PREPARAÇÃO FÍSICA. Qualidades físicas e métodos de treinamento. 26/06/2014 Anselmo Perez
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- João Guilherme Azevedo Varejão
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1 PREPARAÇÃO FÍSICA Qualidades físicas e métodos de treinamento 26/06/204
2 PREPARAÇÃO FÍSICA ou Treinamento Físico Conceito: componente que compreende os meios utilizados para o desenvolvimento das qualidades físicas básicas e específicas da prática corporal em treinamento, quer seja para os esportes de alto rendimento ou de lazer (prazer e segurança), quer seja para a saúde corporal (atividades do dia a dia). 26/06/204
3 PREPARAÇÃO FÍSICA /ou Treinamento Físico alto rendimento complexa, depende: lazer e saúde dirigida a: esporte educação desenvolvimento: * Nível de competição objetivada; * Condições anteriores dos atletas; * Qualidades físicas da modalidade; * Tempo disponível; * Potenciais físicos dos atletas; * Meios tecnológicos disponíveis. Segurança cardiovascular dos praticantes; Suporte para obtenção de nível técnico possível para prática prazerosa e segura. Valências da psicomotricidade (coordenação, ritmo, esquema corporal, outras); Qualidades físicas de base (força, resistência aeróbica, velocidade, flexibilidade e agilidade). 26/06/204
4 Qualidades físicas e suas divisões Preparação Física Métodos e aplicações de treinamento físico Meios de preparação no treinamento físico 26/06/204
5 Preparação Física Métodos e aplicações de treinamento físico (Tubino et al, Dicionário Enciclopédico Tubino do Esporte.) PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO MUSCULAR PREPARAÇÃO PERCEPTIVO- CINÉTICA 26/06/204
6 Qualidades físicas e suas divisões em preparações: Neuromuscular Cardiovascular/ Orgânica Muscular Força Flexibilidade Perceptivo-Cinética Velocidade Equilíbrio Ritmo Agilidade Coordenação Descontração Resistência anaeróbica alática Resistência anaeróbica lática Resistência aeróbica 26/06/204
7 WASSERMAN K et al. Provas de esforço: princípios e interpretação. Rio de Janeiro: Revinter, Pag /06/204
8 26/06/204 CHICARRO JL; VAQUERO AF. Fisiologia del ejercicio.995.
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10 Meios da Preparação Física (Tubino et al, Dicionário Enciclopédico Tubino do Esporte.) Musculação Treinamento Contínuo Treinamento Intervalado Treinamento em Circuito Treinamento de Velocidade Treinamento de Flexibilidade Métodos e Formas Especiais de Preparação Física 26/06/204
11 Qualidades físicas orgânicas - adaptações sistema cardiorrespiratório Resistência anaeróbica alática Ressíntese de ATP fosfato de creatina 2 a 0 segundos de estímulo intenso Resistência anaeróbica lática Ressíntese de ATP - glicogênio/glicose 5 a 60 segundos de estímulo intenso Resistência aeróbica Ressíntese de ATP carboidrato e gordura mais de 20 segundos de estímulo intenso 26/06/204
12 Meios e Métodos de Resistência Aeróbica (Tubino et al, Dicionário Enciclopédico Tubino do Esporte.) Método primário Treinamento Contínuo cargas contínuas, longa duração em estado de equilíbrio fisiológico (steady state); exercícios cíclicos (corrida, natação, remo, ciclismo, esqui); Fartlek (jogo de velocidade). Métodos secundários Musculação - RML Treinamento Intervalado intervalos curtos Treinamento em Circuito intervalos curtos, várias passagens Métodos e Formas Especiais de Preparação Física: alongamento; altitude-training; hipóxico. 26/06/204
13 velocidade - km/h Controle de sessão - Método Contínuo 3,9 3,6 3,5 3,3 3,3 3, PCR 3,6 3, ,3 LAV km 27/04/ manhã Fase condicionamento FC alvo = 90% (76 bpm) Meso Desenvolvimento 0
14 Freqüência Cardíaca - bpm Controle de sessão - FARTLEK (km fraco/2km fortes) 25/04/2000 noite - Fase condicionamento - Meso Misto :30 4,5 km/h 8:43 4,2 km/h 8:55 4,0 km/h TEMPO - minutos
15 Sessão de Treinamento Contínuo ª parte: aquecimento Alongamento ou atividade aeróbica/endurance 2ª parte: principal Identificação do volume e intensidade do tipo de exercício a ser praticado 3º parte: desaquecimento Idem aquecimento 26/06/204
16 Exemplo de uma Sessão de Treinamento Contínuo para Corredores Aquecimento 0 min Alongamento estático com 0 segundos de sustentação, com exercícios para pescoço, mmss e ombro, tronco e mmii 2ª parte: principal 30 minutos a 75% da FCreserva, com medida da FC a cada 0 minutos Desaquecimento 0 min Idem aquecimento 26/06/204
17 Fartlek (cross country)
18 Fartlek Jogo de velocidade Treino contínuo com variação de velocidade durante o percurso Terrenos variados
19 Ficha de controle -Sessão de Treinamento identificação do(s) indivíduo(s) e nome do professor/técnico objetivo da sessão, incluindo a porcentagem a ser atingida com o efeito agudo do estímulo método de treinamento utilizado local e condições de aplicação da sessão descrição da sessão: aquecimento, parte principal, desaquecimento controle da sessão resultado da sessão: anotações feitas sobre a sessão, incluindo o que não havia sido planejado discussão e conclusão, onde deverá ser apresentada uma comparação do que foi planejado com o que foi obtido, incluindo uma análise para a próxima sessão de treino 26/06/204
20 Meios e Métodos de Resistência Anaeróbica Método primário Treinamento Intervalado tolerância e resistência ao lactato, com intervalos longos Métodos secundários Treinamento em Circuito intervalos longos, execução rápida de movimentos Musculação - potência 26/06/204
21 Treinamento Intervalado Interval Training 26/06/204
22 Treinamento Intervalado Interval Training Tubino e Moreira, 2003 Alternância entre períodos de trabalho e de recuperação, com intensidades e durações controladas. Nasceu da evolução dos métodos de treinamento para corredores de fundo e meio-fundo, sendo responsável por um grande número de recordes mundiais nos primeiros anos após a sua concepção em 939 (treinador Woldemar Gerschller e Harbig, atleta de 400 e 800 m), continuando em 952 com Emil Zatopek (5.000, e maratona) Atualmente é utilizado em todas as modalidades esportivas e também para treinamento cardiovascular de não atletas 26/06/204
23 Treinamento Intervalado Pausas entre os estímulos Treino anaeróbico Distâncias totais entre 2 a 8km, com frações de 200m a 000m; em casos especiais (maratonistas) até 3km
24 Treinamento Intervalado Exemplo: ETRIA Estímulo; Tempo; Repetições; Intervalo; Ação 20 (R) x 400m (E) 90% da velocidade máxima (T) :30 (I) trotando (A)
25 Freqüência Cardíaca - bpm Controle de sessão - Treinamento Intervalado :00 3:58 4:0 3/05/ Fase condicionamento E = km T = 4 min R = 8 I = :30 A = alongamento TEMPO - minutos
26 Tipos: MÉTODOS DE TREINAMENTO Método Intervalado Adaptado de Dantas, EHM(2003) p. 4
27 TREINAMENTO INTERVALADO EXTENSIVO Metodologia proposta por Weineck, J (2003) vs. Dantas, EH (2003) Weineck, J. O treinamento dos principais requisitos motores. In: Treinamento ideal. p Dantas, EHM. Treinamento Cardiopulmonar. In: A prática da preparação física. p
28 TREINAMENTO INTERVALADO INTENSIVO Metodologia proposta por Weineck, J (2003) vs. Dantas, EH (2003) Weineck, J. O treinamento dos principais requisitos motores. In: Treinamento ideal. p Dantas, EHM. Treinamento Cardiopulmonar. In: A prática da preparação física. p
29 Treinamento Intervalado IntervalTraining Orientações para uma sessão: Tipos Tolerância Resistência E - estímulo 20 s a 3 min T tempo (% vel máxima) 90 a a 90 R repetições/execuções a 0 0 a 40 I intervalo (FC >30 bpm) 2 a 5 min 30 s a :30 min A ação durante o intervalo Trotar a 40% do VO 2 máx. Caminhar Alongar 26/06/204
30 Treinamento Intervalado IntervalTraining controle da sessão: Lactato Sanguíneo Execução Técnica/Eficiência Percepção Subjetiva do Esforço FC 26/06/204
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42 Métodos de treinamento Diferenças entre Fartlek e Treinamento Intervalado
43 Fartlek (treino aeróbico e misto) Exemplo: Correr 5km sendo 500m forte e 500m fraco Não há interrupção As intensidades devem ficar entre 60% a 90% da FCreserva
44 Principal diferença Fartlek Não há intervalo e o estímulo fraco está dentro da zona de treinamento aeróbico Treinamento Intervalado No intervalo ou descansa, ou alonga, ou trote recuperativo
45 Ficha de controle -Sessão de Treinamento identificação do(s) indivíduo(s) e nome do professor/técnico objetivo da sessão, incluindo a porcentagem a ser atingida com o efeito agudo do estímulo método de treinamento utilizado local e condições de aplicação da sessão descrição da sessão: aquecimento, parte principal, desaquecimento controle da sessão resultado da sessão: anotações feitas sobre a sessão, incluindo o que não havia sido planejado discussão e conclusão, onde deverá ser apresentada uma comparação do que foi planejado com o que foi obtido, incluindo uma análise para a próxima sessão de treino 26/06/204
46 Treinamento em Circuito Circuit -Training Tubino e Moreira, 2003 Consta de passagens por estações (oficinas), nas quais são executados exercícios (com ou sem implementos) de efeitos distintos, podendo incluir várias qualidades físicas ao mesmo tempo. Aplicação geral: aeróbico ou anaeróbico. Demais qualidades físicas nas próprias estações, podendo receber alternância de grupos musculares e exercícios específicos. Criado em 953 por Morgan e Adamson (Universidade de Leeds Inglaterra), como alternativa para o treinamento intervalado, com influências também do Body Building System (Culturismo). 26/06/204
47 Treinamento em Circuito Circuit -Training Tubino e Moreira, 2003 Na concepção oficial de Morgan e Adamson, o C.T. englobava toda a preparação física, isto é, era o único meio a ser empregado. Hoje, ele é um dos meios de treinamento. Inicialmente, o C.T. visava somente melhorias nas condições orgânicas e da potência muscular. Atualmente, pode ser programado para um número bem maior de qualidades físicas e em diferentes locais. Obedecia dois tipos de processos: TEMPO FIXO e CARGA FIXA. Hoje a referência passa a ser as qualidades físicas visadas. 26/06/204
48 Treinamento em Circuito Circuit -Training Tubino e Moreira, 2003 Totalidade Aeróbico Anaeróbico Estato de equilíbrio fisiológico Ritmos moderados, intensidades aeróbicas RML Não há estações com velociddade e potência Alta produção de lactato Executado com velocidade Estações de velocidade e potência 26/06/204
49 Treinamento em Circuito Circuit -Training Tubino e Moreira, 2003 Objetivos nas estações Força: RML, potência, e velocidade Outras qualidades físicas: agilidade, equilíbrio, flexibilidade 26/06/204
50 Treinamento em Circuito Circuit -Training Tubino e Moreira, 2003 Regras para composição e aplicação Alternância nos grupos musculares Dosagem individual por estação Exercícios de execução simples, com domínio corporal pelo executante Aquecimento e ensaio dos movimentos Podem ser incluídos exercícios técnicos (fundamentos) de esportes 26/06/204
51 Treinamento em Circuito Circuit -Training Tubino e Moreira, 2003 Regras para composição e aplicação Geralmente 6 a 5 estações. Mais para aeróbico e menos para anaeróbico Intervalos entre estações e passagens: menor para aeróbico (nenhuma ou de 30s a min) e maiores para anaeróbico ( min a 3 min) Número de execuções de acordo com teste inicial individualizado 26/06/204
52 Regras para composição e aplicação Treinamento em Circuito Circuit -Training Tubino e Moreira, 2003 Sobrecarga C.T. aeróbico: aumento no nº de passagens ou de repetições nas estações Sobrecarga C.T. anaeróbico: maior ritmo de execução, intensidades, ou menores intervalos Antes de sessões de C.T. executar os exercícios sem preocupação com velocidade controle da sessão: FC, nº execuções e coordenação dos movimentos (ficha) Sessões com várias pessoas ao mesmo tempo 26/06/204
53 Treinamento em Circuito Circuit -Training Vantagens Tubino e Moreira, 2003 Resultados a curto prazo Viabilidade em condições climáticas desfavoráveis Grande número de pessoas ao mesmo tempo Fácil aprendizagem dos exercícios Possibilita autoavaliação, variações nos estímulos e motivação Aproveitamento do tempo e espaço disponível Treinos individualizados e autocontrole Ambiente competitivo, para o caso de atletas Desvantagens Generalização em relação à qualidades físicas objetivadas Níveis de resultados menos efetivos 26/06/204
54 Treinamento em Circuito Circuit -Training 26/06/204
55 Treinamento Intervalado Interval Training 26/06/204
56 Treinamento Intervalado Interval Training 26/06/204
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65 Neuromusculares muscular e perceptivo-cinética Preparação Física Estudo das qualidades físicas Força Flexibilidade Dinâmica Estática Explosiva RML Ritmo Agilidade Velocidade Equilíbrio Coordenação Dinâmico Estático Recuperado Deslocamento Reação Membros Descontração Total Diferencial 26/06/204
66 Preparação Física Estudo das qualidades físicas Força muscular: Quantidade máxima de força que um músculo ou grupamento muscular pode gerar em um padrão específico de movimento em uma determinada velocidade de movimento. (Knuttgen; Kraemer, 987. in: Fleck; Kraemer, 999, p. 20) Contração isotônica: Dinâmica Explosiva RML Contração isométrica: Estática 26/06/204
67 Preparação Física Estudo das qualidades físicas Contração isotônica: músculo desenvolve tensão constante (Fibras tipo I e II dependendo da intensidade) Dinâmica Explosiva RML 26/06/204
68 Preparação Física Estudo das qualidades físicas Contração isométrica: ação muscular a qual não ocorre mudança no comprimento do músculo. Estática 26/06/204
69 TIPOS DE TREINAMENTO DE FORÇA MUSCULAR efeitos em geral Isométrico: 3 a 0 s; 30% a 00% da CVM; 6 a 6 semanas; diferentes ângulos. Dinâmico de resistência invariável (DRI) isotônico: Repetições máximas (RM) 2 a 0; duas a cinco séries; pelo menos três sessões semanais; 9 a 2 semanas. Treinamento excêntrico (resistência negativa): pelo menos 2 semanas com quilagens acima de 00% de RM; dor pós-exercício. Pliometria (força explosiva) ou ciclo de estender e flexionar: nº de saltos (20 a 00); alturas de quedas entre 50 e 00 cm; pelo menos 0 semanas. 26/06/204 Knuttgen; Kraemer, 987. in: Fleck; Kraemer, 999, p. 20
70 TIPOS DE TREINAMENTO DE FORÇA MUSCULAR máquinas especiais Dinâmico e resistência variável (RV) com máquinas especiais com braço de alavanca, engrenagem ou arranjo de polias para acompanhar aumentos e diminuição da força ao longo de toda amplitude. 26/06/204
71 TIPOS DE TREINAMENTO DE FORÇA MUSCULAR máquinas especiais Isocinético com velocidade angular do membro constante. Depende de equipamento e apenas ações concêntricas. 26/06/204
72 Treinamento de musculação - pesos livres/máquinas Intensidade do treinamento resistido - TR Repetições e pesos - Cada tipo de objetivo necessita de uma determinada intensidade: Menos de 6 RM para o aumento da Força Muscular Máxima De 6 a 2 RM para Hipertrofia Menos de 0 RM, em velocidade máxima, para Potência Muscular Acima de 5 RM para Resistência de Força Kraemer WJ et al. Med Sci Sports Exerc Feb;34(2): American College ofsports Medicine position stand. Progression models in resistance training for healthy adults. 26/06/204
73 Tipos de força e treinamento de musculação 26/06/204
74 Relação entre a Especificação da Carga dos Exercícios e o Número de Repetições (BUERLE 97) 00% 95% 90% 85% 75% a 80% Nº de Repetições Intensidade
75 Qualidades Físicas a Serem Desenvolvidas e as Indicações para as Aplicações de Sobrecargas na Musculação Resistência Muscular Localizada Força Dinâmica Força Estática Força Explosiva a) Maior nº de Séries; b) Maior nº de Repetições; c) Menores pausas entre os exercícios; d) Menores pausas entre as séries dos exercícios. a) Maiores cargas (quilagem) nos exercícios. a) Maior nº de exercícios; b) Maiores cargas (no caso do uso de halteres). a) Maior velocidade na execução dos exercícios; b) Maiores cargas nos exercícios.
76 Análise das necessidades para planejamento do treinamento de força Quais os grupos musculares que precisam ser treinados? Quais são as fontes básicas de energia (aeróbica ou anaeróbica) que precisam ser treinadas? Que tipo de ação muscular (por exemplo, isométrica, excêntrica) deve ser usada? Quais os principais locais de lesões para um determinado esporte ou o histórico de lesões anteriores do indivíduo? (Fleck; Kraemer, 999) 26/06/204
77 A sequência de exercícios pode afetar os bons resultados do TR, e algumas condutas parecem ser recomendadas: Os exercícios multiarticulares, considerados mais importantes, devem ser realizados no início da sessão de treinamento, quando a fadiga é mínima. Exercícios para os grupos musculares grandes devem ser realizados antes dos exercícios para os grupos musculares menores. Exercícios de intensidade mais alta antes dos exercícios de intensidade mais baixa. Exercícios para um grupo muscular devem ser seguidos por exercícios para os seus antagonistas (peito com costas, bíceps com tríceps, quadríceps com posteriores da coxa). 26/06/204
78 O grau de treinamento inicial da pessoa influencia muito nas respostas obtidas com uma determinada programação. Indivíduos destreinados (aqueles sem nenhuma experiência de treinamento resistido ou os que não têm treinado por vários anos) respondem favoravelmente a muitos protocolos, desta maneira dificultando a avaliação dos efeitos de diferentes programas de treinamento. Foi documentado que a força muscular aumenta aproximadamente 40% em indivíduos "destreinados", 20% em indivíduos "treinados moderadamente", 6% em indivíduos "treinados",0% em indivíduos "avançados", e 2% em indivíduos de "elite", em períodos que vão de 4 semanas a 2 anos. Mudanças na força muscular são mais acentuadas no início do treinamento. 26/06/204
79 Tanto os exercícios com pesos livres quanto os realizados com máquinas produzem similares aumentos de força e hipertrofia. Os exercícios com pesos livres desenvolvem melhor a coordenação intra e intermuscular, enquanto que os exercícios com máquinas têm execução mais simples e são mais seguros para principiantes. Para treinamento de força avançado, é recomendado que a ênfase seja colocada nos exercícios de pesos livres, e os exercícios em máquinas devem usados como complemento. 26/06/204
80 Diretrizes Metodológicas para Utilização da Musculação com Fins Desportivos (TUBINO 993) Força Dinâmica Força Estática Força Explosiva Resistência Muscular Localizada Escolha dos Grupos Musculares que serão Trabalhados Identificação das Qualidades Físicas Específicas do Desporto em Treinamento a serem Objetivadas Indicação do Ritmo de Execução dos Exercícios Seleção e Formulação dos Exercícios Especificação das Cargas dos Exercícios Programação do número de Repetições dos Exercícios Estabeleciment o do número de séries dos Exercícios Determinação das Pausas entre os Exercícios e as Séries
81 Ficha de controle -Sessão de Treinamento identificação do(s) indivíduo(s) e nome do professor/técnico objetivo da sessão, incluindo a porcentagem a ser atingida com o efeito agudo do estímulo método de treinamento utilizado local e condições de aplicação da sessão descrição da sessão: aquecimento, parte principal, desaquecimento controle da sessão resultado da sessão: anotações feitas sobre a sessão, incluindo o que não havia sido planejado discussão e conclusão, onde deverá ser apresentada uma comparação do que foi planejado com o que foi obtido, incluindo uma análise para a próxima sessão de treino 26/06/204
82 Preparação Física estudo das qualidades físicas FLEXIBILIDADE Conceito: máxima amplitude do movimento Componentes: elasticidade muscular e mobilidade articular 26/06/204 82
83 FLEXIBILIDADE Depende: Idade; Gênero; Treinabilidade Específica: Movimento e Articulação 26/06/204 83
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91 FLEXIBILIDADE Preparação Física estudo das qualidades físicas Métodos de treinamento Dinâmico (balístico) Estático Mistos nº execuções ganhos 0-5 manutenção 8 a 30 s ativo ou passivo FNP 3 S (scientific stretching for sports) 26/06/204 9
92 FLEXIBILIDADE Preparação Física estudo das qualidades físicas Métodos de treinamento RELAXAMENTO DESCONTRAÇÃO 26/06/204 92
93 VELOCIDADE 26/06/204
94 VELOCIDADE NO ESPORTE Permite realizar movimentos no menor tempo possível ou reagir rapidamente a um sinal. A velocidade motora resulta, da capacidade psíquica, cognitiva, coordenativa e do condicionamento, sujeitas às influências genéticas, do aprendizado, do desenvolvimento sensorial e neuronal, bem como de tendões, músculos e capacidade de mobilização energética. (Weineck, 999: 379) 26/06/204
95 VELOCIDADE CONCEITOS FÍSICOS Velocidade = Distância (m)/tempo (s) Rapidez com que o corpo se desloca Aceleração= Velocidade (m/s)/tempo(s) Incremento da BIOLOGICAMENTE velocidade por unidade de tempo Depende de uma rápida capacidade de encurtamento das fibras musculares Alta velocidade de condução dos potenciais de ação liberação e captação de Ca2+ pelo retículo sarcoplasmático taxa de hidrólise do ATP 26/06/204
96 VELOCIDADE SISTEMA ENERGÉTICO 26/06/204
97 CATEGORIAS DA VELOCIDADE FOMAS PURAS FORMAS COMPLEXAS 26/06/204 Dependem exclusivamente do SNC, fatores genéticos e tem pequena participação da força Têm grande participação da força
98 VELOCIDADE Participação do sistema anaeróbio alático em algumas modalidades: 26/06/204
99 VELOCIDADE VELOCIDADE DE REAÇÃO Capacidade de reagir a um estímulo (auditivo, visual, cinestésico) no menor espaço de tempo SIMPLES: Resposta conhecida a um estímulo conhecido ( 0-5% com o treinamento) Ex: largada de uma prova de velocidade no atletismo COMPLEXA: Resposta seletiva a sinais variados ( 30-40% com o treinamento) Ex: Reação em relação ao comportamento dos adversários e companheiros em jogos 26/06/204
100 VELOCIDADE DE REAÇÃO MENSURAÇÃO DA VELOCIDADE DE REAÇÃO-> Tempo de reação 5 AÇÕES DO TEMPO DE REAÇÃO. Entrada do sinal no receptor 2. Transmissão do sinal para o SNC 3. Formação do sinal efetor (latência) 4. passagem do sinal do SNC para o músculo 5. Estímulo muscular desencadeando a resposta mecânica 26/06/204
101 VELOCIDADE DE REAÇÃO - observações Pessoas que agem rápido a um estímulo auditivo não necessariamente irão responder rapidamente a um estímulo óptico e vice-versa Não existe relação entre a velocidade de movimento e o tempo de reação Ex: indivíduos com boa velocidade, podem dispor de um tempo de reação ruim e vice-versa 26/06/204
102 VELOCIDADE VELOCIDADE ACÍCLICA: Envolve ações ou movimentos únicos VELOCIDADE CÍCLICA: Sequência de movimentos repetidos ritmicamente VELOCIDADE DE AÇÃO (forma pura) FORÇA RÁPIDA (forma complexa) RESISTÊNCIA DE FORÇA RÁPIDA (forma complexa) VELOCIDADE BÁSICA (forma pura) VELOCIDADE DE FORÇA OU CAPACIDADE DE ACELERAÇÃO (forma complexa) RESISTÊNCIA DE VELOCIDADE (forma complexa) 26/06/204
103 VELOCIDADE BÁSICA Velocidade máxima alcançada dentro de um movimento cíclico. Depende de: Tipo de fibra muscular Força muscular Níveis de ATP-CP Coordenação intra e intermuscular Flexibilidade Fadiga Gênero Idade 26/06/204
104 VELOCIDADE BÁSICA Velocidade máxima alcançada dentro de um movimento cíclico Depende de: Tipo de fibra muscular O percentual de Fibras rápidas (II) tem correlação positiva com a velocidade 0000m x 00m 26/06/204
105 VELOCIDADE BÁSICA : Velocidade máxima alcançada dentro de um movimento cíclico Depende de: FORÇA MUSCULAR Um aumento da força sempre é acompanhado de um aumento na velocidade de movimento da secção transversa + ligações de pontes cruzadas por unidades de tempo vel. de contração Implicações: Treinamento da velocidade deve ser precedido por uma base de força dinâmica (hipertrófica) e força máxima 26/06/204
106 VELOCIDADE BÁSICA Velocidade máxima alcançada dentro de um movimento cíclico Depende de: NÍVEIS DE ATP-CP Treinamento os depósitos de PC e as enzimas que participam do processo de transformação dos substratos: ATPase miocinase CPK Provas de 00 a 400 m duram de 0 a 43 segundos Estoque de ATP é esgotado em 2-3 segundos e CP 6-0 segundos 26/06/204
107 VELOCIDADE BÁSICA Velocidade máxima alcançada dentro de um movimento cíclico Depende de: COORDENAÇÃO INTRA E INTERMUSCULAR da sincronia + do nº de UM ativadas + da co-contração de antagonistas força de aceleração Depende de: AMPLITUDE DE MOVIMENTO/FLEXIBILIDADE Tônus Agonistas precisam vencer uma resistência dos antagonistas exige quantidade de energia eficiência ADM da passada velocidade 26/06/204
108 VELOCIDADE BÁSICA Velocidade máxima alcançada dentro de um movimento cíclico Depende de: CONDIÇÃO DE AQUECIMENTO O desempenho do SN com o da temperatura Um de 2% na temperatura corporal provoca um de 20% na velocidade de contração (WEINECK, 2003 p. 267) 26/06/204
109 VELOCIDADE BÁSICA Velocidade máxima alcançada dentro de um movimento cíclico FADIGA Velocidades máximas não são alcançadas em condições de fadiga. Há uma inibição dos processos coordenativos do SNC exigidos para o desenvolvimento da velocidade. Programações negativas do movimento podem ser automatizadas. Implicações: O treinamento da velocidade deve ser colocado no início da sessão de treino; Treinamento deve ser realizado sempre em condição de descanso ; Início da fadiga é um sinal para encerrar o treinamento. 26/06/204
110 VELOCIDADE BÁSICA Velocidade máxima alcançada dentro de um movimento cíclico Depende de: Gênero A velocidade básica de mulheres não treinadas é 0-5% que a de homens não treinados IDADE A velocidade básica com a idade em função da fibras tipo II 26/06/204
111 VELOCIDADE PONTOS IMPORTANTES NO TREINAMENTO DA VELOCIDADE A transposição da velocidade só ocorre em movimentos que mostram uma coordenação semelhante Ex: A melhora do desempenho no salto a partir da posição parada atua sobre os resultados do sprint e outros movimentos em que a extensão da perna seja importante. 26/06/204
112 VELOCIDADE PONTOS IMPORTANTES NO TREINAMENTO DA VELOCIDADE Deve-se estar atento para que programações negativas do movimento não sejam automatizadas (Aperfeiçoamento do engrama/imagem do movimento) O treinamento da velocidade deve ser colocado no início da sessão de treino Treinamento deve ser realizado sempre em condição de descanso 26/06/204
113 VELOCIDADE PONTOS IMPORTANTES NO TREINAMENTO DA VELOCIDADE da resistência mecânica por meio de alongamentos Os músculos antagônicos envolvidos nos gestos específicos de velocidade precisam de flexibilidade e descontração para que os movimentos não sejam freados (TUBINO, p. 3) No final da sessão Muito tempo em flexibilidade possibilita o relaxamento das fibras musculares, podendo ocasionar redução do tônus muscular e/ou ativação do sistema parassimpático, fatores que não são interessantes antes de treinamentos que exijam potência e força máxima 26/06/204
114 MÉTODO DE TREINAMENTO DA VELOCIDADE CÍCLICA Característica geral: Execução repetida de um determinado percurso com a maior velocidade possível e com recuperação completa entre os estímulos Adaptado de Dantas (2003), Weineck (2005) e Ide, Lopes e Sarraipa (200) 26/06/204
115 MÉTODOS DE TREINAMENTO DA VELOCIDADE CÍCLICA Recursos adicionais Lastros Cinto de tração (sprint) Tracionando um trenó (carga deve ser entre 5-8% do PC do atleta) Pára-quedas de velocidade (aceleração, velocidade final) Descidas em rampas 26/06/204
116 Preparação Física Estudo das qualidades físicas Equilíbrio Dinâmico Estático Recuperado 26/06/204
117 Preparação Física Estudo das qualidades físicas Ritmo Agilidade Coordenação Total Descontração Diferencial 26/06/204
118 Preparação Física trabalho final Descrever duas sessões de treinamento:. Para não atletas, considerando a realidade de trabalho de vocês. 2. Para uma equipe esportiva ou atleta. 26/06/204
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