UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL AVALIAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DE SERVIÇO TERCEIRIZADO DE LOGÍSTICA EM CANTEIRO DE OBRAS Celso Xavier de Oliveira Júnior Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos como parte dos requisitos para a conclusão da graduação em Engenharia Civil Orientador: Prof. Dr. Itamar Aparecido Lorenzon São Carlos 2010

2 DEDICATÓRIA Dedico esta monografia principalmente à minha família, que acima de todas as dificuldades sempre esteve ao meu lado. É de extremo merecimento esta dedicatória aos meus queridos pais, que não mediram esforços para que durante os cinco anos de graduação eu pudesse me dedicar única e exclusivamente à universidade.

3 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus. À minha família, amigos e colegas de trabalho pela paciência e suporte em todas as horas necessárias. Ao professor Itamar Aparecido Lorenzon pela orientação. Às empresas que contribuíram para o desenvolvimento dessa pesquisa.

4 RESUMO Este trabalho pretende contribuir com a caracterização e análise crítica da implantação do serviço de logística em canteiro de obra por meio da descrição detalhada dos processos de produção de uma empresa terceirizada de logística em um empreendimento de grande porte de uma grande construtora. São descritos os equipamentos e software gerenciador utilizados, assim como os procedimentos relacionados ao abastecimento, estocagem e movimentação interna de materiais. A análise parte da confrontação da proposta inicial com o evidenciado no acompanhamento dos processos no canteiro da obra. O presente trabalho é baseado em entrevistas com os principais agentes envolvidos no processo de planejamento da empresa construtora e da empresa responsável pela logística do canteiro, revisão bibliográfica no tema e acompanhamento na forma de estudo de caso. É realizada análise dos resultados destas entrevistas quanto à estrutura organizacional das empresas, tomadas de decisão e responsabilidades atribuídas aos agentes do processo de produção. Esta análise objetiva identificar as atividades bem sucedidas e propor melhorias ao processo apresentado. Como conclusões foram identificados alguns pontos críticos na gestão do processo de produção que interferem direta e indiretamente no desempenho e produtividade do abastecimento e movimentação interna de materiais, tais como elevada quantidade de requisições individuais ou extras, despreparo dos agentes envolvidos no planejamento e controle do abastecimento e na utilização das ferramentas empregadas no processo, entre outros. Palavras-chave: logística, construção civil, produtividade, gestão.

5 ABSTRACT ABSTRACT This work aims to contribute with the characterization and critical analysis of logistics service deployment in construction site work through the detailed description of the production processes of a company outsourced logistics in a large enterprise of a large construction company. The equipments and manager software used are described as well as the related procedures. This work is based on interviews with key actors involved in the planning process of the construction company and the company responsible for the logistics of the construction site work, bibliographical review about the theme and follow-up based on case study. The results of these interviews are analyzed by the organizational structure of enterprises, decisionmaking and responsibilities assigned to agents of the production process. This review aims to identify successful activities and propose improvements to the processes submitted. As a conclusion, some critical points were identified in the management of the production process that interfere directly and indirectly in performance and productivity of internal supply and movement of materials, such as high amount of individual or extra requests, agents involved not prepared for planning and control of supply as well as using the tools employed in the process, among others. Key-words:Logistic, civil construction, productivity and management.

6 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Níveis de planejamento: programação e controle (LIMA JR, 1978)... 9 Figura 2 - Processo de planejamento: dimensão horizontal (LAUFER e TUCKE, 1987) Figura 3 - Equipamento de transporte de carga - Empilhadeira Figura 4 - Equipamento de transporte de carga - Elevador cremalheira Figura 5 - Equipamento de transporte de carga - Paleteira manual Figura 6 - Equipamento coletor - Leitor de código de barras Figura 7 - Descarregamento de caminhão de areia pelo operador conferente Figura 8 - Recebimento, endereçamento e descarregamento de caminhão de areia Figura 9 - Estoque organizado em ruas e colunas Figura 10 - Abastecimento da expedição pelo operador conferente Figura 11 - Operador do elevador cremalheira realizando o picking Figura 12 - Procedimento de recebimento de materiais Figura 13 - Sistema WMS - Incluir pré-recebimento Figura 14 - Sistema WMS - Incluir documento recebido Figura 15 - Sistema WMS - Inserir produto Figura 16 - Sistema WMS - Identificação do produto (bandeirola) Figura 17 - Sistema WMS - Gerenciador de coletores Wi-Fi Figura 18 Fluxograma de conferência física de materiais Figura 19 - Coletor Wi-Fi - Tela inicial Figura 20 - Coletor Wi-Fi - Área de acesso do conferente Figura 21 - Coletor Wi-Fi - Conferência cega Figura 22 - Sistema WMS Recebimento de materiais Figura 23 - Coletor Wi-Fi - Endereçamento Figura 24 - Sistema WMS - Etiqueta de produto e endereço Figura 25 - Atendimento de materiais Figura 26 - Requisição individual de material via website da empresa de logística Figura 27 - Sistema WMS - Materiais requisitados pelo website Figura 28 - Sistema WMS - Comanda de separação Figura 29 - Sistema WMS - Totalizador de separação - posicionamento do material no estoque Figura 30 - Sistema WMS - Etiqueta de identificação do material Figura 31 - Requisição individual de material por documento Figura 32 - Sistema WMS - Incluir requisição individual Figura 33 - Expedição de materiais... 55

7 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Tempo médio de descarga de materiais Tabela 2 - Manutenção de picking... 61

8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS METODOLOGIA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA GESTÃO, GERENCIAMENTO, PROCESSO E PLANEJAMENTO O SISTEMA LOGÍSTICO O SISTEMA LOGÍSTICO E A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIAS OPERACIONAIS E INICIATIVAS ESTRATÉGICAS RADIOFREQÜÊNCIA, CÓDIGO DE BARRAS E LEITORES SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ARMAZÉM - WMS ESTRATÉGIA DO SISTEMA DE PARCERIA ECR ESTRATÉGIA DA TERCEIRIZAÇÃO DOS SERVIÇOS ESTUDO DE CASO DESCRIÇÃO DA EMPRESA CONSTRUTORA DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO INFRA-ESTRUTURA PLANEJAMENTO E PRODUÇÃO NA CONSTRUTORA DESCRIÇÃO DA EMPRESA CONTRATADA PLANEJAMENTO E PRODUÇÃO NA EMPRESA CONTRATADA DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E SOFTWARE EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE DE CARGA EMPILHADEIRA EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE DE CARGA ELEVADOR CREMALHEIRA EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE DE CARGA PALETEIRA MANUAL EQUIPAMENTO COLETOR LEITOR DE CÓDIGO DE BARRAS SOFTWARE WMS CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DESCRIÇÃO GERAL DESCRIÇÃO DETALHADA Pré-recebimento no sistema WMS Enviando ordem de conferência ao coletor Conferência física de recebimento Recebimento de mercadoria no sistema Imprimindo as etiquetas do produto Atividade de endereçamento Atendimento de materiais Expedição Módulo de sistema de inventário... 57

9 3.7 ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES LOGÍSTICAS RECEBIMENTO DE MATERIAIS ATENDIMENTO, EXPEDIÇÃO E SUBIDA DE MATERIAIS PROPOSTA DE AÇÕES DE MELHORIA NA GESTÃO E NO PROCESSO DE PRODUÇÃO PRÁTICAS BEM SUCEDIDAS E PROPOSTAS DE AÇÕES DE MELHORIAS ANÁLISE DA INFRA-ESTRUTURA, EQUIPAMENTOS E SISTEMAS, ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E PLANEJAMENTO E PRODUÇÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ANEXOS... 74

10 1 1. INTRODUÇÃO Prazo, custo, qualidade e segurança. É sobre esses itens que deve funcionar um canteiro de obras e a logística de transporte de materiais e pessoas no cotidiano das construções se torna fundamental para que esses objetivos sejam alcançados. A implantação de novos sistemas tecnológicos e iniciativas estratégicas direcionadas à implantação de um sistema logístico enxuto vêm da necessidade de se imprimir uma mentalidade de racionalização e industrialização da construção civil, com o desenvolvimento constante de novos materiais, componentes, técnicas e processos construtivos, visto as crescentes pressões existentes no mercado da Indústria da Construção. As empresas que buscam sucesso no setor em estudo devem obter melhores desempenhos em menores tempos e com custos reduzidos, sem comprometer a qualidade e o bom atendimento às necessidades dos clientes. O sistema logístico é formado num primeiro momento pela preocupação de se conceituar as atribuições e funções da distribuição física, passando por etapas como a de ocupar também as atividades de abastecimento de matérias-primas para o início da linha de produção, introduzir o fluxo de informações associado ao fluxo de matérias-primas, produtos em processos e produtos acabados como uma componente importante ao processo logístico e ainda a procura em incorporar a compreensão da finalidade da logística, que é de atender às necessidades dos clientes. Finalmente a logística passa a ser entendida como um processo onde há não somente o fluxo de matérias-primas, produtos em processos e produtos acabados, mas sim de fluxo de bens, serviços e informações. O Council of Logistics Management (CLM) define logística como sendo a parte do processo de gestão da cadeia de suprimentos, que trata do planejamento, implementação e controle eficiente e eficaz do fluxo e armazenagem de bens, serviços e informações relacionados, do seu ponto de origem até o seu ponto de consumo, de maneira a satisfazer plenamente as necessidades dos clientes. Como ferramentas auxiliares na implantação de um sistema logístico em canteiro de obras têm-se àquelas voltadas ao fluxo de informação (desenhos, planilhas de composição

11 2 de custos, relatórios orçamentários, gráficos, diagramas de programação, contratos etc), aos equipamentos que proporcionam o transporte de materiais e pessoas no canteiro (grua, minigrua, elevador de cremalheira, carrinho porta-paletes, empilhadeira etc) e às tecnologias operacionais e iniciativas estratégicas (radiofreqüência, código de barras e leitores, gerenciamento de armazéns, sistemas de parcerias e terceirização de serviços). O presente trabalho tem por objetivo principal estudar o sistema de implantação de sistema terceirizado de logística aplicada ao canteiro de obras, buscando entender e explicitar as melhorias geradas pela logística enxuta no direcionamento das atividades e movimentações internas de materiais e pessoas dentro do canteiro a fim de melhorar a produtividade dos diversos sistemas construtivos existentes no processo produtivo do setor de edificações. A partir desse estudo, avaliar a viabilidade dessa implantação quanto ao custo gerado para a construtora em contra partida aos benefícios quanto à prazo, custo de produção e qualidade proporcionados pelo sistema tecnológico a ser implantado. O desenvolvimento por completo dessa pesquisa beneficiará diretamente o setor de edificações dentro da Indústria da Construção pelo estudo da aplicação e confiabilidade de um sistema logístico aplicado aos processos produtivos existentes e utilizados na produção de edifícios. 1.1 JUSTIFICATIVA A indústria da construção civil apresentou crescimento considerável nos últimos anos devido às importantes mudanças em seu cenário macroeconômico, levando à necessidade de se obter melhor desempenho em menor tempo, fazendo emergir as limitações das lógicas de eficácia estritamente comerciais e financeiras sem comprometimento da qualidade e com a necessidade de maiores controles. Um balanço de uma pesquisa de sondagem conjuntural, que avalia quais são os principais fatores que influenciam a competitividade no ambiente setorial da construção civil, realizada no primeiro semestre de 1997 (SINDUSCON-SP, 1997), revela ser a concorrência do mercado a principal preocupação dos empresários do setor. Em função desta maior competição percebida, as empresas estão sendo obrigadas a deslocarem suas estratégias de atuação, antes voltadas principalmente às atividades não produtivas dos empreendimentos (atividades imobiliária e gestão financeira dos empreendimentos), para a busca de maior eficácia técnico-econômica, ou seja, voltadas às suas atividades produtivas (FARAH, 1992; CARDOSO, 1996 apud SILVA, 200).

12 3 A aplicação dos conceitos, métodos, técnicas e procedimentos de logística, assim como a utilização da tecnologia de informação, tendem a encaminhar a maximização do nível de serviço e da produtividade na cadeia de recebimento, movimentação e abastecimento interno de materiais nos canteiros de obra O tema tem sido divulgado em revistas do setor de construção civil e tem causado curiosidade das grandes construtoras atuantes no mercado. Este trabalho tem sua justificativa apoiada na necessidade do conhecimento teórico e experimental da logística para aplicação em canteiros de obras que visam aumentar a eficiência e economia na cadeia de abastecimento, no armazenamento de matérias-primas bem como as informações a elas relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências do empreendimento. Justifica-se ainda na busca pessoal pelo conhecimento do tema. 1.2 OBJETIVOS O objetivo geral desta pesquisa é analisar a implantação do serviço de logística por meio da análise dos processos de produção aplicados por uma empresa terceirizada em um empreendimento de grande porte de uma grande construtora, na cidade de Santos. Tal análise consiste no estudo da proposta inicial de implantação deste sistema, que consiste em equipamentos e software gerenciador e também verificação e acompanhamento da implantação no canteiro de obra. A partir do objetivo geral fixado, são propostos outros objetivos específicos: 1. Descrever detalhadamente o processo logístico aplicado pela empresa terceirizada dentro do canteiro, identificando as características dos fluxos físicos (mecanismos de gestão física da praça de trabalho: infra-estrutura, sistemas de transportes, zonas de estoque, zonas de abastecimento e recursos materiais necessários à produção); as características dos fluxos de informações (processo de tomada de decisão e de comunicação nas atividades relacionadas à logística); as características das relações entre a empresa construtora e seu fornecedor e o papel dos diversos agentes que interagem na logística. 2. Apresentar a estrutura organizacional e forma de gerenciamento da produção das partes envolvidas.

13 4 3. Analisar os processos evidenciados e as melhorias geradas para o empreendimento. 4. Destacar as atividades bem sucedidas e propor melhorias ao processo produtivo apresentado. De uma maneira sintetizada, os objetivos apresentados procuram avaliar a implantação de procedimentos de logística por empresas especializadas em grandes empreendimentos, visando aumentar a produtividade e suprir as necessidades e dificuldades existentes nos processos de abastecimento de materiais na construção civil. 1.3 METODOLOGIA É possível encontrar no cotidiano das empresas construtoras, visões, métodos e ferramentas que auxiliam a gestão da logística, ainda que empregadas sem um enfoque sistêmico, que, confrontados com os conceitos, ferramentas e experiências obtidas por meio da revisão bibliográfica permitiriam a elaboração de diretrizes organizacionais e gerenciais para gestão da logística. O trabalho consiste, portanto, de uma revisão teórica sobre o tema e de uma comprovação prática da hipótese levantada, dando subsídios para a elaboração das diretrizes almejadas. A fim de atingir os objetivos propostos, as atividades serão divididas em: Revisão bibliográfica: realizada com o objetivo de compreender o sistema logístico, juntamente com sua integração com a tecnologia da informação por meio de tecnologias operacionais e iniciativas estratégicas dentro do contexto da construção civil. Busca-se compreender ainda formas de avaliação a serem empregadas em sistemas de terceirização de serviços logísticos a serem aplicados no canteiro de obras. Estudo de caso: estudar-se-á um empreendimento existente na cidade de Santos- SP, com duas torres compostas por um subsolo, três mezaninos, 32 pavimentos tipo e uma cobertura duplex, além dos setores de periferia e áreas de lazer, no qual foi aplicado como projeto piloto de uma construtora X a busca por melhorias em seus processos produtivos por meio da inserção de novas tecnologias e de uma logística integrada que possibilite melhoria nos processos de abastecimento, movimentação e controle de materiais, a fim de minimizar custos e maximizar eficiência e produtividade. Para responder à pergunta formulada, buscou-se descrever detalhadamente o processo logístico aplicado no empreendimento em estudo, avaliar as melhorias e entender a estrutura organizacional das partes após análise dos questionários formulados por meio

14 5 da pesquisa bibliográfica e aplicados a cada uma das empresas, além da análise da proposta inicial, verificando o cumprimento da mesma. Buscou-se levar em consideração as condições oferecidas pela contratante para realização das atividades logísticas dentro do canteiro. Os questionários desenvolvidos foram direcionados de maneira semelhante a ambas as partes, abrangendo as áreas de planejamento e produção de cada uma delas, de modo a questionar a estrutura organizacional existente dentro da empresa (ferramentas gerenciais utilizadas e modo de aplicação dos mesmos), responsabilidades e responsáveis, equipes de produção, equipamentos utilizados e dificuldades encontradas na realização dos serviços. Dentro do processo de produção buscou-se levantar as características dos equipamentos utilizados pela empresa contratada para realização das atividades, os quais serão descritos em capítulo posterior, analisar o abastecimento de materiais da maneira como é executado na obra a partir da confrontação com o proposto. Buscou-se ainda descrever o funcionamento e as funcionalidades do software WMS utilizado.

15 6 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Conforme Almeida Junior (2000) a necessidade de se imprimir uma mentalidade de racionalização e industrialização da construção civil, com o desenvolvimento constante de novos materiais, componentes, técnicas e processos construtivos, gerando também a necessidade da criação de uma retaguarda tecnológica. Surge ainda a consciência da avaliação do desempenho dessas soluções inovadoras e do controle da qualidade na produção dos edifícios. Segundo Santos e Farias Filho (1998) as crescentes pressões existentes no mercado da Indústria da Construção Civil (ICC) devido a parâmetros como a falta de um sistema contínuo e seguro de financiamento para o sub-setor edificações, maior exigência por parte dos clientes, descrédito das empresas atuantes por apresentar descumprimento de contratos seguido de baixa qualidade das construções, e ainda a possibilidade de entrada de empresas estrangeiras no sub-setor, causando aumento da concorrência, forçam as empresas a obterem melhores desempenhos em menores tempos e com custos reduzidos, sem comprometer a qualidade e o bom atendimento às necessidades dos clientes. Isso implica em investimentos contínuos na melhoria dos processos de produção dentro do sub-setor edificações. Barros (1998) frisa que existem muitos obstáculos a serem transpostos para se promover alterações nos processos de produção. Entretanto, para Santos e Farias Filho (1998) de nada adianta as empresas investirem apenas em tecnologias do processo de produção, mas deve também investir numa logística eficiente de canteiro onde procura-se otimizar os fluxos físicos e as informações, com uma gestão voltada para a redução dos prazos, dos custos, das perdas e dos desperdícios. Em sua introdução, Vieira (2006) diz que a construção civil ao longo dos anos não deu a devida importância à sua área de manufatura - o canteiro de obras, de modo que as preocupações dos gestores estiveram sempre relacionadas aos aspectos técnicos do projeto arquitetônico-estrutural. O autor coloca ainda que ainda persistem os altos índices de desperdícios e improvisação dentro dos canteiros de obras da construção civil e que a tecnologia de informação pouco desenvolvida dentro do setor, junto com a má administração

16 7 dos materiais, seguidas de práticas construtivas não racionalizadas são as principais causas determinantes desta situação que age de forma contundente na redução do índice de produtividade e aumento considerável dos custos de produção. O grande desafio para as empresas é tornar a nova tecnologia uma verdadeira inovação tecnológica, ou seja, efetivamente implantá-la no sistema produtivo da empresa, contribuindo para a transformação de todas as relações de produção, alcançando-se, com isso, um patamar mais elevado na busca do desenvolvimento tecnológico e organizacional. Nesse sentido, implantar deve significar, para cada empresa, consolidar a nova tecnologia no seu sistema produtivo e no processo de produção de edifícios, por meio de princípios que permitam a sua constante evolução (BARROS, 1998). 2.1 GESTÃO, GERENCIAMENTO, PROCESSO E PLANEJAMENTO Cardoso (1997) destaca que a atividade de gestão engloba ações de planificação, organização, direção e controle. A planificação envolve a organização das atividades no tempo, sua previsão e antecipação. A organização implica na identificação das competências necessárias para a realização das atividades, definição de limitantes, obtenção de recursos e coordenação do conjunto dessas atividades. A direção envolve a definição dos objetivos, a transmissão das informações, a tomada de decisões, a transparência e comprometimento das pessoas que participam do processo e a cooperação. Finalmente, o controle implica na definição de indicadores que possibilitem a tomada de ações corretivas. O termo gerenciamento apresenta forte correspondência com o termo gestão. Halpin e Woodhead (2004) definem gerenciamento como sendo o planejamento e o controle dos recursos relativos a um sistema de produção, que envolve desde o desenvolvimento do projeto até a produção do bem em si. Ahuja (1994) apud Souto (2006) diz que gerenciar envolve as etapas de planejamento, organização, execução e monitoramento. O autor enfatiza ainda que o gerenciamento deve ser proativo e que os elementos humanos devem fazer parte dos fatores a serem considerados no processo. O termo processo é definido por Davenport (1994) como sendo um conjunto de atividades estruturadas no tempo e no espaço, com um começo, um fim, entradas e saídas claramente definidas e representa uma estrutura para ação, com ênfase na maneira como o trabalho é realizado na empresa.

17 8 Já Contador (1997) define o termo processo como sendo o agrupamento de atividades organizadas e executadas seqüencialmente, que transformam recursos (informações, mão-de-obra, material, fornecedor) em produtos ou serviços que agregam valor ao cliente, sendo caracterizado pela relação de interdependência entre clientes e fornecedores internos (departamentos). Salerno (1998) diz que correspondem a um processo: um desempenho, que formaliza o seu objetivo global (nível de qualidade, prazo de entrega, etc); uma organização, que materializa e estrutura transversalmente a interdependência das atividades do processo, durante sua duração; uma co-responsabilidade dos agentes nesta organização, com relação ao desempenho global; e uma responsabilidade local de cada agente em sua própria atividade. O mesmo autor apresenta ainda algumas características existentes num processo, dentre elas: utilização eficiente dos recursos localmente necessários e úteis ao processo; custos, relacionados aos resultados globais; desempenho global, mensurado por meio de indicadores para cada atividade integrante, tornando possível uma avaliação dos resultados obtidos no processo e identificação das responsabilidades; identificação dos pontos críticos do processo; e duração do processo (temporalidade organizável e mensurável). Portanto, o termo processo será adotado como sendo um conjunto de atividades estruturadas e organizadas no tempo, atribuído aos agentes envolvidos, com início e término determinados, que utilizam recursos (materiais, pessoas, informações etc) por meio da aplicação de métodos, para produzir saídas (produtos, serviços ou informações), e que são orientadas pelas necessidades dos clientes internos dos processos seguintes e, principalmente, do cliente final. Planejamento é definido por Varalla (2003) como um processo de previsão de decisões, que envolve o estabelecimento de metas e a definição dos recursos necessários para atingi-las. O planejamento fornece o conjunto de diretrizes para a realização da ação. Para Fachini (2005) o planejamento em nível operacional é formado por três grandes áreas de decisões: decisões de longo prazo, decisões de médio prazo e decisões de curto prazo. As decisões de longo prazo são bastante abrangentes, tratando de questões sobre a forma de se produzir o produto, a localização do sistema produtivo e de suas partes, o dimensionamento da capacidade produtiva e os momentos em que esta capacidade deve ser ampliada. As decisões de longo prazo são elementos condicionantes ou limitantes operacionais da forma pela qual o sistema produtivo deverá ser operado nos níveis de médio e curto prazo.

18 9 As decisões de médio prazo, também segundo Fachini (2005), tratam da alocação dos recursos, como a programação de materiais e mão-de-obra (quantidade e momento de utilização), e estoques necessários e possíveis na obra. Neste nível, as decisões de longo prazo condicionam ou limitam a disponibilidade dos recursos. Por sua vez, as decisões de médio prazo são as restrições das decisões de curto prazo, que definem a produção diária, os recursos alocados a cada tarefa e a prioridade das tarefas. Em qualquer das esferas de planejamento, este é formado por um subsistema de programação, que consiste no modelo que representa as relações entre as variáveis, e gera informações na forma de expectativas de comportamento, e por um subsistema de controle, que gera informações e avalia o comportamento já observado e decorrente de ações já executadas. Assim, segundo Lima Jr. (1978), para cada nível do sistema de planejamento caracteriza-se um do sistema de controle (Figura 1). Figura 1 - Níveis de planejamento: programação e controle (LIMA JR, 1978) Laufer e Tucker (1987) colocam que os objetivos básicos do planejamento da produção são: auxiliar a gerência da organização; coordenar os diversos agentes envolvidos; tornar possível o controle da produção; e possibilitar a comparação entre diversos cenários, fundamentando a tomada de decisão. Estes mesmos autores colocam que o planejamento pode ser representado em duas dimensões: dimensão horizontal, onde ocorre o desenvolvimento do processo de

19 10 planejamento;e dimensão vertical, onde o processo de planejamento é integrado aos diversos níveis gerenciais da organização. A dimensão horizontal do processo de planejamento compreende cinco etapas: 1) planejamento do processo de planejamento; 2) coleta de dados; 3) preparação de planos (programação); 4) comunicação do planejamento; e 5) avaliação do processo de planejamento. A interação destas cinco fases é ilustrada na figura 2. Figura 2 - Processo de planejamento: dimensão horizontal (LAUFER e TUCKE, 1987) A primeira etapa, de preparação do processo de planejamento, consiste na tomada de decisões relativas ao nível de detalhe do planejamento, freqüência de replanejamento, e o grau de controle que será empregado. A coleta de dados é importante pois é a fase onde são coletadas as informações necessárias para se realizar o planejamento. A terceira fase, de programação, consiste na elaboração dos planos de produção para o empreendimento. Na fase de comunicação do planejamento é quando o mesmo é transmitido aos envolvidos. Para tanto, a qualidade da informação e a maneira como esta é comunicada deve atender aos diversos níveis da hierarquia, sendo fundamental na garantia do envolvimento e comprometimento dos agentes. Na fase da ação, o controle e monitoramento é implementado, e ações corretivas devem ser aplicadas para a compensação de eventuais desvios. A última fase, a avaliação do processo, são analisados indicadores que avaliam o processo de planejamento e o desempenho do processo no empreendimento.

20 O SISTEMA LOGÍSTICO O sistema logístico, segundo Silva (2000), num primeiro momento teve como preocupação conceituar as atribuições e funções da distribuição física, incluindo-se num segundo momento a idéia de que a logística, em alguns casos, se ocupa também da atividade de abastecimento de matérias-primas para o início da linha de produção, porém, admite que a logística se aplica apenas à indústria e ao comércio. Na etapa seguinte, outro conceito introduz o fluxo de informações associado ao fluxo de matérias-primas, produtos em processos e produtos acabados como uma componente importante ao processo logístico, seguido pela procura em incorporar a compreensão da finalidade da logística, que é de atender às necessidades dos clientes. Finalmente a logística passa a ser entendida como um processo onde há não somente o fluxo de matérias-primas, produtos em processos e produtos acabados, mas sim de fluxo de bens e serviços. A logística pode ser conceituada basicamente de duas maneiras para Vieira (2006), uma formal, encontrada nos dicionários contemporâneos, e a outra é a conceituação técnica desenvolvida por estudiosos do assunto. Quanto à conceituação formal, encontram-se nos dicionários contemporâneos definições relacionadas à aritmética aplicada, álgebra elementar, lógica simbólica e ainda à ciência militar que trata do alojamento, equipamento e transporte de tropas, produção, distribuição, manutenção e transporte de material e de outras atividades não combatentes relacionadas. O Council of Logistics Management (CLM) define logística como sendo a parte do processo de gestão da cadeia de suprimentos, que trata do planejamento, implementação e controle eficiente e eficaz do fluxo e armazenagem de bens, serviços e informações relacionados, do seu ponto de origem até o seu ponto de consumo, de maneira a satisfazer plenamente as necessidades dos clientes. Silva (2000) interpreta essa definição como um processo multidisciplinar inserido no processo produtivo de um ou mais empreendimentos, dentro da realidade de atividades da construção, que visa a garantir o dimensionamento dos recursos (materiais e humanos) necessários à produção, a disponibilização destes recursos nas frentes de trabalho, a armazenagem de matérias-primas e bens processados quando necessário o fluxo e a seqüência das atividades de produção e a gestão das informações relacionadas aos fluxos físicos de produção, atendendo aos requisitos de tempo, qualidade e custos esperados pelos clientes, ou em outras palavras, de maneira eficiente e eficaz.

21 12 O trabalho desenvolvido por Vieira (2006) cita definições mais abrangentes, entre as quais são destacadas as definições de: A logística pode ser definida como o planejamento e a operação dos sistemas físicos, informacionais e gerenciais necessários para que os insumos e produtos vençam condicionantes espaciais e temporais de forma econômica (DASKIM, 1985) A logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados com o fluxo de informações associado por meio da organização e seus canais de marketing, de modo a poder maximizar as lucratividades presente e futura por meio do atendimento dos pedidos a baixo custo (CHRISTOPHER, 1999) Depreende-se do exposto que a logística é, portanto, uma metodologia ou processo administrativo que se baseia fundamentalmente na conscientização para o emprego de conceitos, métodos, técnicas e procedimentos, assim como na utilização da tecnologia de informação, de forma a encaminhar a maximização do nível de serviço e da produtividade numa cadeia de suprimentos (VIEIRA, 2003). 2.3 O SISTEMA LOGÍSTICO E A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Para Lesca & Almeida (1994) apud Nascimento (1998) a informação permite acrescentar valor ao produto ao longo de sua cadeia de produção. A Construção assim como as demais indústrias depende de inúmeras informações que podem se apresentar sob diversas formas tais como: desenhos, planilhas de composição de custos, relatórios orçamentários, gráficos, diagramas de programação, contratos. Entretanto, esta indústria apresenta uma defasagem das demais quanto à percepção da importância da informação, seu processamento e transferência (NASCIMENTO, 1998). O autor diz ainda que faz-se necessário conhecer o percurso da informação dentro da organização, sendo possível por meio do estudo do fluxo informativo que permitem uma avaliação de eficiência e desempenho. Uma vez conhecido este fluxo pode-se promover melhorias por meio da implementação de tecnologias da informação (TI) a fim de se obter maior integração entre as informações e os intervenientes pertencentes ao processo. Entretanto, utilizar-se da TI

22 13 não significa dispor da tecnologia de ponta existente e sim fazer uso daquela que trará benefícios reais ao fluxo em questão (NASCIMENTO, 1998). Deve-se considerar que dispositivos de informação e de comunicação, assim como de tomadas de decisões, serão muito relevantes para levar a bom termo as exigências de um gerenciamento e de uma coordenação eficazes numa cadeia de suprimentos (VIEIRA, 2006, p.63). Vieira (2006) lista, entre tantas tecnologias disponíveis, as seguintes: código de barras e leitores; tecnologia de identificação por etiquetas inteligentes (chips) RFID; radiofreqüência; intercâmbio eletrônico de dados EDI; sistema de gerenciamento do armazém WMS; e planejamento de necessidades de materiais MRP I. O autor cita ainda algumas iniciativas estratégicas que envolvem as tecnologias apresentadas anteriormente, dentre elas: resposta eficiente ao consumidor ECR; gerenciamento do relacionamento com os clientes CRM; e sistema de gerenciamento de transportes TMS. Entre essas iniciativas a que maior contribuição tem a dar e, conseqüentemente, maiores benefícios podem oferecer ao setor da construção civil é a iniciativa ECR. Ela tem como filosofia o sistema de parceria, o qual envolve e proporciona um vinculo muito forte entre fornecedores e clientes, ocorrendo a fidelidade do cliente em relação ao seu fornecedor e, em contrapartida, o fornecimento garantido por parte do fornecedor (VIEIRA, 2006). Genericamente, qualquer atividade produtiva necessita de matérias-primas, componentes, equipamentos e serviços que possam operar. No ciclo desse processo de construção, antes de se dar início à primeira operação, os materiais e insumos gerais devem estar disponíveis, mantendo certo grau de certeza da continuidade de seu abastecimento, a fim de atender as necessidades ao longo da obra. Logo, a quantidade dos materiais e a sua qualidade devem ser compatíveis com o processo produtivo (ALMEIDA JUNIOR, 2000). Nesse contexto, a tecnologia da informação (TI) ganha um importante papel no setor logístico de empresas construtoras que buscam aumento da eficiência de processos e produtividade no canteiro de obras. Para Vieira (2006) a TI tem reflexos diretos na redução de custos das obras e no processo de desenvolvimento e qualificação da mão-de-obra do setor. Deve-se ressaltar ainda que quando se começa a trabalhar com a utilização de tecnologia no canteiro, automaticamente inclui-se nesse processo a necessidade de pessoas mais qualificadas. Pode-se buscar essa qualificação diretamente no mercado de

23 14 trabalho, ou então investir internamente em treinamentos, desenvolvimento e crescimento de pessoas, inclusive daquelas operacionais que lidam com equipamentos. 2.4 TECNOLOGIAS OPERACIONAIS E INICIATIVAS ESTRATÉGICAS A implantação de novos sistemas tecnológicos e iniciativas estratégicas direcionadas à implantação de um sistema logístico enxuto vêm da necessidade de se imprimir uma mentalidade de racionalização e industrialização da construção civil, com o desenvolvimento constante de novos materiais, componentes, técnicas e processos construtivos, visto as crescentes pressões existentes no mercado da Indústria da Construção. A seguir tem-se alguns exemplos dessas tecnologias e iniciativas estratégicas RADIOFREQÜÊNCIA, CÓDIGO DE BARRAS E LEITORES Para Vieira (2006) torna-se indispensável em um cenário onde a tomada de decisões deve ser rápida e precisa a utilização de radiofreqüência, que proporciona uma visão concisa e em tempo real da operação logística. Essa tecnologia permite que as informações de controle de materiais estejam disponíveis e atualizadas em tempo real e oferecendo mobilidade aos seus usuários. Sem a utilização dessa tecnologia, torna-se mais trabalhoso, demorado e menos preciso o controle na separação, expedição e elaboração de produtos ou estoque. Outra tecnologia apresentada pelo autor anteriormente citado é a tecnologia do código de barras, que surgiu com o objetivo principal de minimizar ou eliminar problemas como erros de procedimento demorados, servindo como ferramenta complementar muito eficiente a outras tecnologias empregadas. Juntamente com a leitura óptica são tecnologias de identificação automática que facilitam a coleta e a troca de informações logísticas e são de fácil acesso e baixo custo de implementação SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ARMAZÉM - WMS O Warehousing Management System (WMS) é uma poderosa ferramenta estratégica para o gerenciamento de depósitos, armazéns ou almoxarifados e envolve o controle de entrada e saída de materiais, endereçamento, controle de estoque e outras atividades, ou

24 15 seja, tem como função primordial coordenar, controlar e registrar todos os movimentos físicos do estoque, desde o recebimento até o despacho para o local de aplicação. Neste particular Moura (1998) apud Vieira (2006) diz que: WMS são pacotes de software que estão interessados na realização de dois objetivos de armazenagem, que consistem em maximizar a produtividade com a minimização da utilização do espaço, equipamentos e mão-de-obra. O WMS é uma solução desenvolvida para gerenciar operacionalmente todas as atividades de um armazém, processo de inventário, recebimento de materiais, separação de pedidos, transferências de estoque, PEPS (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai), etc. As questões básicas importantes para o gerenciamento de um armazém ou almoxarifado são fundamentalmente: Identidade (qual o estoque de temos?), Local (onde está?), Quantidade (quanto de cada item está estocado?) (VIEIRA, 2006). De acordo com Vieira (2006) os benefícios proporcionados pelo sistema WMS são: Controle de portaria, recebimento, movimentação, estocagem, picking e expedição de produtos, com maior agilidade e acuracidade; Controle das atividades de armazenagem e distribuição com maior velocidade e segurança; Endereçamento automático por local de armazenagem ou características dos produtos; Otimização do trabalho do pessoal operacional e administrativo; Fornecimento de informação da tarefa a ser executado ao operador; Melhora da produtividade do processo produtivo; Rastreabilidade total de processos e produtos; Controle de estoque; Controle de lotes (FIFO) Fornecimento de informações em tempo real; Agilidade e otimização do processo de inventário; Dar subsídios para a avaliação de desempenho dos recursos humanos;

25 16 A utilização do WMS fornece benefícios logísticos, tais como a redução dos custos operacionais, operação em tempo real, maior produtividade e, entre outros, melhor utilização do espaço ESTRATÉGIA DO SISTEMA DE PARCERIA ECR Para Vieira (2006) esse sistema de parceria pode ser considerado como implementação às iniciativas relacionadas aos sistemas de informações numa cadeia de suprimentos. Nessa parceria proporciona-se um vínculo muito estreito entre clientes e fornecedores a fim de minimizar os custos de aquisição. Os produtos são identificados com código de barras, há intenso uso de EDI e internet, padronização dos transportes e, o mais importante, uma forte aliança entre parceiros comerciais. Tem-se como algumas vantagens do ECR, ainda segundo Vieira (2006): suprimento garantido de produtos; o aumento das opções de produtos; a redução de itens em falta; a diminuição dos custos de estoque; um relacionamento de confiança mútua entre parceiros; e o maior conhecimento da empresa. Para Fleury et al. (2000) apud Vieira (2006) o serviço ao cliente é um conjunto de atividades envolvidas na distribuição física do fornecedor até seu consumidor. Nesse contexto alguns aspectos devem ser enaltecidos, como: O comércio que não tenha total disponibilidade de produtos corre o risco de incorrer em custos pela falta de produto ou ainda a descontinuidade produtiva, gerando interrupção de tarefas por falta de material; Quanto menor a consistência do prazo de entrega do fornecedor, maiores serão os estoques de segurança e, por conseqüência, maiores os custos com a manutenção de estoques; Os fatores de ciclo de pedidos e freqüência de entrega estão relacionados ao tamanho do lote de ressuprimento, que caso não sejam devidamente balanceados, implicam em maiores custos. O objetivo final do ECR é a criação de um sistema eficaz, no qual clientes e fornecedores trabalhem em conjunto como aliados comerciais a fim de maximizar a eficiência das suas transações comerciais e minimizar custos.

26 ESTRATÉGIA DA TERCEIRIZAÇÃO DOS SERVIÇOS Com as incorporadoras adotando uma estratégia enxuta e ágil no gerenciamento das suas atividades, a contratação de empresas especializadas em casa etapa de uma obra vem sendo uma opção constante para garantir um trabalho eficiente e dentro dos padrões de qualidade e de segurança estabelecidos pelas normas legais (VIEIRA, 2006). A terceirização é a prática de contratar terceiros especialistas não integrantes dos quadros da empresa. Para a tomada de decisão de uma empresa com relação ao processo de terceirização, Vieira (2006) lista algumas considerações importantes a serem analisadas, tais como: Conhecer ou ter referências do parceiro; Necessidade de um acordo formal com o parceiro sobre os direitos e deveres dos serviços a serem realizados e dos indicadores e metas; A empresa deve estar preparada para compartilhar informações, inclusive estratégica, com o parceiro; A empresa tem que ter o total domínio dos custos, indicadores de produtividade e qualidade para possibilitar o acompanhamento, avaliação e orientação do parceiro; A empresa deve ter o domínio das operações e dos procedimentos a serem terceirizados entre outros. Deve-se então fazer uma avaliação do mercado, selecionar e avaliar o prestador de serviço mais adequado, levando-se em consideração equipamentos e instalações que serão utilizadas, pessoal envolvido, custos unitários por operação e proposta de projeto logístico específico para o serviço.

27 18 3. ESTUDO DE CASO Este capítulo abordara o acompanhamento realizado no empreendimento em estudo. 3.1 DESCRIÇÃO DA EMPRESA CONSTRUTORA A empresa construtora estudada é uma das empresas líderes do mercado de incorporação e construção no Brasil com foco no mercado residencial. A empresa atua em todos os segmentos por meio de suas três marcas. A construtora incorpora e constrói apartamentos de médio e alto padrão, atua ainda no segmento econômico, e, por fim, é líder em loteamentos de alto padrão. Está presente em mais de 40 cidades em 18 estados, com quase 1000 empreendimentos entregues, o que representa mais de 12 milhões de metros quadrados construídos no país. Percebe-se que devido ao seu tamanho e de seu destaque em sua área de atuação ela serve de referência para a construção civil nacional, tanto para usuários, quanto para fornecedores e mesmo concorrentes, pois busca por inovações tecnológicas constantemente. Muitos processos e sistemas construtivos são implementados primeiramente em suas obras e, por conseguinte copiados por outras construtoras. Visando uma melhoria contínua a empresa possui um departamento de desenvolvimento e acompanhamento da qualidade dos processos produtivos por meio da realização de Especificações Técnicas (ET s) para cada um dos seus serviços. Essas ET s enquadram-se nas normas brasileiras. Isso cria uma identidade da empresa deixando todos os seus produtos com uma característica própria e com qualidade mínima exigida pela empresa. As obras passam mensalmente pro auditorias do departamento anteriormente citado. Esse mesmo departamento ministra treinamentos referentes aos diversos serviços presentes nas obras, difundindo os processos considerados adequados para aplicação em todas as suas obras, sem exceção.

28 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO O empreendimento em estudo está localizado na cidade de Santos SP e apresenta duas torres compostas por um subsolo, três mezaninos, 32 pavimentos tipo e uma cobertura duplex, além dos setores de periferia e áreas de lazer. Apresenta um total de 528 unidades residenciais, oito por pavimento, com três tipologias de apartamento: 77, 97 e 134 m². A área total do empreendimento é de m². No pavimento térreo estão localizados os estoques de materiais paletizados de maior carga, como blocos, areia, materiais cerâmicos etc. Os demais materiais, como esquadrias de alumínio, portas de madeira entre outros mais leves ficam estocado em pavimento intermediário ao subsolo e o primeiro pavimento. No primeiro mezanino localizam-se as salas dos empreiteiros enquanto o escritório de engenharia está localizado no segundo mezanino. O sistema estrutural utilizado no empreendimento é do tipo convencional de concreto armado. O projeto de fundação, devido ao solo de Santos, previu dois tipos diferentes de estaca (barrete e hélice continua), que foram executadas na primeira torre, e sapata, executadas como fundação das áreas de periferia e da segunda torre, visto que esta está localizada sobre rocha. A execução da fundação do empreendimento foi fator responsável pela situação de prazo existente atualmente na obra. Devido ao desmonte de rocha da Torre 2, cujo valor especificado em projeto e sobre o qual foi realizado o cronograma da obra era de aproximadamente m³ e durante a execução constatou-se que existia um grande erro nesse cálculo. No final do desmonte foram retirados aproximadamente m³ de rocha, o que gerou um atraso de nove meses no cronograma inicial. As duas torres encontram-se na fase de acabamento e contém serviços dos quais podem ser citados: Emboço e revestimento cerâmico de fachada; Gesso liso; Revestimento Cerâmico; Chumbamento e acabamento de portas de madeira; Chumbamento de esquadrias de alumínio;

29 20 Instalações elétricas, hidráulicas e de gás; Instalação de louças e pias; Pintura; Impermeabilização; Contra-piso; Acabamento das áreas de lazer fase inicial (pedras decorativas etc); Entre outros. A obra conta com uma peculiaridade: é um projeto piloto da construtora quanto à implantação de sistema terceirizado de logística de canteiro de obras. Existe uma empresa terceirizada que realiza todo o processo logístico de abastecimento e distribuição de materiais dentro do canteiro INFRA-ESTRUTURA A obra em estudo oferece como infra-estrutura para desenvolvimento das atividades logísticas (desembarque de materiais, passando pela estocagem e o abastecimento dos pavimentos) amplas áreas de acesso de caminhões, doca de desembarque com aproximadamente 50m² de área, estoque de materiais de aproximadamente 2500m², em pavimento com pé direito elevado (7m), e expedição com cerca de 60m² para cada cremalheira. O escritório da equipe administrativa da empresa responsável pela logística está localizado no pavimento térreo. Quando do início do acompanhamento do processo logístico, a obra contava com dois elevadores tipo cremalheira em cada uma das torres, duas empilhadeiras e uma equipe composta por um gerente administrativo, dois analistas, quatro operadores de elevador cremalheira e seis movimentadores de carga, além dos dois operadores de empilhadeira. A partir do mês de agosto, quando da finalização do serviço de montagem dos elevadores permanentes da primeira torre, optou-se pela retirada dos dois elevadores cremalheira e da operação de abastecimento com dois dos sete elevadores permanentes. Foi retirada da obra uma empilhadeira, visto o fluxo menor de materiais no canteiro. A equipe da empresa responsável pela logística foi então alterada e passou a operar com um gerente administrativo, dois analistas, dois operadores de elevador cremalheira e

30 21 cinco movimentadores de carga, sendo dois para os elevadores da primeira torre, dois para a movimentação junto com os operadores de cremalheira da segunda torre e um para movimentação no pavimento térreo e serviços gerais, além do operador da empilhadeira. 3.3 PLANEJAMENTO E PRODUÇÃO NA CONSTRUTORA A descrição da organização e planejamento da produção realizada pela empresa construtora está de acordo com o questionário (Anexo B) respondido pelo gestor do empreendimento. A empresa construtora (contratante) faz o gerenciamento da obra por meio de sua equipe de engenharia, composta por um gerente, responsável pela obra e quem toma decisões estratégicas do andamento físico da mesma, três coordenadores de obra engenheiros civis que acompanham o processo produtivo em campo verificando procedimentos e buscando recursos humanos e materiais para a execução dos diversos serviços. São os coordenadores que realizam os pedidos de material para a obra, por meio do sistema SAP. A equipe é composta ainda por sete estagiários de engenharia, cabendo a esses o acompanhamento dos mais variados serviços. Cada estagiário é responsável por um ou mais serviços (alvenaria, fachada etc) e são eles que, com acompanhamento dos coordenadores de obra, acompanham a produtividade dos serviços e definem as quantidades de material necessárias que devem ser requisitadas junto à empresa terceirizada de logística, para que a mesma abasteça os pavimentos. O planejamento dos serviços, como cronograma de execução, é definido pelo gerente juntamente com os coordenadores. A partir desse cronograma e do acompanhamento real de execução dos serviços, os estagiários realizam a programação de materiais. Na obra está presentes ainda um técnico de segurança, uma arquiteta, duas estagiárias de arquitetura, um encarregado administrativo, um auxiliar de escritório e quatro mestres de obra (um para cada torre e dois para a periferia). A gestão e acompanhamento dos serviços da empresa terceirizada por parte da construtora é realizada por um engenheiro da construtora (coordenador) que acompanha todos os procedimentos, atividades e produtividade da mesma. O gerente da obra obviamente acompanha o serviço. Como formas de gerenciamento das atividades realizadas pela empresa contratada são exigidos, por parte da construtora, relatórios diários de produtividade das cremalheiras, desempenho dos operadores e inventário rotativo, além de controle quinzenal de estoque,

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