O saneamento ambiental destaca-se como um dos maiores desafios sociais contemporâneos, que impacta diretamente na vida de cada família brasileira.

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1 Este trabalho tem o propósito inicial de identificar as causas principais que dificultam o desenvolvimento do setor de saneamento no país e a partir daí procurar soluções que destravem e criem incentivos para a solução dos problemas diagnosticados. O saneamento ambiental destaca-se como um dos maiores desafios sociais contemporâneos, que impacta diretamente na vida de cada família brasileira. É hoje consenso nacional que no setor existem enormes carências e desigualdades sociais relacionadas aos quatro eixos de ação do saneamento ambiental, acesso aos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo e disposição de resíduos sólidos e sistemas de drenagem. No entanto é de se considerar que não é apenas por falta de recursos financeiros que o saneamento está travado no país. Destaque-se que ao longo das últimas décadas consolidou-se um fluxo expressivo de recursos para o setor: hoje, por exemplo, encontram-se recursos no PAC, FGTS, FUNASA, Ministérios das Cidades e da Integração, financiamento nacionais e internacionais, assim como recursos da iniciativa privada. O que trava o sistema, em um primeiro diagnóstico, são quatro fatores básicos: SISTEMA GESTOR, PROJETOS, ENDIVIDAMENTO e MEIO AMBIENTE. Em uma avaliação preliminar, para possibilitar o debate, é que se apresentam os tópicos que se seguem. SISTEMA GESTOR O país tem hoje um bom arcabouço legal e institucional que baliza o setor de saneamento básico, possuindo uma gama de linhas de financiamentos e recursos financeiros para investimentos; entretanto, a meta de universalização dos serviços de saneamento para a população brasileira ainda está bem distante. A partir da Lei /2007, que define a política federal e as diretrizes nacionais para os serviços de saneamento básico, estabeleceu-se um novo cenário institucional para a execução da agenda do setor em todo o Brasil. O município, enquanto detentor da titularidade dos serviços, tem a prerrogativa de prestar diretamente os serviços de saneamento aos usuários, transferir os serviços, total ou parcialmente, ao ente estadual por meio de Convênio de Cooperação

2 Técnica, ou proceder a uma licitação pública para concessão dos serviços a uma empresa privada. Para os municípios que já possuem contrato de concessão com as empresas estaduais, a lei estabelece novas regras quanto à continuidade, prorrogação e renovação de tais contratos, por meio da vinculação destes aos Convênios de Cooperação com os Estados. Além das modalidades de execução de serviços de saneamento básico descritas, a Lei /2005 introduziu um novo modelo de gestão dos serviços, estabelecendo condições para diferentes arranjos municipais, como a formação de consórcios intermunicipais que permitem a articulação entre os municípios para solucionarem problemas comuns, como o tratamento dos esgotos e o destino final dos resíduos sólidos dentro de uma determinada bacia hidrográfica. No nosso entendimento, o modelo de gestão regionalizada para a prestação dos serviços de saneamento básico é o que melhor atende às condições sócioeconômicas, financeiras, tecnológicas e ambientais dos municípios, possibilitando economia de escala e diminuição do custo dos serviços. Isso viabiliza a correção de desigualdades e a sustentabilidade dos municípios de pequeno porte, possibilitando, para os mesmos, a absorção de processos tecnológicos mais avançados. O desafio de cumprir as metas do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio ODM, e de universalizar o saneamento, exige do governo, além de vontade e disposição política, a estruturação de uma gestão focada em resultados conjugada com a disponibilização de investimentos permanentes e em volume compatível com as reais necessidades do País. A ampliação do conceito da gestão compartilhada, empregando-se as várias formas de regionalização já existentes, seja com os Comitês de Bacia, os Consórcios Intermunicipais, as associações por agregação de interesse, é uma das formas de se aproveitar as estruturas existentes para que se possa regionalizar as ações, aproximando-se as soluções das comunidades. O que não se pode aceitar é a situação como hoje se encontra, onde os grandes centros urbanos conseguem formular seus objetivos e os pequenos municípios, sendo os mais carentes, ficam alijados do processo. PROJETOS As últimas discussões levadas a cabo no setor de saneamento apontaram, de forma uniforme e unânime, que um dos maiores obstáculos que se vivencia no setor prende-se aos projetos.

3 Estas dificuldades se iniciam em uma baixa compreensão do que seja um bom projeto, e por via de conseqüência do tempo que se necessita para a sua elaboração, assim como dos serviços de apoio indispensáveis, tais como topografia e geotecnia, e dos custos associados, e se estendem na falta de percepção de que um bom projeto é indispensável para a correta formatação do empreendimento. Assim, é de se destacar que, neste cenário, é natural que não existam bons projetos disponíveis, como regra. Esta falta de projetos de saneamento não permite que os municípios tenham acesso às diversas fontes de financiamento disponíveis, o que termina por estabelecer um círculo perverso. Os municípios melhor estruturados articulam a elaboração de bons projetos, firmes na convicção de que os mesmos representam uma maior economicidade do empreendimento, maior segurança durante a obra, com menores transtornos durante a execução e com a obtenção de um produto final mais próximo do que havia sido concebido como sendo o empreendimento. Esta melhor estruturação representa, como regra, garantia de empreendimentos viáveis, o que torna o empreendedor cada vez mais apto a uma boa gestão. Lado outro, os tomadores que não possuem estrutura não conseguem articular bons projetos e, desta forma, não têm acesso aos recursos. Quando conseguem, não realizam bons empreendimentos e assim a cada vez se tornam menos aptos, dificultando, ainda mais, o desafio de se universalizar o saneamento. Dentre outras razões isto ocorre pela falta de estrutura técnica, ou financeira, por parte dos municípios que não conseguem elaborar os projetos executivos, ou não tem recursos para contratar e como conseqüência terem acesso aos órgãos financiadores. Estabelece-se assim um segundo círculo vicioso, não se tem projeto, não se consegue recursos e não se tem a obra. O processo atual cria vícios e distorções, pois algumas Prefeituras, através de agentes que tem acesso aos órgãos financiadores, conseguem liberação de recursos nem sempre corretos e salutares para as partes envolvidas. Algumas questões centrais precisam ser incorporadas em um processo de mudanças. Como todos sabem, os custos dos projetos são a parte substancialmente menor do custo total das obras; assim dever-se-ia pensar em incluir estes custos no financiamento global do empreendimento, tomando-se os valores previamente despendidos como contrapartida.

4 Outro ponto a merecer atenção deveria ser a capacitação de agências regionais que, articuladas com o conceito anterior de regionalização da gestão, passariam a ser responsáveis pelo desenvolvimento e/ou contratação dos projetos. As especificidades do saneamento ambiental e seu grau de capilaridade permitem afirmar que não se terá arranjo viável com a criação de uma agência nacional para cuidar de projetos, como se fez, por exemplo, no setor elétrico. A manutenção do quadro atual com o cometimento das responsabilidades no plano municipal já demonstrou não conseguir um fluxo regular de projetos capaz de garantir a universalização dos serviços. É de se destacar que, mesmo a agregação por estados intentada para os componentes de água e esgotos, não conseguiu suprir as deficiências, sendo grandes as carências, mesmo nos estados com melhor prestação desses serviços. Esta realidade se torna ainda mais complexa quando se agrega os componentes dos resíduos sólidos e da drenagem urbana, uma exigência dos dias atuais. Acredita-se, pelo exposto, que a busca de uma regionalização que trabalhe a questão em um plano supra municipal pode ser a saída institucional para a produção de projetos confiáveis, capazes de garantir empreendimentos saudáveis. Mais uma vez também aqui poder-se-ia aproveitar a estrutura de regionalização existente, como os vários órgãos e organismos já constituídos, a partir da garantia de um fluxo regular de recursos financeiros. ENDIVIDAMENTO É do conhecimento geral que a maioria dos municípios brasileiros tem um alto grau de endividamento e dificuldades de obter certidões negativas que são exigidas pelos órgãos financiadores para se liberar o financiamento. Na maior parte das vezes o município é devedor do INSS e não consegue o CND, o que impede a liberação dos recursos. Isto é mais um ciclo perverso, pois como é sabido cada Real investido em saneamento resulta em grande economia dos recursos despendidos com a saúde e na qualidade de vida da população beneficiada. Ora, não se liberando o financiamento por falta do CND, aumentam-se os custos com a saúde, que por sua vez aumenta o déficit do próprio INSS. É preciso, sem o paternalismo de se perdoar as dívidas, encontrar-se um mecanismo que supere este entrave.

5 MEIO AMBIENTE Hoje existe o consenso global de que é indispensável a preservação do meio ambiente, nos seus vários aspectos, com grande ênfase para a utilização dos recursos hídricos. Não se admite mais o lançamento de efluentes em cursos d água sem o devido tratamento. O uso dos recursos hídricos e a sua outorga devem ser bem controlados, de modo a se estabelecer as prioridades do seu uso, seja para consumo humano, seja para geração energética, seja para irrigação, enfim esses recursos devem ser liberados e regulados pelos órgãos gestores de bacia, conforme as suas prioridades. Paralelamente, a estrutura ambiental vigente, fundada no paradigma da autorização/fiscalização, não dá conta da temática ambiental quando se fala em saneamento. Afinal, as ações de saneamento, por conceito, apresentam-se como sendo tendentes à solução de graves problemas ambientais, o que leva, inclusive, a distorções, pois vários agentes de saneamento se vêem como solução e não como problema. Na verdade, o que se necessita é a integração das duas áreas, pois mesmo os projetos de saneamento podem ser muito impactantes. Assim, como sugestão, dever-se-ia caso se consiga aliar uma melhor especificação quando da contratação dos projetos de saneamento, incorporando a avaliação ambiental desde a concepção até o detalhamento dos projetos, com uma nova postura dos agentes ambientais que, afastando-se do papel de fiscais, possam caminhar lado a lado com o empreendedor na busca de soluções e medidas visando à conservação e preservação do meio ambiente.

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