A importância do uso da iluminação natural como diretriz nos projetos de arquitetura

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1 A importância do uso da iluminação natural como diretriz nos projetos de arquitetura Resumo José Geraldo Ferreira França - francaarquitetura@hotmail.com Pós Graduação em Iluminação e Design de interiores Instituto de Pós-Graduação e Graduação IPOG Cuiabá/2012 O estudo trata da importância que a iluminação natural tem na concepção dos projetos de arquitetura, projetos que objetivam garantir um ambiente saudável, confortável e com qualidade de vida para o usuário. Para realização do trabalho foi necessário realizar uma pesquisa bibliográfica com apoio de revistas, artigos científicos bem como tese de mestrado e doutorado. Assim, o presente trabalho traz um referencial teórico sobre os conceitos ligados a arquitetura, iluminação e sustentabilidade. Elenca estratégias que aperfeiçoam o uso da luz natural de forma eficiente e reduzem a carga térmica no interior dos edifícios. O uso do sistema de iluminação natural integrado com o sistema de iluminação artificial, de forma eficiente, torna o ambiente bem mais interessante e dinâmico. A otimização do uso da iluminação natural proporciona a economia no consumo de energia elétrica, pois a mesma, quando bem utilizada, atinge níveis de iluminância satisfatórios em boa parte das horas do dia. Foi obtido como resultado do presente trabalho, o esclarecimento sobre alguns conceitos ligados a arquitetura e iluminação, bem como uma lista de estratégias que possam ser utilizadas tanto na concepção de em projetos, como na reforma de edificações já existentes. São estratégias que visam o aproveitamento da luz natural e que colaboram para que a arquitetura se desenvolva de forma sustentável. Palavras-chave: Projeto de Arquitetura; Iluminação Natural; Sustentabilidade 1. Introdução O ser humano vive de experiências multi - sensoriais e com isso precisa ver, tocar, cheirar, sentir, ou seja, precisa interagir com o meio. Segundo Viana e Gonçalves (2001), existe uma relação fundamental entre HOMEM, CLIMA e ARQUITETURA, uma arquitetura do homem para o homem, no qual cada um interfere na rotina do outro. O autor exemplifica esta interação com a seguinte citação: A forma arquitetônica é o ponto de contato entre massa e espaço (...). Formas arquitetônicas, texturas, materiais, modulação de luz e sombra, cor, tudo se combina, uma qualidade ou espírito que articula espaço. A qualidade da arquitetura será determinada pela habilidade do projetista em utilizar e relacionar esses elementos, tanto nos espaços internos quanto nos espaços ao redor dos edifícios. Edmund N. Bacon The Design of Cities (VIANNA; GONÇALVES, 2001) Dondis (1997) afirma que a visão tem papel fundamental no quadro sensorial, pois é com esse sentido que o ser humano recebe mais de 80% de todas as sensações, apreende formas e volumes através da presença da luz. Seguindo a mesma linha de raciocínio, Brondani (2006) apresenta os seguintes dados: [...] "75% da percepção humana, no estágio atual da evolução, é visual. Isto é, a orientação

2 do ser humano no espaço é grandemente responsável por seu poder de defesa e sobrevivência no ambiente em que vive, dependendo majoritariamente da visão. Os outros 20% são relativos à percepção sonora e os 5% restantes a todos os outros sentidos, ou seja, tato, olfato e paladar (p. 9)."(SANTAELLA apud BRONDANI, 2006:31) 2. Conceitos ligados a Arquitetura e Iluminação A luz é requisito fundamental para a visão e é devido a sua existência que conseguimos compreender os espaços, visualizar as formas e cores de objetos. O olho humano consegue visualizar somente uma parcela da radiação eletromagnética, radiação que esta compreendida de 380 a 780 nm, onde cada comprimento de onda refere-se a uma tonalidade de cor, ver figura 1. Figura 1 Espectro eletromagnético Fonte: < Fotometria é ramo da ciência que trata da medição da luz. Para o entendimento do referido assunto faz se necessário compreender o que são e quais são as grandezas fotométricas. Brondani (2006) apresenta na figura a seguir as grandezas fotométricas, seus significados e procedimentos de medição:

3 Figura 2 Grandezas fotométricas Fonte: Brondani, 2006, p.54 É importante saber diferenciar o conceito de iluminância de luminância. Os raios luminosos não são visíveis, a sensação de luminosidade se da em decorrência da reflexão desses raios por uma superfície, ou seja, iluminância é a luz incidente e luminância é a luz refletida. (VIANNA; GONÇALVES, 2001) A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, especificamente na NBR 5413, trata dos níveis mínimos e médios de iluminância estipulados para realização de tarefas visuais. A NBR 5413 apresenta as iluminâncias por classes de tarefas visuais, conforme na figura 3.

4 Figura 3 Iluminância por classes de tarefas visuais Fonte: NBR iluminância de interiores. A NBR 5413 também avalia a iluminância adequada pela faixa etária dos usuários, onde é estabelecido um peso, que leva em consideração: a idade, velocidade, precisão e refletância do fundo da tarefa. 3. A iluminação artificial Figura 4 Fatores determinantes da iluminância adequada Fonte: NBR 5413 Os sistemas de iluminação artificial tem o papel de fornecer a iluminância necessária a realização de atividades, de complementar iluminação natural ou substituí-la em períodos que a luz natural inexiste.

5 Segundo Vianna e Gonçalves (2001) os sistemas de iluminação artificial são compostos por luminárias, lâmpadas e equipamentos complementares (reatores e transformadores). O sistema ótico (luminária +lâmpada) pode ser classificado de acordo com a irradiação do fluxo luminoso em: a) Direta: o sistema ótico direciona 90% a 100% do fluxo luminoso emitido para baixo. A distribuição pode variar de muito espalhado a altamente concentrado dependendo do material do refletor, acabamento e controle ótico empregado; b) Semi direta: o sistema ótico é emitido predominantemente para baixo (60% a 90%) e uma pequena parte é direcionada para cima, iluminando teto e a parte superior das paredes; c) Uniforme: é quando as porções de fluxo luminoso ascendente e descendente se equivalem, variando entre 40% e 60%; d) Semi-indireta: o sistema ótico é emitido predominantemente para cima (60% a 90%) e o restante é direcionado para baixo; e) Indireta:O sistema ótico direciona 90% a 100% do fluxo luminoso para cima, iluminando o teto e porções superiores das paredes. Figura 5 Classificação das luminárias e curvas de distribuição da intensidade luminosa Fonte: Adaptado de:vianna; Gonçalves, 2001 e IESNA, 2000 apud Toledo, 2008

6 Segundo Ciancardi (2011), a boa iluminação permite que o usuário esteja confortável visualmente, ou seja, a iluminação tem o papel de trazer ao usuário boas condições de visibilidade, segurança e orientação. Cada ambiente tem a sua característica peculiar, onde a luz desempenha determinada função: a) Iluminação geral, de fundo ou ambiente não ressalta nenhuma superfície ou objeto específico. Tem a função de auxiliar na percepção do ambiente como um todo; b) Iluminação de efeito é a iluminação utilizada para criar pontos de interesse no ambiente. Pode ser utilizada para focar um determinado objeto ou realçar uma superfície que se queira colocar em evidência; c) Iluminação de tarefa luz constante e direta que possuí a função de auxiliar no desenvolvimento de determinadas tarefas como cozinhar, estudar, ler, costurar; d) Iluminação decorativa - Cria efeitos decorativos sem no entanto ser utilizada como fonte de luz no ambiente (lâmpadas de natal, velas, etc.). 4. O papel da Luz natural na Arquitetura Na Arquitetura, assim como no Design de interiores, existe o objetivo de conceber ou adaptar espaços para determinada função. Os objetivos devem ser atingidos com uso de soluções que garantam "predicados" ao espaço, como por exemplo: beleza, funcionalidade, conforto térmico e conforto acústicos. São qualidades necessárias a permanência do homem no local projetado. Conforme Viana e Gonçalves (2001): "O controle do ambiente não é totalidade da arquitetura, mas deve ser parte da ordenação básica de qualquer projeto. O arquiteto deve fazer o controle da luz, do som e do calor um problema seu." "A arquitetura é essencialmente uma arte: uma arte plástica, uma arte espacial. Porém devese perceber que a experiência da arquitetura é recebida por todos os nossos sentidos e não unicamente pela visão. Assim, a qualidade do espaço é medida pela sua temperatura, sua iluminação, seu ambiente, e o modo pelo qual o espaço é servido de luz, ar e som deve ser incorporado ao conceito do espaço em si". Louis Kahn. (VIANNA; GONÇALVES, 2001) Segundo Zevi (1998), a arquitetura bela será a arquitetura que tenha um espaço interno que nos atraia, nos eleve, nos subjugue espiritualmente; a arquitetura feia será aquela que tenha um espaço interno que nos enfastie e nos repila. A arquitetura meche com os sentimentos, nos encanta e surpreende. Botton (2007) afirma que a arquitetura tem a capacidade de nos transmitir felicidade inconsciente, felicidade que nos traz uma alegria repentina e por vezes sem explicação. O profissional da arquitetura deve trazer sempre como premissa a integração do empreendimento com o meio onde será inserido, assim toma proveito das situações que lhe são impostas. Hertz (1998) afirma que: Uma das principais funções de uma construção é a de atenuar as condições negativas e aproveitar os aspectos positivos oferecidos pela localização e pelo clima. Trata-se portanto de neutralizar as condições climáticas desfavoráveis e potencializar as favoráveis, tendo em vista o conforto dos usuários. (HERTZ, 1998) O uso da luz natural enriquece o ambiente, contribui para que o mesmo tenha um aspecto dinâmico, ou seja, que mude a aparência nas diferentes horas do dia. Vale ressaltar que a luz natural é

7 imprescindível para o funcionamento do ciclo circadiano e consequentemente para a existência humana. Gurgel (2005) afirma que: "A luz natural ilumina nossa alma e nos enche de energia. Vale lembrar que a luz do sol se altera consideravelmente no decorrer do dia. Pela manha ela é mais avermelhada, de tonalidade quente, mais aconchegante. Quando nos aproximamos do meio dia, ela se torna mais azulada, mais fria, mais dinâmica e com reprodução de cor mais fiel. Ao entardecer ela será novamente mais avermelhada, de tonalidade quente e mais aconchegante novamente. (GURGEL, 2005) Através da figura 6, Viana e Gonçalves (2001) mostram e explicam quais são as subáreas do conforto ambiental nas edificações: conforto higrotérmico, insolação, iluminação natural, iluminação artificial, ventilação natural, acústica arquitetônica e urbana. Nessa ilustração as subáreas também são relacionadas com "o clima e meio ambiente", "projetos e construções" e com o próprio usuário.

8 Figura 6 Principais variáveis de conforto ambiental Fonte: Vianna; Gonçalves, 2001 Os profissionais ligados a arquitetura, design e iluminação devem ter como objetivo a satisfação e o bem estar do homem. Barnabé (2007) afirma que a luz natural é uma das condições fundamentais

9 na concepção do projeto arquitetônico e que se utilizada na concepção, resultará na criação de um ambiente altamente qualificado. É necessário entender algumas definições sobre à luz: Artificial: diferente daquilo que existe na natureza. Natural: aquilo que existe na natureza. É a partir dessa dicotomia que o pensamento humano do nosso tempo fará emergir a possibilidade de que culturas diversas exprimam diversidade também na procura poética ou estética e perceptiva da luz. É verdade, existe técnica. A técnica tende a dar resultados iguais a partir de dados iguais. Mas a técnica nem sempre sabe considerar tradições culturais de povos que, na sua diversidade, têm raízes milenares e que, no passado, souberam dar à humanidade aquelas conotações arquitetônicas extraordinárias que incluem a invenção e a poética, juntamente com a invenção formal. (LANONE apud BRONDANI, 2006) 5. Arquitetura e Clima Segundo Viana e Gonçalves (2001), homem, clima e arquitetura são como um trinômio fundamental na criação de um edifício. O processo inicial esta relacionado em três momentos: a) Conhecer as variáveis climáticas do local para onde está projetando; b) Levantar quais são as exigências humanas e funcionais, bem como das condições de conforto necessárias para realização das tarefas em questão; c) A materialização dos itens anteriores através da arquitetura do edifício em si, onde são tratados a parte técnica dos desenhos, associando a aplicabilidade dos conceitos de avaliação e conforto ambiental. O conforto ambiental se desdobra em três subáreas: a Iluminação, o conforto térmico e a ventilação natural. Depois de estabelecida a relação entre clima-luz, clima-calor e clima-ventilação, é que se tem noção de quão importante é o clima para o bem estar do homem. (VIANA; GONÇALVES, 2001) Com o agravamento da crise energética, o aproveitamento da luz natural na concepção de projetos se tornou uma das melhores estratégias para buscar economia no consumo de energia elétrica. Nas edificações projetadas corretamente de acordo com o clima, existe a redução considerável no consumo de energia elétrica, onde em certas circunstâncias é possível dispensar o uso da iluminação artificial, bem como dos sistemas de ar-condicionado, que são equipamento com elevado custo inicial e elevado custo de manutenção. 6. Estratégias em projeto para utilização da luz natural A arquitetura trabalha com formas que são reveladas pela luz. O sol é a fonte da luz natural que revela as formas e espaços na arquitetura, ou seja, é através dele que o ser humano consegue apreender todo o espaço a sua volta. Trata-se de uma fonte de energia renovável, que existe em abundancia e tem um excelente custo beneficio. "A arquitetura é o jogo sábio, habilidoso e grandioso de volumes expostos à luz. Nossos olhos são feitos para ver formas na luz; a luz e a sombra revelam essas formas..." (CORBUSIER apud CHING, 1998) Existem inúmeros componentes que regulam e otimizam o uso da luz natural, tais componentes apresentam soluções simples na maioria das vezes. A figura 7 ilustra as principais estratégias e

10 artifícios que podem ser utilizados para o controle da luz natural nos edifícios. Figura 7 Diferentes estratégias de iluminação lateral Fonte: European Comission apud adaptado Vianna; Gonçalves, 2001 Segundo Baker apud Amorim, as estratégias aqui apresentadas podem inseridas nas etapas iniciais de projetos de arquitetura, contudo é necessário levar em consideração o clima local, a luz natural disponível, o tipo de atividade a ser desenvolvida no local, com a finalidade de nortear a escolha da estratégia mais adequada. Na tabela 1, as estratégias para utilização luz naturais em edificações foram elencadas em três grupos: Componentes de condução, Componentes de Passagem e Elementos de Controle. Componentes para utilização da Luz Natural Componentes de Condução Componentes de Passagem Elementos de Controle Espaços de Luz Intermediários Laterais Superfícies de Separação Galeria Janela Divisória Convencional Pórtico Sacada Divisória Ótica Estufa Parede Translúcida Divisória Prismática Cortina de Vidro Divisória Ativa Espaços de Luz Internos Pátio Interno Zenitais Proteções Flexíveis Átrio Lucernário Hoorizontal Toldo Duto de Luz Luc. Tipo Monitor Cortina Duto de Sol Luc. Tipo "Shed" Domo Proteções Rígidas Teto Tranlúcido Beiral Prateleira de luz Globais Peitoril Membrana Aleta vertical Filtros Solares Persiana (interna ou externa) Lamela (fixa ou móvel)

11 6.1. Componentes de condução Brise (fixo) Obstáculo ao Sol Veneziana Fonte: Adaptado de Baker et al apud Amorim. Tabela 1 Componentes para utilização da Luz Natural São espaços que conduzem e distribuem a luz natural do exterior para o interior da edificação, geralmente estão posicionados de forma intermediaria ou interna nos edifícios. (TOLEDO, 2008). Temos como exemplo de componentes de condução intermediário as galerias e os pórticos; e como componente de condução internos os pátios, átrios e dutos de luz, ver figuras 8 e 9. Figura 8 Componentes de condução - Esquerda: Pórticos (térreo) e Galeria Aberta (superior) - Pinacoteca de Brera, Milão; Direita: Pátio transformado em átrio, Parque Institucional, São Paulo Fontes: < < arquitetura/aflalo-amp-gasperini-arquitetos-parque-sao html> O uso de espaços abertos intermediários em locais de clima quente e temperado, torna possível a climatização dos ambientes internos naturalmente, além de estabelecer a comunicação visual com o exterior. Já em locais com clima frio a vantagem se restringe somente a comunicação visual com exterior. (SHILLER; EVANS, apud TOLEDO 2008)

12 Figura 9 Componentes de condução -Átrio hospital SARAH-Fortaleza Fonte: < Componentes de passagem São aqueles que permitem a passagem de luz natural para os ambientes, podem ser aberturas laterais ou zenitais. As aberturas laterais são comumente encontradas e variam de tamanho e localização nos ambientes. Os componentes de passagem tem a função de conduzir a luz do exterior para o interior, mas também podem conduzir luz de um ambiente intermediário para o interior (TOLEDO, 2008). Figura 10 Componentes de passagem - Esquerda: abertura zenital; Direita: exemplo de abertura lateral Fontes:< < As aberturas zenitais, quando estão distribuídas uniformemente na cobertura, são mais eficientes na distribuição luz natural, do que as aberturas laterais. Contudo recebem o dobro da iluminância, pois contam com o dobro da área iluminante do céu e por isso merecem um cuidado a mais quando forem utilizados. (VIANNA; GONÇALVES, 2001)

13 A distribuição de luz no interior de um local iluminado zenitalmente depende do tipo e altura da abertura, sendo constatados que os ambientes mais altos ficam com a iluminação mais uniforme. A figura 10 ilustra as aberturas do tipo shed, lanternin e teto de dupla inclinação. Figura 11 Ilustração das diferentes formas da distribuição de luz em função da variação da altura comparando o Teto de dupla inclinação, Lanternin e Shed Fonte: Vianna; Gonçalves, 2001, p.174 Têm-se como exemplo consagrado de componentes de passagem zenitais os lucernários encontrados na Biblioteca de Alexandria, Egito, ver figuras 12 e 13. Figura 12 Componentes de passagem zenitais, Cobertura da biblioteca de Alexandria, Egito Fontes: < <

14 Figura 13 Biblioteca de Alexandria, na esquerda vista interna e na direita vista externa, Alexandria, Egito Fonte: < As janelas são os componentes de passagens laterais mais corriqueiros que encontramos, contudo é necessária a escolha correta do tipo de janela e da posição ideal para sua colocação. Viana e Gonçalves (2001) trazem uma tabela que exemplificam as vantagens e desvantagens de variadas tipologias de janelas, ver anexo Elementos de controle São elementos acrescentados aos componentes de passagem com o objetivo de controlar a quantidade de luz ou direciona-la para o interior dos ambientes. Componentes que podem ser internos ou externos as aberturas da edificação. Figura 14 Elementos de controle. Esquerda: Brise horizontal, centro cultural Oi, Rio de Janeiro; Direita: marquises e sacadas, Casa da cascata, Pennsylvania. Fontes: < Os elementos de controle externos atuam na maioria das vezes como corpos rígidos que bloqueiam a radiação solar antes penetrar no ambiente e por isso são mais eficientes no com relação a passagem de luz do que os elementos de controle interno. (TOLEDO, 2008) Como exemplo de elementos de controle temos: varandas, beirais, marquises, venezianas, cortinas pérgulas, vegetação de entorno, dentre outros.

15 Figura 15 Elementos de controle. Exemplo de brises internos. Fonte: < A prateleira de luz é um dos elementos de controle mais interessantes, pois ela aproveita a luz natural, reduz a incidência solar direta e distribui a luz natural de forma difusa. Segundo Toledo (2008), a prateleira de luz consiste em estruturas horizontais colocadas acima da altura do observador, em componentes de passagem vertical (janela), onde a parte superior da prateleira tem o papel de redirecionar a luz incidente para o teto. Elas podem ser inseridas internamente, externamente ou interna-externa, ver figura 16. Figura 15 Exemplo de aplicação da prateleira de luz em uma biblioteca e esquema de funcionamento. Fonte: <

16 Figura 16 Prateleiras de luz internas, Edificio Eco Berrine, São Paulo. Fonte: < 7. A iluminação artificial x Consumo de energia elétrica No ano de 2001 ocorreu a crise energética no Brasil, o racionamento de energia foi colocado em pauta, sendo constatado que havia a necessidade de diminuir do consumo de energia elétrica. Toledo (2008) relata que nesta ocasião o conceito de eficiência energética foi assimilado pela população como sendo a troca de equipamentos de iluminação tradicionais por equipamentos mais eficientes (lâmpadas, luminárias e reatores) e o uso eficiente da iluminação natural recebeu menos atenção. Devido a falta de profissionais qualificados, houve o surgimento de especialização ligadas a iluminação nos últimos anos. Segundo Silva (2009) as lâmpadas incandescentes imitam a luz do sol e obtém luz através da passagem da corrente elétrica por um filamento que aquece a altas temperaturas fica incandescente. Tal processo é dispendioso, pois somente 10% da energia consumida é convertida em luz e os outros 90% de energia são transformados calor. Logo o uso das lâmpadas incandescentes contribui para o aumento da temperatura dos ambientes quando estão em funcionamento. Essas lâmpadas vêm sendo substituídas principalmente em função do desperdício de energia elétrica. "a utilização eficiente qualitativa e quantitativamente dos sistemas integrados de iluminação artificial e natural proporciona ao usuário ambientes agradáveis e prazerosos, evitando desperdício de energia elétrica e proporcionando o retorno em curto prazo do investimento inicial em sistemas tecnologicamente eficientes." (SOUZA apud TOLEDO, 2003) Os sistemas de iluminação artificial são os que mais consomem energia nas edificações, principalmente em edificações não residenciais. Estudos realizados em cidades com climas diferentes (Londres, Atenas e Copenhague), indicaram que o sistema de iluminação artificial foi responsável por cerca de 50% do consumo total da energia elétrica e que o calor gerado pelo sistema de iluminação aumenta a demanda do sistema mecânico de resfriamento. (EUROPEAN COMISSION apud VIANNA; GONÇALVES, 2001). Quando um edifício não residencial é projetado levando-se em conta o aproveitamento da luz natural em conjunto com o sistema de iluminação artificial eficiente, pode-se ter uma economia no consumo de energia elétrica que varia na ordem de 30 a 70%. (VIANNA; GONÇALVES, 2001) Nas edificações de uso residencial a economia é bem menor, no entanto os aproveitamentos da luz

17 diurna e dos raios solares propiciam ambientes mais salubres e influenciam diretamente na qualidade vida dos usuários. Os autores afirmam ainda que os projetos concebidos com o aproveitamento da luz natural conseguem atingir índices de iluminação satisfatórios em 80% a 90% das horas diurnas do ano, tais estratégias geram uma economia consubstancial no uso da energia elétrica. 8. Conclusão O Brasil é um país que sofrendo com a crise energética e é privilegiado por ter em abundancia a disponibilidade de luz natural, luz que ainda é subutilizada. Alguns autores, Hertz (2003), Vianna e Gonçalves (2001) e Helene e Bicudo (1994), tratam da importância de conceber os projetos de arquitetura de forma sustentável, aonde a preocupação com o consumo energético vem sendo cada vez mais colocada em prática. Com base nos estudos desse artigo, chegou-se a conclusão que existem muitos componentes que podem e devem ser utilizados como estratégias que aperfeiçoam o uso da luz natural. São intervenções simples que podem ser implementadas em novos projetos ou mesmo em reformas. Essas estratégias podem diminuir o custo de manutenção do sistema de iluminação artificial, bem como da climatização de ambientes e consequentemente tornam o ambiente sustentável. Assim foi elencada uma série de estratégias com práticas sustentáveis, que se utilizam da luz natural visando à economia no uso da energia elétrica, sem perder o foco no bem estar do usuário. No Brasil, boa parte da população sofre com a desigualdade social, onde a falta de recursos para a própria subsistência é uma realidade. Nessa ótica, a disseminação do conhecimento contido neste trabalho tem papel importante para sociedade, pois difunde o uso de práticas sustentáveis, práticas que podem ser utilizadas no cotidiano, que demonstram que é possível utilizar a luz natural e diminuir consubstancialmente o consumo de energia elétrica. A inclusão dessas estratégias em Políticas Públicas pode fazer com que boa parte da população se beneficie com o uso eficiente da luz natural e consequentemente com a redução das contas de energia elétrica em moradias. 9. Referências AMORIM, Cláudia Neves David. Iluminação Natural e Eficiência Energética - Parte I Estratégias de Projeto para uma Arquitetura Sustentável. Disponivel em: Acesso em setembro de BARNABÉ, Paulo Marcos Mottos. A luz natural como diretriz de projeto. Maio de Disponível em Acesso outubro BOTTON, Alain de. A arquitetura da felicidade. Rio de Janeiro: Rocco, BRONDANI, Sergio Antoni. A percepção da luz artificial no interior de ambientes edificados. Dissertação (Doutorado em Engenharia de Produção) Universidade de Brasilia, Brasilia, CIANCARDI, Glaucus. Design de interiores. IPOG: Pós-Graduação Lato Sensu em Iluminação e Design de Interiores, Material de Aula.

18 CHING, Francis D. K. Arquitetura, forma, espaço e homem. São Paulo: Martins Fontes, DEMO, Pedro. Metodologia Científica em Ciências Sociais. São Paulo: Cortez, DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, FACHIM, Odília. Fundamentos de Metodologia. São Paulo: Saraiva, FERNANDES, José. Técnicas de Estudo e Pesquisa.Goiânia: Kelps, GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comerciais. São Paulo: Senac, HELENE, M. E. M.; BICUDO, M.B. Sociedades sustentáveis. São Paulo: Scipione, HERTZ, John B. Ecotécnicas em Arquitetura: como projetar nos trópicos úmidos do Brasil. São Paulo: Editora Pioneira Thomson Learning, LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, MORAES, Irani Novah. Elaboração da Pesquisa Científica. Rio de Janeiro: Ateneu, SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fonte, SANTAELLA, Lúcia. In: BARROS, Anna. A arte da percepção. Um namoro entre a luz e o espaço. São Paulo: Annablume, SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez,1996. SILVA, Mauri Luiz da. Iluminação simplificando o projeto. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, VIANNA, Nelson Solano; GONÇALVES, Joana Carla Soares. Iluminação e Arquitetura. São Paulo: Geros, TOLEDO, B. G. Integração de Iluminação natural e artificial: métodos e guia prático para projeto luminotécnico. Tese (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasilia, ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, NBR 5413: Iluminamento de interiores. Rio de Janeiro, Sites consultados < Acesso em out < Acesso em out < arquitetura/aflalo-amp-gasperini-arquitetos-parque-sao html>. Acesso em out < Acesso em out < >. Acesso em out < Acesso em out < asp>. Acesso em out < Acesso em out < Acesso em out

19 < Acesso em out < Acesso em out < Acesso em out < Acesso em out Anexo Figura 17 - Tipos de janelas, vantagens e desvantagens

20 Fonte: ABCI - Manual técnico de caixilhos/janelas. apud Vianna e Gonçalves Figura 18 - Tipos de janelas, vantagens e desvantagens Fonte: ABCI - Manual técnico de caixilhos/janelas. apud Vianna e Gonçalves

21 Figura 19 - Tipos de janelas, vantagens e desvantagens Fonte: ABCI - Manual técnico de caixilhos/janelas. apud Vianna e Gonçalves

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