PRÉ-CONDICIONAMENTO DE LODOS DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA VISANDO O SEU ADENSAMENTO POR GRAVIDADE

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1 PRÉ-CONDICIONAMENTO DE LODOS DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA VISANDO O SEU ADENSAMENTO POR GRAVIDADE Sidney Seckler Ferreira Filho (1) Professor Doutor do Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Endereço (1) : Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Av. Prof. Almeida Prado, trav. 2, s/n - Prédio de Engenharia Civil. Cidade Universitária - São Paulo - SP - CEP: Tel: (011) / Fax: (011) ssffilho@usp.br. FOTO RESUMO O tratamento dos resíduos sólidos gerados nos processos de tratamento de água tem recebido uma grande atenção nos países desenvolvidos desde a década de 70 e, no entanto, apenas recentemente, tem preocupado as autoridades sanitárias no Brasil. Uma das operações mais importantes durante o tratamento de lodos de estações de tratamento de água é a operação de adensamento. O propósito deste artigo é investigar as características do pré-condicionamento de lodos de ETA s visando o seu posterior adensamento por gravidade e desidratação. Concluiu-se que a escolha do polímero mais adequado para fins de adensamento é algo extremamente específico, devendo a sua seleção e dosagem ser definida baseado em ensaios experimentais. O parâmetro GT mostrou ser importante na etapa de pré-condicionamento do lodo, sendo que valores de GT acima de 10 4 mostraram ter um efeito negativo na sua sedimentabilidade. PALAVRAS-CHAVE: Tratamento de Água, Resíduos Sólidos, Adensamento, Condicionamento, Desidratação. INTRODUÇÃO Nos últimos anos, um grande número de estações de tratamento de água (ETA s) tem-se defrontado com o problema do tratamento e disposição final dos resíduos sólidos gerados durante o processo de tratamento de água. Embora não seja um problema recente, o efeito da disposição inadequada dos resíduos sólidos gerados em ETA s no meio ambiente tem-se mostrado ser extremamente danosa ao meio ambiente, especialmente nos grandes centros urbanos, seja pelo aumento da quantidade de sólidos e da turbidez em corpos d água, como também no provável aumento da sua toxicidade que, por sua vez, pode comprometer a estabilidade da vida aquática. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1181

2 De uma forma geral, os resíduos gerados em ETA s podem ser divididos em quatro grandes categorias (AWWA, 1987): A) Resíduos gerados durante processos de tratamento de água visando a remoção de cor e turbidez. Em geral, os resíduos sólidos produzidos englobam os lodos gerados nos decantadores (ou eventualmente de flotadores com ar dissolvido) e as água de lavagem dos filtros. B) Resíduos sólidos gerados durante processos de abrandamento. C) Resíduos gerados em processos de tratamento avançado visando a redução de compostos orgânicos presentes na água bruta, tais como carvão ativado granular saturado, ar proveniente de processos de arraste com ar, etc... D) Resíduos líquidos gerados durante processos visando a redução de compostos inorgânicos presentes na água bruta, tais como processos de membrana (osmose reversa, ultrafiltração,nanofiltração,etc.). Durante o processo convencional de tratamento de água são gerados basicamente dois tipos de resíduos, a saber: O primeiro deles é o resíduo sólido gerado nos decantadores (ou eventualmente em flotadores com ar dissolvido) e o segundo são os resíduos gerados na operação de lavagem dos filtros. Em termos volumétricos, a maior quantidade de resíduo gerado é proveniente da lavagem dos filtros. No entanto, em termos mássicos, a maior quantidade de lodo produzida é proveniente do sistema de separação sólido-líquido que, em uma estação convencional de tratamento de água, é basicamente efetuada em decantadores convencionais de fluxo horizontal ou decantadores laminares. Cada linha geradora de resíduos sólidos apresenta características distintas em termos de vazão e concentração de sólidos, razão pela qual diferentes concepções de tratamento devem ser consideradas. Historicamente, no Brasil, o tratamento dos resíduos sólidos gerados durante o processo de lavagem de meios filtrantes e o seu posterior reaproveitamento é o que tem recebido maior atenção e, como exemplo de ETA s que realizam com sucesso o reaproveitamento de 100% de suas águas de lavagem, podem ser citadas as ETA s do Guaraú e Alto da Boa Vista, ambas responsáveis pelo abastecimento de água de parte da Região Metropolitana da Grande São Paulo (RMGSP), com capacidade para 33,0 m 3 /s e 11,0 m 3 /s, respectivamente. No entanto, pouco são conhecidos os processos de tratamento do lodo gerado nos decantadores convencionais de escoamento horizontal ou de fluxo laminar, mais especificamente, as operações unitárias de adensamento, que é processo preparatório para o seu posterior condicionamento e desidratação final. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1182

3 O adensamento é uma das mais importantes operações unitárias do processo de tratamento da fase sólida pois, de um modo geral, os equipamentos de desidratação mecânica existentes no mercado recomendam uma concentração de ST no lodo de entrada da ordem de 2% para que o seu funcionamento ocorra de forma adequada. Como algumas operações de separação sólido-líquido produzem lodos com concentração inferior a 1%, especialmente aqueles com produção semi-contínua de lodo, a correta concepção e dimensionamento do sistema de adensamento é de vital importância no sucesso operacional do sistema de tratamento da fase sólida. De um modo geral, o adensamento de lodos de ETA s pode ser efetuado por gravidade, ou por flotação com ar dissolvido ou, finalmente, através de adensadores mecânicos do tipo centrífugas ou esteira. Cada alternativa apresenta vantagens e desvantagens e o estudo de cada uma delas envolve não apenas aspectos econômicos mas, também, aspectos técnicos envolvidos na determinação de parâmetros de projeto de cada processo unitário. Uma vez que a alternativa de adensamento de lodos de ETA s por gravidade é sempre uma alternativa de projeto a ser considerada, é fundamental que sejam conhecidas as variáveis intervenientes no processo de sedimentação gravitacional. OBJETIVO Este trabalho experimental teve por propósito investigar as características do précondicionamento de lodos de ETA s visando o seu posterior adensamento por gravidade e desidratação. As variáveis estudadas foram o tipo e dosagem de polímero utilizado no précondicionamento do lodo, o tempo de condicionamento e gradiente de velocidade. MATERIAIS E MÉTODOS Para o desenvolvimento da investigação experimental foram estudados dois tipos diferentes de lodos, a saber: O primeiro deles, denominado Lodo 1, é proveniente da ETA GUARAÚ (ETA- GU), localizada na Região Metropolitana da Grande São Paulo (RMGSP) e o segundo deles, denominado Lodo 2, é proveniente da ETA TEODORO RAMOS (ETA-TR), localizada também na RMGSP. Ambas são operadas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP). As características principais da água bruta que abastece a ambas ETA s e do lodo gerado estão apresentadas na Tabela o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1183

4 Tabela 1 - Características principais das água bruta que abastecem as ETA s GUARAÚ e TEODORO RAMOS e do lodo formado. PARÂMETRO ETA GUARAÚ ETA TEODORO RAMOS Manancial Sistema Cantareira Sistema Guarapiranga Vazão média anual 33,0 11,0 ph da água bruta 6,7 6,6 Turbidez da água bruta 8,0 3,7 Cor aparente da água bruta 20,0 30,0 Alcalinidade da água bruta 11,0 12,5 Tipo de coagulante Sulfato de alumínio Sulfato de alumínio Dosagem média de coagulante 9,0 29,0 Relação TSV/TST do lodo formado *TSV - teor de sólidos voláteis *TST - teor de sólidos totais 0,288 0,484 Os polímeros utilizados nos ensaios de condicionamento e suas principais características estão apresentadas na Tabela 2. Tabela 2 - Características dos polímeros utilizados nos ensaios de adensamento. NALCO 8181 NALCO 7128 NALCO 7174 Peso molecular Médio Médio Alto Densidade de carga Não iônico Catiônico Aniônico O lodo utilizado nos ensaios de adensamento foram coletados sempre semanalmente e, imediatamente após a coleta, eram efetuadas as análises de teor de sólidos totais, teor de sólidos voláteis e distribuição granulométrica das partículas componentes do lodo. Os ensaios de sedimentabilidade foram conduzidos em coluna de sedimentação com diâmetro igual a 15 cm e altura igual a 60 cm. As dosagens de polímero utilizadas situaram-se entre 0,1 g/kg a 6,0 g/kg, tendo sido o lodo condicionado diretamente na própria coluna de adensamento com o auxílio de um agitador de alta velocidade. O polímero utilizado no condicionamento do lodo foi sempre preparado diariamente e imediatamente antes da execução do ensaio. A sua concentração sempre situou-se entre 0,1% a 0,5%.Os gradientes de velocidade empregados situaram-se entre 50 s -1 e 1000 s -1 e o tempo de condicionamento entre 2 segundos e 1000 segundos. O parâmetro escolhido para a avaliação do efeito das diferentes condições de précondicionamento no adensamento dos Lodos 1 e 2 foi a sua velocidade de sedimentação em zona, uma vez mantido constante o tipo de polímero e sua respectiva concentração. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1184

5 Os ensaios de adensamento e desidratação foram conduzidos em quatro etapas, a saber:? 1 a Etapa: Para ambos os Lodos 1 e 2, foram fixados o tempo de condicionamento (60 segundos) e o gradiente de velocidade (100 s -1 e 1000 s -1 ), tendo-se variado a dosagem de polímero. O propósito desta etapa foi, basicamente, fazer a seleção de qual ou quais polímeros seriam os mais indicados para a execução das etapas posteriores.? 2 a Etapa: Uma vez escolhido o polímero ou polímeros mais adequados para cada tipo de lodo estudado, foram conduzidos ensaios de adensamento para ambos os Lodos 1 e 2, tendose variado o gradiente de velocidade e o tempo de condicionamento, mantida fixa a dosagem de polímero.? 3 a Etapa: Nesta etapa, foi mantido constante o gradiente de velocidade e tempo de condicionamento, bem como a dosagem de polímero, tendo-se determinado a velocidade de sedimentação do Lodo 1 para diferentes concentrações de sólidos. Teve-se por objetivo obter a curva de fluxo de sólidos visando o dimensionamento do sistema de adensamento por gravidade.? 4 a Etapa: Execução de ensaios de adensamento para o Lodo 1 com tempo de condicionamento e gradiente de velocidade constante, mas com tipo e dosagem de polímero variável visando a obtenção de lodo adensado para a realização de ensaios de desidratabilidade (Resistência Específica). Os ensaios de resistência específica foram efetuados de acordo com metodologia descrita por GRANDIN (1992) e YUZHU (1996). O valor da resistência específica foi calculada de acordo com a Equação (1). b P A r? ?. c (1) r=resistência específica (LM -1 ) b=declividade da reta t/v por V (TL -6 ) P=pressão de vácuo aplicada (M.L -1 T -2 ) A=área filtrante (L 2 )?=viscosidade do filtrado (ML -1 T -1 ) c=massa de sólidos capturada por unidade de filtrado (ML -3 ) Foi definida a utilização do papel de filtro Whatman 40 (capacidade de retenção de partículas igual a 8? m) para a execução dos ensaios de resistência específica pelo fato deste papel apresentar uma alta linearidade entre t/v e V e uma excelente capacidade de retenção de partículas sem, no entanto, permitir a sua rápida colmatação, o que exigiria um alto tempo de execução de um único ensaio. Os resultados experimentais de ensaios de resistência específica executados com este papel de filtro no Laboratório de Saneamento Prof. Lucas Nogueira Garcez mostraram ser possível produzir resultados excelentes no tocante a ambos os aspectos 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1185

6 mencionados anteriormente (capacidade de retenção de partículas, baixo tempo de execução do ensaio e linearidade entre as variáveis t/v e V). 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1186

7 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS São apresentadas nas Figuras 1 e 2 alguns resultados experimentais relativos à Etapa 1, obtidos para os Lodos 1 e 2 condicionados com diferentes tipos de polímero e dosagens, bem como pré-condicionados com diferentes gradientes de velocidade. Velocidade de sedimentação (cm/min) Lodo: Guaraú Concentração de sólidos: mg/l Dosagem de polímero (g/kg) Nalco 8181 (GT=6.000) Nalco 8181 (GT=60.000) Nalco 7174 (GT=6.000) Nalco 7174 (GT=60.000) Nalco 7128 (GT=6.000) Nalco 7128 (GT=60.000) Figura 1 - Velocidade de sedimentação versus dosagem de polímero para diferentes condições de pré-condicionamento. Lodo proveniente da ETA-GUARAÚ. 12 Velocidade de sedimentação (cm/min) Lodo: Teodoro Ramos Concentração de sólidos: mg/l Dosagem de polímero (g/kg) Nalco 8181 (GT=6.000) Nalco 8181 (GT=60.000) Nalco 7174 (GT=6.000) Nalco 7174 (GT=60.000) Nalco 7128 (GT=6.000) Nalco 7128 (GT=60.000) Figura 2 - Velocidade de sedimentação versus dosagem de polímero para diferentes condições de pré-condicionamento. Lodo proveniente da ETA-TEODORO RAMOS. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1187

8 Como já foi dito anteriormente, o propósito da Etapa 1 foi basicamente efetuar ensaios de précondicionamento dos Lodos 1 e 2 que tivessem por objetivo permitir a seleção dos polímeros mais adequados para cada tipo de lodo. De acordo com os resultados experimentais apresentados nas Figuras 1 e 2, duas importantes conclusões podem ser inferidas. A primeira delas é que, uma vez mantido o gradiente de velocidade e a dosagem de coagulante fixas, diferentes tipo de polímero produzem resultados distintos. Para o Lodo 1, os polímeros NALCO 7128 e NALCO 8181 foram os que produziram os maiores valores de velocidade de sedimentação. Para o Lodo 2, os polímeros NALCO 7174 e NALCO 8181 foram os que produziram os melhores resultados. É interessante notar que, para o Lodo 1, polímeros catiônicos e não iônicos produziram os melhores resultados, ao passo que, para o Lodo 2, os polímeros aniônicos e não iônicos foram os que resultaram melhores. Isto indica que a escolha do polímero mais adequado para o précondicionamento de lodos visando o seu adensamento por gravidade é grandemente influênciado pelas características do lodo. Conforme pode ser notado, as características de adensamento de ambos os lodos também é distinta. O Lodo 1 apresenta uma maior capacidade de adensamento do que o Lodo 2, muito provavelmente pelo fato do Lodo 2 apresentar um maior teor de material orgânico do que o Lodo1, conforme pode ser notado quando comparado a relação TSV/TST de ambos os resíduos sólidos estudados. A segunda grande conclusão que pode ser inferida é que, mantido fixo o tipo de polímero e sua respectiva dosagem, diferentes valores do parâmetro GT produzem diferentes condições de adensamento do lodo. Observou-se que, com o aumento no valor de GT há uma deterioração das condições de adensamento dos lodos, tanto para o Lodo 1 como para o Lodo 2. Essa diferença, inclusive, é muito mais significativa para o Lodo 2 do que para o Lodo 1. Evidentemente, também pode ser notado que, mantidas todas variáveis constantes, com o aumento da dosagem de polímero aplicada, maior foi a velocidade de sedimentação em zona do lodo pré-condicionado. Em função dos resultados experimentais obtidos na Etapa 1, foi definido que os ensaios posteriores seriam executados com polímeros NALCO 7128 e NALCO 8181 para o Lodo 1 e polímeros NALCO 7174 e NALCO 8181 para o Lodo 2. O efeito do parâmetro GT no pré-condicionamento dos Lodos 1 e 2 pode ser melhor observado nos resultados experimentais apresentados nas Figuras 3 e 4. Notou-se que, quanto maior o parâmetro GT, menor é a velocidade de sedimentação do lodo, mantida constante a dosagem de polímero. Também é interessante notar que o Lodo 1 condicionado com o polímero NALCO 8181 é menos resistente à ação do parâmetro GT do que quando comparado com o mesmo lodo condicionado com o polímero NALCO 7128, haja visto que para valores de GT superiores a 10 4 o polímero NALCO 8181 apresentou uma sensível piora no valor da velocidade de sedimentação, ao passo que, para o polímero NALCO 7128, valores de GT até 10 4 não proporcionaram uma queda significativa no valor da velocidade de sedimentação. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1188

9 A Figura 5 apresenta alguns resultados experimentais obtidos com o Lodo 2 para diferentes valores de G e T. 7 Velocidade de sedimentação (cm/min) 6,5 6 5,5 5 4,5 4 3,5 Lodo: ETA Guaraú Polímero: Nalco 8181 Dosagem: 1,0 g/kg Gradiente de velocidade (s-1) GT (5.000) GT (10.000) GT (50.000) Figura 3 - Velocidade de sedimentação versus o gradiente de velocidade empregado na etapa de pré -condicionamento do lodo para diversos valores de GT. 9 Velocidade de sedimentação (cm/min) 8,5 8 7,5 7 6,5 6 5,5 5 4,5 Lodo: ETA Guaraú Polímero: Nalco7128 Dosagem: 1,0 g/kg Gradiente de velocidade (s-1) GT (5.000) GT (10.000) GT (50.000) Figura 4 - Velocidade de sedimentação versus o gradiente de velocidade empregado na etapa de pré -condicionamento do lodo para diversos valores de GT. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1189

10 Velocidade de sedimentação (cm/min) Lodo: Teodoro Ramos Dosagem de polímero: 2,0 g/kg Concentração de sólidos: mg/l Tempo de condicionamento (s) Nalco 8181 (G=50 s-1) Nalco 8181 (G=100 s-1) Nalco 7174 (G=50 s-1) Nalco 7174 (G=100 s-1) Nalco 7174 (G=200 s-1) Figura 5 - Velocidade de sedimentação versus o tempo de mistura empregado na etapa de pré-condicionamento do lodo para diversos valores de GT. Para um mesmo polímero e dosagem, quanto maior for o gradiente menor será a sua velocidade de sedimentação. Tal conclusão é valida para ambos os polímeros testados. Comparando-se os resultados experimentais obtidos para o Lodo 1 e 2, pode-se observar que o Lodo 2 é muito mais sensível à influência do gradiente de velocidade do que o Lodo 1, o que faz com que o adensamento por gravidade talvez não seja a melhor alternativa de adensamento. Ao contrário do Lodo 2, o Lodo 1 apresentou uma excelente capacidade de adensamento e a curva de fluxo de sólidos obtida para o lodo condicionado e não condicionado está apresentada na Figura 6. As expressões matemáticas que correlacionam as velocidades de sedimentação e a concentração de sólidos estão apresentadas nas Equações 2 e 3. Lodo não condicionado:? 0, X Vs? 4,225. e Lodo condicionado:? 0, X Vs? 45,65. e (r=0,982) (2) (r=0,998) (3) Vs=velocidade de sedimentaçãoem zona em cm/min (LT -1 ) X=concentração de sólidos totais em mg/l (ML -3 ) De acordo com os resultados apresentados na Figura 6, o efeito do pré-condicionamento do Lodo 1 com polímero catiônico NALCO 7128 é marcante, haja visto que, para uma mesma concentração de sólidos no adensado, o fluxo de sólidos aplicado no adensador é significativamente maior. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1190

11 45 Fluxo de sólidos (Kg/m2/h) Lodo ETA-Guaraú Polímero: NALCO-7128 Dosagem: 1,0 g/kg SS Concentração de sólidos (mg/l) Lodo não condicionado Lodo condicionado Figura 6 - Fluxo de sólidos versus a concentração de sólidos para lodos não condicionados e não condicionados. Para este caso específico, o aspecto mais importante talvez não seja o teor de sólidos no lodo adensado, mas sim, o maior fluxo de sólidos passível de ser aplicado no adensador, uma vez que há, como consequência, a diminuição no tamanho das unidades de adensamento. Conforme já foi dito, para o Lodo 1, ambos os polímeros NALCO 7128 e NALCO 8181 produziram excelentes resultados durante o seu adensamento. Uma vez que o lodo adensado por gravidade com o auxílio de polímeros é posteriormente encaminhado para a etapa de condicionamento e desidratação, procurou-se na Etapa 4 verificar qual o efeito do tipo de polímero empregado na etapa de pré-condicionamento na sua desidratabilidade. Os resultados de resistência específica para o Lodo 1 pré-condicionado com polímero NALCO 7128 e NALCO 8181 em diferentes dosagens estão apresentados na Figura 7. Conforme pode ser observado, ambos os polímeros proporcionaram uma melhoria na desidratabilidade do lodo. No entanto, tal melhoria foi mais pronunciada para o polímero NALCO 7128 em comparação com o NALCO É claro que com o aumento da dosagem de polímero, melhor foi a sua desidratabilidade. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1191

12 9,00E+12 Resistência específica (m/kg) 8,00E+12 7,00E+12 6,00E+12 5,00E+12 4,00E+12 3,00E+12 2,00E+12 Lodo: Guaraú 1,00E+12 0,00E , Dosagem de polímero (g/kg) Nalco 8181 Nalco 7128 Figura 7 - Resistência específica do lodo versus a dosagem de polímero. CONCLUSÕES Em função dos resultados experimentais obtidos, pôde-se concluir que:? Conforme era de se esperar, quanto maior a dosagem de polímero, maior foi a velocidade de sedimentação do lodo, fato este característico para os três tipos de polímeros utilizados nos ensaios experimentais.? Em função das características físico-químicas do lodo a ser adensado por gravidade, um polímero específico pode comportar-se de modo distinto. Para o Lodo 1, os polímeros catiônicos e não iônicos revelaram-se mais adequados, enquanto para o Lodo 2 os polímeros aniônicos e não iônicos mostraram melhores resultados, o que indica a especificidade do polímero a ser selecionado para fins de execução de ensaios experimentais visando a obtenção de parâmetros de projeto e operação de sistemas de adensamento.? O parâmetro GT mostrou ser importante na etapa de pré-condicionamento do lodo. Valores de GT acima de 10 4 mostraram ter um efeito negativo na sedimentabilidade do lodo. Lodos com alto teor de material orgânico, como por exemplo o Lodo 2, mostraram ser mais sensíveis ao parâmetro GT e ao tipo de polímero. Também pôde ser evidenciado que o maior ou menor efeito do parâmetro GT no adensamento de um lodo específico é também função do tipo de polímero utilizado. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1192

13 ? O Lodo 2, que é produzido em uma ETA que é abastecida por um manancial com alto grau de eutrofização e que, consequentemente, apresenta um alto teor de material orgânico, possui uma capacidade de adensamento por gravidade muito pior do que quando comparado com o Lodo 1, que é proveniente de um manancial relativamente protegido e com baixo nível de eutrofização. Isto significa que um cuidado adicional tem que tomado quando do dimensionamento de sistemas de adensamento de lodos contendo alto teor de material orgânico podendo, em alguns casos, recair-se na alternativa de adensamento mecânico para lodos desta natureza. AGRADECIMENTOS Agradecimentos sinceros a Professora Lilian Mascarenhas Santa-Agostinho (Departamento de Engenharia de Minas - Escola Politécnica da USP) por ter autorizado a execução das análises granulométricas dos lodos utilizados nesta investigação experimental por difração de raio laser e a Sra. Maria Auxiliadora Marzo (Departamento de Engenharia de Minas - Escola Politécnica da USP - Laboratório de Caracterização Tecnológica) pela execução das análises propriamente ditas. Agradecimentos à NALCO BRASIL LTDA., na pessoa do Engenheiro Fernando Guimarães, pela cessão das amostras dos polímeros utilizados nos ensaios de pré-condicionamento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. AMERICAN WATER WORKS ASSOCIATION. Water treatment plant waste management. American Water Works Association Research Foundation, Denver, 459 p GRANDIN, S. Desidratação de lodos produzidos nas estações de tratamento de água. São Paulo, p. Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. 3. YUZHU, W. Condicionamento de lodo de estação de tratamento de água: estudo de caso. São Paulo, p. Dissertação (Mestrado) -Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1193

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