Unidade III LOGÍSTICA INTEGRADA

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1 LOGÍSTICA INTEGRADA Unidade III 5. DISTRIBUIÇÃO FÍSICA E ARMAZENAGEM Parte central das operações logísticas, o objetivo principal das atividades de distribuição física é realizar os transportes dos produtos e serviços de um determinado local, normalmente o de produção ou de venda, para outro local, normalmente o de consumo ou de sua utilização para venda. Além do transporte, é necessário que as entregas sejam realizadas no momento solicitado pelos clientes e dentro do nível de serviço solicitado. Na composição de custos de logística, a distribuição física abrange custos de transporte, de armazenagem e de estoques. Para que esse objetivo seja atingido, é necessária uma análise conjunta entre as áreas de logística, vendas, marketing e produção, em que serão estabelecidos os Canais de Distribuição (CD) dos produtos e serviços a serem vendidos no mercado. Determinar um Canal de Distribuição (CD) significa estabelecer a ordem das operações na qual ocorrerá o fluxo físico de produtos, que serão transferidos do ponto de produção ao ponto de venda/ consumo. As operações de distribuição envolvem principalmente as atividades de armazenagem e movimentação física. São dois os fluxos de produtos envolvidos nas operações de distribuição: o fluxo de suprimentos (SCM) e o fluxo de distribuição física. 5.1 Distribuição física No modelo tradicional de distribuição física, participam quatro tipos de empresa, os fabricantes, os distribuidores, os atacadistas e os varejistas, que assumem as obrigações de realizar as operações de controle de depósitos, gestão de veículos, controle de estoques, controle de equipamentos de carga e descarga. Na elaboração do planejamento estratégico de distribuição física, especial atenção deve ser dada à necessidade de discussão e avaliação entre a área de logística e as áreas com interesse na distribuição final, como as de vendas, marketing, produção, para uma definição correta dos canais de distribuição (CD) de produtos. 55

2 Unidade III Essas áreas da empresa podem, em certas ocasiões, ter posições divergentes que precisam ser avaliadas de forma conjunta em função de fatores como custos das operações, tipo de transporte a ser usado, rapidez no atendimento dos pedidos, compromissos com clientes e disponibilidade de rotas e veículos. Comparativo entre Distribuição Física X Canal de Distribuição Distribuição Física Canal de Distribuição Depósito da fábrica Fabricante Transporte Depósito (Centro de Distribuição) Atacadista Transporte Depósito varejista Varejista Consumidor Final Figura 15 De forma geral, os principais responsáveis pelo trabalho de distribuição física são: 1. Fabricantes 2. Atacadistas 3. Varejistas 4. Centros de Distribuição (CD) 5. Operadores Logísticos (OL) Como resultado da estratégia definida em conjunto entre as áreas, deve-se definir como serão os canais de distribuição. 56

3 LOGÍSTICA INTEGRADA Definir um canal, ou vários, de distribuição dos produtos terá como consequência diferentes formas de estruturar a distribuição física, e essa definição deve ser feita em um horizonte de longo prazo (5 anos), visto que envolverá a contratação de várias empresas prestadoras de serviço para operações específicas. A definição do canal de distribuição deve observar as peculiaridades de cada empresa, sua estrutura produtiva, comercial e a localização dos clientes. Deve, ainda, considerar os objetivos que permitam garantir rápida disponibilidade de produtos, explorar o potencial de venda dos produtos no varejo e no atacado, reduzir os custos através da cooperação entre as empresas, prestar serviço eficiente aos clientes e gerir informações online. Principais canais de distribuição de produtos Fornecedor Processo logístico Manufatura Atacado Varejista Consumidor Figura 16 Definido o canal de distribuição, a área de distribuição física deverá providenciar a estrutura necessária para o efetivo andamento das operações, como locais de armazenagem, modalidades de transportes que serão usados, como será a gestão dos estoques de produtos e sua forma de reposição, contratar a mão de obra operacional e ajustar tudo com uma integração dos sistemas de informação. As formas como as empresas estão definindo os canais de distribuição física estão em constante mudança, em função da crescente competitividade comercial, da necessidade de reduzir custos operacionais e da evolução das tecnologias de informação (TI). Questões importantes são colocadas na análise do modelo de distribuição física, que envolvem decisões estratégicas como: 1. Será possível definir um canal de distribuição que impeça a entrada de concorrentes? 57

4 Unidade III 2. Como uma determinada forma de distribuição pode aproximar as empresas dos clientes? 3. Como um canal de distribuição pode absorver as oscilações de demanda se gerar impactos de urgência na programação da produção? Os modelos tradicionais de distribuição física de mercadorias são: Fabricante entrega nas lojas de varejo. Fabricante abastece seu depósito, que abastece as lojas varejistas. Fabricante abastece o centro de distribuição do varejista, que depois abastece as lojas. Fabricante abastece o depósito do distribuidor/varejista, que depois abastece as lojas. Fabricante distribui os produtos para um operador logístico, que depois abastece os varejistas. Fabricante abastece diretamente o consumidor. As funções dos canais de distribuição Cadeia de suprimentos Indução Satisfação Pós-venda Informações Consumidor Figura 17 Na composição de um sistema de distribuição física eficiente, há a necessidade de as empresas disporem de instalações fixas, como centros de distribuição e armazéns, gerir os estoques, dispor de caminhões, veículos e ter uma equipe experiente e qualificada para operar e controlar todo o fluxo logístico. Para gerir com eficiência um sistema de distribuição, alguns fatores são críticos para o sucesso, e destacamos a necessidade de um completo e total controle sobre as informações das operações que estão sendo realizadas ou ainda serão, dados dos clientes, local de entrega, programas roteirizadores, GPS etc. 58

5 LOGÍSTICA INTEGRADA Saiba mais Para maior detalhamento dos conceitos de distribuição dentro das empresas como forma de gestão de marketing e vendas, recomendo dois livros: 1. KOTLER, P. Administração de marketing. São Paulo: Prentice Hall, O autor aborda as questões das redes de varejo e atacado integradas à logística como forma de aumentar as vendas e diferenciar-se dos concorrentes. 2. NOVAES, A. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação. Rio de Janeiro: Elsevier, Vemos, nessa obra, uma abordagem atual do setor de distribuição com as novas tecnologias utilizadas pelas empresas em logística, como e-commerce e internet. 5.2 Os transportes na distribuição física Entre os serviços de logística, o de transporte é um dos mais importantes em toda a cadeia de suprimentos e aquele de maior participação nos custos logísticos totais. Esse serviço desempenha o desafio de entregar o produto certo, na quantidade certa, na hora certa e no lugar certo ao menor custo possível (WANKE, 2002). Cabe ao setor de transportes realizar as atividades de distribuição de produtos a partir dos locais de fabricação ou de origem, sejam estes nacionais ou internacionais, até os locais de venda ou de consumo, que podem ser feitos através de diferentes modalidades de transportes, quais sejam: rodoviário, aquaviário, ferroviário e aéreo. Na maioria das empresas, é possível definir mais de uma opção de envio (rodoviário/aéreo, rodoviário/ ferroviário), que deve ser analisada com critérios de custos e prazos, tanto na gestão de distribuição (clientes) quanto na gestão dos suprimentos (produção), e atingir o objetivo de entregar o produto no prazo, na quantidade e no local certo. É objetivo do sistema de transporte também prover uma correta movimentação dos produtos, garantindo a entrega e a confiabilidade de prazos. Estes devem, para ser atingidos, seguir os requisitos de velocidade, frequência, quantidade, confiança e disponibilidade. 59

6 Unidade III Na escolha do sistema de transporte, as empresas devem avaliar e conhecer quais são as possibilidades, em função das características dos produtos e da localização de seus clientes, sejam eles finais, atacadistas, varejistas ou mesmo operadores logísticos. Quadro-resumo de modais de transporte Quadro 7 Tipo de Transporte Ferroviário Rodoviário Aquaviário Dutoviário Aéreo Características Altos custos fixos em equipamentos, terminais, vias férreas; custos variáveis baixos. Custos fixos baixos e custo variável médio (combustível, pneus, manutenção). Custo fixo médio-alto (navios e equipamentos) e custo variável baixo (capacidade para transportar grandes quantidades). Custos fixos mais elevados (direitos de acessos, construção de dutos) e custo variável mais baixo. Custo fixo alto (aeronaves) e custo variável alto (combustível mão de obra, manutenção). Fonte: Wanke (2002, p. 2) 60 Os principais modais de transporte usados pelas empresas nacionais são: Rodoviário Aquaviário Ferroviário Aéreo A seguir, uma descrição com as principais características de cada modal de transporte de cargas. Rodoviário A vantagem da utilização desse modal de transporte é que, por meio das rodovias e com a utilização de caminhões, carretas, vans, motos, é possível atingir praticamente qualquer local do território nacional e fazer entregas frequentes. Além disso, como o território é grande e muitas vezes as quantidades são pequenas para uso de um veículo completo, no modal rodoviário é possível a união de cargas fracionadas ou em pequeno porte e, por meio de um transportador, o envio de várias cargas em um mesmo veículo. Na união de cargas de mais de um embarcador, é possível conseguir custos menores e entregas mais frequentes no local de destino. Nesse modal, é possível a utilização conjunta de mais de uma transportadora por meio da utilização do sistema de redespacho (entrega para outra transportadora, que providencia a entrega).

7 LOGÍSTICA INTEGRADA Nesse modal, a maioria das empresas atua por meio de transportadoras terceirizadas que fazem a coleta diária ou periódica dos produtos no ponto de origem e coleta. Aquaviário Em função do extenso litoral e dos rios, esse modal é ideal para transporte de grandes volumes e de produtos a granel, com baixo custo. É usado principalmente pelas empresas que atuam em comércio exterior, inclui o transporte fluvial (rios e lagos), marítimo (mar aberto) e cabotagem (ao longo da costa). Nesse modal de transporte, utilizam-se diversos tipos de navios para o transporte de cargas. Carga geral navios que transportam cargas diversas em pequenos lotes e vários tipos de embalagem, como sacarias, caixas, tambores, bombonas e pallets. Nesses navios, há grande espaço interno e suas rotas de embarque e desembarque são compostas pela maioria dos portos nacionais e internacionais. Porta-container navios de médio e grande porte usados nas principais rotas internacionais, que usam para transportar internamente suas cargas os containers (embalagens padrão de aço). Roll on/roll off navios com porte de transporte de grandes volumes, que têm rampas que se deslocam em direção ao cais, permitindo a entrada através de plataformas de acesso em subida/ descida. Entre os tipos mais usados, destacam-se a navios porta-container, que são responsáveis pela maior parte do comércio internacional de produtos. Ferroviário Devido aos baixos custos de operação (combustíveis e operadores), as ferrovias no Brasil são usadas principalmente no transporte de grandes volumes e grandes distâncias. Ideal para o transporte de produtos a granel (grão, minérios, combustíveis, fertilizantes), esse modal permite agilizar operações internas de transferências de produtos com o navio a portos com destinos de exportação. Um exemplo de empresa que utiliza o modal ferroviário é Cia. Vale do Rio Doce, que possui vagões próprios para transporte de minérios. Apesar dessas vantagens, uma limitação é o tempo de viagem, maior que em outros modais, e a dependência da existência de linhas férreas na localidade que deseja alcançar. Hoje, as ferrovias são utilizadas não só de forma isolada, mas em conjunto com outros modais, como o rodoviário e o aquaviário (multimodal). Aéreo Modal de largo uso, no caso de entregas de pequenos volumes ou altos valores, que precisam de um transporte rápido e seguro e pouco tempo. A utilização de aeronaves no transporte de cargas é feita por empresas de importação e exportação. 61

8 Unidade III Hoje, esse modal é muito ultilizado, devido à velocidade com que as entregas podem ser realizadas. As empresas, para conquistar e garantir pedidos de vendas, não abrem mão desse modal, que é mais caro, mas apresenta baixo nível de avarias e atrasos. Destaca-se, também, o uso de aviões no transporte de cargas perecíveis, encomendas expressas e correspondências expressas. Em um mercado cada vez mais competitivo, as entregas aéreas ganham destaque, com uma economia cada vez mais integrada com fornecedores e clientes no exterior. Hoje, existem empresas e aviões exclusivos para o transporte de cargas (Fedex, DHL, AirCargo), que operam linhas regulares para diversos destinos no mundo. Outro ponto importante é que a utilização de aviões permite às empresas um estoque de matérias-primas e produtos acabados menores do que o usual, se usados outros modais com maior prazo de transporte. Na definição de qual deve ser o modal de transporte ou mesmo o uso de uma composição de modais (multimodalidade), deve-se ter objetivos que atendam a um nível de serviço de qualidade, seja composto de custos totais mínimos e sustentados ao longo do tempo. 5.3 A terceirização dos serviços logísticos Terceirizar atividades é uma possibilidade nas atividades operacionais e tem sido uma decisão frequente nas empresas. Sendo assim, parece-nos que a terceirização é irreversível e com grandes possibilidades de desenvolvimento, pois é vasta a gama de atividades passíveis de transferência ao mercado. Tomar a decisão de terceirização de algum serviço logístico, porém, exige análise rigorosa que deve ser feita levando-se em conta não só seus detalhes, mas a visão geral da empresa e seus impactos no atendimento aos clientes. Via de regra, entre os serviços logísticos passíveis de terceirização, temos: Transportes em seus diversos modais (rodoviário, roteirização, rastreamento, segurança, etc.). Aluguel de equipamentos, máquinas, local de estocagem, atividades de embalamento. Mão de obra temporária com menos custos trabalhistas. Para as empresas de comércio exterior, armazéns alfandegados de cargas importadas ou a serem exportadas. 62 Desembaraço aduaneiro de cargas.

9 LOGÍSTICA INTEGRADA Compras coletivas com otimização de volumes e resultados com menores preços. Tecnologia da informação. As empresas, antes de decidir, precisam fazer uma detalhada descrição e análise de seus processos e custos, identificando quais atividades podem e devem em algum momento ser transferidas ao mercado. Um pré-requisito básico deve ser avaliar informações sobre o histórico das empresas que pretendem assumir a realização do serviço, visto que há no mercado um grande número de problemas e reclamações que surgem após a fase inicial do contrato. Observação Com a difusão da área de serviços pelas empresas, a distribuição necessita ser mais ágil e precisa nas entregas dos pedidos dos clientes. Para melhorar esse aspecto, as empresas precisam sempre inovar em termos de tecnologia de informação, criando procedimentos que mantenham os clientes sempre informados sobre o status dos pedidos, e os prazos atualizados diariamente através de s ou sites da internet. Roteiro para a terceirização de serviços logísticos Conforme Rezende (2001), algumas ações precisam ser feitas na fase de avaliação das empresas candidatas a assumir o serviço: 1) Definir internamente um comitê de avaliação que tenha como integrantes representantes das áreas que tenham contato com a área que poderá ser terceirizada. 2) Levantamento de mercado das principais empresas que atuam no mercado que se pretende terceirizar. 3) Fazer uma prévia avaliação dos fornecedores selecionados, avaliando sua experiência na área, tempo de atuação no mercado, principais clientes e, se possível, ter informações sobre sua estrutura financeira, contábil e jurídica. 4) Realizar uma ou duas entrevistas pessoais e de preferência conhecer as instalações físicas da empresa. 5) Checar toda a documentação, com um questionário de avaliação com dados atuais sobre as estrutura da empresa. 6) Documentação legal com atestados de órgãos públicos como Cetesb, Polícia militar, bombeiros. 63

10 Unidade III 7) Verificar validade e atualização de certificações como ISO 9001 e ISO ) Avaliar as propostas recebidas e fazer uma detalhada análise técnica, checando e comparando dados e números apresentados com sua aplicação real de mercado. 9) Elaborar uma classificação final com a posição definida pelo comitê de avaliação e decidir. Apesar de serem muitas as possibilidades de terceirização, um problema ainda crítico é a qualidade de serviços e sua confiabilidade; para tanto, deve-se elaborar, após a definição da empresa a ser contratada, alguns procedimentos de avaliação periódica, definindo relatórios periódicos de desempenho, estabelecer um canal de comunicação, definir contratualmente tudo o que for acordado, prever necessidades de novos investimentos a médio e longo prazo. Os Operadores Logísticos Como parte integrante do amplo processo de terceirização de atividades logísticas ocorrido nos anos 1990, surge um novo conceito de gestão de estoques e distribuição, conhecido como Operadores Logísticos (OL). Operador Logístico (OL), usando a definição da ABML (Associação Brasileira de Movimentação e Logística), é: Prestador de serviços logísticos especializado em gerenciar e executar todas as atividades de logística ou parte delas, nas várias fases da cadeia de suprimento de seus clientes, agregando valor aos produtos, e com competência para no mínimo prestar, simultaneamente, serviços nas três atividades básicas da logística: controle de estoques, armazenagem e gestão de transporte. O aumento da utilização de operadores logísticos é uma constatação, por parte da empresas, da importância dos serviços logísticos na estratégia empresarial. E um aspecto presente na administração dos serviços logísticos é a decisão de realizar as operações de forma própria ou terceirizar, de forma a reduzir custos e manter o foco em atividades principais. No processo de decisão, deve-se levar em conta uma pré-avaliação de toda a cadeia de suprimentos, o fluxo de produção e de distribuição de produtos em que a empresa está inserida e as interligações com outras empresas (clientes, fornecedores e prestadores de serviços). É preciso também uma visão sistêmica com a noção de que logística é um processo de integração produtiva, abrangendo o fluxo de materiais e o fluxo de informações, com objetivo de fornecer produtos e serviços de qualidade aos clientes. 64

11 LOGÍSTICA INTEGRADA Operador Logístico fluxograma simplificado Automotivo Químico e industrial Consumo e varejo Ordem de coleta OL Transportadoras CD CD CD Cliente Cliente Saúde Cross-docking Cliente Tecnologia Figura 18 Os operadores atuam nas mais diversas fases das cadeias de suprimento, desde a logística de suprimento, na logística interna operacional das empresas, até a logística de distribuição de produtos. Requisitos de análise para a tomada de decisão sobre contratação de operadores logísticos (terceirização): Permitir às empresas maior dedicação às atividades principais. Permitir uma redução de custos e melhorar sua gestão. Redução de problemas trabalhistas. Reduzir necessidades de investimentos em capital fixo (caminhões, manutenção). Transformar custos fixos em variáveis. Propiciar a utilização de novos pontos de expedição e distribuição ao mercado. A contratação de operadores logísticos para a realização de atividades e logística deve ser avaliada com critério; porém, cada vez mais, as empresas que demandam grandes volumes e custos com logística têm optado pela sua contratação e localização perto das grandes rodovias e a poucos minutos das grandes metrópoles. 65

12 Unidade III Apesar do fator crítico dos custos de operação ser, na maioria das vezes, menor do que nas operações internas, é necessária uma avaliação do histórico do operador, ouvir suas qualificações e problemas com outros clientes, bem como conhecer com detalhes a segurança e os sistemas de gestão de produtos e o sistema de informações, fator crítico no dia a dia operacional. Custos na gestão de operadores logísticos Nas decisões sobre a contratação de um operador logístico, devemos considerar, entre outros fatores, os custos que estão envolvidos e precisam ser analisados com cuidado. Os custos a serem avaliados são administrativos, de transportes, de embalagem e de movimentação (handling). Além da análise sobre a viabilidade financeira, deve-se considerar a vantagem que surge com a contratação de operador logístico, que permite às empresas dedicarem esforços focados nas competências-chaves, como atendimento ao cliente, novos produtos, aumento da eficiência, redução de custos e estoques. Outro ponto relevante é que, como prestadores de serviços, os operadores logísticos precisam adaptar-se de forma rápida às mudanças exigidas por novas leis e regulamentações setoriais e pelo desenvolvimento dos mercados, se quiserem manter e atrair seus clientes. Comparativo operadores logísticos x prestadores de serviços Para melhor compreensão, destacamos abaixo um comparativo com os principais diferenciais entre operadores logísticos e prestadores de serviços: Quadro 8 OPERADOR LOGÍSTICO Serviço personalizado Operações integradas de gestão Contratos de longo prazo Conhecimento e estrutura para atuar PRESTADOR DE SERVIÇOS Serviços gerais Operações não integradas Know-how limitado à sua área Contratos de curta duração 5.4 Logística reversa A conscientização da sociedade atual sobre os limites do presente padrão de consumo de produtos e serviços está mudando as formas de comércio e produção das empresas, principalmente as indústrias que atuam em mercados de impacto ambiental e social, como alimentos, combustíveis e produtos químicos. Difunde-se o conceito de que o tempo de vida dos produtos não acaba após o seu consumo quando são descartados, bem como a ideia de que as embalagens devem retornar para evitar problemas ambientais. 66

13 LOGÍSTICA INTEGRADA Essa conscientização das empresas e dos consumidores induz a uma mudança de atitudes que visa amenizar esses impactos ambientais e sociais, desenvolvendo ações como reciclagem, reúso, reutilização pós-consumo de produtos e embalagens sem agressão ao meio ambiente. Canais de distribuição Os canais de distribuição normais de produtos no mercado são classificados em diretos (fluxo em que os produtos vão para os consumidores e não voltam ao fabricante) e reversos (fluxo em que os produtos vão para os consumidores e voltam ao fabricante ou a algum processo de reaproveitamento total/parcial). Produção de produtos descartáveis (Brasil) Quadro 9 ANO ALUMÍNIO ZERO 10 BILHÕES DE LATAS GARRAFA PET INÍCIO 13 BILHÕES DE GARRAFAS Fonte: Leite (2006) O Brasil é atualmente o país que possui um dos maiores índices de reciclagem de latas de alumínio do mundo e, de acordo com a Associação Brasileira de Alumínio, 87% das latas consumidas por ano (9 bilhões de unidades) são reaproveitadas pela indústria, gerando 152 mil empregos diretos e indiretos. Este é um exemplo do potencial econômico da logística reversa na economia e nas relações entre as empresas e os consumidores. Podemos conceituar Logística Reversa como: Área da logística empresarial que atua de forma a gerenciar e operacionalizar o retorno de bens e materiais, após a venda e consumo, as suas origens (LEITE, 2002). A Logística Reversa pode ser definida também como uma versão contrária à logística tradicional e que se preocupa com o retorno do produto ou da sua embalagem descartada ao ponto de origem de venda ou de produção. Como impacto imediato, as empresas passam a assumir sua responsabilidade pela coleta e pelo retorno de produtos após a venda e o consumo. 67

14 Unidade III Saiba mais O desenvolvimento sustentável é considerado, hoje, um valor importante para as empresas de qualquer porte ou ramo de atuação, e a logística reversa surge com força como forma de reduzir impactos ambientais da produção industrial sobre os recursos naturais e os resíduos sólidos descartados. Recomendamos a leitura do livro abaixo para uma melhor compreensão dos desafios envolvidos. Fluxo operacional reverso GUARNIERI, P. Logística Reversa. São Paulo: Clube dos Autores, Fornecedor Suprimentos Transportador Fábrica Operações Distribuidor Distribuição Física Varejo Logística Reversa Consumidor Figura 19 Os dois fluxos do consumo Conforme podemos notar no fluxograma acima, existem dois fluxos dos produtos e serviços na economia, o fluxo da distribuição física (fluxo direto), em que o sentido é FORNECEDOR CONSUMIDOR, mas que contribuem outros setores, como fabricantes, distribuidores e varejistas. Nesse sentido, os materiais vão e não voltam; na maioria das vezes, os resíduos ou o material descartado são encaminhados para os aterros sanitários públicos. E o fluxo reverso, sentido CONSUMIDOR FABRICANTE, com a participação, conforme as características do produto, de varejistas, distribuidores, catadores, empresas de sucatas, recicladores, ONGs. 68

15 LOGÍSTICA INTEGRADA Comparativo entre Logística Reversa e Logística Tradicional Na logística tradicional, o fluxo de produtos é planejado para que eles cheguem aos consumidores no menor custo possível, e a programação de entregas segue o modelo em que os produtos são puxados pelos clientes ou mercado e depois descartados pelos consumidores (canal direto). Na logística reversa, estabelece-se um fluxo de retorno ou devolução dos produtos, ou das embalagens, ou dos resíduos ao ponto original de produção ou de venda (canal reverso). Os fluxos de produtos reversos podem, ao mesmo tempo, complementar a logística tradicional, pois o processo de volta de produtos ou embalagens aos pontos de origem pode usar da estrutura convencional de entregas das empresas. Por que as empresas devem atuar em Logística Reversa A vida útil dos produtos não termina com seu consumo, já que alguns acabam danificados, vencidos, ou não funcionam, e precisam voltar ao ciclo logístico reverso para reutilização ou reaproveitamento na produção. Além da pressão social crescente por produtos de uso retornável e reciclável, existem motivos adicionais para as empresas atuarem, como: 1) Legislação ambiental exigente que as pressiona a desenvolver processo de retorno de produtos/ embalagens. 2) Redução de custos com reciclagem ou reprocessamento produtivo. 3) Marketing criar um diferencial com os consumidores. 4) Crescente aumento do interesse dos consumidores por produtos retornáveis. 5) Garantir a rentabilidade dos produtos reversos. Tipos de movimentações reversas A logística reversa ocupa-se do retorno dos produtos aos ciclos de produção por meio de um sistema de logística diferenciado do modelo tradicional. Ao contrário do descarte e envio para aterros e lixões, desenvolve-se por meio de uma nova forma de criar valor e gerar novo ciclo de produção e vendas. Podemos classificar os tipos de movimentações consideradas reversas, mas para isso é preciso analisar os fluxos físicos dos produtos e serviços, bem como a viabilidade de retorno à rede comercial ou à cadeia produtiva original. A logística reversa está dividida em dois grandes fluxos produtivos logística reversa pós-consumo e logística reversa pós-venda. 69

16 Unidade III Logística reversa de pós-consumo O primeiro fluxo reverso produtivo denomina-se fluxo reverso de pós-consumo, em que consideramos o fluxo de produtos e materiais gerados pelo descarte dos consumidores após seu consumo ou por estarem em fim de vida útil para uso, e que voltam ao ciclo produtivo diretamente ou através de processos como reúso, reciclagem ou desmanche. Grande parte dos produtos e serviços gerados pela produção evoluiu de tempos de validade e uso mais longo para prazos de validade mais curtos ao longo dos últimos anos. Assim, dizemos que os ciclos de vida (tempo de vida útil) dos produtos estão mais reduzidos e, em função disso, perdem validade e eficácia e deixam de ser consumidos, precisando ser descartados, enviados aos fabricantes, distribuidores, varejistas ou a aterros sanitários. Fluxograma logística reversa de pós-consumo Matérias-primas Matérias-primas Mercados Secundários Fabricação Reúso/Desmanche/Reciclagem Destinação Distribuição Reversa Varejo Varejo Reverso Consumidor Coleta Destino seguro Produtos de Pós-Consumo Destino não seguro Figura 20 As principais fontes de material para a logística reversa de pós-consumo são o fim da vida útil do produto, a deterioração de componentes, produtos com resíduos, que precisam voltar ao fabricante, e, hoje em dia, produtos eletrônicos (lixo eletrônico). A destinação dos produtos nesse grupo é serem enviados para desmanche, aterros sanitários, remanufatura, leilões, revenda, sucata e incineração. 70

17 LOGÍSTICA INTEGRADA Canais de distribuição reversos no pós-consumo Canais reversos Reciclagem Reúso Desmanche Figura 21 A questão ambiental A consciência ecológica dos consumidores é crescente. Eles estão exigindo produtos que não tenham efeitos ecológicos e ambientais negativos. As empresas estão reagindo desenvolvendo produtos com o chamado Selo Verde (ecologicamente correto) e controlando todo o ciclo de vida do produto, desde a fabricação, o consumo, até o retorno aos processos de produção, sem despejos de resíduos no meio ambiente. Conforme vemos na ilustração da logística pós-consumo, a volta ao setor produtivo pode ocorrer de três modos principais: 1. RECICLAGEM 2. REÚSO 3. DESMANCHE Na reciclagem o objetivo é aproveitar e reutilizar os resíduos do consumo dos consumidores e das empresas e reinseri-los no processo produtivo, de forma que os produtos possam voltar ao mercado após passar por algum tipo de processo produtivo; portanto, há uma mudança física. No caso do reúso, os produtos podem ser reutilizados no estado físico em que se encontram ou com pequenas mudanças, como automóveis usados, por exemplo. O desmanche é um processo usado por bens de consumo duráveis, como automóveis e eletrodomésticos Logística reversa de pós-venda Nesse fluxo reverso de produtos, há um retorno ao ponto de venda ou ao fabricante, em função de erros de expedição, produtos que são enviados para venda consignada, devoluções, excesso de estoques, produtos com defeito, recall, validade vencida ou sem venda rotineira. No caso de processo pós-venda, o destino pode ser envio para conserto, remanufatura, reciclagem, volta aos estoques normais ou seguir para o fabricante para reentrada no processo industrial produtivo. 71

18 Unidade III Fluxograma pós-venda Matérias-primas Fabricação Mercados secundários Destinação Seleção Varejo Distribuição Reserva Consumidor Coleta Produtos de Pós-Venda Figura 22 Atualmente, apesar da crescente conscientização das empresas e dos consumidores com a necessidade de implementar ações reversas, persistem obstáculos na sua difusão nos maiores mercados, em função das dificuldades de gerenciar e implementar o processo de retorno de produtos e embalagens. Também se deve destacar o fato de que esse processo reverso são custos adicionais que precisam ser pagos, em última análise, pelos consumidores finais. O Brasil, apesar das dificuldades, é um dos líderes em reciclar latas de aço, alumínio, embalagens longa vida e garrafas PET. A reciclagem de produtos Um dos objetivos da implantação de projetos de logística reversa nas empresas é econômico, já que é possível, por meio do reaproveitamento de materiais, reduzir custos e aumentar lucros de forma sustentável. Um processo produtivo típico reverso é a reciclagem, que tem como característica coletar os materiais a serem reciclados nos pontos de descarte dos consumidores ou em aterros sanitários e selecionar os produtos que são passíveis de reciclagem, como papelão, vidro, alumínio, PET, plásticos, aço, lubrificantes, pneus, caixas longa vida. 72

19 LOGÍSTICA INTEGRADA Após a seleção e a limpeza, o material deve ser preparado de forma que possa ser reenviado ao processo industrial e usado como matéria-prima novamente. 5.5 Armazenagem de produtos A armazenagem é uma atividade importante da logística e está em evolução no papel estratégico que desempenha nas empresas. Essa evolução recente tem como origem a adoção de novos métodos e novas tecnologias de informação (TI), que aplicados à gestão de armazenagem estão contribuindo para que a área tenha um papel mais estratégico e menos operacional. Os serviços logísticos são essencialmente operacionais e, conforme vimos na Unidade I, operam ao mesmo tempo o fluxo de materiais e o fluxo de informações, que ocorrem de forma simultânea. A armazenagem é caracterizada por precisar de áreas físicas grandes para acondicionar os estoques tanto de matérias-primas, produtos intermediários, quanto de produtos acabados finais, usando um modelo conhecido como horizontal, em que não há a sobreposição física e, portanto, necessita de uma área menor. Atualmente, com novos modelos de distribuição de produtos baseados em operadores logísticos e centros de distribuição, os armazéns usam áreas menores, em função da necessidade de operarem com menos estoques e da difusão da utilização de empilhamento vertical (sobreposição), que somados a um intenso processo de uso de aplicativos de TI estão mudando o perfil da armazenagem. A seguir, as atividades relacionadas ao papel operacional da armazenagem: 1. Recebimento nessa atividade, executam-se os serviços de receber fornecedores, entregadores em geral, entregas por moto, caminhão, e orientar o descarregamento. Após conferência, devem ser enviados ao local de armazenagem definida. 2. Entrada de materiais aqui se executam os trabalhos de descarregamento de veículos, conferência de documentos e autorização para descarga. 3. Depósito gestão dos estoques abastecendo a produção com matérias primas, embalagens, e insumos fabris ocorrem ao mesmo tempo em que são coordenadas a armazenagem dos produtos produzidos conforme local determinado. 4. Separação de pedidos (picking) parte da distribuição física, as atividades de separação são executadas após os operadores receberem as ordens de coleta e pré-pedido, no qual são retirados os produtos nos depósitos e, nas prateleiras, as demandas dos clientes. 5. Embalagem o embalamento final dos produtos pode ser executado pela produção e pelos armazéns, dependendo das especificações físicas, qualidade, demanda de clientes ou estratégia liberada para deixar os produtos a granel ao invés de embalados. 73

20 Unidade III 6. Acondicionamento e expedição destaca-se aqui a atividade de expedição de produtos, que após o carregamento faz a ligação direta com os clientes. A expedição deve ser feita pela manhã, de regra, para que não ocorra retorno de produto. Deve-se, ainda, coordenar os carregamentos dos pedidos conforme a disponibilidade de veículos, a região de entrega e os volumes a serem entregues. Na execução diária dessas operações, porém, ocorrem problemas e dificuldades típicas de um ambiente de grande movimentação e fluxo, como atrasos na entrega de produtos, tanto no suprimento das fábricas e depósitos quanto na distribuição. Surgem dificuldades operacionais que afetam a qualidade dos produtos, erros na emissão de pedidos de compra e de venda, documentos emitidos de forma incompleta e produtos com embalagens danificadas ou fora do padrão de exigência dos clientes. No processo de armazenagem, deve-se evitar gasto de tempo excessivo nas operações tanto de descarregamento quanto de expedição, que deve ser minímo e controlado com rigor. A Tecnologia da Informação na armazenagem Entre os novos sistemas desenvolvidos recentemente para gestão de informações de estoques e armazenagem, destaca-se o WMS (Warehouse Management System) ou Sistema de Gestão de Armazenagem. Na elaboração de uma estrutura de armazenagem, existem várias formas de gestão, as mais utilizadas são: verticalização dos estoques, automatização da armazenagem, automação da armazenagem, gestão de armazéns e endereçamento móvel. Já entre as funções do processo de armazenagem, têm-se: recebimento físico e contábil; identificação e classificação; conferência (qualitativa e quantitativa); endereçamento para estoque, estocagem, separação de pedidos; reposição de estoques; preparação de carga; embalagem; expedição ou atendimento à linha de produção; registro das operações. Portanto, o propósito de um armazém é prover espaço para o fluxo de materiais entre as funções comerciais e operacionais e, por meio da integração de suas atividades, satisfazer ao mais alto nível de serviços aos clientes, ao custo mais baixo possível. 74

21 LOGÍSTICA INTEGRADA WMS Fluxograma operacional Recebimento ou expedição Movimentação Física Armazenamento Locação de material Produto/ matéria-prima Gestão de Armazém Controle de Qualidade Embarque Físico Montagem de cargas Picking e Packing Controle Embalagem Inventário Gestão/Recursos Figura 23 Conforme Banzato (2001), o WMS é um sistema de gestão de armazenagem que controla, monitora e melhora as operações dos armazéns por meio do gerenciamento das operações realizadas, das operações em andamento e das operações previstas. O WMS também ajuda na gestão de estoques por meio dos lançamentos de entradas, baixas e saídas exatas, ajudando no trabalho da administração de materiais. Todas as informações gerenciadas são derivadas de ações internas e externas, como transportadoras, fornecedores e clientes que o WMS utiliza para receber, inspecionar, estocar, separar, embalar e expedir mercadorias de forma eficiente. Lembrete Novas tecnologias de informação (TI) em logística surgem com frequência; porém, antes de uma avaliação de viabilidade custo/benefício, elas precisam ser parte do planejamento estratégico de TI como um todo e programadas, caso seja necessária a aquisição de hardware/software, em função de um plano plurianual consistente com as necessidades das demais áreas da empresa. Principais funções do WMS Como funções específicas de gestão de armazenagem, citamos suporte para uso de código de barras nas etiquetas de identificação, controle de área ocupada e disponível dentro dos armazéns, gestão de 75

22 Unidade III inventários de estoques, controle de validade e vencimentos de produtos, controle de área de picking, montagem de kits, rastreabilidade, controle de custos por produto etc. Com a implantação do WMS, há duas melhorias imediatas: redução de custos e no serviço ao cliente. A redução de custo é obtida por meio da melhoria da eficiência da mão de obra, resultando num armazém que exige menor carga de trabalho. Num ambiente de WMS em tempo real, os erros são descobertos e corrigidos imediatamente após terem sido cometidos. As economias de custo mais importantes são também decorrentes da redução de inventário e da necessidade de expandir para instalações maiores A armazenagem na cadeia de suprimentos Clientes Fluxo - Materiais e Estoque Empresa Distribuir Suporte e produção Compras Fluxo de Informações Fornecedor Figura 24 Como podemos perceber no fluxo acima, as atividades que envolvem armazenagem são centrais nas movimentações que ocorrem dentro das empresas e entre as empresas. A armazenagem dá suporte às áreas de distribuição física, produção e suprimentos no intervalo entre os clientes e os fornecedores, atuando como uma intermediária entre atividades e empresas. Os principais problemas que ocorrem na gestão de armazenagem são: Atrasos nas entregas; Qualidade não confiável; 76

23 LOGÍSTICA INTEGRADA Erros no processamento de pedidos; Documentação errada; Embalagem inadequada; Tempo de descarregamento/carregamento dos caminhões. No novo modelo estratégico das empresas, a armazenagem pode agregar valor às operações com ações como: Colocação da marca própria de clientes em produtos recebidos a granel ou sem diferenciação. Máquinas misturadoras de tintas nas lojas. Remoção de embalagens, atividades de consertos, etc Sistemas de armazenagem Na definição do modelo de distribuição física de produtos, as empresas devem definir qual será o modelo de distribuição ao mercado. Entre as opções disponíveis, optam ou por um modelo centralizado de armazenagem e distribuição ou por um descentralizado, com a opção de vários armazéns para a distribuição final. Fatores como estrutura produtiva (uma ou várias fábricas), economia de escala (quantidade mínima), transportes e riscos devem ser avaliados para uma decisão quanto à forma de armazenagem dos produtos. Nas empresas em que há apenas uma fábrica os custos de transporte de produtos finais são maiores; porém, há uma redução nos custos de matérias-primas e insumos e aumento na eficiência produtiva. Comparativo entre armazenagem centralizada x descentralizada Indutores de Centralização Área geográfica ampla Pouca velocidade Alto valor agregado Baixo giro Transporte de alto desempenho Indutores de Descentralização Pequena área geográfica Alta velocidade Baixo valor agregado Alto giro Baixo desempenho do transporte Amplo levantamento deve ser feito para a tomada de decisão entre estruturar uma gestão centralizada de armazenagem (um local) ou uma gestão descentralizada (mais de um local). 77

24 Unidade III Entre os principais fatores que devem ser avaliados e que afetam a determinação da localização de um centro de armazenagem e distribuição, podemos citar as características relativas aos produtos vendidos e dos clientes. 1. Características dos produtos: preços, custos, volumes, margem de contribuição e economia de escala. 2. Características dos clientes: a necessidade de prazos e entregas rápidas com pronto-atendimento. Além dessas, é necessário analisar a estrutura de transporte e de logística entre o local de embarque e o local de entrega e os riscos de segurança de confiabilidade e poder de controle das operações. Conforme a estrutura produtiva das empresas fabricantes, os custos de distribuição são influenciados, pois empresas com produção centralizada costumam ter mais custos de transporte de produtos acabados e menos de matérias-primas do que empresas com várias instalações industriais no país ou no mundo. A armazenagem e os modelos de distribuição Na gestão dos sistemas de armazenagem, podemos determinar variados modos de recebimento de suprimentos e expedição, de forma que seja possível reduzir investimentos em estoques, pessoas e equipamentos e, ao mesmo tempo, atender aos pedidos dos clientes conforme os prazos e volumes demandados. Podemos determinar algumas opções que o gerenciamento de armazéns permite conforme o segmento de atuação da empresa, seja ele atacado, varejo ou fabricante com venda direta. Entre as opções de gestão de recebimento e entregas, destacam-se: Distribuição com consolidação de carga Muito usado nas empresas para distribuir produtos, é o modelo denominado carga consolidada. Nesse sistema operacional, o armazém de consolidação recebe, descarrega e consolida os produtos recebidos de várias fábricas, provenientes de vários locais. Após o recebimento dos fornecedores, os carregamentos são feitos em um único caminhão ou veículo e são enviados aos clientes consolidados, ou seja, unificados conforme as necessidades e com produtos de vários fabricantes juntos. 78

25 LOGÍSTICA INTEGRADA Fluxograma carga consolidada Fábrica A Cliente 1 Fábrica B Armazém de consolidação Cliente 2 Fábrica C Cliente 3 Figura 25 Transit point No modelo de distribuição de carga conhecido como transit point, vemos características que permitem às empresas, às transportadoras, aos centros de distribuição ou operadores logísticos aumentarem a capilaridade das entregas com menores custos logísticos. A melhor relação de custo em transportes é aquela em que os produtos são enviados na quantidade máxima em uma única entrega; porém, em função da localização dos clientes ou das dificuldades de acesso, às vezes, é necessário realizar muitas entregas finais em vários veículos. No modelo transit point, as cargas recebidas são redistribuídas nos centros de distribuição, varejistas, operadores logísticos, galpão, e transferidas para veículos menores, que de forma pulverizada farão as entregas aos clientes finais. Fluxograma transit point Carga consolidada Grandes distâncias Carga fracionada Pequenas distâncias Cliente 1 Armazém central Transit point Cliente 2 Cliente 3 Figura 26 Picking Picking é um método de separação e preparação de pedidos de vendas usado na gestão interna de armazém, voltado, principalmente, para distribuidores, atacadistas e varejistas que operam com produtos de consumo e comércio eletrônico. Tem como característica de mercado o envio, diariamente, de grande quantidade de pedidos com muitos produtos por pedido. 79

26 Unidade III No picking, é feita a coleta física do mix dos produtos solicitados pelos clientes nas quantidades corretas dos armazéns, tendo como início a coleta do pedido, processo denominado picking. Com a utilização de sistema de informática que gera uma base de dados, com base em um relatório gerado pelo sistema, um operador separa os produtos que devem ser enviados aos clientes, retirando-os das prateleiras de estoques e selecionando os que constam do pedido. Postponement (Postergação de embalamento) Este método de gestão de pedidos de vendas e estoques é muito usado em armazéns e evoluiu nos últimos anos com o uso do modelo de cadeia de suprimento nas empresas. Modelo voltado para indústrias, atacadistas, varejistas que operam com grandes volumes de produtos vendidos em larga escala e quantidade, mas que são vendidos em volumes reduzidos e fracionados em embalagens específicas (customizadas) ou padronizadas. A ideia dessa técnica é fazer com que atividades antes executadas na linha de produção possam ser transferidas aos gestores de armazéns, que estão na gestão da saída dos produtos para os clientes e que, portanto, podem adiar o embalamento final até o último momento, ou seja, no momento da saída. São atividades que envolvem embalagens, rótulos, fracionamentos de produtos e volumes menores. Conforme Pires (2005, p. 215), a utilização da postergação é uma forma de gestão de estoques que continua bastante atual, pois é uma técnica que se adapta ao modelo de produção puxada (produz após o pedido do cliente) e atende a necessidades específicas de cada cliente sem gerar estoques anteriores adicionais. As vantagens desse método são que os estoques podem ficar a granel ou em grandes embalagens, não precisam ficar na embalagem de mercado do produto final pronto. Desse modo, otimiza-se a armazenagem, pois os volumes são maiores e padronizados e, caso haja mudanças nas vendas, os produtos estão em condições de serem reembalados e expedidos. E, por último, pode-se atender a demandas dos clientes que queiram volumes ou embalagens específicas para suas necessidades. 6 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO APLICADAS À LOGÍSTICA O crescente número de concorrentes nos mercados destaca cada vez mais o surgimento de novos produtos com base em novas tecnologias, notadamente nos setores de varejo de consumo e telecomunicações, em que mercados disputados e produtos similares fazem da logística área estratégica para as empresas, que precisam ser atrativas e lucrativas. Para atingir esses objetivos, é preciso que a informação seja rápida e qualificada, colaborando para o desempenho da logística e de toda a empresa, pois gerir e ter informação de qualidade melhora o nível de atendimento dos clientes, bem como reduz custos operacionais. 80

27 LOGÍSTICA INTEGRADA O desenvolvimento de novas Tecnologias da Informação (TI), nas mais diversas áreas que atuam dentro das operações logísticas, beneficia-se de inovações que estão ajudando as empresas, como fatores de aumento da produtividade e eficiência geral. No decorrer da evolução dos negócios, muitas empresas falharam por não terem dado a devida atenção à necessidade de atualização e de investimento em tecnologia e produtividade. Historicamente, até a década de 1970, os sistemas operavam independentes e isolados, com processamentos em batch. Hoje essas tecnologias deram espaço a modernos Sistemas Integrados de Gestão (ERP), como SAP/R3, BAAN, Oracle, Microsiga, Manugistics, que possibilitam a gestão integrada de produção, compras, PCP, armazenagem, atendimento ao cliente, finanças e vendas, e uma atuação gerencial eficaz com grande volume de relatórios gerenciais que permitem controle e ações rápidas. Para que as empresas tenham sucesso, é necessário que usem as tecnologias disponíveis e integrem suas operações com informações em tempo real. Principais objetivos na utilização de novas tecnologias As informações devem estar disponíveis nas empresas e para todos os que dela precisam ao longo das atividades. Principalmente na logística, devem-se implantar novas tecnologias, buscar aumento da eficiência geral dos serviços e redução de custos, aliados a um controle efetivo de informações sob o fluxo de materiais desde o suprimento até a distribuição aos clientes. Para isso, as novas tecnologias precisam coletar todas as informações sobre os recursos produtivos das empresas, o andamento do fluxo produtivo e o controle sob a gestão dos estoques e prover informações atualizadas às pessoas que precisem de dados sobre o andamento das operações em tempo real. Conforme vimos na Unidade II, com a aplicação nas empresas do modelo de Gestão de Cadeia de Suprimentos (SCM), vemos que há uma integração com os fornecedores e os clientes, reduzindo os volumes de estoques entre empresas de uma mesma cadeia logística e dentro das empresas, permitindo redução dos tempos de entrega e de produção e um aumento do nível de serviço prestado aos clientes. A logística precisa de investimentos crescentes em TI, mas os custos envolvidos são altos, como a contratação de consultorias, aquisição de hardwares e softwares, manutenção de equipamentos, renovação de licenças, modernização, equipamentos para áreas específicas e mão de obra geral. 6.1 Internet A partir dos anos 1990, além das novas tecnologias desenvolvidas, surge a internet com a possibilidade de integração de redes de computadores que, conectando-se entre si, permitem a difusão de informações rápidas e atualizadas entre as empresas e os consumidores de várias regiões do mundo. 81

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