BioGlobal Lda. Consultoria & Serviços Lda. Qualidade da Água ESTUDO DE PROSPECÇÃO SÍSMICA 2D NA PROVÍNCIA DE GAZA - MOÇAMBIQUE.

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1 BioGlobal Lda. Consultoria & Serviços Lda. Qualidade da Água ESTUDO DE PROSPECÇÃO SÍSMICA 2D NA PROVÍNCIA DE GAZA - MOÇAMBIQUE Para: Maputo Setembro de 2016

2 Informação Requerente: Actividade Comercial: Local dos ensaios: IMPACTO Estudo Ambientais Província de Gaza - Moçambique Data de ensaios: 29 de Agosto a 3 de Setembro 2016 Data do relatório:

3 ÍNDICE Página 1. Introdução Enquadramento Legal Requesitos Legais Relativos à Qualidade do Ar Área Coberta Caracterização dos Pontos de Amostragem Metodologia do Estudo Análise da Qualidade Química Sólidos Suspensos Apresentação e Discussão dos Resultados Qualidade Química Sólidos Suspensos Conclusões REFERÊNCIAS

4 Lista de Figuras Página Figura 1 Localização dos pontos de amostragem dentro da área de prospecção sísmica 2D na província 6 de Gaza. Fonte: Google map, Figura 2 Vista do local de amostragem 1 na vila da Manhiça. AS: água superficial; AP: água 7 subterrânea. Fonte das figuras: Google map, Figura 3 Vista do local de amostragem 2 na vila da Palmeira. AS: água superficial; AP: água 8 subterrânea. Fonte das figuras: Google map, Figura 4 Vista do local no ponto de amostragem P2AS, na margem esquerda do riacho próximo á vila 8 da Palmeira. Figura 5 Vista do local de amostragem 3 na vila de Magude. AS: água superficial; AP: água 9 subterrânea. Fonte das figuras: Google map, Figura 6 Vista do local no ponto de amostragem P3AS, na margem direita do Rio Incomati próximo da 9 vila de Magude. Figura 7 Vista do local de amostragem 4 na vila de Xinavane. AS: água superficial; AP: água 10 subterrânea. Fonte das figuras: Google map, Figura 8 Vista do local no ponto de amostragem P4AS, canal de rega das plantações de cana de 10 áçucar, próximo à entrada da vila de Xinavane. Figura 9 Vista do local de amostragem 5 na cidade do Chókué. AS: água superficial; AP: água 11 subterrânea. Fonte das figuras: Google map, Figura 10 Vista do local no ponto de amostragem P5AS, na margem esquerda do Rio Limpopo próximo 11 da vila de Chókué. Figura 11 Vista do local de amostragem 6 na vila da Macia. Fonte da figura à esquerda: Google map, Figura 12 Total de sólidos suspensos (TSS mg/l) observado nos sistemas de águas superficiais dentro 16 da área de prospecção sísmica 2D na província de Gaza. Figura 13 Total de sólidos suspensos (TSS mg/l) observado nos sistemas de águas subterrâneas 16 (furos) dentro da área de prospecção sísmica 2D na província de Gaza. Lista de Tabelas Página Tabela 1. Adaptação do Anexo V do Decreto 18/2004. Regulamento Sobre os Padrões de Qualidade 5 Ambiental e de Emissões de Afluentes. Padrão de referência de fontes de água para rega agrícola. Tabela 2. Adaptação do Anexo I Parte B do Decreto 180/2004. Regulamento Sobre os Padrões de 6 Qualidade de Água Potável. Padrão de referência de fontes de água para para consumo humano fornecida por fontes de abastecimento público sem tratamento. Tabela 3 Marcas GPS dos pontos de amostragem de água doce dentro da área de prospecção sísmica 7 2D na província de Gaza. Fonte: Google map, Tabela 4 Temperatura e qualidade química das fontes de água superficial e subterrânea amostradas, 14 dentro da área de prospecção sísmica 2D na província de Gaza. Tabela 5 Níveis de sólidos em suspensão (TSS-mg/L) nas fontes de água doce de superfícies e 15 subterrânea amostrados dentro da área de prospecção sísmica 2D na província de Gaza. 3

5 Glossário e Abreviaturas NH3-N Amónia CBO Carência Bioquímica de Oxigénio CQO Carência Química de Oxigénio Cr 6+ Crómio Fe Ferro P Fósforo H 2SO 4 Ácido Sulfúrico mg/l Miligramas por litro µg/l Microgamas por litro NO 3 - Nitrato NO 2 - Nitrito O2 Oxigénio SO4 2- Sulfato TSS Total de Sólidos Suspensos 4

6 1. Introdução A qualidade da água doce de sistemas superficiais e de origem subterrânea proveniente de furos de capatação, da zona do estudo de prospecção sísmica 2D na província de Gaza, foi analisada sobre parâmetros físicos (temperatura e sólidos suspensos), e químicos (ph, oxigénio dissolvido, fósforo, sulfato, ferro, crómio, amónia, nitrato, nitrito, carência bioquímica de oxigénio e carência química de oxigénio). 2. Enquadramento Legal O Decreto n.º 18/2004, de 2 de Junho, aprova o Regulamento sobre Padrões de Qualidade de Ambiental e de Emissão de Efluentes. O Decreto nº 180/2004 de 15 de Setembro, aprova os padrões sobre a qualidade da água para consumo humano. Estes diplomas fixam os padrões para a qualidade da água ambiente, tendo em conta os parâmetros fundamentais que devem caracterizar a água para que esta mantenha a sua qualidade de base, e que as actividades do projecto não venham a ter impacto negativo significativo, quer para a saúde pública como no equlíbrio ecológico natural existente, assim como no uso do recurso de ága doce, em particular nas actividades agrícolas. No que toca à ultrapassagem dos valores padrão, obriga a legislação a que, nos casos em que se verifique risco da sua ocorrência, sejam elaborados Planos de Acção de Curto Prazo, com o objectivo de reduzir as ultrapassagens e/ou limitar a sua duração. 2.1 Requesitos Legais Relativos à Qualidade da Água Deste sub-capítulo consta a apresentação dos requisitos legais particulars apenas para os parâmetros que foram medidos no local. Tabela 1. Adaptação do Anexo V do Decreto nº 18/2004. Regulamento Sobre os Padrões de Qualidade Ambiental e de Emissões de Efluentes. Padrão de referência de fontes de água para rega agrícola. Parâmetro Grau de Restrição Nulo Moderado Severo ph 6,5-8,4 Intervalo Normal SO4 2- (Meq/L) 0,0-20,0 Intervalo Normal NH3-N (mg/l) 5,0 5,0-30,0 >30,0 NO3 - (mg/l) 5,0 5,0-30,0 >30,0 TSS (mg/l) 0,0-450,0 451,0-2000,0 >2000,0 Tabela 2. Adaptação do Anexo I Parte B do Decreto nº 180/2004. Regulamento Sobre os Padrões de Qualidade de Água Potável. Padrão de referência de fontes de água para para consumo humano fornecida por fontes de abastecimento público sem tratamento. Parâmetro Grau de Restrição Limite Máximo Admissível Risco para a Saúde Pública ph 6,5-8,5 Sabor, corrosão, irritação da pele 5

7 Qualidade física e química da água doce P (mg/l) SO42- (mg/l) Fe (mg/l) Cr6+ (µg/l) NH3-N (mg/l) NO3- (mg/l) NO2- (mg/l) TSD (mg/l) 0,1 250,0 0,3 0,05 Aumenta a proliferação de microorganismos Sabor e corrosão Necrose hemorrágica Gastroenterities, hemorragias e convulsões 1,5 50,0 0,3 1000,0 Sabor e cheiro desagradável Redução do oxigénio no sangue Redução do oxigénio no sangue Sabor, corrosão 3. Área Coberta Antes de realizar o trabalho de campo, um conjunto de pontos de amostragem foram selecionados para a qualidade da água, centrado em fontes de água superficial e subterrânea próximo de centros urbanos, de maior actividade dentro da área de prospecção sísmica 2D na província de Gaza. Figura 1 Localização dos pontos de amostragem dentro da área de prospecção sísmica 2D na província de Gaza. Fonte: Google map,

8 Tabela 3 Marcas GPS dos pontos de amostragem de água doce dentro da área de prospecção sísmica 2D na província de Gaza. Ponto de Amostragem Local Fonte Coordenadas LON LAT 1 Manhiça Rio 25º S 32º E Furo 25º S 32º E 2 Palmeira Rio 25º S 32º E Furo 25º S 32º E 3 Magude Rio 25º S 32º E Furo 25º S 32º E 4 Chinavane Canal 25º S 32º E Furo 25º S 32º E 5 Chókwé Rio 24º S 33º E Furo 24º S 33º E 6 Macia Rio 25º S 32º E Furo 25º S 33º E 3.1 Caracterização dos Pontos de Amostragem Ponto 1: Manhiça A amostra de água superficial foi recolhida na margem esquerda do Rio Incomati, junto à vila da Manhiça. No local de amostragem encontravam-se algumas pessoas a cruzarem o rio, pois é uma zona de fácil acesso à população. O rio apresenta um caudal baixo, com pouca profundidade (aprox. 30 cm). A amostra de água subterrânea foi recolhida de um furo que abastece 6 casas na vila da Manhiça, num bairro junto à margen direita do Rio Incomati. 7

9 Ponto 2: Palmeira A amostra de água superficial foi recolhida na margem esquerda de um riacho que passa junto à vila da Palmeira, na primeira ponte da estrada nacional (EN1), no sentido Sul - Norte. A amostra de água subterrânea foi recolhida do furo de água que abastece o restaurante Snack-bar Palmeira. Figura 3 Vista do local de amostragem 2 na vila da Palmeira. AS: água superficial; AP: água subterrânea. Fonte das figuras: Google map, Figura 4 Vista do local no ponto de amostragem P2AS, na margem esquerda do riacho próximo á vila da Palmeira. 8

10 Ponto 3: Magude A amostra de água superficial foi recolhida na margem direita do Rio Incomati, próximo da vila de Magude. O rio apresenta um caudal baixo, com pouca profundidade (aprox: 40 cm). A amostra de água subterrânea do foi recolhida de um furo de água localizado no centro da vila de Magude, junto ao Hotel/Restaurante da vila. Figura 5 Vista do local de amostragem 3 na vila de Magude. AS: água superficial; AP: água subterrânea. Fonte das figuras: Google map, Figura 6 Vista do local no ponto de amostragem P3AS, na margem direita do Rio Incomati próximo da vila de Magude. 9

11 Ponto 4: Xinavane A amostra de água superficial foi recolhida de um canal de rega das plantações de cana de áçucar, localizado à entrada da vila de Xinavane. O canal apresentou um caudal muito baixo, com apenas uma lâmina de água. A amostra de água subterrânea foi recolhida de um poço, no centro da Vila, junto à escola primária e ao posto da polícia. Figura 7 Vista do local de amostragem 4 na vila de Xinavane. AS: água superficial; AP: água subterrânea. Fonte das figuras: Google map, Figura 8 Vista do local no ponto de amostragem P4AS, canal de rega das plantações de cana de áçucar, próximo à entrada da vila de Xinavane. 10

12 Ponto 5: Chókwé A amostra de água superficial foi recolhida na margem esquerda do Rio Limpopo, junto à cidade do Chókwé. O rio apresenta um caudal extremamente baixo. A amostra de água subterrânea foi recolhida de um furo que abastece a população de um bairro na cidade do Chókwé. 11

13 Ponto 6: Macia Amostra de água superficial foi recolhida nos lagos que o Rio Incomati origina, já fora da localidade da vila da Macia, pois não foi encontrado nenhum ponto de água superficial na vila da Macia. A amostra de água subterrânea foi recolhida do furo que abastece o Hotel Taskin, no centro da vila da Macia. Figura 11 Vista do local de amostragem 6 na vila da Macia. Fonte das figuras: Google map, Metodologia do Estudo Em cada ponto de amostragem acima referido foi colhida uma amostra de água superficial e uma de água subterrânea, num total de 12 amostras. Os recipientes foram préviamente lavados com a água da fonte e mantidos em saco térmico protegido da luz. A temperatura (ºC) foi medida no local de colheita de cada amostra de água, a cerca de 30 cm abaixo da superfície da água Análise da Qualidade Química As análises químicas foram realizados por titulação e espectofotometria usando o equipamento Hanna Instruments HI83200, provido de uma foto-célula de silicone. A absorção de luz é processada por interacção da radiação magnética com o material (amostra) em análise. Todas as amostras foram previamente sujeitas á calibração zero antes de serem analisadas para um determinado parâmetro. Foram feitas análises de 3 réplicas para cada uma das 12 amostras colhidas. 12

14 Qualidade física e química da água doce Os parâmetros analisados incluiram o ph, oxigénio dissolvido (O 2), fósforo total (P), sulfato (SO 4 2- ), ferro (Fe), crómio (SO 4 2- ), amónia (NH 3-N), nitrato (NO 3- ) e nitrito (NO 2- ). As análises de carência bioquímica de oxigénio (CBO) e de carência química de oxigénio (CQO) foram efectuadas pelo laboratório de química e alimentos da SABS (South African Bureau of Standards) na África do Sul, método SANS 6084/2010, igualmente através de espectrofotometria de radiação electromagnética Sólidos Suspensos As análises do total de sólidos suspensos (TSS) foram efectuadas pelo laboratório de ecologia do Departamento de Biologia da Universidade Eduardo Mondlane (UEM). O método aplicado foi de homogenização seguido de filtragem da amostra em filtro Whatman de fibra de vidro de 0,1 µm, préviamente pesado, seco em forno a 60 C durante 24h, e repesado após secagem da amostra filtrada. A quantidade de TSS em mg/l foi obtida pela determinação do diferencial entre o peso do filtro após e antes da filtragem. 4. Apresentação e Discussão dos Resultados 4.1 Qualidade Química A qualidade química das fontes de água superficial variou em função da fonte, em particular quanto ao teor de sulfato (55,00 mg/l Rio Incomati, Manhiça; 15,00 mg/l canal de irrigação, Xinavane), crómio (139,33±11,15 mg/l rio, Palmeira; 68,00±10,03 mg/l Rio Incomati, Manhiça; 18,67±2,36 mg/l canal de irrigação, Xinavane; 19,00±4,55 mg/l Rio Limpopo, Chókué), nitrato (21,00±0,37 mg/l rio, Palmeira; 8,23±0,49 mg/l canal de irrigação, Xinavane; 3,53±0,12 mg/l Rio Incomati, Manhiça) e nitrito (13,33±0,47 Rio Incomati, Manhiça; 4,33±0,94 mg/l Rio Limpopo, Chókué; 0,01 mg/l canal de irrigação, Xinavane). Os valores de ph, amónia e nitrato estão dentro do padrão de impacto nulo para irrigação estabelecido pelo Decreto nº 18/2004. Entre as fontes de água subterrânea os valores de ph dos furos da Manhiça, Palmeira e da Macia correspondem ao mínimo admissível estipulado no Decreto nº 180/2004 para fontes de água potável não tratada para consumo humano. Os níveis de fósforo e de crómio em todos os furos são significativamente mais elevados que os limites máximo admissiveis indicados no decreto acima referido. Relativamente á concentração de nitrito, apenas os furos de Manhiça, Palmeira e Macia é que apresentam valores acima do limite máximo para fontes de água potável. Os níveis de sulfato, amónia e nitrato estão todos dentro dos limites máximos admissíveis. O mesmo se verifica em relação ao teor de ferro, excepto o furo em Magude que está acima (0,68±0,09 mg/l) do nível máximo admissível estipulado pelo Decreto nº 180/

15 Qualidade física e química da água doce Os níveis de carência bioquímica de oxigénio (CBO) estão na maioria abaixo de 10 mg/l tendo apenas a amostra do Rio Incomati na Manhiça e do riacho na Palmeira sido ligeiramente superior (11,00 mg/l). Contráriamente, os níveis de carência química de oxigénio (CQO) entre as fontes de superfície (rio e canal) apresentam uma variação significativa em relação ao local, entre abaixo de 10,00 mg/l (Rio Limpopo em Magude) até ao máximo de 180,10 mg/l no riacho da Palmeira. O mesmo se observa entre as fontes de profundidade (furos) com um mínimo de 15,30 mg/l na Macia e um máximo de 229,90 mg/l em Magude. Tabela 4 Temperatura e qualidade química das fontes de água superficial e subterrânea, amostradas dentro da área de prospecção sísmica 2D na província de Gaza. Local Fonte T ph Oxigénio Fósforo Sulfato Ferro Crómio (ºC) (mg/l) (mg/l) (mg/l) (mg/l) (µg/l) Manhiça Rio 25,8 7,17±0,05 9,87±0,05 1,27±0,05 55,00±0,00 1,11±0,01 68,00±10,03 Furo 24,2 6,50±0,00 9,50±0,14 0,93±0,05 10,00±0,00 0,01 18,33±1,25 Palmeira Rio 27,4 7,80±0,08 10,00±0,00 0,77±0,12 46,67±2,36 0,97±0,02 139,33±11,15 Furo 23,0 6,53±0,05 8,67±0,05 0,90±0,08 18,33±2.36 0,01±0,01 17,67±0,94 Magude Rio 27,6 8,00±0,00 10,00±0, ±0,00 20,00±0,00 0,59±0,01 31,00±6,48 Furo 23,8 7,23±0,05 7,83±0,24 1,00±0,00 20,00±0,00 0,68±0,09 26,67±1,70 Xinavane Canal 26,4 8,33±0,05 9,70±0,08 0,90±0,08 15,00±0,00 0,04±0,01 18,67±2,36 Furo 24,9 6,77±0,05 9,62±0,08 1,00±0,08 68,33±2,36 0,11±0,01 17,67±0,47 Chókué Rio 24,2 8,03±0,05 8,50±0,08 0,77±0,05 35,00±0,00 0,01 19,00±4,55 Furo 24,5 8,30±0,00 8,00±0,14 0,87±0,05 100,00±0,00 0,03±0,02 19,67±1,25 Macia Rio 25,5 7,10±0,00 9,63±0,17 0,80±0,14 35,00±0,00 0,08±0,01 20,67±1,89 Furo 24,2 6,47±0,05 9,27±0,12 1,17±0,05 16,67±2,36 0,01 11,00±1,41 Local Fonte Amónia (mg/l) Nitrato (mg/l) Nitrito (mg/l) CBO (mg/l) CQO (mg/l) Manhiça Rio 0,54±0,03 3,53±0,12 13,33±0,47 11,00 57,50 Furo 0,01±0,00 28,77±0,88 2,33±0,47 10,00 114,90 Palmeira Rio 0,76±0,04 21,00±0,37 7,33±0,94 11,00 180,10 Furo 0,01 26,17±5,42 2,00± ,00 84,30 Magude Rio 0.22±0, ±0,29 5,00±0,82 10,00 10,00 Furo 0,05±0,01 12,13±1,55 0,01 10,00 229,90 Xinavane Canal 0,06±0,02 8,23±0,49 0,01 10,00 118,80 Furo 0,16±0,01 27,97±2,88 0,01 10,00 42,10 Chókué Rio 0,05±0,01 7,90±0,83 4,33±0,94 10,00 130,30 Furo 0,01 30,00±0,00 0,01 10,00 137,90 Macia Rio 0,03±0,01 5,90±0,70 4,33±0,47 10,00 160,90 Furo 0,01 14,37±4,43 1,00±0,82 10,00 15, Sólidos Suspensos Os valores de sólidos totais em suspensão (mg/l) das fontes superficiais foi acima das 10 mg/l, tendo o valor mais baixo (11,00 mg/l) verificado no canal de irrigação da açucareira de Xinavane, e o mais alto (37,60 mg/l) observado no Rio Incomati próximo á vila da Manhiça. Estes valores são considerados de impacto nulo quanto ao padrão para rega, de acordo o Decreto nº 18/

16 As fontes de água subterrânea (furos) apresentaram valores baixos de TSS, com uma ligeira variação entre as diferentes fontes, de onde se destaca os mínimos de 2,40 mg/l nos furos da Palmeira e da Macia, e o máximo de 5,60 mg/l observado no furo da Manhiça. Os valores de TSS quer nas fontes de água superficial como de água subterrânea são relativamente baixos, o que poderá estar associado á estação seca, com particular baixo caudal de água nas bacias, derivado da seca que assola a região Austral. Tabela 5 Níveis de sólidos em suspensão (TSS-mg/L) nas fontes de água doce de superfície e subterrânea, amostradas dentro da área de prospecção sísmica 2D na província de Gaza. Local Fonte TSS (mg/l) Manhiça Rio 37,60 Furo 5,60 Palmeira Rio 22,50 Furo 2,40 Magude Rio 14,60 Furo 4,00 Xinavane Canal 11,00 Furo 4,30 Chókué Rio 10,20 Furo 4,40 Macia Rio 26,00 Furo 2,40 15

17 Figura 12 Total de sólidos suspensos (TSS mg/l) observado nos sistemas de águas superficiais, dentro da área de prospecção sísmica 2D na província de Gaza. Figura 13 Total de sólidos suspensos (TSS mg/l) observado nos sistemas de águas subterrâneas (furos), dentro da área de prospecção sísmica 2D na província de Gaza. 16

18 5. Conclusões A composição química de águas superficiais variou com o tipo de fonte mas os valores observados poderam igualmente ter sido influenciados pelo periodo de seca que assola a região Austral de África. Os resultados relativamente baixos de sedimentos suspensos em água parecem indicar mais claramente a influência do baixo caudal nas duas principais bacias, os rios Incomati e Limpopo, derivado do longo periodo de seca na região sul de Moçambique. As fontes de água subterrânea ilustram igualmente diferenças na composição química, com alguns compostos químicos (fósforo e crómio) acima do nível máximo admissível, estipulado pelo Decreto nº 180/2004. Em todos os furos, o ph, sulfato, amónia e nitrato estão dentro dos limites máximos admissíveis. Os sedimentos suspensos em água também são relativamente baixos e similares entre os furos, pelo que é possível que a seca se tenha igualmente reflectido sobre as águas subterrâneas. 6. Referências Decreto n o 18/ Aprova o regulamento sobre os Padrões de Qualidade Ambiental e de Emissões de Afluentes. Decreto n o 180/2004 Aprova o regulamento sobre os Padrões de Qualidade de Água Potável. World Health Organization, Guidelines for drinking-water quality (electronic resource): incorporating first addendum. Vol. 1, Recommendations. 3rd ed. 144p. 17

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