ECOLOGIA NOMENCLATURA ECOLÓGICA

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1 ECOLOGIA ECOLOGIA (do grego oikos = casa, ambiente; logus = estudo) é a ciência que estuda as relações dos seres vivos entre si, bem como as relações dos seres vivos com o meio ambiente. A Ecologia estuda a estrutura e a função da Natureza. NOMENCLATURA ECOLÓGICA 1. Meio ambiente - conjunto de condições físicas e biológicas que cercam o indivíduo, sendo essas condições fundamentais para a sobrevivência. 2. Meio biótico - tudo aquilo que nos cerca e que é dotado de vida ou que morreu recentemente, pois no recém-morto algumas células ainda estão metabolizando e, conseqüentemente, produzindo energia. 3. Meio abiótico - tudo aquilo que não é dotado de vida, mas que é necessário à vida, como as condições climáticas, a oxigenação, a água etc. 4. Ecobiose - é a parte da Biologia que estuda as relações existentes entre os seres vivos e o meio ambiente. 5. Alelobiose - é a parte da Ecologia que estuda as relações dos seres vivos entre si. 6. Hábitat - é um sinônimo de casa, pois é o local específico onde o indivíduo vive. É o endereço do indivíduo. 7. Nicho ecológico - é a função que o ser vivo desempenha. O nicho pode ser representado pela profissão, porque caracteriza o hábito, aquilo que o indivíduo faz no seu dia-a-dia. 8. Equivalência ecológica - quando duas ou mais espécies apresentam nichos ecológicos semelhantes em diferentes tipos de hábitat. Ex.: os búfalos das pradarias americanas e as zebras das savanas africanas, que se nutrem das pastagens. 1

2 ESTUDO DAS POPULAÇÕES População é um conjunto de indivíduos da mesma espécie que vive numa mesma área, estabelecendo laços de interdependência mais ou menos profundos com os indivíduos das demais populações ali instaladas. Espécie é um conjunto de indivíduos semelhantes, sob vários aspectos, capazes de se reproduzirem e de produzirem descendentes férteis. CRESCIMENTO POPULACIONAL Cada espécie tem um padrão genético de crescimento; logo, apresenta uma série de exigências para o seu crescimento. As populações controlam o seu crescimento de várias maneiras, a depender de fatores extrínsecos e intrínsecos. Uma população ao se instalar em determinada área enfrenta as condições ambientais, sofrendo um ligeiro ou demorado processo adaptativo. Se o potencial da população superar as imposições do meio, o crescimento torna-se bastante acentuado, aumentando o número de indivíduos, pois a natalidade supera a mortalidade. Ao atingir um determinado tamanho, os fatores limitantes alimento disponível, espaço começam a ser mais sentidos pela população. A partir deste ponto, o tamanho da população começa a oscilar, aumentando e diminuindo ao redor de um valor médio; isto significa que a mesma atingiu o seu equilíbrio, que é mantido pela equivalência de suas taxas de natalidade e mortalidade, principalmente, e também pela equivalência das taxas de emigração e de imigração. A alteração brusca de um fator-limitante pode tirar o equilíbrio da população. Potencial biótico ou reprodutivo - É a capacidade natural de crescimento de uma população em condições favoráveis. Fator-limitante é qualquer fator que interfira numa população, dificultando ou impedindo o seu crescimento natural. Resistência ambiental é o conjunto de fatores capazes de limitar o crescimento de uma população. Ocorrerá crescimento quando o potencial biótico for maior que a resistência ambiental, P. B. > R. A. e ocorrerá diminuição quando o potencial biótico da população não superar as condições limitantes, P. B < R. A. 2

3 COMUNIDADES OU BIOCENOSES Podemos definir uma comunidade como um conjunto de populações, ou grupo de indivíduos de espécies diferentes vivendo numa mesma área física, mantendo entre si relações de diversos níveis ecológicos. Frequentemente numa comunidade existe uma espécie que se destaca, seja pela sua capacidade reprodutiva, seja pelo maior número de indivíduos, seja pelo seu porte físico, sendo bem mais notada que as outras. Essa espécie é chamada de Dominante e seu nome é usado para designar a comunidade. Exemplo: Comunidade de pinheirais, comunidade de carnaubeiras etc. Ecótone ou Ecótono - Numa determinada área, é muito difícil definir a área de fronteira entre duas comunidades distintas. Na zona fronteiriça, existem elementos da comunidade A e elementos da comunidade B, além de elementos específicos dessa região. ECÓTONE = Área de transição ou área fronteiriça entre duas comunidades distintas. Na ilustração a seguir, I e III representam comunidades distintas e II corresponde ao ecótone: I ecótone II III 3

4 Características da zona de ecótone a) Maior variedade de indivíduos. b) Maior variedade de nichos ecológicos. SUCESSÃO DE COMUNIDADES ou SUCESSÃO ECOLÓGICA É um processo de mudanças na constituição das comunidades que se sucedem em um determinado local. É um processo lento ou gradual em que ocorre a substituição de uma comunidade por outra, e assim sucessivamente até o estabelecimento de uma comunidade definitiva, chamada de comunidade CLÍMAX. Fases da Sucessão Ecese - é a comunidade pioneira (inicial). É a espécie que primeiro chega a um local onde não existem seres vivos. Série ou Sere - é a comunidade intermediária, temporária, que surge no decorrer da sucessão. Clímax - é a comunidade final ou definitiva que se estabelece de modo permanente. É a que encerra a sucessão. Apresenta grande estabilidade e significa que o ecossistema atingiu a sua maturidade. 4

5 Sucessão ecológica em lagoa: a) na lagoa recém-formada, ocorrem algas microscópicas (fitoplâncton). b) algumas plantas submersas forram o fundo. c) a lagoa torna-se cada vez mais rasa, ocorrem plantas emersas como a taboa e junco. d) plantas terrestres invadem a área que se transformará aos poucos em floresta. Observe que a comunidade pioneira é formada nesse caso por seres microscópicos, passando a vegetais inferiores, chegando no estágio final a vegetais mais evoluídos. A floresta é um bom exemplo de comunidade Clímax, com grande estabilidade (= homeostase ou homeostasia).. A sucessão num ecossistema pode ser descrita como uma evolução em direção a uma grande diversidade e, consequentemente, a um grande número de nichos ecológicos. No estágio Clímax é atingida uma grande estabilidade (homeostase), capaz de pronta resposta a um ambiente físico em flutuação. TIPOS DE SUCESSÕES ECOLÓGICAS 5

6 a) Primária. b) Secundária. a) Sucessão Primária É aquela que ocorre num local nunca antes habitado. Exemplo: Rocha Nua LÍquens Musgos Ervas Arbustos Árvores ECESE SÉRIES CLÍMAX b) Sucessão Secundária É aquela que ocorre num local anteriormente habitado, cujas comunidades foram eliminadas por modificações climáticas (erupções vulcânicas, incêndios, inundações, glaciações etc), ou pela intervenção do próprio homem (queimadas, desmatamentos etc). Exemplo: Terreno Desmatado Capins Ervas Arbustos Árvores ECESE SÉRIES CLÍMAX As sucessões ainda podem ser: I. Autotróficas; II. Heterotróficas. I. Autotróficas quando iniciadas por organismos autótrofos em locais predominantemente inorgânicos. Exemplo: Rocha Nua LÍquens Musgos Ervas Arbustos Árvores ECESE SÉRIES CLÍMAX II. Heterotróficas quando iniciadas por organismos heterótrofos em locais predominantemente orgânicos. Exemplo: as sucessões iniciadas em rios poluídos ou sobre restos de vegetais e de animais. 6

7 Uma sucessão primária em região de clima temperado. Uma sucessão secundária. O bioma da lagoa é substituído pelo bioma da floresta. ECOSSISTEMA Já sabemos que Ecossistema Comunidade ou Biocenose (Fatores Bióticos) + Meio-abiótìco ou Biótopo (Fatores Abióticos) Definição É qualquer unidade de área onde os meios biótico e abiótico se inter-relacionam, havendo produção, troca e aproveitamento de MATÉRIA e ENERGIA. O meio biótico é representado por todos os elementos dotados de vida, ou que acabaram de morrer, enquanto o meio abiótico compreende as condições físicas e químicas do ambiente. Divisão e Generalidades O meio biótico é dividido em três grandes categorais: produtor, consumidor e decompositor. Para que haja vida é necessária uma fonte constante de energia que mantenha o sistema. O Sol é a fonte natural de energia para todos os ecossistemas. A energia entra no meio vivo por uma única via: o vegetal, que, através do pigmento clorofila, absorve energia luminosa e a transforma em energia química, graças ao processo da fotossíntese. Os 7

8 vegetais fotossintetizadores utilizam a energia luminosa para sintetizar açúcar e outros compostos que servem como reserva de energia. No mundo animal, a energia entra sempre através dos herbívoros, animais que se alimentam de vegetais. Do herbívoro, parte dessa energia é transferida para um carnívoro, que se alimenta do herbívoro e assim sucessivamente. O fluxo de energia é unidirecional; ao passar de um nível trófico para outro, ela vai diminuindo e é perdida pelo ecossistema. Na natureza nada se perde. Os restos de animais e vegetais mortos não são perdidos pela natureza, pois existe uma categoria biótica, denominada de decompositores (fungos e bactérias saprófitas) que se encarregam de decompor a matéria morta, tirando dela a energia para sua sobrevivência e deixando no meio ambiente os seus elementos constituintes. Sem a ação dos decompositores (os carbonos, nitrogênios e enxofres), elementos existentes na matéria morta, seriam imobilizados, não retornando mais ao meio vivo. Consumidor terciário Consumidor secundário Consumidor quaternário Consumidores primários (pequenos crustáceos, larvas, protozoários) Produtor (algas microscópicas) Uma teia alimentar que passa integralmente em meio aquático. As setas indicam que o alimento e a energia são transferidos do produtor para os consumidores. O dique do Tororó é um excelente exemplo para caracterizar um ecossistema. A água, o cloro, o oxigênio e a luz representarão o meio abiótico, enquanto as plantas, os peixes, os caramujos, os sapos e os microorganismos representarão a comunidade biótica. Os produtores serão representados pelas plantas da margem, do fundo e as flutuantes e também pelas algas microscópicas; todas elas são clorofiladas, capazes de transformar a energia solar em energia química, para fornecê-la a todo o ecossistema. Os consumidores são incapazes de utilizar a energia solar diretamente; utilizam a energia produzida pelos vegetais de uma maneira direta ou indireta. A morte de qualquer desses elementos não implica perda de matéria, pois os fungos e as bactérias saprófitas ali existentes se encarregam de decompor a matéria morta, devolvendo seus elementos constituintes novamente ao meio, a fim de serem incorporados pelos produtores. A Cadeia Alimentar ou Cadeia Trófica Consiste numa sequência de organismos em que um serve de alimento para o outro, e, através dessa cadeia, há um fluxo de matéria e energia dentro do ecossistema. A primeira etapa de uma cadeia alimentar é sempre um produtor, enquanto a última etapa é um decompositor. 8

9 Nível Trófico É a posição ocupada pelo indivíduo na cadeia alimentar. Tipos de níveis tróficos 1º) Produtor - produz o alimento captando a energia luminosa, através da fotossíntese. Exemplo: vegetais clorofilados. 2º) Consumidor - utiliza a energia diretamente dos vegetais ou indiretamente dos animais. Exemplos: predadores, parasitas etc. A depender do grau de utilização, os consumidores podem ser classificados nos seguintes tipos: a) Consumidores primários ou de 1ª ordem obtêm a energia do produtor. Exemplo: os herbívoros ou fitófagos. b) Consumidores secundários ou de 2ª ordem - animais que se alimentam de herbívoros. c) Consumidores terciários ou de 3ª ordem - animais que se alimentam de consumidores secundários. Exemplo: grandes carnívoros. 3º) Decompositores - são os organismos que decompõem a matéria orgânica morta, transformando-a em matéria inorgânica e devolvendo seus elementos ao meio. Exemplos: fungos microscópicos saprófitas e bactérias saprófitas. Os decompositores são também chamados de microconsumidores ou biorredutores. Teia Alimentar Conjunto de cadeias alimentares que interagem num ecossistema. Muitos animais têm alimentação variada, da mesma forma que outros servem de alimento para várias espécies distintas. Dessa maneira, o fluxo de energia segue em várias direções, formando, assim, um conjunto de cadeias denominado teia alimentar. Produtores comsumidores primários consumidores secundários consumidor terciário consumidor quaternário 9

10 Devido à alimentação variada dos animais, as cadeias alimentares se cruzam e se ramificam na natureza, formando as teias alimentares. Pirâmides Ecológicas São representações quantitativas de uma cadeia alimentar. Imaginemos uma determinada área de pés de capim que servem de alimento para coelhos, que servirão de alimentos para gaviões. 1. Pirâmide energética Cada nível trófico será representado por um retângulo cujo comprimento representa a quantidade de energia acumulada. A base da pirâmide será representada pelo produtor (capim), que é o indivíduo capaz de produzir a energia que será utilizada por toda a cadeia. Parte dessa energia produzida o capim utilizará nas suas atividades metabólicas (respiração), sendo posteriormente liberada para o meio, sob a forma de calor. O coelho ao se alimentar de capim obterá a energia. que restou; por isso que o retângulo correspondente à quantidade energética do coelho é menor. Dessa energia que foi tirada do capim, o coelho utilizará grande parte dela nas suas atividades metabólicas, restando apenas pequena quantidade energética acumulada. O gavião, que utiliza o coelho como alimento, obterá uma quantidade energética menor ainda e assim, sucessivamente. Podemos concluir então que quanto mais elevado o nível trófico, menor será a obtenção de energia na cadeia. 10

11 Consumidor terciário (1,5kcal) Consumidor secundário (15kcal) Consumidor primário (150kcal) Produtor (1.500kcal) Pirâmide de energia num ecossistema de floresta temperada. Para cada kcal fornecidas pela vegetação (produtores), apenas 150 kcal são efetivamente transferidas e aproveitadas pelos consumidores de primeira ordem. Da mesma forma, para cada 150 kcal disponíveis desses consumidores para os de segunda ordem, só 15 kcal serão aproveitadas. O aproveitamento é sempre de um décimo de energia no grupo trófico anterior. 2. Pirâmide de números Expressa a quantidade de indivíduos presentes em cada nível trófico da cadeia alimentar. A quantidade de pés de capim será sempre maior que a quantidade de coelhos existentes na área, assim como a quantidade de coelhos será sempre maior que a quantidade de gaviões, para que haja equilíbrio ecológico. Numa cadeia alimentar em que os produtores sejam árvores de grande porte, um só produtor pode sustentar vários herbívoros. Nesse caso a pirâmide terá uma representação específica (invertida), conforme o esquema a seguir: 11

12 Outra situação em que a pirâmide dos números aparece invertida, ou seja, com o ápice bem maior que a base, é quando uma árvore suporta inúmeros parasitas, como insetos, tipo: gafanhotos, pulgões etc. 3. Pirâmide de biomassa Expressa a quantidade de Biomassa ou matéria viva acumulada em cada nível trófico da cadeia alimentar. Normalmente a biomassa total dos produtores é maior que a dos herbívoros que, por sua vez, é maior que a dos carnívoros e assim, sucessivamente. Em outras palavras, no ecossistema observa-se uma disposição piramidal da massa dos seres vivos. Na base ficarão sempre os produtores e nos demais níveis, os consumidores. Individualmente, o consumidor de 3ª ordem é maior que o de 2ª ordem, e este é maior que o de 1ª ordem. 12

13 LEITURA COMPLEMENTAR I FATORES ABIÓTICOS DO ECOSSISTEMA 1º) Luz A luz solar se relaciona fundamentalmente com fotossíntese. E quem diz fotossíntese, diz produção de alimentos orgânicos por parte dos vegetais verdes. As plantas clorofiladas (tanto as que nos cercam, as árvores dos continentes, como também principalmente as algas que vivem nas águas dos rios e dos mares em geral), em presença da luz solar, captam o gás carbônico do ar e, com a participação da água, elaboram alimentos orgânicos do grupo dos açúcares principalmente; estes servirão depois para os próprios vegetais e, em seguida, para todos os demais animais da Terra. Como resíduo da fotossíntese, as plantas verdes ainda eliminam o oxigênio, gás de fundamental importância nos processos respiratórios das próprias plantas, bem como de todos os animais. Por aí se vê a suma importância da fotossíntese (e da luz solar) para a vida. As plantas são seres autotróficos, ou seja, são capazes de produzir o seu próprio alimento. A luz solar é também indispensável ao sentido da visão dos animais em geral. Exerce, outrossim, papel importante na pigmentação da pele. Animais que vivem expostos à radiação solar mais intensa (como nos desertos e nas montanhas) são normalmente mais pigmentados, ao passo que os que vivem em lugares sombrios (nas cavernas) por exemplo são despigmentados. Certos seres vivos são capazes de produzir luz. É o que se chama bioluminescência. Incluem certas bactérias, protozoários, insetos (como vagalumes) e ainda algumas espécies de peixes. Nas células destes seres há uma proteína especial chamada de luciferina, que produz luz com a ação de um fermento ou enzima chamada de luciferinase. 13

14 2º) Água... não se concebe a vida sem a água. Pelo menos nos moldes como a vida é encontrada aqui na Terra. Ela faz parte da composição química das células de todos os seres vivos; toma parte em todos os processos biológicos celulares; dissolve um sem-número de substâncias (chamadas por isso hidrófilas) que estão constituindo o protoplasma; é o solvente dos colóides protoplasmáticos. A água atua como reagente químico em muitos processos metabólicos. QUANTIDADE DE ÁGUA NOS SERES VIVOS Sua quantidade nas espécies varia de uma para outra. A água-viva, por exemplo, apresenta cerca de 95% de seu peso em água. Já as sementes apresentam em teor entre 10 a 20%. Mesmo dentro de uma espécie, essa quantidade hídrica vai depender da idade do indivíduo considerado. A criança, ao nascer, tem uns 90%. O adulto, contém 65%. Além disso, deve-se levar em conta que há variação também de órgão para órgão. Há certos vegetais que só vivem em lugares onde haja água. São os vegetais hidrófilos ou hidrófitos. Mas há outros que, ao contrário, conseguem viver em lugares áridos ou semi-áridos, como a caatinga do Nordeste. São os vegetais xerófilos ou xerófitos. Ex.: mandacaru, cactus, palmas, umbuzeiro, juazeiro, xique-xique etc. 3º) Umidade do Ar (Grau Higroscópico do Ar) O grau higroscópico do ar de uma certa região é fator de fundamental importância nas paisagens florísticas e nos aspectos faunísticos dessa mesma região. Alta umidade do ar corresponde a uma vegetação higrofítica como a que se desenvolve em ambientes úmidos, situando-se, nesses casos, também os vegetais umbrófilos que vivem às sombras das árvores maiores em plena floresta tropical, como é o caso dos musgos, das samambaias, das avencas etc., que não resistem à exposição direta ao sol. Baixo grau higroscópico do ar corresponde ao contrário a uma vegetação tipicamente xerofítica, como acontece nas caatingas nordestinas, assoladas por um clima árido ou semi-árido, com pequena quantidade pluviométrica anual, ambiente propício para a Família das Cactáceas. Os animais que procuram viver em ambientes úmidos, como as lesmas, os caracóis, minhocas, muitos vermes terrestres, são denominados de higrobiontes, ao passo que aquele que preferem ambientes secos, como é o caso das abelhas, tatus, teius, cotias, lagartos etc., são ditos xerobiontes. 4º) Pressão Atmosférica Ao nível do mar, a pressão atmosférica é de apenas 1 atm = 760 mmhg. À medida que se sobe, a pressão atmosférica diminui de valor; assim, nas grandes altitudes, a pressão é bem menor que ao nível do mar. É aí também menor o teor de oxigênio atmosférico o que faz com que o número de glóbulos vermelhos no sangue dos animais mamíferos aumente por milímetro cúbico (poliglobulia ou policitemia). Ao contrário, a cada 10 metros de profundidade nos mares e oceanos corresponde um aumento de uma atmosfera de pressão, de sorte que nos abismos do fundo do mar a pressão é bem acentuada. 5º) Salinidade Há animais estritamente marinhos. Nunca suportariam a água doce. Por exemplo, os Equinodermas. Outros são estritamente de água doce (dulcícolas). E nesse segundo caso se situam todos os Anfíbios. São animais estenohalinos: não suportam variações de salinidade do meio ambiente. Existem vegetais que só conseguem viver em meio onde devam absorver sais em altas concentrações. Várias espécies do gênero Salicornia constituem colônias exatamente nos lugares mais salgados à beira-mar, assim como nas salinas abandonadas. Ainda neste grupo estão os vegetais dos 14

15 nossos manguezais, das nossas praias. Denominamos a estas formações de halófitas (ou vegetais halófilos). Por outro lado, há animais que podem suportar variações de salinidade, de tal maneira que chegam mesmo a mudar de ambiente. Do mar passam para os rios ou vice- -versa. São os Erihalinos. Ex.: Salmão e Enguias. 6º) Temperatura É a temperatura um dos mais importantes fatores abióticos. É ela que determina a distribuição dos vegetais e, em conseqüência, a distribuição dos animais. Como sempre, cada espécie de ser vivo suporta um mínimo e um máximo de temperatura ambiente, cujo intervalo entre o mínimo e o máximo está localizado um ponto ótimo de temperatura. As plantas geralmente não suportam um ambiente acima de 40 C mas, como exceção, vamos encontrar as chamadas algas termais, que suportam temperatura ambiente de até mais de 65 C. CLASSIFICAÇÃO DOS ANIMAIS QUANTO À TEMPERATURA Os animais podem ser de dois tipos gerais, segundo a temperatura corporal: a) Animais Homeotérmicos - são aqueles de temperatura corporal constante. São os animais de sangue quente. São animais que conseguem mantê-la constante, apesar das variações da temperatura do ambiente, daí serem chamados de sangue quente, como os mamíferos e as aves. Estes animais têm um Centro Termorregulador. São seres euritérmicos, pois suportam grandes variações de temperatura ambiente. b) Animais Pecilotérmicos ou Heterotérmicos - são aqueles de temperatura corporal variável. São animais que não conseguem mantê-la constante. Ela desce ou sobe, acompanhando as flutuações do meio. Exemplo: todos os animais, com exceção das aves e dos mamíferos. Os Pecilotérmicos são ESTENOTÉRMICOS, pois não suportam grandes variações de temperatura ambiente. 15

16 BIOSFERA Etimologicamente, significa esfera da vida. Recebe o nome de Biosfera a camada da Terra ocupada pelos seres vivos. Constitui-se de três biociclos, a saber: Biociclos a) Epinociclo ou biociclo terrestre (domínio terrestre); b) Talassociclo ou biociclo das águas salgadas (domínio marinho); c) Limnociclo ou biociclo das águas doces (domínio dulcícola). Talassociclo O Talassociclo é dividido quanto à penetração da luz solar em três regiões: a) Região eufótica - fortemente iluminada. A luz solar penetra ativamente até uns 80 metros. Devido a esta luz intensa, as algas ali vivem abundantemente; b) Região disfótica - difusamente iluminada. A luz solar encontra dificuldade de penetrar além dos 200 m. Assim, a região disfótica vai até 200 m de profundidade oceânica; c) Região afótica - totalmente escura, onde é ausente a vida vegetal e, em conseqüência, a fauna é formada de animais carnívoros. Seres vivos do talassociclo a) Seres Planctônicos ou Seres do Plâncton - seres que se deixam levar ao sabor das correntezas. São seres microscópicos ou não que flutuam passivamente sobre a superfície das águas. Exemplos: Fitoplanctônicos - são os vegetais microscópicos ou milimétricos que flutuam passivamente nas águas. Ex.: as algas marinhas. Zooplanctônicos - são os animais flutuantes. Ex.: os protozoários marinhos. b) Seres Nectônicos ou Seres do Nécton - seres que se deslocam ativamente no seio da massa líquida. Ex.: peixes, mamíferos, tartarugas, medusas, polvos etc. c) Seres Bentônicos ou Seres do Bênton - seres que se arrastam no fundo dos mares ou estão fixos em um substrato rochoso. Limnociclo O limnociclo se divide em duas províncias: a) Província Lótica - compreende as águas com correnteza (rios, córregos, cachoeiras etc.); b) Província Lêntica - compreende as águas paradas (lagos, lagunas, pântanos etc.). 16

17 Damos o nome de fitolimno às águas retidas sobre as folhas (das Bromeliáceas, por exemplo) ou nos ocos dos troncos. Aí vivem as planárias, as larvas de insetos variados, protozoários, bactérias, fungos, cianobactérias, etc. CICLOS BIOGEOQUÍMICOS ou CICLOS DA MATÉRIA Os decompositores, ao realizarem a decomposição de matéria orgânica, devolvem ao solo, à água e à atmosfera os elementos que formarão novos animais e vegetais, recomeçando o ciclo. Os ciclos biogeoquímicos incluem os componentes da cadeia alimentar e os componentes geológicos. Ciclo da Água A água existe nos rios, lagos e mares. Através da evaporação forma as nuvens e volta como chuva. Os animais ingerem a água, os vegetais a absorvem para suas funções orgânicas, liberando uma fração menor. Ao ingerir os vegetais, os animais também consomem água que, pela respiração, volta ao estado de vapor. Ciclo da água 17

18 Ciclo do Carbono O CO 2 existe no ar atmosférico numa proporção aproximada de 0,03% a 0,04%. Através da fotossíntese, o vegetal o transforma em glicose, que serve de alimento para os animais, ou pela morte origina restos orgânicos. O CO 2 volta ao ar atmosférico através da respiração. Ciclo do O 2 O oxigênio existe no ar atmosférico numa proporção de 21%. Este oxigênio é utilizado pelos animais e vegetais na respiração. O oxigênio é devolvido ao ar atmosférico através da fotossíntese. É bom lembrar que o O 2 desprendido na fotossíntese provém da água. Convém acrescentar que, na atmosfera, o ozônio (O 3 ) se converte em oxigênio (O 2 ). Essa camada de ozônio funciona como uma barreira protetora contra o excesso de radiações ultravioleta que chegam à Terra. Ciclo do Nitrogênio O nitrogênio é um elemento químico que entra na composição de moléculas orgânicas, como os aminoácidos, as proteínas e os ácidos nucléicos. Trata-se de um elemento indispensável para a continuidade da vida em nosso planeta. O nitrogênio é encontrado na atmosfera sob a forma de nitrogênio molecular (N 2 ). Esse gás constitui cerca de 78% da atmosfera terrestre e existe também dissolvido na água. Apesar de sua abundância, a grande maioria dos seres vivos não consegue aproveitá-lo. Assim, o N 2 penetra nos seres vivos, mas retorna ao meio, não sendo usado em nenhum fenômeno biológico. Fixação do Nitrogênio O nitrogênio, em sua forma molecular, é inaproveitável pela grande maioria dos seres vivos. Esse fato impõe uma questão: como os organismos vivos conseguem fixar e incorporar o nitrogênio molecular em seus compostos nitrogenados? A resposta está na existência de algumas bactérias e certas cianofícias, capazes de fixar o nitrogênio do ar atmosférico ou o dissolvido na água. As bactérias que fixam o nitrogênio molecular pertencem a dois gêneros: Rhizobium e Azotobacter. As do gênero Rhizobium vivem em mutualismo com as células das raízes de leguminosas, como feijão, soja, ervilha, alfafa e trevo, onde formam pequenos nódulos. Essas bactérias conseguem fixar cerca de 300 kg de N 2 por hectare, anualmente. São elas as grandes responsáveis, em termos quantitativos, pela fixação da maior parte do N 2 atmosférico. As bactérias do gênero Azotobacter vivem livremente no solo e fixam, em média, 5 kg de N 2 por hectare, anualmente. 18

19 As cianofícias fixadoras de nitrogênio molecular são encontradas principalmente na água e em solos encharcados. As bactérias e cianofícias, após fixarem o nitrogênio molecular, fazem a sua conversão em nitratos (NO 3 ). Esse fenômeno é denominado nitrificacão: Após a conversão, os nitratos, então dissolvidos na água, são absorvidos pelos vegetais, que os usam na síntese de seus aminoácidos e proteínas. Uma quantidade mínima de nitrogênio atmosférico é fixada naturalmente por meio das descargas elétricas e raios cósmicos que fornecem a energia necessária para esse processo. A fixação do nitrogênio atmosférico também pode ser feita artificialmente por processos industriais. Um exemplo é a produção de fertilizantes. O Nitrogênio em Animais e Vegetais As proteínas, sintetizadas pelos vegetais, podem chegar aos animais através das cadeias alimentares ou, ainda, ir para o solo com a morte da planta. Os animais possuindo proteínas excretam subprodutos de seu metabolismo, na forma de compostos nitrogenados como amônia, uréia e ácido úrico. Estes, uma vez eliminados, vão para o solo. Ciclo do Nitrogênio 19

20 Importância das Leguminosas As leguminosas, pela sua associação com bactérias fixadoras de nitrogênio, têm grande importância na nutrição animal e na agricultura. Na nutrição animal, as leguminosas como soja, feijão, ervilha e alfafa constituem razoável fonte de proteínas. Na agricultura, o cultivo alternado de outras plantas com as leguminosas é um dos melhores procedimentos para evitar o empobrecimento do solo. Enquanto boa parte das plantas de cultivo agrícola esgota a maioria dos compostos nitrogenados do solo, as leguminosas repõem esses nutrientes, graças ao mutualismo que apresentam com as bactérias fixadoras de nitrogênio. Daí a grande importância da rotação de culturas com as leguminosas. As leguminosas podem ser usadas também como adubo verde, um tipo natural de adubação do solo. As leguminosas, após a colheita, enterradas no próprio local de plantio, fornecem pela decomposição um solo rico em compostos nitrogenados. Como essa decomposição é lenta, o adubo verde forma uma verdadeira camada protetora do solo. Bactérias Nitrificantes As bactérias nitrificantes são responsáveis pelos fenômenos de nitrificacão. Elas transformam a amônia ou os íons amônio em nitritos NO e nitratos NO. São encontradas no solo e na água. 2 A nitrificacão é um fenômeno que se processa em duas etapas distintas: nitrosação e nitratação. A nitrosação consiste na oxidação dos íons amônio NH 4 ou da amônia (NH 3 ) transformandoos em nitrito NO 2. Estes, embora solúveis na água, são tóxicos para as plantas superiores. A nitrosação é realizada pelas bactérias do gênero Nitrosomonas e pode ser assim esquematizada: 3 NH O 2 NITROSOMON AS 2H 2 O + NO 2 + energia A nitratação consiste na transformação dos íons nitritos (NO) em nitratos (NO). Também solúveis em água, os nitratos podem ser absorvidos pelos vegetais. A nitratação é realizada pelas bactérias do gênero Nitrobacter, podendo ser representada da seguinte forma: 2 NO 2 + O 2 NITROBACTE R 2 NO 3 + energia As bactérias nitrificantes são exemplos de seres autótrofos quimiossintetizantes. Essas bactérias obtêm energia para a síntese de seus compostos orgânicos, oxidando substâncias inorgânicas nitrogenadas. Elas só operam em condições aeróbias, isto é, só na presença do oxigênio (O 2 ) no solo ou na água. Bactérias Denitrificantes ou Desnitrificantes Essas bactérias transformam os nitratos e compostos amoniacais (NH 3 ou NH) em nitrogênio molecular. Pertencem a esse grupo as bactérias do gênero Pseudomonas, encontradas no solo e na água. A denitrificação pode ser assim esquematizada: Glicose + NO - 3 PSEUDOMONAS CO 2 + H 2 O + N 2 + energia 20

21 As bactérias denitrificantes podem viver tanto na presença como na ausência do oxigênio. Na presença do oxigênio (O 2 ), a taxa de denitrificação não é elevada. Nessas condições, as bactérias denitrificantes usam o O 2 disponível para oxidar os seus compostos orgânicos. Na ausência do oxigênio, tanto no solo como na água, a taxa de denitrificação torna-se elevada, caso em que os nitratos e nitritos funcionam como aceptadores de elétrons e fornecem o oxigênio para a oxidação de seus compostos orgânicos. Quando isso ocorre, a denitrificação funciona como um processo de respiração anaeróbia. ALELOBIOSE CONCEITO: é a parte da Ecologia que estuda as relações dos seres vivos entre si. Tipos de Relações entre os Seres Vivos a) Harmônicas ou Positivas quando um ser não prejudica o outro. b) Desarmônicas ou Negativas quando um ser prejudica o outro, ou quando a vantagem de um indivíduo determina dano ou desvantagem ao outro. Quanto às Espécies Relacionadas a) Interespecíficas ou Heterotípicas quando os seres relacionados são de espécies diferentes. b) Intra-específicas ou Homotípicas quando os seres relacionados são da mesma espécie. RELAÇÕES HARMÔNICAS INTER-ESPECÍFICAS I. Mutualismo: (+/+) Relação harmônica interespecífica, em que há vantagens recíprocas e é necessária à sobrevivência das duas espécies. Há coexistência obrigatória. 1) LÍQUEN = ALGA UNICELULAR (azul ou verde) + FUNGO (geralmente Ascomiceto). A alga realiza a fotossíntese através da qual fornece ao fungo a matéria orgânica. Este por sua vez fornece à alga CO 2 + H 2 O + sais minerais, imprescindíveis à fotossíntese. Além disso, os fungos envolvem o grupo de Algas, protegendo-as contra a desidratação. Corte esquemático do talo de um líquen. 21

22 Alguns autores usam o termo simbiose como sinônimo de mutualismo. Atualmente o termo simbiose está resguardado a qualquer relação entre os seres de espécies diferentes, não importando o tipo de relação. SIMBIÔNTICOS são os seres que vivem em simbiose. 2) BACTÉRIAS FÍXADORAS DE N 2 + PLANTAS LEGUMINOSAS (= BACTERIORRIZA) Vimos no ciclo do nitrogênio que as bactérias fixadoras de nitrogênio formam nódulos nas raízes de plantas leguminosas, fixando o N 2 para a planta. Em troca, as bactérias recebem o suco, do qual se nutrem. 3) CUPINS + PROTOZOÁRIOS FLAGELADOS (Triconympha collaris) Sabemos que a celulase (enzima que hidrolisa a celulose) não é encontrada em muitos animais. O cupim alimenta-se de madeira com celulose. No seu intestino existe um protozoário que possui a enzima, hidrolisando a celulose e originando glicose para ambos sobreviverem. 4) Ocorrem também em ruminantes a associação com bactérias. Tais bactérias promovem a digestão da celulose. Elas vivem na pança ou rúmen dos ruminantes. 5) Mutualismo entre o homem e as bactérias produtoras de vitamina K, que vivem no nosso intestino grosso. Il. Protocooperação: (+/+) Associação harmônica interespecífica em que os seres se beneficiam, não havendo a coexistência obrigatória. A protocooperação é um mutualismo não-obrigatório. Exemplos: 1. O Paguro é um crustáceo marinho (caranguejo) apelidado de Bernardo, o Eremita, que possui o abdômem mole. Para se proteger dos inimigos naturais, o Paguro coloca uma concha abandonada por um molusco para proteger o seu abdômem, e sobre si coloca uma ou duas actíneas, que são Celenterados ou Cnidários, que produzem um veneno que não o afeta, mas é tóxico para os seus inimigos. A actínea tem o seu alimento fornecido pelo Paguro. A actínea e o paguro podem viver isoladamente, porém com a associação vivem melhor. A actínea é também chamada de anêmona-do-mar. 22

23 2. JACARÉS + PÁSSARO-PALITO Alguns vermes parasitam os jacarés, ao nível da faringe, causando falta de ar. Algumas aves (ex.: pássaro-palito) nutrem-se destes vermes. O jacaré se sente aliviado e as aves têm sua alimentação garantida. O jacaré abre a boca propositalmente, não fazendo nenhum mal à ave. É comum o jacaré se parasitar também por sanguessugas que ficam na sua boca. O sanguessuga serve também de alimento para o pássaro-palito. 3. AVES (anum ou anus) + GADO As aves se alimentam de carrapatos que parasitam o gado. III. Comensalismo ou Trofobiose: (+/O) É uma associação interespecífica em que um organismo procura recursos alimentares no outro, sem lhe causar danos. O termo comensalismo quer dizer comer em uma mesma mesa, ou aquele que come (come o que é rejeitado por outro). Exemplos: 1. Protozoário + anfíbios (Opalina ranarum) (rãs e sapos) É um protozoário ciliado ANFÍBIO OPALINA O protozoário vive no tubo digestivo dos anfíbios, nutrindo-se dos excrementos. 2. O protozoário Entamoeba coli, que vive comendo detritos alimentares no intestino do homem. IMPORTANTE! Vejamos como é a relação entre Tubarões e Rêmoras e a relação entre Tubarão e Peixe-Piloto. TUBARÃO E RÊMORA OU PEIXE-PIOLHO Um tipo de peixe denominado rêmora se gruda através de ventosas à superfície dos tubarões, alimentando-se de restos das refeições dos mesmos. Esta relação é comensalismo. TUBARÃO E PEIXE-PILOTO A rêmora é um comensal do tubarão: ela come restos de sua comida sem prejudicá-lo. 23

24 A relação entre Tubarão e Peixe-Piloto (Naucrates ductor): o peixe-piloto leva o tubarão para os locais onde o tubarão comerá suas vítimas. O peixe-piloto aproveita-se também da refeição. Esta relação é protocooperação, pois ambos se aproveitam da relação. Exemplo de comensalismo: um tubarão e um peixe-piloto à sua frente. No vestibular, preste atenção à história contada. IV. Foresia: (+/O) É quando um ser vivo utiliza outro de espécie diferente como meio de transporte. O caso do tubarão e a rêmora. V. Inquilinismo: (+/O) Relação interespecífica, harmônica, em que um indivíduo busca abrigo no outro sem lhe causar danos. Exemplos: 1. O Peixinho Fierasfer, conhecido como Peixe-agulha, vive dentro de um equinoderma denominado Holotúria, ou Pepino do mar, só saindo daí para se alimentar. O peixe-agulha abriga-se no tubo digestivo do pepino do mar. Quando está sendo perseguido, o fierásfer esconde-se dentro do pepino-do-mar sem prejudicá-lo. 2. As plantas epífitas (orquídeas, bromélias e algumas samambaias) se desenvolvem sobre vegetais de grande porte à procura de luminosidade. As plantas epífitas não parasitam o vegetal. Portanto, o Inquilinismo entre os vegetais é chamado de epifitismo. RELAÇÕES HARMÔNICAS INTRA-ESPECÍFICAS I. Colônias 24

25 Relação intra-específica e harmônica em que seres da mesma espécie se mantêm ligados entre si, podendo ou não apresentar uma divisão de trabalho. Em geral, os seres perdem a capacidade de viver isoladamente. Nas colônias há uma profunda interdependência fisiológica entre os indivíduos que as constituem. TIPOS DE COLÔNIAS a) Homeomórficas ou lsomórficas: não há divisão de trabalho. b) Heteromórficas ou Anisomórficas: há divisão de trabalho. Exemplo de colônia PANDORINA ENDORINA VOLVOX As Algas (VOLVOX) associam-se, formando colônias, o mesmo acontecendo com Esponjas e Celenterados. O Volvox globator é uma colônia heteromórfica. A Obélia (Celenterado) é formada por uma colônia de indivíduos com divisão de trabalho: os gastrozóides se encarregam da nutrição, os gonozóides se encarregam da reprodução; há também os indivíduos encarregados da proteção, defesa, flutuação etc. As caravelas (Celenterados) são formadas por vários indivíduos: alguns reprodutores, outros protetores, através de tentáculos urticantes. Inclusive um indivíduo cheio de ar (flutuador) funciona como uma vela, arrastando os outros indivíduos. Como exemplos de colônias homeomórficas, citamos: as colônias de corais, as colônias de estreptococos, colônia de cracas (crustáceos). II. Sociedades Diferem das colônias basicamente pela independência física exibida pelos seus integrantes. São relações intra-específicas, harmônicas, em que seres da mesma espécie não-ligados anatomicamente e se agrupam para divisão do trabalho. Apresentam também profundo grau de interdependência. Exemplo: abelhas, cupins ou térmitas, formigas. A SOCIEDADE DAS ABELHAS (Apis mellifera) Nesta sociedade podemos detectar a presença de três castas: rainha, operárias e zangões. a) Abelha rainha apresenta o abdômem grande, cheio de ovos, sendo a única fêmea capaz de reproduzir. É uma fêmea fértil diplóide. Contém cerca de 300 ou mais ovaríolos. b) Abelha operária ou obreira corresponde à maioria, responsável pela procura do néctar para confecção do mel. Possui ferrão e glândulas que secretam a cera. 25

26 c) Abelha zangão é responsável pela fecundação da rainha, sendo em seguida morto por ela. A comunicação entre as abelhas é feita através de danças. A dança das abelhas constitui um rito no qual uma abelha informa às demais a localização do alimento em relação ao Sol e à colmeia. A SOCIEDADE DOS CUPINS Os machos e fêmeas formam casais com sua própria família. Os soldados têm como função o combate e são alimentados pelas operárias. Há rei alado e rainha alada, sendo esta imensamente desenvolvida; há também machos e fêmeas estéreis. A SOCIEDADE DAS FORMIGAS Exemplo: a Sociedade das saúvas. Em um formigueiro encontramos: as obreiras, fêmeas que não reproduzem; a rainha ou içá, encarregada da reprodução; os machos (soldados) e os reis (Bitus) existem para fecundar a rainha. As operárias são estéreis. III. Bandos São agrupamentos de animais da mesma espécie em que existe uma liderança. Exemplo: bando de andorinhas, bando de babuínos, as manadas de búfalos, as alcatéias (bandos de lobos), os cardumes etc. Os Bandos são agrupamentos temporários. RELAÇÕES DESARMÔNICAS 1. Competição (+ / ) ou ( / ) É uma rivalidade; é a luta pelo mesmo objetivo. A competição é importante na regulação do tamanho da população. A competição pode ser intra e interespecífica. 2. Predatismo (+ / ) Um indivíduo (o predador) alimenta-se de uma presa, que lhe serve de fonte de energia. 3. Esclavagismo ou Escravagismo (+ / ) Uma espécie escraviza outra. Exemplo: certas espécies de formigas capturam pulgões para que estes tenham acesso aos vegetais, facilitando a ação das formigas. 4. Amensalismo ou Antibiose (+ / ) É quando um ser vivo produz substâncias tóxicas que são prejudiciais a outros. Ou quando uma espécie inibe o crescimento de uma outra, chamada de amensal. 26

27 Exemplo: O fungo Penicilium notatum (mofo verde) produz a penicilina, que age destruindo ou inibindo o crescimento de bactérias. Outro exemplo clássico é observado no fenômeno conhecido por maré vermelha; aqui ocorre proliferação excessiva de certas algas planctônicas unicelulares (Dinoflageladas), que passam a liberar no meio ambiente quantidades significativas de toxinas, provocando a morte de indivíduos de inúmeras espécies marinhas. 5. Mimetismo (+ / ) do grego: mimetis = imitação. É uma adaptação que certas espécies apresentam e que consiste em imitar outras espécies, partes ou objetos do meio ambiente, de modo que, passando despercebidas, têm facilitado seu processo de defesa ou seu acesso a presas. Mimetismo é a arte de camuflagem. Tipos de mimetismo: a) Por Homocromia; b) Por Homotipia; c) Batesiano. a) Por Homocromia quando um indivíduo imita a cor de outro, ou a cor do meio onde vive. Exemplo: gafanhotos na grama; os ursos polares na neve etc. b) Por Homotipia quando um indivíduo imita a forma de objetos do meio ambiente. Exemplo: o inseto bicho-pau, que imita ramos secos. c) Batesiano (em homenagem ao naturalista inglês Bates, que foi o primeiro a descrevê-lo) - quando um indivíduo imita outros perigosos. Exemplo: a falsa-coral, que imita a coral verdadeira; a borboleta-coruja, em cujas asas existem manchas que lembram os olhos da coruja. 6. Parasitismo (+ / ) - É uma relação interespecífica, desarmônica, em que um indivíduo vive às custas do outro, espoliando-o, podendo até matá-lo por acidente. Características do parasita: a) O parasita se aloja no hospedeiro (internamente ou externamente); b) O parasita causa danos ao hospedeiro; c) O parasita apresenta adaptações parasitárias. Exemplo: ventosas, como é o caso das Taenias, da Fascíola hepática etc. Hóspede ou bionte é o parasita. Hospedeiro ou biosado é o parasitado, que pode ser Intermediário ou Definitivo. Hospedeiro Intermediário é aquele no qual o parasita se reproduz assexuadamente. Hospedeiro Definitivo é aquele no qual o parasita se reproduz sexuadamente. Tipos de Parasitas: a) Parasitas Animais = zooparasitas. Exemplo: determinados Insetos, Vermes etc. b) Parasitas Vegetais = fitoparasitas. Exemplo: erva de passarinho. 27

28 Quanto à localização: 1. Ectoparasitas - Vivem do lado de fora do hospedeiro, ou seja, exteriormente. Exemplo: piolho, pulga, sanguessuga, carrapatos etc. 2. Endoparasitas - Vivem no interior do hospedeiro. Exemplo: Ascaris, Taenias, Entamoeba histolytica etc. Quanto ao ciclo biológico ou ciclo evolutivo: 1. Monoxenos ou Monogenéticos ou Autoxenos - Quando têm todo o ciclo evolutivo em um único hospedeiro. Exemplo: Ascaris lombricóides, Oxiúros etc. 2. Heteroxenos ou Digenéticos - Quando têm, durante o ciclo evolutivo, mais de um hospedeiro. Exemplo: a Taenia solium parasita o porco e o homem. A Taenia saginata tem como hospedeiro intermediário o boi e definitivo, o homem. LEITURA POLUIÇÃO O termo poluição é normalmente aplicado apenas às alterações ambientais provocadas pelo homem. De maneira geral, a poluição pode ser conceituada como qualquer mudança nas propriedades físicas, químicas ou biológicas de um determinado ecossistema, ocasionada ou não pela ação humana e que acarreta prejuízos ao desenvolvimento das populações ou cause desfiguração da natureza. A. Gases tóxicos 1. MONÓXIDO DE CARBONO (CO) O monóxido de carbono é um gás inodoro e incolor que normalmente constitui o principal poluente encontrado na atmosfera. É produzido sempre que ocorre a queima de algum combustível portador de carbono. Uma vez inspirado, o CO passa dos alvéolos pulmonares para o sangue, penetrando nas hemácias e estabelecendo com a hemoglobina uma ligação tão estável (carboxiemoglobina), que essa importante molécula torna-se completamente inutilizada para o transporte de oxigênio, pois o O2 não consegue deslocar o CO que se acha ligado à hemoglobina. 2. Dióxido de carbono (CO 2 ) O dióxido de carbono (gás carbônico) encontra-se na atmosfera numa proporção em torno de 0,04%, servindo de matéria-prima para a atividade fotossintetizante das plantas clorofiladas. Mas existe atualmente uma forte tendência de aumento desse gás na atmosfera, provocado principalmente pela 28

29 excessiva combustão do carbono fossilizado (petróleo, carvão), o que pode acarretar, segundo alguns, o chamado efeito estufa. 3. Dióxido de enxofre (SO 2 ) O SO 2 é um dos poluentes mais comuns na atmosfera, onde aparece como resultado da atividade vulcânica, da decomposição natural da matéria orgânica e da combustão de carvão e petróleo. A presença excessiva de SO 2 no ar atmosférico pode exterminar quase totalmente muitas espécies vegetais ou comprometer seriamente a produtividade de plantas cultivadas. Nos seres humanos, o SO 2 acarreta irritação dos olhos, da pele, do nariz e da garganta, bronquite, estreitamento dos bronquíolos e até mesmo morte, especialmente em indivíduos atingidos por afecções cardíacas e pulmonares. O SO 2 é um dos principais fatores geradores das chamadas chuvas ácidas. Na atmosfera úmida, o SO 2 passa por transformações até originar ácido sulfúrico; óxidos de nitrogênio, por sua vez, originam ácidos nítricos. Esses ácidos conferem à água da chuva uma acidez que pode apresentar um ph em torno de 4 ou até menos. Formam- -se, assim, as chuvas ácidas, que podem acarretar danos materiais (corrosão de carros, mármores etc), envenenamento de rios (causando a morte de peixes diversos), danos às folhas de inúmeras espécies vegetais, com comprometimento da produtividade etc. INVERSÃO TÉRMICA Normalmente, a luz solar é absorvida pela superfície terrestre e irradiada na forma de raios infravermelhos (calor) que provocam o aquecimento do ar superficial. O ar atmosférico das camadas superiores é, porém, mais frio e, portanto, mais denso que o ar das camadas inferiores (superficiais). Então, em condições normais, o ar frio (das camadas superiores) desce, enquanto o ar quente (das camadas inferiores) sobe, acarretando um contínuo fluxo de ar entre as altas e as baixas camadas da atmosfera. Entretanto, principalmente no inverno, pode ocorrer um fenômeno natural chamado inversão térmica. Nessas condições, o solo esfria ou o ar das camadas superiores aquece, de maneira que o ar interior, mais frio, não sobe, interrompendo-se o fluxo de ar entre as altas e as baixas camadas da atmosfera. Esse fenômeno, aliado à ausência de ventos, agrava fortemente a poluição nos grandes centros, uma vez que os poluentes ficam retidos e concentrados no ar inferior. Surge, então, o smog (palavra inglesa formada pela contração de smoke = fumaça; fog = névoa), uma névoa portadora de poluentes diversos. Muitas vezes, e principalmente pela alta concentração de SO2, o smog tem provocado a morte de centenas de pessoas, geralmente idosas, com afecções pulmonares e cardíacas. 4. Óxidos de nitrogênio Os óxidos de nitrogênio, juntamente com o freon (propelente dos aerossóis), são gases que contribuem para a destruição da camada de ozônio (O 3 ) situada nas altas camadas da atmosfera, podendo acarretar um aumento na incidência dos mutagênicos raios ultravioletas sobre a superfície terrestre. B. Eutrofização Eutrofização é o fenômeno pelo qual a água é enriquecida por nutrientes diversos, principalmente compostos nitrogenados e fosforados. A eutrofização resulta da lixiviação de fertilizantes utilizados na agricultura ou da adição excessiva na água de lixo e esgotos domésticos, além de resíduos industriais diversos, como o vinhoto, oriundo da indústria açucareira. O enriquecimento da água favorece o desenvolvimento de uma superpopulação de microrganismos decompositores, que consomem rapidamente o oxigênio disponível. Em conseqüência, o nível de O 2 da água reduz-se drasticamente, acarretando a morte por asfixia das espécies aeróbicas. O ambiente, então, passa a exibir uma nítida predominância de organismos anaeróbicos, que produzem substâncias tóxicas diversas, como o malcheiroso ácido sulfídrico (H 2 S), com odor semelhante ao de ovos podres. 29

30 C. Pesticidas Pesticidas ou praguicidas são os produtos químicos utilizados no combate às pragas animais ou vegetais que prejudicam o homem e as plantas cultivadas. Um grande problema do uso de pesticidas reside nos deploráveis abusos praticados pelo homem. Aqui vale a mesma observação aplicada a muitos medicamentos: o limite entre o veneno e o remédio está na dosagem aplicada. De fato, os inseticidas, por exemplo, são com freqüência utilizados em doses muito superiores àquelas necessárias; inúmeras vezes, ainda, os alimentos são colhidos e colocados para consumo antes que o inseticida perca seu efeito tóxico. O mau emprego desses produtos, portanto, está provocando o envenenamento maciço dos nossos alimentos, com conseqüências potencialmente desastrosas para o organismo humano. Os inseticidas clorados (DDD, DDT etc.) são dotados de médio ou alto poder residual e, embora menos tóxicos do que os fosforados, podem-se acumular, às vezes, durante anos no ecossistema. Esses inseticidas têm uma notável resistência à biodegradação, podendo, em média, persistir ativos de dez a quinze anos no ambiente. Um exemplo clássico do efeito cumulativo dos inseticidas ocorreu num lago da Califórnia (EUA). Aplicou-se DDT nesse lugar para o combate a determinados mosquitos, numa proporção de 0,014 ppm (ppm = parte por milhão) de DDT em relação à água ambiental. O inseticida foi absorvido pelo fitoplâncton e transferido, sucessivamente, para o zooplâncton, os peixes planctófagos e os peixes carnívoros, até atingir, finalmente, os mergulhões (aves piscívoras). Nessas aves, as doses encontradas de DDT atingiam até 2500 ppm, significando que o inseticida havia se concentrado nelas mais de vezes em relação à proporção inicialmente encontrada na água do lago. No início do tratamento existiam cerca de casais férteis de mergulhões na região; no final do tratamento, a região abrigava apenas 30 casais aparentemente estéreis, fato que ilustra a verdadeira devastação que o inseticida ocasionou na população dessas aves, situadas nos últimos elos das cadeias alimentares das quais participam. Evidentemente, o efeito cumulativo deve-se ao fato de o produto tóxico, não sendo biodegradável, permanecer inalterado e ser transferido ao longo da cadeia, com perdas relativamente pequenas. 30

31 Concentração de DDT ao longo das cadeias alimentares em um lago (valores em partes por milhão). DDT Carnívero 2 Carnívoro 1 Herbívoro Plantas Concentração de resíduos de DDT, ao longo de uma cadeia alimentar. A concentração do DDT aumenta ao longo da cadeia, atingindo nos carnívoros níveis muito altos. D. Radiatividade Entre os vários poluentes radiativos, um dos mais perigosos é o estrôncio 90, que é um elemento metabolizado pelo organismo de forma semelhante ao cálcio. Como imitador do cálcio, o estrôncio 90, que pode ser adquirido pela ingestão de leite e ovos contaminados, aloja-se nos ossos, próximo à medula. 31

32 A radiatividade emitida pode alterar a atividade da medula óssea na produção de células sanguíneas, com o perigo de levar o indivíduo a uma forte anemia ou a adquirir leucemia. O perigo da radiatividade pode ser tristemente comprovado no Brasil, em setembro de Uma bomba de césio (equipamento usado para tratamento de câncer) abandonada nas antigas instalações de uma clínica, no centro de Goiânia, foi aberta a golpes de marreta num ferro-velho. A fonte radiativa, uma pequena pastilha com pó de césio 137, ficou exposta durante vários dias e foi intensamente manuseada, contaminando mais de duzentas pessoas. Cerca de vinte adoeceram gravemente e algumas delas morreram. Muitas áreas da cidade ficaram contaminadas e várias casas tiveram até de ser demolidas. Os elementos radiativos, entretanto, quando bem manipulados, podem ser muito úteis ao homem. Assim, o césio 137 e o cobalto 60 são muito utilizados em equipamentos para tratamento de tumores cancerosos ou em bombas que se prestam à esterilização de insetos nocivos à agricultura. E. Petróleo Uma camada de óleo sobrenadante, de 1 cm de espessura, basta para reduzir a capacidade de luz na água de cerca de 200 m para cerca de 20 m, afetando significativamente a atividade fotossintetizante das algas situadas nas regiões mais profundas. A mancha negra dificulta a oxigenação da água, provocando a morte de inúmeras formas de vida aeróbicas por asfixia. O fitoplâncton envenenado transfere o óleo, através da cadeia alimentar, intoxicando os demais níveis tróficos. F. Poluição sonora A intensidade de um som pode ser medida através de uma unidade chamada de decibel (o aparelho que mede a intensidade de um som chama-se decibelímetro). Valor médio de decibéis produzidos em determinadas situações e atividades humanas: Situação a) Janelas abertas para a rua de circulação média. Decibéis: (aprox.) Efeitos no organismo 60 Possível interferência no sono. b) Pessoas conversando animadamente. 70 Limite de desconforto c) Rua de circulação intensa. 80 Irritação d) Rua de circulação intensa no horário do rush. e) Britadeira, buzina veicula com escapamento aberto, ônibus acerando Risco de problemas auditivos e nervosos, sob exposição prolongada. Risco de surdez, sob exposição de 8h ou mais ao dia. f) Discoteca. 110 Risco de surdez, problemas nervosos. g) Avião a jato decolando a 100m de distância 120 Início de dor, problemas variados, sob exposição frequente. A poluição sonora pode diminuir gradualmente a audição. A surdez progressiva é comum em pessoas submetidas a sons fortes em seu trabalho (indústrias pesadas, serrarias etc.). Intensidades sonoras a partir de 120 decibéis são estressantes, estimulam a produção de adrenalina e, se uma pessoa for submetida durante longo tempo a tais intensidades, poderá ter distúrbios nervosos, enfarte, úlcera gástrica e outras doenças de stress. 32

33 Segundo as diretrizes da Comunidade Econômica Européia, o nível máximo de ruído nas fábricas deve ser de 85 decibéis. Quando esse nível for superado, os trabalhadores devem ser informados, além de terem à sua disposição protetores auriculares. Se o ruído chegar a 90 decibéis, devem ser tomadas medidas para diminuí-lo, e o uso dos protetores será obrigatório. O nível médio de ruídos (= sons fortes e indesejáveis) no Rio de Janeiro, considerada uma das cidades mais barulhentas do mundo, é de 85 decibéis, quando o padrão aceitável é de 55 decibéis, no máximo. Combate à poluição sonora (algumas medidas) I. O tráfego terrestre pesado e o aéreo devem ser mantidos afastados dos centros residenciais e das áreas de lazer. II. Os aeroportos só devem ser construídos longe dos centros urbanos. III. IV. Manutenção de áreas verdes, pois uma vegetação protetora funciona como isolante acústico e elimina boa parte dos ruídos. É necessário que se façam campanhas educativas para evitar buzinadas desnecessárias, freadas violentas e escapamentos abertos (proibidos por lei). V. Uso de técnicas de isolamento acústico em residências, equipamentos protetores para pessoas que trabalham expostas a ruídos e dispositivos que reduzam o barulho das máquinas. EFEITO ESTUFA A TERRA ESTÁ ESQUENTANDO Desde que as indústrias surgiram, a atmosfera do nosso planeta vem recebendo continuadamente vários tipos de gases eliminados pelas chaminés das fábricas. Muitos desses gases são tóxicos e, portanto, prejudiciais às várias formas de vida. Outros podem até mesmo ser utilizados por alguns seres vivos. Mas todos eles provocam profundas alterações no clima do planeta caso seu acúmulo na atmosfera seja excessivo. Um dos gases responsáveis por isso é o gás carbônico, o CO 2. Ele provém da respiração dos animais e das plantas e, principalmente, de queima de carvão, xisto, lenha, de combustíveis fósseis petróleo e seus derivados para obtenção de energia. O acúmulo de CO 2 na atmosfera tem formado uma camada em torno da Terra, impedindo que parte do calor recebido por ela seja liberado. Essa camada funciona, então, como uma capa, de maneira que nosso planeta passa a funcionar de modo semelhante a uma estufa. A teoria científica que previa esse fato, chamada de efeito estufa, permaneceu obscura durante noventa anos. Só recentemente ela passou a ter grande aceitação entre os cientistas, na medida em que o mundo foi se tornando mais quente que em qualquer outra época. Para se ter uma idéia, na década de 80 tivemos os quatro anos mais quentes do século. O aumento da temperatura poderá provocar o degelo das calotas polares, ocasionando um aumento no nível dos mares. Com a subida dos mares, as cidades litorâneas desaparecerão, as vegetações morrerão e as plantações serão destruídas. Nas próximas décadas, por exemplo, os Estados Unidos poderão perder uma parte do seu litoral equivalente ao tamanho do Estado de Massachusetts e 25% de sua safra na região das grandes planícies. Essas previsões constam de um relatório da Agência de Proteção do Ambiente, dos Estados Unidos. Elas estão baseadas em dados aceitos de que a temperatura mundial deverá aumentar de 3 a 9 C até meados do próximo século. Esse documento afirma que a mudança de clima mundial terá implicações significativas sobre os ecossistemas naturais. Isso influirá sobre a época e os métodos de plantio; sobre a disponibilidade de água, sobre o estilo de vida nas cidades; a desova dos peixes; e sobre o uso das praias para a recreação. 33

34 Pode-se dizer que, caso as concentrações de CO 2 na atmosfera continuem aumentando no mesmo ritmo, a vida na Terra será muito diferente no futuro, pois a fauna e a flora terão dificuldades em se adaptar às rápidas mudanças do clima. Resta perguntar quais serão os custos dessas mudanças para as populações do nosso planeta. (Adaptado de Michael Weisskopf). ALTERAÇÕES NA CAMADA DE OZÔNIO: UMA AMEAÇA À VIDA NA TERRA Nesta última década, a camada de ozônio que envolve a Terra, protegendo-a contra os perigosos raios ultravioleta do Sol, tem diminuído gradativamente. Quanto mais os cientistas investigam a causa da diminuição de ozônio na atmosfera, mais certos estão de que um composto químico chamado clorofluorcarbono, produzido pelo homem, está por trás desse desastre. O gás clorofluorcarbono ou CFC é usado em sprays de inseticidas, produtos de limpeza e tintas, nos circuitos de refrigeração de geladeiras e ar condicionado, além de entrar na composição de embalagens porosas de sanduíches e ovos. Quando liberado, o CFC passa intacto pela troposfera, alcançando a estratosfera. Ali os raios ultravioleta quebram as partículas do gás, que começam, então, a se combinar com o ozônio, transformando-o em oxigênio. As conseqüências mais graves da ação destruidora do CFC e de outros gases tão perigosos quanto ele (metano e óxido nitroso) se fazem sentir principalmente na Antártida, onde cientistas ingleses e norte-americanos constataram um verdadeiro, rombo na camada de ozônio que se forma todo início de primavera. Verificou-se o mesmo fenômeno sobre o Ártico, porém em menores proporções, apenas a cada estação fria. A explicação para o que ocorre nos pólos é a seguinte: Durante as estações mais quentes existem correntes de ar que se deslocam dos pólos para o Equador a baixas altitudes, e do Equador para os pólos a altitudes mais elevadas. Porém, no inverno (que na Antártida começa em abril), essas regiões permanecem escuras e os ventos giram em círculos, atraindo as massas de ar de outras partes do planeta, com grandes quantidades de substâncias químicas poluentes. É o vértice polar, que provoca um buraco na camada de ozônio. Em setembro, com os primeiros raios ultravioleta, as partículas de CFC começam a quebrar, destruindo o ozônio. O buraco só se fecha em novembro com a renovação do ar vindo de outras regiões. Comprovada a agressão do CFC, o mais lógico seria acabar com a produção desse gás. Porém os interesses das indústrias que o fabricam, assim como o conforto a que se acostumaram as pessoas que utilizam aerossóis e aparelhos de refrigeração, impedem que isso aconteça. No entanto é necessário que as pessoas se conscientizem de que o problema da destruição do ozônio é muito sério e compromete toda a vida do planeta. Isso porque a redução da camada de ozônio aumenta o índice de câncer de pele, além de comprometer o ciclo biológico dos animais e vegetais e alterar o clima da Terra. Para combater essa destruição, um primeiro passo já foi dado: em 1987, representantes dos maiores produtores de CFC Estados Unidos, Japão, Alemanha e França assinaram em Montreal, no Canadá, o compromisso de reduzir a produção desse gás pela metade até o ano de Enquanto isso, alguns pesquisadores procuram encontrar um substituto para o CFC. Resta apenas perguntar até que ponto essas medidas são realmente eficazes e se elas não chegarão tarde demais... (Adaptado de artigo publicado em Superinteressante) CONTROLE BIOLÓGICO O controle biológico é uma técnica utilizada para combater espécies que nos são nocivas, reduzindo os prejuízos causados por elas. Comumente, esse método consiste em introduzir no ecossistema um inimigo natural (predador ou parasita) da espécie nociva, para manter a densidade populacional dessa espécie em níveis compatíveis com os recursos do meio ambiente. Quando bem planejado, o controle biológico acarreta evidentes vantagens em relação ao uso de agentes químicos, uma vez que não polui o ambiente e não causa desequilíbrios ecológicos. RESUMO 34

35 I. Conceitos ecológicos fundamentais População: conjunto de indivíduos da mesma espécie, vivendo em determinado ambiente e em determinada época. Comunidade: conjunto dos indivíduos das diversas espécies que vivem em um ambiente, numa determinada época. É a parte biótica do meio. Ecossistema: a interação da comunidade (parte biótica) com os componentes não vivos (abióticos) do ambiente. Bloma: conjunto de ecossistemas parecidos quanto à cobertura vegetal, espalhados pela Terra. Exs.: Floresta Pluvial Tropical Latifoliada, Savana, Floresta de Coníferas, Floresta Temperada Caducifólia. Biosfera: a reunião de todos os ecossistemas da Terra. Hábitat: o lugar do ambiente em que pode ser encontrado um ser vivo de determinada espécie. A residência do indivíduo. Nicho ecológico: o papel desempenhado por uma espécie no meio em que vive. A profissão da espécie. Ex.: o nicho ecológico do sapo consiste, no meio úmido em que vive, em alimentar-se de insetos, ser presa de corujas, reproduzir-se em meio aquático etc. II. Fluxo de energia do ecossistema - cadeias e teias alimentares pirâmide de energia A energia descreve um fluxo unidirecional no ecossistema. A luz do Sol é captada pelos produtores - que executam a fotossíntese - e flui pelos consumidores e decompositores de uma teia alimentar. Cadeia alimentar representa os passos seguidos pela energia e inclui: produtores, consumidores e decompositores. No meio aquático, os produtores, representados pelo fitoplâncton (microalgas), fabricam alimento orgânico, consumido pelo zooplâncton (microcrustáceos), que são comidos por peixes pequenos, consumidos por peixes maiores, que servem de alimento para o homem. (Produtor) (Cons.1 ário ) (Cons.2 ário ) (Cons.3 ário ) (Cons.4 ário ) Fitoplâncton Zooplâncton Sardinha Robalo Homem DECOMPOSITORES (Bactérias e Fungos) Teia alimentar: conjunto de todas as cadeias alimentares de um ecossistema. Pirâmide de energia: gráfico em forma de pirâmide que descreve o fluxo de energia ao longo de uma cadeia alimentar. Alargada na base, progressivamente os degraus são menos largos, o que evidencia que a energia, a cada nível trófico, vai diminuindo. 35

36 III. Ciclos biogeoquímicos Ciclo biogeoquímico: ciclo que descreve o trajeto dos elementos e substâncias minerais no ecossistema. Os mais importantes são o da água, o do carbono e o do nitrogênio. Ciclo do carbono: o carbono (gás carbônico) é introduzido nos seres vivos pela fotossíntese e a sua devolução para o meio ocorre pela respiração aeróbica, pela decomposição e pela combustão da matéria orgânica. Ciclo de nitrogênio: é importante a participação de bactérias em todo o ciclo. Bactérias fixadoras, principalmente as do gênero Rhizobium (associadas a raízes de leguminosas - adubo verde), transformam o nitrogênio molecular em amônia. Bactérias nitrificantes transformam a amônia em nitritos e nitratos (que ficam disponíveis para os vegetais sintetizarem os seus aminoácidos). Bactérias denitrificantes fecham o ciclo ao efetuarem a devolução do nitrogênio molecular para a atmosfera. IV. Populações e interações biológicas na comunidade 36

37 Crescimento populacional: uma população apresenta crescimento no ambiente em que vive segundo uma curva do tipo S: fase inicial, de crescimento lento; fase acelerada, de crescimento rápido; fase de estabilização, em que não ocorre aumento da população. A densidade populacional aumenta nas fases iniciais, estabilizando-se a seguir. Toda população tende a crescer indefinidamente, segundo o seu potencial biótico. No entanto, fatores de resistência ambiental (predatismo, parasitismo, competições) limitam o crescimento populacional, fazendo-a respeitar a capacidade limite (capacidade de carga) do ambiente, que é o número máximo de indivíduos da população que o meio suporta. Interações biológicas: os indivíduos das diversas espécies interagem no ecossistema. As interações podem ser intraespecíficas ou interespecíficas. Interações intraespecíficas: são interações que ocorrem entre indivíduos da mesma espécie. São exemplos as colônias (de algas, de esponjas) e as sociedades (de insetos sociais, como a das formigas e a dos cupins). Interações interspecíficas: são as interações que ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes e podem ser divididas em dois tipos: simbioses (também chamadas de positivas ou harmônicas) e antagonismos (também chamadas de negativas ou desarmônicas). Simbioses podem ser: mutualismo (benefício para ambas as espécies e obrigatória), cooperação (benefício para ambas as espécies e não obrigatória) e comensalismo (benefício apenas para uma das espécies; para a outra, a interação é indiferente). O epifitismo é um tipo de inquilinismo onde, uma planta do tipo da orquídea, vive apoiado na planta hospedeira, sem prejudicá-la. Antagonismos podem ser: parasitismo, predatismo, esclavagismo, amensalismo, antibiose e competição interespecífica. Sucessão ecológica primária: seqüência de eventos que conduzem à formação de uma comunidade complexa em um ecossistema. Inicia-se com a instalação de organismos pioneiros (em rochas são os líquens, no meio aquático é o fitoplâncton), seguíndose uma fase de alterações constantes, até a formação de uma comunidade complexa, em estágio clímax. Na sucessão ecológica secundária que ocorre, por exemplo, após a derrubada de uma mata, atuam como pioneiros as gramíneas e diversas espécies de ervas invasoras. Segue-se a fase de alterações que culmina, com o tempo, na comunidade clímax. V. Poluição: a biosfera agredida CFC: a destruição da camada de ozônio. Aumenta a passagem de radiação ultravioleta para a Terra, com conseqüências desastrosas para o material genético dos seres vivos, o que provoca, no homem, aumento das taxas de câncer de pele. Gás carbônico e o efeito estufa: retenção da radiação infravermelha (calor) gerada pela radiação solar que atinge a Biosfera. Derretimento das calotas polares e alterações climáticas. Eutroficação: o despejo de matéria orgânica em lagos, rios e represas, levando à poluição da água e ao empobrecimento do oxigênio no meio aquático. DDT e o seu acúmulo nas cadeias alimentares (magnificação). O maior teor de DDT é encontrado nos consumidores dos últimos níveis tróficos das cadeias alimentares. 37

38 Mercúrio do garimpo e o seu acúmulo na cadeia alimentar. A tragédia de Minamata. Poluição atmosférica por ozônio, dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio (os dois últimos associados com a chuva ácida). Problemas pulmonares decorrentes dessa poluição. Desgaste de esculturas e obras de arte em conseqüência da chuva ácida. Controle biológico de pragas: uma alternativa viável, em contraposição à utilização de agrotóxicos. FONTE: RESUMÃO - ISTO É/ANGLO Questão 01. (Cescem-SP) Analisando as trocas efetuadas entre o meio e cada nível trófico de uma cadeia alimentar, nota-se: a) devolução de energia, de CO 2 e de O 2 para o meio. A energia não pode ser reutilizada. O CO 2 é utilizado pelos produtores de O 2, para seres vivos em geral; b) devolução de energia e de CO 2 para o meio. A energia e o CO 2 só poderão ser reutilizados pelos produtores; c) devolução de energia e de CO 2 para o meio. A energia não pode ser reaproveitada. O CO 2 pode ser reutilizado pelos produtores; d) aproveitamento total da energia incorporada e desprendimento de O 2, que poderá ser utilizado na respiração dos seres vivos; e) aproveitamento total da energia incorporada e desprendimento de CO 2, que poderá ser utilizado pelos produtores. Questão 02. (PUC) Na figura, que representa um ecossistema, os termos componentes abióticos, produtores, consumidores e decompositores podem ser relacionados, respectivamente, com os seguintes números: a) 5, 1, 3, 3 b) 5, 2, 3, 1 c) 1, 2, 3, 5 d) 4, 5, 1, 3 e) 4, 1, 3, 5 Questão 03. (Cescem-SP) Imagine uma teia alimentar que represente as relações entre bactérias, plantas, minhocas, cobras, preás e homens. 38

39 Nessa comunidade, a energia: a) é totalmente reaproveitada pelos vegetais; b) é totalmente reaproveitada pelos animais; c) vai diminuindo em cada nível da teia; d) vai aumentando em cada nível da teia; e) vai sendo recomposta em cada nível da teia; Questão 04. (Med. Santo Amaro) Pode-se considerar como um dos grandes princípios da Ecologia geral, o fluxo unidirecional da energia. Considerando-se a energia utilizada por um organismo ou população, observa-se que é convertida em calor e a seguir: a) é armazenada sob outra forma; b) passa a circular entre os componentes do ecossistema; c) é perdida pelo ecossistema; d) é captada pelos organismos de menor nível energético do ecossistema; e) difunde-se para outros ecossistemas de maior nível energético. Questão 05. (UMC-SP) A energia absorvida pelos mecanismos fotossintetizantes dos seres autótrofos, ao passar de um nível trófico a outro num ecossistema. a) permanece igual; b) aumenta; c) diminui; d) é totalmente consumida; e) perde-se totalmente; Questão 06. (Med. Santo Amaro) A quantidade total de matéria viva numa determinada área é denominada: a) população; b) ecossistema; c) biosfera; d) biomassa; e) bioma. Questão 07. (Cescem) A quantidade de nitrogênio atmosférico, fixada industrialmente, vem dobrando a cada seis anos. As atuais culturas de leguminosas fixam, anualmente, mais nitrogênio (cerca de 10%) que todos os processos naturais somados. O crescimento da população humana e das populações de animais domésticos aumenta a quantidade de excretos nitrogenados. 39

40 Esta interferência do homem no ciclo do nitrogênio: a) poderá causar um desequilíbrio entre a fixação desse elemento e a dinitrificação, que só é feita por certas bactérias anaeróbicas; b) poderá ser contrabalançada por técnicas que aumentam o teor de oxigênio no solo, favorecendo a ação das bactérias dinitrificantes; c) não alterará em nada o equilíbrio entre reações que levam à fixação de nitrogênio e às reações de dinitrificação, uma vez que elas obedecem a uma seqüência cíclica; d) não alterará em nada o ciclo, mas levará a um melhor rendimento dos compostos nitrogenados; e) não alterará em nada o ciclo, mas deslocará seu equilíbrio para um outro ponto. Questão 08. (UFBA) A cultura de leguminosas enriquece o solo de produtos nitrogenados, razão por que elas são cultivadas, alternadamente, com outras culturas. Este procedimento é justificado porque as leguminosas: a) transformam o nitrogênio do ar em nitratos; b) fixam o nitrogênio do ar, utilizando-o para a síntese de aminoácidos; c) possuem em suas raízes nódulos formados por bactérias nitrificantes; d) são parasitadas por bactérias capazes de fixar o nitrogênio do ar; e) abrigam em suas raízes fungos capazes de converter o nitrogênio do ar em amônia. Questão 09. (PUC-SP) Caso a população humana cresça exageradamente, você acha que a maneira mais eficiente de supri-la de energia, através de alimentos, será por meio de: a) vegetais verdes; b) carne de herbívoros; c) carne de carnívoros;. d) cogumelos; e) bactérias decompositoras. Questão 10. (Cescem-SP) Indicar a afirmativa errada. Uma diferença importante entre os ciclos de carbono e do nitrogênio na biosfera é a seguinte. a) espécies muito diversas podem executar a mesma fase do ciclo do carbono; b) ambos os ciclos podem ser considerados como completos no sentido de que as quantidades incorporadas anualmente na biosfera podem voltar à origem; c) nos dois ciclos aparecem compostos sólidos, líquidos e gasosos; d) partes determinadas do ciclo do nitrogênio são executadas por organismos pouco específicos; e) em ambos os ciclos intervêm organismos autotróficos e heterotróficos. Questão 11. (Med. Santo Amaro) São animais homeotérmicos: a) peixes e mamíferos; 40

41 b) peixes e aves; c) mamíferos e aves; d) aves e répteis; e) répteis e mamíferos. Questão 12. (Cescem-SP) Duas espécies de protozoários foram colocadas no mesmo frasco contendo um meio de cultura. Sabe-se que o potencial biótico da espécie I é de 1,46 e o da espécie II é de 0,88. O fator de decréscimo da população da espécie I é de 0,006 e o da espécie II é de 0,13. Com base nestes dados, qual é o gráfico que representa as curvas de decréscimo das populações I e II? Questão 13. (FCMSC-SP) O melhor gráfico dos seguintes, que retrata a situação de duas populações, uma de predadores (linha cheia) e outra de presas (linha interrompida) em Equilíbrio, é o: a) Nº t b) Nº t c) Nº t 41

42 d) Nº t e) Nº t Questão 14. (UFMG) O equilíbrio biológico de uma comunidade depende da proporção existente entre produtores, consumidores e predadores. Considerando que sejam eles assim representados: I. produtores. II. herbívoros. III. carnívoros. e que haja relacionamento entre eles, podemos considerar que: a) se I e II aumentarem, III diminuirá. b) se III aumentar, I e II diminuirão. c) se II diminuir, I aumentará e III diminuirá d) se I diminuir, II e III aumentarão. e) se III aumentar, I e II aumentarão. Questão 15. (Goiânia) Duas populações de animais de espécies diferentes que vivem num hábitat e possuem as mesmas necessidades alimentares, apresentam a seguinte curva de crescimento. Interpretando o gráfico, pode-se afirmar que: a) não ocorreu competição entre as populações; b) a competição começa a ocorrer no momento C; c) a competição começa a ocorrer no momento D; d) ocorreu mutualismo no momento D. Questão 16. (Med. ABC) A tabela mostra três tipos diferentes de interação (I, ll e III) entre as espécies A e B, quando reunidas ou separadas: ESPÉCIES REUNIDAS ESPÉCIES SEPARADAS A B A B I 0 0 II + + III

43 Na tabela, (0) indica que a espécie não é afetada em seu desenvolvimento; (+) indica que o desenvolvimento da espécie torna-se possível ou é melhorado; (-) indica que o desenvolvimento da espécie torna-se reduzido ou impossível. De acordo com os dados, as interações I, II e III podem, respectivamente, corresponder a: a) competição, parasitismo e mutualismo; b) competição, mutualismo e parasitismo; c) mutualismo, competição e parasitismo; d) mutualismo, parasitismo e competição; e) parasitismo, mutualismo e competição. Questão 17. (UFMG) Espécies de peixes do gênero Fierasfer vivem geralmente no interior de holotúrias, onde se refugiam de seus inimigos. Esses peixes normalmente alimentam-se de pequenos crustáceos, podendo algumas vezes, entretanto, comer as entranhas do seu hospedeiro. Essas associações, envolvendo o peixe e a holotúria, podem ser, respectivamente, dos tipos: a) parasitismo e parasitismo; b) inquilinismo e predatismo; c) mutualismo e parasitismo; d) parasitismo e comensalismo; e) inquilinismo e parasitismo. Questão 18. (UMC-SP) Num ecossistema, se o mesmo nicho ecológico é explorado simultaneamente por duas espécies, essas serão: a) simbiontes; b) mutualistas; c) parasitas; d) comensais; e) competidoras. Questão 19. (UMC-SP) Se novos nichos ecológicos são introduzidos num ecossistema, espera-se: a) um aumento da competição intra-específica; b) um aumento da competição interespecífica; c) um aumento da diversidade de espécies; d) uma diminuição na diversidade de espécies; e) que não haja alterações na comunidade. Questão 20. (Med. Bragança) Citam-se, a seguir, vários tipos de relação entre os seres vivos: I. Líquens, resultado da associação de alga, elementos produtores e fungos, elementos consumidores. II. Morcegos e tartarugas amazônicas cujos hábitos alimentares são o mesmo tipo de frutos. III. A rêmora, que se fixa aos tubarões através de ventosas, e, sem prejudicá-lo, economiza energia. 43

44 Baseando-se nas informações dadas, identifique a alternativa que na ordem I, II, III contenha a nomenclatura adequada para tais tipos de associações. a) competição, mutualismo, comensalismo; b) comensalismo, mutualismo, competição; c) mutualismo, comensalismo, competição; d) competição, comensalismo, mutualismo; e) mutualismo, competição, comensalismo. Questão 21. (Cescem-SP) Esta questão baseia-se no esquema que representa uma teia alimentar: Neste esquema, os únicos organismos carnívoros estritos que ocupam dois níveis tróficos são os representados pelo número: a) I b) II c) III d) IV e) V Questão 22. (PUC-SP) Numa sucessão de comunidade ocorre: a) constância de biomassa e de espécie; b) diminuição de biomassa e menor diversificação de espécies; c) diminuição de biomassa e maior diversificação de espécies; d) aumento da biomassa e menor diversificação de espécies; e) aumento de biomassa e maior diversificação de espécies. Questão 23. (PUC-SP) Qual destes ecossistemas apresenta maior produtividade primária? a) campo. b) floresta. c) tundra. 44

45 d) deserto. e) oceano profundo. Questão 24. (UCP-Pelotas) O mais extenso dos biociclos é conhecido como: a) bioma; b) epinociclo; c) limnociclo; d) plâncton; e) talassociclo. Questão 25. (Cescem-SP) Numa comunidade climática, como a floresta Amazônica, a produção de oxigênio é: a) igual ao próprio consumo, nada sendo incorporado a mais na atmosfera terrestre, visto que há aumento na biomassa; b) igual ao próprio consumo; nada sendo incorporado a mais na atmosfera terrestre, visto que não há aumento na biomassa; c) maior que o próprio consumo, incorporando-se o saldo à atmosfera terrestre, visto que há aumento na biomassa; d) maior que o próprio consumo, incorporando-se o saldo à atmosfera terrestre, visto que há aumento na biomassa; e) menor que o próprio consumo, retirando; pois, oxigênio da atmosfera, visto que a biomassa diminui. Questão 26. (FCMSC-SP) Considere o seguinte processo: em uma infusão predominam primeiramente algas, em seguida ciliados e finalmente rotíferos. O processo considerado é um caso de; a) cadeia alimentar; b) teia alimentar; c) sucessão; d) metamorfose; e) pirâmide de números. Questão 27. (FCMSC-SP) O fluxo de energia que atravessa determinado nível trófico constitui a produtividade bruta, que é a soma da produtividade líquida é da energia das substâncias perdidas para a respiração. Assim, se considerarmos os produtores, a produtividade bruta corresponde ao total de energia: a) assimilado por eles na fotossíntese; b) incorporado à sua biomassa; c) disponível para os herbívoros e decompositores; d) consumido pelos herbívoros e decompositores; e) incorporados à biomassa de herbívoros e decompositores. Questão

46 (PUC-SP) Durante o processo de evolução de uma comunidade ou sucessão ecológica, não se observa: a) aumento de produtividade primária; b) aumento de taxa respiratória; c) aumento de complexidade da cadeia alimentar; d) diminuição do fluxo de energia; e) diminuição da biomassa. Questão 29. (PUC-SP) No ciclo do nitrogênio esquematizado a seguir, as etapas de nitrificação, fixação e dinitrificação estão, respectivamente, indicadas por: a) III, I e II b) I, II e III c) I, III e II d) II, III e I e) II, I e III Questão 30. (PUC-SP) Em uma região, duas espécies de artrópodes (I e Il), que apresentavam hábitos alimentares diferentes, vinham sendo estudadas por alguns pesquisadores. Após certo tempo de estudo foi introduzida nessa região uma outra espécie (III), constatando-se em seguida alterações nas duas populações anteriores, conforme é mostrado no gráfico a seguir. A seta e a linha pontilhada indicam, no gráfico, o movimento em que a nova espécie foi introduzida na região. Assinale a alternativa que seja mais compatível com a análise dessa situação: a) a espécie III pode ser presa fácil de l. b) a espécie Ill pode competir com li por alimento. 46

47 c) a espécie I pode ser presa fácil de III. d) a espécie I pode ser predadora de III. e) as espécies I e II não se relacionam com a espécie lll. Questão 31. (MACK-SP) Num ecossistema aquático em equilíbrio, a seqüência correta de uma cadeia alimentar é: a) vitória-régia fitoplâncton caracol baleia bactérias: b) zooplâcton peixes pequenos baleia alga vermelha fungos. c) bactérias e fungos equinodermas moluscos algas verdes bactérias fungos. d) fitoplâncton zooplâcton peixes pequenos tubarão bactérias e fungos. e) algas verdes bactérias e fungos copépodas moluscos golfinhos. Questão 32. (UFRS) No tubo digestivo dos cupins (térmitas) vivem protozoários flagelados que segregam uma enzima capaz de digerir a celulose ou outras substâncias da madeira. Os cupins ingerem a madeira, os flagelados intestinais a digerem e ambos compartilham dos glicídios resultantes. Submetendo-se os cupins a uma temperatura elevada, os flagelados desaparecem sem afetar os hospedeiros; estes, livres dos protozoários, continuam a ingerir a madeira,porém, não conseguindo digeri-las, morrem de inanição. Sob o ponto de vista ecológico, essa associação é do tipo: a) mutualismo; b) comensalismo; c) inquilinismo; d) parasitismo; e) sociedade. Questão 33. (UFPR) Poucos animais podem aproveitar a celulose como alimento. Muitos cupins, entretanto, alimentam-se quase que exclusivamente de madeira graças à (a): a) endossimbiose com flagelados e bactérias; b) glândulas que secretam celulose; c) digestão extracorpórea; d) endossimbiose exclusiva com bactérias; e) endossimbiose com fungos. Questão 34. (Fuvest-SP) Os líquens, formados pela associação de algas e fungos com alto grau de interdependência constituem exemplo de: a) saprofitismo; b) parasitismo; c) mutualismo; e) inquilinismo. d) comensalismo Questão 35. (Fuvest-SP) Cobras que se alimentam exclusivamente de roedores são considerados: a) produtores; 47

48 b) consumidores primários; c) consumidores secundários; d) consumidores terciários; e) decompositores. Questão 36. (AEU-DF) Um ser que tem a capacidade de sintetizar moléculas orgânicas a partir de energia e substâncias orgânicas é um: a) autótrofo; b) abiótico; c) heterótrofo d) saprófito; e) mixotrófico. Questão 37. (AEU-DF) Os produtores são elementos indispensáveis no fluxo de energia das teias alimentares, assim como no ciclo da matéria são indispensáveis os: a) decompositores; b) autrótrofos; c) comensais; d) predadores; e) simbiontes. Questão 38. (FCMCS-SP) Considere que, nas relações entre as espécies, o sinal (+) indica vantagem para uma delas, o sinal (-), desvantagem e o sinal (0), neutralidade. A relação existente entre duas espécies que ocupam o mesmo nicho ecológico deve ser representada por: a) + + b) + c) + 0 d) 0 e) Questão 39. (FCMCS-SP) Considere as relações esquemáticas entre populações vivendo em uma mesma comunidade. 48

49 Em quais das populações quanto maior for a densidade da população indicada na origem da seta, maior será a densidade da população indicada no outro extremo? a) I, II e IlI b) I, II e V c) li, III e IV d) II, III e V e) IIl, lv e V Questão 40. (UCS) O esquema representa as relações tróficas de uma comunidade terrestre. Comportam-se exclusivamente como consumidores de segunda ordem o: a) lagarto e a cobra; b) gavião e o lagarto; c) gafanhoto e a cobra; d) coelho e o camundongo; e) gavião e a cobra. Questão 41. (UCS) Os fatores enumerados a seguir influem na densidade de uma população: I. natalidade; II. mortalidade; III. imigração; IV. emigração. Em uma população em declínio, sobrepujam os outros fatores as taxas de: a) I e II b) I e III c) II e III d) II e IV e) III e IV 49

50 Questão 42. (UNEB/ICSA-DF) Uma relação ecológica entre dois seres vivos, em que ambos são beneficiados, refere-se: a) ao predatismo; b) ao mutualismo; c) ao parasitismo; d) ao comensalismo; e) à competição. Questão 43. (UNEB-ICSA-DF) Todos os elementos seguintes indicados são fatores abióticos do ecossistema, exceto: a) luz; b) temperatura; c) água; d) plâncton; e) vento. Questão 44. (F.Objetivo-SP) É característico dos seres heterotróficos: a) utilizarem gás carbônico como fonte de carbono; b) só utilizarem proteínas; c) utilizarem obrigatoriamente compostos orgânicos de carbono para crescimento; d) exigirem sempre fatores de crescimento; e) só utilizarem sais de amônio como fonte de nitrogênio. Questão 45. (PUC-SP) Considerando-se as frases a seguir: I. A energia, introduzida no ecossistema sob a forma de luz, é transformada, passando de organismo para organismo na forma de energia química. II. A energia e a matéria, uma vez utilizadas pelos organismos, fluem para o meio, podendo ser reaproveitadas pela comunidade. III. Nicho ecológico é o lugar ocupado por uma espécie em uma comunidade. Pode-se afirmar que: a) apenas I está correta. b) apenas II está correta. c) apenas III está correta. d) I, II e III estão corretas. e) I, II e III estão erradas. Questão 46. (UFMG) Em relação à transferência de matéria e energia no ecossistema, são certas as afirmativas, exceto: a) Nos elos finais de uma cadeia alimentar de predadores, estes são mais numerosos e de, menor porte. 50

51 b) No fluxo energético há perda de energia em cada elo da cadeia alimentar. c) Parte da água consumida se incorpora às substâncias vivas e, posteriormente, volta ao ambiente pela decomposição e pelo metabolismo. d) Microrganismos realizam o retorno da matéria ao ambiente, em qualquer nível da cadeia alimentar. e) Parte da matéria assimilada pelos consumidores primários vai servir de alimento aos consumidores secundários. Questão 47. (UFMG) O uso indiscriminado de antibióticos pode levar às seguintes conseqüências, exceto: a) eliminação de microrganismos patogênicos. b) estimulação do sistema retículo-endotelial para a formação de anticorpos. c) aumento da ocorrência de doenças provocadas por microrganismos resistentes aos antibióticos. d) eliminação de microrganismos úteis ao homem. e) seleção de formas resistentes de microrganismo. Questão 48. (UMC-SP) Qual das seguintes categorias ecológicas é constituída por seres de uma única espécie? a) biosfera; b) ecossistema; c) biocenose; d) comunidade; e) população. Questão 49. (FMU/FIAM-SP) Os combustíveis que habitualmente utilizamos, tais como álcool e gasolina, representam, efetivamente, energia solar acumulada. O aproveitamento dessa energia é possibilitado pela: a) fermentação; b) respiração; c) decomposição; d) fotossíntese; e) oxidação. Questão 50. (FMU/FIAM-SP) Uma unidade natural, compreendendo seres vivos e elementos não-vivos, interagindo de tal maneira que a troca de materiais entre eles siga um caminho circular é denominada: a) ecossistema; b) hábitat; c) nicho ecológico; d) comunidade; e) população. Questão

52 Indique qual das alternativas exprime o que ocorre no mutualismo quando as espécies I e II. 0 = crescimento populacional não é afetado. + = crescimento populacional aumenta. = crescimento populacional diminui. Questão 52. (UFBA) A figura ilustra as consequências da poluição orgânica de um rio, causada por esgoto nãotratado. 52

53 Da análise da ilustração, pode-se concluir: (01) A redução na concentração do oxigênio do meio pode ser explicada pela atividade de decompositores aeróbios. (02) Os peixes são muito mais sensíveis às mudanças na concentração do oxigênio dissolvido do que os organismos invertebrados e planctônicos. (04) Um aumento da quantidade de matéria orgânica limitaria, principalmente, a população de decompositores. (08) A ação dos decompositores sobre a matéria orgânica provê aos produtores material mineralizado, que pode ser por eles usado. (16) O suprimento normal de oxigênio deve-se principalmente à atividade do fitoplâncton. (32) O fluxo de energia do sistema é interrompido ao nível do plâncton. Questão 53. (UFSC) No esquema a seguir: (01) A, B e C correspondem, respectivamente, aos produtores primários, produtores secundários e decompositores. (02) I e II correspondem, respectivamente, à fotossíntese e à respiração celular. (04) x, y e z poderiam ser, respectivamente, um sapo, uma cobra e um gavião. (08) C, em geral, são microrganismos. (16) A pode ser animal ou vegetal. Questão 54. (UFAM) Os principais produtores dos ecossistemas aquáticos são: 53

54 a) algas planctônicas; b) peixes nectônicos; c) plantas submersas; d) animais do zooplâncton. Questão 55. (UFAM) Nas chamadas pirâmides de energia, em sua base, estão os: a) decompositores; b) produtores; c) consumidores primários; d) consumidores secundários; Questão 56. (UFES) O ornitorrinco é um animal que vive em rios do continente australiano (1), junto às margens lodosas, onde existem moluscos e outros animais, que ele captura com o bico, e barrancos de terra onde cava galerias e constrói ninhos (2). Considerando-se a primeira e a segunda parte da afirmativa, podemos dizer que: a) (1) representa hábitat e (2) representa o nicho ecológico. b) (1) representa o nicho ecológico e (2) representa a biocenose. c) (1) representa o biótopo e (2) representa a biocenose. d) (1) representa o nicho ecológico e (2) representa o hábitat. e) (1) representa o hábitat e (2) representa a biocenose. Questão 57. (UFPA) Num ecossistema, se duas espécies exploram o mesmo nicho ecológico, simultaneamente, essas espécies serão: a) mutualistas; b) parasitas; c) comensalistas; d) compositoras; e) saporfíticas. Questão 58. (UFPA) O líquen é um exemplo clássico de um tipo de associação ecológica classificada como... visto que... benefício mútuo nessa relação.... a) harmônica, há, mutualista. b) harmônica, não há, mutualista. c) harmônica, há, comensalista. d) desarmônica, há, comensalista. e) desarmônica, não há, predadística. Questão

55 (PUC-RS) É possível combater os pulgões que atacam as lavouras utilizando outro inseto, as joaninhas, predadores naturais que consomem em média 20 pulgões por dia. O texto acima descreve a prática que os biologistas denominam. a) controle biológico; b) aclimatação; c) seleção natural; d) convergência adaptativa; e) consumidor terciário. (Ipagro usa predadores naturais contra pulgões. Zero Hora de 1/8/82. Questão 60. (PUC-RS) Um animal que se alimenta de larvas que atacam as folhas da soja comporta-se como: a) consumidor primário; b) autotrófico; c) consumido secundário; d) decompositor; e) consumidor terciário. Questão 61. (PUC-RS) Nos campos as seriemas correm ativamente catando cá e lá insetos que constituem para elas apreciado petisco. Não longe, a boiada se reúne junto ao banheiro, para começar mais um dia de banho que irá livrá-la dos incômodos carrapatos que reúnam em se agarrar ao couro dos animais. No texto acima, são descritos dois tipos de relações entre os seres vivos que, por ordem de aparecimento são: a) canibalismo e mutualismo; b) esclavagismo e amensalismo; c) predatismo e parasitismo; d) canibalismo e predatismo; e) inquilinismo e parasitismo. Questão 62. (UFCE) No que se refere á Sucessão Ecológica indique as alternativas corretas: (01) Os organismos que conseguem suportar as duras condições para iniciar uma colonização caracterizam-se como as espécies pioneiras. (02) A Sucessão Ecológica envolve a evolução das comunidades ao longo do tempo, resultando uma comunidade estável. (04) Durante a Sucessão, embora ocorram modificações nas espécies, não há modificação do ambiente pelas comunidades que se sucedem no tempo. (08) O processo de Sucessão termina quando, se estabelece, na área, uma comunidade a mais estável possível. (16) A comunidade clímax se caracteriza quando a espécie que atingiu o ápice do seu desenvolvimento dá lugar, a seguir, a outra espécie. (32) Durante o processo de Sucessão, observa-se: mudança nos tipos de plantas e animais, aumento da biomassa e aumento de estabilidades das comunidades. (64) À medida que ocorre a Sucessão, dá-se uma diminuição na complexidade da comunidade, permitindo que se estabeleça um menor número de relações ecológicas. 55

56 Questão 63. (UNESP) A transferência da energia alimentar da origem, representada pelas plantas através de uma série de organismos, com estágios de comer e ser comido, é conhecida como: a) nível trófico; b) degradação; c) cadeia alimentar; d) fonte de energia; e) fluxo parcial. 56

57 ENDEMIAS BRASILEIRAS As verminoses Chamam-se verminoses as doenças causadas por vermes. Essas doenças têm grande importância dada a sua larga incidência e os danos à saúde que provocam. No Brasil, é de particular interesse o estudo das chamadas verminoses intestinais, responsáveis por desnutrição, avitaminoses, distúrbios gástricos e intestinais, estados convulsivos e outros problemas. As verminoses intestinais têm repercussão negativa sobre o desenvolvimento físico e mental das crianças, sobre o estado geral de jovens e adultos. Também influi sobre a economia, já que, sem saúde, a capacidade de trabalho da população diminui. No Brasil, estima-se que grande parte dos cidadãos é afetada por verminoses intestinais, sendo freqüentes os casos em que um mesmo indivíduo possui diversos tipos de vermes. Naturalmente, a alta incidência dessas doenças no nosso meio se prende às várias causas de ordem social e econômica. Mais uma vez a miséria, em todas as suas formas e conseqüências, comparece como fator preponderante para a existência não só das verminoses como de inúmeras outras doenças infectocontagiosas. Falta de higiene, de saneamento básico, de assistência médica, de educação, de habitação, carências nutricionais e má distribuição da renda, enfim, uma longa lista de temas ligados à pobreza explica o triste quadro médico-sanitário com o qual convivemos. 1. ESQUISTOSSOMOSE Também conhecida como barriga-d água, é uma parasitose endêmica no Brasil. Dados fornecidos pelo Ministério da Saúde estimam a existência de 6 milhões de brasileiros afetados por essa moléstia. Agente causador É um verme platelminto da classe trematódeos, o Schistosoma mansoni. Este tem sexos separados e apresenta nítido dimorfismo sexual. O macho mede cerca de 10 mm de comprimento por 0,44 mm de largura. É largo na posição mediana e afilado nas extremidades do corpo. Tem forma achatada e apresenta no meio do corpo um canal, denominado genecóforo, onde se aloja a fêmea. Esta é mais comprida e fina que o macho, medindo 14,5 mm por 0,16 mm. O Schistosoma mansoni, quando no organismo do hospedeiro, pode aí viver por mais de vinte anos. Num indivíduo doente podem ser encontrados desde poucos até vermes. Transmissão e ciclo A infestação é feita pela penetração cutânea de larvas aquáticas denominadas cercárias. O Schistosoma mansoni é parasita da veia porta-hepática humana, vaso que leva o sangue da região intestinal ao fígado. Na época da postura de ovos, a fêmea migra para veias finas, próximas ao ânus, onde os deposita. Daí, os ovos caem na luz intestinal e são eliminados com as fezes. Estas podem contaminar águas de córregos e lagoas, onde se abrem, liberando larvas ciliadas chamadas miracídios. Estes vivem cerca de 24 horas e nesse período nadam em busca de seus hospedeiros intermediários, que são caramujos do gênero Australorbis e Planorbis. 57

58 Em 1965, a Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica decidiu a adoção do nome genérico Biomphalaria para todos os vetores do Schistosoma mansoni na África e nas Américas. Ao penetrar no caramujo, os miracídios reproduzem-se rapidamente, formando esporocistos e, por fim, cercárias, que são eliminadas pelo molusco. Cada caramujo libera milhares cercárias por dia. As cercárias encontram-se principalmente em alagadiços, valas de irrigação, poços e riachos de pouca correnteza. A penetração delas na pele produz irritação cutânea. Por essa razão, no Nordeste, as águas infestadas são conhecidas como lagoas de coceiras. Da pele, as cercárias atingem os vasos sanguíneos, indo fixar-se nas veias do sistema portal, passando a se denominar metacercárias. Posteriormente, ocorre o acasalamento entre o macho e a fêmea. Cerca de 40 dias após a penetração na pele humana começa, novamente, a postura de ovos. É bom saber É bom saber Os sexos do Schistosoma são separados. O macho mede 6 a 10 mm de comprimento. É robusto e possui um sulco ventral, o canal ginecóforo (veja figura abaixo), abriga a fêmea durante o acasalamento. A fêmea é mais comprida e delgada que o macho. Ambos possuem ventosas de fixação, localizadas na extremidades anterior do corpo, que facilitam a adesão dos vermes ás paredes dos vasos sanguíneos. Schistosoma mansoni ] 58

59 Ciclo da esquistossomose Ciclo de vida de Schistosoma mansoni (as dimensões dos ovos, das larvas e do caramujo não estão em escala correta; são apenas ilustrativas). Quadro clínico O período de incubação é de 1 a 2 meses. A doença tem duas fases, uma aguda e outra crônica. A primeira se instala com febre, falta de apetite, tosse e diarréia. Há emagrecimento, aumento do volume do fígado e discreto avolumamento do baço. Em geral, a fase aguda dura de 1 a 2 meses, quando se observa regressão dos sintomas. A fase crônica é em geral assintomática, ocorrendo eventualmente diarréia alternada com prisão de ventre. A doença, no entanto, evolui para formas graves, sendo uma delas a hipertensão portal. Nesse caso, há alterações no fígado, que aumenta ainda mais de tamanho (hepatomegalia), e posterior cirrose (lesões graves). Há também crescimento de volume do baço (esplenomegalia) e hemorragias por rompimento de vasos no esôfago. Nesse período, o volume abdominal se acentua pronunciadamente, por extravasamento de plasma sangüíneo (ascite). Profilaxia Consiste de educação sanitária e saneamento básico. Deve-se fazer o máximo para que as fezes sejam depositadas em lugar adequado e evitar que indivíduos sadios tenham contato com águas infestadas. O combate ao caramujo é feito com molusculicidas. Nas valas de irrigação, aconselha-se o uso de botas, embora o melhor seja utilizar irrigação por aspersão e fechar os canais. Outra forma de combate ao caramujo é o emprego de um peixe, a tilápia, que se alimenta desse molusco. É o denominado combate biológico. Este processo apresenta, sobre o uso de molusculicidas, duas grandes vantagens; não polui o meio ambiente e não provoca desequilíbrios ecológicos, desde que seja criterioso e adequadamente empregado. 2. TENÍASE 59

60 Agentes causadores - A teníase é parasitose intestinal causada por vermes achatadas, hermafroditas, denominadas Taenia solium e Taenia saginata. A Taenia solium tem de 2 a 3 metros de comprimento, podendo alcançar até 7 metros. O corpo divide-se em cabeça (escólex), pescoço (colo) e estróbilo. A cabeça tem 1 mm de diâmetro, apresentando acúleos (espinhos) e ventosas, com os quais o verme se prende à parede intestinal. O corpo é formado por anéis ou proglotes. Quanto mais distante da cabeça estiverem os proglotes, mais velhas serão, apresentando-se cheias de ovos, sendo por isso denominadas proglotes grávidas. Taenia solium A Taenia saginata é maior que a Taenia solium, com 4 a 10 metros de comprimento. Além disso, não apresenta acúleos na cabeça. Contaminação e ciclo Pode-se adquirir a Taenia solium por ingestão de carne de porco e a Taenia saginata por ingestão de carne de boi ou vaca contaminada. O indivíduo doente elimina anéis das tênias com as fezes, ao defecar. Esses anéis (proglotes) estão cheios de ovos, e se abrem ao atingir o meio externo. No caso da Taenia solium, os ovos, misturados com alimento, são ingeridos pelo porco. No estômago desse animal, o suco gástrico dissolve o envoltório ovular, liberando o embrião, que atravessa a parede intestinal e cai na circulação. Pelo sangue, ele chega aos músculos e, mais raramente, ao cérebro, onde cresce formando uma larva denominada Cysticercus celulose (cisticerco), que pode ser observada na carne sob a forma de pequenos nódulos brancos. Se um indivíduo ingerir essa carne de porco mal cozida, o cisticerco vai ao seu intestino, onde desenvolve-se no verme adulto. A Taenia saginata tem ciclo semelhante, com a diferença que evolui no boi e tem como larva o Cysticercus bovis. É bom saber Tênias não possuem tubo digestivo As tênias não possuem tubo digestivo. Vivem da absorção do alimento digerido pelo seu hospedeiro. É como se o intestino do homem passasse a ser o intestino das tênias. É um parasitismo altamente especializado. Muitas pessoas nem percebem que tênia solitária. Tampouco percebem que entre suas fezes existem pedaços de proglotes. O achado é muitas vezes casual, em ocasiões por exemplo, de realização de exames de fezes.. 60

61 As tênias são chamadas solitárias porque só um verme costuma viver no intestino delgado da pessoa afetada. Na tênia do porco os proglotes grávidos desprendem-se unidos em grupos de 2 a 6 e são liberados durante ou após as evacuações. Na tênia do boi, os proglotes despendem-se isoladamente, e costumam sair do ânus mesmo sem evacuação. No solo, os proglotes se rompem e liberam os ovos. Cada ovo é esférico e possui cerca de seis pequenos ganchos (espinhos) e é conhecido como oncosfera. Dentro de cada um desenvolve -se um embrião hexacanto, assim chamado por causa dos seis (hex = seis) ganchos que o ovo possui. Cisticercose: um problema sério Como se pode notar, porcos e bois atuam como hospedeiros intermediários das tênias e possuem cisticercose. A cisticercose também pode ocorrer no homem que, nesse caso, atua também como hospedeiro intermediário. Basta que os ovos se instalem no organismo humano, o que não é difícil de ocorrer pois muitos alimentos, como verduras e frutas, podem conter ovos de tênias. Por isso, é preciso lavá-los muito bem antes de ingeri-los. Outra possibilidade, comum em pessoas que atuam na área da Saúde Pública, é a contaminação por ovos liberados por pacientes acometidos de teníase. O modo de contágio mais comum, no entanto, é a auto-infestação: com freqüência, proglotes grávidos rompem-se ainda no intestino humano. Ovos liberados podem penetrar pelo revestimento intestinal e atingir a corrente sanguínea. São levados para diversos locais do corpo, dentre os quais os olhos, a musculatura corporal e cérebro. A modalidade mais grave é a neurocisticercose, aquela em que os ovos se instalam em vasos cerebrais e podem, em consequência, acarretar diversos tipos de anomalias como dores intensas de cabeça, convulsões, desmaios, distúrbios psíquicos e paralisias. Muitas vezes, provocam a morte por lesão cerebral irreversível. A cisticercose é mais comumente causada por cisticercos de Taenia solium. Raramente, observamse casos provocados pela tênia do boi. 61

62 Ciclo da teníase Quadro clínico É semelhante para as duas teníases. Pode ocorrer dor abdominal, mal-estar, náuseas e vertigens. São comuns alterações de apetite, diarréia ocasional, fadiga, nervosismo e insônia. Profilaxia É feita através da fiscalização de matadouros, evitando-se a venda de carne contaminada. Além disso, deve-se evitar ingerir carne bovina ou suína mal passada. 3. ANClLOSTOMÍASE É também conhecida como amarelão ou opilação e tem grande incidência entre nós. Calcula-se em 25 milhões o número de brasileiros atingidos pelo mal. Anualmente, registram-se quase um milhão de casos novos. 62

63 Anecylostoma duoedanale Capsula bucal com dentes O amarelão pode ser causado por dois vermes: Anecylostoma duoedanale e Necator americanus. O ANECYLOSTOMA tem de 8 a 12 mm de comprimento e o NECATOR de 7 a 9 mm, sendo a fêmea de ambos maior que o macho. O Anecylostoma apresenta uma cápsula bucal com quatro dentes e o Necator uma cápsula provida de placas cortantes. É por meio dos dentes e placas cortantes que estes vermes fixam-se à parede do intestino delgado e alimentam-se de sangue. Contaminação e ciclo Pode ser feita por penetração de larvas dos vermes através da pele (hábito de andar descalço) ou por ingestão de ovos dos parasitas. Uma vez no intestino, a fêmea põe ovos que são eliminados com as fezes. No solo, os ovos libertam larvas rabditoides, que se transformam em filarioides infestantes, capazes de atravessar a pele humana. Quando isso ocorre, caem na circulação, chegam ao coração e daí aos pulmões, onde, atravessando a parede dos alvéolos, sobem à árvore respiratória, chegando à faringe. São então deglutidas e atingem finalmente o intestino, onde se desenvolvem em vermes adultos. Quadro clínico Como o verme fixa-se à parede intestinal e alimenta-se de sangue, aparece a anemia, acompanhada de fraqueza e emagrecimento. Por causa da anemia, a pele apresenta uma tonalidade pálida, daí o nome amarelão. O indivíduo apresenta-se indolente e com pouca produtividade no trabalho. Frequentemente surgem perversões de apetite, como o hábito de comer terra. Como sintomas da parasitose intestinal, podemos citar dores abdominais, vômitos, diarréia e, às vezes, disenteria. Manifestações pela migração de larvas são pouco frequentes. Ciclo da ancilostomíase 63

64 1. Após o acasalamento no intestino humano, as fêmeas iniciam a postura de ovos. 2. Misturados às fezes, os ovos são eliminados para o solo. A diferença em relação à ascaridíase é que, nesse caso, os ovos eclodem no solo e liberam uma larva. 3. Em solos úmidos, as larvas permanecem vivas e se alimentam. Sofrem mudas da cutícula durante este período. 4. Pessoas que andam descalças são sujeitas à contaminação. 5. As larvas penetram ativamente pela pele e atingem a circulação. Daí, executam uma viagem semelhante àquela executada pelas larvas de áscaris, até atingir o intestino delgado. 6. As larvas atingem finalmente o intestino delgado e transformam-se em adultos, reiniciando o ciclo. Profilaxia Saneamento básico, com a construção de fossas e rede de esgotos. Andar calçado em solos sujeitos à ocorrência das larvas. É bom saber Jeca tatu e o amarelão O famoso personagem de Monteiro Lobato, Jeca Tatu, representativo da situação de pobreza em que vivem nossos peões da agricultura, foi muito utilizado em campanhas de esclarecimento da doença. E foi até explorado comercialmente. O hábito de andar descalço da maioria da população rural pobre é associado à ocorrência dessa verminose, que as pessoas fracas, indolentes, anêmicas e inabilitadas para o trabalho. Houve épocas em que a comercialização de calçados, tipo alpargatas, era feita com base em propagandas que tinham como intuito a prevenção da doença. 64

65 . A ancilostomíase é conhecida popularmente como amarelão, opilação, anemia dos agricultores etc. Não é para menos: os vermes se instalam no intestino delgado e corroem a parede intestinal à procura de alimento. Ocorrem pequenos sangramentos que, progressivamente, levam a pessoa a ter anemia. Um dos sinais de anemia é o amarelamento da pele. 4. FILARIOSE É a infestação causada pela Wuchereria bancrofti, que determina perturbações nos vasos linfáticos. Agente causador É a Wuchereria bancrofti, verme de sexos separados. Seu corpo é filiforme, delgado nas extremidades. O macho mede de 25 a 40 mm de comprimento por cerca de 100 micra de espessura e tem a extremidade posterior enrolada ventralmente. A fêmea tem de 65 a 100 mm de comprimento 185 a 280 micro de largura. Transmissão e ciclo 65

66 O homem é o hospedeiro definitivo da Wuchereria bancrofti. Os hospedeiros intermediários e vetores da doença são mosquitos. O Culex pipiens fatigans é o principal deles. Os vermes adultos vivem nos vasos linfáticos humanos. Após a cópula, a fêmea elimina embriões que atingem a corrente circulatória. Esses embriões (microfilárias) durante o dia permanecem nos vasos capilares profundos, porém, à noite, concentram-se nos capilares superficiais. É nessa ocasião que, se picar uma pessoa infestada, o inseto vetor recebe as microfilárias. Estas não se reproduzem no mosquito, mas transformam-se até atingirem, na tromba do mesmo, a forma infestante. Ao picarem um indivíduo, os mosquitos transmitem-lhe as formas infestantes. Estas, após crescerem e evoluírem, vão para os vasos linfáticos, reiniciando-se o ciclo. Quadro clínico No geral, em grande número de casos a verminose passa despercebida. O período de incubação é variável, com a média de um ano. No início, há linfangite (inflamação nos vasos linfáticos), que se manifesta por febre, náuseas, dor e vermelhidão da pele nos locais de inflamação. As linfangites ocorrem principalmente nos membros inferiores, embora possam, com pouca freqüência, ser encontrados nos membros superiores. Outras localizações são os órgãos genitais no homem e as mamas na mulher. Os sintomas têm caráter intermitente, mas com o tempo as crises de linfangite se tornam mais freqüentes. Em alguns doentes os sintomas regridem completamente após as crises. Em outros sempre fica um inchaço residual que, acumulando-se em várias crises, leva à deformidade das regiões afetadas (elefantíase). Profilaxia É feito por combate ao inseto vetor, em suas fases adulta e larvária. 5. ASCARIDÍASE 66

67 Agente Causador Áscaris lombricóides. Hospedeiro Definitivo Homem. Hospedeiro Intermediário Não há. Ciclo da ascaridíase Prevenção: instalação de rede de esgoto, água tratada, cuidados gerais de higiene. ENDEMIAS BRASlLEIRAS - AS PROTOZOOSES I. Doença de Chagas 67

68 Causador: Trypanosoma Cruzi. Hospedeiro definitivo: homem Hospedeiro intermediário: inseto percevejo, hematófago ( comedor de sangue), popularmente conhecido como barbeiro, chupança, chupão, fincão, bicudo ou procotó. O nome barbeiro foi dado devido ao hábito que o inseto possui de sugar sangue do rosto de pessoas que estão dormindo. Três espécies de barbeiros são conhecidas como transmissoras dos parasitas: Triatoma infestans, Rhodnius prolixus e Panstrongylus megistus, todos pertencentes à família dos triatomídeos. Local do parasitismo: os principais órgãos invadidos pelos parasitas são o coração e as paredes do esôfago e do intestino grosso (os cólons). A infecção começa quando um homem sadio é picado pelo barbeiro contaminado. No intestino do inseto estão os protozoários (Trypanosoma Cruzi); o barbeiro tem o hábito de defecar à medida que se alimenta. Portanto junto ao local da picada, ficam as fezes do barbeiro, que contém o Trypanosoma Cruzi. Ao coçar o local da picada, o indivíduo introduz por ele as fezes e os protozoários, os quais caem na corrente sanguínea, espalhando-se pelos órgãos e tecidos do corpo. Todavia o órgão preferido é o CORAÇÃO. O Trypanosoma Cruzi penetra no miocárdio, perde o flagelo e torna-se esférico. A presença destes protozoários no coração produz lesões que prejudicam o seu funcionamento, levando geralmente à morte antes dos 50 anos de idade. Não há ainda um tratamento eficaz para a Doença de Chagas; o que se faz é profilaxia (prevenção) com extermínio do barbeiro pelo uso de inseticidas, como é o caso do B.H.C. e de outros. O barbeiro, além de ser um inseto hematófago, tem hábitos noturnos (ele é fotófobo) e normalmente habita as frestas das casas de sopapo, onde à noite sai para a sua refeição; geralmente ele se infecta ao sugar o sangue de uma pessoa já contaminada, ou ao sugar sangue de animais silvestres, também contaminados, e que funcionam como reservatório do protozoário; dentre esses animais, podemos citar o tatu, a cotia, o macaco, o gambá etc. Existe um teste sorológico, chamado Reação de Machado-Guerreiro, que serve para detectar se a pessoa está ou não contaminada pela doença; dando positivo, o diagnóstico está elucidado. Convém assinalar que uma pessoa pode também adquirir esta doença se receber sangue contaminado (numa transfusão, por exemplo); daí a importância de os bancos de sangue analisarem devidamente o sangue de pessoa doadora, para que não haja propagação da doença também por esse meio. Por outro lado, já se comprovou, experimentalmente, que uma mulher chagásica, caso engravide, pode transmitir, através da barreira placentária, o Trypanosoma Cruzi ao feto, e este já nascer com a Doença de Chagas congênita. É bom saber Foi graças ao grande médico sanitarista Carlos Chagas ( ) que o ciclo vital do parasita foi elucidado e a doença e o hábitat dos insetos vetores (transmissores): habitações precárias da zona rural, mais conhecidas como cafuas, casas de pau-a-pique, de parede de barro e cobertura de sapé. Os barbeiros se escondem de dia entre as frestas das paredes, no interior dos colchões, nas palhas dos tetos, nos paióis, currais e galinheiro. À noite, abandonam suas tocas á procura de alimento. Nesse momento é que começa a transmissão dos parasitas. Atualmente, reconhecem-se outros mecanismos de transmissão: via placentária, leite materno (amamentação) e transfusões sanguíneas. O hábito de comer carne crua de hospedeiros silvestres, como reservatórios naturais dos parasitas, por exemplo, os tatus, podem levar à transmissão dos tripanossomos.. 68

69 Ciclo da doença de chagas Prevenção para a doença de chagas Melhoria das condições de habitação da população rural. Controle dos insetos transmissores. Inspeção do sangue utilizado para transfusões. II. Amebíase 69

70 Causador: Entamoeba histolytica. Hospedeiro definitivo: homem. Hospedeiro intermediário: não há. Local do parasitismo: intestino grosso. Podem, também ser afetados o fígado, os pulmões e o cérebro. Entamoeba histolytica - é a única ameba que é parasita do homem; localiza-se comumente no intestino, causando a amebíase intestinal, que se caracteriza basicamente por lesões na mucosa intestinal, de difícil cicatrização; o paciente portador da amebíase tem anemia, com fezes sanguinolentas e com muco; daí a razão de ela ser também chamada de disenteria amebiana. Eventualmente a Entamoeba histolytica pode sair do intestino e contaminar outros órgãos como o fígado, o cérebro etc., determinando a amebíase extra-intestinal. Quando ataca o cérebro, ela é fatal. Quando a Entamoeba histolytica ataca o intestino, forma comumente uma parede muito resistente em volta de si mesma e que se chama de cisto; é sob a forma encistada que ela é liberada com as fezes do indivíduo doente. Como os cistos são muito mais resistentes, eles podem passar muito tempo fora do organismo do hospedeiro, até que sejam novamente ingeridos, quando, então, os cistos se rompem e completa-se o ciclo. Comumente a Entamoeba histolytica é adquirida pela ingestão de alimentos contaminados por cistos, que são formas resistentes. É bom saber Outras espécies de amebas podem habitar normalmente o intestino humano, sem causar doença. É o caso da Entamoeba coli, considerada um comensal da espécie humana.. Prevenção da amebíase Construção de uma adequada rede de esgotos que possa destinar as fezes para lugar seguro. Controle da qualidade da água - muitas pessoas se utilizam água de poço que não deve, de modo algum, ser contaminada por fezes humanas. Fervura da água de locais suspeitos, correta lavagem de verduras com água não-contaminada e hábitos de higiene pessoal, como lavar as mãos após o uso do sanitário e antes das refeições. CICLO DA AMEBÍASE 70

71 71

72 III. Malária Causadores: Plasmodium vivax, Plasmodium malariae, Plasmodium falciparum, Plasmodium ovale. Hospedeiro definitivo: mosquitos do gênero Anopheles. Só as fêmeas sugam sangue humano e podem atuar como transmissoras dos parasitas. Os machos se alimentam de seiva vegetal. O sangue humano contém nutrientes essenciais para a maturação e desenvolvimento dos ovos desses insetos. Hospedeiro intermediário: homem. Local do parasitismo: glóbulos vermelhos do sangue. É bom saber Alguns dias após os ciclos de reprodução múltipla, a quantidade de parasitas é tão grande que as toxinas liberadas no sangue, com a ruptura das hemácias, provocam episódios e febre alta com calafrios. Cessando a febre, novos ciclos irão ocorrer, dependendo espécie de plasmódio que invadiu o organismo: no P. vivax, o ciclo se repete a cada 48 horas e a malária é conhecida como terça benigna ciclos a cada três dias); o P. malariae provoca ciclos a cada 72 horas e a malária, nesse caso, é conhecida como quartã (ciclos a cada quatro dias); na malária estivo-outonal, provocada pelo P. ovale, o ciclo dura 48 horas, os sintomas são leves e a infecção, de modo geral, termina após 15 dias.. A malária é uma das protozooses endêmicas do nosso país e recebe outros nomes (problemas de regionalismo), tais como impaludismo, maleita, sezão, e febre palustre. O agente transmissor é o mosquito-prego (Anopheles); a transmissão é feita pela picada de fêmeas de insetos contaminados. O Anopheles é um inseto bastante parecido, com o pernilongo (muriçoca), conhecido cientificamente pelo nome de Culex fatigans; distingue-se dele, entre outras coisas, pelo modo de pousar sobre um objeto qualquer. Enquanto o Culex fatigans pousa sobre uma parede com abdome paralelo a ela, o Anopheles pousa com abdome curvado na direção oposta à parede. Das três espécies citadas de Plasmodium, a mais comum do nosso meio é o Plasmodium vivax. Assim que pica um indivíduo, o mosquito introduz nele, através de uma tromba, a secreção salivar contendo uma substância anticoagulante para impedir que, durante a sucção, o sangue coagule; o Anopheles é um inseto hematófago. Juntamente com a secreção salivar, entra no indivíduo picado o Plasmodium, que cai na corrente sangüínea e é levado para o fígado. As formas de Plasmodium que penetram pela picada do mosquito são chamadas de ESPOROZOÍTOS. No fígado, os ESPOROZOÍTOS reproduzem-se assexuadamente, transformando-se em TROFOZOÍTOS; estes, abandonam o fígado e penetram nas hemácias. No interior das hemácias, ocorre nova reprodução assexuada, e as hemácias se rompem, liberando novas formas, chamadas agora de MEROZOÍTOS, que podem invadir novas hemácias. Em algumas hemácias, o Plasmodium sofre certas transformações que o levam à formação de gametócitos. 72

73 Quando um Anopheles pica um indivíduo com malária, sugará as hemácias que contém GAMETÓCITOS, os quais, na parede do estômago do inseto, sofrerão diferenciação em GAMETAS, masculinos e femininos, que posteriormente se unirão e formarão o ZIGOTO. O zigoto resultante dessa reprodução sexuada passa por uma série de transformações, até que finalmente são produzidos ESPOROZOÍTOS, que penetram na glândula salivar do Anopheles e poderão infectar outros indivíduos. A febre e os calafrios que ocorrem na malária aparecem quando as hemácias contaminadas estouram (se rompem) e liberam os MEROZOÍTOS; estes são liberados juntamente com substâncias tóxicas, por eles produzidas, que causam a febre e o mal-estar. Devemos chamar atenção de que a reprodução do PlASMODIUM é assexuada no homem (logo, o homem é o hospedeiro intermediário) e sexuada no Arnopheles (que é o hospedeiro definitivo do plasmodium) e necessita de ambos os hospedeiros para ocorrer. Veja a ilustração do ciclo evolutivo do plasmodium na página posterior. A malária representa um sério transtorno para o mundo; para o seu combate são usados diversos recursos. O Plasmodium, quando no sangue, pode ser destruído com medicamento à base de quinino; todavia esta droga não destrói os parasitas do fígado. O que realmente pode ser feito para a erradicação da doença e a profilaxia (prevenção), que implica a colocação de telas nas portas e janelas das habitações, para impedir a entrada dos mosquitos transmissores da doença; na drenagem ou envenenamento da água onde vivem as larvas dos mosquitos e no combate direto aos mosquitos adultos, usando inseticidas adequados. O combate à malária através de medidas profiláticas é eficaz. No entanto, os custos necessários à erradicação da doença são elevados e, como os países mais afetados são os mais pobres, a malária ainda hoje continua fazendo muitas vítimas. 73

74 CICLO DA MALÁRIA Prevenção da malária Controle dos insetos transmissores adultos, com utilização de inseticidas não-agressivos ao meio ambiente ou de controle biológico (incentivo ao emprego de inimigos naturais dos insetos transmissores). Controle das larvas dos pernilongos, que se desenvolvem em meio aquático doce. Para isso, devese evitar: água parada em vasos de plantas, pneus vazios ou qualquer objeto que sirva de depósito de água. Tratamento adequado da água de piscina. Utilização de telas (mosquiteiros) nas janelas de residências para impedir a entrada de pernilongos. Não-exposição nos horários em que os pernilongos são mais ativos, principalmente ao entardecer. Utilização de medicamentos antimaláricos quando for necessário viajar para regiões endêmicas. 74

75 IV. Leishmaniose Causador: Leishmania sp. Hospedeiro definitivo: homem. Hospedeiro intermediário: inseto conhecido como birigui ou mosquito-palha, pertencente ao gênero Lutzomyia. Faz parte de um grupo de insetos conhecidos vulgarmente como flebótomos. Ciclo da leishmaniose: os parasitas se reproduzem no corpo dos insetos e são inoculados durante a picada. Os ferimentos provocados pela picada ulceram e neles os parasitas se multiplicam. Novas picadas espalham as leishmânias de pessoa à pessoa. Os problemas da leishmaniose. É uma parasitose restrita à pele. Os órgãos internos não são afetados. No local da picada, onde se multiplicam as leishmânias, surge uma ferida arredondada, com forma de moeda. O tratamento eficiente leva à cura total, porém a ferida cicatriza e deixa marca arredondada. É bom saber Existem duas outras leishmaniose, provocadas por espécies diferentes de flagelados pertencentes ao gênero Leishmania e transmitida por insetos vulgarmente conhecidas como flebótomos: botão-do-oriente, uma leishmaniose cutânea típica dos países orientais. Agente causador: Leishmania tropica; Leishmaniose visceral, também conhecida como calazar (termo africano proveniente de Kala-azar, que significa febre negra) ou febre de Dum-Dum. Causador: Leishmania donovani. Afeta órgãos internos (baço e fígado, entre outros). Vários casos já foram detectados no Brasil.. Prevenção da leishmaniose Controle dos insetos transmissores, além de medidas que impeçam o contato dos insetos com os habitantes de regiões afetadas (matas tropicais). 75

76 É bom saber A. ALGUMAS VIROSES 76

77 É bom saber B. ALGUMAS BACTERIOSES 77

78 É bom saber C. ALGUMAS PROTOZOOSES Fonte: AMABIS E MARTHO BIOLOGIA DOS ORGANISMOS, VOL. 02 ED. MODERNA 78

79 QUESTÕES Questão 01. (UFMG) Em relação à Febre Amarela, à Filariose e à Malária, pode-se dizer que: a) a contaminação do homem pode ser evitada pelo uso de luvas e de botas de borracha. b) a infecção pode ser detectada através do exame de fezes. c) a transmissão da doença está relacionada com os tipos de moradia do homem. d) os agentes patogênicos são protozoários. e) os vetores pertencem a um mesmo filo e a uma mesma classe. Questão 02. (UF UBERLÂNDIA-MG) A opilação é uma verminose comum no Brasil, também chamada de amarelão, por provocar anemia nas pessoas parasitadas. Para se evitar o contágio e combater a anemia é necessário, respectivamente: a) usar calçados e tomar vitamina B 12. b) combater focos de mosquitos e tomar vitamina C. c) beber água filtrada e tomar vitamina B 1. d) construir redes de esgoto e tomar vitamina D. e) evitar comer carne crua e tomar vitamina A. Questão 03. (VUNESP) Existe uma frase popular usada em certas regiões, relativa a lagos e açudes: Se nadou e depois coçou, é porque pegou. Esta frase refere-se à infecção por: a) Plasmodium vivax. b) Trypanosoma Cruzi. c) Schistosoma mansoni. d) Taenia solium. e) Ancylostoma duodenalis. Questão 04. (FUVEST-SP) Qual a característica comum aos organismos: plasmódio, tripanossomo e solitária? a) São hematófagos. b) São endoparasitas. c) São decompositores. d) Vivem no intestino humano. e) São unicelulares. Questão 05. (UFAL) Assinale a alternativa que relaciona corretamente cada moléstia e seu respectivo agente transmissor: Doença de Chagas Teníase Esquistossomose a) barbeiro boi mosquito b) mosquito porco caramujo c) caramujo boi mosquito d) caramujo porco barbeiro e) barbeiro porco caramujo 79

80 Questão 06. (UFMG) Todas as alternativas apresentam parasitoses que podem ser diagnosticadas através de exames de fezes, EXCETO: a) amebíase. b) ancilostomose. c) esquistossomose. d) giardíase. e) leishmaniose. Questão 07. (UFMG) Todas as alternativas apresentam exemplos de verminose, EXCETO: a) ancilostomíase. b) ascaridíase. c) esquistossomose. d) giardíase. e) teníase. Questão 08. (UFMG) Todas as alternativas apresentam elementos que estão presentes numa lagoa, foco de esquistossomose, EXCETO: a) b) c) d) e) 80

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