1. Introdução. Mauren Rhanes Alves Cirne* Ana Cristina Rodrigues Mendes** (Brasil)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "1. Introdução. Mauren Rhanes Alves Cirne* Ana Cristina Rodrigues Mendes** (Brasil)"

Transcrição

1 Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 161, Octubre de Avaliação do estado de hidratação da equipe de atletismo (corrida de rua) da policia militar da Bahia durante os treinamentos na cidade de Salvador, BA Evaluación del estado de hidratación del equipo de atletismo (carrera de calle) de la policía militar de Bahía durante los entrenamientos en la ciudad de Salvador, BA *Acadêmica do Curso de Graduação em Nutrição da União Metropolitana de Educação e Cultura,UNIME **Nutricionista e Lic. em Educação Física. Mestre em Nutrição Doutora em Psicologia, Saúde, Educação e Qualidade de Vida Docente da Universidade do Estado da Bahia, UNEB Departamento de Ciências da Vida, Salvador, Bahia Mauren Rhanes Alves Cirne* Ana Cristina Rodrigues Mendes** acrismendes@gmail.com (Brasil) Resumo A corrida é uma modalidade esportiva na qual os atletas realizam atividades aeróbicas a maior parte do tempo. Grande atenção tem-se dado às estratégias de reposição hídrica adequada na prática esportiva antes, durante e após os treinamentos. De acordo com a percentagem de desidratação corporal em relação ao peso, os sintomas fisiológicos podem variar desde sede intensa até concentração urinária e alterações circulatórias. O estudo teve como objetivo verificar a perda de peso corporal dos atletas (corredores de rua) antes e após os treinos, concentração da urina e sinal de sede durante o período de um mês. Foram avaliados dez atletas corredores de rua que corresponde a 20% da equipe completa que são integrantes da polícia Militar durante um mês na Vila Militar localizada no bairro do Dendezeiros na cidade de SSA-BA. Concluiu-se que todos os atletas apresentaram algum grau de desidratação entre os estágios de leve a moderada, apresentando uma perda de peso significativa, que variou entre 1 a 3% aproximadamente durante o período do estudo Unitermos: Ingestão hídrica. Desidratação. Perda hídrica. Corrida de rua. Abstract The race is an athletic sport in which athletes perform aerobic activities most of the time. Much attention has been given the appropriate strategies for recovery in water sports practice before, during and after the training. According to the percentage of dehydration in relation to body weight, physiological symptoms may vary from office to intense concentration and urinary circulatory changes. The study aimed to verify the loss of body weight of athletes (runners and street) before and after the drills, concentration of urine and a sign of thirst during the period of one month. Athletes were evaluated in December of street corridors which accounts for 20% of the team who are full members of the military police for a month in Military Town located in the neighborhood of palm in the city of SSA-BA. It was concluded that all athletes had some degree of dehydration between the stages of mild to moderate, showing a significant loss of weight, which ranged from 1 to approximately 3% during the study period. Keyword: Fluid intake. Dehydration. Water loss. Street racing. 1. Introdução Poucas são as dúvidas a respeito de que a hidratação adequada favorece a função fisiológica, melhora o desempenho metabólico, melhora o rendimento esportivo e reduz o risco a saúde, assim como a ingestão excessiva de líquidos pode gerar uma situação de risco potencial à vida. O esforço físico realizado sob condições de uma ingestão hídrica inadequada pode promover alterações orgânicas e funcionais levando a conseqüências indesejáveis como fadiga, desidratação, queda no desempenho e performance do atleta durante a prática esportiva, aumentando os riscos à saúde, que, se não minimizados a tempo, podem ser fatais. Nesse sentido, torna-se imprescindível realizar a avaliação e acompanhamento dos hábitos de hidratação de atletas em treinamento, a fim de dar um suporte com o acompanhamento de um profissional qualificado, direcionando o atleta à ingestão hídrica adequada, para que possa treinar e competir de forma segura e com maiores chances de alcançar seus objetivos e otimizar sua recuperação, além de contribuir para uma melhoria na qualidade de vida.

2 Este artigo tem como objetivo avaliar o estado de hidratação da equipe de atletismo (corrida de rua) da Policia Militar do Estado da Bahia, bem como mensurar o peso corpóreo dos atletas antes e após os treinos a fim de estimar a perda hídrica no período de um mês. 2. A importância da hidratação nas corridas de rua As corridas de rua surgiram na Inglaterra no século XVIII onde tornaram-se bastante populares. Posteriormente, a modalidade ganhou impulso no resto da Europa e Estados Unidos e expandiu-se depois da primeira Maratona Olímpica ocorrida no final do sec. XIX. Atualmente, o critério utilizado pela Federação Internacional das Associações de Atletismo (IAAF) define as corridas de rua ou provas de pedestrianismo como aquelas disputadas em circuitos de rua (ruas, avenidas, estradas) com distâncias oficiais variando de 5 a 100 Km. (NOGUEIRA, 2004) Ultimamente, o pedestrianismo vem se tornando uma modalidade bastante popular em todo o mundo. As provas são praticadas em sua grande maioria por atletas amadores que buscam melhorar sua qualidade de vida através da prática esportiva. Na última década, a procura por este esporte aumentou significativamente elevando o número de praticantes, tanto no Brasil como no mundo. Segundo Rollo (2002) no Brasil, especialmente no Estado de São Paulo, tem se verificado o aumento do número de praticantes de provas de rua, fato este que, há alguns anos, seria motivo de críticas por parte da população, sendo que hoje faz parte do cotidiano de uma boa parcela da população que busca de qualidade de vida. A água é o elemento mais amplamente encontrado no corpo humano que constitui de 45 a 60% do peso corporal. Esta variação do conteúdo hídrico no organismo depende de alguns fatores como: composição corporal do indivíduo, sexo, idade, estado de treinamento e conteúdo muscular de glicogênio. Essa diferença ocorre em função da quantidade de água presente em cada tecido corporal. (MARQUEZI; LANCHA, 1998). Sabe-se que ocorrem variações representativas da quantidade de líquido nos compartimentos orgânicos entre os sexos. Habitualmente, indivíduos do sexo masculino apresentam maiores quantidade de fluidos corporais em relação ao sexo feminino, visto que os compartimentos intracelulares contêm um maior volume de água corporal total quando comparado com o compartimento extracelular que se divide entre o interstício e o plasma. (WOLINSKY ; HICKSON, 2002) O quadro 01 mostra a estimativa do conteúdo hídrico total do organismo entre ambos os sexos, dividido em seus vários compartimentos. Quadro 01. Área total do corpo e volume dos vários compartimentos fluidos Homem Mulher Peso corpóreo 70 Kg 55Kg Água total do corpo 42L 28L Intracelular 26L 17L Extracelular 13L 9L (Intersticial) (10L) (6,5L) (Plasma) (3L) (2,5L) Transcelular 3L 2L

3 Fonte: WOLINSKY; HICKSON, 2002, p. 310 É conhecido o fato de que a sobrevivência humana depende mais da ingestão de água do que de qualquer substrato energético ou outros co-fatores metabólicos que se possa ingerir. Segundo Wolinsky e Hickson, (2002) os seres humanos podem viver durante meses sem alimento; porém, sem a ingestão de água, a morte ocorrerá em questão de dias. As principais funções da água incluem: solubilização da maioria das substâncias ingeridas ou produzidas pelo organismo; transporte de moléculas solúveis que atravessam as membranas celulares devido ao mecanismo das pressões osmóticas; regulação da temperatura corpórea através da conservação ou liberação do calor; lubrificação de vários compartimentos e articulações, dentre outras. A água impregna todos os tecidos corporais sendo o principal meio de transporte dos elementos nutritivos, oxigênio e outras substâncias orgânicas. É essencial aos processos fisiológicos desde a digestão até a absorção e a excreção de substâncias uma vez que todas as reações bioquímicas se processam em meio aquoso. A água é indispensável às combinações químicas e permite a eliminação dos desperdícios (suores, urinas) gerados pelo metabolismo. (DIAS, 2002; BITTENCOURT, 2008) O equilíbrio hídrico corporal representa a diferença líquida entre a ingestão e a perda de líquidos (SAWKA; CHEUVRONT, 2006). Alguns atletas durante a prática do exercício deixam de hidratar-se pelo receio de sentir algum mal estar após a ingestão de líquidos. Esta conduta é considerada um grande equívoco, pois durante a realização do esforço físico cerca de 75% da energia que os músculos produzem se transformam em calor e somente 25% serão aproveitados para realizar o trabalho físico. (PEDROSO, 2008). Em decorrência do aumento na produção do calor, o organismo responde com uma intensa sudorese para evitar que a temperatura corporal aumente, gerando a necessidade de reposição hídrica satisfatória. A produção de suor durante o exercício pode representar um risco de desidratação, promovendo aumento da osmolalidade, da concentração de sódio no plasma e diminuição do volume plasmático resultante do aumento da sudorese e de um movimento de água do compartimento vascular para o compartimento intersticial tem sido estimado em 2,4% para cada 1% de perda de peso corpóreo, pela desidratação aguda. Associado ao volume plasmático diminuído, o limiar relacionado com a temperatura para o aumento do fluxo sanguíneo cutâneo é aumentado. (WOLINSKY; HICKSON, 2002). Concomitante à redução de água corporal ocorre também a redução do potencial de trabalho dos órgãos e sistema orgânicos, pois os mesmos não possuem a capacidade de armazenar água e por isso a quantidade eliminada deve ser restituída, a fim de manter o balanço hídrico e a homeostase orgânica. A hipoidratação caracteriza-se por uma redução do conteúdo de fluidos no organismo. Uma perda de cerca de 3% da água corporal resulta em alterações na função metabólica que contribuem para a redução do desempenho de exercícios anaeróbicos, em corridas de curta e longa distância em uma resistência aeróbica máxima. A hipoidratação também aumenta o risco de distúrbio termorregulatório. Perdas 5 a 7% da água corporal podem conduzir a exaustão pelo calor e a alucinações e quando alcança os 10% da perda corpórea, pode conduzir a acidente vascular cerebral, levando a um risco de colapso e morte. Em alguns casos essas complicações podem manifestar-se em uma freqüência maior podendo ser observadas em indivíduos com excesso de peso, em condições físicas precárias e entre aqueles que não estão aclimatizados para exercício em ambientes mornos e quentes. (LAMB; SHEHATA, 1999; WOLINSKY; HICKSON, 2002) Muitos atletas não realizam a adequada ingestão hídrica diária que deve ser feita com objetivo de repor o que foi perdido durante a prática esportiva. Estes habitualmente negligenciam ou desconsideram a importância dessa conduta para o seu desempenho. Em decorrência disto, estima-se que muitos atletas iniciam treinamento e provas de competição em estado de desidratação que é considerado a transição entre o estado de hidratação para hipoidratação.

4 2.1. Perdas e reposição de fluidos e eletrólitos durante o esforço: parãmetros para avaliaçâo do estado de hidratação Durante treinos e competições os atletas costumam perder peso corporal através da transpiração. A composição do suor pode variar intra e interindivíduo de acordo com a dieta, taxa de sudorese, hidratação, grau de aclimatação e aspectos fisiológicos intrínsecos. O treinamento em ambientes quentes ou em temperaturas mais elevadas promove uma adaptação no organismo fazendo com que o suor torna-se cada vez mais hipotônico em relação ao sangue, tendo sua concentração de sais diminuída em até 50% ocorrendo concomitante ao aumento da taxa de sudorese. Para minimizar ou evitar a desidratação e atingir o desempenho máximo, faz-se necessário a reposição regular das perdas de água e eletrólitos (GUERRA e cols, 2005). Se o conteúdo de água corporal é reduzido entre 1 a 2% do peso corpóreo, alguns parâmetros fisiológicos sofrem alterações, sendo que se o déficit alcançar cerca de 10% da água corporal, alterações mais severas podem ocorrer exercendo significativa influência no balanço corporal de líquidos e eletrólitos. A elevação da temperatura corporal que acompanha o exercício no calor pode se reduzir com a sudorese, porém grandes perdas de suor podem desencadear uma hipoidratação e grandes perdas de eletrólitos, podendo resultar em sérias conseqüências. (GARRET Jr; KIRKENDALL e cols, 2003). Muitas são as alterações bioquímicas que acontecem no organismo de um corredor durante uma maratona. A concentração de sódio adequada nos fluidos do organismo é um fator essencial para muitas das funções metabólicas como as contrações dos músculos cardíacos e esqueléticos. Com a perda do sódio em pequena quantidade ao redor das terminações nervosas e fibras musculares, pode ocasionar câimbras, porém se essa perda mais acentuada pode ocasionar conseqüências mais graves. (REIS e cols, 2008). Dentre os parâmetros referidos nos estudos científicos para avaliar estado de hidratação, existem marcadores simples, de mais fácil manuseio e aplicação e aqueles mais complexos. Destacam-se como marcadores mais simples: a concentração da urina que avalia se o volume da urina foi reduzido e se a cor encontra-se mais escura. Como ferramenta de triagem, para diferenciar a euidratação da desidratação é uma técnica de avaliação confiável, e a massa corporal que costuma ser usada para avaliar as mudanças rápidas na hidratação do atleta.(sawka; CHEUVRONT, 2006). Esses marcadores de fácil manuseio, podem ser representados através do diagrama de Venn (FIGURA 01) que combina três marcadores simples, peso corporal, urina e sede (WUT) para avaliar uma possível desidratação nos atletas no dia-a-dia.

5 Figura 01. Diagrama de Venn WUT Alterações agudas na hidratação são calculadas como a diferença da massa corporal pré e pós exercício. Marcadores simples do estado de hidratação faz com que atletas ou técnicos consigam monitorar o equilíbrio hídrico diário, pois os instrumentos são relativamente mais em conta economicamente e fáceis de serem usados estão disponíveis para se avaliar a densidade urinária. (SAWKA; CHEUVRONT, 2006). Outros métodos não invasivos, bastante utilizados, são a gravidade específica e coloração da urina, além da variação do peso corporal já referido anteriormente. (MACHADO-MOREIRA et al, 2006). Índices do estado de hidratação e sua relação com a urina são apresentados quadro 02. Quadro 2. Índices do estado de hidratação e sua relação com a urina Estado de Hidratação % variação peso corporal Coloração da Urina Gravidade específica da urina Euhidratado +1 a -1 Amarelo claro a amarelo citrino <1.010 Desidratação mínima -1 a -3 Amarelo citrino a amarelo âmbar Desidratação significativa -3 a -5 Amarelo âmbar a acastanhado Desidratação grave > -5 Acastanhado a amarronzado > Fonte: CASA et al, 2000 apud MACHADO-MOREIRA et al, 2006 Existem marcadores mais complexos como a osmolalidade plasmática e a combinação de líquido corporal total que representam o padrão ouro para avaliar o estado de hidratação do indivíduo sendo considerados de referência para a ciência. Porém, exigem controle metodológico considerável, gastos e especialistas analíticos e por isso não são práticos para o monitoramento do estado de hidratação no dia-a-dia durante treinos ou competições. (SAWKA; CHEUVRONT, 2006) Para garantir que o indivíduo inicie a prática esportiva no estado de euidratação, recomenda-se a ingestão de cerca de 250 a 500ml de água duas horas antes do exercício. Durante o exercício recomenda-se iniciar a ingestão hídrica nos 15 minutos e continuar bebendo a cada 15 a 20 minutos. Se a atividade tiver duração de mais de uma hora, ou se for intensa do tipo intermitente mesmo com menos de uma hora, devese repor carboidratos na quantidade de 30 a 60gh-1 e sódio na quantidade de 0,5 a 0,7gl-1. A temperatura ideal para a bebida deve ser em torno de 15 a 22ºC e conter uma palatabilidade preferencial do indivíduo. Após o exercício, deve-se continuar ingerindo líquidos para compensar as perdas adicionais de água pela urina e sudorese. Nas primeiras duas horas após o exercício deve ingerir em média 50g de carboidrato (glicose), com a finalidade de promover a ressíntese do glicogênio muscular e o rápido armazenamento de glicogênio muscular e o rápido armazenamento de glicogênio muscular e hepático. (Diretrizes da Sociedade Brasileira de Medicina e do Esporte, 2009) Entretanto a água não pode ser considerada como uma bebida exclusiva recomendada para a reposição das perdas hídricas em atletas. Em situações de intenso e prolongado esforço físico, as bebidas isotônicas ou repositores hidroeletrolítcos exercem papel importante na recuperação de atletas. As bebidas isotônicas são soluções compostas por moléculas com concentrações semelhantes aos do nosso corpo e, portanto podem

6 ser transferidas para corrente sanguínea. (MACHADO-MOREIRA et al, 2006). Segundo Balu (2004) as bebidas isotônicas contêm carboidrato e são aconselhadas apenas para atividades de longa duração como exemplo a corrida. Algumas soluções que contém uma variedade de eletrólitos e/ou nutrientes como carboidratos costumam ser consumidas por atletas seja em competições profissionais e amadoras ou aqueles que praticam atividade por lazer com a finalidade de aumentar o desempenho físico. Estudos mostram que a inclusão de carboidrato, líquidos e eletrólitos nas bebidas, melhoram o desempenho do atleta. Segundo as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Medicina e do Esporte (2009), exercícios de longa duração que ultrapassam uma hora, recomenda-se realizar a ingestão de líquidos contendo de 0,5 a 0,7 g/l de sódio, que é proporcional a uma concentração similar ou inferior àquela do suor de um indivíduo adulto. A finalidade maior da inclusão de eletrólitos nas bebidas esportivas é a reposição do que foi perdido pela sudorese, enquanto os carboidratos melhoram a palatabilidade e tem um efeito mínimo no esvaziamento gástrico ajudando na absorção de líquidos e eletrólitos no intestino delgado. (WOLINSKY; HICKSON, 2002). 3. Metodologia Amostra A pesquisa foi realizada em uma amostra de 10 (dez) soldados do sexo masculino, com idade entre 35 a 65 anos, integrantes da equipe de atletismo da Polícia Militar do Estado da Bahia, em atividade militar ou na reserva. Foram utilizados como critérios de inclusão: ser integrante do corpo de funcionários da Polícia Militar; ser participante assíduo dos treinamentos visando competições de corrida de rua e não estar em uso de medicamentos ou suplementos que possam promover alterações no balanço hídrico e/ou na coloração da urina. Antes do início da coleta de dados todos os indivíduos assinaram o termo de consentimento e concordaram em participar espontaneamente desta pesquisa Coleta de dados A coleta de dados foi realizada na Vila Militar localizada no bairro do Dendezeiros na cidade de Salvador no Estado da Bahia. Inicialmente, foi feita uma anamnese preliminar obtendo-se dados como: idade, peso, altura, estilo de vida (tabagismo e/ou etilismo) e a prática esportiva. Em seguida, estes indivíduos foram submetidos a avaliação antropométrica (peso e altura) realizada no local de treinos, realizados com a freqüência de seis dias por semana (segunda a sábado), com duração de 1:30 diariamente, tendo uma intensidade de VO2 80%, com variação de 12 a 15Km. Protocolos e instrumentos de avaliação Os procedimentos de coleta e análise de dados incluíram: a. Pesagem dos atletas e aferição da estatura: Os atletas foram avaliados descalços, em posição reta e com o corpo relaxado para aferição ds medidas. O peso foi aferido antes e após os treinamentos e não se considerou o volume de líquidos ingerido durante a atividade. Foi utilizada uma Balança digital de solo com capacidade de até 150Kg da marca PLENNA e Estadiômetro. b. Avaliação do grau de desidratação e condições de hidratação dos atletas: O método utilizado para a avaliação nesta etapa foi a aplicação do diagrama de VENN ( WUT ) que consiste numa ferramenta simplificada para avaliação do estado de hidratação e combina três marcadores simples da hidratação: peso corporal, cor da urina e sede. Para complementação da análise nesta pesquisa, estruturou-se uma escala numérica para avaliação dos três marcadores utilizados considerando-se o

7 somatório de todos os dados coletados (%perda de peso + cor urina + sede ao acordar = grau de desidratação), classificando-se o resultando em estado leve, moderado e grave de desidratação, tendo como base a média dos dados coletado para cada atleta. Escala simplificada para avaliação de estado de desidrataçâo 4. Resultados e discussão Na tabela 1 são apresentados os valores de peso corporal dos atletas antes e pós-treinos e a perda de peso corporal no período estudado. A tabela 01 mostra em média (Kg) 67,9 de peso inicial e (Kg) 7,2 de desvio padrão (margem para mais ou para menos) com variação de peso entre 59,24 e 81 Kg. O percentual de perda de peso médio é de 1,9% tendo em vista o peso inicial menos o peso final com desvio padrão de 0,6 (margem para mais ou para menos), variando amplamente entre 1 e 2,8%. Tabela 01. Distribuição da média de peso corporal dos atletas: antes e pós-treinos e a perda ponderal, 2009 O gráfico 01, mostra que segundo o diagrama de Venn WUT, 54,95% dos atletas estudados revelaram a presença de apenas um parâmetro indicador para desidratação, o que sinaliza uma possível desidratação; 37,36% apresentaram mais de um parâmetro indicador demonstrando assim uma provável ocorrência de desidratação e 7,69% apresentam os três parâmetros indicadores combinados o que nos faz concluir uma muito provável presença de desidratação.

8 Gráfico 01. Prevalência do estado de desidratação dos atletas estudados segundo o Diagrama de Venn WUT Os dados apresentados no gráfico 02 revelam o grau de desidratação dos atletas com base na escala numérica estruturada. Sabendo-se que 2% de perda corpóreo representa um grau de leve a moderada segundo as Diretrizes da SBME (2009), e que nos atletas avaliados foi encontrada uma variação em média de 1 a 2,8% de perda de peso corpóreo, pode-se afirmar que 11,1% apresentaram desidratação leve e 88,9%, em grau moderado. Gráfico 2. Prevalência do grau de desidratação dos atletas estudados A perda de peso dos atletas foi observada independente da coloração da urina e da presença da sede, explicando parcialmente o seu estado de desidratação. Neste estudo, a percentagem de perda de peso variou entre 1 a 3% aproximadamente, o que evidencia, de forma geral, uma significativa perda hídrica. Uma das principais manifestações da desidratação é a sede que já é considerado como sinal tardio. O mecanismo da sede é sensível às variações plasmáticas de sódio, ao volume sangüíneo e à osmolalidade. Com o aumento da concentração de sódio no plasma e/ou diminuição do volume sangüíneo, ocorre maior percepção da sede (PERRELLA, NORIYUKI e ROSSI, 2005). No entanto, a sede pode ser saciada antes da reposição total de líquidos perdidos através da sudorese, ou seja, se ocorrer apenas a ingestão de água, rapidamente desaparecerá a vontade de ingerir outros líquidos devido a alterações na pressão osmótica, reduzindo desta forma o volume adequado total a ser ingerido. (MACHADO-MOREIRA et al, 2006; PERRELLA, NORIYUKI e ROSSI, 2005). O exercício no calor é o estresse mais severo para o atleta. O desempenho esportivo é constantemente prejudicado quando realizado em climas quentes, visto que o calor impõe sérios perigos para a saúde do

9 atleta que pode se tornar crônico ou até fatais, (MAUGHAN, 1998). A aclimatação ao calor resulta de adaptações biológicas que reduzem os efeitos negativos do estresse causado pelo calor. (GARRET Jr; KIRKENDALL e colaboradores, 2003). Durante o estudo, houve o acompanhamento dos treinos e das competições podendo-se observar que os atletas iniciavam os treinos no horário de 6:30 da manhã o que favorecia desempenho em função da temperatura ambiente mais amena. Por outro lado, durante as competições que geralmente iniciam-se no horário das 8:00 horas, muitos dos competidores queixam-se de mal estar, variando de tontura, delírio, visão turva, arritmia cardíaca até desmaio. Sendo assim faz-se necessário a adaptação de temperaturas mais elevados durante os treinos com uma adequada disponibilidade hídrica antes, durante e após os treinos com a finalidade de um bom desempenho físico ao decorrer das competições evitando desta forma os sintomas supracitados. 5. Conclusão De acordo com os dados coletados, verificou-se que os atletas desta modalidade obtiveram um percentual de perda de peso significativo, sendo a maioria apresentou níveis acima de 2%, Conclui-se ainda, que durante a avaliação hídrica os atletas demonstraram algum grau de desidratação, variando esta entre leve e moderada. Nesse sentido, é importante ressaltar a necessidade da adequada ingestão hídrica antes, durante e após os treinos, visto que há perdas significativas de líquidos e minerais durante o exercício pela sudorese, podendo-se recorrer também às bebidas isotônicas como estratégia de hidratação. Enfatiza-se portanto, a necessidade da participação de um nutricionista no acompanhamento das atividades de equipes (que praticam esportes de forma similar à pesquisada), com a finalidade de planejar e motivar uma reposição hidroeletrolítica adequada, evitando assim danos maiores à saúde do indivíduo e prevenindo a queda no rendimento esportivo ocasionada pela desidratação. Referências BALU, Danilo. Água X Isotônicos. Disponível em: Publicado em: 02 de ago de Acesso em 03 de Nov de BITTENCOURT, Luiz. A importância da água no nosso organismo. Disponível. Atualizado em 03 de mar Acesso em 13 de set DIAS, Elisabete Cristina. Nutrição e estilo de vida. Disponível em: Acesso em 15 de set GARRETT, William Jr., KIRKENDALL, Donald T. e Colaboradores. A Ciência do Exercício e do Esporte. Porto Alegre Editora Artmed, GUERRA, Isabela e colaboradores. Nutrição Metabolismo e Suplementação. São Paulo. Editora Atheneu, LAMB, David R., SHEHATA, Adel Helmy. Benefícios e limitações da pré-hidratação. Disponível em: Publicado em: outubro/novembro/dezembro de Acesso em 24 de agost. de MACHADO-MOREIRA, Christiano A.; VIMEIRO-GOMES, Ana C.; SILAMI-GARCIA, E.; RODRIGUES, Luiz O.C. Hidratação durante o exercício: a sede é suficiente? Revista Brasileira de Medicina do Esporte. v.12, n.6, 2006.

10 MARQUEZI, Marcelo Luis, LANCHA, Antonio Albert JR.. Estratégia de reposição hídrica: revisão e recomendações aplicadas. Publicado em julho/dezembro de Acesso em 13 de set. de PEDROSO, Mack Léo. Cuidados e precauções para um programa de exercício. Disponível em dos%20e%20precau%e7%f5es.doc. Acesso em 26 de agot. de PERRELA, M. M.; NORIYUKI, P. S.; ROSSI, L. Avaliação da perda hídrica durante treino intenso de rugby. Rev. Bras. Med. Esporte, v.11, n.4, p , jul./ago PANZA, V. P.; COELHO, M. S. P. H.; PIETRO, P. F. D.; ASSIS, M. A. A.; VASCONCELOS, F. A. G. Consumo alimentar de atletas: reflexões sobre recomendações nutricionais, hábitos alimentares e métodos para avaliação do gasto e consumo energéticos. Rev. Nutr. Campinas, v.20, n.6, p , nov./dez ROLLO, Mario. Histórico da organização de corridas de rua no Brasil. Disponível em: Publicado em: Acesso em: 05 de jul. de REIS, Sérgio Dias e colaboradores. Alterações bioquímica durante a maratona. Disponível em: Acesso em 07 de jul. de SAWKA, Michael N., CHEUVRONT, Samuel N.. Avaliação da Hidratação dos Atletas. Disponível em: Publicado abril/maio/junho de Acesso em 19 de set. de SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA DO ESPORTE. Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Rev Bras Med Esporte, Vol. 9, Nº 2 - Mar/Abr, WOLINSKY, Ira, HICKSON James F. JR.. Nutrição no exercício e no esporte. 2 edição, São Paulo; Editora Roca, Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 161, Octubre de

NUTRIÇÃO DO CORREDOR NUTRICIONISTA SUSANA FRANCISCO I CURSO DE FORMAÇÃO DE TREINADORES DE GRAU I SEMINÁRIO DO PROGRAMA NACIONAL DE MARCHA E CORRIDA

NUTRIÇÃO DO CORREDOR NUTRICIONISTA SUSANA FRANCISCO I CURSO DE FORMAÇÃO DE TREINADORES DE GRAU I SEMINÁRIO DO PROGRAMA NACIONAL DE MARCHA E CORRIDA I CURSO DE FORMAÇÃO DE TREINADORES DE GRAU I SEMINÁRIO DO PROGRAMA NACIONAL DE MARCHA E CORRIDA NUTRIÇÃO DO CORREDOR NUTRICIONISTA SUSANA FRANCISCO MEMBRO DA ORDEM DOS NUTRICIONISTAS, 3215N ALIMENTAÇÃO

Leia mais

11/03/2016 Hábitos de hidratação e alteração hídrica corporal em praticantes de caminhada da cidade de Coari, AM

11/03/2016 Hábitos de hidratação e alteração hídrica corporal em praticantes de caminhada da cidade de Coari, AM 11/03/2016 Hábitos de hidratação e alteração hídrica corporal em praticantes de caminhada da cidade de Coari, AM Hábitos de hidratação e alteração hídrica corporal em praticantes de caminhada da cidade

Leia mais

ÁGUA Porque a água é tão importante para vida: A água é o principal constituinte dos fluidos do corpo humano, que é composto por mais de 60% de água.

ÁGUA Porque a água é tão importante para vida: A água é o principal constituinte dos fluidos do corpo humano, que é composto por mais de 60% de água. Abiogênese ÁGUA Porque a água é tão importante para vida: A água é o principal constituinte dos fluidos do corpo humano, que é composto por mais de 60% de água. É essencial para dissolver e transportar

Leia mais

Alimentação de atletas de aventura

Alimentação de atletas de aventura Alimentação de atletas de aventura A alimentação de um atleta de aventura acontece dia-a-dia e não só durante a prova. Cada etapa da dieta é responsável diretamente pela performance do atleta. E pode fazer

Leia mais

Água o componente fundamental!

Água o componente fundamental! Ms. Sandro de Souza Água o componente fundamental! Claude Bernard, no século XIX, foi o primeiro fisiologista a elucidar a quantidade de líquidos no corpo humano. Posteriormente os líquidos foram compartimentalizados

Leia mais

Equilíbrio térmico durante o exercício

Equilíbrio térmico durante o exercício Equilíbrio térmico durante o exercício Objetivo da termorregulação? - Manutenção da temperatura interna constante - Manter a proporção em produção e perda de calor Centro de controle da temperatura? -

Leia mais

Equilíbrio térmico durante o exercício

Equilíbrio térmico durante o exercício Equilíbrio térmico durante o exercício Objetivo da termorregulação? - Manutenção da temperatura interna constante - Manter a proporção em produção e perda de calor Centro de controle da temperatura? -

Leia mais

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO. Profa. Ainá Innocencio da Silva Gomes

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO. Profa. Ainá Innocencio da Silva Gomes Profa. Ainá Innocencio da Silva Gomes CONCEITOS BÁSICOS ESPORTISTA - Praticante de qualquer atividade física com o intuito da melhoria da saúde ou de lazer, sem se preocupar com alto rendimento. ATLETA

Leia mais

NUTRIÇÃO DESPORTIVA - ACSM

NUTRIÇÃO DESPORTIVA - ACSM NUTRIÇÃO DESPORTIVA - ACSM RECOMENDAÇÕES DO ACSM PARA NUTRIÇÃO RECOMENDAÇÃO ACSM 6-10g/kg por dia HCO PELAS RAZÕES ABAIXO REFERIDAS, DEVEM SER PRIVILEGIADOS OS ALIMENTOS RICOS EM AMIDO E CELULOSE (POLISSACARIDEOS)

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CONSUMO HÍDRICO DE PARTICIPANTES DE DIFERENTES MODALIDADES ESPORTIVAS

AVALIAÇÃO DO CONSUMO HÍDRICO DE PARTICIPANTES DE DIFERENTES MODALIDADES ESPORTIVAS AVALIAÇÃO DO CONSUMO HÍDRICO DE PARTICIPANTES DE DIFERENTES MODALIDADES ESPORTIVAS CESNIK, M. J. RESUMO: A busca pela qualidade de vida leva a prática de exercícios, onde uma base para obter resultados

Leia mais

DISCUSSÃO DOS DADOS CAPÍTULO V

DISCUSSÃO DOS DADOS CAPÍTULO V CAPÍTULO V DISCUSSÃO DOS DADOS Neste capítulo, são discutidos os resultados, através da análise dos dados obtidos e da comparação dos estudos científicos apresentados na revisão da literatura. No que respeita

Leia mais

MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO

MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO Profa. Ainá Innocencio da Silva Gomes MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO RECOMENDAÇÃO - AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE ATLETA 60-70% CHO ENDURANCE - 1,2 1,4g/ kg PTN FORÇA -

Leia mais

CORRIDA DE BELÉM 400 ANOS.

CORRIDA DE BELÉM 400 ANOS. CORRIDA DE BELÉM 400 ANOS. A Corrida de Belém foi idealizada e organizada, inicialmente, apenas pela Prefeitura de Belém, como parte das comemorações do aniversário da Cidade. Desde 2010, o jornal O Liberal

Leia mais

DIETA PARA ENDURANCE. Endurance é o tipo de exercício de alta intensidade por tempo prolongado.

DIETA PARA ENDURANCE. Endurance é o tipo de exercício de alta intensidade por tempo prolongado. Lídia B. Loyola DIETA PARA ENDURANCE Endurance é o tipo de exercício de alta intensidade por tempo prolongado. As diferenças estruturais de cada tipo de fibra muscular determinam que tipo de nutriente

Leia mais

HYDROMAX Glycerol Powder 65%

HYDROMAX Glycerol Powder 65% HYDROMAX (Glycerol powder 65%) A PHD Innovation Expertise, especialista no desenvolvimento de novos produtos para o setor magistral, foi eleita como o importador e distribuidor autorizado no Brasil para

Leia mais

Movimento e alimento. Eliane Petean Arena Nutricionista

Movimento e alimento. Eliane Petean Arena Nutricionista Movimento e alimento Eliane Petean Arena Nutricionista Todos nós necessitamos de atividades físicas, o nosso corpo foi feito para se movimentar. O desenvolvimento da criança é um processo contínuo e dinâmico,

Leia mais

Hidratação e Atividade Física aplicada às Artes Marciais Gashuku Kokushikan - São Roque 06 a 07 maio de Luciana Rossi

Hidratação e Atividade Física aplicada às Artes Marciais Gashuku Kokushikan - São Roque 06 a 07 maio de Luciana Rossi Hidratação e Atividade Física aplicada às Artes Marciais Gashuku Kokushikan - São Roque 06 a 07 maio de 2006 Luciana Rossi Introdução Água É considerada solvente universal; Participa ativamente das reações

Leia mais

NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE

NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE Prof. Dr. Thiago Onofre Freire Nutricionista (UFBA) Especialista em Nutrição Esportiva (ASBRAN) Mestre em Biologia Funcional e Molecular (UNICAMP) Doutor em Medicina

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTADO DE HIDRATAÇÃO E INGESTÃO HÍDRICA EM PRATICANTES DE TRIATLO

AVALIAÇÃO DO ESTADO DE HIDRATAÇÃO E INGESTÃO HÍDRICA EM PRATICANTES DE TRIATLO AVALIAÇÃO DO ESTADO DE HIDRATAÇÃO E INGESTÃO HÍDRICA EM PRATICANTES DE TRIATLO Nome dos autores: TAUANE VECHIATO 1 ; TATIENNE NEDER FIGUEIRA DA COSTA 2. 1 Aluna do Curso de Nutrição; Campus de Palmas;

Leia mais

Importância da Hidratação no Desporto

Importância da Hidratação no Desporto Importância da Hidratação no Desporto Muitos atletas frequentemente não têm em consideração a importância da hidratação na sua prática desportiva diária nem durante a competição. De facto, a maioria não

Leia mais

TRABALHO PESADO. Apostila 09

TRABALHO PESADO. Apostila 09 TRABALHO PESADO Apostila 09 Trabalho pesado: qualquer atividade que exige grande esforço físico e é caracterizada por um alto consumo de energia e grandes exigências do coração e dos pulmões. OBS: mecanização

Leia mais

A partir do consumo de nutrientes, os mecanismos de transferência de energia (ATP), tem início e estes auxiliam os processos celulares.

A partir do consumo de nutrientes, os mecanismos de transferência de energia (ATP), tem início e estes auxiliam os processos celulares. A partir do consumo de nutrientes, os mecanismos de transferência de energia (ATP), tem início e estes auxiliam os processos celulares. A energia que precisamos para realização de processos celulares,

Leia mais

HIDRATE-SE: UM OLHAR SOBRE O EXERCÍCIO FÍSICO E AS BEBIDAS ISOTÔNICAS

HIDRATE-SE: UM OLHAR SOBRE O EXERCÍCIO FÍSICO E AS BEBIDAS ISOTÔNICAS HIDRATE-SE: UM OLHAR SOBRE O EXERCÍCIO FÍSICO E AS BEBIDAS ISOTÔNICAS Daniela Coelho Lastória de Godoi Colégio Bandeirantes danielac@colband.com.br Fábio Massaru Gondo Colégio Bandeirantes fabio.gondo@colband.com.br

Leia mais

NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA

NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA Ementa Nutrição na atividade física: A atividade física na promoção da saúde e na prevenção e recuperação da doença. Bases da fisiologia do exercício e do metabolismo energético

Leia mais

ABASTECIMENTOS NA MARCHA ATLÉTICA

ABASTECIMENTOS NA MARCHA ATLÉTICA ABASTECIMENTOS NA MARCHA ATLÉTICA 1 Apresentação de Susana Feitor, baseada na sua experiência como atleta de 20km Marcha. 2 MARCHA ATLÉTICA VERSUS CORRIDA (MARATONA) Circuito Condições das bebidas pessoais

Leia mais

Exercício Físico em altitudes. Prof a. Dr a. Bruna Oneda

Exercício Físico em altitudes. Prof a. Dr a. Bruna Oneda Exercício Físico em altitudes elevadas Prof a. Dr a. Bruna Oneda Altitude Elevada Menor disponibilidade de oxigênio; Alterações fisiológicas para garantir oxigênio em todos os tecidos Treinamento em altitude

Leia mais

Hiponatremia e o esporte

Hiponatremia e o esporte Hiponatremia e o esporte *Graduada em Educação Física, UniEvangélica-Anápolis, Goiás **Acadêmica do Curso de Educação Física Universidade Estadual de Goiás, ESEFFEGO/UEG. ***Mestre em Ciências da Saúde;

Leia mais

NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO

NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO EMENTA NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO DISCIPLINA: Adaptações neuromusculares ao treinamento EMENTA: Arranjo funcional das unidades motoras e as mudanças plásticas das influências segmentares e supra-segmentares

Leia mais

A nutrição esportiva visa aplicar os conhecimentos de nutrição, bioquímica e fisiologia na atividade física e no esporte. A otimização da recuperação

A nutrição esportiva visa aplicar os conhecimentos de nutrição, bioquímica e fisiologia na atividade física e no esporte. A otimização da recuperação NUTRIÇÃO ESPORTIVA A nutrição esportiva visa aplicar os conhecimentos de nutrição, bioquímica e fisiologia na atividade física e no esporte. A otimização da recuperação pós-treino, melhora do desempenho

Leia mais

Temperatura Corpórea. 40,0 o c. 36,5 o c. Guyton, 2006

Temperatura Corpórea. 40,0 o c. 36,5 o c. Guyton, 2006 Hidratação Temperatura Corpórea 36,5 o c 40,0 o c Guyton, 2006 Temperatura Corpórea A temperatura poderia aumentar em 1 ºC a cada 5 a 8 minutos, impossibilitando a continuação do exercício em menos de

Leia mais

Profa. Dra. Raquel Simões M. Netto NECESSIDADES DE CARBOIDRATOS. Profa. Raquel Simões

Profa. Dra. Raquel Simões M. Netto NECESSIDADES DE CARBOIDRATOS. Profa. Raquel Simões NECESSIDADES DE CARBOIDRATOS NO EXERCÍCIO Profa. Raquel Simões Reserva de CHO Principal fonte de energia Estoques corporais 200-300g de glicogênio muscular (cerca 15 g/kg de músculo) Glicogênio i hepático

Leia mais

Alimentação Pré e Pós Treino

Alimentação Pré e Pós Treino Alimentação Pré e Pós Treino Aplicabilidade do Índice Glicêmico (IG) na Nutrição Esportiva Izabela Alves Gomes izabela.nut@gmail.com Nutricionista UERJ Mestranda em Alimentos e Nutrição - UNIRIO Rio de

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E METABOLISMO RENAL DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA USUÁRIOS DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES DESTINADOS À ATLETAS.

TÍTULO: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E METABOLISMO RENAL DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA USUÁRIOS DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES DESTINADOS À ATLETAS. TÍTULO: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E METABOLISMO RENAL DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA USUÁRIOS DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES DESTINADOS À ATLETAS. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

Leia mais

Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN versão eletrônica 223 AVALIAÇÃO DA PERDA HÍDRICA DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA DE DUAS MODALIDADES DIFERENTES DE UMA ACADEMIA DE SÃO PAULO Daniela D Amico Silvestre de Castro 1 RESUMO Introdução: A prática de exercício

Leia mais

Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5

Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5 Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5 Princípios do Treinamento: São os aspectos cuja observância irá diferenciar o trabalho feito à base de ensaios e erros, do científico. (DANTAS, 2003)

Leia mais

NUT A80 - NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA

NUT A80 - NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA NUT A80 - NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA Prof. Dr. Thiago Onofre Freire Nutricionista (UFBA) Especialista em Nutrição Esportiva (ASBRAN) Mestre em Biologia Funcional e Molecular (UNICAMP) Doutor em Medicina

Leia mais

GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT

GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR O QUE É? Os suplementos vão muito além do mundo esportivo, sendo qualquer substância que venha a suprir necessidades de nutrientes no organismo,

Leia mais

Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN versão eletrônica ISSN 191-997 versão eletrônica 3 CONHECIMENTO SOBRE HIDRATAÇÃO DE ATLETAS DE HANDEBOL MASCULINO Gabriela Mendes 1, Ingred Souza 1 Jéssica Trindade 1, Katiana Neris 1 Katiane Helena 1, Tatiana Prado 1 Mariana

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ.

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. JOSÉ MÁRIO FERNANDES MATTOS¹ -UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO- UNIVASF, e-mail: zemabio@gmail.com RESUMO

Leia mais

Minha Saúde Análise Detalhada

Minha Saúde Análise Detalhada MODELO DE RELATÓRIO / Identificação de cliente: 1980M32 Data: 07/03/2016 Seu Peso = 79,0 kg Minha Saúde Análise Detalhada Seu peso está na categoria: Saudável sua altura é 180 cm, você tem 35 anos de idade

Leia mais

Erika Reinehr Narayana Reinehr Ribeiro

Erika Reinehr Narayana Reinehr Ribeiro Erika Reinehr Narayana Reinehr Ribeiro Nutricionistas proprietárias da Clínica Salute; Graduadas em Nutrição pela UnB em 2000; Pós-graduadas em Nutrição Esportiva; Pós-graduadas em Fitoterapia; Sócias

Leia mais

CONSUMO ALIMENTAR DAS MULHERES DO CENTRO DE MELHOR IDADE E SUA CORRELAÇÃO COM AS DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (OSTEOPOROSE)

CONSUMO ALIMENTAR DAS MULHERES DO CENTRO DE MELHOR IDADE E SUA CORRELAÇÃO COM AS DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (OSTEOPOROSE) CONSUMO ALIMENTAR DAS MULHERES DO CENTRO DE MELHOR IDADE E SUA CORRELAÇÃO COM AS DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (OSTEOPOROSE) Resumo SILVA, I. M.; PAGNAN M. F. A osteoporose afeta 35% das mulheres acima de

Leia mais

Riscos da Exposição à Luz do Sol

Riscos da Exposição à Luz do Sol Riscos da Exposição à Luz do Sol Riscos à saúde fazem com que a proteção solar seja essencial no trabalho desenvolvido a céu aberto. A radiação ultravioleta (UV) está nos atingindo constantemente, proveniente

Leia mais

NUTRIÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES

NUTRIÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Departamento de Educação Física NUTRIÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES Disciplina Nutrição aplicada à Educação Física e ao Esporte Prof. Dr. Ismael Forte Freitas Júnior HISTÓRICO

Leia mais

Água. A importância da água para a vida.

Água. A importância da água para a vida. Bioquímica Celular Água A importância da água para a vida. A água é principal constituinte dos fluidos do corpo humano, que é composto por mais de 60% de água. É essencial para dissolver e transportar

Leia mais

Minha Saúde Análise Detalhada

Minha Saúde Análise Detalhada Nome: Alvaro Alves Filho Data: 15/09/2016 Minha Saúde Análise Detalhada Seu Peso = 83,2 kg Seu peso está na categoria: Saudável sua altura é 184 cm, você tem 51 anos de idade e é do sexo masculino. Seu

Leia mais

FISIOLOGIA GERAL INTRODUÇÃO

FISIOLOGIA GERAL INTRODUÇÃO FISIOLOGIA GERAL INTRODUÇÃO FISIOLOGIA Fisiologia (do grego physis = natureza, função ou funcionamento; e logos =estudo) A fisiologia: - estuda as funções mecânicas, físicas e bioquímicas nos seres vivos.

Leia mais

21/10/2014. Referências Bibliográficas. Produção de ATP. Substratos Energéticos. Lipídeos Características. Lipídeos Papel no Corpo

21/10/2014. Referências Bibliográficas. Produção de ATP. Substratos Energéticos. Lipídeos Características. Lipídeos Papel no Corpo Referências Bibliográficas Livro: McArdle & Katch & Katch. Fisiologia do Exercício: Metabolismo de Lipídeos Durante o Exercício Físico Aeróbico Prof. Dr. Paulo Rizzo Ramires Escola de Educação Física e

Leia mais

Fisiologia Renal. Profa. JENNIFER LOWE Bloco G Sala aulas teóricas 1 avaliação

Fisiologia Renal. Profa. JENNIFER LOWE Bloco G Sala aulas teóricas 1 avaliação Fisiologia Renal Profa. JENNIFER LOWE Bloco G Sala 37 6 aulas teóricas 1 avaliação Fisiologia Renal Bacharelado Educação Física 2010/1 FISIOLOGIA RENAL Profa. Jennifer Lowe 01/07 5ª f. 18:00 20:00 Anatomia

Leia mais

Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN versão eletrônica 657 USO DE BEBIDAS ISOTÔNICAS POR PRATICANTE DE ATIVIDADE FÍSICA EM TERESINA-PI Maysa Silva Cavalcante 1 Charllyton Luis Sena da Costa 1 RESUMO A hidratação é importante em diversos momentos do treinamento

Leia mais

A Bioquímica Da Célula. Alternar entre páginas 0/1 Página Anterior Próxima página

A Bioquímica Da Célula. Alternar entre páginas 0/1 Página Anterior Próxima página A Bioquímica Da Célula Alternar entre páginas 0/1 Página Anterior Próxima página A importância da água em nossa vida A água é indispensável para o nosso planeta. Foi através dela que surgiram as primeiras

Leia mais

Artigo de revisão: BALANÇO HÍDRICO EM JOGADORES DE FUTEBOL: PROPOSTA DE ESTRATÉGIAS DE HIDRATAÇÃO DURANTE A PRÁTICA ESPORTIVA

Artigo de revisão: BALANÇO HÍDRICO EM JOGADORES DE FUTEBOL: PROPOSTA DE ESTRATÉGIAS DE HIDRATAÇÃO DURANTE A PRÁTICA ESPORTIVA Artigo de revisão: BALANÇO HÍDRICO EM JOGADORES DE FUTEBOL: PROPOSTA DE ESTRATÉGIAS DE HIDRATAÇÃO DURANTE A PRÁTICA ESPORTIVA Ana Paula Muniz Guttierres 1, Jorge Roberto Perrout Lima 2, Antônio José Natali

Leia mais

GUIA PRÁTICO DA ALIMENTAÇÃO PRÉ E PÓS TREINO

GUIA PRÁTICO DA ALIMENTAÇÃO PRÉ E PÓS TREINO GUIA PRÁTICO DA ALIMENTAÇÃO PRÉ E PÓS TREINO Este guia prático visa uma busca rápida, para você saber qual a alimentação correta antes, durante e após um treino. O tipo de atividade, a duração e a intensidade

Leia mais

Metabolismo do exercício e Mensuração do trabalho, potência e gasto energético. Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti

Metabolismo do exercício e Mensuração do trabalho, potência e gasto energético. Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti Metabolismo do exercício e Mensuração do trabalho, potência e gasto energético Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti Natal/RN Fevereiro de 2011 Metabolismo do exercício Durante o exercício físico

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT Alongamento é o exercício para preparar e melhorar a flexibilidade muscular, ou seja,

Leia mais

Tetania da. Lactação e das. Pastagens

Tetania da. Lactação e das. Pastagens Tetania da Lactação e das Pastagens Tetania da Lactação e das Pastagens Hipomagnesemia Conjunto de fatores: Desequilíbrio da ingestão e excreção de Mg Estresse - esteróides endógenos Cátions com ação neuromuscular

Leia mais

Objetivo da aula. Trabalho celular 01/09/2016 GASTO ENERGÉTICO. Energia e Trabalho Biológico

Objetivo da aula. Trabalho celular 01/09/2016 GASTO ENERGÉTICO. Energia e Trabalho Biológico Escola de Educação Física e Esporte Universidade de São Paulo Bioquímica da Atividade Motora Calorimetria Medida do Gasto Energético No Exercício Físico Objetivo da aula Medida do gasto energético no exercício

Leia mais

VIABASE ÁGUA DE COCO SOLÚVEL

VIABASE ÁGUA DE COCO SOLÚVEL VIABASE ÁGUA DE COCO SOLÚVEL Base para veiculação de ativos Introdução O fruto do coqueiro possui grandes quantidades em seu interior desse suco natural, que chamamos de de Coco. É abundante em áreas tropicais

Leia mais

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento da Dependência Química. Benefícios Fisiológicos

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento da Dependência Química. Benefícios Fisiológicos Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento da Dependência Química Fisioterapeuta Jussara Lontra Atividade Física expressão genérica que pode ser definida como qualquer movimento corporal, produzido

Leia mais

Muito Além do peso. Nosso corpo é dividido basicamente em 4 componentes que podemos medir, onde cada um

Muito Além do peso. Nosso corpo é dividido basicamente em 4 componentes que podemos medir, onde cada um Pierre Maestri / Muito Além do Peso / 2 Muito Além do peso Nosso corpo é dividido basicamente em 4 componentes que podemos medir, onde cada um deles tem um papel fundamental em nosso corpo. Classificamos

Leia mais

Homeostase do potássio, cálcio e fosfato

Homeostase do potássio, cálcio e fosfato Homeostase do potássio, cálcio e fosfato Regulação dos eletrólitos Homeostase do potássio Intracellular ADP ATP P Extracellular Hipocalemia: baixo Repolarização mais lenta do potencial de membrana. - Fraqueza

Leia mais

Exercite-se com seu diabetes

Exercite-se com seu diabetes Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Exercite-se com seu diabetes Benefícios da atividade física Se você é diabético não tenha medo de

Leia mais

2

2 Calor Resumido Elaboração: Everaldo Mota Engenheiro Mecânico/Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. Email: everaldomota@yahoo.com.br 1 2 3 4 5 CALOR CONCEITOS DA NR-15

Leia mais

Limiar Anaeróbio. Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD. Wasserman & McIlroy Am. M. Cardiol, 14: , 1964

Limiar Anaeróbio. Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD. Wasserman & McIlroy Am. M. Cardiol, 14: , 1964 Limiar Anaeróbio Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD Wasserman & McIlroy Am. M. Cardiol, 14:844-852, 1964 Introdução do termo Limiar de Metabolismo Anaeróbio Definido como a taxa de trabalho ou VO2 a partir

Leia mais

Prática Clínica Nutrição Esportiva

Prática Clínica Nutrição Esportiva Estratégias nutricionais para perda, manutenção e ganho de peso Profa. Raquel Simões Prática Clínica Nutrição Esportiva Manutenção do peso Saúde Desempenho esportivo Perda de peso (mais comum) Estética

Leia mais

Metabolismo e produção de calor

Metabolismo e produção de calor Fisiologia 5 Metabolismo e produção de calor Iniciando a conversa Apenas comer não é suficiente: o alimento precisa ser transformado (metabolizado) para ser aproveitado por nosso organismo. Açúcares (carboidratos),

Leia mais

BIOENERGÉTICA PRODUÇÃO ATP

BIOENERGÉTICA PRODUÇÃO ATP FISIOLOGIA BIOENERGÉTICA PRODUÇÃO ATP Vias Bioquímicas e produção de ATP O ATP pode ser obtido por 3 vias:!! Anaeróbia aláctica, através da fosfocreatina. Anaeróbia láctica, através dos glúcidos (HC).!

Leia mais

Priscila Pereira Simão O PAPEL DA PERCEPÇÃO DA SEDE COMO PARÂMETRO PARA HIDRATAÇÃO DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO

Priscila Pereira Simão O PAPEL DA PERCEPÇÃO DA SEDE COMO PARÂMETRO PARA HIDRATAÇÃO DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO Priscila Pereira Simão O PAPEL DA PERCEPÇÃO DA SEDE COMO PARÂMETRO PARA HIDRATAÇÃO DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO Belo Horizonte Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional / UFMG 2011 Priscila

Leia mais

Nutrição e Detox. Nutricionista Monique de Barros Elias Campos

Nutrição e Detox. Nutricionista Monique de Barros Elias Campos Nutrição e Detox Nutricionista Monique de Barros Elias Campos Mestre em Alimentos e Nutrição (PPGAN -UNIRIO) Doutoranda em Alimentos e Nutrição (PPGAN- UNIRIO O QUE É DESTOXIFICAÇÃO? Destoxificacao ou

Leia mais

INSOLAÇÃO VOCÊ SABE O QUE FAZER?

INSOLAÇÃO VOCÊ SABE O QUE FAZER? INSOLAÇÃO VOCÊ SABE O QUE FAZER? O QUE É A INSOLAÇÃO? A insolação é uma condição séria e fatal causada pelo excesso de exposição ao sol e ao calor intenso. Ela acontece quando a temperatura corporal ultrapassa

Leia mais

MAGNÉSIO DIMALATO. FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7. PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol

MAGNÉSIO DIMALATO. FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7. PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol MAGNÉSIO DIMALATO FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7 PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol Importante para mais de 300 processos biológicos no organismo, o magnésio é um mineral essencial utilizado na síntese de proteínas

Leia mais

Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP

Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS Porção de 100g (1/2 copo) Quantidade por porção g %VD(*) Valor Energético (kcal) 91 4,55 Carboidratos 21,4 7,13 Proteínas 2,1 2,80 Gorduras

Leia mais

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. A química da vida. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. A química da vida. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Moléculas, células e tecidos A química da vida Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: A Química da Vida I Conceitos fundamentais; II Componentes químicos da célula; III Compostos inorgânicos;

Leia mais

Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN versão eletrônica 518 NÍVEL DE DESIDRATAÇÃO E ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS UTILIZADAS ANTES E DURANTE O TREINO DE FUTEBOL DE UM GRUPO DE ADOLESCENTES DE ESPERA FELIZ-MG Alana Maria de Souza Motta 1 Denise Felix Quintão 2 RESUMO

Leia mais

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 10 EXCREÇÃO HUMANA

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 10 EXCREÇÃO HUMANA BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 10 EXCREÇÃO HUMANA Fixação 1) A ingestão de álcool inibe a liberação de ADH (hormônio antidiurético) pela hipófise. Assim sendo, espera-se que um homem alcoolizado: a)

Leia mais

USO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EM CADEMIA DE GINÁSTICA DA CIDADE DE BAMBUÍ-MG RESUMO

USO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EM CADEMIA DE GINÁSTICA DA CIDADE DE BAMBUÍ-MG RESUMO 1 USO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EM CADEMIA DE GINÁSTICA DA CIDADE DE BAMBUÍ-MG Luana Cristina Camargos GOMES (1) ;Marcos Rogério Vieira CARDOSO (2) (1) Instituto Federal

Leia mais

Capítulo V. Exercício e Capacidade Funcional

Capítulo V. Exercício e Capacidade Funcional Escola Superior de Educação de Leiria Fisiologia do Esforço Curso Desporto e Bem-Estar 3º Semestre 2008/09 Capítulo V Exercício e Capacidade Funcional 1. Adaptações Metabólicas 2. Adaptações Metabólicas

Leia mais

Bioenergética. Trabalho Biológico. Bioenergetica. Definição. Nutrição no Esporte. 1

Bioenergética. Trabalho Biológico. Bioenergetica. Definição. Nutrição no Esporte. 1 Bioenergética Trabalho Biológico Contração muscular * Digestão e Absorção Função glandular Manter gradientes de concentração Síntese de novos compostos Profa. Raquel Simões M. Netto 4 Exercício para saúde

Leia mais

78 Estudo sobre maratonas

78 Estudo sobre maratonas 78 Estudo sobre maratonas Estivemos na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto onde está a ser desenvolvida uma investigação sobre os efeitos fisiológicos provocados pela participação de atletas

Leia mais

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS POLICIAIS MILITARES DE UM BATALHÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO RIO DE JANEIRO

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS POLICIAIS MILITARES DE UM BATALHÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO RIO DE JANEIRO PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS POLICIAIS MILITARES DE UM BATALHÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO RIO DE JANEIRO Viviane Mukim de Moraes Michele Furtado RESUMO Os estudos de avaliação nutricional de policiais militares

Leia mais

Educação. em Saúde VOL. 77 PUBLICAÇÃO AUTORIZADA. Glicogenose. Orientações para pacientes

Educação. em Saúde VOL. 77 PUBLICAÇÃO AUTORIZADA. Glicogenose. Orientações para pacientes Educação em Saúde VOL. 77 PUBLICAÇÃO AUTORIZADA Glicogenose Orientações para pacientes O que é glicogenose? É um grupo de doenças que alteram o metabolismo do glicogênio (uma forma de glicose que se acumula

Leia mais

Escolha uma vitamina OU um mineral e descreva:

Escolha uma vitamina OU um mineral e descreva: Escolha uma vitamina OU um mineral e descreva: D) risco de excesso e deficiência. VITAMINA E: a) Atletismo b) É antioxidante e actua protegendo a membrana celular; reduz e retarda lesões nos tecidos musculares;

Leia mais

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO Dr. Larissa Sterza Endocrinologista CRM 9219 INTRODUÇÃO O envelhecimento é um processo complexo,irreversível,progressivo

Leia mais

Controle da Osmolalidade dos Líquidos Corporais. Prof. Ricardo Luzardo

Controle da Osmolalidade dos Líquidos Corporais. Prof. Ricardo Luzardo Controle da Osmolalidade dos Líquidos Corporais Prof. Ricardo Luzardo Osmolalidade é uma função do número total de partículas em solução, independente de massa, carga ou composição química. As partículas

Leia mais

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados Cadimiel Gomes¹; Raíla Dornelas Toledo²; Rosimar Regina da Silva Araujo³ ¹ Acadêmico do Curso

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONCEPÇÃO DO USO DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS ENTRE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA EM NATAL/RN

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONCEPÇÃO DO USO DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS ENTRE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA EM NATAL/RN A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONCEPÇÃO DO USO DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS ENTRE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA EM NATAL/RN Victor Henrique dos Santos Silva 1 ; Adriana Moura de Lima 2 Resumo: Perante a abordagem da

Leia mais

NUTRIÇÃO NO DESPORTO Como calcular as necessidades energéticas para cada indíduo?

NUTRIÇÃO NO DESPORTO Como calcular as necessidades energéticas para cada indíduo? NUTRIÇÃO NO DESPORTO Como calcular as necessidades energéticas para cada indíduo? NUTRIÇÃO NO DESPORTO Como calcular as necessidades energéticas? A alimentação influencia significativamente, tanto a performance

Leia mais

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA DISCIPLINA: FISIOLOGIA DO ESFORÇO

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA DISCIPLINA: FISIOLOGIA DO ESFORÇO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA CÓDIGO: EDFFIE DISCIPLINA: FISIOLOGIA DO ESFORÇO PRÉ - REQUISITO: FISIOLOGIA GERAL CARGA HORÁRIA: 80 CRÉDITOS: 04

Leia mais

Miologia. Tema C PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO

Miologia. Tema C PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO 1 Necessidades energéticas da fibra muscular 2 Papel do ATP 3 Processos de ressíntese do ATP 3.1 Aeróbico 3.2 Anaeróbico alático e lático 4 Interação dos diferentes

Leia mais

Necessidades de Energia. Leylliane Leal

Necessidades de Energia. Leylliane Leal Necessidades de Energia Leylliane Leal Necessidade de energia É o nível de ingestão de energia a partir do alimento que irá equilibrar o gasto de energia quando o indivíduo possui um tamanho e composição

Leia mais

Programa Mais Saúde. Endereço: Av. Araxá, nº 156, Lagomar, Macaé RJ. CEP

Programa Mais Saúde. Endereço: Av. Araxá, nº 156, Lagomar, Macaé RJ. CEP Programa Mais Saúde Razão Social: Alphatec S/A Ano de fundação: 1993 Endereço: Av. Araxá, nº 156, Lagomar, Macaé RJ. CEP 27966-530 Número de empregados: 719 Responsável pela inscrição: Bianka Indio do

Leia mais

Avaliação e Classificação do Estado Nutricional

Avaliação e Classificação do Estado Nutricional Avaliação e Classificação do Estado Nutricional Disciplina: Políticas Públicas em Alimentação e Nutrição. Curso de Nutrição e Metabolismo FMRP/USP Luciana Cisoto Ribeiro O que é estado nutricional? É o

Leia mais

Professora do Curso de Nutrição - FACISA/UNIVIÇOSA. 5

Professora do Curso de Nutrição - FACISA/UNIVIÇOSA.   5 AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE SUPLEMENTOS ERGOGÊNICOS NUTRICIONAIS POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EM UMA ACADEMIA DO MUNICÍPIO DE VIÇOSA, MG Vania Pereira Pacheco 1, Luana da Silva Pereira 2, Denise de

Leia mais

Olá, BEM-VINDO meu nome é Alexandre Wagner, e estou muito feliz que você está me acompanhando.

Olá, BEM-VINDO meu nome é Alexandre Wagner, e estou muito feliz que você está me acompanhando. Olá, BEM-VINDO meu nome é Alexandre Wagner, e estou muito feliz que você está me acompanhando. focando em entregar artigos de alta qualidade para você. DEUS AMA VOCÊ. Conteúdo INFARTO DO MIOCÁRDIO - 5

Leia mais

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III Thiago Onofre Freire Alimentação e Nutrição Nutrição Necessidades Adequada Salário mínimo de 600 reais Água Luz Telefone Moradia Prestações Transporte 100 100 100 100 100 100

Leia mais

Avaliação da composição corporal de acadêmicos dos cursos de educação física e nutrição

Avaliação da composição corporal de acadêmicos dos cursos de educação física e nutrição Avaliação da composição corporal de acadêmicos dos cursos de educação física e nutrição Paulo Henrique Foppa de Almeida Darci Venâncio Rosa Filho Ana Paula Nunes Resumo dêmicos de Educação Física (Licenciatura

Leia mais

Impact Factor: 1,75. Gabriela Bueno Luz Maria Amélia A. Weiller Vinicius Copes

Impact Factor: 1,75. Gabriela Bueno Luz Maria Amélia A. Weiller Vinicius Copes Impact Factor: 1,75 Gabriela Bueno Luz Maria Amélia A. Weiller Vinicius Copes Fósforo Função estrutural em tecidos Metabolismo de células Rigidez óssea Equilíbrio ácido-base DNA e RNA Algumas definições

Leia mais

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Prof. Marina Prigol Investigação da função renal Funções do rim: Regulação do

Leia mais

CONSUMO ALIMENTAR DE ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO NO MUNICÍPIO DE PALMAS TO

CONSUMO ALIMENTAR DE ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO NO MUNICÍPIO DE PALMAS TO CONSUMO ALIMENTAR DE ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO NO MUNICÍPIO DE PALMAS TO Natália Cunha Ferreira 1, Geyce da Silva Sales 2, Maylla Luanna Barbosa Martins 3 1 Aluna do curso de nutrição; Campus

Leia mais

Aula: 03 Temática: Componentes Inorgânicos das Células Parte I

Aula: 03 Temática: Componentes Inorgânicos das Células Parte I Aula: 03 Temática: Componentes Inorgânicos das Células Parte I As substâncias inorgânicas existem na natureza, independentemente dos seres vivos, mas algumas delas podem ser encontradas nas células. Acompanhe!

Leia mais