A Importância da detecção de Streptococcus agalactiae (β-hemolítico do grupo B) em mulheres gestantes

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Importância da detecção de Streptococcus agalactiae (β-hemolítico do grupo B) em mulheres gestantes"

Transcrição

1 A Importância da detecção de Streptococcus agalactiae (β-hemolítico do grupo B) em mulheres gestantes ¹José do Nascimento Caldeira ²Francisco de Oliveira Vieira RESUMO O Estreptococo do grupo B,Streptococcus agalactiae é um coco gram positivo, beta hemolítico, e origina várias infecções neonatais que podem até progredir ao óbito. O risco de infecção está expressivamente aumentado em neonatos de gestantes colonizadas nas regiões da vagina e reto, acometendo de 10% a 30% das gestantes. Essas infecções apresentam um alto grau de morbidade e mortalidade. Como prevenção destas infecções neonatais, é recomendada a cultura de material vaginal e retal das gestantes, para que possa ser realizada a quimioprofilaxia adequada. O presente artigo tem como objetivo mostrar a necessidade de divulgação e estudo sobre infecção vaginal e anal causada por Streptococcus agalactiae, em mulheres grávidas e em neonatos. Foi criado um folder e o mesmo será divulgado em uma Escola Estadual em Belo Horizonte. Palavras-chave: Gravidez; quimioprofilaxia; saúde-pública; Streptococcus agalactiae, neonatos. ¹Docente do curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas, Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix de Belo Horizonte. zedabaqueta@gmail.com ²Professor do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix de Belo Horizonte. francisco.vieira@izabelahendrix.edu.br

2 1 INTRODUÇÃO O Stretococcus agalactiae é um beta hemolítico pertencente ao grupo B, esta presente nas membranas das mucosas de seres humanos e animais, colonizando principalmente o trato intestinal e genitourinário em humanos. É tido como causa importante de septicemia neonatal e de infecções em gestantes e em adultos imunocomprometidos. Os exames clínicos mais indicados para pesquisa de possíveis infectados são colhidos da vagina, cérvice uterina e região anal retal. Para pesquisa em recém nascidos, o material deve ser coletado logo após o nascimento, a partir do cordão umbilical, canal auditivo externo, garganta e reto. Em crianças que apresentam sintomas, devem ser coletados sangue, liquor e urina (TRABULSI & ALTERTHUM, 2005). Estudos experimentais demonstram que o Estreptococos do grupo B penetra e sobrevive no interior de células humanas, ajudando a bactéria a passar as barreiras do sistema imune. Há evidências que a mesma pode penetrar na cavidade amniótica através da placenta íntegra e causar infecções que no feto podem ser fulminantes. A septicemia se estabelece quando a bactéria é disseminada pela corrente circulatória, alcançando e proliferando em diferentes tecidos, como: as meninges, ossos e articulações. O diagnóstico da infecção neonatal por Estreptococos do grupo B pode ser realizado através do isolamento do agente infeccioso ou pela detecção do antígeno no sangue, urina, líquido céfalo raquidiano, secreção traqueal, secreção faríngea e aspirada gástrico (SCHUACHAT et al.,1999; TRABULSI & ALTERTHUM, 2005). A partir de 1970, o Streptococcus β-hemolítico do grupo B (EGB), foi conhecido como um importante patógeno humano, colonizando os tratos gastrointestinais e geniturinários. No recém-nascido a infecção caracteriza principalmente por sepse, pneumonia e meningite (COUTINHO et al., 2011). Em 1996, foi elaborado pelo Centers of Disease Control (CDC) e revisado em 2002, o guia para prevenção da infecção precoce no recém-nascido, recomendando a prescrição de quimioprofilaxia em duas situações: em todas as gestantes que forem colonizadas pelo EGB entre a 35ª e a 37ª semanas de gestação; nas gestantes que não fizerem o exame de colonização pelo EGB e que apresentarem algum dos fatores de risco para a contaminação da criança,

3 como por exemplo: descolamento de placenta maior ou igual a 18 horas, temperatura igual ou superior a 38 C durante o parto e/ou prematuridade. Indicase a quimioprofilaxia também nas gestantes que apresentarem bacteriúria por EGB durante a gravidez ou que já tiveram um filho com a doença precoce (BORGER et al., 2005). O diagnóstico da infecção de neonatos pelo EGB é importante, pois, a frequência de afetados neonatos é maior nos prematuros os que apresentam alto risco de infecção (BERALDO et al., 2004). A metodologia usada em laboratório para identificação do EGB no espécime vaginal/retal é importante para a detecção do maior número de mulheres colonizadas. No Brasil a prevalência de colonização materna relatada em diferentes regiões varia de 14,6% a 21,6%. As taxas para detectar o EGB aumentam com a esterilização de meio de cultura selecionado contendo antibióticos. O custo é maior, porém, a sensibilidade aumentada justifica a recomendação como estratégia mais eficaz na prevenção de doença neonatal (NOMURA et al., 2009). O EGB é causador de infecções também no organismo materno como: cistite, pielonefrite, comprometendo muitas vezes a continuidade sadia da gestação, podendo causar, aborto, morte fetal intrauterina, corioamnonionite e parto prematuro (BERALDO et al.,2004). Depois da implantação dos protocolos de prevenção das doenças do neonato, o uso de eritromicina e clindamicina tem aumentado principalmente em pacientes alérgicas a penicilina. Consequentemente as taxas de resistência aumentaram a esses antibióticos. A detecção de amostras resistentes aos antibióticos recomendados nos casos de alergia a penicilina devem servir de alerta a classe médica mostrando a importância de incluir, no exame pré-natal, a realização de cultura para pesquisa da colonização por EGB com avaliação da suscetibilidade aos antimicrobianos, para o tratamento adequado (BORGER et al., 2005). 1.1 Prevenção De acordo com os dados da Secretaria de Saúde de São Paulo, (2006) sobre prevenção: O método de rastreamento é baseado na cultura de secreção vaginal e retal, colhidas por SWAB, para EGB, entre a 35ª e a 37ª

4 semanas de gestação, para todas as gestantes. A coleta deve ser realizada obrigatoriamente entre a 35ª e a 37ª semanas de gestação ou a pedido médico A secretaria de saúde de São Paulo, (2006) ainda divulga que é dever da Maternidade na Assistência ao Parto a administração de antibióticos a fim de prevenir a infecção neonatal por EGB, o método de escolha é a antibioticoprofilaxia intraparto. A eficácia desta profilaxia, realizada no período intraparto, é estimada em torno de 25% a 30% dos casos, reduzindo em 10% a mortalidade. A colonização materna pode ser reduzida por este método, mas a chance de recidiva mostrou-se elevada. A única exceção para iniciar o tratamento durante a gestação é a infecção urinária por EGB. É indicado iniciar a antibioticoprofilaxia intraparto após o início do Trabalho de Parto ou no momento da ruptura de membranas, em todas as gestantes que tiverem cultura de secreção vaginal positiva para EGB(COUTINHO et al., 2011). A solução definitiva seria a liberação para uso médico de uma vacina eficaz contra o EGB, para ser administrada antes da gestação em adolescentes e mulheres na idade fértil. Enquanto isso não ocontece, os resultados da cultura não estiverem disponíveis, é recomendável que a administração de antibióticos como meio preventivo intraparto seja administrada quando estiverem presentes os principais fatores de risco para a infecção (COUTINHO et al., 2011). 1.2 Imunização O processo de imunização contra o EGB é uma alternativa prometedora. Uma pesquisa recente, não disponível comercialmente relata que a vacina induz anticorpos característicos, ou seja, específicos da cápsula polissacarídea do EGB e uma grande dificuldade no desenvolvimento da mesma se relaciona com a ligação das divergências entre as cepas do estreptococo. O benefício dessa vacina é funcionar como meio preventivo da forma adiantada e demorada da doença, eliminando a necessidade de triagem através de culturas com 35 a 37 semanas para EGB e a quimioprofilaxia. O intervalo de defesa da vacina ainda é desconhecido e um ou mais reforços podem ser necessários (GAGO, 2008).

5 1.3 Anti-sepsia do canal de parto Uma alternativa recomendada é a anti-sepsia do canal de parto com Gluconato de Clorexidina. A Clorexidina é um anti-séptico fortemente utilizado na atividade hospitalar, tem ação eficaz e excelente sobre microrganismos grampositivos, apresenta boa eficácia aos resíduos e é pouco tóxico. Vários trabalhos confrimam uso tópico de solução aquosa de Clorexidina a 0,2% vaginal durante o trabalho de parto para a prevenção de transmissão do EGB para o recém - nascido (BORGER et al., 2005). O tratamento com antimicrobianos para a diminuição da quantidade de gestantes colonizadas deve ser feita intra-parto. Estudos apontaram que o uso de antibióticos durante o pré-natal não preveniu a infecção neonatal e uma parte grande das gestantes tratadas se apresentava recolonizada na hora do parto, entretanto, não existe algum benefício em se tratar a gestante colonizada pelo EGB antes do parto. Assim sendo, sabe-se que o uso apropriado de antimicrobiano no intraparto e continuidade no pós-parto dependendo da situação. (BORGER et al, 2005). Este trabalho tem o objetivo mostrar a necessidade de divulgação e estudo da infecção vaginal anal causada por Streptococcus agalactiae, em mulheres grávidas e em neonatos. Através de um folder que será divulgado em uma escola Estadual de Belo Horizonte. 2 METODOLOGIA Foi realizada uma revisão bibliográfica, buscando artigos referentes ao tema. A estratégia de busca dos artigos usados são bases de dados na área da saúde, tendo como acesso a Biblioteca Virtual em saúde, neonatos. (BVS), MEDLINE (MEDICAL LITERATURA ANALYSIS AND RETRIEVAL SISTEM), Scielo (SCIENTIFIC ELECTRONIC LIBRARY ONLINE). O GOOGLE ACADÊMICO também foi utilizado neste trabalho como fonte de pesquisa. Os descritores para busca foram Streptococcus,agalalactiae,gravidez, saúde pública. Os métodos de exclusão foram artigos que não retratassem do tema. Será

6 desenvolvido um folder informativo sobre o Streptococcus β-hemolítico do grupo B (EGB), o mesmo será destinado aos alunos e funcionários da Escola Estadual do Bairro Rosaneves em Ribeirão das Neves. O folder terá informações, como prevenção, tratamento e consequências. 3 CONCLUSÃO O presente artigo abordou assuntos de extrema importância em se tratando de saúde. Na abordagem inicial ao mostrar que o estreptococo do grupo B,Streptococcus agalactiae é um coco gram positivo, beta hemolítico, e um potencial agente causador de infecções neonatais que podem até evoluir para óbito.relatouse a necessidade de prevenção, divulgação e estudos na área, pois, de 10% a 30% das mulheres são acometidas da infecção provocada pelo EGB. A necessidade de assistência adequada prioritária para a diminuição de mortalidade de neonatos, assim como a identificação adequada dos fatores de risco. A pesquisa realizada obteve como resultado a criação do folder informativo, com o folder criado espera-se que alunos, funcionários e familiares sejam conduzidos e informados da forma mais adequada, e possam passar as informações adiante. REFERÊNCIAS BERALDO, Cláudio; BRITO, Angela Sara Jamusse de; SARIDAKIS, Halha Ostrensky and MATSUO, Tiemi.Prevalência da colonização vaginal e anorretal por estreptococo do grupo B em gestantes do terceiro trimestre.. Londrina: RGBO, BORGER, Irina Lermontov; D'OLIVEIRA, Rachel Elise Cerqueira; CASTRO, Angela Christina Dias de and MONDINO, Silvia Susana Bona de.streptococcus agalactiae em gestantes: prevalência de colonização e avaliação da suscetibilidade aos antimicrobianos. Rio de Janeiro: Rev. Bras. Ginecol. Obstet Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da

7 Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, Coutinho T, Coutinho CM, Zimmermmann JB, Marcato RM, Coutinho LM. Prevenção da doença perinatal pelo estreptococo do grupo B: atualização baseada em algoritmos. Minas Gerais: FEMINA, GAGO, Leandro Souza de Oliveira. streptococcus agalactiae como causa de infecções em mulheres grávidas. Rio de Janeiro,2008. GOMES, Claudia Messias; BITTAR, Roberto Eduardo; ZUGAIB, Marcelo Rastreamento e profilaxia da infecção neonatal pelo Estreptococo do grupo B. São Paulo. FEMINA, outubro NOMURA, Marcelo Luís, PASSINI, Júnior R, OLIVEIRA UM, Calil R. Colonização materna e neonatal por Estreptococo do grupo B em situações em situações de ruptura pré-termo de membrana e no trabalho de parto prematuro. São Paulo: Rev. Bras. Ginecol. Obstet PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, Secretaria Municipal da Saúde. Áreas Técnicas da Saúde da Mulher e da Criança e Assistência Laboratorial 2006 Schuchat A, Whitney C, Zangwill K. Prevention of perinatal group B streptococcal disease: a public health perspective. Proceedings of the American Psychiatric Association Annual Meeting; 1999 May 15-20; Washington, DC, USA. Washington, DC: American Psychiatric Association; TRABULSI LR, ALTERTHUM F. (ORG.). Microbiologia. 5a. ed. São Paulo: Atheneu, WEISMAN LE, STOLL BJ, CRUESS DF, HALL RT, MERENSTEIN GB, HEMMING VG. Early onset group B streptococcal sepsis: a current assessment. J Pediatr

8 APÊNDICE Parte externa do folder Parte interna do folder

Rotinas Gerenciadas. Departamento Materno Infantil. Divisão de Prática Médica/Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

Rotinas Gerenciadas. Departamento Materno Infantil. Divisão de Prática Médica/Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Rotinas Gerenciadas Departamento Materno Infantil Divisão de Prática Médica/Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Prevenção doença estreptocócica neonatal Versão eletrônica atualizada em Outubro 2007

Leia mais

Simone Suplicy Vieira Fontes

Simone Suplicy Vieira Fontes Simone Suplicy Vieira Fontes Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais

INFECÇÕES PERINATAIS POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE DE MÃES NÃO TRATADAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

INFECÇÕES PERINATAIS POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE DE MÃES NÃO TRATADAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA INFECÇÕES PERINATAIS POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE DE MÃES NÃO TRATADAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA Sávila Josy de Alencar Melo (1); Mayra Joyce da Costa Pinheiro (1); Denize Nóbrega Pires (2) (1) Acadêmicas

Leia mais

TÍTULO: PESQUISA DE ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B EM GESTANTES CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA

TÍTULO: PESQUISA DE ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B EM GESTANTES CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA TÍTULO: PESQUISA DE ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B EM GESTANTES CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: FACULDADES INTEGRADAS MARIA IMACULADA AUTOR(ES): ANA BEATRIZ

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO RASTREIO E TRATAMENTO PROFILÁTICO PARA GESTANTES COLONIZADAS POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE

IMPORTÂNCIA DO RASTREIO E TRATAMENTO PROFILÁTICO PARA GESTANTES COLONIZADAS POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE IMPORTÂNCIA DO RASTREIO E TRATAMENTO PROFILÁTICO PARA GESTANTES COLONIZADAS POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE XAVIER BARROSO, Paula 1 ; RYUJI TAKAHASHI, Henrique 1 ;GOMEZ COFRE, Natalia 2; LONGO DA SILVA, Celene

Leia mais

Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae (Estreptococo Grupo B ou GBS)

Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae (Estreptococo Grupo B ou GBS) Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Áreas Técnicas da Saúde da Mulher e da Criança e Assistência Laboratorial Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus

Leia mais

SEPSE NEONATAL: FATORES DE RISCO ASSOCIADOS1

SEPSE NEONATAL: FATORES DE RISCO ASSOCIADOS1 883 SEPSE NEONATAL: FATORES DE RISCO ASSOCIADOS1 Caroline Bianca Souza de Freitas2, Graciana Maria Teixeira2, Priscilla De Pinho Lana2, Raiane Barbara Andrade Zopelaro2, Eliangela Saraiva Oliveira Pinto3

Leia mais

Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL

Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL Versão eletrônica atualizada em fev/2012 O agente etiológico e seu habitat A doença estreptocócica neonatal é causada por uma bactéria,

Leia mais

TRABALHO DE PARTO PREMATURO

TRABALHO DE PARTO PREMATURO MATERNIDADEESCOLA ASSISCHATEAUBRIAND Diretrizes assistenciais TRABALHO DE PARTO PREMATURO MEAC-UFC 1 TRABALHO DE PARTO PREMATURO José Felipe de Santiago Júnior Francisco Edson de Lucena Feitosa 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO.

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO. SÍFILIS MATERIAL DE APOIO www.hilab.com.br Segundo o Ministério da Saúde, a sífilis, em sua forma adquirida, teve um crescimento de 5.174% entre 2010 e 2015. A forma congênita, transmitida da mãe para

Leia mais

OFTALMIA NEONATAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br

OFTALMIA NEONATAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO A oftalmia neonatal é uma importante doença ocular em neonatos, sendo considerada uma condição potencialmente séria, tanto pelos efeitos locais, quanto pelo risco de disseminação

Leia mais

As recomendações da OMS para a prevenção e o tratamento de infecções maternas no período periparto. Sumário Executivo

As recomendações da OMS para a prevenção e o tratamento de infecções maternas no período periparto. Sumário Executivo As recomendações da OMS para a prevenção e o tratamento de infecções maternas no período periparto Sumário Executivo Guia das ações eficazes para a redução da incidência mundial de infecções maternas e

Leia mais

amniotic membrane rupture, it is recommended to trace and screen this microorganism in the gestational period.

amniotic membrane rupture, it is recommended to trace and screen this microorganism in the gestational period. 198! " # $! % & % & & ' ( ) ( * ( &! + ( #, -. / 0-1 2 1 2 2 3, 4 5 4 6 4 2-7 4 /, -. / 0-1 2 1 2 2 3, 4 5 4 6 4 2-7 4 / EM GESTANTES DA CIDADE DE CAMPINAS-SP IN PREGNANT WOMEN FROM THE CITY OF CAMPINAS-SP

Leia mais

A ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM- NASCIDO. Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018

A ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM- NASCIDO. Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018 A ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM- NASCIDO Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018 ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM-NASCIDO Ao nascimento, a maioria dos RN apresenta boa vitalidade e não necessita de manobras de

Leia mais

MORBIMORTALIDADE MATERNA E PERINATAL ASSOCIADAS À INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

MORBIMORTALIDADE MATERNA E PERINATAL ASSOCIADAS À INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA MORBIMORTALIDADE MATERNA E PERINATAL ASSOCIADAS À INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Cláudia Rachid Costa 1 Thaissa Franco 2 1 Sulemar Lina 3 RESUMO: Os Streptococcus pertencem

Leia mais

Palavras-chave: Streptococcus agalactiae. Gestante. Recém-nascido

Palavras-chave: Streptococcus agalactiae. Gestante. Recém-nascido STREPTOCOCCUS AGALACTIAE CAUSADOR DE INFECÇÕES EM GESTANTES Carolina Azevedo Amaral carolinaraazevedo@gmail.com Faculdade Integrada Ipiranga RESUMO Estima-se que 10 a 30% das mulheres grávidas estejam

Leia mais

Revisão Teórica INFECÇÃO PERINATAL PELO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B: COMO PREVENIR? PERINATAL GROUP B STREPTOCOCCAL DISEASE: HOW TO PREVENT IT?

Revisão Teórica INFECÇÃO PERINATAL PELO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B: COMO PREVENIR? PERINATAL GROUP B STREPTOCOCCAL DISEASE: HOW TO PREVENT IT? INFECÇÃO PERINATAL PELO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B: COMO PREVENIR? Revisão Teórica PERINATAL GROUP B STREPTOCOCCAL DISEASE: HOW TO PREVENT IT? INFECCIÓN PERINATAL POR ESTREPTOCOCO DEL GRUPO B. CÓMO PREVENIRLA?

Leia mais

Pinheiro S. 1, Penelas N. 2, Aguiar N. 1, Santos M. 3, Carvalho M. 3 ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE

Pinheiro S. 1, Penelas N. 2, Aguiar N. 1, Santos M. 3, Carvalho M. 3 ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE Prevalência da Colonização de Strep Grupo B numa população de Grávidas do distrito de Vila Real Prevalence gf Group B Streptococcus Colonization in pregnant population of Vila Real district Pinheiro S.

Leia mais

AULA Rede de atenção que garanta acesso, acolhimento e resolutividade

AULA Rede de atenção que garanta acesso, acolhimento e resolutividade AULA 10 A Rede Cegonha Implementada em 2011, a Rede Cegonha é uma Rede de cuidados que assegura às MULHERES o direito ao planejamento reprodutivo, à atenção humanizada à gravidez, parto e puerpério, e

Leia mais

ESTREPTOCOCOS B COMO CAUSA DE INFECÇÕES EM MULHERES GRÁVIDAS: REVISÃO DE LITERATURA

ESTREPTOCOCOS B COMO CAUSA DE INFECÇÕES EM MULHERES GRÁVIDAS: REVISÃO DE LITERATURA Vol.16,n.3.,pp.36-41 (Out - Dez 2013) Revista UNINGÁ Review ESTREPTOCOCOS B COMO CAUSA DE INFECÇÕES EM MULHERES GRÁVIDAS: REVISÃO DE LITERATURA WOMEN S PREGNANT INFECTION S CAUSED BY GROUP B STREPTOCOCCUS:

Leia mais

Resumo. Abstract. Residente de Infectologia Pediátrica da Universidade Estadual de Londrina 2

Resumo. Abstract. Residente de Infectologia Pediátrica da Universidade Estadual de Londrina   2 DOI: 10.5433/1679-0367.2014v35n1p105 Prevenção da doença invasiva neonatal precoce pelo Streptococcus agalactiae: experiência de um hospital escola Preventing measures of early Streptococcus agalactiae

Leia mais

Vias de infecção. Transplacentária Durante estágios de infecção sangüínea materna Bactérias, virus, parasitas. Amniótica com membranas rotas

Vias de infecção. Transplacentária Durante estágios de infecção sangüínea materna Bactérias, virus, parasitas. Amniótica com membranas rotas Vias de infecção Transplacentária Durante estágios de infecção sangüínea materna Bactérias, virus, parasitas Transmembrana intacta Contigüidade Amniótica com membranas rotas Imunidade fetal Humoral e celular:

Leia mais

TOXOPLASMOSE. Gláucia Manzan Queiroz Andrade. Departamento de Pediatria, NUPAD, Faculdade de Medicina Universidade Federal de Minas Gerais

TOXOPLASMOSE. Gláucia Manzan Queiroz Andrade. Departamento de Pediatria, NUPAD, Faculdade de Medicina Universidade Federal de Minas Gerais TOXOPLASMOSE Controle da toxoplasmose congênita em Minas Gerais Gláucia Manzan Queiroz Andrade Departamento de Pediatria, NUPAD, Faculdade de Medicina Universidade Federal de Minas Gerais Ericka Viana

Leia mais

Parto domiciliar na visão do pediatra

Parto domiciliar na visão do pediatra 1º SIMPÓSIO DE ASSISTÊNCIA AO PARTO EM MINAS GERAIS 20 a 21 de março Parto domiciliar na visão do pediatra Cons. Fábio Augusto de Castro Guerra CRMMG Situação Atual CONFLITO Humanização do atendimento

Leia mais

TRABALHO DE PARTO PREMATURO: UMA EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA

TRABALHO DE PARTO PREMATURO: UMA EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA TRABALHO DE PARTO PREMATURO: UMA EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA UNITERMOS Lúcia Helena Dupuy Patella Morgana Girardi Tedesco João Alfredo Piffero Steibel TRABALHO DE PARTO PREMATURO; PROGESTERONA; TOCÓLISE; CORTICOSTEROIDES.

Leia mais

UNIFESP - HOSPITAL SÃO PAULO - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA

UNIFESP - HOSPITAL SÃO PAULO - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Título da Pesquisa: SPREAD Neo - Perfil epidemiológico da sepse em unidades de terapia intensiva neonatais de hospitais brasileiros Pesquisador:

Leia mais

PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES ATENDIDAS NO LABORATÓRIO MUNICIPAL DE ANÁLISES CLÍNICAS DO MUNÍCIPIO BAGÉ-RS

PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES ATENDIDAS NO LABORATÓRIO MUNICIPAL DE ANÁLISES CLÍNICAS DO MUNÍCIPIO BAGÉ-RS PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES ATENDIDAS NO LABORATÓRIO MUNICIPAL DE ANÁLISES CLÍNICAS DO MUNÍCIPIO BAGÉ-RS AMARO, S. L. (1) ; FREITAS, B. P. (2) ; ROCHA, N. P. (3). MARIÑO, P.A. (4). AMBRÓZIO,

Leia mais

ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM Á MÃE E BEBÊ PORTADORES DE HIV/AIDS

ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM Á MÃE E BEBÊ PORTADORES DE HIV/AIDS 1 ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM Á MÃE E BEBÊ PORTADORES DE HIV/AIDS Ana Cláudia Oliveira Ribeiro (Curso de Graduação de Enfermagem. Universidade Tiradentes. Aracaju, SE, Brasil), e-mail: anacoliveira.enf@hotmail.com;

Leia mais

TÍTULO: O CONHECIMENTO DE ENFERMEIROS DA ATENÇÃO BÁSICA SOBRE A COLETA DO EXAME DO ESTREPTOCOCCUS B

TÍTULO: O CONHECIMENTO DE ENFERMEIROS DA ATENÇÃO BÁSICA SOBRE A COLETA DO EXAME DO ESTREPTOCOCCUS B TÍTULO: O CONHECIMENTO DE ENFERMEIROS DA ATENÇÃO BÁSICA SOBRE A COLETA DO EXAME DO ESTREPTOCOCCUS B CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Enfermagem INSTITUIÇÃO(ÕES): CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO EM GESTANTES COLONIZADAS PELO STREPTOCOCCUS DO GRUPO BETA NA PREVENÇÃO DA DOENÇA NEONATAL

A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO EM GESTANTES COLONIZADAS PELO STREPTOCOCCUS DO GRUPO BETA NA PREVENÇÃO DA DOENÇA NEONATAL 1 A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO EM GESTANTES COLONIZADAS PELO STREPTOCOCCUS DO GRUPO BETA NA PREVENÇÃO DA DOENÇA NEONATAL GALLO, Cristiane Barea Garcia 1 Resumo: O Streptococcus agalactiae ou estreptococos

Leia mais

Protocolo de Vigilância Materno-Fetal MATERNIDADE DANIEL MATOS

Protocolo de Vigilância Materno-Fetal MATERNIDADE DANIEL MATOS Protocolo de Vigilância Materno-Fetal MATERNIDADE DANIEL MATOS PROTOCOLO GRAVIDEZ SEM RISCO PRÉ-NATAL Médico de Família Consulta de Referência 11-13 semanas 20-22 semanas 28-32 semanas 40 semanas Atenção

Leia mais

PESQUISA DE Streptococcus agalactiae EM GESTANTES COMO ROTINA LABORATORIAL DE EXAMES PRÉ-NATAIS

PESQUISA DE Streptococcus agalactiae EM GESTANTES COMO ROTINA LABORATORIAL DE EXAMES PRÉ-NATAIS Vol.42,pp.77-84 (Out Dez 2014) Revista UNINGÁ PESQUISA DE Streptococcus agalactiae EM GESTANTES COMO ROTINA LABORATORIAL DE EXAMES PRÉ-NATAIS RESEARCH Streptococcus agalactiae IN PREGNANT WOMEN AS A ROUTINE

Leia mais

Viviane Zanatta. PREVALÊNCIA DE Streptococcus agalactiae EM GESTANTES USUÁRIAS DE UM CENTRO MATERNO INFANTIL EM SANTA CRUZ DO SUL

Viviane Zanatta. PREVALÊNCIA DE Streptococcus agalactiae EM GESTANTES USUÁRIAS DE UM CENTRO MATERNO INFANTIL EM SANTA CRUZ DO SUL 0 Viviane Zanatta PREVALÊNCIA DE Streptococcus agalactiae EM GESTANTES USUÁRIAS DE UM CENTRO MATERNO INFANTIL EM SANTA CRUZ DO SUL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na disciplina de Trabalho de

Leia mais

Tema Sífilis Congênita

Tema Sífilis Congênita Tema Sífilis Congênita Palestrante Maria Ignez Estades Bertelli médica pediatra e diretora da Divisão de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde de Caxias do Sul Importância A transmissão

Leia mais

Curso de Emergências Obstétricas INTERVENÇÕES IMEDIATAS NO PARTO PREMATURO IMINENTE

Curso de Emergências Obstétricas INTERVENÇÕES IMEDIATAS NO PARTO PREMATURO IMINENTE Curso de Emergências Obstétricas INTERVENÇÕES IMEDIATAS NO PARTO PREMATURO IMINENTE PREMATURIDADE DIAGNÓSTICO CORRETO DEFINIR NECESSIDADE DE TOCÓLISE DEFINIR AÇÕES DIANTE DA PREMATURIDADE IMINENTE PREMATURIDADE

Leia mais

II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM CUIDADO DE ENFERMAGEM NA DETECÇÃO PRECOCE DE DOENÇAS NEONATAIS POR MEIO DO TESTE DO PEZINHO

II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM CUIDADO DE ENFERMAGEM NA DETECÇÃO PRECOCE DE DOENÇAS NEONATAIS POR MEIO DO TESTE DO PEZINHO II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM Fortaleza CE 23 a 25 de Maio de 2016 CUIDADO DE ENFERMAGEM NA DETECÇÃO PRECOCE DE DOENÇAS NEONATAIS POR MEIO DO TESTE DO PEZINHO Ana Caroline Andrade

Leia mais

Vigilância no prénatal, puerpério 2017

Vigilância no prénatal, puerpério 2017 Vigilância no prénatal, parto e puerpério 2017 Doenças de transmissão vertical Outras: HTLV Tuberculose Malária Chagas Dengue Zika Chikungunya Principais Doenças de Transmissão Vertical no Brasil Sífilis

Leia mais

Gênero Staphylococcus Gênero Streptococcus. PDF created with pdffactory Pro trial version

Gênero Staphylococcus Gênero Streptococcus. PDF created with pdffactory Pro trial version Gênero Staphylococcus Gênero Streptococcus TAXONOMIA BACTERIANA FAMÍLIA Gênero Gênero Gênero espécie espécie espécie cepa cepa TAXONOMIA BACTERIANA MICROCOCCACEAE Staphylococcus Micrococcus Stomatococcus

Leia mais

COLONIZAÇÃO PELO STREPTOCOCCUS BETA-HEMOLÍTICO DO GRUPO B EM GESTANTES ATENDIDAS EM UM LABORATÓRIO DE CHAPECÓ SC

COLONIZAÇÃO PELO STREPTOCOCCUS BETA-HEMOLÍTICO DO GRUPO B EM GESTANTES ATENDIDAS EM UM LABORATÓRIO DE CHAPECÓ SC COLONIZAÇÃO PELO STREPTOCOCCUS BETA-HEMOLÍTICO DO GRUPO B EM GESTANTES ATENDIDAS EM UM LABORATÓRIO DE CHAPECÓ SC COLONIZAÇÃO PELO STREPTOCOCCUS BETA-HEMOLÍTICO DO GRUPO B EM GESTANTES ATENDIDAS EM UM LABORATÓRIO

Leia mais

Rastreamento e profilaxia da infecção neonatal pelo Estreptococo do Grupo B

Rastreamento e profilaxia da infecção neonatal pelo Estreptococo do Grupo B Rastreamento e profilaxia da infecção neonatal pelo Estreptococo do Grupo B Screening and pophylaxia of Group B Streptococcus neonatal infection ATUALIZAÇÃO Resumo O Estreptococo do Grupo B é relevante

Leia mais

Prevalência da Colonização Vaginal e Anorretal por Estreptococo do Grupo B em Gestantes do Terceiro Trimestre

Prevalência da Colonização Vaginal e Anorretal por Estreptococo do Grupo B em Gestantes do Terceiro Trimestre RBGO 26 (7): 543-549, 2004 Prevalência da Colonização Vaginal e Anorretal por Estreptococo do Grupo B em Gestantes do Terceiro Trimestre Trabalhos Originais Prevalence of Vaginal and Anorectal Colonization

Leia mais

OS FATORES DE RISCOS PARA NÃO REALIZAÇÃO DO PARTO NORMAL

OS FATORES DE RISCOS PARA NÃO REALIZAÇÃO DO PARTO NORMAL OS FATORES DE RISCOS PARA NÃO REALIZAÇÃO DO PARTO NORMAL Amanda Florêncio da Silva* Rosemeire do Carmo Martelo** JUSTIFICATIVA No Brasil vem aumentando o número de partos cesarianos, sem base científica

Leia mais

SEPSE NEONATAL. Acadêmicos do Curso de Biomedicina na Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e

SEPSE NEONATAL. Acadêmicos do Curso de Biomedicina na Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e SEPSE NEONATAL CARIMAN, L.I.C 1 ; ANDRADE, D. S 2 ; PEREIRA, D.T. 3 ; PINHEIRO, J. F. C. 4 ; AZEVEDO, A. L. O 3 ; 1,2,3,4 Acadêmicos do Curso de Biomedicina na Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas

Leia mais

Faculdade de Medicina

Faculdade de Medicina Faculdade de Medicina Universidade Federal do Ceará Módulo ABS da Criança AIDS perinatal Atenção Básica de Saúde da Gestante e do RN TRANSMISSÃO MATERNO- INFANTIL DO HIV Taxa de transmissão vertical sem

Leia mais

* Depende do protocolo da Unidade Coordenadora Funcional

* Depende do protocolo da Unidade Coordenadora Funcional PROTOCOLO DE VIGILÂNCIA MATERNO-FETAL Consulta Pré-concepção Médico de Familia GRAVIDEZ S/RISCO Médico de Família GRAVIDEZ DE RISCO Médico de Medicina Materno-Fetal Consulta de Referência HAP ou HAPD Consulta

Leia mais

Prevalência de Estreptococos do Grupo B em Gestantes no Município de Valença

Prevalência de Estreptococos do Grupo B em Gestantes no Município de Valença CADERNOS UniFOA ISSN: 809-9475 Edição 36 Abril de 208 e-issn: 982-86 Prevalência de Estreptococos do Grupo B em Gestantes no Município de Valença Prevalence of streptococcus group B in pregnant women in

Leia mais

TÍTULO: TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA DURANTE A GESTAÇÃO:O COMPROMETIMENTO MATERNO-FETAL

TÍTULO: TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA DURANTE A GESTAÇÃO:O COMPROMETIMENTO MATERNO-FETAL TÍTULO: TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA DURANTE A GESTAÇÃO:O COMPROMETIMENTO MATERNO-FETAL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Enfermagem INSTITUIÇÃO(ÕES): CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

PREVALÊNCIA DO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B EM GESTANTES E SUA RELAÇÃO COM A INFECÇÃO NEONATAL

PREVALÊNCIA DO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B EM GESTANTES E SUA RELAÇÃO COM A INFECÇÃO NEONATAL Artigo Original PREVALÊNCIA DO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B EM GESTANTES E SUA RELAÇÃO COM A INFECÇÃO NEONATAL MATERNAL COLONIZATION RATE OF GROUP B STREPTOCOCCUS AND ITS RELATION TO NEONATAL INFECTION PREVALENCIA

Leia mais

ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G. Introdução

ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G. Introdução ANAIS IX SIMPAC 239 ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G Fernanda Maria Brandão 2, Carla Alcon Tranin 3 Resumo: Este estudo objetivou demonstrar os índices de sífilis em

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Staphylococcus coagulase negativa. Infecção Hospitalar. Recém-nascidos. UTIN.

PALAVRAS-CHAVE: Staphylococcus coagulase negativa. Infecção Hospitalar. Recém-nascidos. UTIN. PREVALÊNCIA DE STAPHYLOCOCCUS COAGULASE NEGATIVA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL Ana Carolina Palmezone Ramos 1 Bruno Henrique da Silva 1 Ana Cláudia Alves de Oliveira Santos 2 Aroldo Vieira de

Leia mais

Vigilância no prénatal, puerpério 2017

Vigilância no prénatal, puerpério 2017 Vigilância no prénatal, parto e puerpério 2017 Doenças de transmissão vertical Outras: HTLV Tuberculose Malária Chagas Dengue Zika Chikungunya Principais Doenças de Transmissão Vertical no Brasil Sífilis

Leia mais

Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle.

Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle. INFORME TÉCNICO XXXVII Outubro 2010 Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle. Definição de microorganismos multi-resistentes: São microrganismos resistentes

Leia mais

11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA RELATO DE

Leia mais

Vigilância no pré-natal, parto e puerpério 2018

Vigilância no pré-natal, parto e puerpério 2018 Vigilância no pré-natal, parto e puerpério 2018 Doenças de transmissão vertical Principais patógenos e formas de transmissão Outras: HTLV Tuberculose Malária Chagas Dengue Chikungunya ZIKA Gilbert, 2004

Leia mais

PROTOCOLO DE PREVENÇÃO PARA GESTANTES: INFECÇÃO NEONATAL PRECOCE POR ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B

PROTOCOLO DE PREVENÇÃO PARA GESTANTES: INFECÇÃO NEONATAL PRECOCE POR ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B ! " 279 PROTOCOLO DE PREVENÇÃO PARA GESTANTES: INFECÇÃO NEONATAL PRECOCE POR ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B PREVENTION PROTOCOL FOR PREGNANT WOMEN: EARLY NEONATAL INFECTIONS BY B GROUP STREPTOCOCCI PROTOCOLO

Leia mais

Streptococcus 15/10/2009. Staphylococcus. Streptococcus. Enterococcus. Os CGP compõem um grupo de grande importância

Streptococcus 15/10/2009. Staphylococcus. Streptococcus. Enterococcus. Os CGP compõem um grupo de grande importância Universidade Federal Fluminense Streptococcus Os CGP compõem um grupo de grande importância clínica, sendo responsáveis por inúmeras e variadas doenças. Os CGP de maior importância clínica pertencem aos

Leia mais

Prevalência do rastreamento do Estreptococos do Grupo B: implicações maternas e neonatais

Prevalência do rastreamento do Estreptococos do Grupo B: implicações maternas e neonatais Enfermagem Obstétrica, 2016; 3:e26. ISSN 2358-4661 Prevalência do rastreamento do Estreptococos do Grupo B: implicações maternas e neonatais Prevalence of screening of Group B Streptococcus: maternal and

Leia mais

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DO HPV DURANTE O PERÍODO DA ADOLESCÊNCIA

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DO HPV DURANTE O PERÍODO DA ADOLESCÊNCIA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DO HPV DURANTE O PERÍODO DA ADOLESCÊNCIA Juliana Romano de Lima¹ Marcone Almeida Dantas Junior¹ Maria Franncielly Simões de Morais¹ Carina Scanoni Maia¹ ¹ Universidade

Leia mais

TÍTULO: FATORES QUE INTERFEREM NA QUALIDADE DO DIAGNÓSTICO CITOPATOLÓGICO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

TÍTULO: FATORES QUE INTERFEREM NA QUALIDADE DO DIAGNÓSTICO CITOPATOLÓGICO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: FATORES QUE INTERFEREM NA QUALIDADE DO DIAGNÓSTICO CITOPATOLÓGICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES

Leia mais

Profilaxia intraparto para EGB. Importância para o RN. Profª Drª Roseli Calil Hospital da Mulher - CAISM/UNICAMP

Profilaxia intraparto para EGB. Importância para o RN. Profª Drª Roseli Calil Hospital da Mulher - CAISM/UNICAMP Profilaxia intraparto para EGB Importância para o RN Abordagem do RN com Risco de Infecção ovular e colonizado por Streptococcus do grupo B Profª Drª Roseli Calil Hospital da Mulher - CAISM/UNICAMP Infecção

Leia mais

PESQUISA DE Streptococcus agalactiae NA SECREÇÃO VAGINAL E ANAL DE GESTANTES DE UM MUNICÍPIO DO NOROESTE PAULISTA

PESQUISA DE Streptococcus agalactiae NA SECREÇÃO VAGINAL E ANAL DE GESTANTES DE UM MUNICÍPIO DO NOROESTE PAULISTA PESQUISA DE Streptococcus agalactiae NA SECREÇÃO VAGINAL E ANAL DE GESTANTES DE UM MUNICÍPIO DO NOROESTE PAULISTA REZENDE, Cátia. Farmacêutica-bioquímica, mestre em Biotecnologia, docente da disciplina

Leia mais

ATENDIMENTO PRÉ-NATAL PROF.ª LETICIA PEDROSO

ATENDIMENTO PRÉ-NATAL PROF.ª LETICIA PEDROSO ATENDIMENTO PRÉ-NATAL PROF.ª LETICIA PEDROSO Objetivos 1.Preparo físico e psicológico da gestante; 2.Prevenir, identificar e tratar patologias que possam ocorrer durante a gestação; 3.Controle obstétrico;

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 11 PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE VACINAS O que faz uma vacina? Estimula

Leia mais

Agentes de viroses multissistêmicas

Agentes de viroses multissistêmicas Agentes de viroses multissistêmicas Sarampo, Caxumba e Rubéola São viroses de transmissão respiratória, doenças comuns da infância, porém podem ocorrer também em adultos não vacinados. As infecções produzem

Leia mais

INFECÇÃO HOSPITALAR. InfecçãoHospitalar. Parte 2. Profª PolyAparecida

INFECÇÃO HOSPITALAR. InfecçãoHospitalar. Parte 2. Profª PolyAparecida INFECÇÃO HOSPITALAR InfecçãoHospitalar Parte 2 Profª PolyAparecida Precauções e isolamento O objetivo básico de um sistema de precauções é a prevenção da transmissão de um microorganismo de um paciente

Leia mais

Capacidade Funcional e Adesão ao Regime Terapêutico: A realidade de uma população idosa

Capacidade Funcional e Adesão ao Regime Terapêutico: A realidade de uma população idosa Livro de Resumos Título I Congresso Nacional de Ciências Biomédicas Laboratoriais: Livro de Resumos Editores Josiana Vaz Amadeu Ferro Clarisse Pais Helena Pimentel Sara Ricardo Design e paginação Atilano

Leia mais

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES MENINGITES: SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo

Leia mais

Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro

Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro Ana Lucia A. de Toledo Carla R. Fernandes 1 Ana Claudia S. Amaral -NESC/UFRJ-SMS/RJ) Vania da S. Cardoso

Leia mais

TÍTULO: ADESÃO ÁS PRÁTICAS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM

TÍTULO: ADESÃO ÁS PRÁTICAS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM TÍTULO: ADESÃO ÁS PRÁTICAS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO-BRASILEIRO AUTOR(ES): MICHELE MONTEIRO

Leia mais

Sumário. 1. Visão geral da enfermagem materna Famílias e comunidades Investigação de saúde do paciente recém nascido...

Sumário. 1. Visão geral da enfermagem materna Famílias e comunidades Investigação de saúde do paciente recém nascido... Sumário Parte I Papéis e relacionamentos 1. Visão geral da enfermagem materna...23 O processo de enfermagem...25 Planejamento familiar...26 Gestação na infância ou na adolescência...26 Gestação após os

Leia mais

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana

Leia mais

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE

Leia mais

Group B Streptococcus infection before and after maternal universal screening - The experience of the Hospital of Vila Real

Group B Streptococcus infection before and after maternal universal screening - The experience of the Hospital of Vila Real 0873-9781/12/43-4/167 Acta Pediátrica Portuguesa Sociedade Portuguesa de Pediatria Casuística Infecção por SGB antes e após a aplicação do rastreio materno universal. A experiência do Serviço de Pediatria

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Vigilância da Influenza ALERTA PARA A OCORRÊNCIA DA INFLUENZA E ORIENTAÇÃO PARA INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE E PREVENÇÃO

NOTA TÉCNICA. Vigilância da Influenza ALERTA PARA A OCORRÊNCIA DA INFLUENZA E ORIENTAÇÃO PARA INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE E PREVENÇÃO 12 de abril de 2016 Página 1/5 VIGILÂNCIA DA INFLUENZA A vigilância da influenza no Ceará é composta pela vigilância sentinela da SG e vigilância universal da SRAG, além da vigilância de surtos de SG.

Leia mais

Alta Mortalidade Perinatal

Alta Mortalidade Perinatal Alta Mortalidade Perinatal SMS de Piripiri CONASEMS Conselho Consultivo EVIPNet Brasil OFICINA Produzindo, avaliando e disseminando sínteses de evidências para a tomada de decisão em saúde no Brasil -

Leia mais

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS CURSO DE MESTRADO EM MEDICINA, ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM TOCOGINECOLOGIA

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS CURSO DE MESTRADO EM MEDICINA, ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM TOCOGINECOLOGIA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS CURSO DE MESTRADO EM MEDICINA, ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM TOCOGINECOLOGIA VANESSA MARIA MENEZES DE OLIVEIRA PREVALÊNCIA DE GESTANTES COLONIZADAS POR

Leia mais

Revista Latino-Americana de Enfermagem ISSN: Universidade de São Paulo Brasil

Revista Latino-Americana de Enfermagem ISSN: Universidade de São Paulo Brasil Revista Latino-Americana de Enfermagem ISSN: 0104-1169 rlae@eerp.usp.br Universidade de São Paulo Brasil Alves da Silva, Fabiana; de Lacerda Vidal, Cláudia Fernanda; Cavalcante de Araújo, Ednaldo Validação

Leia mais

G A B A R I T O. Concurso: RESIDÊNCIA DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA Ano: 2016

G A B A R I T O. Concurso: RESIDÊNCIA DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA Ano: 2016 G A B A R I T O Concurso: RESIDÊNCIA DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA Ano: 2016 Conteúdo: QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO 1 (valor total: 15,0 pontos): Nessa questão o candidato deverá estar apto à responder de forma

Leia mais

Aula 20 Pré-Natal de Alto Risco IV: Doenças. Prof. Ricardo Mattos UNIG,

Aula 20 Pré-Natal de Alto Risco IV: Doenças. Prof. Ricardo Mattos UNIG, Saúde Integral da Mulher Aula 20 Pré-Natal de Alto Risco IV: Doenças Obstétricas Prof. Ricardo Mattos UNIG, 2009.1 Neoplasia Trofoblástica Gestacional Mola Hidatiforme A freqüência é de 1 caso para cada

Leia mais

TRABALHO DE PARTO PREMATURO

TRABALHO DE PARTO PREMATURO 1 TRABALHO DE PARTO PREMATURO 1 a edição: janeiro/2003 1 a revisão: maio/2004 2 a revisão: setembro/2008 Data prevista para a próxima revisão: setembro/2010 OBJETIVOS Responder adequadamente às complexas

Leia mais

HIV NA GRAVIDEZ Resumo:

HIV NA GRAVIDEZ Resumo: HIV NA GRAVIDEZ Patrick Leandro B. Henriques Lucinete L. B. Henriques Fabrícia Martins Resumo: A transmissão vertical do HIV, ou seja, a passagem do vírus da AIDS da mãe portadora para a criança, durante

Leia mais

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PRÉ-NATAL: PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA TOXOPLASMOSE GESTACIONAL

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PRÉ-NATAL: PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA TOXOPLASMOSE GESTACIONAL ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PRÉ-NATAL: PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA TOXOPLASMOSE GESTACIONAL Ana Beatriz Gomes da Silva Chaves¹, Andréia Ravelli Guedes da Costa¹, Caroline Lopes Bezerra¹, Tavylla

Leia mais

PORTARIA - CCD, DE 24 DE SETEMBRO DE Prezados Senhores,

PORTARIA - CCD, DE 24 DE SETEMBRO DE Prezados Senhores, Circular 463/2010 São Paulo, 27 de setembro de 2010. PROVEDOR(A) ADMINISTRADOR(A) DIRETOR CLÍNICO/DIRETOR TÉCNICO USO DO ALGORITMO CONVENCIONAL DE TESTES LABORATORIAIS PARA O IMUNODIAGNÓSTICO DA SÍFILIS

Leia mais

Colonização materna e neonatal por estreptococo do grupo B em situações de ruptura pré-termo de membranas e no trabalho de parto prematuro

Colonização materna e neonatal por estreptococo do grupo B em situações de ruptura pré-termo de membranas e no trabalho de parto prematuro Marcelo Lu í s No m u r a 1 Re n at o Passini Jú n i o r 2 Ulysses Mo r a e s Oliveira 3 Ro s e l i Calil 4 Colonização materna e neonatal por estreptococo do grupo B em situações de ruptura pré-termo

Leia mais

Filipe Piastrelli Médico infectologista Serviço de controle de infecção hospitalar Hospital Alemão Oswaldo Cruz Hospital Estadual de Sapopemba

Filipe Piastrelli Médico infectologista Serviço de controle de infecção hospitalar Hospital Alemão Oswaldo Cruz Hospital Estadual de Sapopemba Guideline da OMS para prevenção e controle de Enterobactérias, Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa resistentes a carbapenêmicos nas instituições de saúde Filipe Piastrelli Médico infectologista

Leia mais

Saúde da Mulher Prof. Hygor Elias

Saúde da Mulher Prof. Hygor Elias Saúde da Mulher Prof. Hygor Elias Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE PA Prova: Auditor de Controle Externo Área Administrativa Enfermagem Comrelaçãoàassistênciadeenfermagemnaatençãobásicaàgestantenoprénatal

Leia mais

GABRIELA CORREIA DE SANTANA TAÍZE SANTOS SOUSA

GABRIELA CORREIA DE SANTANA TAÍZE SANTOS SOUSA GABRIELA CORREIA DE SANTANA TAÍZE SANTOS SOUSA CAROLINA PRDROZA DE CARVALHO GARCIA FATORES DETERMINANTES PARA O PARTO PREMATURO SALVADOR 2016 RESUMO: Segundo o Ministério da Saúde 2010, dentre os fatores

Leia mais

Agravos prevalentes à saúde da. gestante. Profa. Dra. Carla Marins Silva

Agravos prevalentes à saúde da. gestante. Profa. Dra. Carla Marins Silva Agravos prevalentes à saúde da gestante Profa. Dra. Carla Marins Silva Gestação A gestação é um fenômeno fisiológico e, por isso mesmo, sua evolução se dá na maior parte dos casos sem intercorrências

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA Autarquia Federal criada pela Lei Nº 5.905/73

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA Autarquia Federal criada pela Lei Nº 5.905/73 PARECER COREN/SC Nº 01/CT/2015 Assunto: Solicitação de Parecer Técnico sobre a aplicação de Benzilpenicilinas em Unidade Básicas de Saúde, quando prescrito por Médico. I. Do fato Trata-se de expediente

Leia mais

Pneumonia (Pneumonia Humana) (compilado por Luul Y. Beraki)

Pneumonia (Pneumonia Humana) (compilado por Luul Y. Beraki) Pneumonia (Pneumonia Humana) (compilado por Luul Y. Beraki) Pneumonia A pneumonia é uma inflamação do pulmão. Comumente ocorre em todas as faixas etárias. É a principal causa de morte entre idosos e pessoas

Leia mais

CUIDADOS DE ENFERMAGEM DIANTE DO CONTROLE DA SÍFILIS ADQUIRIDA E CONGÊNITA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

CUIDADOS DE ENFERMAGEM DIANTE DO CONTROLE DA SÍFILIS ADQUIRIDA E CONGÊNITA: UMA REVISÃO DE LITERATURA CUIDADOS DE ENFERMAGEM DIANTE DO CONTROLE DA SÍFILIS ADQUIRIDA E CONGÊNITA: UMA REVISÃO DE LITERATURA Welligton Barbosa de Sousa (1); Dinária Alves Lírio de Souza (1); José Franciédson Dantas (2); Marcelo

Leia mais

GONORRÉIA SÍFILIS PNEUMONIA TÉTANO TUBERCULOSE FEBRE TIFÓIDE BOTULISMO MENINGITE MENINGOCÓCICA CÓLERA HANSENÍASE DIFTERIA e COQUELUCHE

GONORRÉIA SÍFILIS PNEUMONIA TÉTANO TUBERCULOSE FEBRE TIFÓIDE BOTULISMO MENINGITE MENINGOCÓCICA CÓLERA HANSENÍASE DIFTERIA e COQUELUCHE GONORRÉIA SÍFILIS PNEUMONIA TÉTANO TUBERCULOSE FEBRE TIFÓIDE BOTULISMO MENINGITE MENINGOCÓCICA CÓLERA HANSENÍASE DIFTERIA e COQUELUCHE Gonorréia É causada pelo gonococo (Neisseriagonorrhoeae), bactéria

Leia mais

Rastreio das hemoglobinopatias

Rastreio das hemoglobinopatias Rastreio das hemoglobinopatias Isabel Santos Silva Serviço de Obstetrícia B MBB/CHUC PROGRAMA DE FORMAÇÃO em SAÚDE MATERNA Atualizações em obstetrícia e neonatologia Janeiro e Fevereiro 2017 Hemograma

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA RESPOSTA TÉCNICA COREN/SC Nº 04/CT/2016 Assunto: Penicilina Palavras-chave: Penicilina, Injetáveis, Benzilpenicilinas I Solicitação recebida pelo Coren/SC: Quais são os equipamentos e insumos obrigatórios

Leia mais

Emergência do Zika vírus no Brasil: Consequências, Enfrentamento e Processo de Produção de Conhecimento

Emergência do Zika vírus no Brasil: Consequências, Enfrentamento e Processo de Produção de Conhecimento Emergência do Zika vírus no Brasil: Consequências, Enfrentamento e Processo de Produção de Conhecimento Junho 2017 Maria Glória Teixeira Roteiro Reconhecimento do ZIKV Consequências Epidemiológicas Enfrentamento

Leia mais

Anais do 14º Encontro Científico Cultural Interinstitucional ISSN

Anais do 14º Encontro Científico Cultural Interinstitucional ISSN DIAGNÓSTICO DA SÍFILIS CONGÊNITA RESUMO MARINHO, Jefferson A. 1 DELUCA, Jessica 2 CATANEO, Juliana 3 SILVA, Claudinei M. 4 PEDER, Leyde D. 5 O presente trabalho teve por objetivo trazer informações relevantes

Leia mais

Marcos Carvalho de Vasconcellos Departamento de Pediatria da FM UFMG

Marcos Carvalho de Vasconcellos Departamento de Pediatria da FM UFMG Marcos Carvalho de Vasconcellos Departamento de Pediatria da FM UFMG marcosvasconcellos@terra.com.br Caso 1: WhatsApp: Dr. Marcos, o meu bebê de 7 dias de vida está com febre de 38,5 C. Posso dar paracetamol?.

Leia mais

Resumo Embora a cultura reto-vaginal para estreptococo do grupo B (EGB), ou

Resumo Embora a cultura reto-vaginal para estreptococo do grupo B (EGB), ou Revisão Solicitar ou não cultura para estreptococo do grupo B no final da gestação? Request or not culture for Group B streptococcal in the end of pregnancy? Vanessa Maria Menezes de Oliveira 1 Olímpio

Leia mais