Palavras chave: análise econômica, confinamento, Morada Nova, Pennisetum purpureum.
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- Rayssa Guterres Aragão
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1 Viabilidade econômica de ovinos terminados em sistema de confinamento alimentados com feno de capim-elefante utilizando uréia como fonte protéica na ração Monalisa Eva Santos Evangelista 1, Igo Renan Albuquerque de Andrade 2, Magno José Duarte Cândido 3, Roberto Cláudio Fernandes Franco Pompeu 4, Leane Veras da Silva 5, Walisson Marques Silveira 6 Parte da dissertação do segundo autor. Pesquisa financiada pelo FUNDECI/Banco do Nordeste; 1 Graduanda em Zootecnia UFC/Fortaleza. monalisaeva@hotmail.com 2 Zootecnista, Mestrando em Zootecnia, Bolsista da CAPES/DS UFC/Fortaleza. igo.renan1@gmail.com 3 Professor, Dep. de Zootecnia, Universidade Federal do Ceará. Tutor do PET Zootecnia da UFC. Pesquisador do CNPQ. magno@ufc.br 4 Pesquisador Visitante, Departamento de Zootecnia/UFC. roberto_agronomia@yahoo.com.br 5 Graduanda em Zootecnia (Bolsista ITI/CNPQ) UFC/Fortaleza. leaneveras@zootecnista.com.br 6 Graduando em Agronomia UFC/Fortaleza. walisson_gt@yahoo.com.br Resumo: O estudo foi conduzido com o objetivo de verificar a viabilidade econômica de ovinos terminados em sistema de confinamento alimentados com feno de capim-elefante utilizando uréia como fonte protéica na ração concentrada. Os animais foram confinados em baias coletivas de alvenaria, providas de comedouros e bebedouros, os mesmos foram pesados semanalmente. O ganho médio diário, o consumo médio de matéria seca e o número de dias para que os animais alcançassem o peso final de abate (30 kg) foram obtidos no final do período de confinamento. A análise foi feita com base em simulações de número de animais por lote (100 e 200 animais), mantidos em currais de madeira com comedouros, bebedouros e áreas de sombra, obedecendo a uma área de 0,8 m²/animal, mantidos em sistema intensivo de confinamento. O confinamento utilizando 100 animais por lote foi viável apenas quando se adotou um preço de venda mínimo de R$ 4,13/kg de peso vivo, apresentando um valor presente líquido (VPL) de R$ 116,50 com uma taxa interna de retorno (TIR) de 7,20%. No tocante ao confinamento com 200 animais por lote, o mesmo foi viável com um preço de venda mínimo de R$ 3,54/kg de peso vivo, com um VPL de R$ 487,79 e uma TIR de 7,50%, permitindo uma maior elasticidade de preço do peso vivo (PV) do cordeiro em relação ao confinamento com 100 animais. Para que o confinamento de ovinos alimentados com feno de capim-elefante como volumoso e uréia como fonte protéica utilizada na ração concentrada se torne viável e competitivo no mercado atual, o ideal é a utilização de no mínimo 200 animais com um preço de venda do kg/pv do cordeiro de R$ 3,54. Palavras chave: análise econômica, confinamento, Morada Nova, Pennisetum purpureum. Economic viability of sheep finished in feedlot fed with hay of elephant grass using urea as protein source in ration Abstract: The study was conducted with the objective to verify the economic viability of sheep finished in feedlot fed with hay of elephant grass using urea with protein source in ration. The animals were housed in collective pens of the masonry, provided with feeders and drinkers, they were weighed weekly. The average daily gain, the average consumption of dry matter and the number of days that the animals reach the final live weight (LW) at slaughter (30 kg) were obtained at the end of the period of confinement. The analysis was based on simulations of the number of animals per batch (100 and 200 animals) kept in wooden pens with feeders, drinkers and shadow areas, obeying an area of the 0.8 m²/animal, kept in intensive confinement system. The confinement using 100 animals per batch was viable only when it adopted a minimum sale price of the R$ 4.13/kg LW, showing a net present value (NPV) of the R$ with an internal rate of return (IRR) of the 7.20%. Concerning the confinement with 200 animals per batch, the same was viably with a minimum sale price of R$ 3.54/kg LW, with a NPV of R$ and an IRR of 7.50%, allowing greater price elasticity of body weight of lamb in relation to confinement with 100 animals. For the confinement of sheep fed with hay of elephant grass as forage and urea as protein source in concentrate diet become viable and competitive in today market, the ideal is to use animals at least 200 with a sale price per kilogram of live weight of R$ Keywords: economic analysis, feedlot, Morada Nova, Pennisetum purpureum. 1
2 Introdução No Nordeste do Brasil, a ovinocultura é uma atividade de importância econômica e social, sendo exercida para produção de carne e pele (Barros et al., 2003). Tem-se notado interesse em intensificar a terminação de cordeiros em confinamento, objetivando rapidez para a comercialização, sobretudo na época da entressafra. No entanto, as rações apresentam elevada quantidade de volumoso, o que resulta em baixos ganhos. Dessa forma, para que os ovinos exteriorizem seu potencial produtivo, faz-se necessário o balanceamento das dietas de modo a atender plenamente suas exigências nutricionais (Alves et al., 2003). Ovinos em crescimento apresentam alta exigência em nutrientes que, geralmente, não são encontrados em níveis adequados em dietas constituídas somente por volumosos. Portanto, é necessária a suplementação com concentrados, que, normalmente, têm preço elevado, aumentando o custo de produção (Véras et, al., 2005). Uma das principais fontes protéicas utilizada na ração concentrada é o farelo de soja, porém devido ao seu alto valor de mercado, muitas vezes chega a inviabilizar o sistema de confinamento organizado pelo pequeno produtor, o que acarreta uma grande queda na produção de carne ovina no semi-árido nordestino, pois a agropecuária nesta região é praticada principalmente por esta classe de produtores. Portanto neste contexto surge a necessidade de se encontrar uma fonte protéica alternativa que possa vir a ser utilizada na ração concentrada de ovinos em confinamento, permitindo um desempenho semelhante a ovinos alimentados com farelo de soja com um menor custo de utilização, tornando assim o confinamento mais rentável para o produtor. Portanto este estudo foi conduzido com o objetivo de verificar a viabilidade econômica de ovinos terminados em sistema de confinamento alimentados com feno de capim-elefante utilizando uréia como fonte protéica na ração concentrada. Material e Métodos O trabalho foi conduzido no Núcleo de Ensino e Estudos em Forragicultura-NEEF/DZ/CCA/UFC ( em Fortaleza, Ceará, no período de janeiro a abril de O município de Fortaleza situa-se na zona litorânea a 15,49 m de altitude, 30º43 02 de latitude sul, e 38º32 35 de longitude oeste. Os animais experimentais foram adquiridos do próprio rebanho do NEEF, contando de 20 ovinos mestiços Morada Nova, machos, não castrados, provenientes de um mesmo reprodutor, com peso vivo inicial de 18,54 ± 1,13 kg e idade de aproximadamente quatro meses, onde antes do início do experimento os animais selecionados foram vermifugados e receberam suplementação injetável de vitaminas A, D e E. Os mesmos foram confinados em baias coletivas de alvenaria, providas de comedouros e bebedouros, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, alocando-se cinco animais por baia, onde cada animal representa uma repetição e cada baia representa um tratamento. As rações experimentais foram formuladas atendendo as exigências dos ovinos, de acordo com o NRC (2007) para um ganho de peso aproximado de 100 g diários, sendo assim o fornecido total nos diferentes tratamentos apresentou características isoprotéicas e isoenergéticas com média de 11% de proteína bruta (PB) e 68% de nutrientes digestíveis totais (NDT) e relação volumoso:concentrado de 50:50. O alimento foi fornecido diariamente em duas refeições, às 8 h (40% do total ofertado ao dia) e outra às 16 h (60% do total ofertado ao dia), coletando-se no dia seguinte as sobras, que foram pesadas, mantendo-as em torno de 10%. Durante o período experimental os animais foram pesados semanalmente. O ganho médio diário, o consumo médio de matéria seca (CMS) e o número de dias para que os animais alcançassem o peso final de abate (30 kg) foram obtidos no final do período de confinamento. A composição centesimal, preço dos ingredientes e custo total para produção da ração concentrada utilizando uréia como fonte protéica estão apresentados na tabela 1. A análise foi feita com base em simulações de número de animais por lote (100 e 200 animais), mantidos em currais de madeira com comedouros, bebedouros e áreas de sombra, obedecendo a uma área de 0,8 m²/animal, mantidos em sistema intensivo de confinamento, com um ganho médio diário de 113,6 g observado por Silva (dados não publicados). Foi determinado o preço de compra para os animais que seriam confinados de R$ 3,20 kg/pv, valor de mercado observado na região, entretanto o preço de venda dos animais na saída do lote foi determinado como sendo o valor mínimo para que o confinamento tornasse viável, que seria quando o Valor Presente Líquido (VPL) fosse positivo. 2
3 Tabela 1: Composição centesimal, preço dos ingredientes e custo total para produção de 100 kg de ração concentrada utilizando uréia como fonte protéica Ingredientes Preços (R$) Quant. (KG) R$/kg Composição Centesimal Preço do concentrado R$ (100 kg) Farelo de milho 22, ,57 95,66 54,53 Uréia 66, ,80 1,79 1,97 Calcário calcítico 5, ,17 0,12 0,02 Fosfato bicálcico 60, ,20 0,44 0,53 Ovifós 33, , ,63 Total 59,67 O horizonte de análise foi de 10 anos, período de depreciação das instalações. Para o cálculo da depreciação, utilizou-se o método linear ou das cotas fixas, que proporciona depreciação constante. Para o cálculo dos indicadores econômicos, foi adotada uma taxa de juros de 6,87%, baseada no valor dos encargos a financiamentos de pequenos e médios produtores praticados no mercado, sendo também a taxa de juros compatível com o rendimento médio da caderneta de poupança. Os custos com as rações foram orçados através da compra de sacos de 60 kg dos ingredientes utilizados. No tocante aos custos com a produção de volumosos os mesmos foram calculados através do custo de implantação de uma capineira de 1,0 hectare. Para o confinamento foi determinado o custo de mão-de-obra como sendo um salário mínimo vigente no ano de 2010 (R$ 510,00), pagando todos os encargos sociais. Todos os custos utilizados na simulação foram orçados de acordo com os preços encontrados no mercado de Fortaleza- CE. A avaliação dos dados foi realizada através de análises descritivas. Resultados e Discussão Os resultados podem ser observados na tabela 2. O confinamento utilizando 100 animais por lote foi viável apenas quando se adotou um preço de venda mínimo de R$ 4,13/kg de PV, apresentando um VPL de R$ 116,50 com uma taxa interna de retorno (TIR) de 7,20%. No tocante ao confinamento com 200 animais por lote, o mesmo foi viável com um preço de venda mínimo de R$ 3,54/kg de peso vivo, com um VPL de R$ 487,79 e uma TIR de 7,50%, permitindo uma maior elasticidade de preço do peso vivo (PV) do cordeiro em relação ao confinamento com 100 animais, esta variação no preço obtido com um incremento no número de animais pode ter sido ocasionada por uma maior diluição dos custos de investimentos, custo com mão-de-obra, aliado com um pequeno aumento nos custos variáveis. No que diz respeito à TIR, pode-se observar para ambos os tratamentos, resultados maiores do que a taxa de juros de oportunidade de capital, que é a taxa de juros compatível com o rendimento médio da caderneta de poupança, portanto o investimento em um dos confinamentos com o valor de venda por kg de PV do cordeiro estimado para os mesmos alcançado irá proporcionar um maior retorno do capital investido do que mantendo este valor de investimento depositado na caderneta de poupança, o que torna a atividade atrativa para investimentos. No tocante a renda bruta da atividade (R$/mês) foi obtida uma maior renda no confinamento com 200 animais (R$ 6115,94) em relação ao confinamento com 100 animais (R$ 3567,63), resultado já esperado apesar do menor valor de venda do produto final, devido no confinamento com 200 animais ter ocorrido uma maior venda de kgpv/mês, o que proporciona um incremento na renda, superando o confinamento com 100 animais mesmo com um preço de venda do produto final maior. Observa-se na variável custo operacional efetivo (COE) da atividade (R$/mês) uma elevação nos custos bastante acentuada quando passamos de 100 para 200 animais por confinamento. Este incremento de custos é explicado principalmente devido a elevações nos custos variáveis, principalmente na variável compra de animais, onde se podem observar valores de participação destes custos no COE (%) de 48,64 e 56,43% para 100 e 200 animais respectivamente. Para as variáveis margens bruta, líquida e lucro da atividade (R$/mês), os maiores valores foram observados no confinamento com 200 animais, entretanto o mesmo não se repetiu quanto as mesmas foram avaliadas em R$/kgPV, onde os maiores valores foram obtidos no confinamento com 100 animais, 3
4 o que pode ser explicado devido o confinamento com 200 animais apresentar uma maior venda de kgpv/mês, mesmo com um menor preço (R$/kg), ocasionando um superávit em receita em relação ao confinamento com 100 animais mesmo tendo um maior preço de venda do kgpv, porém associado com uma menor produção mensal, ocasionando assim uma menor receita mensal. Tabela 2. Indicadores econômicos de um sistema de confinamento de ovinos utilizando feno de capimelefante como volumoso e uréia como fonte de proteína na ração concentrada Indicadores Econômicos Nº de Animais Valor Presente Líquido (VPL) 116,50 487,79 Taxa Interna de Retorno (TIR) 7,20% 7,5% Renda bruta da atividade - RBA (R$/mês) 3567, ,94 Preço do peso vivo - PV (R$/kg) 4,13 3,54 Custo Operacional Efetivo da atividade (R$/mês) 3410, ,26 Participação do custo de compra de volumosos no COE (%) 2,96 3,12 Participação do custo com alimentação no COE (%) 22,48 25,77 Participação do custo com concentrados no COE (%) 19,52 22,65 Participação do custo com compra de animais no COE (%) 48,64 56,43 Participação do custo com medicamentos no COE (%) 1,22 1,42 Custo Operacional Total da atividade (R$/mês) 3449, ,13 Custo Total da atividade (R$/mês) 3524, ,63 Margem bruta da atividade (R$/mês) 0,18 0,14 Margem líquida da atividade (R$/mês) 0,14 0,11 Lucro da atividade (R$/mês) 0,05 0,04 Custo Operacional Efetivo por kg de peso vivo - COE (R$/kg PV) 3,95 3,40 Custo Operacional Total por kg de peso vivo - COT (R$/kg PV) 3,99 3,43 Custo Total por kg de peso vivo - CT (R$/kg PV) 4,08 3,50 Margem bruta por kg de peso vivo - MB (R$/kgPV) 0,18 0,14 Margem líquida por kg de peso vivo - ML (R$/kgPV) 0,14 0,11 Lucro por kg de peso vivo (R$/kgPV) 0,05 0,04 Gasto com concent. p/ o rebanho em relação ao valor da produção de peso vivo (%) 18,66 21,77 Gasto com mão-de-obra em relação ao valor da produção de peso vivo (%) 17,15 10,01 Participação do COE na RBA (%) 95,59 96,11 Participação do COT na RBA (%) 96,70 96,88 Taxa de remuneração do capital investido (% a.m.) 1,63 1,83 Capital investido na atividade em relação à produção de PV (R$/PV x ano) 0,70 0,50 Relação Benefício/Custo (B/C) 1,0 1,0 No confinamento com 200 animais os gastos com concentrado para a alimentação do rebanho em relação ao valor da produção de peso vivo (%) foram maiores, 21,77%, quando comparados com o confinamento com 100 animais (17,15%). No tocante aos gastos com mão-de-obra (MO) em relação ao valor da produção de PV (%) foram obtidos 17,15 e 10,01% para 100 e 200 animais respectivamente, o que já era esperado devido a uma diluição deste custo por uma maior quantidade de animais confinada. 4
5 A maior taxa de remuneração do capital investido foi observado no confinamento com 200 animais, com 1,83 % a.m. enquanto que o confinamento com 100 animais apresentou apenas 1,63%. No que diz respeito a relação benefício/custo (B/C) foi obtido o valor de 1,0 para ambos os confinamentos o que representa o acréscimo de R$ 1,00 na receita para cada R$ 1,00 investido. Pode-se observar um melhor desempenho econômico da atividade quando passou de 100 para 200 animais no confinamento, proporcionado principalmente por uma maior diluição dos custos fixos, mesmo com uma elevação dos custos variáveis. Entretanto apesar do confinamento com 200 animais proporcionar um valor mínimo de venda do kg/pv menor, vale ressaltar que são necessários maiores valores de investimentos no início da atividade, bem como uma maior quantidade de capital de giro devido aos maiores custos mensais deste confinamento em relação ao confinamento com 100 animais. Conclusões Para que o confinamento de ovinos alimentados com feno de capim-elefante como volumoso e uréia como fonte protéica utilizada na ração concentrada se torne viável e competitivo no mercado atual, o ideal é a utilização de no mínimo 200 animais com um preço de venda do kg/pv do cordeiro de R$ 3,54. Agradecimentos Ao Núcleo de Ensino e Estudos em Forragicultura (NEEF) UFC pela disponibilidade dos animais e do espaço físico para a condução do experimento e ao FUNDECI/Banco do Nordeste pelo apoio financeiro à pesquisa. Literatura citada ALVES, K.S.; ANDRADE, M.A.; VÉRAS, A.S.C. et al. Níveis de energia em dietas para ovinos Santa Inês: digestibilidade aparente. Revista Brasileira de Zootecnia, v.32, n.6, p , 2003 (Supl. 2). BARROS, N.N.; VASCONCELOS, V.R.; ARAÚJO, M.R.A.; MARTINS, E.C. Influência do grupo genético e da alimentação sobre o desempenho de cordeiros em confinamento. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.38, p , VÉRAS, R.M.L.; FERREIRA, M.A.; CAVALCANTI, C.V.A; VÉRAS, A.S.C.; CARVALHO, F.F.R.; SANTOS, G.R.A.; ALVES, K.S.; MAIOR JÚNIOR, R.J.S. Substituição do milho por farelo de palma forrageira em dietas de ovinos em crescimento. Desempenho. Revista brasileira de Zootecnia, v.34, n.1, p ,
Economic Viability of Sheep Finished in Feedlot Fed with Hay of Elephant Grass Using Soybean s Bran as Protein Source in Ration
DOI: http://dx.doi.org/10.15528/2176-4158/rcpa.v13n1p150-155 Viabilidade Econômica de Ovinos Terminados em Sistema de Confinamento Alimentados com Feno de Capim-Elefante Utilizando Farelo de Soja Como
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