; Tipos de Empreendedor. Nesta aula veremos o resumo de: O Intra-Empreendedorismo.

O Empreendedor e suas Interações; Definições do Empreendedor; Tipos de Empreendedor. Nesta aula veremos o resumo de: O Intra-Empreendedorismo. Nesta aula veremos o resumo de: O Empreendedor e suas Interações; Definições do Empreendedor; Tipos de Empreendedor. Nesta aula veremos o resumo de: O Intra-Empreendedorismo. 1 VÍDEO 2 O INTRA-EMPREENDEDORISMO

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

TEORIAS DE CONTÉUDO DA MOTIVAÇÃO:

TEORIAS DE CONTÉUDO DA MOTIVAÇÃO: Fichamento / /2011 MOTIVAÇÃO Carga horária 2 HORAS CONCEITO: É o desejo de exercer um alto nível de esforço direcionado a objetivos organizacionais, condicionados pela habilidade do esforço em satisfazer

Leia mais

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivo Geral da Disciplina: Apresentar

Leia mais

Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005.

Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005. Cooperação empresarial, uma estratégia para o sucesso Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005. É reconhecida a fraca predisposição

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS ALCIDES DE SOUZA JUNIOR, JÉSSICA AMARAL DOS SANTOS, LUIS EDUARDO SILVA OLIVEIRA, PRISCILA SPERIGONE DA SILVA, TAÍS SANTOS DOS ANJOS ACADÊMICOS DO PRIMEIRO ANO DE

Leia mais

AUTO-DIAGNÓSTICO DE COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS

AUTO-DIAGNÓSTICO DE COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS D O S S I E R D O E M P R E E N D E D O R AUTO-DIAGNÓSTICO DE COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS PROJECTO PROMOÇÃO DO EMPREENDEDORISMO IMIGRANTE P E I AUTO-DIAGNÓSTICO DE COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS Competências

Leia mais

A Importância das Competências Comportamentais para Profissionais de Gerenciamento de Projetos. Ivo M. Michalick Vasconcelos, MSc, PMP, PMI-SP

A Importância das Competências Comportamentais para Profissionais de Gerenciamento de Projetos. Ivo M. Michalick Vasconcelos, MSc, PMP, PMI-SP A Importância das Competências Comportamentais para Profissionais de Gerenciamento de Projetos Ivo M. Michalick Vasconcelos, MSc, PMP, PMI-SP Por que projetos falham? Gestão Moderna (anos 90 em diante):

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO DE ACÇÃO 2009/2013

PLANO ESTRATÉGICO DE ACÇÃO 2009/2013 ESCOLA SECUNDÁRIA DE VALONGO PLANO ESTRATÉGICO DE ACÇÃO 2009/2013 SALA DE ESTUDO ORIENTADO 2009/2013 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 3 PRIORIDADES... 4 OBJECTIVOS DA SALA DE ESTUDO ORIENTADO... 5 Apoio Proposto...

Leia mais

PROGRAMA DE PSICOLOGIA DESPORTIVA 11ª Classe

PROGRAMA DE PSICOLOGIA DESPORTIVA 11ª Classe PROGRAMA DE PSICOLOGIA DESPORTIVA 11ª Classe Formação de Professores do 1º Ciclo do Ensino Secundário Disciplina de Educação Física Ficha Técnica Título Programa de Psicologia Desportiva - 11ª Classe Formação

Leia mais

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES AVALIAÇÃO DE COLABORADORES RESUMO A preocupação com o desempenho dos colaboradores é um dos fatores que faz parte do dia-a-dia da nossa empresas. A avaliação de desempenho está se tornando parte atuante

Leia mais

Marketing Turístico e Hoteleiro

Marketing Turístico e Hoteleiro 1 CAPÍTULO I Introdução ao Marketing Introdução ao Estudo do Marketing Capítulo I 1) INTRODUÇÃO AO MARKETING Sumário Conceito e Importância do marketing A evolução do conceito de marketing Ética e Responsabilidade

Leia mais

Prof. Gustavo Nascimento. Unidade I MODELOS DE LIDERANÇA

Prof. Gustavo Nascimento. Unidade I MODELOS DE LIDERANÇA Prof. Gustavo Nascimento Unidade I MODELOS DE LIDERANÇA A liderança e seus conceitos Liderança é a capacidade de influenciar um grupo para que as metas sejam alcançadas Stephen Robbins A definição de liderança

Leia mais

Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação

Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação Um ambiente em constante mutação, com alterações cada vez mais rápidas e significativas, exige uma empresa com capacidade de adaptação crescente ao

Leia mais

Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres

Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS Professora Ani Torres Visão estratégica Visão estratégica está relacionada com alcançar os objetivos empresariais. Considera: Tipos psicológicos, Motivação:

Leia mais

Metodologia Simplificada de. Melhoria Contínua. Portal Fox

Metodologia Simplificada de. Melhoria Contínua. Portal Fox Metodologia Simplificada de Melhoria Contínua 2012 Portal Fox Metodologia de Melhoria Contínua Apresentaremos a seguir um método simplificado de melhoria contínua, onde o objetivo principal é tornar os

Leia mais

*LIDERANÇA*EMOCIONALMENTE*INTELIGENTE*

*LIDERANÇA*EMOCIONALMENTE*INTELIGENTE* AO VIVO EM LUANDA - 22 MAIO 2013 - PALESTRA SOBRE A *L*E*I* DA GESTÃO *LIDERANÇA*EMOCIONALMENTE*INTELIGENTE* PALESTRA SOBRE A *L*E*I* DA GESTÃO *LIDERANÇA*EMOCIONALMENTE*INTELIGENTE* a *L*E*I* DA GESTÃO

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Discurso de Sua Excelência o Governador do Banco de Cabo Verde, no acto de abertura do XIII Encontro de Recursos Humanos dos Bancos Centrais dos

Discurso de Sua Excelência o Governador do Banco de Cabo Verde, no acto de abertura do XIII Encontro de Recursos Humanos dos Bancos Centrais dos Discurso de Sua Excelência o Governador do Banco de Cabo Verde, no acto de abertura do XIII Encontro de Recursos Humanos dos Bancos Centrais dos Países de Língua Portuguesa 24 e 25 de Março de 2011 1 Senhor

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes

Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes 1 SÉRIE DESENVOLVIMENTO HUMANO FORMAÇÃO DE LÍDER EMPREENDEDOR Propiciar aos participantes condições de vivenciarem um encontro com

Leia mais

Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos

Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos Dizer que o grande segredo do sucesso das empresas, especialmente em tempos conturbados, é a sua adaptabilidade

Leia mais

FUNDAÇÃO MINERVA CULTURA ENSINO E INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA NOTA EXPLICATIVA

FUNDAÇÃO MINERVA CULTURA ENSINO E INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA NOTA EXPLICATIVA NOTA EXPLICATIVA DA AQUISIÇÃO DE COMPETÊNCIAS NO ÂMBITO DO 1º CICLO DE ESTUDOS DO CURSO DE LICENCIATURA/MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA, CONDUCENTE AO GRAU DE LICENCIADO EM CIÊNCIAS DA ARQUITECTURA.

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

PLANO DE APRESENTAÇÃO

PLANO DE APRESENTAÇÃO DEGEI Mestrado em Gestão de Informação AVALIAÇÃO DA ADOPÇÃO DA FORMAÇÃO A DISTÂNCIA: O CASO DE ESTUDO NA GUARDA NACIONAL REPUBLICANA PLANO DE APRESENTAÇÃO TEMA CONTETO PROBLEMA HIPÓTESES CONTETO TEÓRICO

Leia mais

SEMINÁRIO A EMERGÊNCIA O PAPEL DA PREVENÇÃO

SEMINÁRIO A EMERGÊNCIA O PAPEL DA PREVENÇÃO SEMINÁRIO A EMERGÊNCIA O PAPEL DA PREVENÇÃO As coisas importantes nunca devem ficar à mercê das coisas menos importantes Goethe Breve Evolução Histórica e Legislativa da Segurança e Saúde no Trabalho No

Leia mais

Liderança Ciclo Motivacional Clima Organizacional Cultura Organizacional

Liderança Ciclo Motivacional Clima Organizacional Cultura Organizacional Clima Organizacional Cultura Organizacional Disciplina: Gestão de Pessoas Página: 1 Aula: 09 O líder pode ser definido como uma pessoa capaz de unir outras através de esforços combinados para atingir determinado

Leia mais

Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique

Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco carlos.castel-branco@iese.ac.mz Associação dos Estudantes da Universidade Pedagógica Maputo, 21 de Outubro

Leia mais