Mortalidade por causas externas entre os idosos

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1 Mortalidade por causas externas entre os idosos Antonio Benedito Marangone Camargo Palavras-chave: mortalidade, causas externas, idosos. Introdução Entre 1996 e 212, cerca de 3 mil pessoas de 6 anos e mais morreram no Brasil devido às causas externas, das quais 7 mil - ou seja - cerca de um quarto - no Estado de São Paulo. Com a considerável redução da mortalidade infanto-juvenil nas últimas décadas e dos jovens mais recentemente e a elevação da proporção de idosos na população, essas causas vêm ganhando ainda maior representatividade nesse último grupo etário. Nos próximos anos o processo de envelhecimento populacional se acentuará ainda mais, havendo aumento nas proporções das pessoas mais idosas. O processo de envelhecimento populacional é uma realidade no Brasil e em seus Estados, com consequências nas mais diversas áreas, especialmente na saúde e previdência. Em 212, havia cerca de 5,1 milhões de pessoas com 6 anos e mais, no Estado de São Paulo, devendo chegar a 9,3 milhões em 23, o que corresponde a um aumento de 82%. A participação dos idosos deverá passar de 12,1% para 2% do total da população, nesse período. Se as atuais políticas não forem modificadas, essa ampliação certamente afetará a ocorrência de muitas causas de morte nos próximos anos, inclusive as externas, em que os riscos de mortalidade mostram-se muito superiores entre os mais idosos quando comparados às demais idades. Trabalho apresentado no XIX Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em São Pedro/SP Brasil, de 24 a 28 de novembro de 214. Analista de projetos da Fundação Seade. Agradecimentos a Elizabeth Fuzisaki pela colaboração. 1

2 Objetivos Avaliar a tendência da mortalidade para estas causas a partir de 198, com enfoque especial no período de 1996 a 212, por sexo e grupos que compõem a população idosa, em relação tanto aos totais como às taxas de mortalidade para o Estado de São Paulo. Informações utilizadas: São empregadas informações correspondentes ao período de 198 a 212, segundo as causas externas e seus principais grupos, tais como acidentes de transporte, suicídios, agressões, quedas e demais causas. Será enfocado com mais detalhamento o período de 1996 a 212, que corresponde à Décima Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças. As informações provêm dos Sistemas SIM e Registro Civil, destacando-se que, a partir de 25, as bases utilizadas no Estado de São Paulo denominam-se de unificadas, por contemplar informações do Registro Civil e do Sistema de Informações de Mortalidade SIM passadas pela Secretaria Estadual da Saúde e obtidas a partir do processamento das informações nos municípios. Como se ressaltou, as informações estão desagregadas por sexo e para os grupos que compõem a população idosa, buscando mostrar as diferenças existentes entre eles para as principais causas de morte do período considerado. Acrescentam-se informações de outros autores relacionados a este tema, incluindo a morbidade, ou seja, as internações hospitalares. Resultados Evolução dos óbitos O número de óbitos no Estado de São Paulo passou de , em 198, para em 199, em 2 e em 212 (Gráfico 1). No período de 198 a 24, os homens representavam de 58% a 6% do total de óbitos, mas nos últimos anos essa proporção vem diminuindo. Em 211 e 212, os óbitos masculinos alcançaram os menores porcentuais observados, aproximando-se de 55,5%, certamente influenciados pela redução das causas externas e também pelo envelhecimento populacional, que é mais intenso entre as mulheres. 2

3 Em 199, os óbitos de pessoas com 6 anos e mais representavam 33,2% do total ocorrido entre os homens e 37,9% para as mulheres, alcançando 59,7% e 74,8%, respectivamente, em 212. Nessa população, as principais causas de morte são as doenças do aparelho circulatório, neoplasias e doenças do aparelho respiratório, que respondiam conjuntamente por 67,8 % das mortes ocorridas no Estado em 21. Bem abaixo destas aparecem as causas externas, que representavam 3,4% do total das mortes desta faixa etária. Observa-se, portanto, que os totais de óbitos aumentam de forma quase contínua desde 198, tendência que deve permanecer nos próximos anos GRÁFICO 1 Número de óbitos, por sexo Estado de São Paulo Homens Mulheres Total Evolução dos óbitos da população de 6 anos e mais Em 198, os óbitos da população de 6 anos e mais correspondiam a 42,1% do total, mas, a partir de 199, ultrapassaram a 5% e daí então só têm aumentado cada vez mais, chegando a 66,4% em 212. Entre os homens, somente a partir de 22 os óbitos dessa faixa passaram a representar mais de 5% do total, ressaltando-se que, em 198, alcançavam 38,4%. Para as mulheres de 6 anos e mais, os óbitos alcançavam 47,4% do total em 198 e três anos dois já ultrapassavam os 5%, chegando a 74,8% em 212. Ou 3

4 seja, atualmente, de cada dez mortes que ocorrem entre os homens, seis correspondem a um idoso, enquanto para as mulheres são quase oito (Gráfico 2). GRÁFICO 2 Participação dos óbitos de pessoas de 6 anos e mais no total, por sexo Estado de São Paulo , 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1,, Em % Homens Mulheres Total Tal resultado é decorrência não apenas da grande redução da mortalidade infantil e dos jovens, mas também do aumento da população de 6 anos e mais no Estado nos últimos anos. A mortalidade infantil passou de 51 óbitos por mil nascidos vivos, em 198, para 11,5 por mil, em 212. Já a mortalidade dos jovens experimentou aumentos preocupantes na década de 199, mas tem diminuído acentuadamente nos últimos dez anos, especialmente entre os homens. A taxa de mortalidade da população de 15 a 34 anos passou de 236,8 por 1 mil pessoas dessa faixa etária, em 1996, para 119,6, em 212, menor que a registrada antes das elevações observadas. A taxa de mortalidade da população idosa também vem diminuindo e passou de óbitos por 1 mil habitantes para por 1 mil, entre 1996 e 212, ou seja, uma redução de cerca de 15%. Além desse comportamento diferencial entre as taxas de mortalidade dos vários segmentos populacionais, observam-se mudanças na estrutura populacional do Estado de São Paulo. A população com menos de 15 anos, que representava 33,7% do total em 198, vem diminuindo sua participação de forma quase contínua, chegando a 2,3%, em 213. Já a população de 6 anos e mais, que correspondia a somente 6,3% do total em 198, 4

5 tem aumentado lentamente ano a ano e, em 213, alcançava 12,5% do total. Assim, a diferença entre esses dois segmentos populacionais que era de cerca de 26 pontos porcentuais há pouco mais de 3 anos, vem se reduzindo rapidamente e em 213 já ficou em pouco menos de 8 pontos porcentuais no Estado (Gráfico 3). GRÁFICO 3 Participação das populações jovem e idosa no total Estado de São Paulo , Em % 35, 3, 25, 2, 15, 1, 5,, Menor de 15 anos 6 anos e mais Essa combinação de alterações significativas nas taxas de mortalidade com mudanças acentuadas no padrão demográfico muda não somente a estrutura etária da mortalidade, mas também a distribuição das principais causas de morte. Evolução das causas de morte Em todo o período analisado - ou seja - de 198 a 212, as doenças do aparelho circulatório mantiveram-se como as principais causas de morte, geralmente com 3% a 34% do total dos óbitos. Somente a partir de 28, essas causas ficaram abaixo de 3%, alcançando 29,1% do total em 212, o menor valor observado nessa série. Já a segunda principal causa de morte tem alterações em alguns anos, alternando-se entre as causas externas e as neoplasias, embora estas últimas tenham ocupado tal posição na maior parte do tempo. Apenas entre 1985 e 1987, de 1989 a 199 e de 1995 a 1996, as externas superaram as neoplasias. Com a diminuição das causas externas nos últimos anos, as 5

6 neoplasias ganham maior destaque, consolidando a posição de segunda principal causa de morte no Estado e, em 212, já tinham 5,6 pontos porcentuais a mais do que as externas. Aos poucos vem diminuindo também a diferença das neoplasias em relação às doenças do aparelho circulatório, que chegou a ser de 24 pontos porcentuais, diminuindo em 212 para 11 pontos. As doenças do aparelho respiratório, que em grande parte do período constituíram-se na quarta principal causa de morte, passaram para a terceira colocação a partir de 27, como reflexo da redução das causas externas e também do processo de envelhecimento populacional. Outras causas importantes aparecem bem abaixo destas, como as doenças do aparelho digestivo, que passaram de 4,3% em 198 para 5,8% em 212, as doenças das glândulas endócrinas, nutrição e metabolismo, que se mantêm entre 3,8% e 4,7%, e as infecciosas e parasitárias, que chegaram a se aproximar ou superar os 7%, inicialmente devido às doenças que afetavam a infância, principalmente diarreia, sarampo e outras, e depois em função da Aids, que teve as maiores taxas de mortalidade entre 1991 e Com a diminuição dessas mortes, este grupo de causas diminuiu acentuadamente, representando 4% do total de óbitos em 212 (Gráfico 4). GRÁFICO 4 Óbitos da população total, por principais causas Estado de São Paulo , 35, 3, 25, 2, 15, 1, 5,, Em % Aparelho circulatório Neoplasias Aparelho respiratório Externas Infecciosas e parasitárias Apararelho digestivo Glândulas endócrinas, da nutrição e do metabolismo 6

7 Causas de morte entre os idosos Se entre a população em geral observam-se alterações importantes na distribuição das principais causas de morte, para a população de 6 anos e mais também ocorreram mudanças significativas. Na população idosa, as doenças do aparelho circulatório mantêm-se como as principais causas de morte nessa faixa etária, mas vêm diminuindo acentuadamente sua participação no decorrer do tempo. No início dos anos 198 essas causas representavam cerca de 55% do total das mortes, mantendo-se acima de 5% até Nos anos seguintes, a redução foi praticamente contínua, chegando a 33,9% em 212. Por outro lado, as neoplasias, que representavam 14,1% do total em 198, chegaram a 18,6% em 212 e as doenças respiratórias passaram de 8,6% para 15,4%, no mesmo período. Aparecem em seguida as doenças das glândulas endócrinas e as doenças do aparelho digestivo, com 5,3% cada uma em 212. Depois surgem as causas externas, com porcentuais bem menores, mas registrando aumento importante no período: eram responsáveis por 2,7% dos óbitos dessa faixa etária em 198, passaram para 3%, a partir de 25, chegaram a 3,4%, em 212 (Gráfico 5). GRÁFICO 5 Óbitos da população de 6 anos e mais, por principais causas Estado de São Paulo , Em % 5, 4, 3, 2, 1,, Ap. circulatório Ap. respiratório Ap. digestivo Neoplasias Glandulas endócrinas Causas externas 7

8 Os óbitos de pessoas de 6 anos e mais devido a tais causas não chegavam a dois mil até 1982 e correspondiam a 3.24, em 1996, representando 2,5% do total de mortes nessa faixa. Em 24, esses óbitos já alcançavam e, em 212, totalizavam 6.11, respondendo por 3,4% do total. Em 1996, primeiro ano em que se utilizou a Décima Classificação Internacional de Doenças, as causas externas representavam 2,5% do total dos óbitos de 6 anos e mais, sendo 3,2% para os homens e somente 1,6% para as mulheres. Isso significava que os óbitos masculinos representavam 68% do total dessas causas na população idosa. Já em 212, os óbitos por causas externas passaram a representar 3,4% do total ocorrido nessa faixa etária, chegando a 4,% entre os homens e a 2,8% entre as mulheres (Gráfico 6). Entre 1996 e 212 o total de óbitos da população idosa devido a tais causas passou de 2.57 para 3.577, entre os homens, e de 967 para 2.524, entre as mulheres. Observa-se, portanto, aumento muito mais considerável entre as mulheres, com os óbitos mais que duplicando em apenas 15 anos. Ressalte-se ainda que, entre os homens idosos, 42% dos óbitos por causas externas correspondiam a pessoas de 75 anos e mais, enquanto entre as mulheres alcançavam 71%, o que demonstra os grandes riscos aos quais essa população está exposta para a ocorrência de tais causas. GRÁFICO 6 Participação das causas externas no total de óbitos de pessoas de 6 anos e mais, por sexo Estado de São Paulo , 4,5 4, 3,5 3, 2,5 2, 1,5 1,,5, Em % Homens Mulheres Total 8

9 Outro fato que chama a atenção é que, aparentemente, o total de óbitos por causas externas é pequeno quando comparado aos totais de outras causas. No entanto, quando se observam as taxas de mortalidade por idade, verifica-se que elas se mostram muito elevadas em relação a outros grupos etários. Em 198, quando a ocorrência de causas externas, especialmente agressões, era mais baixa, as taxas de mortalidade dos homens apareciam menores até os 14 anos, mantendose depois com níveis muito semelhantes até os 6 anos. A partir daí, elevavam-se rapidamente e, entre aqueles de 75 anos e mais, tornavam-se praticamente duas vezes maiores que aquelas referentes à faixa de 2 a 59 anos. Nos anos seguintes, com o aumento da violência, que atinge principalmente a população jovem de 15 a 29 anos, as taxas de mortalidade dessa população aumentaram muito e, em 2, praticamente duplicaram, superando inclusive as taxas das populações mais idosas (Gráfico 7). GRÁFICO 7 Taxas de mortalidade masculina por causas externas, segundo idade Estado de São Paulo Por 1 mil Idade A partir de 21, os níveis de mortalidade por causas externas diminuíram consideravelmente no Estado, devido principalmente à redução das mortes por agressões. 9

10 Isso ocorreu especialmente entre os mais jovens, cujas taxas caíram acentuadamente alterando completamente a distribuição etária dessa mortalidade. Assim, as diferenças entre os grupos etários acentuaram-se ainda mais na medida em que as taxas de mortalidade da população de 75 anos e mais aumentaram nesse mesmo período. Para os homens, a taxa de mortalidade da população de 75 anos e mais chegou a 313,1 óbitos por 1 mil, registrando aumento considerável em relação a 2. As taxas de mortalidade por causas externas dos grupos compreendidos entre os 65 e 74 anos também superam as de outras faixas de população jovem, com exceção de 2 a 24 anos. Assim, com as mudanças dos últimos anos, o padrão de mortalidade por causas externas aproxima-se do observado em 198 (Gráfico 8). GRÁFICO 8 Taxas de mortalidade feminina por causas externas, segundo idade Estado de São Paulo Por 1 mil Idade Para as mulheres, o padrão se alterou muito pouco nos anos analisados. Mesmo nos anos em que a violência aumentou no Estado, as taxas de mortalidade feminina por causas externas não tiveram incremento, incluindo as faixas da população jovem. Com a redução dessa mortalidade na última década, os níveis diminuíram até os 7 anos. Já nas duas 1

11 últimas faixas - de 7 a 74 anos e de 75 anos e mais - ocorreu o contrário, ou seja, aumento nas taxas, acarretando um maior distanciamento em relação às outras faixas etárias, sendo dez ou mais vezes maiores na faixa de 75 anos e mais (218 óbitos por 1 mil) quando comparada às faixas de 15 a 59 anos (entre 15 e 2 óbitos por 1 mil habitantes) em 212. Em relação a 2, houve aumento de 29% na taxa de mortalidade por causas externas da população de 7 a 74 anos e de 4% na de 75 anos e mais. Esses níveis são os maiores observados entre todos os grupos etários, fato que já era observado para as mulheres 15 anos antes, superando inclusive os dos jovens, para os quais as causas externas constituem-se na principal causa de morte. Observa-se, independentemente das alterações ocorridas, que em todas as faixas etárias as taxas de mortalidade por causas externas são maiores para a população masculina. Em 212, mesmo com a diminuição dessa mortalidade, ainda eram de sete a oito vezes maiores na faixa de 2 a 39 anos. Já entre os idosos as diferenças diminuem acentuadamente, sendo 2,3 vezes maiores entre os 7 e 74 anos e 1,4 na faixa de 75 anos e mais. Causas externas segundo os tipos entre os idosos Se entre os jovens as mortes por agressões e os acidentes de veículos constituem as principais causas violentas, entre os idosos os acidentes principalmente os atropelamentos e as quedas aparecem com mais intensidade. Utilizando a Décima Classificação Internacional de Doenças, observa-se que isso ocorre tanto no primeiro ano de sua utilização (1996), como no último disponível (212). O que muda é a configuração entre os grupos etários, especialmente para a população masculina. Em 1996, com a alta taxa de mortalidade por agressões, esta causa aparece com grande destaque entre os jovens, superando largamente as demais. Entre as pessoas de 45 anos e mais, os acidentes de transporte superavam as agressões e, nas últimas faixas, as quedas ganhavam maior destaque. Os suicídios também ultrapassavam as agressões na faixa de 75 anos e mais, aparecendo como a terceira causa mais importante. Já em 212, as taxas de mortalidade por agressões diminuíram acentuadamente, mas ainda apareciam ligeiramente como a principal causa de morte violenta entre 15 e 39 anos, sendo superadas, a partir desta faixa etária pelos acidentes de transporte (Gráfico 9). Somente 11

12 para as pessoas de 75 anos e mais, as quedas ultrapassam em muito estas últimas. Em relação a 1996, a taxa de mortalidade por quedas foi mais de duas vezes superior à observada em 1996 nessa faixa mais idosa. GRÁFICO 9 Taxas de mortalidade masculina por causas externas, por tipo, segundo idade Estado de São Paulo 1996 e Por 1 mil 16 Por 1 mil Acidentes de transporte Agressões Quedas Suicídios Já em relação aos acidentes de transporte, as taxas de mortalidade das pessoas de 6 anos e mais diminuíram cerca de 3%, entre 1996 e 212. Para as mulheres com até 7 anos, o padrão em 212 é muito semelhante àquele verificado em 1996, com os acidentes de transporte aparecendo como principais causas de morte, mantendo-se geralmente abaixo de 15 óbitos por 1 mil pessoas, nesses dois anos observados. Especificamente para as idosas, as taxas por tais causas diminuíram, mas permaneceram como as mais altas entre os grupos etários, até os 7 anos. Em 212, a taxa de mortalidade por acidentes de transporte na faixa de 75 anos e mais foi de 18,6 por 1 mil, 3% menor do que a observada em 1996 (26,4 por 1 mil), mas na faixa da população jovem e adulta essa taxa não ultrapassava a 1 óbitos por 1 mil habitantes. Em 212, as mortes por agressões também foram menores do que em 1996, embora não tivessem o mesmo patamar observado para os homens. O que mais chama a atenção, no entanto, é o salto observado para as mortes provocadas por quedas, especialmente na última faixa etária, passando de 25,6 para 69,7 óbitos por 1 mil, entre 1996 e 212, ou seja, quase três vezes maior (Gráfico 1). As taxas de mortalidade por suicídios, embora menores do que as das causas mencionadas anteriormente, são mais elevadas entre as pessoas mais idosas, alcançando 4,4 óbitos por 1 mil habitantes entre as pessoas de 75 anos e mais em Entre os jovens de 15 a 24 anos, por exemplo, essas taxas ficaram 12

13 abaixo de 3 óbitos por 1 mil. Em 212, as taxas de mortalidade por suicídio diminuíram em todas as faixas etárias e com mais intensidade entre as pessoas idosas. Gráfico 1 Taxas de mortalidade feminina por causas externas, por tipo, segundo idade Estado de São Paulo 1996 e Por 1 mil Por 1 mil Acidentes de transporte Agressões Suicídios Quedas Observa-se, portanto, que as mortes por acidentes de transporte e por quedas aparecem como os grandes responsáveis pela mortalidade por causas externas dos idosos. Ressaltou-se que nos grupos de idosos, tanto para homens como mulheres, nas faixas de 6 a 64 anos, de 65 a 69 e de 7 a 74 anos, os acidentes de transporte aparecem como as principais causas de morte. Já no grupo de 75 anos e mais, as mortes por quedas aumentaram consideravelmente, com um crescimento de 13% para os homens e 17% para as mulheres, entre 1996 e 212. As elevadas taxas de mortalidade por acidentes de transporte, especialmente entre os idosos, mostra os grandes riscos aos quais essa população está exposta, devido a problemas físicos ou de mobilidade, demandando equipamentos, políticas especiais e atendimento especializado, por parte dos serviços de saúde. Ressalta-se que 45% dos óbitos masculinos devido a acidentes de transporte foram causados por atropelamentos, mas, entre as pessoas de 75 anos e mais, esta proporção chegou a 61% em 212. Foram 393 mortes apenas nesse ano. Já entre as mulheres, os atropelamentos responderam por 6% das mortes por acidentes de transporte nesse mesmo ano, chegando a 65% na última faixa etária. Foram 224 mortes, que somadas às observadas entre os homens chegaram a 617 somente nesse ano. 13

14 , 1, Tipos de causas externas nas faixas etárias específicas Grupo de 6 a 64 anos Nessa faixa etária, as taxas de mortalidade por causas externas são consideravelmente mais altas para a população masculina, principalmente as agressões. Para estas causas, a relação das taxas masculinas/femininas chegou a ser superior a 1 em vários anos, enquanto para os acidentes de transporte, geralmente ficou em torno de 4 e, para as quedas, de 5. Já os suicídios mostram comportamento irregular, mas geralmente esta relação situa-se entre 3 e 4 (Gráfico 11). GRÁFICO 11 Taxas de mortalidade por causas externas da população de 6 a 64 anos, por tipo, segundo sexo Estado de São Paulo Por 1 mil Homens 3 Por 1 mil Mulheres Acidentes de Transportes Agressões Suicidios Quedas Em termos de tendências, observam-se reduções consideráveis para a mortalidade por acidentes e por agressões, principalmente entre os homens. Há inversão entre as segundas e terceiras principais causas para os homens, com as quedas superando as agressões a partir de 25. Para as mulheres, as taxas são muito inferiores às masculinas e oscilam bastante, mas os acidentes de transporte ainda aparecem muito à frente das demais, ressaltando que as correspondentes às quedas mantêm-se praticamente em todo o período como a segunda principal, muito próximas das geradas pelos suicídios. 14

15 , 1, Grupo de 65 a 69 anos As taxas de mortalidade por causas externas desse grupo etário são muito semelhantes àquelas observadas para o grupo anterior quando considerados os acidentes de transporte para a população masculina. Já para as agressões, ocorreram reduções consideráveis entre os homens, enquanto para os suicídios não houve mudanças importantes. Mais uma vez, foram as mortes por quedas que registraram as maiores elevações, entre 1996 e 212: em torno de 14% para os homens e de 4% para as mulheres. Os níveis masculinos mantêmse muito mais altos, sendo a relação da ordem de 4 vezes nesta causa. Para os acidentes de transporte as taxas de mortalidade masculina ficaram em torno de 4 vezes maiores do que as das mulheres, nos últimos anos e, para as agressões de 6 a 8 vezes superiores (Gráfico 12). GRÁFICO 12 Taxas de mortalidade por causas externas da população de 65 a 69 anos, por tipo, segundo sexo Estado de São Paulo Por 1 mil Homens 2 Por 1 mil Mulheres Acidentes de Transportes Agressões Suicidios Quedas Grupo de 7 a 74 anos Nesta faixa etária, observa-se, para a população masculina, que as taxas de mortalidade por acidentes de transporte têm sido mais elevadas do que nos grupos anteriores em anos mais recentes. Em termos de tendência, as reduções mais consideráveis ocorreram para os acidentes de transporte, seguidos pelas agressões. Para as mulheres, as taxas de mortalidade por quedas 15

16 vêm aumentando consideravelmente e aproximando-se dos acidentes de transporte mais recentemente, sendo duas vezes maiores àquelas observadas no grupo de 6 a 64 anos e 5% maiores do que as do grupo de 65 a 69 anos. Já as taxas de mortalidade por suicídios têm se mantido irregulares, porém, semelhantes aos dois grupos anteriores. Para as mulheres as taxas são inferiores às observadas para a população masculina em todas as causas mencionadas. As taxas de mortalidade por acidentes de transporte diminuíram em cerca de 3% desde 1996 e as provocadas por quedas tiveram aumento de cerca de 5%. Devido a tal tendência, essas taxas vêm se aproximando nos últimos anos (Gráfico 13). GRÁFICO 13 Taxas de mortalidade por causas externas da população de 7 a 74 anos, por tipo, segundo sexo Estado de São Paulo Por 1 mil Homens 14 Por 1 mil Mulheres Acidentes de Transportes Agressões Suicidios Quedas População de 75 anos e mais Nesta última faixa de idosos, as taxas de mortalidade são as mais elevadas quando comparadas àqueles dos grupos anteriores, excetuando-se as provocadas por agressões para a população masculina. Em 212, a taxa de mortalidade por acidentes de transporte foi 5% maior do que as dos grupos anteriores, mas diminuiu em relação ao período de 1996 a 2. As taxas por suicídios também são mais elevadas do que as dos demais grupos, da ordem de 5%, e têm se mantido quase constantes nos últimos quatro anos, mas menores do que as observadas entre 27 e 28. As taxas de mortalidade por 16

17 agressões são as menores entre as causas consideradas, sendo inclusive superadas pelos suicídios. Já as mortes por quedas registraram forte elevação nos últimos anos, superando os totais de acidentes por transportes desde 25. Para as mulheres, observam-se taxas de mortalidade muito inferiores para todas as causas quando comparadas aos homens, mas as provocadas por quedas, a exemplo do que se verificou para esta última população, têm aumentado consideravelmente nos últimos anos. Desde 1998, elas aparecem como principal causa de mortalidade e, inclusive, vêm se aproximando das taxas de mortalidade masculina. Em 212, enquanto esta última foi de 86,7 óbitos por 1 mil homens, para as mulheres chegou a 69,7 por 1 mil. As taxas de mortalidade por acidentes têm se mantido sem grandes alterações desde 2 e as referentes aos suicídios e agressões permanecem muito pequenas em todo o período considerado (Gráfico 14). GRÁFICO 14 Taxas de mortalidade por causas externas da população de 75 anos e mais, por tipo, segundo sexo Estado de São Paulo Por 1 mil Homens 9 Por 1 mil Mulheres Acidentes de Transportes Agressões Suicidios Quedas 17

18 Comentários sobre os resultados As informações apresentadas mostram que, a despeito de as causas externas serem geralmente vinculadas às populações jovens, uma vez que nestas a violência se faz mais presente, o risco de morte é consideravelmente maior entre as pessoas de 6 anos e mais. À medida que esta idade aumenta, o risco torna-se ainda maior, principalmente devido aos atropelamentos e às quedas acidentais. Camargo e Maia (213) destacaram recentemente que as mortes no trânsito ocorrem com mais frequência entre homens do que entre mulheres. E ainda que os atropelamentos ocorrem mais entre as pessoas mais velhas, enquanto os acidentes de motocicleta atingem mais a população jovem. Observouse também que grande parte dos eventos que atingiram os idosos ocorreu em períodos em que o fluxo de veículos era menor. Em , o pico principal se dava entre 9 e 1 horas, enquanto no conjunto da população a proporção de acidentes era mais elevada nos períodos de maior fluxo de veículos. A explicação para tal fato estaria relacionada aos hábitos da população mais velha, que realiza suas atividades fora de casa em períodos em que o fluxo de pessoas e de veículos é menor. O maior risco de acidentes de transporte para essa população mais idosa não é um fato observado apenas no Estado de São Paulo, mas sim em todo o país. Em Curitiba, em 213, os idosos lideraram o ranking de atropelamentos segundo a pesquisa de Vida no Trânsito. Foram 3 mortes, das quais 16 eram pessoas com mais de 7 anos, sendo um dos motivos principais a falta de local adequado para a travessia (GAZETA DO POVO, 214). Outra grande preocupação refere-se às mortes por quedas, que aumentaram muito nos últimos anos em São Paulo. Análise de Gomes, Barbosa e Caldeira (21), para o período de 1999 a 28 para Minas Gerais, mostrou que as taxas de mortalidade por causas externas cresceram consideravelmente, sendo que grande parte disso deveu-se às quedas, cujas taxas de mortalidade duplicaram. Os autores chamam a atenção para a necessidade de estabelecimento de políticas também voltadas para esta população, uma vez que as ações privilegiam os jovens, cujo número de mortes é bem superior. E ressaltam que se os números absolutos de óbitos por causas externas entre os idosos não chama a atenção, o mesmo não pode ser afirmado em relação aos coeficientes (GOMES; BARBOSA; CALDEIRA, 21, p.2). 18

19 Muitas destas mortes são provocadas por acidentes domésticos e podem estar relacionadas a outros problemas de saúde, como destaca um site relacionado à saúde. Os fatores de risco apontados na maioria dos estudos como mais determinantes para quedas são: idade igual ou maior a 75 anos, sexo feminino, presença de declínio cognitivo, de inatividade, de fraqueza muscular e de distúrbios do equilíbrio corporal, marcha ou de mobilidade, déficit visual, história prévia de acidente vascular cerebral, de quedas anteriores e de fraturas, comprometimento na capacidade de realizar atividades da vida diária, uso de medicações psicotrópicas, em especial os benzodiazepínicos, assim como o uso de várias medicações concomitantes (IDMEDIA, 214). Segundo o BECVE em 28 as quedas representaram 6,7% das internações relacionadas às causas externas entre os idosos. E entre janeiro e setembro de 212 o gasto hospitalar relacionado às suas internações foi de quase 28 milhões de reais (BCVE,212) A preocupação com as causas externas não se restringe apenas a algumas áreas, mas abrangendo a todo o país. De 1996 a 211, o número de falecidos devido a tais causas na população idosa praticamente dobrou no Brasil, mostrando a necessidade de uma política mais rigorosa para diminuir essa mortalidade. No Estado de São Paulo, o aumento no número de mortes por causas externas, entre os idosos, também foi importante nesse período, alcançando 74%. Mantidos os níveis de mortalidade atuais, o número de mortes pode crescer consideravelmente nos próximos anos devido ao aumento desta população. Esses números são apenas parte de um problema imenso que atinge o Brasil, onde o número de mortos por acidentes de transporte e por agressões encontra-se entre os maiores do mundo, tanto em termos absolutos como relativos. No caso dos idosos ainda se acrescentam as mortes por quedas, muitas vezes associadas a outros problemas de saúde, como osteoporose, desequilíbrios, mal de Alzheimer, Parkinson, entre outros que tendem a aumentar com o envelhecimento populacional. A partir de 29, as mortes devido a quedas ultrapassaram aquelas correspondentes aos acidentes de transporte, no país, tendo aumentado 4,5 vezes desde As mortes por acidentes de transporte aumentaram 5% nesse período nessa faixa etária. Gawryszewski e Mello Jorge (24) também destacam a importância que estas causas já tinham na morbidade em 2 para o país. As quedas apareciam como as principais causas, com 56,1% das internações, as fraturas tinham maior destaque entre as lesões. 19

20 CAMARGO, A.B.M.; MAIA, P.B. O perfil das mortes por acidentes de transporte no Estado de São Paulo. 1ª Análise, v.2, maio 213. Disponível em: < -estado-de-sao-paulo/>. Acesso em: 19/9/214. GAWRYSZEWSKI, V.P.; MELLO JORGE, M.H. P. Mortes e internações por causas externas entre os idosos no Brasil: o desafio de integrar a saúde coletiva e atenção individual. Revista da Associação Médica Brasileira, v.5, n.1, 24. Disponível em: < Acesso em: 2/3/214. GAZETA DO POVO. Idosos são as principais vítimas dos acidentes de trânsito em Curitiba. 22/9/214. Disponível em:< vidaecidadania /especial-maio-amarelo/conteudo.phtml?id= >. Acesso em: 23/9/214. GOMES, L.M.X.; BARBOSA, TL.A.; CALDEIRA, A.P. Mortalidade por causas externas em idosos em Minas Gerais, Brasil. Esc. Anna Nery, v.14, n.4, out./dez. 21. Disponível em: < script=sci_arttext>. Acesso em: 23/9/214. IDMED. Acidentes domésticos e idosos: como evitar? Disponível em: < www. Referências BECVE - Boletim Epidemiológico do Centro de Vigilância Epidemiológica. Morbi- Mortalidade por quedas sem idosos no Estado de São Paulo: um olhar regional. v.2, n.14-17, 212. Disponível em: < bol141712_idosos.htm>. Acesso em: 19/9/214. idmed.terra.com.br/saude-de-a-z/saude-do-idoso/acidentes-domesticos-e-idosos-comoevitar.html>. Acesso em: 23/9/214. 2

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