REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA SAÚDE. Ano: 2013 RELATÓRIO ANUAL DAS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS

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1 REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA SAÚDE Ano: 2013 RELATÓRIO ANUAL DAS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS

2 Índice 1. Resumo Executivo Perfil Epidemiológico de Angola PROGRAMA DE PREVENÇÃO E LUTA CONTRA AS DOENÇAS Subprograma de doenças transmissíveis Projecto de prevenção e controlo das doenças imunopreveníveis, com destaque para erradicação da poliomielite Projecto de prevenção, controlo e eliminação da Malária Projecto de prevenção e controlo do VIH/SIDA Projecto de prevenção e controlo da Tuberculose Projecto de prevenção, controlo e eliminação da Tripanossomíase Humana Africana Projecto de prevenção, controlo e eliminação das Doenças Negligenciadas (DTNs) Subprograma de Prevenção e resposta às epidemias e emergências em saúde Projecto de prevenção e resposta às epidemias Subprograma de doenças crónicas e doenças não transmissíveis Projecto de prevenção e tratamento das doenças da nutrição Projecto de prevenção e tratamento das perturbações da saúde mental Projecto de reabilitação para a pessoa com deficiência sensório- motora Subprograma de atenção específica, para grupos etários da população Projecto de prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, neonatal e infantil PROGRAMA DE CUIDADOS PRIMÁRIOS E ASSISTÊNCIA HOSPITALAR Subprograma de promoção para a saúde de hábitos e estilos de vida saudáveis Projecto de promoção para a saúde e hábitos e estilos de vida saudáveis Subprograma operacionalização da prestação de Cuidados Primários e de serviços de saúde Projecto de municipalização da atenção primária (Cuidados Primários de Saúde) Operacionalização da atenção secundária Projecto de operacionalização da atenção terciária a nível regional e nacional Subprograma de segurança transfusional Projecto de revitalização do Serviço Nacional de Sangue Subprograma de gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios

3 4.4.1 Projecto de gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios Subprograma de assistência pré- hospitalar Projecto de gestão e desenvolvimento da assistência pré- hospitalar prestada pelo INEMA PROGRAMA DE PLANEAMENTO, GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS Subprograma de planeamento de recursos humanos Projecto de planeamento de recursos humanos Subprograma de desenvolvimento de recursos humanos Projecto de especialização pós- média e pós- graduação em ciências da saúde Projecto de formação permanente PROGRAMA DE GESTÃO E AMPLIAÇÃO DA REDE SANITÁRIA Subprograma de gestão e ampliação da rede sanitária Projecto de gestão e ampliação de infra- estruturas sanitárias PROGRAMA DE GESTÃO, APROVISIONAMENTO E LOGÍSTICA, DESENVOLVIMENTO DO SECTOR FARMACÊUTICO, E DOS DISPOSITIVOS MÉDICOS Subprograma de gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística Projecto de gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística Subprograma de gestão e desenvolvimento do sector farmacêutico Projecto de gestão e desenvolvimento do sector farmacêutico PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO QUADRO INSTITUCIONAL Subprograma da Inspecção Geral de Saúde Inspecção Geral de Saúde Subprograma da reforma legislativa Reforma legislativa Gabinete de Intercâmbio Internacional CONSTRANGIMENTOS DESAFIOS

4 Índice de Tabelas Tabela 1:Casos detectados e número de óbitos provocados pelas causas identificadas Tabela 2: Distribuição de casos e óbitos por doença respiratória aguda por faixa etária Tabela 3: Distribuição por província de casos, óbitos, Taxa de incidência e Taxa de Mortalidade Tabela 4: Distribuição por província de casos, óbitos, taxa de incidência e mortalidade por doenças diarreicas agudas. 19 Tabela 5: Incidência de Tuberculose por Província Tabela 6: Taxa de incidência de Raiva por Província Tabela 7: Distribuição dos casos e óbitos por meningite por província, Tabela 8: Casos e óbitos por meningite e por faixa etária Tabela 9: Distribuição de casos e óbitos por sarampo por província Tabela 10: Distribuição de casos e óbitos de sarampo por grupos etários Tabela 11: Casos e óbitos por tétano por faixa etária Tabela 12: Distribuição de por província de casos, óbitos, taxa de incidência e Mortalidade Tabela 13: Resultados da 1ª e 2ª Fase das JNV Tabela 14: Campanha de vacinação contra o Tétano a nível nacional Tabela 15: Dados dos principais indicadores do programa da malária Tabela 16: Número de testes de sida realizados e resultados positivos obtidos para indivíduos do sexo masculino por idades Tabela 17: Número de testes de sida realizados e resultados positivos obtidos para indivíduos do sexo Tabela 18: Número de testes de sida realizados e resultados positivos obtidos para indivíduos do sexo feminino grávidas por idades Tabela 19: Número de testes rápidos Tabela 20: Acompanhamento a PVVIH Serviços de TARV Tabela 21: Início de TARV em Adultos e Crianças Tabela 22: Programa de prevenção da transmissão vertical do VIH Tabela 23: Distribuição dos casos notificados de TB por província Janeiro a Setembro de Tabela 24: Notificações de abandonos e óbitos de TB por província de Janeiro a Setembro de Tabela 25: Rede de Serviços de TB e Laboratórios de BK Angola, Tabela 26: Distribuição de Albendazol nas escolas na Província do Zaire e Uíge Tabela 27: Número de consultas externas por unidade hospitalar em Tabela 28: Consultas externas por unidade hospitalar em Tabela 29: Admissões, altas e falecimentos em urgência em Tabela 30: Média diária de admissões em Tabela 31: Dados de ocorrências em internamento por unidade hospitalar em Tabela 32: Dados de ocorrências em internamento por unidade hospitalar em Tabela 33: Dados de ocupação por unidade hospitalar em Tabela 34: Dados de ocupação por unidade hospitalar em Tabela 35: Dados de ocupação: estadia e substituição por unidade hospitalar em Tabela 36: Dados de ocupação: estadia e substituição por unidade hospitalar em Tabela 37: Dados de ocupação: Ocupação e taxa de mortalidade por unidade hospitalar em Tabela 38: Dados de ocupação: Ocupação e taxa de mortalidade por unidade hospitalar em Tabela 39: Número de doentes em cuidados intensivos por unidade hospitalar em Tabela 40: Número de dias, em média, de estadia em cuidados intensivos por unidade hospitalar em 2013 e Tabela 41: Taxa média de ocupação de cuidados intensivos por unidade hospitalar em 2013 e Tabela 42: Número de cirurgias de rotina por unidade hospitalar Tabela 43: Número de cirurgias de rotina por unidade hospitalar

5 Tabela 44: Número de cirurgias de urgência por unidade hospitalar em Tabela 45: Número de cirurgias de urgência por unidade hospitalar em Tabela 46: Valores acumulados dos principais indicadores Tabela 47: Despesas com pessoal em 2013 Hospital Américo Boavida Tabela 48: Despesas com pessoal em 2013 Hospital Josina Machel Tabela 49: Despesas com pessoal em 2013 Hospital do Prenda Tabela 50: Despesas em 2013 Centro Nacional de Oncologia Tabela 51: Despesas em 2013 Hospital Pediátrico David Bernardino Tabela 52: Despesas em Hospital Psiquiátrico de Luanda Tabela 53: Despesas em 2013 Hospital Sanatório de Luanda Tabela 54: Despesas com pessoal Maternidade Lucrécia Paim Tabela 55: Número de identificação positiva de doenças transmissíveis Tabela 56: Número de unidades de componentes derivados de sangue produzidos Tabela 57: Testes de imunohematologia efectuados Tabela 58: Exames a doenças Tabela 59: Exame com resultado positivo e negativo para os seguintes parasitas Tabela 60: Número de análises efectuadas com classificação de próprias ou impróprias para consumo por origem da amostra Tabela 61: Número de análises efectuadas com classificação de próprias ou impróprias para consumo por origem da amostra Tabela 62: Número de eventos realizados em cada província Tabela 63: Número de participantes nos eventos Tabela 64: Tabela 70: Transferências Realizadas Tabela 65: Viaturas de intervenção Tabela 66: Prevalência (Hipótese Diagnostica) Tabela 67: Pessoal Médico por Categoria Tabela 68: Pessoal por Província e por Especialidade Tabela 69: Mapa força de trabalho do Minsa por direcção Tabela 70: Mapa força de trabalho expatriada Tabela 71: Mapa de saída de pessoal do Minsa por carreira referente ao ano de Tabela 72: Pagamento dos salários de Janeiro- Dezembro e 13º Tabela 73: Finalistas Escolas De Formação De Técnicos De Saúde (EFTS) Tabela 74: Escolas De Formação De Técnicos De Saúde (EFTS) -Especialidades Pós Média Tabela 75: Relação de Técnicos Superiores Finalistas Universidades Públicas/Cooperação Cubana Tabela 76: Exame Saída Internato de Especialidade - Luanda Tabela 77: Internato- Especialidade nas Províncias Tabela 78: Reforço de Competências de Recursos Humanos de Saúde em Angola- Parcerias Monitorizadas pelo Minsa Tabela 79: FORVIDA- Formação para a Vida- FEC/Fundação Fé e Cooperação Tabela 80: Reanimação neonatal - financiamento OGE MINSA, profissionais de enfermagem dos BU Obstétrico, salas de parto e berçário Tabela 81: Formação de parteiras em Coimbra Tabela 82: Curso no ENAD, Financiamento OGE MINSA Tabela 83: Formação no Huambo (11% dos trabalhadores da Província capacitados) Tabela 84: Formação em Benguela Tabela 85: Treinamento sobre Coordenação da Formação Permanente-2013, OGE Tabela 86: Formação permanente sob coordenação do nível Central Tabela 87: Dados referentes a saídas físicas valorizadas por tipo de unidade sanitária - Entidades Tabela 88: Dados referentes a saídas físicas valorizadas por tipo de unidade sanitária - Províncias Tabela 89: Número de licenciamentos atribuídos a farmácias para cada uma das validades apresentadas Tabela 90: Número de licenciamentos atribuídos a depósitos para cada uma das validades apresentadas Tabela 91: Número de Certificados de importação emitidos Tabela 92: Quantidade de estupefacientes autorizados para a importação

6 Tabela 93: Quantidade de psicotrópicos autorizados para a importação Tabela 94: Número de vistorias que resultaram em aprovação Tabela 95: Número de vistorias (de re-inspecção) que resultaram em aprovação ou reprovação de actividade Tabela 96: Número de instituições alvo de vistoria Tabela 97: Multas aplicadas as unidades sanitárias privadas por funcionamento ilegal no ano de Tabela 98: Número de inspecções realizadas nos pontos de entrada listados, número de retenções e de apreensões Tabela 99: Números de documentos emitidos no âmbito da inspecção farmacêutica Tabela 100: Número de documentos recebidos Tabela 101: Número de documentos emitidos Índice de Gráficos Gráfico 1: Casos de malária notificados em 2012 e Gráfico 2: Incidência semanal da Cólera Gráfico 3: Casos e óbitos de Sarampo Gráfico 4: Tendência Semanal de Casos de Dengue. Angola. Anual Gráfico 5: Cobertura de Vacinação de Rotina - Angola Jan-Out Gráfico 6: Cobertura Penta-3 por províncias Janeiro-Outubro Gráfico 7: Municípios que concentram 60% das crianças não vacinadas contra a Polio. Jan-Out Gráfico 8: Casos suspeitos de Malária com diagnóstico laboratorial e clínico, Gráfico 9: Número de testes de sida realizados e resultados positivos obtidos para indivíduos do sexo masculino por idades Gráfico 10: Número de testes de sida realizados e resultados positivos obtidos para indivíduos do sexo feminino, por idades Gráfico 11: Número de testes de sida realizados e resultados positivos obtidos para indivíduos do sexo feminino grávidas por idades Gráfico 12: Número de testes rápidos Gráfico 13: Número de doentes acompanhados e número de doentes que iniciaram TARV por província Gráfico 14: Taxa de Incidência da TB. Jan-Set Gráfico 15: Mortes Maternas Directas por Causas, Janeiro-Novembro de Gráfico 16: Grau de Execução do Programa de Melhoria dos Hospitais Regionais e HAB Gráfico 17: Grau de Execução do Programa de Melhoria pelos vários níveis Gráfico 18: Resultados das análises efectuadas as amostras de sangue Gráfico 19: Número de unidades de componentes derivados de sangue produzidos Gráfico 20: Exames a doenças. Casos Positivos e negativos identificados Gráfico 21: Exame com resultado positivo para os seguintes parasitas intestinais Gráfico 22: Assistência realizada no exterior (com idades iguais ou inferiores a 15 anos) Gráfico 23: Pessoal Médico por Categoria Gráfico 24: Pessoal por Província e por Especialidade Gráfico 25: Número de licenciamentos atribuídos a farmácias para cada uma das validades apresentadas Gráfico 26: Número de licenciamentos atribuídos a depósitos para cada uma das validades apresentadas Gráfico 27: Número de vistorias que resultaram em aprovação ou reprovação de actividade Gráfico 28: Número de vistorias (de reinspecção) que resultaram em aprovação ou reprovação de actividade

7 1. Resumo Executivo O relatório anual do MINSA tem como objectivo principal, partilhar o balanço dos principais resultados alcançados em 2013,no sentido de melhorar a saúde e o bem- estar da população angolana. O relatório apresenta igualmente, e de forma resumida, os principais constrangimentos e perspectivas prioritárias do sector para Para facilitar a leitura dos resultados em relação aos objectivos e metas estabelecidas, a apresentação do relatório segue a estrutura do Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário. Apesar de ainda existirem lacunas na informação disponível, o relatório de 2013 apresenta dados muito mais abrangentes e de melhor qualidade que nos anos anteriores. Durante o ano transacto, o MINSA contribuiu para o alcance de ganhos significativos que levaram a posicionar a saúde no topo das prioridades sociais do País. De uma forma geral, os indicadores nacionais de saúde continuam a progredir, devido ao aumento do acesso aos serviços municipalizados de saúde e às unidades de nível de atenção secundária e terciária. Também se verifica uma melhor prestação de cuidados com qualidade, humanização, modernização geral do sector e a alocação de recursos financeiros substantivos. Foram alcançadas as seguintes prioridades do Ministério para 2013: 1) Angola continua livre de pólio há 28 meses, tendo consolidado a imunidade das suas crianças menores de 5 anos através da vacinação de rotina e campanhas nacionais periódicas contra a poliomielite, o sarampo e o tétano. 2) Consolidou- se o desenvolvimento do Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário , nomeadamente com maior atenção para a área dos recursos humanos e a elaboração dos planos provinciais e municipais. 3) Cresceram as acções conjuntas e as sinergias entre o sector e outros Ministérios, Instituições Académicas, Organizações Profissionais, Organizações Internacionais, Regionais e Sub- Regionais entre outras. O maior impacto foi a nível dos Determinantes Sociais da Saúde. A cooperação com outros organismos nacionais e internacionais aparece hoje mais integrada e alinhada com os objectivos e os programas do Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário. Evolução da situação epidemiológica em 2013 O relatório apresenta em pormenor a situação epidemiológica do País. A malária, as doenças respiratórias e as doenças diarreicas agudas continuam a ocupar os primeiros lugares de morbilidade e mortalidade. Apesar do sistema de vigilância epidemiológica não registar ainda os acidentes rodoviários, o Ministério do Interior registou óbitos por traumatismos causados por acidentes rodoviários, ocupando deste modo o segundo lugar de mortalidade, imediatamente abaixo da malária. Em 2013 foram reportados ao sistema de vigilância epidemiológica casos febris, destes foram confirmados laboratorialmente casos (66%) e casos foram confirmados e tratados com ACTs (53%). Em 2012 foram reportados casos febris, destes foram confirmados casos (50,2%) e casos foram confirmados e tratados com ACTs (94,5%). Estes dados mostram que em 2013 houve um aumento de 28% de casos febris registados, um aumento de 8% de casos confirmados e uma redução de 8,5% de casos confirmados e tratados comparativamente a

8 Foram reportados em óbitos, verificando- se este ano um aumento de 40% em relação a 2012 onde foram notificados óbitos. Em 2013 verificou- se uma estabilização da Tripanossomíase Humana (THA), mantendo- se igual número de casos (69) registados em 2012, o que representa um ganho significativo a nível nacional e da Região Africana. Registaram- se surtos de sarampo ( casos, distribuídos em quase todas as províncias) e de cólera (6 212 casos e 198 óbitos), nomeadamente no último trimestre do ano, (nas Províncias do Cunene, com maior intensidade, Huíla e Namibe), chamando a atenção para o maior rigor na manutenção e no reforço das medidas de prevenção. Pela primeira vez depois de muitos anos, registou- se um surto de dengue, provavelmente importado, que afectou sobretudo a província de Luanda no primeiro semestre, com o registo confirmado de 1241 casos e 11 óbitos. Os casos e óbitos devidos a raiva continuam em números elevados, particularmente em menores de 15 anos de idade. Priorizando a necessidade do reforço das acções de prevenção em curso, particularmente a vacinação de animais e a captura acelerada dos animais errantes. Registou- se um aumento de mais 20% de casos de tuberculose, com o surgimento de casos resistentes ao tratamento de primeira linha. A prevalência dos casos de VIH/SIDA aumentou em algumas províncias muito acima da média nacional, muito acima da média nacional, nomeadamente na província do Bié. Os óbitos atribuídos ao VIH/SIDA diminuíram em quase de 50% devido à melhoria do acesso ao tratamento. Devido a estiagem severa, particularmente no Centro e no Sul do País, os casos e óbitos por malnutrição aguda subiram de forma significativa, apesar dos esforços do Executivo na mitigação dos efeitos dessa calamidade e do incremento das acções preventivas e de assistência dos Centros de Recuperação Nutricionais. Desempenho dos Programas de Saúde Publica Os Centros de Recuperação Nutricional com internamento passaram de 35 para 63; crianças menores de 5 anos de idade beneficiaram de depiste nutricional e criançasforam tratadas de Malnutrição Aguda Moderada; (84%) crianças receberam um suplemento com vitamina A e (83%) foram desparasitadas com Albendazol. Através do programa da malaria, foram distribuídos mosquiteiros impregnados, enquanto mulheres grávidas beneficiaram de tratamento intermitente e preventivo da malaria (TIP); casos febris (45% de todos os casos febris testados) foram confirmados laboratorialmente como casos de malaria e tratados com antimaláricos combinados a base de artemisina. As acções de luta anti- larvar, iniciadas em 2009 com a cooperação cubana, demonstram resultados positivos iniciais e vão ser avaliadas em De Janeiro a Novembro de 2013, no âmbito da campanha nacional de testagem do Laço Vermelho, foram realizados testes de VIH, dos quais acusaram resultados positivos (4.7%). Foram realizados testes em adultos, sendo positivos (7.3%), testes em crianças sendo positivos (8,9%) e testesem grávidas, resultando positivos 9854 (2,4%); destas foram incluídas no Programa de Prevenção da Transmissão Vertical(PTV) 4875 (49.5% dos positivos). Esta baixa percentagem do número de grávidas positivas no Programa de PTV, chama a atenção para o reforço de acções que promovam maior adesão das grávidas positivas aos serviços doprograma de PTV. 8

9 Encontram- se em acompanhamento pessoas com VIH e em tratamento com anti- retrovirais (TARV) pessoas. Destas, são crianças com VIHem acompanhamento; 959 encontram- se em tratamento (TARV), adultos encontram- se em acompanhamento e em tratamento com anti- retrovirais. Foram organizadas com êxito 3 Jornadas Nacionais de Vacinação contra a poliomielite, destacando- se a dinâmica local na organização, implementação e financiamento das actividades, sob orientação das administrações provinciais e municipais. 22 Municípios concentram ainda 60% das crianças não vacinadas contra a pólio. As coberturas das vacinas pentavalente e contra o sarampo continuam altas, enquanto prossegue a introdução das novas vacinas contra o pneumococo, o rotavírus e o vírus papiloma. A cobertura dos serviços de saúde reprodutiva(consultas pré- natais, tratamento intermitente e preventivo contra a Malária, planeamento familiar, parto institucional, consultas pós- natais) permanece ainda relativamente baixa, sendo também penalizada por dados incompletos. Foram realizados estudos sobre a situação dos programas e dos serviços de saúde mental e de reabilitação fisica, assim como foram emitidas recomendações concretas para sua a melhoria. O presente relatório detalha ainda em pormenor as numerosas acções de planificação, acutalização de politicas e normas, formação continua, supervisão de campo, estudos e investigações que foram realizadas pelos diversos programas de saúde pública em O MINSA participou em várias acções transfronteiriças de prevenção e controlo das grandes endemias; realizou igualmente muitas acções de informação, educação e comunicação por ocasião da celebração de diversas efemérides; tais como os Dias Mundiais e de outros eventos relacionados com a promoção da saúde. Entre os constrangimentos significativos, registaram- se em 2013 rupturas de stocksde anti- maláricos, testes rápidos, tuberculostáticos e vacinas contra o sarampo. Em termos de gestão, predominam os problemas quantitativos e qualitativos ligados aos recursos humanos e ao Sistema de Informação. Desempenho dos cuidados primários e assistência hospitalar A municipalização dos serviços de saúde saiu muito reforçada com a liderança activa dos Governadores, e das Equipas municipais, bem como ao reforço de recursos dos projectos apoiados pela Cooperação Medica Cubana, o Banco Mundial, a União Europeia, a OMS, UNICEF,USAID e outros parceiros. O relatório detalha as actividades realizadas no domínio da formação contínua, supervisão das unidades sanitárias, monitorização das actividades e apresentação de resultados. Registou- se um aumento significativo dos postos e centros de saúde reabilitados e construídos de raiz.mas importa realçar que continuamos a sentir a necessidade de receber a informação sobre a utilização dos fundos dos cuidados primários de saúde para melhor monitorizar o desempenho do programa a nível dos Municípios. A nível hospitalar, além de novos hospitais municipais, vários novos serviços e unidades especializadas foram inaugurados em 2013, tais como as novas unidades de hemodiálise renal em Luanda (HAB), Benguela e Huambo, os 5 serviços regionais de Dermatologia e os novos armazéns de medicamentos em Malange e Huambo. Contudo, o relatório carece de informação da prestação de serviços dos hospitais municipais e províncias. 9

10 De acordo com os dados fornecidos pelas unidades hospitalares centrais, que reportaram esta informação, (Centro Nacional de Oncologia, Centro Ortopédico de Viana, Hospital Américo Boavida, Hospital do Prenda, Hospital Josina Machel, Hospital Pediátrico David Bernardino, Hospital Psiquiátrico de Luanda, Hospital Sanatório de Luanda e Maternidade Lucrécia Paim)foram realizadas em 2013: consultas externas; admissões em urgências; cirurgias de rotina e cirurgias de urgência, resultando num total de cirurgias. A tabela Nº 46 do relatório apresenta uma comparação entre os indicadores hospitalares de 2012 e de 2013, verificando- se um aumento significativo das consultas externas e nos bancos de urgência em 2013, bem como, de uma forma geral, da utilização dos serviços oferecidos. Com o apoio do INEMA, o Ministério assegurou os serviços de saúde para apoiar o bom desempenho dos eventos desportivos regionais e mundiais que tiveram lugar este ano no País. Reforço do sistema de saúde e do Serviço Nacional de Saúde O relatório detalha os resultados do Programa de Gestão e Desenvolvimento dos recursos humanos por tipo de carreiras, especialidades e níveis, implementado a nível central e provincial. Saudou- se a graduação dos primeiros 109 médicos da faculdade de medicina de Benguela e Cabinda. A não realização de concursos públicos nos últimos três anos é motivo de grande preocupação. O relatório apresenta ainda o estado de implementação do PIP a nível do sector da saúde, detalhando alguns dos constrangimentos que limitam a sua cabal implementação. O Programa de gestão, aprovisionamento e logística, desenvolvimento do sector farmacêutico e dos dispositivos médicos, apresenta dados detalhados sobre as aquisições e saídas físicas valorizadas por tipo de US e Províncias. As actividades e resultados da Inspecção Geral da Saúde, são descritos nos respectivos capítulos e quadros do relatório, dedicado a esta importante Direcção, que têm a finalidade de promover a protecção da Saúde da população, por intermédio do controlo sanitário da produção e comercialização de produtos serviços submetidos à vigilância sanitária. O controlo sanitário implica igualmente a fiscalização dos portos, aeroportos e demais pontos de entrada do País, conforme estabelece o Regulamento Sanitário Internacional ratificado por Angola. A fiscalização sanitária verifica o cumprimento das normas de protecção da saúde e é exercida por meio da inspecção sanitária, da análise laboratorial de produtos, dos exames de peças publicitárias, entre outras actividades. No subprograma da Reforma legislativa, as propostas de Leis sobre o Transplante de Tecidos, Células e órgãos do Corpo Humano foram apresentados por duas ocasiões na Comissão para a Política Social da Vice - Presidência da República, que, dada a complexidade da matéria orientou um melhor estudo e uma consulta popular com vista a obter uma melhor certeza jurídica. A proposta de Lei que aprova o Regulamento Sanitário Nacional foi apreciada em Conselho de Ministros e transitou para a Assembleia Nacional aguardando que seja agendada para a sua discussão e aprovação. O Decreto Presidencial que aprova o Estatuto Orgânico do Ministério da Saúde foi publicado no Diário da República nº 214 I Série de 6 de Novembro. 10

11 Actividades dos Gabinetes do Ministro e do Secretario de Estado da Saúde O Ministro da Saúde e o Secretário de Estado da saúde participaram em numerosas reuniões e visitas de trabalho a nível nacional e internacional, acompanhados de membros do Concelho de Direcção do MINSA e de outros técnicos, que permitiram analisar de perto a situação do sector; dar orientações políticas e técnicas e enriquecer os laços e acções de cooperação com os parceiros, bem como partilhar a experiência do Ministério. O Sr. Ministro da Saúde, Dr. José Van- Dúnem participou na qualidade de primeiro Vice- Presidente na Assembleia Mundial da Saúde, transmitindo o mandato de Presidente do Comité Regional ao Ministro da Saúde da República do Congo Brazzaville, por ocasião da reunião do Comité Regional de Brazzaville, em Setembro de Foram verificadas nas visitas provinciais acções concretas de reforço da municipalização dos serviços de saúde, bem comomelhorias substantivas na assistência hospitalar oferecida pelos hospitais gerais e serviços especializados a nível provincial e nacional. O XII Conselho do MINSA e os Conselhos de Direcçãocom a participação das Províncias imprimiram uma nova dinâmica de reflexão, de trabalho de equipa e de aceleração para a implementação dos programas inscritos no PNDS, da reforma do sistema de saúde edo PNDRH para a prossecução dos objectivos do Executivo e do Milénio. Cresceu a colaboração com a Ordem dos Médicos (cuja casa foi reabilitada e expandida) e a Ordem dos Enfermeiros na realização de Congressos de alta qualidade, que ofereceram a um número elevado de profissionais nacionais e internacionais a oportunidade de partilhar conhecimentos e experiências, permitindo aos profissionais de saúde ganhar novas competências. Perspectivas para 2014 O nosso País continua com um ritmo de desenvolvimento social e um crescimento económico que acarreta mudanças rápidas na oferta e demanda de serviços; o MINSA tem o dever de responder de forma eficaz e acelerada aos desafios já equacionados, bem como o de antecipar e responder às tendências e desafios para o futuro, adaptando e modernizando a sua estrutura e modo de funcionamento. Nesta conformidade, a estrutura e o funcionamento do MINSA serão consolidados de acordo com o novo organigrama. Continuar- se- á promover a abordagem multissectorial, objecto de atenção especial do XII Conselho Consultivo do Ministério em 2013 realizado em Benguela, através do PNDS, PPDS e PMDS, bem como de outros mecanismos existentes a nível central, provincial e municipal. As prioridades do MINSA para 2014 continuam ligadas aos compromissos e metas assumidos a nível nacional e internacional, principalmente os ODMs e o Programa do Executivo até Permanece a necessidade de se manterem as conquistas obtidas na redução do fardo das doenças transmissíveis, (especialmente na eliminação da pólio, THA e transmissão vertical do VIH); na redução da mortalidade materna e infantil, redobrando a liderança e o dinamismo para tornar uma realidade o acesso universal aos cuidados de saúde; a prevenção e o controlo das doenças crónicas não transmissíveis;assim como a prevenção e gestão dos acidentes e traumatismos. O PNDS, orientado pela comissão presidencial multissectorial da saúde, define os eixos estratégicos dos programas e projectos do sector. Em 2014, todos os Municípios terão o seu PMDS, apoiado e aprovado pelo nível central e provincial. 11

12 Para fazer frente às ameaças de surtos e epidemias que emergem e reemergem, um alto nível de vigilância epidemiológica será mantido, acompanhado de medidas atempadas de prevenção e de respostas tecnicamente equacionadas e consignadas através duma ampla divulgação de orientações e normas técnicas. Relativamente à luta contra o VIH/SIDA, será finalizado o Plano Nacional de Eliminação da Transmissão de Mãe para o Filho; os serviços de prevenção da transmissão vertical (PTV) e de tratamento com ARV serão integrados no programa de atenção materna e nos cuidados primários de saúde, no âmbito da municipalização dos serviços de saúde. Além das infra- estruturas, um dos denominadores comuns dos ganhos passados e futuros reside na qualidade e boa gestão dos recursos humanos, cujo desenvolvimento será acelerado, mobilizando a atenção do sector inteiro. Planeia- se zelar pelo aumento quantitativo e qualitativo do quadros da saúde, em particular para certas categorias profissionais, tais como os técnicos e médicos especializados, tomando medidas pertinentes e corajosas para responder aos desafios e necessidades das regiões mais carenciadas do país, bem como das unidades sanitárias recém- construídas ou reabilitadas. Está em curso a elaboração da Politica dos Recursos Humanos da Saúde, instrumento que permitirá melhor definir a situação actual e as medidas inovadoras concretas que serão incorporadas no Plano Nacional de Desenvolvimento dos Recursos Humanos Neste âmbito, é necessário, além de boas competências e iniciativas individuais, do compromisso e empenho de equipas de trabalho fortes e dinâmicas, dirigidas com visão, competência e dedicação, para motivar, orientar e enquadrar o pessoal da saúde, nomeadamente no sector público. Está prevista a elaboração da política do agente comunitário e a sua regulamentação, de forma que a Estratégia do Agente Comunitário de Saúde seja sustentável e que salvaguarde os princípios definidos pelo Executivo Angolano e pela Politica Nacional de Saúde. Esta necessidade prende- se pelo facto de reconhecermos que o Agente Comunitário de Saúde é um elemento fundamental para a integração entre os serviços de saúde da atenção primária e a comunidade e a extensão dos serviços de saúde dentro das comunidades. Além do desenvolvimento dos recursos humanos, uma das grandes prioridades do MINSA para 2014 será a operacionalização do sistema de informação sanitária (SIS) na definição, recolha, registo, envio e análise atempada da informação sanitária, incluindo os indicadores essenciais de processo, resultados e impacto, reforçando a responsabilização de todos os quadros do sector, aos seus diversos níveis de funcionamento; um SIS mais efectivo permitirá melhor documentar os resultados, constrangimentos e falhas, bem como de tomar decisões e medidas com qualidade e em tempo oportuno. Está previsto a partir do ano próximo uma utilização mais ampla do potencial que oferece o website do MINSA, para publicitar eventos, programas, planos, actividades, assim como dados estudos e resultados. Além dos encontros anuais programados pela OMS, SADCC e outros parceiros, está agendado para o primeiro trimestre de 2014 o Fórum Nacional sobre os Recursos Humanos da Saúde, imediatamente seguido do XIII Conselho Alargado do Ministério em 2014, durante o qual será avaliado o estado de desenvolvimento dos Planos Provinciais de Desenvolvimento Sanitário e Planos Municipais de Desenvolvimento Sanitário, e será também debatida a Agenda de Desenvolvimento dos ODM Pós- 2015, bem como outros temas especificamente ligados aos programas de saúde pública e a assistência hospitalar. 12

13 Finalmente, Angola vai albergar em Abril de 2014 um encontro de todos os Ministros da Saúde da Região Africana, organizado conjuntamente pela União Africana e a OMS, cuja organização irá merecer toda a atenção e cuidado do MINSA e do Executivo. A saúde é promotora de desenvolvimento humano e económico, geradora de riqueza e também de equidade, elementos essenciais para a criação duma sociedade angolana estável e mais justa, com oportunidades iguais para todos. As acções do MINSA e resultados obtidos em 2013, e apresentados neste relatório, contribuíram essencialmente para o cumprimento deste tão nobre objectivo 13

14 2. Perfil Epidemiológico de Angola 2.1 Situação Epidemiológica das doenças/eventos de Notificação Obrigatória em Angola, Janeiro- Novembro 2013 A análise dos dados do Sistema de Vigilância Epidemiológica do País permitiu concluir que as doenças transmissíveis ocupam as primeiras causas de morbilidade e mortalidade na população. A Malária, as Doenças Respiratórias Agudas e as Doenças Diarreicas Agudas representam cerca de 86,1% do total de doenças notificadas. Foram notificados pelo Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica casos clínicos com óbitos, o que corresponde a uma taxa de letalidade de 0,3%, similar a do ano anterior que foi 0,3%. A melhoria do Sistema de Vigilância Epidemiológica Integrada permitiu a detecção de três surtos de doenças potencialmente epidémicas nomeadamente, o Sarampo ( casos) em todo o país, destacando- se as Províncias do Uíge (2.695casos e 43 óbitos), Bié (2.295 casos e 80 óbitos), Lunda- Sul (1.106 caos e 61 óbitos) e a Huíla (1.145 casos e 12 óbitos); a Cólera (6.212 casos), destacando- se as Províncias do Cunene (3.847 casos e 133 óbitos) Huíla (1.442 casos e 46 óbitos)uíge (286 casos sem óbitos), Benguela (223 casos sem óbitos) e Cabinda (226 e 6 óbitos) e a Dengue com (1.241 casos e 11 óbitos), destacando- se as províncias de Luanda (1228 casos e 11 óbitos), Uíge (1 caso sem óbito) e Cuanza Sul ( 16 casos sem óbito). A Raiva continua a ser um problema gravíssimo de saúde pública, causando uma elevada taxa de mortalidade, principalmente em crianças menores de 15 anos, o que desperta ainda maior atenção. Foram notificados 142 casos que resultaram todos em óbitos, comparativamente ao ano de 2012 registou- se uma redução de 51 casos. A situação actual para o controlo da raiva exige uma intervenção mais enérgica, com maior responsabilização dos Governos Provinciais, Administrações Municipais e Serviços Comunitários para a intensificação da captura de animais errantes, aumento da cobertura de vacinação animal, melhoria da gestão dos caníse gatís e do saneamento do meio. Durante o período em análise, e por ordem decrescente, as maiores taxas de letalidade específica foram registadas em relação à Raiva Humana com 100%, seguindo- se o Tétano com 28.3%, a Meningite com 13.0%, a mal nutrição com 4.1%, a Sida com 3.8%, Cólera com 3.2%, a Hepatite com 2,7% e a Tuberculose com 2,6%. Como se pode observar, a tabela 1 mostra que em 2013, comparativamente ao mesmo período do ano anterior, houve um aumento do número de casos e óbitos de doença e eventos prioritários de notificação obrigatória em 8,6 e 15,5% respectivamente. A Taxa de Letalidade, manteve- se similar (0,3%). No quadro geral das doenças transmissíveis, a Malária continua a ser a principal causa de morbilidade e de mortalidade no país, correspondendo a 56,6 e 54,7% do total de casos e óbitos reportados. Apesar de não termos a notificação do número de acidentes ocorridos no País e destes não fazer parte da ficha de notificação obrigatória do sistema nacional de vigilância epidemiológica, foram reportados à Direcção Nacional de Saúde Pública mortes por acidentes rodoviários. Relativamente à recepção de informação para o Centro de Processamento de Dados, registou- se uma ligeira regressão no cumprimento e na regularidade do envio de informação comparativamente ao ano de 14

15 2012, passando de 189 para 180 relatórios mensais recebidos. Dos 198 relatórios mensais esperados, apenas foram recebidos 180, o que corresponde a uma taxa de recepção de 91%. Destes 59 (32,7%) chegaram em tempo oportuno, com destaque para as províncias do Cunene que reportou 91% de relatórios, seguindo- se a província do Uíge com 72,7%, Lunda Sul com 63,6%, Moxico com 45,4% e Huila e Benguela com 36,3% em cada, Lunda Norte e Bié com 18% em cada. Em relação aos Hospitais Nacionais e Clínicas Privadas, dos 154 relatórios esperados, foram recebidos 101, o que corresponde a uma taxa de recepção de 65,5%. Dos 101 relatórios recebidos 32 (31,6%) chegaram em tempo oportuno, com destaque para os seguintes Hospitais e Clínicas: Girassol com 91%, Mutamba com 64%, Sagrada Esperança com 54,5%, Anglodente com 27,2% e Josina Machel com 18,1%. 2.2 Estatística de doenças Tabela 1:Casos detectados e número de óbitos provocados pelas causas identificadas Doenças Casos Óbitos TL (%) Casos Óbitos TL (%) Tripanossomíase , ,0 Malnutrição Aguda , ,1 PFA , ,0 Raiva , ,0 Sarampo , ,2 Sida , ,8 Poliomielite 0 0 0, ,0 Febre-amarela 0 0 0, ,0 Cólera , ,2 Hepatites , ,7 Dengue 0 0 0, ,9 Síndrome itérico , ,2 Tosse convulsa , ,04 Xeroftalmia , Doença respiratórias agudas , ,1 Doenças diarreicas agudas , ,1 Febre tifóide , ,1 Disenteria , ,1 Infecções sexualmente transmissíveis , ,0 Schistossomíase , ,0 Tuberculose , ,6 Lepra , ,0 Oncocercose , ,0 15

16 Tétano , ,3 Meningite , ,0 Malária , ,3 TOTAL , ,3 Fonte: DNSP/CPD, Principais doenças por notificação Malária Da informação disponível, registou- se uma incidência de casos clínicos com uma letalidade de óbitos, o que corresponde a uma taxa de letalidade específica de 0,3%, superior a do ano 2012, que foi de 0,2%. (Gráfico nº 1). Gráfico 1: Casos de malária notificados em 2012 e 2013 Fonte: DNSP/CPD, 2013 Comparativamente ao mesmo período do ano anterior, registou- se um aumento do número de casos em 21,72% ( ). Quanto aos óbitos, incrementaram em 39,67% (+2.586) O aumento do número de casos e óbitos de malária no País ocorreu provavelmente devido às más condições de saneamento e higiene. Outro factor, deve- se ao facto de que do total de casos suspeitos de malária 66% (1.643,200) foram testados laboratorialmente e destes, apenas 45% ( ) foram positivos para a malária. 16

17 2.3.2 Doença respiratórias agudas (DRA) No período analisado reportou- se um total de casos, correspondendo a uma taxa de incidência de / habitantes, inferior a de 2012 (5.825,7/ hab). Esta patologia representou uma proporção de 20.6 e 11.1% do total de todos os casos e óbitos registados. Quanto aos óbitos ocorreram correspondendo a uma taxa de letalidade de 0,1%. A taxa de mortalidade foi de 6.9/ habitantes Dos casos reportados, a maior taxa de incidência foi notificada na Província do Huambo com / habitantes. Tabela 2: Distribuição de casos e óbitos por doença respiratória aguda por faixa etária Idade Casos Óbitos TL (%) < 1 mês ,21 de 1 a 12 meses ,15 de 1 a 4 anos ,13 de 5 a 9 anos ,11 de 10 a 14 anos ,09 de 15 a 24 anos ,07 de 25 a 49 anos ,11 50 ou mais anos ,13 Fonte: DNSP/CPD,

18 Tabela 3: Distribuição por província de casos, óbitos, Taxa de incidência e Taxa de Mortalidade DRA Província Casos Óbitos Taxa Inc. Taxa Mort Bengo ,2 Benguela ,7 Bié ,2 Cabinda Cunene ,0 Huambo ,7 Huíla ,0 K. Kubango ,7 K. Norte ,6 K. Sul ,1 Luanda ,7 Lunda-Norte ,1 Lunda-Sul ,0 Malanje ,3 Moxico ,1 Namibe ,2 Uíge ,5 Zaíre ,1 Total ,9 Fonte: DNSP/CPD, Doenças diarreicas agudas (DDA) Ocupou a terceira causa de morbilidade na tabela geral das doenças e eventos, registando- se uma incidência de casos com 506 óbitos, o que corresponde a uma taxa de letalidade de 0,1%, similar a do ano A taxa de incidência registada foi de 2.037/ habitantes, inferior a do ano 2012, que foi de 2.668/ habitantes. Na tabela geral esta patologia representa 8.9 e 4.2% do total de todos os casos e óbitos registados. A taxa de mortalidade correspondente foi de 2.6/ habitantes, inferior a do ano 2012 (2.9 por cem mil habitantes). 18

19 Tabela 4: Distribuição por província de casos, óbitos, taxa de incidência e mortalidade por doenças diarreicas agudas DDA Província Casos Óbitos Taxa Inc. Taxa Mort Bengo ,2 Benguela ,5 Bié ,5 Cabinda Cunene ,2 Huambo ,7 Huíla ,3 K. Kubango ,3 K. Norte ,3 K. Sul ,1 Luanda ,0 Lunda-Norte ,4 Lunda-Sul ,9 Malanje ,0 Moxico ,1 Namibe ,0 Uíge ,4 Zaíre ,8 Total ,6 Fonte: DNSP/CPD, Tuberculose Da informação disponível no Centro de Processamento de Dados Epidemiológicos (CPDE), durante o ano foi registada uma incidência de novos casos. Registaram- se óbitos, correspondendo a uma taxa de letalidade de 2.6%. A taxa de incidência no período em análise foi de / habitantes novos casos BK(+); novos casos BK (- ) destes 24,7% são menores de 15 anos e 75,3% maiores de 15 anos; casos de TB Extra pulmonares; 19

20 Tabela 5: Incidência de Tuberculose por Província TB PULM BK(+) TB PULM - BK (-) Província Novos casos <15 >15 TB EXT PULM Total Bengo Benguela Bié Cabinda Cunene Huambo Huíla K. Kubango K. Norte K. Sul Luanda Lunda- Norte Lunda- Sul Malanje Moxico Namibe Uíge Zaíre Total Fonte: DNSP/CPD, 2013 Comparativamente ao mesmo período de tempo do ano anterior, registou- se um aumento do número de casos em 22,24% Lepra Da informação disponível no CPDE e harmonizado com o programa de controlo da lepra, foram notificados, 248 novos casos. Não há informação de registo de óbitos. 20

21 2.4 Doenças Imuno- preveníveis e potencialmente epidémicas Cólera Durante o período foram registados casos com 198 óbitos, o que corresponde a uma taxa de letalidade de 3,2%. As províncias que reportaram maior número de casos foram: Cunene (3.847) e Huíla (1.442). As maiores taxas de incidência e acima da média nacional, foram registadas nas províncias docunene com 623.6/ habitantes e Huíla com 52/ hab. A taxa de mortalidade reportada foi de 1.0 por hab. Gráfico 2: Incidência semanal da Cólera Casos Semanas Epidemiológicas Fonte: DNSP/CPD, Raiva Durante o período em análise foram notificados 142 casos, correspondendo a uma taxa de incidência de 0.7/ hab. A maior taxa de incidência foi notificada na Província do Uíge com 1.9/ habitantes, seguindo- se as províncias do Bié com 1.5/ , Malange com 1.3/ habitantes, Huambo com 1.1/ habitantes e Benguela com 0.9/ habitantes. A taxa de letalidade é de 100%. Comparativamente ao mesmo período de tempo do ano 2012, registou- se uma redução de 51 casos, pois que passou de 193 para 142 casos (gráfico abaixo). 21

22 Tabela 6: Taxa de incidência de Raiva por Província Raiva Província Casos Taxa Inc. Benguela 17 0,9 Bié 16 1,5 Huambo 18 1,1 Huíla 19 1,0 K. Norte 2 0,6 K. Sul 4 0,3 Luanda 37 0,7 Malanje 9 1,3 Namibe 1 0,3 Uíge 19 1,9 Total 142 0,7 Fonte: DNSP/CPD, 2013 A Raiva é um grave problema de saúde pública. O aumento do número de pessoas mordidas por animais, e consequentemente o aumento da demanda para a vacinação contra a raiva, acarreta elevados custos económicos para o País. Considerando que o custo de vacinação por pessoa mordida (5 doses) é de aproximadamente 250 USD, o que torna insustentável o controlo da doença utilizando como principal estratégia a vacinação humana. Em 2012, o Ministério da Saúde adquiriu doses de vacina anti- rábica e ampolas de soro anti- rábico, distribuídos a todo o país, no entanto estas quantidades foram insuficientes face à demanda, registando- se rupturas ao longo do ano. O controlo da raiva exige uma intervenção mais enérgica, com maior responsabilização dos Governos Provinciais, Administrações Municipais e Serviços Comunitários para a intensificação da captura de animais errantes, aumento da cobertura de vacinação animal, melhoria da gestão dos caníse gatís e do saneamento meio Meningite Foram notificados 538 casos com 70 óbitos, o que corresponde à uma taxa de letalidade de 13.0%. A taxa de Mortalidade foi de 0.36 por habitantes. 22

23 Tabela 7: Distribuição dos casos e óbitos por meningite por província, 2013 Meningite Província Casos Óbitos POP Taxa Inc. Taxa Mort Bengo ,3 Benguela Bié ,0 Cabinda Cunene ,1 Huambo ,4 Huíla ,2 0,2 K. Kubango ,5 0,3 K. Norte ,3 K. Sul ,1 Luanda ,8 1,2 Lunda- Norte ,1 Lunda- Sul Malanje ,1 Moxico Namibe ,3 0,3 Uíge ,7 0,3 Zaíre Total ,80 0,36 Fonte: DNSP/CPD, 2013 Tabela 8: Casos e óbitos por meningite e por faixa etária Idade Casos Óbitos TL (%) < 1 mês ,3 de 1 a 12 meses ,0 de 1 a 4 anos ,5 de 5 a 9 anos ,7 de 10 a 14 anos ,7 de 15 a 24 anos ,9 de 25 a 49 anos ,7 50 ou mais anos ,7 Fonte: DNSP/CPD,

24 Analisando a tabela, pode- se observar que a maior incidência foi verificada no grupo etário dos 5 aos 9 anos, correspondendo a 55,3% Sarampo Foram registados casos, correspondente a uma taxa de incidência de 68.3/ habitantes, superior ao ano 2012, que foi de 43.4/ habitantes. Quanto aos óbitos ocorreram 285, o que corresponde a uma taxa de letalidade de 2.1%. A taxa de mortalidade foi de 1.5/ hab, quase similar a do ano anterior (1,1 por cem mil hab). Dos casos reportados, a maior taxa de incidência foi notificada na Província da Lunda sul com 312.1/ habitantes, seguindo- se as províncias do Uíge com 271.2/ habitantes, Bié com / habitantes, Namibe com 210.6/ , Cuando- Cubango com 192.4/ habitantes, Moxico com 133.0/ , Lunda Norte com 130.5/ e Cunene com 93.5/ habitantes (todas acima da média nacional que é 68.3/ habitantes). Tabela 9: Distribuição de casos e óbitos por sarampo por província Sarampo Província Casos Óbitos POP Taxa Inc. Taxa Mort Bengo ,5 - Benguela ,2 - Bié ,9 7,4 Cabinda ,2 - Cunene ,5 2,1 Huambo ,9 0,9 Huíla ,6 0,6 C. Cubango ,4 6,0 K. Norte ,8 - K. Sul ,6 0,2 Luanda ,0 - Lunda- Norte ,5 2,7 Lunda- Sul ,1 16,4 Malanje ,4 0,1 Moxico ,0 2,5 Namibe ,6 0,6 Uíge ,2 4,3 Zaire ,8 - Total ,3 1,5 Fonte: DNSP/CPD,2013 Comparativamente ao mesmo período de tempo do ano de 2012 verificou- se um incremento do número de casos e óbitos em 38,4 e 30,1% respectivamente 24

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