A GESTÃO DE ESTOQUES EM AMBIENTES HOSPITALARES

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1 A GESTÃO DE ESTOQUES EM AMBIENTES HOSPITALARES Analisando a utilização de ferramentas de gestão de materiais em ambientes hospitalares públicos e filantrópicos no município de Santa Bárbara D Oeste. Marcelo Pinotti Meaulo Anhanguera Educacional Marcus Pensutti Anhanguera Educacional RESUMO A Administração de Materiais em ambientes hospitalares e na saúde como um todo, vem mostrando-se muito eficaz na Administração Moderna. Entretanto sua aplicabilidade é percebida principalmente nas empresas privadas e raramente observada nas Entidades Públicas. Há um favorecimento quase exclusivo aos métodos de compra, pela gestão pública, o que prejudica, de certa forma, tanto o controle de estoque e do próprio material, quanto à qualidade do mesmo. Verificamos um constante conflito entre o binômio profissional versus gestão, para a melhoria deste controle e, por conseguinte, qualidade para que o produto final, ou seja, o cliente seja beneficiado. A aplicabilidade de certos instrumentos da Administração de Materiais, utilizadas na rede privada, poderá corroborar com a resolutividade, senão ajudar a Administração Pública a prestar um serviço sem comprometimento da qualidade ao usuário do sistema. Palavras-chave: administração, materiais, hospitalar, estoques ABSTRACT The Materials Management in hospitals and health care as a whole, is proving to be very effective in Modern Management. However its applicability is perceived mainly in private enterprises and rarely seen in public entities. There is an almost exclusively favored methods of purchase by the public administration, which somehow is detrimental to inventory control and the material itself on the quality of it. We observed a constant conflict between the binomial versus professional management, to improve this control and therefore quality to the final product, in other words, the customer is benefited. The applicability of certain instruments of Materials Management, used in private companies, could corroborate the resolvability, but to help the Public Administration to provide a service without compromising the quality of the user system. Keywords: management, materials, hospital, supplies

2 INTRODUÇÃO A moderna administração de materiais apresenta atualmente uma gama de ferramentas para a Gestão de Materiais, que ao serem corretamente aplicadas, possibilitam ao usuário uma redução dos custos envolvidos. As condições econômicas atuais praticamente induzem empresas e gestores a reduzirem seus investimentos em estoques para poderem fazer frente ao grau de competitividade que os mercados exigem. Ao abordarmos essa situação na empresa privada, fica claro que a Administração de Materiais contribui de forma decisiva para o sucesso financeiro. Mas e quando essas técnicas devem ser aplicadas em ambientes públicos, em que a utilização de ferramentas típicas das empresas privadas sempre encontra grandes resistências? E se esse ambiente for ligado à saúde pública? O fato de não existir a mesma competitividade da empresa privada irá reduzir a necessidade de controle? Administrar materiais em ambientes hospitalares, principalmente os mantidos com verbas públicas, representam aos gestores um desafio constante, pois as necessidades impostas pelas políticas públicas de saúde, as demandas da população mais carente, as formas legais de aquisição dos medicamentos e materiais necessários, bem como os anseios dos profissionais de saúde, devem se constituir no principal direcionamento das ferramentas de administração de materiais. Essas variáveis, em substituição a competitividade do mercado, podem ser determinantes para a adoção de ferramentas de Gestão de Materiais, capazes, pela sua utilização comprovada nas empresas privadas, de instrumentalizar os órgãos públicos de mecanismos de controle eficientes? A utilização destas ferramentas de alguma forma burocratiza em excesso a administração de materiais nestes ambientes de forma a prejudicar o atendimento as necessidades básicas dos clientes? Uma análise dessas áreas, levantando as ferramentas atualmente utilizadas pelos gestores públicos e uma comparação com as melhores práticas da administração privada, sempre sob a ótica do profissional de saúde - que depende destes insumos para um melhor atendimento à população - é o que se pretende com este trabalho. A ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS A Administração de Materiais, Tem o objetivo de conciliar os interesses entre as necessidades de suprimentos e a otimização dos recursos financeiros e operacionais das empresas. (GONÇALVES, 2009, P.2). Para Barbieri e Machline (2009), pode ser entendida como uma área especializada da administração geral de uma organização, apresentando então a necessidade de ser integrada a todo o processo gerencial de uma instituição, participando de todos os momentos de planejamento empresarial. Como todo o processo de gerenciamento, ela é extensa e envolve uma série de etapas, e essas formas de abordagem são habitualmente divididos nas empresas em três grandes grupos, a saber: Gestão de Compras, Gestão de Estoques e Gestão dos Centros de Distribuição.

3 Considera-se que, para um bom gerenciamento, um mínimo das ferramentas típicas de Administração de Materiais, e que envolvam os grupos acima referidos, devem ser utilizadas. Visto que o intuito deste é verificar a aplicação das ferramentas em ambientes hospitalares públicos, listamos abaixo as principais ferramentas que, no entender dos autores, poderiam ser utilizadas: 1 Identificação de materiais: Segundo Barbieri e Machline (2009): Por identificação, entende-se a atividade voltada para identificar e individualizar os materiais. Nesse sentido, especificação significa identificação das características e propriedades de um dado material. Significa também a definição dos requisitos que um material, produto ou processo deve apresentar para cumprir uma finalidade. (BARBIERI; MACHLINE, 2009, p. 55) Para Dias (2009, pg. 178) o objetivo da classificação de materiais é definir uma catalogação, simplificação, especificação, normalização, padronização e codificação de todos os materiais componentes do estoque da empresa. Através da utilização de mecanismos de codificação dos materiais e equipamentos existentes, pelos diversos métodos existentes, inclusive com códigos de barras gerados internamente ou utilizando-se os códigos dos fabricantes, procura-se manter um padrão de identificação para facilitar a armazenagem, distribuição, compras e controle. Facilita o armazenamento, solicitação e entrega dos diversos itens que devem ser estocados. Propicia o controle dos prazos de validade de produtos perecíveis. 2 Controle de estoque: Estoque é todo o recurso adquirido e armazenado com a intenção de regular o fluxo produtivo de uma empresa. Especificamente para os ambientes hospitalares, representam os insumos necessários a um perfeito atendimento ao cliente. Segundo Dias (2009), controle de estoque seriam todas as formas de registro que objetivam controlar a quantidade de materiais em estoque: tanto o volume físico, quanto financeiro. Esse controle pode ser com a utilização de meios eletrônicos ou manuais. Existem três métodos para o controle financeiro. Em Dias (2009), o custo médio tem por base os valores das compras realizadas, traçando uma média entre o valor existente e o último valor de compra. O método PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai) a utilização dos valores é condicionada a entrada da compra em estoque, sendo obrigatória a saída do item mais velho. Quanto ao UEPS (último que entra, primeiro que sai), ocorre a utilização dos valores dos últimos itens a serem incorporados ao estoque. O método mais recomendado seria o custo médio, pela facilidade de entendimento e aplicação.

4 O controle de saldos possibilitaria a implantação de inventários freqüentes, informações sobre a disponibilidade de estoques, os valores de estoque envolvidos e a realização de trocas com outras unidades dos itens com maior disponibilidade. Inventários representam a comparação, habitual e contínua, dos saldos apurados em controles eletrônicos ou manuais com as quantidades existentes nos depósitos, apurando e localizando as eventuais deficiências. Confere credibilidade aos processos de gerenciamento dos estoques. 3 Cálculo de médias de consumo: De acordo com Tadeu (2010, pg 48): O gerenciamento de estoques visa, por meio de métodos quantitativos aplicados, o pleno atendimento às expectativas de produção ou de consumo das organizações, com a máxima eficiência, redução dos custos e tempo de movimentação. Procura-se maximizar o capital investido, em busca de retornos satisfatórios sobre o investimento realizado. (TADEU, 2010) Seja ela, anual, mensal ou diária, alimentam o processo de compras, evitando eventuais faltas de materiais. Essas previsões podem ser feitas de forma qualitativa, mediante a análise da importância do item frente às necessidades das áreas ou quantitativa, através da utilização de análises estatísticas dos consumos apontados. As projeções de demanda irão compor o processo de planejamento de compras, estocagem e distribuição às áreas descentralizadas. Sua grande virtude é dotar a organização de critérios pré-estabelecidos para aquisição de suas necessidades, preparando a compra, armazenagem e fluxo financeiro. 4 Identificação dos principais custos ligados a estoques: Custos com capital investido, recursos humanos, edificações e manutenção, armazenagem, processos de compras e custos totais. Gonçalves (2009) relata: Embora o estoque de materiais seja indispensável para um perfeito funcionamento do processo de fabricação e o equacionamento da produção e das vendas de produtos, ele tem um custo. Custo que se desdobra em vários componentes e, dependendo do enfoque utilizado, o estoque pode ter objetivos conflitantes nos diversos órgãos da administração. (GONÇALVES, 2009, P. 68) Segundo Tadeu (2010, pg. 148, os custos associados a existência de estoques são devidos a vários fatores: estocagem e manuseio, impostos, seguro, obsolescência, furto, aluguel e custos de capital. Custos altos, importantes e completamente invisíveis as organizações que não se atentam ao peso que isto representa a sua competitividade. Visto que todas as instituições, públicas ou privadas, são, por força de lei, obrigadas a registrar todas

5 as suas entradas e saídas, a apuração destes custos é plenamente capaz de ser realizada por qualquer uma delas. 5 Estoque mínimo, de segurança, ponto de pedido e intervalo de re-suprimento: Itens primordiais para a programação dos eventos que alimentam toda a cadeia de suprimentos. Importantes para a garantia de que os níveis de estoques venham sempre a suprir as necessidades das diversas áreas requisitantes. Gonçalves (2009) diz que A complexidade do fluxo de materiais que é composto por diferentes atividades gera incertezas, e seu entendimento permitirá dar a garantia necessária para atingir o nível de serviço desejado às características da empresa. 6 Controle de materiais pelo método da Curva ABC: A classificação ABC, também conhecida como classificação de Pareto, é um procedimento que visa identificar os produtos em função dos valores que eles representam e, com isso, estabelecer formas de gestão apropriadas à importância de cada item em relação ao valor total considerado. (BARBIERI; MACHLINE, 2009, p.65). Ainda segundo Martins e Alt (2009 pg. 211): Essa análise consiste na verificação, em certo espaço de tempo (normalmente 6 meses ou 1 ano), do consumo, em valor monetário ou quantidade, dos itens de estoque, para que eles possam ser classificados em ordem decrescente de importância. Aos itens mais importantes de todos, segundo a ótica do valor ou da quantidade, dá-se a denominação itens classe A, aos intermediários, itens classe B, e aos menos importantes, itens classe C. Determinando o grau de importância do item permite diferentes níveis de controle com base na importância relativa do item. Tem como base, o valor financeiro dos itens consumidos em um determinado período, determinando que os itens de maior valor financeiro - os itens classe A - tenham um maior grau de atenção e controle; diminuindo este grau, conforme os itens passam a representar um menor valor financeiro, no total, consumido no período. 7 Apuração das quantidades econômicas de compras, através da metodologia do Lote Econômico de Compras: Através da utilização de valores unitários do item, seu consumo médio, os custos de armazenagem e compra; a quantidade que representa a melhor e mais vantajosa combinação destes fatores. O lote econômico de compras é a quantidade fixa de compra que minimiza os custos totais anuais de um item em estoque. Para efeito de gestão de estoque, os custos devem ser obtidos com vistas às decisões sobre quanto e quando comprar ou produzir um material. (BARBIERI; MACHLINE, 2009, p. 147).

6 8 Controle de materiais pelo método XYZ: Este método apresenta como característica classificar os materiais de acordo com sua criticalidade ou imprescindibilidade para o desempenho das atividades das áreas envolvidas. Itens absolutamente imprescindíveis são classificados como Z; enquanto outros, menos críticos, recebem a classe X. Para que se determine essa classificação - ao contrário da classificação ABC - não são utilizados critérios quantitativos, mas sim critérios qualitativos, respondendo-se perguntas do tipo: - O Item é essencial para alguma atividade vital da organização? - Pode ser adquirido facilmente? - Existe algum item equivalente, já especificado? - Esse item equivalente, pode ser adquirido facilmente? Como já mencionado, estes instrumentos, comuns em empresas privadas e tão importantes para a manutenção da competitividade, podem ser utilizadas pelas áreas públicas, mesmo sabendo de todas as restrições geradas, pela legislação, que rege o ente público no tocante a aquisição de materiais e serviços. 9 Registrar e acompanhar os índices de desempenho de estoques: Segundo Martins e Alt (2009, pg. 65): Há uma grande diversidade de índices usados para medir o desempenho dos recursos materiais. Por exemplo, para avaliarmos a administração dos materiais, podemos calcular o giro de estoque, o estoque em processo, o lead time (intervalo de tempo necessário para a execução de uma atividade), o produto acabado em estoque e a eficiência de entregas. Identificar, através das três formas clássicas de avaliação, financeira, organizacional e procedimentos, quais as principais dificuldades encontradas, do ponto de vista econômico, financeiro, comportamental e de falta de dados e informações que podem comprometer uma administração efetiva. LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES Para efetuar uma comparação entre o preconizado pela Administração de Materiais e o realmente utilizado nas áreas públicas, foram entrevistados os responsávies por duas unidades de saúde, da Região Metropolitana de Campinas. Foi para tal elaborado um questionário, que contemplasse, de maneira genérica, a possibilidade de aplicação das ferramentas elencadas. Aplicou-se este questionário em uma entidade totalmente pública e outra de cunho beneficente, mantida com verba pública e privada.

7 a) Respostas obtidas na entidade de cunho beneficente: a.1) Como são vistos os estoques pelo ponto de vista da administração e dos profissionais de saúde? Os estoques são vistos pela administração exclusivamente como uma grande fonte de gastos: não geram retorno, necessitam de muito controle e não atendem as necessidades. Já pela ótica dos profissionais, sempre se busca indicar para aquisição, o melhor material possível, dentro de um custo adequado. Não existe uma metodologia de utilização das quantidades consumidas para previsão de consumos futuros e há uma tendência de sobrecarregar os itens em estoque, devido as constantes reclamações de profissionais da saúde e usuários do sistema, elevando os custos de manutenção e aquisição dos estoques. a.2) São utilizados métodos de controle de estoques, custo médio, PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair), UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair)? Eletrônico ou Manual? O almoxarifado é dotado de um sistema informatizado, capaz de gerar informações suficientes para um correto processamento de valores e quantidades. O material tem seu preço de compra controlado pelo sistema de custo médio, de forma eletrônica, alimentado manualmente pelos profissionais do almoxarifado. Por problemas de entendimento parcial do sistema implementado, adaptado ao estoque hospitalar, os lançamentos das entradas e saídas não acontecem de maneira correta, gerando divergências no estoque e constante necessidade de inventários para regularização dos saldos em estoque. Essas divergências podem gerar uma desconfiança da administração, bem como uma facilitação a má utilização. O não lançamento correto destes valores interfere nos cálculos internos do sistema, não gerando credibilidade em simulações para consumo futuro, sendo esse um dos motivos que não permitem a utilização de todas as ferramentas eletrônicas disponíveis no software utilizado. a.3) São calculados custos de medicamentos por pacientes? O sistema apura o valor dos medicamentos pelo sistema de custo médio e esses valores são utilizados para cobrança de valores junto aos pacientes particulares ou oriundos de convênios com outras entidades. Para os pacientes do SUS, esse valor não é importante, visto que a Entidade é reembolsada mediante a aplicação de uma tabela padrão, com valores fixos para cada procedimento realizado. Essa tabela padrão, segundo informação, não tem os valores abertos em nível de medicamentos, para uma efetiva comparação entre os valores praticados pelo hospital e ressarcidos pelo SUS. a.4) Existe uma metodologia de controle de prazo de validade? Existe, o controle é feito baseado no lote do produto. Os estoques físicos são controlados pelo método PEPS, mantendo-se os itens com o vencimento mais próximo a frente para utilização imediata. a.5) Existe uma metodologia para previsão da demanda? Automática ou manual?

8 Não existe uma metodologia científica. Os profissionais estimam, exclusivamente pela sua experiência, as quantidades que julgam ser necessárias para próximos períodos. A responsável pela farmácia levanta os valores existentes em estoque, compara com os valores consumidos no mês anterior e lista para o setor de Compras, o montante a ser adquirido para o próximo mês. Como relatado anteriormente, o não lançamento correto de entradas e saídas interfere diretamente nos dados do sistema, não permitindo a geração confiável de previsão de valores, mesmo sendo o sistema informatizado dotado de tais ferramentas. a.6) São levantados os custos do estoque (armazenagem, reposição, falta)? Não existe levantamento destes custos. a.7) Existe cálculo de ponto de reposição? Estoque mínimo? Estoque de segurança? Não são calculados. O sistema informatizado tem essa possibilidade, porem, não são utilizados. a.8) Os materiais são codificados? Sim, existe metodologia de codificação adequada às necessidades, através da geração de código de barras e leitor, para baixas e entradas automáticas. Essa situação está em implantação e deverá, com a conclusão do processo, solucionar os problemas de entradas e saídas apurados anteriormente. Com o avanço da informatização, poderá ser analisada, junto ao detentor do software a possibilidade de utilização do código de barras do fabricante do produto para a entrada e saída dos produtos. Essa medida deverá gerar economia de tempo e recursos. a.9) Os materiais são classificados pela sua importância (XYZ) ou pelo seu custo (ABC)? Não houve uma resposta coerente à pergunta. O sistema é capaz de gerar essas ferramentas de controle, porem, não é utilizado pelos responsáveis pelo almoxarifado. Questionados sobre o motivo, afirmaram desconhecer o que esse controle poderia proporcionar. a.10) As compras são feitas com base em lotes econômicos de compras? Não, são feitas de acordo com o consumo do período anterior. O sistema pode calcular, porém não tem a alimentação de dados suficiente e, feita de forma correta. Caso fosse utilizado, iria apresentar valores fora da realidade. a.11) Quais os índices de faltas? O volume financeiro envolvido é de conhecimento de todos? Não houve uma resposta coerente à pergunta. O sistema como um todo não apresenta grandes faltas, mas pela ausência de uma metodologia mais científica, fica sujeito à falhas humanas, seja devido a esquecimento de listar o item, ou atrasos no processo de compras. Essa situação gera excessos de estoques, pedidos em excesso a título de reserva ou compras emergências, elevando-se os custos. Os valores não são de conhecimento oficial, apenas informalmente.

9 a.12) As perdas por obsolescência ou prazo de validade são constantes? Devidamente apuradas? Existem muitas perdas por furtos e roubos? Não é comum a perda por obsolescência ou data de validade, mas pela característica do material, não é incomum. Não existe a comunicação oficial de furtos, mas, aparentemente, ocorrem. a.13) Quais os critérios de compras mais comuns? Cotação junto a três ou mais fornecedores, dentro de um sistema de apuração de valores e autorização para compras. Os produtos são adquiridos de fornecedores devidamente avaliados pelo responsável pelo almoxarifado, estando este devidamente habilitado para este tipo de avaliação. b) Respostas obtidas na entidade pública b.1) Como são vistos os estoques pelo ponto de vista da administração e dos profissionais de saúde? A administração enxerga os estoques exclusivamente como uma fonte de dispêndio. Os profissionais da saúde, por terem enfrentado anteriormente dificuldades, costumam providenciar estoques extras em suas unidades, tentando evitar a falta de material de trabalho. Em alguns casos, o estoque das unidades descentralizadas era superior ao estoque do almoxarifado central. Como as unidades descentralizadas não mantêm controle de estoque e utilização, podem ocorrer casos de necessidade de aquisição de materiais, por falta no almoxarifado central, enquanto as unidades mantêm volumes suficientes para suprir suas necessidades por longos períodos. b.2) São utilizados métodos de controle de estoques, custo médio, PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair), UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair)? Eletrônico ou Manual? O sistema que está sendo implantado possibilita o cálculo, mas não houve um consenso sobre o método que esta sendo atualmente utilizado e, qual será o utilizado, quando do término da implantação do sistema. Os relatos dos responsáveis demonstram a existência de controle pelo método PEPS, ao apontar o valor de compra dos diversos lotes, mas, como ainda não estão sendo extraídos relatórios, fica impossível de ser constatado se o mesmo método é utilizado para o controle geral dos estoques. Existe o controle físico dos saldos, com inventários regulares e todas as divergências são apuradas. b.3) São calculados custos de medicamentos por pacientes? Não existe esta metodologia, visto que a principal função do almoxarifado é suprir a demanda dos postos e unidades de saúde. Estas unidades utilizam diretamente os materiais e medicamentos, mas também sem uma forma técnica de controle, solicitação e apuração do utilizado em cada atendimento. Por esse motivo, fica impossibilita uma verificação do valor médio de materiais e medicamentos utilizados em cada atendimento. Apurando-se os valores,

10 somados aos valores despendidos com os recursos humanos utilizados, poderiam demonstrar ao SUS a inadequação da tabela atualmente praticada. Todos se manifestam negativamente aos valores praticados, mas nenhuma área analisada esta dotada de ferramentas técnicas capazes de comprovar tal situação. b.4) Existe uma metodologia de controle de prazo de validade? Sim, o controle eletrônico esta ajustado ao controle físico possibilitando a entrega dos materiais e medicamentos dentro do prazo de validade. b.5) Existe uma metodologia para previsão da demanda? Automática ou manual? Não existe uma metodologia científica. Os profissionais se utilizam dos valores de consumos anteriores e os saldos existentes para comporem a lista de necessidades para o próximo ano. b.6) São levantados os custos do estoque (armazenagem, reposição, faltas)? Não, sendo de absoluto desconhecimento dos responsáveis os conceitos questionados. b.7) Existe cálculo de ponto de reposição? Estoque mínimo? Estoque de segurança? Não. Estes valores são exclusivamente, frutos, do conhecimento acumulado dos profissionais da área. b.8) Os materiais são codificados? Sim, existe uma codificação dos materiais. Os problemas apresentados pelos responsáveis estão diretamente ligados à inexistência de uma padronização dos fabricantes no que se refere à embalagem. O almoxarifado possui códigos diferentes para um mesmo medicamento/produto, tendo como diferencial exclusivamente a quantidade de produtos na embalagem. b.9) Os materiais são classificados pela sua importância (xyz) ou pelo seu custo (abc)? Não. Essas metodologias não são de conhecimento dos responsáveis. b.10) As compras são feitas com base em lotes econômicos de compras? Não. Os valores para as compras são apurados exclusivamente pelo volume consumido em anos anteriores, sem nenhuma outra tratativa. b.11) Quais os índices de faltas? O volume financeiro envolvido é de conhecimento de todos? Não existem cálculos ou índices capazes de mensurar as faltas, seja em número de itens, quantidades ou valores envolvidos. O volume financeiro existente no estoque não é de conhecimento dos profissionais e os relatórios do sistema em implantação não geram confiança. b.12) As perdas por obsolescência ou prazo de validade são constantes? Devidamente apuradas? Existem muitas perdas por furtos e roubos? Existem, mas, devido ao controle são pequenas. b13) Quais os critérios de compras mais comuns? Por se tratar de órgão público, utiliza a Lei 8666/93 como principal norteador de seus processos.

11 CONSIDERAÇÕES FINAIS O levantamento efetuado demonstra que não existe em nenhumas das entidades estudadas, uma aplicação metodológica das ferramentas de Administração de Materiais, seja de forma obrigatória pelos Gestores, ou pelos servidores, devido ao conhecimento adquirido externamente. Uma das considerações iniciais, de que a utilização de ferramentas de Gestão de Estoques pudesse estar prejudicando o atendimento ao usuário final, acabou se revelando improcedente, visto que não ocorre a utilização e as deficiências continuam acontecendo. Na verdade, em ambas as situações estudadas, a utilização de técnicas mais adequadas pode representar uma melhor utilização das verbas destinadas a esse fim, de tal modo que as constantes reclamações pela falta de materiais, equipamentos e medicamentos podem cessar. Observa-se a tentativa dos profissionais diretamente envolvidos de se utilizarem, de forma totalmente empírica, de técnicas da administração de materiais para a execução de suas tarefas. Esse empirismo ocorre muitas vezes pela ausência de conhecimento técnico ou por falta da obrigatoriedade de aplicação da metodologia de administração de materiais. A introdução das principais ferramentas, anteriormente citadas, pode ajudar a administração pública a prestar um serviço mais adequado, sem riscos de comprometimento da qualidade do serviço. Lista-se a seguir, as ferramentas que podem ser instituídas e que muito auxiliarão no controle. Iniciando-se com a sistematização de controle, através da implantação de identificação por códigos de barra, leitura e atualização automática das entradas e saídas, iremos obter o nível de confiança necessário para a utilização dos demais meios fornecidos pelos softwares atualmente utilizados. A análise dos softwares utilizados não apontou grandes incompatibilidades com as necessidades de controle que o volume e valor dos itens estocados apresentam. Existe a necessidade de treinamento dos responsáveis, pois ficou nítido uma sub-utilização dos recursos disponíveis. Dados de qualidade referentes à movimentação e consumo irão fornecer médias confiáveis e que poderão ser utilizadas nas compras destes itens, evitando o desperdício financeiro, reduzindo volumes a serem estocados, movimentações desnecessárias, perdas por obsolescência e furtos. Com essa medida, um dos principais requisitos para uma administração efetiva dos estoques, o levantamento de médias de consumo, estariam sendo atendidas. O estabelecimento de médias para gerenciamento do estoque de segurança e do ponto de reposição dos diversos itens poderá representar uma medida absolutamente capaz de indicar aos administradores os valores a serem empenhados em exercícios futuros, uma vez que possibilitam uma programação antecipada de compras. Com intuito de criar um método de acompanhamento dos itens em estoque, poderá ser utilizada a técnica XYZ, para a definição do grau de importância de cada item existente no estoque e sua metodologia de controle. Esta ferramenta, para uma implementação adequada, deverá ser fruto de uma participação direta junto ao pessoal de suprimentos dos profissionais de saúde, que terão amplas condições de

12 classificar cada item pela sua importância e relevância ao atendimento dos usuários de suas unidades de saúde. A realização constante de inventários dos itens existentes em estoque será capaz de demonstrar o grau de seriedade e confiança com que está sendo conduzida a política de estoques e armazenagem implantada. Os gestores municipais também deverão implantar em todas as unidades descentralizadas, mecanismos de controle dos materiais existentes, permitindo a realização de inventários constantes; a identificação individualizada dos materiais utilizados em cada atendimento, permitiria uma apuração mais exata do custo de cada paciente; transferências de itens em excesso entre as unidades; seriedade na solicitação de reposição e uma menor perda por vencimento de prazo de medicamentos e materiais. Por fim, um constante levantamento de todas as ações envolvidas no processo de gerenciamento de materiais, com o objetivo de se apurar o nível de desempenho dos estoques, além de representar uma forma de corrigir eventuais falhas no processo, propiciam uma fonte de divulgação das boas práticas conseguidas com as ferramentas de gestão de estoques. Acreditamos que estas medidas devem ser suficientes para normalizar as constantes reclamações de falta de material e excesso de gastos com estoques. REFERÊNCIAS BARBIERI, J.C.; MACHLINE, C. Logística Hospitalar: teoria e prática. 2.ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, DIAS, M. A. P. Administração de Materiais: princípios, conceitos e gestão. 5.ed. 4ª reimpressão. São Paulo: Atlas, 2009 GONÇALVES, P. S. Administração de Materiais. 2.ed. 3ª reimpressão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007 TADEU, H.F.B. (Org) et all; Gestão de Estoques: fundamentos, modelos matemáticos e melhores práticas aplicadas. São Paulo: Cengage Learning, MARTINS, P.G.; ALT, R.C. Administração de Materiais e Logística. Ed. Especial Anhanguera São Paulo : Saraiva, 2009.

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