CONCURSO PÚBLICO N.º 10/2015/ICNF CADERNO DE ENCARGOS

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1 2015 CONCURSO PÚBLICO N.º 10/2015/ICNF CADERNO DE ENCARGOS Natália Freitas Mendes

2 Caderno de encargos Pág. 1 / 67

3 Índice CADERNO DE ENCARGOS... 5 PARTE I CLÁUSULAS GERAIS... 5 Cláusula 1ª. Objeto do contrato... 5 Cláusula 2ª. Prazo... 5 Cláusula 3ª. Contrato... 5 Cláusula 4ª. Obrigações principais do cocontratante... 6 Cláusula 5ª. Documentos a disponibilizar pelo contraente público... 7 Cláusula 6ª. Fases da prestação do serviço... 7 Cláusula 7ª. Âmbito geográfico da prestação do serviço... 8 Cláusula 8ª. Receção dos elementos a produzir ao abrigo do contrato... 8 Cláusula 9ª. Acompanhamento da execução do contrato... 8 Cláusula 10ª. Seguros... 9 Cláusula 11ª. Dever de sigilo... 9 Cláusula 12ª. Preço contratual Cláusula 13ª. Condições de pagamento Cláusula 14ª. Responsabilidade Cláusula 15ª. Direitos de propriedade Cláusula 16ª. Sanções Cláusula 17ª. Força maior Cláusula 18ª. Resolução por parte do contraente público Cláusula 19ª. Resolução por parte do cocontratante Cláusula 20ª. Subcontratação e cessão da posição contratual Cláusula 21ª. Comunicações e notificações Cláusula 22ª. Foro competente PARTE II - CLÁUSULAS TÉCNICAS Cláusula 23ª Cláusula 24ª. Âmbito Cláusula 25ª. Descrição dos trabalhos Cláusula 26ª. Equipa técnica da entidade contratada Cláusula 27ª. Alteração da equipa técnica Cláusula 28ª. Reuniões técnicas de acompanhamento Cláusula 29ª. Reuniões das Comissões de Acompanhamento Caderno de encargos Pág. 2 / 67

4 Cláusula 30ª. Documentos do Estudo Cláusula 31ª. Fluxo do trabalho Cláusula 32ª. Documentos a produzir CAPÍTULO I - Especificações do documento estratégico ou relatório Cláusula 33ª. Estrutura do documento estratégico ou relatório Cláusula 34ª. Sumário Executivo do documento estratégico ou relatório CAPÍTULO II - Especificações técnicas dos documentos da avaliação ambiental Cláusula 35ª. Estrutura dos Relatórios Cláusula 36ª. Estrutura do Resumo Não-técnico do Relatório Ambiental Cláusula 37ª. Estrutura dos Relatórios de Ponderação da consulta pública Cláusula 38ª. Estrutura das Declarações Ambientais CAPÍTULO III - Especificações técnicas para a execução e apresentação das peças gráficas Cláusula 39ª. Execução e apresentação Cláusula 40ª. Sistemas de referência e escalas Anexo I Especificações técnicas do documento estratégico ou relatório Anexo II Especificações técnicas dos documentos da avaliação ambiental Anexo III Definições Anexo IV Divisão em lotes Anexo V Norma para a elaboração das peças gráficas Anexo VI - Especificações relativas à participação pública Anexo VII - Documentos a disponibilizar pelo contraente público ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 - Lista de Espécies por região PROF Tabela 2 - Matriz síntese de resultados da avaliação de opções estratégicas Tabela 3 - Lotes em aquisição Tabela 4 - Regiões administrativas por PROF Tabela 5 - Atributos das peças gráficas Tabela 6- Atributos da informação Tabela 7 Tabela auxiliar de código de identificação para a região PROF Tabela 8- Tabela auxiliar para os códigos das espécies dominantes ou dominadas Tabela 9 - Formas de envolvimento por fase de elaboração dos PROF Caderno de encargos Pág. 3 / 67

5 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 Exemplo de representação de elementos segundo catálogo de objetos Figura 2 - Fases de Desenvolvimento dos PROF e da AAE Caderno de encargos Pág. 4 / 67

6 CADERNO DE ENCARGOS CONCURSO PÚBLICO N.º 10/2015/ICNF AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA ELABORAÇÃO DOS DOCUMENTOS ESTRATÉGICOS E PEÇAS GRÁFICAS DOS 7 PLANOS REGIONAIS DE ORDENAMENTO FLORESTAL, E DOS ELEMENTOS NECESSÁRIOS À RESPETIVA AVALIAÇÃO AMBIENTAL PARTE I CLÁUSULAS GERAIS Cláusula 1ª. Objeto do contrato O presente caderno de encargos compreende as cláusulas a incluir no contrato a celebrar na sequência do procedimento pré-contratual que tem por objeto principal a elaboração dos documentos estratégicos e peças gráficas dos 7 Planos Regionais de Ordenamento Florestal, e dos elementos necessários à respetiva avaliação ambiental, compreendendo os seguintes lotes: a) Lote1 Entre Douro e Minho, Trás-os-Montes e Alto Douro; b) Lote 2 Centro Litoral e Centro Interior c) Lote 3 Lisboa e Vale do Tejo d) Lote 4 Alentejo e) Lote 5 Algarve. Cláusula 2ª. Prazo 1. O contrato mantém-se em vigor pelo prazo 9 meses, sem prejuízo das obrigações acessórias que devam perdurar para além da cessação do contrato, a contar da data de início dos trabalhos. 2. Para efeitos do disposto no número anterior os trabalhos devem iniciar-se no prazo máximo de 5 dias após a outorga do contrato. 3. Caso seja atingido o termo referido no número um e não seja atingido o montante referido na cláusula 12ª, o cocontratante não terá direito a qualquer indemnização. Cláusula 3ª. Contrato 1. O contrato é composto pelo respetivo clausulado contratual e seus anexos. 2. O contrato a celebrar integra ainda os seguintes elementos: a) Os suprimentos dos erros e das omissões do Caderno de Encargos, identificados pelos concorrentes, desde que esses erros e omissões tenham sido expressamente aceites pelo órgão competente para a decisão de contratar; b) Os esclarecimentos e as retificações relativos ao Caderno de Encargos; c) O Caderno de Encargos; d) A proposta adjudicada; e) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo adjudicatário. 3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a respetiva prevalência é determinada pela ordem pela qual aí são indicados. Caderno de encargos Pág. 5 / 67

7 4. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado do contrato e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos de acordo com o disposto no artigo 99.º do Código dos Contratos Públicos (CCP) e aceites pelo adjudicatário nos termos do disposto no artigo 101.º desse mesmo diploma legal. Cláusula 4ª. Obrigações principais do cocontratante 1. Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável, no presente Caderno de Encargos ou nas cláusulas contratuais da celebração do contrato, decorrem para o cocontratante as seguintes obrigações principais: a) Prestar os serviços conforme as condições definidas no presente caderno de encargos e demais documentos contratuais b) Elaborar o relatório ou documento estratégico relativo ao Plano Regional de Ordenamento Florestal (PROF), previsto no artigo 3.º da Portaria n.º 364/2013, de 20 de dezembro e respetivo Sumário Executivo; c) Elaborar a proposta de regulamento relativa ao PROF prevista no artigo 13.º Portaria n.º 364/2013, de 20 de dezembro, segundo modelo e estrutura a fornecer pelo contraente público; d) Elaborar as peças gráficas relativas PROF, previstas no artigo 12.º Portaria n.º 364/2013, de 20 de dezembro; e) Elaborar a carta síntese com os elementos constantes do artigo 20.º da Portaria n.º 364/2013, de 20 de dezembro; f) Elaborar os documentos relativos ao processo de avaliação ambiental dos Planos Regionais de Ordenamento Florestal, no âmbito do Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de fevereiro e, subsidiariamente, ao Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 58/2011, de 4 de maio, g) Participar nas reuniões da Comissão de Acompanhamento do Plano, num máximo de 5 reuniões por região PROF, em datas a determinar pela entidade adjudicante; h) Proceder às alterações aos elementos referidos nas alíneas b), c), d) e e) deste número resultantes de orientações ou análises do ICNF, I.P. i) Promover a participação, o envolvimento e a consulta de partes interessadas, de acordo com as especificações constante no anexo VI, incluindo a realização de workshops (num máximo de 3 por região PROF) e de um seminário (1 por região PROF); j) Efetuar o planeamento e controlo dos objetivos do projeto, nomeadamente do seu âmbito, tempo, qualidade e organização; k) Controlar a execução do projeto, comparando a situação atual face ao planeado, identificando desvios e propondo ações corretivas; l) Identificar as questões técnicas que necessitam ser definidas em conjunto com o contraente público; m) Participar nas reuniões de projeto com o contraente público, sempre que seja convocado pelo mesmo; n) Garantir a entrega dos relatórios de progresso e os resultados nos prazos previstos; o) Propor atempadamente medidas de resolução de eventuais erros detetados; p) Suportar quaisquer encargos decorrentes da utilização, no âmbito do contrato celebrado ao seu abrigo, de direitos de propriedade intelectual ou industrial. Caderno de encargos Pág. 6 / 67

8 2. O cocontratante fica ainda obrigado, após conclusão dos serviços, a proceder às correções necessárias dos produtos apresentados, mediante notificação do contraente público. 3. O cocontratante fica ainda obrigado, designadamente, a recorrer a todos os meios humanos, materiais e informáticos que sejam necessários e adequados à prestação do serviço, bem como ao estabelecimento do sistema de organização necessário à perfeita e completa execução das tarefas a seu cargo. 4. Todos os relatórios, comunicações, atas e demais documentos elaborados pelo cocontratante, nomeadamente documentos estratégicos, relatórios, proposta de regulamento e peças gráficas, incluindo as relativas aos produtos intermédios, devem ser integralmente redigidos em português, entregues em suporte de papel e digital, neste último caso em formato editável, respeitando as especificações técnicas dos anexos. 5. Excecionalmente, e mediante acordo prévio com o contraente público, a informação pode ser apresentada apenas em formato digital editável. Cláusula 5ª. Documentos a disponibilizar pelo contraente público 1. O contraente público disponibilizará após a outorga do contrato e antes do início dos trabalhos a informação, de bases cartográfica e alfanumérica, melhor descriminada no Anexo VII ao presente caderno de encargos. 2. A informação a disponibilizar e descrita no número 1, encontra-se estruturada em ficheiros de dados, podendo corresponder aos seguintes formatos físicos: dados vetoriais em formato ESRI shapefile; dados matriciais em formato ESRI GRID; dados de imagem ortofotomapas em Mr.SID e ECW; serviços de dados WMS e WFS, ficheiros Excel. 3. A informação constante da presente cláusula será fornecida mediante assinatura, por parte do cocontratante, de termo de responsabilidade nos casos em que a informação não tenha caráter público, onde se compromete que destina-se a ser usada exclusivamente nos trabalhos a desenvolver no âmbito do presente procedimento e não pode ser reproduzida, alterada ou cedida, no todo ou em parte, gratuita ou onerosamente, a terceiros, nem ser utilizada para fim diferente do indicado. Cláusula 6ª. Fases da prestação do serviço Os serviços objeto do contrato compreendem as seguintes fases: a) Fase I Correspondendo à entrega dos pontos A, B e C do documento estratégico, e do Relatório de Definição de Âmbito, tal como descritos, respetivamente, no Anexo I e II deste caderno de encargos relativo às especificações técnicas que deve ficar concluída no prazo máximo de 4 meses após o início dos trabalhos; b) Fase II Correspondendo à entrega dos restantes elementos do documento estratégico, do sumário executivo, do Relatório Ambiental para consulta pública e respetivo Resumo Não-Técnico, das peças gráficas, tal como descritos, respetivamente, no Anexo I, II e V deste caderno de encargos, e da proposta de Regulamento, que deve ficar concluída, no prazo de três meses após a aprovação da fase I por parte do contraente público, prevista na cláusula 8ª; c) Fase III - Correspondendo à entrega do Relatório Ambiental final e respetivo Resumo Não-Técnico, do Relatório de Ponderação da consulta pública, e da Declaração Ambiental, tal como descritos no Anexo II e VI deste caderno de encargos e realização das apresentações públicas previstas, que deve ficar Caderno de encargos Pág. 7 / 67

9 concluída, no prazo de dois meses após a aprovação da fase II por parte do contraente público, prevista na cláusula 8ª. Cláusula 7ª. Âmbito geográfico da prestação do serviço 1. A prestação de serviços objeto do presente contrato deverá ser executada na área geográfica correspondente ao(s) lote(s) do(s) identificados na cláusula 1ª, sem prejuízo das reuniões previstas no presente caderno de encargos poderem ser realizadas na sede do contraente público, ou seja, Lisboa. 2. O âmbito geográfico dos PROF foi determinado pelo Despacho n.º 782/2014, de 17 de janeiro, e encontrase descrito na tabela inserida no Anexo IV. Cláusula 8ª. Receção dos elementos a produzir ao abrigo do contrato 1. No prazo máximo de 15 dias úteis a contar da entrega dos elementos referentes a cada fase de execução do contrato, o contraente público, procede à respetiva análise, com vista a verificar se os mesmos reúnem as características, especificações e requisitos técnicos definidos nas cláusulas jurídicas e técnicas deste caderno de encargos, assim como nos anexos a este caderno de encargos e na proposta adjudicada, bem como outros requisitos exigidos por lei. 2. Na análise a que se refere o número anterior, o cocontratante deve prestar ao contraente público, toda a cooperação e esclarecimentos necessários. 3. No caso de a análise do contraente público, a que se refere o n.º 1 não comprovar a conformidade dos elementos entregues com as exigências legais, ou no caso de existirem discrepâncias com as características, especificações e requisitos técnicos definidos nas cláusulas técnicas e anexos ao presente Caderno de Encargos, o contraente público, deve disso informar, por escrito, via correio eletrónico o cocontratante e indicar o prazo para correções ou alterações (que nunca poderá ultrapassar 15 dias uteis), sem quaisquer custos ou encargos para a contraente público. 4. No caso da análise do contraente público, a que se refere o n.º 1 comprovar a conformidade dos elementos entregues com as exigências legais e contratuais o contraente público deve disso informar, por escrito, via correio eletrónico. 5. O decurso do prazo previsto no número 1 determina a suspensão da execução do contrato para efeitos de contabilização do prazo de execução previsto na cláusula 2ª. Cláusula 9ª. Acompanhamento da execução do contrato 1. O interlocutor junto do contraente público é o coordenador designado pelo cocontratante, devendo em, estreita articulação com o contraente público, assegurar o cumprimento das obrigações constantes do presente Caderno de Encargos. 2. Para o acompanhamento da execução do contrato, o cocontratante fica obrigado a manter reuniões de acompanhamento técnicas mensais com os representantes do contraente público, melhor especificadas na Parte II do presente Caderno de Encargos, das quais deve ser lavrada ata a assinar por todos os Caderno de encargos Pág. 8 / 67

10 intervenientes na reunião, sem prejuízo de outras reuniões consideradas como necessárias pelo ICNF, I.P. ou previstas no presente caderno de encargos. 3. As reuniões previstas no número anterior devem ser alvo de uma convocação escrita acompanhada da ordem de trabalhos das mesmas. 4. Nas reuniões convocadas pelo contraente público e sempre que se revele necessário, o coordenador deverá fazer-se acompanhar, dos técnicos ou especialistas da equipa afetos às matérias em apreço e que estão indicados no quadro de afetação de recursos humanos, a apresentar com a proposta, em que se indica a lista nominal dos especialistas e técnicos afetos a cada tema, capítulo e cartografia.. Cláusula 10ª. Seguros 1. O cocontratante obriga-se a subscrever e a manter em vigor, durante o período de execução do contrato, a apólice de seguro que abranja a responsabilidade civil perante terceiros, da qual deverá exibir cópia e respetivo recibo de pagamento de prémio na data da assinatura do contrato. 2. O cocontratante obriga-se a manter a apólice de seguro válida até à data da conclusão do contrato. 3. O cocontratante obriga-se, ainda, a celebrar um contrato de seguro de acidentes de trabalho, cuja apólice deve abranger todo o pessoal por si contratado, a qualquer título, de acordo com a legislação em vigor em Portugal. 4. Todas as apólices de seguro e respetivas franquias previstas na presente cláusula constituem encargo único e exclusivo do cocontratante, devendo os contratos de seguro ser celebrados com entidade seguradora legalmente autorizada. 5. Os seguros previstos no presente Caderno de Encargos em nada diminuem ou restringem as obrigações e responsabilidades legais ou contratuais do cocontratante perante o contraente público e perante a lei. 6. Em caso de incumprimento por parte do cocontratante das obrigações de pagamento dos prémios referentes aos seguros mencionados, a contraente público reserva-se o direito de se substituir àquele, ressarcindo-se de todos os encargos envolvidos e/ou por ele suportados. Cláusula 11ª. Dever de sigilo 1. O cocontratante deve guardar sigilo sobre toda a informação e documentação, técnica e não técnica, comercial ou outra, relativa à contraente público e de que possa ter conhecimento ao abrigo ou em relação com a execução do contrato. 2. Exclui-se do dever de sigilo a informação e a documentação que sejam comprovadamente do domínio público à data da sua obtenção pelo contraente público ou que esta seja obrigada a revelar, por força da lei, de processo judicial ou a pedido de entidades administrativas competentes. 3. A informação e a documentação cobertas pelo dever de sigilo não podem ser transmitidas a terceiros, nem objeto de qualquer uso ou modo de aproveitamento que não o destinado direta e exclusivamente à execução do contrato. 4. O cocontratante deverá guardar sigilo quanto a informações que possa obter no âmbito da execução do presente contrato, por qualquer causa, sem prejuízo da sujeição subsequente a quaisquer deveres legais relativos, designadamente, à proteção de segredos comerciais ou da credibilidade, do prestígio ou da confiança devidos às pessoas coletivas. Caderno de encargos Pág. 9 / 67

11 5. A obrigação de sigilo prevista na presente cláusula é extensível aos agentes, funcionários, colaboradores do cocontratante ou terceiros que as mesmas envolvam, respondendo o cocontratante solidariamente perante a contraente público perante o incumprimento da presente obrigação. Cláusula 12ª. Preço contratual 1. Pela prestação de serviços objeto do contrato, bem como pelo cumprimento das demais obrigações constantes do presente caderno de encargos, o contraente público deve pagar ao cocontratante o preço constante da proposta adjudicada, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, se este for legalmente devido. 2. O preço referido no número anterior não pode, em qualquer caso, ser superior , dividido da seguinte forma: Lotes Valor Lote1 Entre Douro e Minho, Trás-os-Montes e Alto Douro Lote 2 Centro Litoral e Centro Interior Lote 3 Lisboa e Vale do Tejo Lote 4 Alentejo ,00 (cento e oitenta mil euros) ,00 (cento e oitenta mil euros) ,00 (noventa mil euros) ,00 (cento e vinte mil euros) Lote 5 Algarve ,00 (setenta mil euros) 3. O preço referido no número 1 inclui todos os custos, encargos e despesas cuja responsabilidade não esteja expressamente atribuída ao contraente público, incluindo, nomeadamente as despesas de alojamento, alimentação e deslocação de meios humanos, despesas de aquisição de bens e serviços, transporte, armazenamento e manutenção de meios materiais, bem como quaisquer encargos decorrentes da utilização de marcas registadas, patentes ou licenças. Cláusula 13ª. Condições de pagamento 1. As quantias devidas pelo contraente público, nos termos da cláusula 3ª, devem ser pagas no prazo de 30 (trinta) dias após a receção, pelo contraente público, das respetivas faturas, as quais só podem ser emitidas após o vencimento da obrigação respetiva. 2. Para efeitos do disposto no número anterior, a obrigação de pagamento vence-se no mês seguinte àquele em que a prestação for fornecida e da seguinte forma: a) Após aprovação dos elementos correspondentes à Fase I - 30% do preço contratual; b) Após aprovação dos elementos correspondentes Fase II - 30% do preço contratual; c) Após aprovação dos elementos correspondentes Fase III - 40% do preço contratual. 3. Em caso de discordância por parte da contraente público, quanto aos valores indicados na fatura, deve esta comunicar ao cocontratante, por escrito, os respetivos fundamentos, ficando o cocontratante obrigado a prestar os esclarecimentos necessários ou proceder à emissão de nova fatura corrigida. Caderno de encargos Pág. 10 / 67

12 4. As faturas deverão ser emitidas em nome do contraente público, com referência aos documentos que lhes deram origem, isto é, devem especificar o número da encomenda e respetivo número de compromisso (anual). 5. Os credores serão ressarcidos de forma justa dos custos suportados com a cobrança de pagamentos em atraso, incluindo os custos administrativos e internos associados com essa cobrança. Cláusula 14ª. Responsabilidade 1. O cocontratante responde perante a contraente público por todos os prejuízos, direta ou indiretamente emergentes dos trabalhos objeto do contrato, bem como daqueles que resultem do incumprimento ou do deficiente cumprimento das suas obrigações contratuais, até à conclusão da prestação de serviços. 2. Do mesmo modo, o cocontratante responde por todos os prejuízos causados por quaisquer atos ou omissões de quaisquer pessoas que, no âmbito da sua intervenção, para ele exerçam funções, independentemente do regime jurídico. 3. Se a contraente público vier a ser demandada por terceiros por prejuízos causados pelo cocontratante, no âmbito da execução do contrato, este último indemnizá-lo-á de todas as despesas que, em consequência, haja de realizar e de todas as quantias que tenha de pagar, seja a que título for. 4. Correm inteiramente por conta do cocontratante a reparação e a indemnização de todos os prejuízos que, por motivos que lhe sejam imputáveis, sejam sofridos por terceiros até à conclusão da prestação dos serviços, em consequência do modo de execução dos trabalhos, da atuação do seu pessoal ou dos seus fornecedores. 5. São da responsabilidade do cocontratante quaisquer encargos decorrentes da utilização, no fornecimento, de marcas registadas, patentes registadas ou licenças. 6. Caso a contraente público venha a ser demandada por ter infringido, na execução do contrato, qualquer dos direitos mencionados nos números anteriores, o cocontratante indemniza-a de todas as despesas que, em consequência, haja de fazer e de todas as quantias que tenha de pagar seja a que título for. Cláusula 15ª. Direitos de propriedade Os dados recolhidos e produzidos no âmbito da execução do presente contrato são propriedade exclusiva do contraente público, incluindo os direitos de cópia e os direitos de autor. Cláusula 16ª. Sanções 1. Pelo incumprimento, cumprimento defeituoso ou mora no cumprimento de obrigações emergentes do contrato, a contraente público pode exigir do cocontratante o pagamento de uma pena pecuniária, de montante a fixar em função da gravidade do incumprimento, nos seguintes termos: a) Pelo incumprimento, cumprimento defeituoso ou mora no cumprimento dos prazos fixados no contrato, a penalidade será calculada de acordo com a seguinte fórmula: P V A 500 em que P corresponde ao montante da penalidade, V é igual ao valor do contrato e A é o número de dias em atraso. Caderno de encargos Pág. 11 / 67

13 P P P V V V A 500 A 500 A 500 a. Pela deteção de inconformidades nos documentos apresentados pelo cocontratante, nas diversas fases do procedimento, e que determinam a correção dos mesmos, bem como pela persistência de discrepâncias com as características, especificações e requisitos técnicos definidos nas cláusulas técnicas e anexos ao presente Caderno de Encargos, após as correções, as alterações ou a revisão dos documentos apresentados pelo cocontratante, nas diversas fases do procedimento, serão aplicadas as seguintes penalidades: i. Mais de 30% de inconformidades - determinando-se a rejeição de todo o trabalho correspondente à fase em causa e reinicio da mesma, bem como a aplicação da seguinte penalidade P V N 10 em que P corresponde ao montante da penalidade, V é igual ao valor do contrato e N é a percentagem de inconformidades detetadas ii. Entre 5% e até 30% ou mais de inconformidades - determinando-se a devolução para correção apenas dos elementos que não tenham sido aceites, bem como a aplicação da seguinte penalidade: P V N 100 em que P corresponde ao montante da penalidade, V é igual ao valor do contrato e N é a percentagem de inconformidades detetadas iii. Menos de 5% de inconformidades - determinando-se a devolução para correção apenas dos elementos que não tenham sido aceites, bem como a aplicação da seguinte penalidade: P V N 50 em que P corresponde ao montante da penalidade, V é igual ao valor do contrato e N é a percentagem de inconformidades detetadas b) Pelo incumprimento, cumprimento defeituoso ou mora no cumprimento das demais obrigações contratuais até 10% do preço contratual. Caderno de encargos Pág. 12 / 67

14 2. A aplicação da penalidade prevista no número anterior, não prejudica a aplicação de penalidades pelo incumprimento do prazo total e dos prazos parciais contratualmente previstos. 3. Em caso de resolução do contrato por incumprimento do cocontratante, a contraente público pode exigir-lhe uma pena pecuniária de até 20% do preço contratual. 4. Ao valor da pena pecuniária prevista no número anterior são deduzidas as importâncias pagas pelo cocontratante ao abrigo da alínea a) do n.º 1, relativamente aos serviços cujo incumprimento, cumprimento defeituoso ou mora no cumprimento na respetiva conclusão tenha determinado a resolução do contrato. 5. Na determinação da gravidade do incumprimento, a contraente público tem em conta, nomeadamente, a duração da infração, a sua eventual reiteração, o grau de culpa do cocontratante e as consequências do incumprimento. 6. O contraente público pode compensar os pagamentos devidos ao abrigo do contrato com as penas pecuniárias devidas nos termos da presente cláusula. 7. As penas pecuniárias previstas na presente cláusula não obstam a que a contraente público exija uma indemnização pelo dano excedente. Cláusula 17ª. Força maior 1. Não podem ser impostas penalidades ao cocontratante, nem é havida como incumprimento, a não realização pontual das prestações contratuais a cargo de qualquer das partes que resulte de caso de força maior, entendendo-se como tal as circunstâncias que impossibilitem a respetiva realização, alheias à vontade da parte afetada, que ela não pudesse conhecer ou prever à data da celebração do contrato e cujos efeitos não lhe fossem razoavelmente exigíveis contornar ou evitar. 2. Podem constituir força maior, se se verificarem os requisitos do número anterior, designadamente, tremores de terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens, greves, embargos ou bloqueios internacionais, atos de guerra ou terrorismo, motins e determinações governamentais ou administrativas injuntivas. 3. Não constituem força maior, designadamente: a) Circunstâncias que não constituam força maior para os subcontratados do cocontratante, na parte em que intervenham; b) Greves ou conflitos laborais limitados às sociedades do cocontratante ou a grupos de sociedades em que este se integre, bem como a sociedades ou grupos de sociedades dos seus subcontratados; c) Determinações governamentais, administrativas, judiciais de natureza sancionatória ou de outra forma resultantes do incumprimento pelo cocontratante de deveres e ónus que sobre ele recaiam; d) Manifestações populares devidas ao incumprimento pelo cocontratante de normas legais; e) Incêndios ou inundações com origem nas instalações do cocontratante cuja causa, propagação ou proporções se devam a culpa ou negligência sua ou ao incumprimento de normas de segurança; f) Avarias nos sistemas informáticos ou mecânicos do cocontratante não devidas a sabotagem; g) Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros. 4. A ocorrência de circunstâncias que possam consubstanciar casos de força maior deve ser imediatamente comunicada à outra parte. 5. A força maior determina a prorrogação dos prazos de cumprimento das obrigações contratuais afetadas pelo período de tempo comprovadamente correspondente ao impedimento resultante da força maior. Caderno de encargos Pág. 13 / 67

15 Cláusula 18ª. Resolução por parte do contraente público 1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução do contrato previstos na lei, a contraente público pode resolver o contrato, a título sancionatório, no caso de o cocontratante violar de forma grave ou reiterada qualquer das obrigações que lhe incumbem, designadamente nas seguintes situações: a) Não entrega dos bens de acordo com os prazos de prestação contratualizados; b) Não correção, correção fora de prazo ou correção inadequada dos bens solicitados, no seguimento da análise indicada na Cláusula 8ª. 2. As situações referidas no ponto anterior não serão consideradas como incumprimento contratual, em caso de força maior, ou em casos que o contraente público considere que o cocontratante apresenta soluções para resolver as dificuldades encontradas que não comprometem a execução do projeto, em termos de qualidade do produto final e de prazos. Cláusula 19ª. Resolução por parte do cocontratante O cocontratante pode resolver o contrato nos casos previstos no artigo 332.º do CCP. Cláusula 20ª. Subcontratação e cessão da posição contratual 1. A subcontratação e a cessão da posição contratual pelo cocontratante dependem da autorização do contraente público, nos termos do CCP. 2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o cocontratante não pode subcontratar prestações objeto do contrato de valor total superior a 65 % do preço contratual, acrescido ou deduzido dos preços correspondentes aos trabalhos a mais ou a menos, aos trabalhos de suprimento de erros e omissões e à reposição do equilíbrio financeiro a que haja lugar no âmbito do contrato em causa. Cláusula 21ª. Comunicações e notificações 1. Sem prejuízo de poderem ser acordadas outras regras quanto às notificações e comunicações entre as partes do contrato, estas devem ser escritas em português, efetuadas através de correio eletrónico. 2. Para efeitos do disposto no número anterior as informações de contacto do representante do contraente público são as seguintes: Departamento de Gestão e Produção Florestal (DGPF), com o endereço eletrónico dgpf@icnf.pt. 3. Qualquer alteração das informações de contacto constantes do contrato deve ser comunicada à outra parte. Cláusula 22ª. Foro competente Para resolução de todos os litígios decorrentes do contrato fica estipulada a competência do tribunal administrativo e fiscal de Lisboa, com expressa renúncia a qualquer outro. Caderno de encargos Pág. 14 / 67

16 PARTE II - CLÁUSULAS TÉCNICAS Cláusula 23ª. ( ) O presente caderno de encargos, mais concretamente as cláusulas constantes da Parte II, assim como os anexos I a VIII, que constituem parte integrante deste caderno de encargos, definem os requisitos, os termos legais e as regras de qualidade a observar no trabalho de produção dos documentos estratégicos e das peças gráficas dos PROF e respetiva avaliação ambiental. Cláusula 24ª. Âmbito 1. A elaboração dos documentos estratégicos e peças gráficas dos 7 PROF, e dos elementos necessários à respetiva avaliação ambiental, deve obedecer ao disposto no presente caderno de encargos, bem como ao disposto no Decreto-Lei n.º 16/2009, de 14 de janeiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 114/2010, de 22 de outubro, e parcialmente revogado pelo Decreto-Lei n.º 27/2014, de 18 de fevereiro, conjugado com as Portarias n.º 78/2013, de 19 de fevereiro, e n.º 364/2013, de 20 de dezembro, e ainda o Despacho n.º 782/2014, de 14 de janeiro. 2. O âmbito geográfico, os objetivos gerais e o processo de elaboração dos planos em questão deverão obedecer aos termos do Decreto-Lei n.º 16/2009, de 14 de janeiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 114/2010, de 22 de outubro, e parcialmente revogado pelo Decreto-Lei n.º 27/2014, de 18 de fevereiro, conjugado com as Portarias n.º 78/2013, de 19 de fevereiro, e nº 364/2013, de 20 de dezembro, e ainda o Despacho n.º 782/2014, de 14 de janeiro. 3. A avaliação ambiental dos planos em questão deverá obedecer aos termos do Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de fevereiro e, subsidiariamente, ao Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 58/2011, de 4 de maio. Cláusula 25ª. Descrição dos trabalhos 4. Sem prejuízo do já descrito na Parte I do presente caderno de encargos, constituem para o cocontratante as seguintes obrigações: a) Elaborar o(s) documento(s) estratégico(s) previsto(s) no art.º 3.º da Portaria n.º 364/2013, de 20 de dezembro, relativo ao(s) Plano(s) Regional(ais) de Ordenamento Florestal adjudicado(s), e respetivo Sumário Executivo; b) Elaborar as peças gráficas previstas no art.º 12.º da Portaria n.º 364/2013, de 20 de dezembro, relativas ao(s) Plano(s) Regional(ais) de Ordenamento Florestal adjudicado(s) e que são: i. Carta de identificação dos espaços florestais; ii. Carta das sub-regiões homogéneas e funções a privilegiar; iii. Carta de áreas florestais sensíveis e dos corredores ecológicos, a que se referem as alíneas c) e d) do artigo 6.º da Portaria n.º 364/2013, de 20 de dezembro, incluindo das áreas classificadas integradas no sistema nacional de áreas classificadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 142/2008, de 24 de julho; Caderno de encargos Parte II Pág. 15 / 67

17 iv. Carta das áreas públicas e comunitárias e de outras áreas sob gestão de entidades públicas ou em que estas exerçam controlo dominante, bem como das matas modelo e das áreas submetidas ao Regime Florestal. c) Elaborar uma proposta de regulamento relativa ao Plano Regional de Ordenamento Florestal adjudicado, conforme previsto no artigo 13.º Portaria n.º 364/2013, de 20 de dezembro, segundo modelo e estrutura que será cedido pela contraente público, após a adjudicação. O conteúdo minino do regulamento será: i. Objetivos, medidas e ações; ii. Orientações de gestão e de intervenção; iii. Usos compatíveis; iv. Áreas sujeitas ao regime florestal; v. Explorações sujeitas a PGF; vi. Monitorização e avaliação; d) Elaborar carta síntese contendo os elementos descritos no artigo 20.º da Portaria n.º 364/2013, de 20 de dezembro, relativos ao(s) Plano(s) Regional(ais) de Ordenamento Florestal adjudicado(s). e) Elaborar os documentos relativos à avaliação ambiental do(s) Plano(s) Regional(ais) de Ordenamento Florestal adjudicado(s), nomeadamente: i. Relatório de Definição de Âmbito ii. Relatório Ambiental e respetivo Resumo Não-Técnico (em versão para consulta pública e versão final) iii. O Relatório de Ponderação da consulta pública da avaliação ambiental iv. A proposta de Declaração Ambiental 2. Promover a participação, o envolvimento e a consulta de partes interessadas, de acordo com as especificações constante no anexo VI, incluindo a realização de workshops (num máximo de 3 por região PROF) e de um seminário (1 por região PROF). 3. O cocontratante deve apresentar o trabalho desenvolvido à(s) Comissão (ões) de Acompanhamento do(s) Plano (s), previstas no artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 16/2009, de 14 de janeiro (com as alterações subsequentes) num máximo de cinco (5) reuniões por PROF, em datas a determinar pela contraente público. 4. O cocontratante deve proceder às alterações aos elementos referidos nos números 1 e 2, desta cláusula que resultem de orientações do contraente público, decorrentes da análise referida na Cláusula 8ª. ou resultantes dos contributos das Comissões de Acompanhamento. Cláusula 26ª. Equipa técnica da entidade contratada 1. O cocontratante deverá designar o coordenador que será o interlocutor junto do contraente público e responsável pela gestão geral do trabalho. 2. Por PROF, devem ser formadas duas equipas técnicas, sendo uma responsável pelo trabalho de produção dos documentos estratégicos, da proposta de regulamento e das peças gráficas do PROF, e a outra pela avaliação ambiental estratégica, exigindo-se que no seu conjunto e como requisitos mínimos, integrem especialistas que cubram todas as seguintes especialidades: a) Engenharia florestal b) Biologia Caderno de encargos Parte II Pág. 16 / 67

18 c) Planeamento e Ordenamento do território d) Cartografia /sistemas de informação geográfica e) Avaliação ambiental estratégica 3. O coordenador deve possuir as seguintes valências: a) Conhecimento de técnicas de gestão de projeto, comprovadas por certificação Project Management Professional (PMP), International Project Management Association (IPMA) ou equivalente, ou por declaração do próprio referindo os conhecimentos que possui na matéria e identificando os projetos relevantes em que os aplicou; b) Experiência relevante em tarefas de gestão de projeto, através da apresentação de listagem identificando os projetos em que participou; c) Experiência relevante, pelo menos, numa das seguintes áreas: ordenamento do território, políticas públicas, planeamento florestal. 4. Os especialistas em Engenharia florestal devem possuir, entre si, as seguintes valências: a) Membro da Ordem dos Engenheiros do Colégio de Engenharia Florestal. No caso de cidadãos estrangeiros deverão obter junto da Ordem dos Engenheiros a documentação que os habilite; b) Experiência relevante em gestão e planeamento florestal, identificando os projetos em que participou nessas funções, nomeadamente: Planos Regionais de Ordenamento Florestal, Estudos Estratégicos de âmbito setorial ou Planos de Gestão Florestal; c) Conhecimento técnico e científico em sistemas silvícolas, indicar publicações em que é autor ou co autor, sobre modelos de silvicultura ou sistemas florestais; d) Para os casos em que a experiência demonstrada relativamente ao requerido nos pontos 4.b) e 4.c), desta cláusula, seja bastante significativa para a realização do presente serviço, as habilitações solicitadas na alínea a), deste número, podem ser substituídas por habilitações académicas ao nível de Licenciatura (pré-acordo de Bolonha) ou Mestrado (pós-acordo de Bolonha) em engenharia florestal acompanhado de uma declaração em que se compromete a seguir o código deontológico dos atos de engenharia da Ordem dos Engenheiros. 5. Os especialistas em biologia deverão possuir as seguintes valências: a) Licenciatura 'pré-bolonha' ou mestrado 'pós-bolonha' que integrem formação académica na área da biologia e conservação da natureza; b) Experiência na coordenação ou desenvolvimento de trabalhos ou estudos no âmbito da conservação da natureza em área terrestre, indicando os projetos que coordenou ou em que colaborou. 6. Os especialistas em planeamento e ordenamento do território deverão possuir as seguintes valências: a) Licenciatura 'pré-bolonha' ou mestrado 'pós-bolonha' que integrem formação académica em ordenamento do território; b) Experiência na coordenação ou desenvolvimento de instrumentos de gestão territorial, indicando os projetos que coordenou ou em que colaborou. 7. Os especialistas em cartografia ou sistemas de informação geográfica deverão possuir cédula profissional de membro, com grau de qualificação E2, do Colégio de Engenharia Geográfica da Ordem dos Engenheiros ou Cédula Profissional de membro, com qualificação de Especialista, do Colégio de Engenharia Geográfica/Topográfica da Ordem dos Engenheiros Técnicos. 8. Os especialistas em avaliação ambiental estratégica deverão possuir a seguinte valência: Caderno de encargos Parte II Pág. 17 / 67

19 a) Licenciatura 'pré-bolonha' ou mestrado 'pós-bolonha' que integre formação académica em avaliação ambiental de planos e programas; b) Experiência relevante na elaboração de estudos de avaliação ambiental de instrumentos de gestão territorial com escala regional ou supra-regional, indicando os projetos que coordenou ou em que colaborou. 9. Pelo menos um dos técnicos ou especialistas deverá ter experiência na organização ou condução de workshops ou de reuniões similares no âmbito de processos participativos, indicando para o efeito os que já coordenou. 10. Pelo menos um dos técnicos ou especialistas deverá ter experiência relevante na elaboração de estudos no âmbito da avaliação de serviços dos ecossistemas, indicando os projetos que coordenou ou em que colaborou. 11. Os elementos a afetar à elaboração dos documentos estratégicos do PROF deverão ser distintos dos elementos a afetar à avaliação ambiental estratégica, com exceção dos especialistas em técnicas participativas. 12. A definição do número de técnicos ou especialistas necessários para a realização do serviço é da responsabilidade do cocontratante, devendo para o efeito ser apresentada tabela de afetação previsional de tempos de trabalho que inclua a repartição dos técnicos pelas duas equipas referidas no n.º 2 desta cláusula. 13. As equipas técnicas terão de ser apresentadas por PROF e a eventual afetação do mesmo técnico a mais do que uma equipa não poderá implicar exceder a carga horária máxima legalmente prevista na legislação do trabalho. 14. Durante o decurso dos trabalhos, o cocontratante é livre de indicar outros especialistas ou técnicos para além dos identificados na sua proposta, de forma a garantir o compromisso das suas obrigações contratuais. Cláusula 27ª. Alteração da equipa técnica 1. O cocontratante pode solicitar ao contraente público, por escrito e alegando motivo devidamente fundamentado, a aprovação da substituição de especialistas ou técnicos, propondo a sua substituição por outro especialista ou técnico com as valências definidas na Cláusula 26ª.. 2. A substituição ou inclusão de novos especialistas ou técnicos, por iniciativa do cocontratante, tem que ser sempre comunicada ao contraente público e ser objeto da sua aprovação e assegurar o cumprimento do previsto no n.º 12, da Cláusula 26ª.. Cláusula 28ª. Reuniões técnicas de acompanhamento 1. Ao longo do processo de elaboração serão realizadas reuniões técnicas de acompanhamento mensais, convocadas pelo contraente público destinadas a aferir com o cocontratante o trabalho desenvolvido em cada um dos pontos da proposta a que se refere o n.º 1, do Anexo I. 2. O desenvolvimento de pontos-chave do trabalho terá um acompanhamento regular por parte do contraente público, e para o qual poderá ser necessário mais do que uma reunião para consensualizar a proposta a apresentar. Consideram-se pontos-chave: a) A análise prospetiva e a definição de objetivos b) A (re) delimitação das sub-regiões homogéneas e a hierarquia de funções; c) A definição dos modelos de silvicultura e normas de gestão; Caderno de encargos Parte II Pág. 18 / 67

20 d) A definição de fatores críticos de decisão estratégica; e) A definição do envolvimento institucional e de participação pública; f) A avaliação das opções estratégicas, incluindo a análise de riscos e oportunidades g) A definição do programa de seguimento estratégico e de monitorização dos PROF; h) A ponderação dos contributos recebidos no âmbito da participação, o envolvimento e a consulta de partes interessadas na avaliação ambiental. Cláusula 29ª. Reuniões das Comissões de Acompanhamento 1. O contraente público, será responsável pela realização das reuniões das Comissões de Acompanhamento a que se refere o artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 16/2009, de 14 de janeiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 114/2010, de 22 de outubro, e parcialmente revogado pelo Decreto-Lei n.º 27/2014, de 18 de fevereiro, as quais se realizarão em localidades da área geográfica do PROF. 2. O cocontratante participará nas reuniões das comissões de acompanhamento, num máximo de cinco (5) por região PROF, ficando responsável por nelas fazer a apresentação dos documentos da proposta de Plano, nas suas várias fases. 3. O cocontratante poderá ser chamado a responder a questões ou comentários colocados durante ou após as reuniões das comissões de acompanhamento. Cláusula 30ª. Documentos do Estudo 1. A estrutura dos documentos a entregar, em papel e em formato digital editável, segue o esquema estabelecido no Caderno de Encargos e respetivos anexos, não podendo ser alterado sem consentimento expresso da contraente público. 2. Todos os documentos e relatórios entregues terão necessariamente, para além dos capítulos estabelecidos nos Anexos I e II os seguintes elementos: a) Ficha técnica com indicação dos autores e demais pessoas envolvidas na sua elaboração; b) Número e data da versão entregue; c) Índice de conteúdos; d) Fontes de informação utilizadas. 3. Cada capítulo do documento estratégico ou relatório será entregue em separado, ou seja, cada capítulo, por si só, constitui um caderno, numerado e referenciado de forma autónoma. Cláusula 31ª. Fluxo do trabalho 1. Ao longo dos trabalhos irão ocorrer reuniões técnicas de acompanhamento e reuniões das Comissões de Acompanhamento, conforme referidas nas Cláusula 28ª. e Cláusula 29ª.. 2. Poderá ser convocada uma reunião da Comissão de Acompanhamento no início dos trabalhos para apresentar a metodologia. 3. Após a entrega e validação dos elementos das Fase I e II do trabalho, tal como indicado na Cláusula 8ª., segue-se uma reunião com a Comissão de Acompanhamento da região a que se refere o PROF, podendo ser solicitado ao contraente público, após a reunião, que proceda a alterações dos elementos entregues. 4. Após a entrega dos elementos da Fase III do trabalho, segue-se nova reunião da Comissão de Acompanhamento, aplicando-se o disposto no número anterior com as devidas adaptações, podendo Caderno de encargos Parte II Pág. 19 / 67

21 realizar-se uma 4ª e mesmo 5.ª reunião da Comissão de Acompanhamento, para apresentação da versão final. 5. Será realizada uma sessão pública de apresentação e workshops, num máximo de três (3) por região PROF, tal como descrito no Anexo VI deste caderno de encargos. Cláusula 32ª. Documentos a produzir 1. O cocontratante deverá entregar, por cada região PROF e de acordo com as fases de trabalho indicadas nas Cláusula 6ª. os seguintes elementos: a) Proposta de relatório ou documento estratégico (tal como previsto no artigo 3.º da Portaria n.º 364/2013, de 20 de dezembro); b) Peças gráficas (tal como previsto no artigo 12.º da Portaria n.º 364/2013, de 20 de dezembro, com: a Carta de identificação dos espaços florestais; a Carta das sub-regiões homogéneas e funções a privilegiar; a Carta de áreas florestais sensíveis e dos corredores ecológicos; a Carta das áreas públicas e comunitárias e de outras áreas sob gestão de entidades públicas ou em que estas exerçam controlo dominante, bem como das matas modelo e das áreas submetidas ao regime florestal; c) Carta síntese (com os conteúdos previstos no artigo 20.º da Portaria n.º 364/2013, de 20 de dezembro; d) Relatório de Definição de Âmbito; e) Relatório Ambiental e respetivo Resumo Não-Técnico; f) Relatório de Ponderação da consulta pública; g) Proposta de Declaração Ambiental; h) Proposta de regulamento relativa ao Plano Regional de Ordenamento Florestal, de acordo com o previsto no artigo 13.º Portaria n.º 364/2013, de 20 de dezembro, segundo modelo e estrutura que será cedido pela contraente público, após a adjudicação; 2. Sumário executivo do PROF. 3. Em complementaridade, os documentos a entregar devem ser acompanhados dum ficheiro, em formato tabelar, que indique a relação dos bens entregues, o nome de cada um dos correspondentes ficheiros, o seu formato, a versão dos dados e a data de conclusão da mesma. Caderno de encargos Parte II Pág. 20 / 67

22 CAPÍTULO I - Especificações do documento estratégico ou relatório Cláusula 33ª. Estrutura do documento estratégico ou relatório 1 - O documento estratégico a preparar deverá propor as bases de ordenamento com as quais se executa o diagnóstico do sector florestal a nível regional, identificando os constrangimentos e as potencialidades e definindo as linhas estratégicas e operacionais de desenvolvimento para os horizontes de planeamento. Compreenderá, os seguintes capítulos: A) Enquadramento; B) Caracterização biofísica, socioeconómica e dos recursos florestais; C) Funções dos espaços florestais e áreas florestais sensíveis; D) Análise prospetiva e objetivos; E) Normas e modelos gerais de silvicultura e de gestão; F) Articulação com os instrumentos de gestão territorial relevantes para os espaços florestais; G) Programa de execução e atribuições; H) Monitorização e avaliação. 2 - O desenvolvimento dos capítulos que constituem o documento estratégico obedece às especificações técnicas descritas no Anexo I, que constitui parte integrante deste caderno de encargos. Cláusula 34ª. Sumário Executivo do documento estratégico ou relatório Para além do documento estratégico deverá ser entregue um documento sumativo (sumário executivo) que integre os pontos A a H, referidos no n.º 1, da cláusula anterior (Estrutura do documento estratégico ou relatório). Este resumo não poderá ultrapassar as 25 páginas. Caderno de encargos Parte II Pág. 21 / 67

23 CAPÍTULO II - Especificações técnicas dos documentos da avaliação ambiental Cláusula 35ª. Estrutura dos Relatórios 1 - O Relatório de Definição de Âmbito compreenderá os seguintes capítulos: I. Introdução II. Objetivos e metodologia de avaliação ambiental III. Objeto de avaliação IV. Fatores críticos para a decisão V. Fontes de informação VI. Envolvimento institucional e participação pública VII. Conclusões 2 - O Relatório de Avaliação Ambiental (provisório e final) compreenderá os seguintes capítulos: I. Introdução II. Objetivos e metodologia da avaliação ambiental III. Objeto de avaliação IV. Fatores críticos para a decisão V. Avaliação das opções estratégicas VI. Definição de diretrizes de planeamento VII. Programa de seguimento e quadro de governança VIII. Conclusões 3 - O desenvolvimento dos capítulos que constituem o relatório de âmbito e o relatório ambiental obedece às especificações técnicas descritas no Anexo II, que constitui parte integrante deste caderno de encargos. Cláusula 36ª. Estrutura do Resumo Não-técnico do Relatório Ambiental 1 - Juntamente com os Relatórios Ambientais deverão ser entregues Resumos Não-Técnicos dos Relatórios de Avaliação. 2 - Os Resumos Não-técnicos compreenderão os capítulos referidos no n.º 2, da cláusula anterior, apresentados de forma resumida, esquemática e com recurso a uma linguagem não técnica. 3 - Os Resumos Não-técnicos deverão ter no máximo 25 páginas, incluindo figuras. Cláusula 37ª. Estrutura dos Relatórios de Ponderação da consulta pública 1 - Os Relatórios de Ponderação da consulta pública integrarão as seguintes componentes: I. Workshops II. Sessões públicas III. Consulta pública IV. Consulta institucional V. Anexos. 2 - O desenvolvimento dos capítulos que constituem o relatório de ponderação da consulta pública obedece às especificações técnicas descritas no Anexo II, que constitui parte integrante deste caderno de encargos. Caderno de encargos Parte II Pág. 22 / 67

24 Cláusula 38ª. Estrutura das Declarações Ambientais 1 - A proposta de Declaração Ambiental compreenderá a informação constante do art.º. 10.º, do Dec. Lei n.º232/2007, de 15 de junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 58/2011, de 4 de maio. 2 - O desenvolvimento dos capítulos que constituem a Declaração Ambiental obedece às especificações técnicas descritas no Anexo II, que constitui parte integrante deste caderno de encargos. Caderno de encargos Parte II Pág. 23 / 67

25 CAPÍTULO III - Especificações técnicas para a execução e apresentação das peças gráficas Cláusula 39ª. Execução e apresentação 1 - São consideradas como peças gráficas as cartas/plantas que fazem parte do conteúdo documental obrigatório dos PROF, tal como definido na Portaria n.º 364/2013 de 20 de dezembro, bem como a carta síntese com os elementos constantes do artigo 20.º da mesma Portaria e quaisquer outras que, a título meramente explicativo, indicativo ou ilustrativo, façam parte integrante do Estudo. 2 - As peças gráficas referidas no número anterior devem estar de acordo com as especificações constantes do Anexo V, o qual faz parte integrante deste caderno de encargos. Cláusula 40ª. Sistemas de referência e escalas 1 - O cocontratante obriga-se a utilizar o sistema de referência de coordenadas PT-TM06/ETRS89, ou código EPSG (European Petroleum Survey Group) equivalente para Portugal continental: EPSG 3763, nas peças gráficas a produzir e entregar, de modo a possibilitar a correta identificação e compatibilização com diferentes instrumentos territoriais. 2 - A escala mínima admissível para as peças gráficas que integram a carta síntese é de 1: Cada peça gráfica deverá identificar claramente a escala ou UMC (unidade mínima cartográfica) utilizada. Caderno de encargos Parte II Pág. 24 / 67

26 Anexos Anexo I Especificações técnicas do documento estratégico ou relatório 1. O documento estratégico a preparar deverá propor as bases de ordenamento com as quais se executa o diagnóstico do sector florestal a nível regional, identifica os constrangimentos e as potencialidades e define as linhas estratégicas e operacionais de desenvolvimento para o horizonte de planeamento. Compreenderá, os seguintes capítulos: A) Enquadramento; B) Caracterização biofísica, socioeconómica e dos recursos florestais; C) Funções dos espaços florestais e áreas florestais sensíveis; D) Análise prospetiva e objetivos; E) Normas e modelos gerais de silvicultura e de gestão; F) Articulação com os instrumentos de gestão territorial relevantes para os espaços florestais; G) Programa de execução e atribuições; H) Monitorização e avaliação. 2. O desenvolvimento dos capítulos que constituem o documento estratégico obedece às especificações técnicas que a seguir se descrevem. A) ENQUADRAMENTO Neste capítulo deverá ser apresentado o enquadramento legal, institucional e territorial do PROF, assim como o horizonte temporal de planeamento, devendo ser adotado como horizonte o ano de 2050 e como horizonte intermédio o ano de O enquadramento territorial de cada PROF inclui os municípios que são indicados no Despacho n.º 782/2014, de 17 de janeiro. A representação cartográfica do enquadramento territorial faz uso da CAOP em vigor à data do início da elaboração do estudo, devendo a versão a utilizar ao longo de todo o trabalho ser previamente confirmada com o contraente público. É feito o macro enquadramento estratégico do PROF à luz dos instrumentos legais e políticos que com este se relacionem direta ou indiretamente, nomeadamente estratégias sectoriais e instrumentos de gestão territorial em vigor na área territorial do PROF. No caso das estratégias sectoriais destaca-se a Estratégia Nacional para as Florestas (ENF) e a Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ENCNB). São identificados os planos, programas e projetos, designadamente da iniciativa da administração pública, com incidência na área territorial do PROF, e ponderada a sua articulação com o PROF. Principais produtos Enquadramento normativo e institucional do PROF; Enquadramento estratégico dos PROF considerando o Programa Nacional da Politica de Ordenamento do Território (PNPOT) e as estratégias sectoriais relevantes, nomeadamente a ENF, a ENCNB, o PNAC, a ENAAC e o PANCD; Identificação dos instrumentos de gestão territorial (IGT) com incidência no território do PROF, incluindo os Planos Sectoriais (ex.: PSRN2000 e Planos de Gestão de Bacias Hidrográficas), os Planos Regionais de Ordenamento do Território, os Planos Especiais de Ordenamento do Território e os Planos Municipais de Ordenamento do Território; Caderno de encargos Anexo II Pág. 25 / 67

27 Explicitação da articulação dos PROF com os restantes IGT no âmbito do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT). B) CARACTERIZAÇÃO BIOFÍSICA, SOCIOECONÓMICA E DOS RECURSOS FLORESTAIS Este capítulo tem como objetivo sintetizar e analisar a informação relevante para a região sob o ponto de vista biofísico, dos valores naturais e dos recursos florestais e dos aspetos socioeconómicos. O desenvolvimento deste capítulo é essencial para a análise funcional dos espaços florestais e para fundamentar as opções de planeamento. Inclui os seguintes subcapítulos: B1.Caracterização biofísica e dos valores naturais; B2. Caracterização e avaliação dos recursos florestais; B3. Caracterização socioeconómica e territorial. O desenvolvimento dos subcapítulos inclui os elementos que a seguir se discriminam. B.1 Caracterização biofísica e dos valores naturais B.1.1 Caracterização climatológica, tendências e cenários climáticos O objetivo é caracterizar sumariamente o clima da região, de acordo com as normais climatológicas mais recentes, e identificar as tendências verificadas nas últimas décadas para os principais elementos climáticos (temperatura, precipitação) e para os fenómenos extremos (ondas de calor, secas, tempestades, tornados). Os cenários de evolução climática são descritos quanto às variáveis climáticas mais relevantes assim como os impactos potenciais das alterações climáticas sobre os espaços florestais da região. A descrição dos cenários climáticos utiliza informação de base climática disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), pelas conclusões dos projetos SIAM I e II ou por projetos mais recentes desenvolvidos a escalas equivalentes ou superiores às utilizadas pelos projetos SIAM. A análise dos impactos potenciais deverá incidir sobre aspetos como a produtividade das principais espécies florestais da região, risco meteorológico de incêndio e agentes bióticos nocivos e apoiar-se na cartografia preditiva das principais espécies florestais. Principais produtos: A caracterização do clima quanto às variáveis climáticas mais relevantes; A descrição das tendências verificadas quanto às variáveis climáticas mais relevantes (precipitação, temperatura), análise do histórico da região quanto a eventos extremos (secas, tornados, tempestades, ondas de calor) e dos cenários climáticos; A caracterização dos cenários de evolução climática no que concerne às variáveis mais relevantes: temperaturas, precipitação, geadas, extremos climáticos. Síntese dos impactos potenciais das alterações climáticas sobre as florestas da região e respetivas implicações para o planeamento florestal. Caderno de encargos Anexo II Pág. 26 / 67

28 B.1.2 Geologia, geomorfologia e solos Este ponto tem como principais produtos: Caracterização sumária da geologia, geomorfologia e solos da região e análise das implicações para o planeamento florestal, em particular no que concerne às funções de proteção dos espaços florestais e para a avaliação da sua aptidão para as espécies florestais. Identificação de áreas de ocorrência de elementos geológicos com reconhecido valor científico, educativo, estético ou cultural. B.1.3 Recursos hídricos Este ponto sintetiza a informação relevante para fundamentar as propostas do PROF no que concerne à proteção dos recursos hídricos e pesca em águas interiores. A elaboração deste ponto conta com informação do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos e dos Planos de Gestão de Bacias Hidrográficas. Principais produtos: Identificação das bacias hidrográficas, rede hidrográfica, albufeiras de águas públicas; A pesca em águas interiores na região: identificação dos troços piscícolas e das espécies piscícolas mais relevantes; Importância dos espaços florestais da região para a proteção dos recursos hídricos da região e implicações para o planeamento florestal. B.1.4 Afetações e riscos de erosão e de desertificação Este ponto tem como objetivo obter a informação necessária à identificação das zonas afetadas ou sensíveis à erosão e/ou à desertificação e para a fundamentação das normas de gestão aplicáveis a estas zonas, devendo apresentar-se para cada PROF as cartas de: (i) áreas afetadas por erosão (eólica, hídrica ou outra) e sua tipologia e graduação 1 ; (ii) áreas de elevada erosão hídrica potencial os solos 2 ; (iii)áreas de suscetibilidade à desertificação e; (iv) áreas afetadas por desertificação (terras degradadas) 3 ; Com base nestas cartas e nas orientações do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação, os PROF devem avaliar das respetivas implicações para as opções de planeamento florestal, em particular a delimitação das áreas degradadas e as recuperar, as espécies e as técnicas a adotar em situações limitantes e os mecanismos e intervenções a adotar para prevenir e mitigar a erosão e outras formas de degradação dos solos nas áreas mais sensíveis, designadamente à desertificação, bem como a delimitação de área que careçam de intervenções e dispositivos de correção torrencial. Principais produtos 1 - Em conformidade, por exemplo, com o CLaver Farias (1984) Guia para la elaboracion de estúdios del medio físico. Contenidos y metodologias, 2.ª Ed. GEOTMA, Madrid, pps: 432 a Em conformidade com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 81/2012, de 3 de outubro, com a retificação adotada na Declaração de Retificação n.º 71/2012, de 30 de novembro, adotando-se uma versão simplificada da EUPS para o cálcuulo da erosão específica que tenha apenas em conta os fatores erosividade da precipitação, erodibilidade dos solos e topográfico, este último conjugando o cumprimento das encostas e o seu declive; 3 - As duas últimas cartas são as adotadas pela RCM n.º 78/2014, de 24 de dezembro, cujas metodologias e versões shapefile para o período 2000 / 2010 podem ser obtidas no conjunto da informação relativa ao PANCD no portal do ICNF. Caderno de encargos Anexo II Pág. 27 / 67

29 Carta de risco de erosão; Identificação, cartografia e caracterização das zonas sensíveis à erosão do solo; Caracterização da suscetibilidade à desertificação (com base na informação do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação) e das implicações para as opções de planeamento florestal. B.1.5 O uso do solo Este ponto tem como objetivo analisar a distribuição dos usos do solo e da sua evolução temporal, identificando as tendências e as forças motrizes subjacentes a essa evolução. A análise recorre à informação, conceitos e definições do Inventário Florestal Nacional (IFN). Principais produtos: Caracterização da região quanto aos usos do solo. Identificação de tendências e das forças motrizes. Identificação geográfica de zonas com maior dinâmica de alterações de uso do solo, em particular a dinâmica associada aos processos de florestação e de desflorestação. Análise das perspetivas de evolução dos usos do solo, considerando as principais tendências e forças motrizes e as implicações para o planeamento florestal. B.1.6 Fauna, flora e habitats Identificação dos habitats, das espécies de fauna e de flora que, de acordo com estudos existentes e disponíveis, ocorrem na região, destacando os que integram as diretivas Aves e Habitats. B.1.7 A paisagem Identificação e caracterização sumária das unidades e subunidades de paisagem que integram a região PROF e análise da sua dinâmica, nomeadamente no que concerne aos usos do solo. Identificação de paisagens notáveis, isto é, aquelas que pelas suas características, apesar do seu carácter dinâmico, têm um papel determinante na identidade regional. Representação cartográfica das unidades e subunidades de paisagem que integram a região, tendo como referência o estudo Contributos para a identificação e caracterização da paisagem em Portugal Continental, editado pela Direção Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano (DGOTDU) com a colaboração da Universidade de Évora. Principais produtos: Identificação de paisagens classificadas. B.1.8 A vegetação natural potencial Identificação da vegetação natural potencial, como contributo para informar a formulação das normas de gestão nos espaços florestais e para fundamentação das grandes linhas das opções silvícolas, em particular para a escolha de espécies autóctones a utilizar nas ações de (re) florestação, avaliação do potencial produtivo e condução dos povoamentos. Principais produtos: Identificação e representação gráfica das séries de vegetação que integram a região PROF; Descrição sumária das séries e das etapas de sucessão, dos fatores que determinam a sua presença, da sua composição e bioindicadores. Caderno de encargos Anexo II Pág. 28 / 67

30 B. 2. Caracterização e avaliação dos recursos florestais B.2.1. A dinâmica das áreas florestais O objetivo deste ponto é caracterizar e analisar a dinâmica das superfícies florestais da região sob o ponto de vista da sua extensão e composição, com destaque para os povoamentos florestais. Esta análise deverá permitir identificar as tendências verificadas nas últimas décadas e as forças motrizes subjacentes à sua evolução. Principais produtos: Caracterização da região quanto à distribuição das áreas de uso florestal, por tipo de ocupação florestal e espécies dominantes de acordo com as especificações do Inventário Florestal Nacional. Análise comparativa entre as regiões PROF e o Continente. Análise da dinâmica associada às áreas florestais verificada nas últimas décadas identificando as variáveis subjacentes a essa dinâmica. Análise comparativa, entre as regiões PROF e o Continente, da distribuição das áreas por tipo de ocupação florestal e espécie. B.2.2.Caracterização das áreas florestais Este ponto tem como objetivo caracterizar as áreas florestais da região, dando suporte à análise das funções dos espaços florestais, à análise estratégica e definição dos objetivos para a região, dos modelos gerais de silvicultura e das normas de gestão. Salienta-se a importância deste ponto, em particular da tipificação dos povoamentos florestais mais frequentes, para a correta formulação dos modelos gerais de silvicultura e normas de gestão. Principais produtos: Caracterização dos povoamentos florestais da região, por espécie, quanto à sua composição, condução (alto-fuste, talhadia), estrutura, estado de desenvolvimento (classes de idade), parâmetros dendrométricos relevantes e existências. Tipificação e caracterização dos tipos de povoamentos florestais mais relevantes da região, e das estações em que geralmente ocorrem. A tipificação dos povoamentos florestais é feita quanto à composição, considerando povoamentos puros e mistos, estrutura, regime e forma de regeneração. Identificação dos povoamentos florestais importantes para a conservação da diversidade genética, para o melhoramento genético e para a produção de materiais florestais de propagação (inclui: arboretos, ensaios de novas espécies e proveniências e povoamentos constantes no Catálogo Nacional de Povoamentos Produtores de Sementes). Identificação das áreas florestais importantes para a conservação da natureza caraterizadas em B.1.6. Identificação e caracterização das Matas Modelo, propostas nos PROF em vigor. A caracterização, que se quer sumária, inclui a indicação dos sistemas silvícolas presentes nas matas modelo e dos modelos de silvicultura praticados. Identificação de povoamentos que pelas suas características ou localização têm especial valor cultural ou espiritual (ex.: envolventes a monumentos classificados, património arqueológico e património rural edificado), que dispõem de infraestruturas de apoio a atividades de recreio relevantes ou que estão sujeitos a restrições legais. Caderno de encargos Anexo II Pág. 29 / 67

31 B.2.3. Ecossistemas de elevado valor natural Identificação e caracterização sumária dos ecossistemas florestais de elevado valor natural presentes na região PROF, considerando as áreas que reúnem os seguintes atributos: uma presença significativa de valores naturais com relevância nacional ou comunitária (por exemplo, endemismos, espécies ou habitats protegidas); área florestais extensas ao nível da paisagem, com relevância nacional, onde ocorrem, em padrões naturais de distribuição e abundância, populações viáveis da maioria ou de todas as espécies que ocorreriam naturalmente; áreas que contêm ecossistemas raros, ameaçados ou em perigo de extinção. Principais produtos: Identificação dos Ecossistemas florestais de elevado valor natural presentes na região PROF B.2.4. Potencial produtivo das principais espécies O resultado deste ponto deverá contribuir para a identificação das espécies a privilegiar nas ações de expansão, reconversão ou reflorestação. Assim, dever-se-á avaliar a aptidão produtiva da região para as espécies com maior expressão territorial e de outras que possam contribuir para a diversificação da composição da florestal a nível regional. Em todas a regiões PROF deverá ser avaliada a aptidão produtiva para o pinheiro-bravo, sobreiro, espécies de eucalipto adaptadas à região, azinheira e pinheiro-manso. Para além destas espécies, para cada região deverá avaliar-se a aptidão para as espécies que constam no quadro seguinte: Tabela 1 - Lista de Espécies por região PROF Região PROF Entre Douro e Minho Trás-os-Montes e Alto Douro Centro Litoral Centro Interior Espécies Quercus robur; Quercus pyrenaica; Acer pseudoplatanus ; Fraxinus angustifolia; Castanea sativa, Prunus avium; Cupressus lusitânica; Cedrus atlantica; Chamaecyparis lawsoniana; Ilex aquifolium; Juglans nigra; Pinus nigra; Pinus radiata; Pinus sylvestris; Pseudotsuga menziesii. Quercus robur; Quercus pyrenaica; Quercus faginea; Arbutus unedo; Acer pseudoplatanus; Quercus rubra; Fraxinus angustifolia; Castanea sativa; Prunus avium; Chamaecyparis lawsoniana Cupressus lusitânica; Cupressus sempervirens; Cedrus atlântica; Ilex aquifolium; Juglans nigra; Pinus nigra; Pinus radiata; Pinus sylvestris; Pseudotsuga menziesii. Celtis australis. Quercus robur; Quercus pyrenaica; Quercus faginea; Arbutus unedo; Quercus rubra; Fraxinus angustifolia, Populus sp, Castanea sativa, Prunus avium; Cupressus lusitânica; Cupressus sempervirens;juglans nigra; Pseudotsuga menziezii; Chamaecyparis lawsoniana; Juglans regia. Quercus robur; Quercus pyrenaica; Quercus faginea; Arbutus unedo; Quercus rubra; Fraxinus angustifolia, Populus sp, Castanea sativa, Corylus avelana; Prunus avium; Cupressus lusitânica; Cupressus sempervirens; Ilex aquifolium; Juglans nigra;pseudotsuga menziezii; Pinus nigra; Pinus radiata; Pinus sylvestris; Chamaecyparis lawsoniana.. Celtis australis. Caderno de encargos Anexo II Pág. 30 / 67

32 Região PROF Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve Espécies Quercus robur; Quercus pyrenaica; Quercus faginea; Arbutus unedo; Quercus rubra; Fraxinus angustifolia, Populus sp, Castanea sativa, Prunus avium; Cupressus lusitanica; Cupressus sempervirens; Pinus halepensis; Juglans regia.. Celtis australis. Quercus pyrenaica; Quercus faginea; Arbutus unedo; Quercus rubra; Fraxinus angustifolia, Populus sp, Castanea sativa; Prunus avium; Cupressus lusitânica; Cupressus sempervirens; Cupressus macrocarpa; Cupressus arizonica; Pinus halepensis; Ceratonia síliqua. Quercus faginea; Quercus canariensis; Arbutus unedo; Fraxinus angustifolia, Populus sp,;prunus avium; Cupressus lusitânica; Cupressus sempervirens; Cupressus macrocarpa; Cupressus arizonica; Pinus halepensis; Ceratonia síliqua. A avaliação da aptidão recorre ao cruzamento de informação relativa aos solos, clima e outras variáveis que se afigurem relevantes. No caso do pinheiro-bravo, eucalipto e sobreiro a avaliação do potencial produtivo recorre também a informação do IFN. Complementarmente, deverá estabelecer-se uma relação indicativa entre aptidão para as várias espécies arbóreas indicadas na tabela, para além das autóctones, e a vegetação natural potencial, apresentando para o efeito uma justificação adequada. Principais produtos: Representação gráfica da aptidão produtiva para o pinheiro-bravo, espécies de eucalipto adaptadas à região, sobreiro, azinheira e pinheiro-manso e, para as espécies que constam na tabela supra, indicando 3 classes: Boa, Regular e Baixa. Deverão ser entregues os ficheiros utilizados para a produção da representação gráfica em formato editável vetorial (formato shapefile) ou matricial (formato raster); Tabela que sintetiza a relação entre as espécies e as variáveis utilizadas para a determinação da sua aptidão; Tabela que relacione as séries de vegetação e a aptidão para espécies indicadas na tabela. B.2.5 Produção de bens de uso direto ou indireto e os recursos associados Neste ponto o objetivo é caracterizar as produções de bens diretos e indiretos associados aos espaços florestais, incluindo, nomeadamente, madeira, biomassa para energia, cortiça, frutos, caça, pesca em águas interiores, silvo-pastorícia, recreio e sequestro de carbono. Esta análise é desenvolvida com base em informação produzida por fontes oficiais (ex.: IFN, Recenseamento Agrícola, INE) ou estudos temáticos, não se exigindo a recolha de nova informação. Principais produtos: Quantificação, para cada espécie, das produções anuais médias da região relativas a madeira, biomassa para energia, cortiça, frutos (pinhão, castanha, alfarroba, noz e medronho), resina, cogumelos e plantas aromáticas/medicinais; Caracterização das atividades silvopastoril e apícola na região; Caderno de encargos Anexo II Pág. 31 / 67

33 Caracterização das atividades cinegética e de pesca em águas interiores na região, com utilização dos resultados de exploração das zonas submetidas ao Regime Cinegético Especial; Identificação e representação gráfica das zonas da região prioritárias para o desenvolvimento das produções acima referidas, Quantificação do sequestro de carbono para cada espécie, incluindo carbono no solo. B.2.6 Riscos bióticos e abióticos Os riscos associados aos agentes bióticos nocivos e aos agentes abióticos constituem constrangimentos importantes da atividade florestal pelo que qualquer exercício de planeamento os deverá considerar. Neste ponto o objetivo é caracterizar a região quanto aos riscos bióticos e abióticos, identificando zonas sensíveis/problemáticas, necessidades de recuperação das áreas afetadas e, caso se justifique, medidas que promovam a diversificação da composição da floresta à escala da paisagem. Principais produtos: Análise e caracterização dos incêndios florestais ocorridos entre , por tipo de ocorrência (fogachos, fogos e grandes incêndios os maiores de 100 ha), número e respetivas áreas; Identificação, caracterização sumária e cartografia das zonas sensíveis sob o ponto de vista de risco de incêndio; Identificação dos principais agentes bióticos nocivos relevantes para as áreas florestais da região; Identificação de zonas prioritárias para recuperação de áreas florestais ardidas ou afetadas por pragas, doenças ou espécies invasoras lenhosas; Análise das implicações dos pontos anteriores para o planeamento e gestão florestal, nomeadamente para a definição das normas de gestão, em particular aquelas que sejam de aplicar nas zonas sensíveis, assim como para a definição de objetivos. B.3. Caracterização socioeconómica e territorial B.3.1 Caracterização económica e social Este ponto tem com objetivo caracterizar a região quanto às variáveis socioeconómicas que podem condicionar ou potenciar a gestão florestal sustentável na região assim como analisar a importância e o contributo (atual e potencial) dos espaços florestais para a qualidade de vida das populações (emprego, recreio, rendimento). Principais produtos: Identificação da importância regional do setor florestal e da sua contribuição, quer para a economia regional quer para a nacional, utilizando como base a evolução (das 2 últimas décadas) do Valor Acrescentado Bruto (VAB) da floresta e a sua contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB). Entendendo-se que o VAB da floresta deve incluir o VAB das atividades silvícolas, da exploração florestal (corte e a rechega), da produção de matérias-primas, e ainda as transformações industriais dos produtos florestais de 1.ª ou 2.ª transformação. Caracterização da região quanto à dinâmica demográfica e emprego, destacando-se o emprego associado à atividade florestal; Identificação das empresas e indústrias extrativas e transformadoras do sector florestal da região e caracterização; Caderno de encargos Anexo II Pág. 32 / 67

34 Importância da fileira florestal para a economia e emprego da região, avaliando a situação atual face ao contexto nacional: perspetivas futuras, dependência da economia e emprego da atividade do sector florestal da região e nível de especialização regional. B.3.2 Regime de propriedade, estrutura fundiária e cadastro O objetivo deste ponto é caracterizar a região quanto ao regime de propriedade, estrutura fundiária e grau de cobertura por parte do cadastro. Tem ainda como objetivo fundamentar a definição da área da exploração florestal ou agro-florestal acima da qual é obrigatória a elaboração de PGF, nos termos do n.º 2, do artigo 6.º da Lei n.º 33/96, de 17 de agosto, tendo presente as áreas definidas nos PROF em vigor. Principais produtos Estudo da distribuição dos prédios rústicos e das explorações por classe de dimensão; Caracterização da região quanto ao regime de propriedade; Caracterização da região quanto ao grau de cobertura por parte do cadastro; Estimativa da área de espaços florestais e de floresta cobertos por informação de natureza cadastral; Identificação e representação cartográfica das áreas sob gestão de entidades públicas. B.3.3 Regime florestal Identificação e caracterização das áreas submetidas ao Regime Florestal quanto à sua importância na região para assegurar o provimento de bens e serviços, caracterizando os usos e ocupação florestal atual e as funções desempenhadas pelos espaços florestais que integram estas áreas. Pretende-se analisar a importância destas áreas para a promoção da sustentabilidade dos espaços florestais na região face às funções que desempenham e fundamentar a definição de ónus associados aos terrenos submetidos ao regime florestal, considerando a importância das funções desempenhadas por estes espaços. Principais produtos: Identificação e caracterização sumária das áreas submetidas ao Regime Florestal quanto ao regime de gestão, usos atuais e ocupação florestal e funções desempenhadas pelos espaços florestais; Cartografia das áreas submetidas ao Regime Florestal; Identificação das matas e perímetros submetidos ao Regime Florestal que dispõem de PGF. B.3.4 Áreas integradas no Sistema Nacional de Áreas Classificadas (SNAC) Este ponto tem como objetivo avaliar a situação atual da região quanto à gestão das áreas classificadas, contribuindo para identificar necessidades de articulação e definição de objetivos e de orientações de gestão. Principais produtos: Identificação e caracterização das áreas integradas no SNAC quanto aos seus objetivos, orientações de gestão, usos do solo atuais e ocupações florestais, valores naturais que encerram, funções desempenhadas pelos espaços florestais Identificação das áreas integradas no SNAC ; Cartografia das áreas integradas no SNAC; Caracterização das ocupações florestais das áreas integradas no SNAC Caderno de encargos Anexo II Pág. 33 / 67

35 Identificação das orientações de gestão do Plano sectorial da Rede Natura 2000 e dos objetivos das áreas integradas na Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP) relevantes para os espaços florestais e proposta de consideração no planeamento e gestão florestal. B.3.5. Gestão dos espaços florestais Este ponto tem como objetivo avaliar a situação atual da região quanto à gestão dos espaços florestais, contribuindo para identificar necessidades e definição de objetivos a este nível. Principais produtos: Área de espaços florestais sujeitos a planos de gestão florestal, de acordo com o regime de propriedade e tipologia de gestor; Quantificação e caracterização sumária dos espaços florestais abrangidos por planos de gestão florestal quanto a: uso do solo, ocupação florestal e representatividade no contexto dos espaços florestais da região; Zonas de Intervenção Florestal (ZIF): caracterização sumária, com indicação da área e avaliação da sua representatividade no contexto dos espaços florestais da região; Identificação dos fatores condicionantes a uma gestão florestal adequada; Identificação das zonas prioritárias para o fomento de formas de gestão florestal agrupada, nomeadamente ZIF, considerando a estrutura e regime de propriedade. B.3.6. Valor económico total dos espaços florestais Estimativa do valor económico dos espaços florestais da região, recorrendo ao valor de mercado dos bens e serviços transacionáveis. Nos restantes casos a estimativa do valor económico poderá ser baseada em estudos desenvolvidos na região ou em contextos que permitam fazer uma transferência controlada para a realidade da região. Deverá, tanto quanto possível, ter em consideração a metodologia e os pressupostos utilizados para a elaboração da matriz estruturante que integra a Estratégia Nacional para as Florestas. Principais produtos: Como produto dever-se-á apresentar a fundamentação dos valores apresentados e uma matriz de valor da floresta. O resultado contribuirá para a fundamentação da hierarquia das funções dos espaços florestas e para a definição da estratégia. C) FUNÇÕES DOS ESPAÇOS FLORESTAIS E ÁREAS FLORESTAIS SENSÍVEIS C.1 Funções dos espaços florestais Neste ponto o objetivo é avaliar o potencial da região para o desempenho das funções dos espaços florestais, apresentando a expressão espacial desse mesmo potencial. Para tal é necessário ponderar e sintetizar os resultados obtidos nos pontos anteriores e atender à especialização do território constante na Estratégia Nacional para as Florestas. O resultado deste ponto será utilizado para (re)avaliar a hierarquia das funções das sub-regiões homogéneas. Principais produtos: Análise funcional dos espaços florestais da região, recorrendo à informação recolhida nos pontos Caderno de encargos Anexo II Pág. 34 / 67

36 anteriores. A análise funcional considera as seguintes funções gerais, conforme definidas na Estratégia Nacional para as Florestas: i) A função geral de produção, entendida como a contribuição dos espaços florestais para o bem-estar material da sociedade, que engloba as subfunções gerais de produção de madeira e de biomassa para energia, de cortiça, de frutos e sementes, de resinas naturais e outros materiais vegetais e orgânicos; ii) A função geral de proteção, entendida como a contribuição dos espaços florestais para a manutenção das geocenoses e das infraestruturas antrópicas, que engloba as subfunções gerais de proteção da rede hidrográfica, de proteção contra a erosão do solo, de proteção contra cheias, de proteção e segurança ambiental e de fixação do carbono, proteção contra incêndios e recuperação de solos degradados; iii) A função geral de conservação de habitats, de espécies da fauna e da flora e de geomonumentos, entendida como a contribuição dos espaços florestais para a manutenção da diversidade biológica, genética e de geomonumentos, que engloba como subfunções gerais a conservação de habitats classificados e das espécies da flora e da fauna protegidas, de geomonumentos e de recursos genéticos; iv) A função geral de silvo-pastorícia, da caça e da pesca nas águas interiores, entendida como a contribuição dos espaços florestais para o desenvolvimento da silvo-pastorícia, da caça e da pesca nas águas interiores, que engloba como subfunções gerais o suporte à caça e à conservação de espécies cinegéticas, à pastorícia, à apicultura e à pesca nas águas interiores; v) A função geral de recreio e valorização da paisagem, entendida como a contribuição dos espaços florestais para o bem-estar físico, psíquico, espiritual e social dos cidadãos, que engloba como subfunções gerais o enquadramento de aglomerados urbanos e monumentos, de empreendimentos turísticos no espaço rural e do turismo de natureza, de usos especiais, do recreio, das infraestruturas e a conservação de paisagens notáveis. Análise das funções desempenhadas pelos espaços florestais e do potencial da região para a melhoria do desempenho dessas mesmas funções. Representação gráfica do potencial da região para o desempenho das diversas funções dos espaços florestais, atendendo a condicionantes/potencialidades identificadas nos pontos de caracterização da região. C.2. Sub-regiões homogéneas Proposta de (re)delimitação das sub-regiões homogéneas, tendo por base os limites atuais. A proposta de alteração dos limites das regiões deverá ser fundamentada com base nos elementos recolhidos nos pontos anteriores. A eventual redefinição dos limites deverá considerar os limites biofísicos, os limites das áreas classificadas e a aptidão produtiva para principais espécies arbóreas. Cada sub-região homogénea deverá ser caracterizada quanto às funções desempenhadas pelos espaços florestais e ao seu potencial e condicionantes para a melhoria desse desempenho. Principais produtos: Carta das sub-regiões homogéneas; Breve caracterização das sub-regiões homogéneas, utilizando e sintetizando a informação produzida nos pontos anteriores quanto a: i) Breve caracterização biofísica, incluindo usos e ocupação do solo, séries de vegetação; Caderno de encargos Anexo II Pág. 35 / 67

37 ii) Aptidão e potencial produtivo para as espécies florestais arbóreas; iii) Riscos bióticos e abióticos; iv) Sistemas florestais presentes e principais tipos de povoamentos florestais identificados no ponto B2.2; v) Funções desempenhadas pelos espaços florestais, potencial de desenvolvimento e condicionantes (biofísicas e socioeconómicas). C.3 Zonas sensíveis e corredores ecológicos Identificação, descrição e cartografia das áreas florestais sensíveis, tal como indicado na alínea c) do artigo 6.º da Portaria n.º 364/2013, de 20 de dezembro, recorrendo à informação e análise dos pontos anteriores. Identificação de corredores ecológicos tendo por base o domínio hídrico e as estruturas previstas noutros instrumentos de gestão territorial, sempre que seja necessário desenvolver a sua componente florestal. Principais produtos: Cartografia das áreas florestais sensíveis, em termos de: i) Perigosidade de Incêndio, a que se refere o artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 17/2009, de 14 de janeiro, e novamente alterado pelo Decreto-Lei n.º 114/2011, de 30 de novembro, e pelo Decreto-Lei n.º 83/2014, de 23 de maio; ii) Suscetibilidade a pragas e doenças; iii) Risco de erosão; iv) Importância ecológica; v) Importância social e cultural. Cartografia da rede de defesa da floresta contra incêndios, nomeadamente da rede primária de faixas de gestão de combustível, pontos de água de 1ª ordem, entre outras; Cartografia dos corredores ecológicos, se aplicável; Breve descrição das zonas sensíveis e análise da articulação das funções desempenhadas pelos espaços florestais nessas zonas, assim como de condicionalismos ou potencialidades que se colocam nas mesmas. C.4 Ponderação dos mecanismos de internalização dos serviços ambientais Inclui a identificação dos mecanismos existentes para a internalização dos serviços ambientais proporcionados pelos espaços florestais da região, incluindo os que resultam de instrumentos financeiros. Identificação de oportunidades para o desenvolvimento de mecanismos de internalização de serviços ambientais, nomeadamente os que dizem respeito às funções de conservação, de proteção e de recreio. D) ANÁLISE PROSPETIVA E DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS D.1 Análise prospetiva Este ponto inclui a análise de tendências quanto à evolução dos espaços florestais e ao desempenho das suas funções, identificando as forças motrizes em função das quais se desenvolve o exercício prospetivo. São construídos cenários prospetivos tendo como referência os anos de 2030 e 2050 que integram um cenário base (Business as usual), ou tendencial, e cenários alternativos que integrem na sua narrativa as variáveis mais relevantes para o desempenho do sector florestal da região. Caderno de encargos Anexo II Pág. 36 / 67

38 Uma das variáveis para a construção dos cenários será necessariamente as alterações climáticas, devendo incluir-se outras que sejam identificadas como relevantes para explicar a evolução das áreas florestais quanto à sua expressão territorial e importância socioeconómica. A construção e análise de cenários prospetivos e a análise de pontos fracos, pontos fortes, ameaças e oportunidades estão na base da elaboração de proposta de objetivos gerais e de longo prazo para os espaços florestais da região, e para os bens e serviços a produzir. Principais produtos: Análise de tendências do sector florestal na região, com destaque para a evolução dos recursos florestais; Construção e descrição dos cenários prospetivos para o desenvolvimento sustentável dos espaços florestais da região; Análise dos Pontos fortes, Pontos fracos, Oportunidades e Ameaças associados a cada cenário. D.2 Objetivos, medidas e ações A partir da análise prospetiva é esboçada uma visão para os espaços florestais da região, associada a cada cenário. A opção estratégica considerada mais sustentável, atendendo a parâmetros ambientais, culturais e sociais e económicos, é concretizada em objetivos estratégicos e medidas. Os objetivos estratégicos e as medidas devem dar resposta aos constrangimentos e às potencialidades da região identificados na análise estratégica, com destaque para as seguintes componentes: i) Funções a desempenhar pelos espaços florestais da região e funções a privilegiar, por sub-regiões homogéneas, para as áreas sensíveis e corredores ecológicos; ii) Fomento da gestão florestal, considerando a necessidade de gerir os espaços florestais de forma sustentável e de contrariar situações de abandono. Definição da área das explorações florestais e agroflorestais acima da qual é obrigatória a elaboração de Plano de Gestão Florestal, assim como a indicação de outras circunstâncias em que a elaboração do Plano de Gestão Florestal seja obrigatória; iii) Recuperação de áreas afetadas por agentes bióticos e abióticos, incluindo as áreas críticas para o controlo de espécies invasoras; iv) Combate à desertificação e recuperação de áreas críticas para a conservação do solo, v) Reconversão de povoamentos mal adaptados ou com produtividade abaixo do potencial; vi) Rede de matas modelo, considerando a rede atual e necessidades de expansão para que estejam representadas, nas matas modelo, áreas de demonstração para os principais sistemas florestais da região e aqueles que sejam de promover. Proposta de objetivos a alcançar pelas matas modelo e das funções dos espaços florestais a privilegiar nestes espaços; vii) Integração das orientações de gestão das áreas classificadas da Rede Natura 2000, de acordo com o plano sectorial respetivo, dos objetivos das áreas integradas na Rede Nacional de Áreas Protegidas e da conservação das espécies e habitats protegidos. Principais produtos: Considerando a visão e os objetivos, identificação das medidas e ações necessárias à sua concretização e das sub-regiões homogéneas prioritárias para a sua implementação. Caderno de encargos Anexo II Pág. 37 / 67

39 D3. Espécies a privilegiar Na identificação das espécies a privilegiar, deverá ser considerada a aptidão das sub-regiões homogéneas para as várias espécies, as funções a privilegiar nas sub-regiões homogéneas, a necessidade de diversificação da composição da floresta ao nível da paisagem e a proximidade às indústrias do sector florestal. Principais produtos: Identificação de sistemas e espécies a privilegiar, por sub- região homogénea, em ações de expansão da área florestal, de rearborização e de reconversão de povoamentos existentes; Identificação de outras espécies com interesse para as ações de expansão, rearborização e de reconversão de povoamentos existentes E) NORMAS E MODELOS GERAIS DE SILVICULTURA E DE GESTÃO Compreende a identificação dos objetivos de gestão dos principais sistemas florestais e espécies da região, os respetivos modelos gerais de silvicultura e de gestão e a definição de normas de gestão específicas para as zonas sensíveis. Os modelos gerais de silvicultura indicam a sequência (indicativa) das operações silvícolas a executar ao longo da vida dos povoamentos tendo em vista a concretização dos objetivos a alcançar. Pretende-se que os modelos gerais de silvicultura sejam suficientemente flexíveis, considerando a escala dos PROF, mas que respondam às especificidades dos tipos e sistemas florestais que sejam, atualmente, os mais representativos e adequados das sub-regiões homogéneas assim como daqueles que entenda promover em face das tendências identificadas. Os modelos e normas gerais de gestão desenvolvem-se em torno das funções dominantes dos espaços florestais, indicando formas de articulação com as funções secundárias, sempre que se justifique. Para as áreas florestais sensíveis e corredores ecológicos são definidas normas de gestão específicas que complementem ou substituam as normas e modelos gerais. Não se pretende um conjunto demasiado extenso de normas mas estas devem ser as suficientes para enquadrar de forma adequada a gestão florestal e a condução dos povoamentos, considerando as especificidades da região e sub-regiões homogéneas. Principais produtos: Os modelos de gestão dos espaços florestais considerando as funções dominantes e as formas de articulação com funções secundárias; Modelos gerais de silvicultura para os tipos de povoamentos florestais da região identificados no ponto B2.2. atendendo aos objetivos de gestão a alcançar e às especificidades das sub-regiões homogéneas, sempre que se justifique; Normas específicas de gestão e de silvicultura a aplicar às áreas florestais sensíveis e aos corredores ecológicos, incidindo sobre as operações de instalação, condução e exploração dos povoamentos. Normas específicas de gestão dos espaços florestais não arborizados considerando as funções a promover; Normas específicas de gestão e de silvicultura a aplicar às áreas da rede primária de faixas de gestão do combustível; Identificação de espécies e sistemas florestais que devam ser objeto de medidas específicas; Identificação dos modelos de gestão e dos modelos gerais de silvicultura a privilegiar por sub-região homogénea. Caderno de encargos Anexo II Pág. 38 / 67

40 F) ARTICULAÇÃO COM OS INSTRUMENTOS DE GESTÃO TERRITORIAL RELEVANTES PARA OS ESPAÇOS FLORESTAIS Articulação do PROF com a disciplina consagrada nos demais Instrumentos de Gestão de Territorial, de acordo com o disposto no Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial. Principais produtos Fundamentação da conformidade com os outros IGT em vigor Identificação das normas incompatíveis a alterar nos outros IGT em vigor G) PROGRAMA DE EXECUÇÃO E ATRIBUIÇÕES Tendo em vista orientar a execução das medidas, pretende-se que seja proposto um programa em que se identifiquem os instrumentos e as entidades responsáveis. Identificação das sub-regiões homogéneas a privilegiar para a implementação das medidas, nos casos em que tal se justifique. H) MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO Para além dos indicadores, a metodologia de monitorização e avaliação apresenta a periodicidade, produtos da monitorização e avaliação e mecanismos de governança adequados. Principais produtos: Proposta de metodologia de monitorização e de avaliação do plano, incluindo necessariamente: Matriz de indicadores (quantitativos e qualitativos) de implementação das medidas e indicadores relativos à concretização dos objetivos estratégicos e específicos. A seleção dos indicadores obedecerá aos seguintes critérios: i) Relevância para avaliar o objetivo ou medida em causa; ii) Disponibilidade de informação ou razoabilidade do esforço necessário para a sua recolha. Caderno de encargos Anexo II Pág. 39 / 67

41 Anexo II Especificações técnicas dos documentos da avaliação ambiental 1. Os documentos a apresentar no âmbito da avaliação ambiental são: Relatório de Definição de Âmbito Relatório Ambiental e respetivo Resumo Não-Técnico (versão para consulta pública e versão final) Relatório de Ponderação da consulta pública Proposta de Declaração Ambiental 2. Estes documentos serão produzidos para cada um dos PROF em questão. 3. O Relatório de Definição de Âmbito compreenderá os seguintes capítulos: i) Introdução ii) Objetivos e metodologia de avaliação ambiental iii) Objeto de avaliação iv) Definição dos fatores críticos para a decisão v) Fontes de informação vi). Envolvimento institucional e participação pública vii) Conclusões O desenvolvimento dos capítulos dos Relatórios de Definição de Âmbito obedece às especificações técnicas que a seguir se descrevem. I. INTRODUÇÃO II. OBJETIVOS E METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL Breve descrição dos objetivos da avaliação ambiental e da metodologia adotada. III. OBJETO DE AVALIAÇÃO Descrever o sector e a área de intervenção do Plano, bem como a visão e objetivos estratégicos. Referir quais as propostas de intervenção estratégica que resolvam diferentes cenários possíveis, ou seja, as opções estratégicas do Plano, que constituem o objeto da avaliação ambiental. Inclui os seguintes subcapítulos: III.1. Descrição e diagnóstico da área III.2. O PLANO visão e objetivos gerais III.3. Opções Estratégicas O desenvolvimento dos subcapítulos inclui os elementos que a seguir se discriminam. III.1. Descrição e diagnóstico da área Assegurar a suficiente integração dos elementos de análise necessários para avaliar os eventuais efeitos da implantação do Plano sobre os 4 eixos de sustentabilidade (ambiental, económica, social e cultural). III.2. O PLANO visão e objetivos gerais Descrever os objetivos estratégicos do Plano e respetivo horizonte temporal e, sempre que possível, estabelecer metas que possam ser a base do referencial de avaliação. III.3. Opções Estratégicas Caderno de encargos Anexo II Pág. 40 / 67

42 Apresentar as propostas de intervenção estratégica de base territorial que resolvam diferentes cenários prospetivos. IV. DEFINIÇÃO DOS FATORES CRÍTICOS PARA A DECISÃO Definir a matriz de avaliação estratégica que será utilizada na avaliação ambiental dos riscos e oportunidades de cada opção estratégica. Inclui os seguintes subcapítulos: IV.1. Quadro de Referência Estratégico IV.2. Questões Estratégicas IV.3. Fatores Críticos para a Decisão, Critérios e Indicadores O desenvolvimento dos subcapítulos inclui os elementos que a seguir se discriminam IV.1. Quadro de Referência Estratégico O Quadro de Referência Estratégico (QRE) corresponde ao macro-enquadramento estratégico do Plano, à luz de instrumentos legais e políticas ambientais e de sustentabilidade em vigor, e que se relacionem direta ou indiretamente com o Plano ou a sua área de intervenção geográfica, bem como outros Planos com os quais este estabelece relações. O QRE deve estar focado nas vertentes referidas nas prioridades de atuação do PROF respetivo, e sujeito a uma análise a uma escala adequada. Os documentos legais e programáticos deverão ser analisados e interpretados no sentido de: definir/reforçar os objetivos estratégicos do Plano, salientando metas de sustentabilidade aplicáveis; definir/aferir as Questões Estratégicas do Plano; facilitar a definição de Fatores Críticos de Decisão e respetivos critérios e indicadores a aplicar na avaliação das opções estratégicas do Plano: quais as metas a atingir no sector, qual o contributo deste Plano para essas metas, quais os pressupostos de sustentabilidade para esta avaliação ambiental? IV.2. Questões Estratégicas As Questões Estratégicas (QE) constituem as principais dimensões do plano, ou seja, os temas mais relevantes a considerar na avaliação ambiental, atendendo aos objetivos estratégicos preconizados para o Plano e potenciais implicações ambientais, sociais, económicas e culturais. Estas QE poderão ser, a título de exemplo, o ordenamento do território, o desenvolvimento sustentável, a conservação da natureza e da biodiversidade, a desertificação, a paisagem e o património cultural, a população, o desenvolvimento e a competitividade, as alterações climáticas, e a educação e sensibilização. IV.3. Fatores Críticos para a Decisão, Critérios e Indicadores Definir e descrever os parâmetros críticos de decisão que deverão estruturar a análise e a avaliação das oportunidades e riscos das diferentes opções, especificando critérios e indicadores de avaliação. Estes parâmetros de avaliação traduzem, no seu conjunto, as componentes mais relevantes sobre as quais assentam as políticas e correspondentes objetivos, decorrentes do QRE analisado, bem como a problemática e a estratégia do Plano descritas nas QE, e cobrem os alicerces de sustentabilidade legalmente definidos pelas questões ambientais (QA) previstas no Decreto-lei nº. 232/2007, de 15 de junho, Artigo 6º. Os Fatores Críticos para a Decisão (FCD) resultam, assim, de um exercício complexo de análise e de síntese dos seus elementos estruturantes QRE, QE e QA. Os FCD deverão ser descritos de forma mais fina através de critérios e indicadores, robustos e mensuráveis, de preferência quantitativos, de modo a tornar a avaliação o mais efetiva e transparente possível. No seu conjunto, Caderno de encargos Anexo II Pág. 41 / 67

43 estes parâmetros mais finos deverão ajudar a definir o respetivo FCD, podendo haver ponderação entre os critérios ou indicadores de um mesmo FCD. A forma como se determinam os critérios e respetivos indicadores exige novamente alguma análise e síntese. A sua identificação resultará dos aspetos retirados do QRE, ou mesmo das QA, que assim estarão melhor abordados e claramente assumidos na avaliação. Pode-se igualmente efetuar uma análise SWOT a cada FCD, cujos pontos fulcrais poderão ser critérios, e que facilitará a definição de indicadores. Os indicadores devem transparecer as metas de sustentabilidade do PROF. Para cada indicador, há igualmente que considerar a forma como este vai ser aferido e as fontes de informação. V. FONTES DE INFORMAÇÃO Fazer referência à matriz de avaliação estratégica e respetivas fontes de informação, e apontar eventuais lacunas de informação. VI. ENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E PARTICIPAÇÃO PÚBLICA A estratégia de envolvimento institucional e civil adotada para as diferentes fases do processo de avaliação ambiental do PROF em questão deverá ser aqui descrita, incluindo uma lista das entidades e especialistas a abranger, calendarização, formatos, e meios de informação e divulgação para os diferentes públicos-alvo, tendo presente a legislação enquadradora do processo PROF e AAE, e as especificações do presente Caderno de Encargos. VII. CONCLUSÕES 4. Os Relatórios de Avaliação Ambiental compreenderão os seguintes capítulos: i) Introdução ii) Objetivos e metodologia de avaliação ambiental iii) Objeto de avaliação iv) Fatores críticos para a decisão v) Avaliação das opções estratégicas vi) Definição de diretrizes de planeamento vii) Definição de um programa de seguimento e de um quadro de governança viii) Conclusões O desenvolvimento dos capítulos dos Relatórios de Avaliação Ambiental obedece às especificações técnicas que a seguir se descrevem. I. INTRODUÇÃO II. OBJETIVOS E METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL Breve descrição dos objetivos da avaliação ambiental e da metodologia adotada. III. OBJETO DE AVALIAÇÃO Descrever o sector e a área de intervenção do Plano, bem como a visão e objetivos estratégicos. Referir quais as propostas de intervenção estratégica que resolvam diferentes cenários possíveis, ou seja, as opções estratégicas do Plano, que constituem o objeto da avaliação ambiental. Inclui os seguintes subcapítulos: III.1. Descrição e diagnóstico da área III.2. O PLANO visão e objetivos gerais Caderno de encargos Anexo II Pág. 42 / 67

44 III.3. Opções Estratégicas O desenvolvimento dos subcapítulos inclui os elementos que a seguir se discriminam. III.1. Descrição e diagnóstico da área Assegurar a suficiente integração dos elementos de análise necessários para avaliar os eventuais efeitos da implantação do Plano sobre os 4 eixos de sustentabilidade (ambiental, económica, social e cultural). III.2. O PLANO visão e objetivos gerais Descrever os objetivos estratégicos do Plano e respetivo horizonte temporal e, sempre que possível, estabelecer metas que possam ser a base do referencial de avaliação. III.3. Opções Estratégicas Apresentar as propostas de intervenção estratégica de base territorial que resolvam diferentes cenários prospetivos. IV. FATORES CRÍTICOS PARA A DECISÃO Neste capítulo deverá ser apresentado um resumo conclusivo do processo de definição da matriz de avaliação estratégica, tal como descrito no relatório de definição de âmbito, atendendo aos resultados da consulta pública efetuada nessa fase e aos processos participativos entretanto promovidos. Inclui os seguintes subcapítulos: IV.1. Quadro de Referência Estratégico e Questões Estratégicas IV.2. Fatores Críticos para a Decisão, Critérios e Indicadores O desenvolvimento dos subcapítulos inclui os elementos que a seguir se discriminam. IV.1. Quadro de Referência Estratégico e Questões Estratégicas Apresentar o QRE e respetiva análise e resultados da sua interpretação, salientando a sua relação com as QE e com os aspetos cruciais para a definição dos fatores críticos de decisão. IV.2. Fatores Críticos para a Decisão, Critérios e Indicadores Apresentar a matriz de avaliação estratégica que parametriza a avaliação ambiental, incluindo a descrição dos critérios e indicadores de avaliação. V. AVALIAÇÃO DAS OPÇÕES ESTRATÉGICAS O objeto da avaliação são as opções estratégicas e respetivas linhas de orientação. A matriz de avaliação a aplicar consiste no conjunto de critérios e indicadores estratégicos definidos por FCD na fase de âmbito. Essa avaliação é apresentada de forma resumida numa tabela (Tabela 2). Tabela 2 - Matriz síntese de resultados da avaliação de opções estratégicas. OPÇÕES ESTRATÉGICAS FCD Indicadores Opção estratégica 1 Opção estratégica 2 Opção estratégica 3 FCD FCD2 2.1 Com base na avaliação das opções estratégicas por FCD é efetuada uma ponderação global de cada opção, em termos de sustentabilidade, sob a forma de uma análise de riscos e oportunidades. Caderno de encargos Anexo II Pág. 43 / 67

45 A análise de riscos e oportunidades visa explicitar os possíveis efeitos das opções estratégicas, e orientar a decisão sobre o modelo de desenvolvimento a preconizar na proposta de Plano, numa perspetiva melhoria do desempenho ambiental. Como resultado desta avaliação será apresentada a opção estratégica que apresenta menos riscos e proporciona mais oportunidades do ponto de vista económico, ambiental, social e cultural Numa fase final do processo de planeamento, esta avaliação deve ser aferida tendo como objeto o modelo territorial desenvolvido na proposta de plano. VI. DEFINIÇÃO DE DIRETRIZES DE PLANEAMENTO Neste capítulo são apresentadas as medidas e os ajustamentos necessários à opção selecionada, de modo a prevenir, reduzir ou eliminar os possíveis efeitos negativos e a minimizar eventuais impactes significativos decorrentes da sua operacionalização e a potenciar as suas oportunidades. As diretrizes de planeamento são definidas com base nos parâmetros e indicadores dos FCD a que estão associados os riscos e as oportunidades identificados. Estas diretrizes poderão remeter para recomendações a ter em conta em fase de implementação do plano, nomeadamente aspetos que serão críticos na elaboração ou revisão de instrumentos de gestão territorial. Numa fase final do processo de planeamento, esta definição de diretrizes de planeamento deve ter em consideração o modelo territorial preconizado na proposta de plano. VII. DEFINIÇÃO DE UM PROGRAMA DE SEGUIMENTO E DE UM QUADRO DE GOVERNANÇA Este capítulo deverá apontar recomendações e orientações para o seguimento da proposta de Plano, no intuito de apoiar a sua implementação e de suportar os subsequentes ciclos de decisão estratégica. Um programa de seguimento em avaliação ambiental não inclui a monitorização da implementação do Plano. As diretrizes de seguimento em avaliação ambiental visam avaliar o Plano do ponto de vista estratégico, e não operacional. O acompanhamento do Plano e a monitorização da sua implementação são peças do Plano propriamente dito. No programa de seguimento devem constar indicadores e respetivas metas e indicação dos meios de verificação da sua realização. Os indicadores poderão ser de contexto dirigidos a alterações nos parâmetros definidos pelo quadro de referência (normas, prioridades, metas), de mudança para acompanhamento das tendências e das linhas de força críticas que estiveram na base da definição das opções estratégicas e cuja alteração imponderável poderá determinar a necessidade de revisão do Plano, ou de impacto dirigidos aos FCD, especialmente às medidas associadas às diretrizes de planeamento, destinadas a minimizar os efeitos negativos e a potenciar as oportunidades associadas à opção selecionada. Deverão ser definidos indicadores PROXY 4, quando a informação quantitativa não existe ou não é possível de obter. Neste capítulo também se deverá propor um quadro de governança para o Plano. Deverá igualmente ser prevista uma forma de registo e de divulgação dos resultados do acompanhamento, por exemplo na forma de uma base de dados, e mediante a apresentação de relatórios de acompanhamento atualizados com uma periodicidade mínima anual. VIII. CONCLUSÕES 4 Indicadores PROXY - ou indicadores Substitutos ; parâmetro de avaliação indireta que se aplica quando não é possível ou é difícil a utilização de um indicador direto. Caderno de encargos Anexo II Pág. 44 / 67

46 5. O Relatório de Ponderação da consulta pública inclui os resumos dos vários workshops, sessões e consultas realizadas, incluindo as fichas de participação, os pareceres emitidos e as listagens dos participantes, organizados da seguinte forma: i) Workshops ii) Sessões públicas iii) Consulta pública (Fichas de participação recebidas no âmbito do processo de consulta pública e respetiva ponderação) iv) Consulta Institucional (Resumo dos pareceres das ERAE e respetiva ponderação) v) Anexos. - Listas de participantes nas sessões públicas - Relatórios das sessões públicas - Lista de participantes nos workshops - Relatórios dos workshops - Pareceres das ERAE / Atas das Comissões de Acompanhamento 6. A proposta de Declaração Ambiental obedecerá à seguinte estrutura I. Enquadramento II. Forma como as considerações ambientais e o relatório ambiental foram integrados no plano III. Propostas de Alteração apresentadas durante a consulta realizada nos termos do artigo 7.º do Decreto- Lei n,º232, de 15 de junho, e resultados da respetiva ponderação IV. Resultados das consultas realizadas nos termos do artigo 8.º do Decreto-Lei n,º232, de 15 de junho V. Razões que fundaram a aprovação do plano à luz de outras alternativas razoáveis abordadas durante a sua elaboração VI. Medidas de controlo previstas em conformidade com o artigo 11.º do Decreto-Lei n,º232, de 15 de junho programa de seguimento e quadro de governança O desenvolvimento dos capítulos da Declaração Ambiental obedece à Nota Técnica emitida pela APA, 2011 e às especificações técnicas que a seguir se descrevem. I. ENQUADRAMENTO II. FORMA COMO AS CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS E O RELATÓRIO AMBIENTAL FORAM INTEGRADOS NO PLANO Descrever a forma como foi garantida a articulação entre o processo de avaliação ambiental e o de elaboração do PROF. Poderá ser feita referência aos momentos em que os contributos da avaliação ambiental foram relevantes para o processo de planeamento e, em particular, à integração das diretrizes de planeamento na proposta de PROF. III. PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO APRESENTADAS DURANTE A CONSULTA REALIZADA NOS TERMOS DO ARTIGO 7.º E RESULTADOS DA RESPETIVA PONDERAÇÃO Expor as propostas apresentadas durante a consulta realizada às instituições e público sobre o relatório ambiental e os resultados da respetiva ponderação, devendo ser justificados os casos em que não houve acolhimento dessas observações. IV. RESULTADOS DAS CONSULTAS REALIZADAS NOS TERMOS DO ARTIGO 8.º Quando aplicável, apresentar os resultados das consultas transfronteiriças realizadas. Caderno de encargos Anexo II Pág. 45 / 67

47 V. RAZÕES QUE FUNDARAM A APROVAÇÃO DO PLANO À LUZ DE OUTRAS ALTERNATIVAS RAZOÁVEIS ABORDADAS DURANTE A SUA ELABORAÇÃO Descrever a matriz de avaliação estratégica, a avaliação das opções e a seleção da opção mais sustentável. VI. MEDIDAS DE CONTROLO PREVISTAS EM CONFORMIDADE COM O DISPOSTO NO ARTIGO 11.º-PROGRAMA DE SEGUIMENTO E QUADRO DE GOVERNANÇA Descrever o programa de seguimento e o quadro de governança definidos para o PROF. Caderno de encargos Anexo II Pág. 46 / 67

48 Anexo III Definições As definições a adotar no Estudo serão as que constam do presente anexo, sem prejuízo de inclusão de outras definições que sejam necessárias para termos não listados e que forem considerados necessários para a melhor compreensão do Plano. «Áreas florestais sensíveis» as áreas que, do ponto de vista do risco de incêndio, da exposição a pragas e doenças, da sensibilidade à erosão, e da importância ecológica, social e cultural, impõem normas e medidas especiais de planeamento e intervenção, podendo assumir designações diversas consoante a natureza da situação a que se referem; «Ecossistemas de elevado valor natural» Ecossistemas no qual se verifica uma presença significativa de valores naturais com relevância nacional ou comunitária (por exemplo, endemismos, espécies ou habitats protegidos, bosques maduros de espécies autóctones, assim como formações de matagais evoluídos, com matos diversificados); áreas que contêm ecossistemas raros, ameaçados ou em perigo de extinção. «Espaços florestais» os terrenos ocupados com floresta, matos e pastagens ou outras formações vegetais espontâneas, segundo os critérios definidos no Inventário Florestal Nacional; «Exploração florestal e agro-florestal» o prédio ou conjunto de prédios ocupados, total ou parcialmente, por espaços florestais, pertencentes a um ou mais proprietários e que estão submetidos a uma gestão única; «Floresta» terrenos onde se verifica a presença de árvores florestais que tenham atingido, ou que pelas suas características ou forma de exploração venham a atingir, uma altura superior a 5 m, e cujo grau de coberto (definido pela razão entre a área da projeção horizontal das copas das árvores e a área total da superfície de terreno) seja maior ou igual a 10%. Inclui: Superfícies temporariamente desarborizadas, cumprindo os valores mínimos de dimensão e forma, e para as quais é razoável considerar que estarão regeneradas dentro de 5 anos, designadamente: i) áreas florestais ardidas recentes, ou ii) áreas de corte único, resultantes de ações de gestão florestal ou de desastres naturais. iii) áreas ocupadas por vegetação espontânea que anteriormente se encontravam ocupadas por povoamentos e nas quais é razoável admitir a sua regeneração natural. iv) Quebra ventos, cortinas de abrigo ou alinhamentos de árvores, desde que cumpram os valores mínimos de dimensão e forma. v) Estradas florestais, aceiros e arrifes, corta fogos, faixas de gestão de combustível ou clareiras com área menor que 0,5 ha ou largura inferior a 20 m, quando integrados em manchas com mais de 0,5 ha e 20m de largura. vi) Os povoamentos jovens (de sementeira ou plantação), que no futuro atingirão uma percentagem de pelo menos 10% de coberto e uma altura superior a 5 metros. vii) Montados de sobro e azinho que cumpram a definição de floresta independentemente do sob coberto que apresentem. viii) Povoamentos de pinheiro manso, alfarrobeira ou castanheiros, mesmo quando o seu principal objetivo da sua condução silvícola é a produção de fruto. ix) Árvores mortas em pé. Caderno de encargos Anexo III Pág. 47 / 67

49 «Matas ou florestas modelo» espaços florestais com elevado interesse para a demonstração e divulgação de modelos de silvicultura, onde se leva à prática uma gestão florestal sustentável, no sentido de atingir um conjunto de objetivos previamente estabelecidos; «Ocupação do solo» (Land cover) a ocupação do solo corresponde à cobertura (bio)física da superfície terrestre; «Ordenamento florestal» o conjunto de normas que regulam as intervenções nos espaços florestais com vista a garantir, de forma sustentada, o fluxo regular de bens e serviços por eles proporcionados; «Outras áreas arborizadas» - correspondem a terrenos em cuja presença de árvores florestais não é suficiente para a sua classificação como floresta, mas nos quais existe presença de árvores florestais com uma percentagem de coberto entre 5 e 10%, ou terrenos em que os matos (matos altos) combinados com as árvores atingem os 10% de percentagem de coberto; «Povoamento Florestal» a mesma definição de floresta, mas excluindo os terrenos correspondentes a cortes únicos, povoamentos ardidos e áreas em regeneração; «Produção sustentada» a oferta regular e contínua de bens e serviços nas gerações presentes, sem afetar a capacidade das gerações futuras em garantir a oferta desses mesmos bens e serviços; «Proprietários ou outros produtores florestais» os proprietários, usufrutuários, superficiários, arrendatários ou quem, a qualquer título, for possuidor ou detenha a gestão os terrenos que integram os espaços florestais; «Uso do solo» (Land use) o uso do solo é baseado na dimensão funcional da terra para diferentes propósitos ou atividades económicas. O uso do solo é definido pela organização espacial, atividades e ações que os seres humanos efetuam em determinado (s) tipo(s) de ocupação do solo. «Espécies/grupos florestais» No IFN6 são consideradas as seguintes espécies (ou grupos de espécies) florestais: Pinheiro-bravo Eucaliptos Sobreiro Azinheira Carvalhos Pinheiro-manso Castanheiro Alfarrobeira Acácias Outras folhosas Outras resinosas Caderno de encargos Anexo III Pág. 48 / 67

50 Anexo IV Divisão em lotes Tabela 3 - Lotes em aquisição LOTE PROF Entre Douro e Minho 1 Trás-os-Montes e Alto Douro 2 Centro Litoral Centro Interior 3 Lisboa e Vale do Tejo 4 Alentejo 5 Algarve Concelhos abrangidos (Despacho n.º 782/2014, do Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, de 17 de janeiro). Tabela 4 - Regiões administrativas por PROF PROF NUTS III abrangidas Concelhos abrangidos Entre Douro e Minho. Minho-Lima Cávado Ave. Arcos de Valdevez Caminha Melgaço Monção Paredes de Coura Ponte da Barca Ponte de Lima Valença Viana do Castelo Vila Nova de Cerveira Amares Barcelos Braga Esposende Terras de Bouro Vila Verde Fafe Guimarães Póvoa de Lanhoso Santo Tirso Trofa Vieira do Minho Vila Nova de Famalicão Vizela Caderno de encargos Anexo IV Pág. 49 / 67

51 PROF NUTS III abrangidas Concelhos abrangidos Trás-os-Montes e Alto Douro Grande Porto... Tâmega. Entre Douro e Vouga... Douro Espinho Gondomar Maia Matosinhos Porto Póvoa de Varzim Valongo Vila do Conde Vila Nova de Gaia Castelo de Paiva Cabeceiras de Basto Celorico de Basto Amarante Baião Felgueiras Lousada Marco de Canaveses Paços de Ferreira Paredes Penafiel Mondim de Basto Ribeira de Pena Cinfães Resende Arouca Feira Oliveira de Azeméis São João da Madeira Vale de Cambra Carrazeda de Ansiães Freixo de Espada à Cinta Torre de Moncorvo Vila Flor Vila Nova de Foz Côa Alijó Mesão Frio Peso da Régua Sabrosa Santa Marta de Penaguião Caderno de encargos Anexo IV Pág. 50 / 67

52 PROF NUTS III abrangidas Concelhos abrangidos Centro Litoral Alto Trás-os-Montes... Baixo Vouga Baixo Mondego Vila Real Armamar Lamego Moimenta da Beira Penedono São João da Pesqueira Sernancelhe Tabuaço Tarouca Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vimioso Vinhais Boticas Chaves Montalegre Murça Valpaços Vila Pouca de Aguiar Águeda Albergaria-a-Velha Anadia Aveiro Estarreja Ílhavo Mealhada Murtosa Oliveira do Bairro Ovar Sever do Vouga Vagos Cantanhede Coimbra Condeixa-a-Nova Figueira da Foz Caderno de encargos Anexo IV Pág. 51 / 67

53 PROF NUTS III abrangidas Concelhos abrangidos Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte Pinhal Interior Sul Dão-Lafões. Mira Montemor-o-Velho Penacova Soure Batalha Leiria Marinha Grande Pombal Porto de Mós Arganil Góis Lousã Miranda do Corvo Oliveira do Hospital Pampilhosa da Serra Penela Tábua Vila Nova de Poiares Alvaiázere Ansião Castanheira de Pera Figueiró dos Vinhos Pedrógão Grande Oleiros Proença- a- Nova Sertã Vila de Rei Aguiar da Beira Carregal do Sal Castro Daire Mangualde Mortágua Nelas Oliveira de Frades Penalva do Castelo Santa Comba Dão São Pedro do Sul Sátão Tondela Caderno de encargos Anexo IV Pág. 52 / 67

54 PROF NUTS III abrangidas Concelhos abrangidos Centro Interior Lisboa e Vale do Tejo Serra da Estrela Beira Interior Norte. Beira Interior Sul. Cova da Beira. Oeste Médio Tejo. Vila Nova de Paiva Viseu Vouzela Fornos de Algodres Gouveia Seia Almeida Celorico da Beira Figueira de Castelo Rodrigo Guarda Manteigas Meda Pinhel Sabugal Trancoso Castelo Branco Idanha-a-Nova Penamacor Vila Velha de Ródão Belmonte Covilhã Fundão Alcobaça Bombarral Caldas da Rainha Nazaré Óbidos Peniche Alenquer Arruda dos Vinhos Cadaval Lourinhã Sobral de Monte Agraço Torres Vedras Abrantes Alcanena Constância Entroncamento Ferreira do Zêzere Caderno de encargos Anexo IV Pág. 53 / 67

55 PROF NUTS III abrangidas Concelhos abrangidos Mação Ourém Sardoal Tomar Torres Novas Vila Nova da Barquinha Alentejo Grande Lisboa Península de Setúbal Lezíria do Tejo Alentejo Litoral Amadora Cascais Lisboa Loures Odivelas Oeiras Sintra Vila Franca de Xira Mafra Alcochete Almada Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal Almeirim Alpiarça Azambuja Benavente Cartaxo Chamusca Coruche Golegã Rio Maior Salvaterra de Magos Santarém Alcácer do Sal Grândola Odemira Caderno de encargos Anexo IV Pág. 54 / 67

56 PROF NUTS III abrangidas Concelhos abrangidos Alto Alentejo Alentejo Central... Baixo Alentejo Santiago do Cacém Sines Alter do Chão Arronches Avis Campo Maior Castelo de Vide Crato Elvas Fronteira Gavião Marvão Monforte Mora Nisa Ponte de Sor Portalegre Alandroal Arraiolos Borba Estremoz Évora Montemor-o-Novo Mourão Portel Redondo Reguengos de Monsaraz Vendas Novas Viana do Alentejo Vila Viçosa Sousel Aljustrel Almodôvar Alvito Barrancos Beja Castro Verde Cuba Ferreira do Alentejo Caderno de encargos Anexo IV Pág. 55 / 67

57 PROF NUTS III abrangidas Concelhos abrangidos Algarve Algarve Mértola Moura Ourique Serpa Vidigueira Albufeira Alcoutim Aljezur Castro Marim Faro Lagoa Lagos Loulé Monchique Olhão Portimão São Brás de Alportel Silves Tavira Vila do Bispo Vila Real de Santo António Caderno de encargos Anexo IV Pág. 56 / 67

58 Anexo V Norma para a elaboração das peças gráficas As peças gráficas constituem parte integrante do PROF a entregar devendo a sua elaboração obedecer aos critérios e normativos em vigor. Na preparação das cartas base terão que ser são adotados os procedimentos compatíveis com as características técnicas da cartografia de referência, de forma a garantir a manutenção dessas mesmas características, nomeadamente em termos de exatidão posicional e de consistência interna da informação. A) CARACTERÍSTICAS DAS PEÇAS GRÁFICAS A ENTREGAR: SISTEMAS DE REFERÊNCIA, ESCALAS E IDENTIFICAÇÃO 1. O sistema de referência das peças gráficas a produzir e entregar, fundamental para a correta identificação e compatibilização dos diferentes instrumentos territoriais, é obrigatoriamente o sistema de referência de coordenadas o PT-TM06 / ETRS89, ou código EPSG (European Petroleum Survey Group) equivalente para Portugal continental: EPSG A carta síntese e demais peças gráficas a entregar deverão permitir a reprodução em suporte analógico à escala de representação 1: Cada peça gráfica deverá identificar claramente a escala e a Unidade Mínima Cartográfica (UMC), sempre que aplicável. 4. A identificação dos elementos de caracterização de cada uma das peças gráficas que integram os PROF deve estar de acordo com a Norma de Metadados do Ordenamento do Território e Urbanismo, elaborada e publicada ao abrigo do n.º 7 do artigo 6.º do Decreto Regulamentar n.º 10/2009, de 29 de maio (Perfil MOTU) e utilizar o catálogo de objetos em vigor acessível em 5. Quando existir a impossibilidade de representar o objeto através do catálogo de objetos em vigor, deverá ser apresentada a justificação da sua não utilização e o CONTRAENTE PÚBLICO, indicará qual a legenda a adotar, para uma abordagem harmonizada nos vários planos. 6. A identificação dos ficheiros de cada tema deverá ser precedida dos caracteres identificados na Tabela 5, a qual inclui também a escala mínima admissível e o tipo de objeto para cada tema. 7. A informação deve ser acompanhada dos respetivos metadados. Estes devem estar de acordo com o perfil nacional de metadados, divulgado e acessível no sítio da Internet da Direção-Geral do Território. 8. A acompanhar as peças gráficas deve ser incluído um ficheiro, em formato tabelar, que indique o nome da peça, o formato, a versão e a data de conclusão. B) REPRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO DAS PEÇAS GRÁFICAS (FIGURAS, MAPAS OU PLANTAS) 1. Quaisquer elementos representados nas peças gráficas devem estar de acordo com o catálogo de objetos em vigor salvaguardando sempre que necessário as devidas adaptações. O catálogo está acessível em Como exemplo de aplicação, apresenta-se a seguinte ilustração: Caderno de encargos Anexo V Pág. 57 / 67

59 Figura 1 Exemplo de representação de elementos segundo catálogo de objetos. Fonte: Simbologia DGOTDU, Cada peça gráfica deverá estar devidamente legendada. A informação mínima que a legenda deve conter é a seguinte: a) Indicação do plano e respetiva designação; b) Identificação da contraente público (Ministério e organismo); c) Designação e identificação dos elementos da peça cartográfica; d) Indicação da escala de representação para a reprodução em suporte analógico e da precisão posicional nominal nessa reprodução; e) Sempre que aplicável, a identificação da cartografia de referência e informação associada (com identificação da entidade proprietária da cartografia, a série cartográfica oficial a que pertence, se aplicável; a data e o número de homologação assim como a entidade responsável pela homologação, se aplicável; o sistema de referência, o datum (quando aplicável) a projeção cartográfica e a exatidão posicional e temática); f) Data de edição e número de ordem da peça. C) CARACTERÍSTICAS DAS PEÇAS GRÁFICAS As peças gráficas a entregar, devem obedecer nos seus critérios de construção e identificação, aos atributos definidos na tabela 5. Tabela 5 - Atributos das peças gráficas Tipo de Peça UMC ou Escala de Tipo de objeto Nome do ficheiro trabalho admissível Identificação dos Polígono 1: CEF_NumPROF_ [Nome] Caderno de encargos Anexo V Pág. 58 / 67

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