P. C.Bm. 70/2008 SJC-CT. Consulente: Conservatória do Registo de Automóveis do..

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "P. C.Bm. 70/2008 SJC-CT. Consulente: Conservatória do Registo de Automóveis do.."

Transcrição

1 P. C.Bm. 70/2008 SJC-CT Consulente: Conservatória do Registo de Automóveis do.. Assunto: Registo de acção de impugnação pauliana e dos procedimentos cautelares sobre veículos, que o DL n.º 116/2008, de 04.07, veio expressamente consignar para os imóveis Aplicabilidade ao registo de veículos. 1. A senhora Directora da Conservatória do Registo de Automóveis do pretende um pronunciamento dos serviços centrais sobre se estão sujeitos a registo sobre veículos as tipologias de procedimentos judiciais acrescentadas ao artigo 3.º do Código do Registo Predial (CRP) pelo Decreto-Lei n.º 116/2008, designadamente a impugnação pauliana prevista na alínea a) e os procedimentos previstos na alínea d), ambos do n.º 1.. Afigura-se-lhe que o Código do Registo Predial não tem sido aplicável aos factos previstos nos artigos 5.º e 6.º do DL 54/75, de 12.02, dada a diferente natureza dos bens objecto dos actos, porém, do encontro entre este artigo 6.º e o artigo 3.º do CRP, denotava-se a intenção do legislador em submeter a registo o mesmo tipo de acções, independentemente da natureza dos bens. Entende que a intenção do legislador terá sido a de não excluir do registo de veículos estas novas tipologias de acções e a tal resultado pode chegar por via de interpretação extensiva. Acrescenta a consulente que a solicitação é efectuada no seguimento de pedido de registo de procedimento cautelar não especificado no qual se requer a restituição da posse do veículo de matrícula ( ) cuja decisão aguardará resposta ao presente pedido. O Exmo. Vice-Presidente do IRN, I.P. determinou a audição deste Conselho. 2. Como questão preliminar importa dizer que o conservador não pode tomar a iniciativa de suspender a qualificação de um acto de registo a pretexto de aguardar o pronunciamento dos serviços centrais do IRN, I.P., designadamente do departamento jurídico (DJ), do Conselho Técnico (CT), ou de qualquer outra instituição ou departamento. Consabidamente, os registos que têm por objecto veículos são lavrados de imediato sempre que for possível ou, não o sendo, em prazo que não deve ultrapassar 5 dias, conforme resulta da conjugação dos artigos 9.º, nºs 1 e 2, do DL n.º 178-A/2005, de 28 de Outubro, e 43.º, n.º 1, do Regulamento do Registo de Automóveis (RRA), aprovado pelo Decreto n.º 55/75, de 12 de Fevereiro. Fazer depender a sorte de um pedido de registo que se encontra apresentado de um pronunciamento como o que ora se solicita é criar um expediente dilatório que cerceia o direito ao registo que a lei atribui ao apresentante e, indirectamente, fixar um prazo para pronunciamento e decisão superior sobre a questão exposta, o que se nos afigura inadmissível. De resto, o serviço externo não pode nem deve condicionar por esta forma os serviços centrais, nem limitar o direito do Presidente do IRN, I.P., a ouvir o Conselho Técnico se essa for a sua vontade. Por certo que não foi essa a intenção da consulente, mas 1

2 objectivamente constrangeria o decisor que se veria forçado a imprimir maior celeridade ao processo consultivo se realmente aceitasse tal pressuposto. Certo mesmo é que não há disposição legal que autorize o conservador a auto suspender o seu dever de qualificação de pedido de registo que se encontre efectuado (apresentado) e, consequentemente, a sua execução, os respectivos termos, ou a sua recusa, até obter resposta à consulta que efectuou ao IRN - I.P. ou a qualquer outra entidade. Sobre o conservador em exercício de funções subsiste a vinculação ao dever de qualificação e dentro do prazo previsto na lei, não obstante qualquer proclamação contrária que faça. A violação de tal dever pode gerar responsabilidade disciplinar, servir de alicerce a reclamação e até mesmo de fundamento a pedido de ressarcimento de prejuízos que os interessados eventualmente venham a sofrer em virtude de ausência de decisão. 3. Também como questão preliminar não podemos deixar de evidenciar que a consulente justifica o pedido de consulta com o facto de ter pendente um pedido de registo de acção na qual o autor pede a restituição da posse de veículo. Aliás, é a decisão sobre esse pedido de registo que fica a aguardar a resposta à consulta. Obviamente que não questionamos a natureza jurídica da acção atribuída pela senhora conservadora que a define como sendo uma acção possessória. Não temos motivos para por em causa a qualificação efectuada nem necessidade de passar em revista os documentos que instruem o pedido de registo. No entanto, não ignoramos que a tal conclusão nem sempre se chega de forma linear uma vez que os articulados onde se alegam os factos que integram a causa de pedir e onde formulam as correspondentes pretensões nem sempre traduzem com objectividade esse pedido e causa de pedir. A jurisprudência revela-nos exemplos de situações em que causa de pedir e pedido não se mostram concorrentes. Umas vezes procura-se justificar uma posse com invocação de factos justificativos de domínio, outras parte-se de uma situação possessória para justificar um direito de propriedade. Ora, a nosso ver as acções possessórias sobre veículos não estão sujeitas a registo 1, obviamente por não visarem o reconhecimento, modificação ou extinção dos direitos referidos no artigo 5.º do DL n.º 54/75. Esta orientação tem sido sufragada relativamente a pedidos sobre bens imóveis 2 e não vemos razões que justifiquem solução diferente quando se trate de bens móveis sujeitos a registo. A mesma orientação deve valer, em tese, para o procedimento cautelar não especificado em que se requer a restituição da posse. Portanto, afigura-se-nos que também por esta razão não deveria ter sido suspenso o dever de qualificação sobre a pretensão registal. 4. Vejamos então a que novos factos ou novas tipologias de actos judiciais se refere a senhora conservadora e adiante-se já que a ser 1 O registo de mera posse previsto no artigo 2.º, n.º 1, alínea e), do CRP configura situação completamente diferente da que nos ocupa cf. art.1295.º, n.º 2, do CC. Ainda assim, adianta-se que a acção de justificação da mera posse também não está sujeita a registo uma vez que com ela se pretende um título para o próprio registo. 2 Vide Acórdão do Tribunal da Relação do Porto publicado no BMJ, n.º 474. (Março/1998), pág. 544; Vide ainda P.º 1/154 RP. 94, 1/37 RP. 95 e 1/202 RP

3 sancionado o entendimento que a consulente subscreveu no sentido da registabilidade dos novos factos, o impacto na prática dos serviços de registo de veículos far-se-á sentir mais pela sua complexidade do que propriamente pela sua quantidade. 4.1 Em primeiro lugar a acção de impugnação pauliana cujo registo passou a constar expressamente da alínea a) do n.º 1, do artigo 3.º do Código do Registo Predial. Tem sido curiosa a resposta ao problema da registabilidade das acções de impugnação pauliana individual. Supomos que a resposta afirmativa foi pacífica no início de vigência do actual Código Civil 3, porém, progressivamente, instalou-se a dúvida com a existência de arestos nos dois sentidos 4. Nos últimos anos mostrou-se dominante na doutrina e na jurisprudência a tese da irregistabilidade do registo da acção de impugnação pauliana com base na natureza pessoal e no escopo meramente indemnizatório que a caracterizam 5. Neste confronto de entendimentos foi até fixado jurisprudência pelo Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 6/2004, publicado no DR, I série A, em , no sentido de que a acção de impugnação pauliana individual não estava sujeita a registo predial. O recente Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de Julho, porém, veio sujeitar a registo as acções dessa natureza que tenham por objecto bens imóveis pelo que de iure constituto a tese da registabilidade sobre estes bens já não pode ser contestada. Não se pense, porém, que foi eliminada uma problemática estéril. Parece-nos, que bastará ler os votos de vencido do acórdão uniformizador de jurisprudência a que atrás aludimos para se antever a abertura de um novo leque de questões que se prendem com o regime e com efeitos do registo desta acção. Obviamente que esse desenvolvimento não pode ter lugar neste parecer. 4.2 Em segundo lugar, o registo os procedimentos que tenham por fim o decretamento do arresto e do arrolamento bem como de quaisquer outras providências que afectem a livre disposição de bens e bem assim as providências que sobre aqueles vierem a ser decretadas, cuja registabilidade passou a constar das alíneas d) e e) do artigo 3.º do Código do Registo Predial. Se anteriormente a registabilidade estava cingida às próprias providências judiciais de arresto, de arrolamento e de outras providências que afectem a livre disposição de bens, agora é a própria abertura da instância que se passa a publicitar. Em registo predial servirá de base ao registo do procedimento um dos documentos previstos no artigo 53.º do Código correspondente e as providências ingressarão no registo por averbamento à inscrição do procedimento cf. art. 101.º, n.º 2, alínea a), se estiver registado. Relativamente a estas providências o legislador mais não pretendeu do 3 Catarino Nunes, Código do Registo Predial Anotado, Atlântida Editora, 1968, pág Exemplificativamente veja-se no sentido da registabilidade os Acórdãos da RE de , in CJ 27 (2002), 2, e RC de in CJ 20, (1995), I; No sentido da não sujeição a registo, o acórdão do STJ de in BMJ 455, pág. 498 e segs. 5 Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 6/2004, publicado no DR, I série A, em , em particular na parte que transcreve Vaz Serra. Na vigência da legislação anterior ao DL n.º 116/2008, de 14.07, veja-se no sentido da registabilidade o Prof. Dr. Luís Carvalho Fernandes, in O regime registal da impugnação pauliana, Estudos em Homenagem à Professora Doutora Isabel de Magalhães Collaço, II, Coimbra, Almedina. 3

4 que permitir a protecção antecipada do requerente/credor obtida a partir do registo do próprio procedimento cautelar. 4.3 Ainda que a senhora conservadora o não tivesse referido, creio que deve ser incluído no elenco de preocupações respeitantes aos reflexos do Decreto-Lei n.º 116/2008, de 04.07, sobre o registo de veículos, a sujeição a registo da declaração de insolvência prevista na alínea n), do n.º 1, do artigo 2.º do CRP, em substituição da apreensão de bens em processo de insolvência, assim como o efeito da revogação dos nos. 2 e 3, do artigo 3.º do CRP que sempre se considerou aplicável ao registo de veículos. No que respeita à sentença o legislador põe em evidência que no processo de execução universal que vise a liquidação do património de devedor insolvente, os efeitos patrimoniais relativamente a este operam imediatamente com a declaração de insolvência (cf. artigos 81.º, n.º 1 e 6, e 149.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas). A apreensão de bens neste tipo de processo é um acto meramente executivo que não pode ser confundido com a própria sentença que declara a insolvência e que marca o início dos efeitos sobre o devedor e sobre terceiros. No que respeita à revogação dos números 2 e 3 do aludido artigo 3.º quis o legislador eliminar do efeito suspensivo da instância por falta de prova do registo de acção que a ela se encontre sujeita. Nos imóveis compreende-se esta revogação se atentarmos que o registo das acções e das providências judiciais de arresto, arrolamento ou que afectem a livre disposição de bens, passou a ser directamente obrigatório 6, que entre os sujeitos a quem incumbe a obrigação de registar se contam também os tribunais, o Ministério Público e os agentes de execução e ainda que a lei fixa prazos e consequências emolumentares para o incumprimento da obrigação de registar - cf. artigos 8.º-A a 8.º -D do CRP. 5. Portanto, afigura-se-nos que no âmbito das acções e decisões judiciais sujeitas a registo sobre veículos podemos reconduzir as preocupações a três grandes questões: a registabilidade de acções impugnação pauliana; a registabilidade de procedimentos que tenham por fim o decretamento do arresto e do arrolamento bem como de quaisquer outras providências que afectem a livre disposição de bens e bem assim as providências que sobre aqueles vierem a ser decretadas; por fim, a registabilidade da declaração de insolvência em vez da apreensão de bens em processo de insolvência. 5.1 A medida das dificuldades na resolução das questões atrás expostas está encerrada no regime a que se encontra sujeito a aplicação subsidiária do Código do Registo Predial ao registo de veículos. Dispõe o artigo 29.º do DL n.º 54/75, de 12.02, o seguinte: São aplicáveis, com as necessárias adaptações, ao registo de automóveis as disposições relativas ao registo predial, mas apenas na medida indispensável ao suprimento das lacunas da regulamentação própria e compatível com a natureza de veículos 6 Há excepções, designadamente as acções de impugnação pauliana e os procedimentos que tenham por fim o decretamento do arresto e do arrolamento bem como de quaisquer outras providências que afectem a livre disposição de bens cf. art. 8.º-A, n.º 1, alínea b) e 3,º, n.º 1, alínea d)do CRP. 4

5 automóveis e das disposições contidas neste diploma e no respectivo regulamento. Como se afirma na consulta, a subsidiariedade do registo predial relativamente ao registo de veículos não tem abrangido as matérias abrangidas pelos artigos 5.º e 6.º do Decreto-Lei n.º 54/75, de os quais contemplam as acções (em sentido amplo) e decisões judiciais que o legislador pretendeu registar sobre os veículos. A definição dos factos sujeitos a registo em cada área de actividade ou espécie registo civil, registo predial, registo comercial, registo de veículos, registo de navios é própria para cada uma das espécies e foi delineada em função da multiplicidade de interesses que concorrem para justificar cada um dos institutos, da natureza do objecto do registo e, seguramente, dos resultados que se visam alcançar com a sujeição a registo de factos que ocorrem, quer no âmbito do direito privado quer no âmbito do direito público. Que razões determinaram a autonomização do registo sobre veículos e, em particular, que razões justificam o seu afastamento da matriz predialista, pese embora continuar a ser esta espécie o seu paradigma? O preâmbulo do DL n.º 54/75, de 12.02, identifica a necessidade simplificação de procedimentos, de celeridade na execução dos actos, a necessidade de ajustamento à limitadíssima duração e extrema mobilidade negocial inerentes aos veículos automóveis. Também o tratamento automático desta informação determinou um conjunto de soluções bem distantes da filosofia e dos procedimentos profundamente enraizados no registo predial. Tais razões não impediram que o elenco dos factos designados por acções e decisões judiciais sujeitas a registo fosse quase coincidente entre imóveis e veículos. E na parte que não é coincidente releva sobremaneira a especificidade de regime próprios de bens móveis, de que é exemplo a apreensão judicial tratada nos artigos 15.º e seguintes do DL 54/75, assente na sua limitadíssima duração e extrema mobilidade dos bens e que conferem a credores mecanismos expeditos de defesa dos seus direitos. Ainda assim o legislador fixou o Código do Registo Predial como direito subsidiário. O transcrito artigo 29.º - que limita o recurso ao regime supletivo na medida indispensável ao suprimento de lacunas, conquanto as normas aplicadas sejam compatíveis com a natureza dos veículos e com as disposições do citado Decreto e do Regulamento do Registo de Automóveis, e da norma assim encontrada dever ainda ser objecto de adaptação a todas estas normas do registo de veículos - exige interpretação e adaptação conforme às razões expressas no preambulo do diploma. O que queremos significar é que o regime subsidiário não impede, antes demanda a aplicação do regime registal aplicável aos imóveis. No que respeita às duas primeiras questões, isto é, à registabilidade da acção de impugnação pauliana e bem assim dos procedimentos de arresto, arrolamento e de outras providências cautelares que afectem a livre disposição de bens é certo que desde logo se levanta o problema da própria existência de lacuna no elenco dos factos sujeitos a registo sobre veículos. E em face do contexto justificativo da autonomização do registo sobre veículos afigura-se-nos que só pode ser no campo da integração da lei, isto é, no campo da aplicação do Direito praeter legem que a questão 5

6 terá solução. Isto porque a tentativa de interpretação extensiva de normas jurídicas tem por limite a letra da lei que não permite tanta subjectividade, ainda que se mostre convidativo o recurso à ideia de unidade do sistema jurídico. Como se sabe, o reconhecimento de uma lacuna não é tarefa fácil e aqui a história, a abundância legislativa em matéria de registo de veículos e as compreensivas justificações da especialidade do registo de veículos por comparação com o regime que lhe serve de paradigma parecem concorrer para a conclusão de inexistência de qualquer lacuna. Reconheça-se, porém, que em matéria de acções e decisões judiciais nunca houve problema precisamente por ser idêntica 7 a abrangência das normas correspondentes. Só agora temos dificuldades porque só agora o regime matricial foi alterado e passou a ser mais abrangente do que o regime subsidiado. Sobre as razões justificativas da especialidade do regime dos veículos importa dizer que hoje a tramitação do processo registal dos veículos é mais célere do que nunca, a generalidade das decisões de execução do acto solicitado é tomada de imediato (ao balcão, com a apresentação), os procedimentos encontram-se simplificados para os utentes quer pelo aumento do número de actos oficiosos quer pela possibilidade de aceder internamente a bases de dados tendo em vista o eventual suprimento de deficiências, houve aumento exponencial de serviços e entidades com competência para a recepção, apresentação e decisão dos pedidos de actos de registo sobre veículos, etc. Portanto, uma boa parte dos pressupostos ou condicionantes do diploma de 1975 de então para cá foram substancialmente alterados, sobretudo a partir da reforma operada pelo DL n.º 178-A/2005, de que, como é sabido, eliminou as regras de competência territorial e alterou profundamente as regras de competência funcional dos seus operadores. Se em termos abstractos estão cada vez mais diluídas as razões que justificaram a diferença entre registo de veículos e registo predial, sobre o concreto problema que nos ocupa é que não vislumbramos razões que justifiquem a registabilidade da impugnação pauliana e dos aludidos procedimentos sobre imóveis mas não já sobre registo de veículos. Difícil, senão mesmo impossível, é justificar que a natureza diversa dos bens justifique a especialidade de regimes; Pelo contrário, é precisamente por se tratarem de bens rapidamente perecíveis e de extrema mobilidade negocial que a publicidade e protecção tabular se impõe até em toda a sua abrangência. Num contexto mais vasto de preocupações com a eficácia do processo executivo, o legislador do CRP antecipou a protecção ao credor/requerente quer pelo registo da acção pauliana quer pelo registo dos aludidos procedimentos. A montante densificou o regime registal dos actos associados ao processo executivo, o novíssimo regime de obrigatoriedade do registo destes factos no predial [( art. 8.º-A, n.º 1, alínea b), in fine, e n.º 2)] aproxima-o da obrigatoriedade que já se encontra consagrada nos veículos, e no que respeita às consequências do incumprimento da obrigação registar permite maior celeridade processual. 7 Dizemos idênticas e não iguais. Já atrás dissemos que há especialidades no registo de veículos, designadamente a apreensão com fundamento e em resultado de processo instaurado ao abrigo dos artigos 15.º e segs. do DL n.º 54/75. Estas especialidades, porém, não relevam para o efeito. 6

7 Este regime não irá trazer ao registo predial um acréscimo de trabalho suficientemente expressivo que mereça a nossa preocupação. O mesmo se diga se aplicado ao registo de veículos. Nesta espécie até nos parece mais útil a registabilidade destes novos actos atento a razões que o próprio legislador expressou no preâmbulo do diploma de 1975: natureza muito especial das coisas que constituem o seu objecto, particularmente caracterizadas pela limitadíssima duração e extrema mobilidade negocial.... Seguramente que há identidade de razões e consequente necessidade de tratamento igualitário. Tal como a consulente afirmou, e nós concordamos, a coincidência entre o artigo 3.º do CRP e o 6.º do DL n.º 54/75, faz crer que o legislador não desejou nunca um regime diferente, razão pela qual se impõe a aplicação analógica ao registo de veículos do disposto na alínea a), in fine, e alínea d), do n.º 1, do artigo 3.º do CRP. A protecção de credores num e noutro caso exige-o. Por isso também que nunca existiram dúvidas sobre a aplicabilidade dos n.º s 2 e 3, do artigo 3.º do CRP ao registo de veículos. A sua revogação não causará dificuldades a um sistema no qual o registo já era indirectamente obrigatório. O que agora se poderá discutir é se essa obrigatoriedade no registo sobre veículos não se estende agora também ao tribunal e ao Ministério Público, já que quanto ao agente de execução essa obrigatoriedade se nos afigura inquestionável. Obviamente que as excepções ao regime de obrigatoriedade contempladas no CRP se estendem também ao registo de veículos de sorte que a impugnação pauliana e os procedimentos que tenham por fim o decretamento do arresto e do arrolamento bem como de quaisquer outras providências que afectem a livre disposição de bens cf. art. 8.º-A, n.º 1, alínea b) e 3,º, n.º 1, alínea d)do CRP - escapam ao regime da obrigatoriedade e às consequências que resultam do seu incumprimento. Parece-nos, pois, inquestionável que estão sujeitos a registo sobre veículos a impugnação pauliana bem como os procedimentos que tenham por fim o decretamento do arresto e do arrolamento bem como de quaisquer outras providências que afectem a livre disposição destes bens. Estão também sujeitas a registo as providências decretadas nos procedimentos referidos anteriormente. 6. Vejamos agora a problemática sobre a registabilidade da declaração de insolvência sobre veículos. A este facto se referem designadamente o artigo 5.º, n.º 1, alínea h), o artigo 7.º e o artigo 48.º, n.º 2, do DL n.º 54/75 de 12 de Fevereiro. Já atrás dissemos, e agora reafirmamos, que no processo de liquidação do património de insolvente os efeitos patrimoniais sobre o devedor operam imediatamente com a declaração de falência. Os poderes de administração e de disposição dos bens integrantes da massa insolvente passam a competir a um administrador cf. art. 81.º, n.ºs 1 a 5, do CIRE. São ineficazes relativamente à massa insolvente os actos praticados em violação dos aludidos normativos, antes mesmo do registo da sentença de declaração de insolvência, salvo os previstos nas alíneas a) e b) do n.º 6 do mesmo artigo, cuja apreciação escapa completamente às malhas da qualificação do conservador. 7

8 Do artigo 149.º do mesmo Código resulta que proferida sentença declaratória da insolvência procede-se à imediata apreensão de todos os bens integrantes da massa insolvente, mesmo sem trânsito em julgado, entendo-se que o acto de apreensão configura um acto executivo ou conservatório que decorre da sentença. Note-se, porém, que à declaração de insolvência nem sempre se segue a apreensão de bens cf. artigo 225.º. Por sua vez, o n.º 3 do artigo 38.º do CIRE, determina que a declaração de insolvência é ainda inscrita no serviço de registo do registo predial, relativamente a bens que integrem a massa insolvente, com base na respectiva certidão e declaração do administrador da insolvência que identifique os bens 8. Deste regime decorre que o legislador pretende sujeitar a registo a declaração de insolvência sobre os bens a ele sujeitos que integram a massa insolvente e não já o acto de apreensão em processo de insolvência que perdeu relevância registal, aliás, em consonância com a sua relevância substantiva. O regime de ineficácia dos actos do insolvente relativamente à massa insolvente quando este não esteja sujeito a registo comercial tem início com o registo da declaração da insolvência. Daí a revogação do artigo 152.º do CIRE. Com isto queremos significar que é por força da alteração de normativos processuais constantes do CIRE que devemos rever as soluções normativas constantes dos regimes jurídicos registais que projectam e publicitam o registo dos factos considerados relevantes no processo de insolvência. Aqui não se trata de integração legislativa como anteriormente, mas de interpretação que viabilize a conformação dos normativos registais (de todos, naturalmente) com o regime processual definido no CIRE. Essa interpretação terá de ser extensiva, de forma a estender o regime previsto para uma espécie (predial) a um género (registo de bens sobre os quais se mostre pertinente o registo da declaração de insolvência). Por certo temos que procedem quanto ao género as razões que justificam a alteração para essa espécie. Tais normas devem ser objecto de interpretação actualista, atento à alteração do regime processual em que se baseia, justificada também pela necessidade de dotar o sistema de uma unidade uniformizadora. Assim, a declaração de insolvência deve projectar-se no registo predial quando a massa insolvente inclua imóveis, no registo comercial quando abranja quotas de sociedades por quotas e nas sociedades em nome colectivo e em comandita simples sobre o direito aos lucros e à quota de liquidação; o mesmo facto pode incidir sobre veículos e ainda sobre navios. A condição é que cada bem em concreto sobre que tal registo incide esteja integrado na massa insolvente. No que a esta consulta interessa é que as disposições legais que se referem ao registo da apreensão de bens em processo de insolvência devem ser objecto de interpretação actualista, por forma a entender-se que o facto sujeito a registo é a declaração de insolvência e não já a apreensão no processo correspondente. A posição do Conselho Técnico vai exposta nas seguintes conclusões: 8 Convenhamos que a expressão usada peca por defeito. Além de imóveis a massa insolvente poderá incluir outro tipo de bens sujeitos a registo, designadamente quotas e participações sociais, veículos, navios, etc. Parece-nos indiscutível que não foi intenção do legislador cingir o registo da apreensão aos imóveis, razão pela qual a norma deve ser objecto de interpretação extensiva aos outros tipos de bens sujeitos a registo. 8

9 I - Não há disposição legal que autorize o conservador a auto suspender o seu dever de qualificação sobre pedido de registo que se encontra efectuado (apresentado) até obter resposta a consulta que efectuou ao IRN - I.P. ou a qualquer outra entidade. Sobre o conservador subsiste a vinculação ao dever de qualificação e dentro do prazo previsto na lei, não obstante qualquer proclamação contrária que faça. II - Estão sujeitas a registo sobre veículos a acção pauliana, os procedimentos que tenham por fim o decretamento do arresto e do arrolamento bem como de quaisquer outras providências que afectem a livre disposição destes bens. Estão também sujeitos a registo as providências decretadas nos procedimentos referidos anteriormente cf. artigo 3.º, n.º 1, alínea a), in fine, d) e e) do CRP e 5.º, n.º 1, alínea h) do DL n.º 54/75, de III - As disposições legais constantes da legislação sobre registo de veículos que se referem ao registo da apreensão de bens em processo de insolvência devem ser objecto de interpretação actualista, por forma a entender-se que o facto sujeito a registo é a declaração de insolvência, conforme decorre do n.º 3, do artigo 38.º do CIRE. de Parecer aprovado em sessão do Conselho Técnico de 29 de Janeiro Carlos Manuel Santana Vidigal, relator, Luís Manuel Nunes Martins, Isabel Ferreira Quelhas Geraldes, João Guimarães Gomes Bastos, José Ascenso Nunes da Maia. Este parecer foi homologado pelo Exmo. Senhor Presidente em

XIX ENCONTRO NACIONAL DA APAJ. Porto, 20 e 21 de janeiro de 2017

XIX ENCONTRO NACIONAL DA APAJ. Porto, 20 e 21 de janeiro de 2017 XIX ENCONTRO NACIONAL DA APAJ Porto, 20 e 21 de janeiro de 2017 Foi solicitado à ASCR pelo Dr. Inácio Peres uma breve exposição sobre algumas questões notariais e registrais no âmbito da insolvência. Como

Leia mais

P.º C. P. 65/2008 SJC-CT- Registo das alterações à licença ou à autorização de loteamento pedido pelas Câmaras Municipais. Tributação emolumentar.

P.º C. P. 65/2008 SJC-CT- Registo das alterações à licença ou à autorização de loteamento pedido pelas Câmaras Municipais. Tributação emolumentar. P.º C. P. 65/2008 SJC-CT- Registo das alterações à licença ou à autorização de loteamento pedido pelas Câmaras Municipais. Tributação emolumentar. DELIBERAÇÃO 1 A Senhora Conservadora do Registo Predial

Leia mais

Pº C.P. 34/2010 SJC-CT É

Pº C.P. 34/2010 SJC-CT É Pº C.P. 34/2010 SJC-CT É obrigatória a constituição de advogado no recurso de apelação interposto pelo presidente do Instituto dos Registos e do Notariado, I.P., ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo

Leia mais

P.º R. P. 191/2008 SJC-CT- Aquisição em processo de execução rejeição da apresentação - gratuitidade do registo. DELIBERAÇÃO Relatório

P.º R. P. 191/2008 SJC-CT- Aquisição em processo de execução rejeição da apresentação - gratuitidade do registo. DELIBERAÇÃO Relatório P.º R. P. 191/2008 SJC-CT- Aquisição em processo de execução rejeição da apresentação - gratuitidade do registo. DELIBERAÇÃO Relatório 1. Em 01/09/2008 foi apresentado, na Conservatória do Registo Predial

Leia mais

Recorrida: Conservatória do Registo Automóvel do

Recorrida: Conservatória do Registo Automóvel do R. Bm. 1/2007 DSJ-CT Recorrente: D Recorrida: Conservatória do Registo Automóvel do Sumário: Apreensão de veículo em processo de insolvência Título para Registo - Prova da qualidade de administrador de

Leia mais

N/Referência: P.º C.P. 41/2016 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: P.º C.P. 41/2016 STJ-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 10/ CC /2017 N/Referência: P.º C.P. 41/2016 STJ-CC Data de homologação: 20-01-2017 Consulente: Setor Técnico-Jurídico dos Serviços de Registo (STJSR). Assunto:

Leia mais

Por de 10 de Março de 2014, o SAIGS remeteu a informação proferida no âmbito do P.º RC SAIGS, para emissão de parecer, com urgência.

Por  de 10 de Março de 2014, o SAIGS remeteu a informação proferida no âmbito do P.º RC SAIGS, para emissão de parecer, com urgência. N.º 20 DGATJSR /2015 N/Referência: Assunto: Pº CC.23/2014 STJSR Data de despacho: 25-03-2014 Consulente: Consulta de SAIGS Transcrição de casamento Palavras-chave: Processo preliminar de casamento - Cidadã

Leia mais

LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÃO DOS PROCESSOS EXECUTIVOS

LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÃO DOS PROCESSOS EXECUTIVOS LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÃO DOS PROCESSOS EXECUTIVOS DADOS GERAIS PROCESSO N.º TRIBUNAL: JUÍZO: SECÇÃO: DATA DE ENTRADA: _ TÍTULO EXECUTIVO: TIPO DE EXECUÇÃO: EXECUÇÃO INICIADA ANTES DE 15/09/2003: FORMA

Leia mais

Parecer. indicados sem indicação do diploma a que pertencem deve entender-se que se referem ao Regulamento

Parecer. indicados sem indicação do diploma a que pertencem deve entender-se que se referem ao Regulamento Parecer P.º C. C. 73/2012 SJC-CT (Anexo IV) ASSUNTO: Dúvidas Emolumentares decorrentes das alterações introduzidas ao Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado pelo Decreto-Lei n.º 209/2012,

Leia mais

DELIBERAÇÃO. A senhora conservadora manteve a decisão proferida nos termos que aqui igualmente damos por reproduzidos na íntegra.

DELIBERAÇÃO. A senhora conservadora manteve a decisão proferida nos termos que aqui igualmente damos por reproduzidos na íntegra. Proc.º n.º R. P. 10/2010 SJC-CT Impugnação judicial da decisão de recusa de conversão do registo de acção após improcedência do recurso hierárquico. Pedido de conversão desse mesmo registo formulado na

Leia mais

CONCLUSÃO

CONCLUSÃO Insolvência pessoa singular (Apresentação) 154869843 CONCLUSÃO - 03-10-2017 (Termo eletrónico elaborado por Escrivão Auxiliar Jorge Manuel Rocha) =CLS= RELATÓRIO Nos presentes autos de acção especial de

Leia mais

na sequência da rectificação do Av. 1 à descrição 7271 da freguesia de para anotação. A devolução daquele emolumento é da mais elementar justiça.

na sequência da rectificação do Av. 1 à descrição 7271 da freguesia de para anotação. A devolução daquele emolumento é da mais elementar justiça. Proc.º R.P.234/2004 DSJ-CT- Inscrição de apreensão em processo de insolvência Emolumento. DELIBERAÇÃO Conta impugnada: Registo de apreensão em processo de falência, dos prédios descritos sob os nºs 06959/,06980/,

Leia mais

Pº R. Bm. 9/2008 SJC-CT Recorrente: Ana, advogada. Recorrida: Conservatória do Registo Comercial de.

Pº R. Bm. 9/2008 SJC-CT Recorrente: Ana, advogada. Recorrida: Conservatória do Registo Comercial de. Pº R. Bm. 9/2008 SJC-CT Recorrente: Ana, advogada. Recorrida: Conservatória do Registo Comercial de. Relatório 1. Com data de 13 de Outubro de 2008 ( cuja apresentação só foi anotada no Diário no dia 20090624,

Leia mais

Pº R.P. 206/2009 SJC-CT

Pº R.P. 206/2009 SJC-CT Pº R.P. 206/2009 SJC-CT Extinção de usufruto causada pelo óbito do usufrutuário. Obrigatoriedade do registo. Sujeito da obrigação de promover o registo. Termo inicial da contagem do prazo de cumprimento

Leia mais

O presente RELATÓRIO, é elaborado nos termos do disposto no artigo 155.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

O presente RELATÓRIO, é elaborado nos termos do disposto no artigo 155.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 4.003/12.4 TBVFR 2º Juízo Cível Insolvente: FERNANDO C. PEREIRA SOUSA, LIMITADA Tribunal Judicial de Santa Maria da Feira RELATÓRIO O presente RELATÓRIO, é elaborado nos termos

Leia mais

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES PROCº 8/13YRGMR I - RELATÓRIO O Sr. Juiz do 4º Juízo Cível do Tribunal Judicial de Barcelos veio requerer a resolução do conflito de competência entre si e o Mmº Juiz do 2º Juízo Cível da mesma comarca,

Leia mais

Pronúncia. A posição deste Conselho vai expressa na seguinte. Deliberação

Pronúncia. A posição deste Conselho vai expressa na seguinte. Deliberação Pº C.Co. 34/2011 SJC-CT Relatório Em relatório elaborado no âmbito de auditoria levada a cabo à actuação de um conjunto de conservatórias, quanto ao dever de fiscalizar o cumprimento da obrigação de promover

Leia mais

N/Referência: P.º R P 102/2018 STJSR-CC Data de homologação: Arrendamento Provisório por natureza, artigo 92.º, n.º 2, alínea d).

N/Referência: P.º R P 102/2018 STJSR-CC Data de homologação: Arrendamento Provisório por natureza, artigo 92.º, n.º 2, alínea d). DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 46/ CC /2018 N/Referência: P.º R P 102/2018 STJSR-CC Data de homologação: 15-11-2018 Recorrente: Ana, Advogada Recorrido: Conservatória do Registo Predial

Leia mais

N/Referência: PROC.: C. Bm. 48/2014 STJ-CC Data de homologação: PARECER

N/Referência: PROC.: C. Bm. 48/2014 STJ-CC Data de homologação: PARECER N.º 28/ CC /2014 N/Referência: PROC.: C. Bm. 48/2014 STJ-CC Data de homologação: 17-12-2014 Consulente: Conservatória do Registo Comercial e de Automóveis de.... Assunto: Palavras-chave: Registos de apreensão,

Leia mais

Objecto da consulta: Âmbito de aplicação do nº 1 do art. 67º-A do CRCom.

Objecto da consulta: Âmbito de aplicação do nº 1 do art. 67º-A do CRCom. Pº C.Co 6/2010 SJC-CT. Consulente: Conservatória do Registo Comercial de. Objecto da consulta: Âmbito de aplicação do nº 1 do art. 67º-A do CRCom. Relatório: A Senhora Conservadora da Conservatória do

Leia mais

Pº C.P. 35/2009 SJC-CT-

Pº C.P. 35/2009 SJC-CT- Pº C.P. 35/2009 SJC-CT- Gratuitidade prevista no nº 3 do art. 33º do referido D.L. nº 116/2008 - Pedidos efectuados para lá dos prazos previstos para o cumprimento atempado da obrigação de registar Agravamento

Leia mais

CONFERÊNCIA. O Processo Especial de Revitalização e o Procedimento Extrajudicial de Conciliação

CONFERÊNCIA. O Processo Especial de Revitalização e o Procedimento Extrajudicial de Conciliação CONFERÊNCIA O Processo Especial de Revitalização e o Procedimento Extrajudicial de Conciliação RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS ENTRE O BEM E O MAL? DUAS FACES DA MESMA MOEDA Dados estatísticos

Leia mais

N/Referência: PºR.P.128/2016 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: PºR.P.128/2016 STJ-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 3/ CC /2017 N/Referência: PºR.P.128/2016 STJ-CC Data de homologação: 16-02-2017 Recorrente: A. Raposo..l, advogado. Recorrido: Conservatóia do Registo Predial

Leia mais

ECLI:PT:TRG:2016: T8VNF.D.G1

ECLI:PT:TRG:2016: T8VNF.D.G1 ECLI:PT:TRG:2016:1694.16.0T8VNF.D.G1 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trg:2016:1694.16.0t8vnf.d.g1 Relator Nº do Documento Conceição Bucho rg Apenso Data do Acordão 12/07/2016 Data de decisão

Leia mais

ASPECTOS RELEVANTES DO PROCESSO DE INSOLVÊNCIA. 35 PERGUNTAS E RESPOSTAS

ASPECTOS RELEVANTES DO PROCESSO DE INSOLVÊNCIA. 35 PERGUNTAS E RESPOSTAS ASPECTOS RELEVANTES DO PROCESSO DE INSOLVÊNCIA. 35 PERGUNTAS E RESPOSTAS 1. Como se processa a liquidação do património do devedor na insolvência? Através da venda do património do devedor; Outra forma,

Leia mais

Rui Duarte Morais QUANDO A ADMINISTRAÇÃO FISCAL INCUMPRE QUINTAS-FEIRAS DE DIREITO 7 DE JULHO DE 2011

Rui Duarte Morais QUANDO A ADMINISTRAÇÃO FISCAL INCUMPRE QUINTAS-FEIRAS DE DIREITO 7 DE JULHO DE 2011 Rui Duarte Morais 1 QUANDO A ADMINISTRAÇÃO FISCAL INCUMPRE QUINTAS-FEIRAS DE DIREITO 7 DE JULHO DE 2011 Compensação por Iniciativa do Contribuinte 2 Artigo 90º n.º 1 C.P.P.T. A compensação com créditos

Leia mais

Parecer. Questão jurídica

Parecer. Questão jurídica DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 53/ CC /2018 N/Referência: P. C.Co. 19/2018 STJSR-CC Data de homologação: 17-12-2018 Consulente: Serviços Jurídicos. Assunto: (ir)registabilidade da nomeação

Leia mais

Consulente: Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de.

Consulente: Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de. Pº C.Co.53/2010 SJC-CT Consulente: Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de. Consulta: Qual a data a considerar como sendo a da designação e da cessação de funções de membros dos órgãos

Leia mais

Pº R.P. 241/2008 SJC-CT-

Pº R.P. 241/2008 SJC-CT- Pº R.P. 241/2008 SJC-CT- Acção proposta no âmbito do artº 205º CPEREF- Ordem de separação de determinado prédio da massa falida Cancelamento de hipotecas e penhoras Insuficiência do título. DELIBERAÇÃO

Leia mais

ECLI:PT:TRG:2014: TBBRG.J.G1.4C

ECLI:PT:TRG:2014: TBBRG.J.G1.4C ECLI:PT:TRG:2014:329.12.5TBBRG.J.G1.4C http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trg:2014:329.12.5tbbrg.j.g1.4c Relator Nº do Documento Ana Cristina Duarte rg Apenso Data do Acordão 29/05/2014 Data

Leia mais

Assim, as incompatibilidades estão previstas no artº 77º do E.O.A. e os impedimentos no artº 78º do E.O.A.

Assim, as incompatibilidades estão previstas no artº 77º do E.O.A. e os impedimentos no artº 78º do E.O.A. 1 Parecer nº 9/PP/2013-P Relatora: Dra. Catarina Pinto de Rezende I - Por comunicação datada de 6 de Fevereiro de 2013, dirigida ao Exmo. Senhor Presidente do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados,

Leia mais

refere o registo obrigatório.

refere o registo obrigatório. P. n.º C.P. 32/2010 SJC-CT Obrigação de registar a cargo dos tribunais. Notificação das decisões de qualificação. Legitimidade para a interposição de recurso hierárquico. PARECER 1. A propósito de um caso

Leia mais

A INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FACE AO NOVO REGIME DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE ENTIDADES COMERCIAIS

A INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FACE AO NOVO REGIME DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE ENTIDADES COMERCIAIS A INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FACE AO NOVO REGIME DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE ENTIDADES COMERCIAIS O DL 76-A/2006 de 29/3 que Actualiza e flexibiliza os modelos de governo das sociedades anónimas,

Leia mais

Exmo. Senhor Dr. Juiz de Direito do Tribunal Administrativo e Fiscal de [ ] Execução fiscal Serviço de finanças de [ ] Processo n.º : [ ] e aps.

Exmo. Senhor Dr. Juiz de Direito do Tribunal Administrativo e Fiscal de [ ] Execução fiscal Serviço de finanças de [ ] Processo n.º : [ ] e aps. Exmo. Senhor Dr. Juiz de Direito do Tribunal Administrativo e Fiscal de [ ] Execução fiscal Serviço de finanças de [ ] Processo n.º : [ ] e aps. [, Lda.], com sede na Rua [ ], [ ], matriculada na Conservatória

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Diário da República, 1.ª série N.º 163 25 de Agosto de 2008 5889 PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Centro Jurídico Declaração de Rectificação n.º 46/2008 Ao abrigo da alínea h) do n.º 1 e do n.º 2 do

Leia mais

Consulente: Conservadora da Conservatória do Registo Comercial e de Automóveis de

Consulente: Conservadora da Conservatória do Registo Comercial e de Automóveis de Pº C. Co. 82/2 009 SJC-CT. Consulente: Conservadora da Conservatória do Registo Comercial e de Automóveis de.. Questão: Sujeição a registo comercial e a registo automóvel da declaração de insolvência,

Leia mais

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 710/11.7 TBVNG - 2º Juízo Cível Insolvente: JOSÉ MANUEL DA SILVA MACEDO Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia RELATÓRIO O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto

Leia mais

MÓDULO DE PROCEDIMENTO E PROCESSO ADMINISTRATIVO

MÓDULO DE PROCEDIMENTO E PROCESSO ADMINISTRATIVO MÓDULO DE PROCEDIMENTO E PROCESSO ADMINISTRATIVO Data/Hora Tema(s) / Docente(s) Procedimento Administrativo I Função administrativa e Direito Administrativo Função administrativa e formas de atuação administrativa

Leia mais

P.º n.º R.P. 169/2011 SJC-CT Conversão do arresto em penhora. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 169/2011 SJC-CT Conversão do arresto em penhora. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 169/2011 SJC-CT Conversão do arresto em penhora. DELIBERAÇÃO Sobre o prédio da ficha nº, da freguesia de..., da Conservatória do Registo Predial de prédio urbano situado na Rua...,, inscrito

Leia mais

P.º R. P. 184/2009 SJC-CT

P.º R. P. 184/2009 SJC-CT P.º R. P. 184/2009 SJC-CT Transferência de património, ao abrigo do D. L. n.º 112/2004 de 13 de Maio, entre dois organismos integrantes do sistema de segurança social, o Instituto da... e o Instituto Recusa

Leia mais

Preâmbulo do Decreto-Lei nº 53/2004, de 18 de março, de 2004 (Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE)... 5

Preâmbulo do Decreto-Lei nº 53/2004, de 18 de março, de 2004 (Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE)... 5 ÍNDICE Preâmbulo do Decreto-Lei nº 53/2004, de 18 de março, de 2004 (Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE)... 5 TÍTULO I DISPOSIÇÕES INTRODUTÓRIAS... 25 Capítulo I Disposições gerais...

Leia mais

CLÍNICAS FORENSES INSOLVÊNCIA

CLÍNICAS FORENSES INSOLVÊNCIA CLÍNICAS FORENSES INSOLVÊNCIA Março 2006 ÍNDICE 1. Boas Vindas 3 2. Horário e Funcionamento 4 3. Metodologia das Sessões 5 4. Programa 6 5. Calendarização das Sessões 7 6. Objectivos e Planificação das

Leia mais

EXAME NACIONAL DE ACESSO AO ESTÁGIO GRELHAS DE CORRECÇÃO. I GRUPO Questões Obrigatórias (13,5 valores) II GRUPO Questões Opcionais (6,5 valores)

EXAME NACIONAL DE ACESSO AO ESTÁGIO GRELHAS DE CORRECÇÃO. I GRUPO Questões Obrigatórias (13,5 valores) II GRUPO Questões Opcionais (6,5 valores) ORDEM DOS ADVOGADOS Comissão Nacional de Avaliação EXAME NACIONAL DE ACESSO AO ESTÁGIO GRELHAS DE CORRECÇÃO I GRUPO Questões Obrigatórias (13,5 valores) II GRUPO Questões Opcionais (6,5 valores) 30 de

Leia mais

RECURSOS JURISDICIONAIS

RECURSOS JURISDICIONAIS PRÁTICAS PROCESSUAIS ADMINISTRATIVAS RECURSOS JURISDICIONAIS Coimbra, 02.11.2010 José Pereira de Sousa - Advogado 1 Recursos Jurisdicionais Os recursos das decisões jurisdicionais proferidas pelos Tribunais

Leia mais

1. INTRODUÇÃO O Direito da Insolvência O processo de insolvência 16

1. INTRODUÇÃO O Direito da Insolvência O processo de insolvência 16 1. INTRODUÇÃO 13 1.1. O Direito da Insolvência 13 1.2. O processo de insolvência 16 2. EVOLUÇÃO GERAL DO REGIME DA INSOLVÊNCIA 21 2.1. Direito Romano 21 2.2. Direito Intermédio 25 2.3. A Codificação 32

Leia mais

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 1.261/13.0 TBVNG 6º Juízo Cível Insolventes: JOSÉ LUIS MONTEIRO ALVES E MARIA ISOLINA SILVA AMORIM Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia RELATÓRIO O presente RELATÓRIO é elaborado

Leia mais

Deliberação. Casamento entre pessoas do mesmo sexo. Nubente estrangeiro. Declaração de inexistência de impedimentos.

Deliberação. Casamento entre pessoas do mesmo sexo. Nubente estrangeiro. Declaração de inexistência de impedimentos. Proc. C.C. 109/2010 SJC CT Deliberação Casamento entre pessoas do mesmo sexo. Nubente estrangeiro. Declaração de inexistência de impedimentos. O Consulado de Portugal em B., Brasil, atento o despacho n.º

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Relatório

DELIBERAÇÃO. Relatório P.º n.º R. P. 253/2007 SJC-CT- Providência de recuperação de empresa mediante reconstituição empresarial. Sentença homologatória do acordo de credores. Título para o registo de cancelamento da inscrição

Leia mais

CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 1626/17.9T8VNF. Insolvência pessoa coletiva (Requerida)

CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 1626/17.9T8VNF. Insolvência pessoa coletiva (Requerida) CONCLUSÃO - 14-12-2017 Insolvência pessoa coletiva (Requerida) 156013542 (Termo eletrónico elaborado por Escrivão Adjunto Pedro Alexandre Paixão) =CLS= NOVO BANCO, S.A., pessoa coletiva número 513204016,

Leia mais

Pº R.P. 243/2007 DSJ-CT

Pº R.P. 243/2007 DSJ-CT Pº R.P. 243/2007 DSJ-CT- Cancelamento de registo de aquisição em processo executivo com base em decisão judicial que determina a anulação da venda, a restituição do preço e do IMT ao comprador Recusa por

Leia mais

(Termo eletrónico elaborado por Escrivão Adjunto Rui Fernandes)

(Termo eletrónico elaborado por Escrivão Adjunto Rui Fernandes) 153299518 CONCLUSÃO - 24-05-2017 (Termo eletrónico elaborado por Escrivão Adjunto Rui Fernandes) =CLS= RELATÓRIO FRANCISCO MANUEL FARIA PIRES ABREU instaurou a presente acção especial pedindo que seja

Leia mais

Prática Processual Civil. Programa

Prática Processual Civil. Programa ORDEM DOS ADVOGADOS COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO Prática Processual Civil Programa I - A CONSULTA JURÍDICA 1.1 - A consulta ao cliente 1.2 - Tentativa de resolução amigável 1.3 - A gestão do

Leia mais

Lei n.º 64/2014, de Crédito Bonificado Pessoa com deficiência Ónus de inalienabilidade. PARECER. Relatório

Lei n.º 64/2014, de Crédito Bonificado Pessoa com deficiência Ónus de inalienabilidade. PARECER. Relatório DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 8/ CC /2016 N/Referência: P.º C.P. 53/2015 STJ-CC Data de homologação: 07-01-2016 Consulente: Setor Técnico-Jurídico dos Serviços de Registo (STJSR). Assunto:

Leia mais

P.º C. Co. 63/2006 DSJ-CT - Competência do Adjunto do Conservador. Processos de contra-ordenação.

P.º C. Co. 63/2006 DSJ-CT - Competência do Adjunto do Conservador. Processos de contra-ordenação. P.º C. Co. 63/2006 DSJ-CT - Competência do Adjunto do Conservador. Processos de contra-ordenação. 1 O consulente 1 pretende, em síntese, ser informado se o Adjunto do Conservador com delegação de todas

Leia mais

N/Referência: P.º C. P. 12/2015 STJSR-CC Data de homologação:

N/Referência: P.º C. P. 12/2015 STJSR-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 42/ CC /2015 N/Referência: P.º C. P. 12/2015 STJSR-CC Data de homologação: 01-06-2015 Consulente: Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.

Leia mais

PARECER. Relatório. Pronúncia

PARECER. Relatório. Pronúncia P.º C.P. 84/2009 SJC-CT - Obrigação de registar responsabilidade assumida pelos outorgantes em escritura pública de compra e venda quanto ao pedido do registo e ao cumprimento dos encargos devidos validade

Leia mais

N/Referência: P.º R.P. 117/2016 STJSR-CC Data de homologação:

N/Referência: P.º R.P. 117/2016 STJSR-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 66/ CC /2016 N/Referência: P.º R.P. 117/2016 STJSR-CC Data de homologação: 16-12-2016 Recorrente:..-ALUGUER DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, LDA Recorrido: Conservatória

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0725/10 Data do Acordão: 12-01-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO PIMENTA DO VALE RECLAMAÇÃO DE CRÉDITOS VERIFICAÇÃO

Leia mais

(Termo eletrónico elaborado por Escrivão Auxiliar Raquel Gomes do Rosário) =CLS= ***

(Termo eletrónico elaborado por Escrivão Auxiliar Raquel Gomes do Rosário) =CLS= *** Insolvência pessoa coletiva (Apresentação) 134946833 CONCLUSÃO - 27-09-2017 (Termo eletrónico elaborado por Escrivão Auxiliar Raquel Gomes do Rosário) =CLS= Proc. n.º 3170/17.5 T8VFX I. Relatório Grafilipe

Leia mais

A senhora directora da Conservatória do Registo Comercial de.. solicita solução para duas questões que considera controvertidas:

A senhora directora da Conservatória do Registo Comercial de.. solicita solução para duas questões que considera controvertidas: P.º C.Co. 42/2011 SJC-CT Consulente: Conservatória do Registo Comercial de. A senhora directora da Conservatória do Registo Comercial de.. solicita solução para duas questões que considera controvertidas:

Leia mais

Segunda alteração ao Regime Jurídico do Processo de Inventário, aprovado pela Lei n.º 29/2009, de 29 de Junho

Segunda alteração ao Regime Jurídico do Processo de Inventário, aprovado pela Lei n.º 29/2009, de 29 de Junho DECRETO N.º 51/XI Segunda alteração ao Regime Jurídico do Processo de Inventário, aprovado pela Lei n.º 29/2009, de 29 de Junho A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º

Leia mais

CIRE Código de Insolvência e Recuperação de Empresas

CIRE Código de Insolvência e Recuperação de Empresas CIRE Código de Insolvência e Recuperação de Empresas Decreto-Lei n.º 53/2004 de 18 de Março Processo n.º 1051/12.8TYVNG Tribunal do Comércio de Vila Nova de Gaia 2º Juízo Relatório do (Artigo 155º do CIRE)

Leia mais

DECRETO N.º 156/XIII

DECRETO N.º 156/XIII DECRETO N.º 156/XIII Altera o Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de outubro, o Código de Procedimento e de Processo Tributário, e o Decreto-Lei n.º 6/2013, de 17 de janeiro A Assembleia da República decreta,

Leia mais

DL 495/ Dez-30 CIRC - Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) - HOLDINGS

DL 495/ Dez-30 CIRC - Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) - HOLDINGS DL 495/88 1988-Dez-30 CIRC - Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) - HOLDINGS SOCIEDADES HOLDING Artigo 1º (sociedades gestoras de participações sociais) 1 As sociedades gestoras de participações

Leia mais

COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO

COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO Prática Processual Civil Programa I CONSULTA JURÍDICA 1.1 Consulta jurídica 1.2 Tentativa de resolução amigável 1.3 Gestão do cliente e seu processo II PATROCÍNIO

Leia mais

1/5. Link para o texto original no Jornal Oficial. JusNet 86/2003

1/5. Link para o texto original no Jornal Oficial. JusNet 86/2003 1/5 Decreto-Lei n.º 202/2003, de 10 de Setembro, Regula o regime das comunicações por meios telemáticos entre as secretarias judiciais e os solicitadores de execução previsto no Código de Processo Civil

Leia mais

Comercial de M. d e Can aveses, frente à pretensão da A. no sentido de r ectificar o

Comercial de M. d e Can aveses, frente à pretensão da A. no sentido de r ectificar o PN 254.06-5; Ag: TC M. Canaveses 2º J. ( Ag.e: Ag.a: Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. INTRODUÇÃO: (a) A recorrente não se conformou com a decisão de 1ª instância, que manteve o despacho

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Despacho: Despacho: Concordo. À DMRH, para os devidos efeitos. Manuela Gomes Directora do Departamento Jurídico e de Contencioso 2010.03.15 Despacho: Concordo com a presente Informação e proponho o seu

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Página 1 de 7 Acórdãos STA Processo: 0270/18.8BEPRT-S1 Data do Acordão: 06-02-2019 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: CONTRA-ORDENAÇÃO APENSAÇÃO PORTAGEM Sumário: Acórdão

Leia mais

P.º R.P. 147/2007 DSJ-CT-

P.º R.P. 147/2007 DSJ-CT- P.º R.P. 147/2007 DSJ-CT- Fixação do sentido e alcance da norma contida no n.º 5 do artigo 31.º do D. L. 287/2003, de 12/11 Reconhecimento ao interessado da possibilidade de requerer hoje a liquidação

Leia mais

N/Referência: PºR.P.135/2016 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: PºR.P.135/2016 STJ-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 5/ CC /2017 N/Referência: PºR.P.135/2016 STJ-CC Data de homologação: 16-02-2017 Recorrente: A. Raposo l, advogado. Recorrido: Conservatória do Registo Predial

Leia mais

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 9.480/13.3 TBVNG 2º Juízo Cível Insolvente: FERNANDO JORGE MARTINS PEREIRA DA SILVA Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia RELATÓRIO O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos

Leia mais

(Sumário elaborado pela Relatora) Acordam os Juízes no Tribunal da Relação de Lisboa:

(Sumário elaborado pela Relatora) Acordam os Juízes no Tribunal da Relação de Lisboa: Acórdãos TRL Processo: 258/14.8TBPDL.L1 6 Relator: ANABELA CALAFATE Descritores: ADMINISTRADOR DE INSOLVÊNCIA REMUNERAÇÃO Nº do Documento: RL Data do Acordão: 02 07 2015 Votação: UNANIMIDADE Texto Integral:

Leia mais

N/Referência: Pº C.P.3/2017 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: Pº C.P.3/2017 STJ-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 16/ CC /2017 N/Referência: Pº C.P.3/2017 STJ-CC Data de homologação: 28-04-2017 Consulente: Casa Pronta Balcão.... Assunto: Palavras-chave: Venda em processo

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Página 1 de 6 Acórdãos STA Processo: 0551/14 Data do Acordão: 18-06-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ANA PAULA LOBO Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo LEI APLICÁVEL RELAÇÃO

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo cordão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 01140/16 Data do Acordão: 25-10-2017 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PEDRO DELGADO Descritores: Sumário:

Leia mais

O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 919/12.6 TBPRG 2º Juízo Insolvente: SOCIEDADE AGRÍCOLA REGUEIRO & PINTO HESPANHOL, LIMITADA Tribunal Judicial de Peso da Régua RELATÓRIO O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos

Leia mais

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 10.767/11.5 TBVNG 1º Juízo Cível Insolvente: ANA ALEXANDRA DE OLIVEIRA PAIVA Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia RELATÓRIO O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto

Leia mais

P.º n.º R. P. 255/2009 DSJ-CT- PARECER I Relatório 1

P.º n.º R. P. 255/2009 DSJ-CT- PARECER I Relatório 1 P.º n.º R. P. 255/2009 DSJ-CT- Cancelamento de registo de aquisição, causada por usucapião, efectuado com base em escritura de distrate da justificação. Interpretação do n.º 3 do artigo 33.º do Decreto-Lei

Leia mais

CONCLUSÃO =CLS= Proc. nº 1014/18.0T8STS. Insolvência pessoa coletiva (Apresentação)

CONCLUSÃO =CLS= Proc. nº 1014/18.0T8STS. Insolvência pessoa coletiva (Apresentação) Insolvência pessoa coletiva (Apresentação) 391492096 CONCLUSÃO - 09-04-2018 (Termo eletrónico elaborado por Escrivã de Direito Maria Inês Lavandeira) =CLS= Insolvência n.º 1014/18.0 T8STS I. Relatório:

Leia mais

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (elaborado nos termos do art.155º do C.I.R.E.)

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (elaborado nos termos do art.155º do C.I.R.E.) RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA (elaborado nos termos do art.155º do C.I.R.E.) Notas prévias: Publicação do anúncio no Portal Citius a 23-12-2013 Reunião realizada com o administrador da insolvente

Leia mais

O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 332/12.5 TBVLC 1º Juízo Insolventes: ANTÓNIO JORGE FERREIRA DA SILVA E HERANÇA ABERTA P/ ÓBITO DE ANTÓNIO JOSÉ DIAS FERREIRA Tribunal Judicial de Vale de Cambra RELATÓRIO O presente

Leia mais

A posição deste Conselho vai expressa na seguinte. Deliberação

A posição deste Conselho vai expressa na seguinte. Deliberação P.º n.º C.P. 68 e 69/2010 SJC-CT Certidão negativa. Informação acerca da omissão de prédio no registo. É indispensável a indicação do anterior artigo da matriz onde o prédio, seja da matriz rústica ou

Leia mais

DELIBERAÇÃO. b) Qual a tributação emolumentar devida pela inscrição em causa.

DELIBERAÇÃO. b) Qual a tributação emolumentar devida pela inscrição em causa. P.º n.º CP. 7/2012 SJC-CT Ónus de pagamento das anuidades previstas nos casos de obras de fomento agrícola. Taxas de beneficiação. Taxas de conservação e de exploração. Menção especial da respetiva inscrição

Leia mais

Parecer. Objeto da consulta

Parecer. Objeto da consulta DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 54/ CC /2017 N/Referência: P. C.Co. 9/2017 STJSR-CC Data de homologação: 17-11-2017 Consulente: Serviços Jurídicos. Assunto: dissolução de sociedade por

Leia mais

1. Introdução Evolução geral do regime da insolvência 3. Evolução do regime da insolvência em Portugal

1. Introdução Evolução geral do regime da insolvência 3. Evolução do regime da insolvência em Portugal ÍNDICE 1. Introdução 15 1.1. O Direito da Insolvência 15 1.2. O processo de insolvência 18 2. Evolução geral do regime da insolvência 23 2.1. Direito Romano 23 2.2. Direito Intermédio 27 2.3. A Codificação

Leia mais

DIÁRIO DA REPÚBLICA SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE S U M Á R I O ASSEMBLEIA NACIONAL. Quarta - feira, 27 de Dezembro de 2017 Número 192

DIÁRIO DA REPÚBLICA SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE S U M Á R I O ASSEMBLEIA NACIONAL. Quarta - feira, 27 de Dezembro de 2017 Número 192 Quarta - feira, 27 de Dezembro de 2017 Número 192 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE DIÁRIO DA REPÚBLICA ASSEMBLEIA NACIONAL Lei n.º 20/2017 Lei da Secretaria do Tribunal Constitucional Lei n.º 21/2017 Lei das Custas

Leia mais

Este documento respeita as regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Este documento respeita as regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. orquê as atualizações aos livros da COL. LEGISLAÇÃO? O panorama legislativo nacional é bastante mutável, sendo constante a publicação de novos diplomas. Ao disponibilizar novas atualizações, a ORTO EDITORA

Leia mais

Este documento respeita as regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Este documento respeita as regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. orquê as atualizações aos livros da COL. LEGISLAÇÃO? O panorama legislativo nacional é bastante mutável, sendo constante a publicação de novos diplomas. Ao disponibilizar novas atualizações, a ORTO EDITORA

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0616/11 Data do Acordão: 06-07-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO CASIMIRO GONÇALVES PROCESSO URGENTE REQUERIMENTO

Leia mais

P.º n.º R.P. 212/2010 SJC-CT Penhora. Registo de aquisição de imóvel penhorado. Averbamento à descrição. Recusa. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 212/2010 SJC-CT Penhora. Registo de aquisição de imóvel penhorado. Averbamento à descrição. Recusa. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 212/2010 SJC-CT Penhora. Registo de aquisição de imóvel penhorado. Averbamento à descrição. Recusa. DELIBERAÇÃO A ficha... descreve um terreno para construção com a área de 2 080m2, inscrito

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 01568/13 Data do Acordão: 05-02-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: Sumário: Nº Convencional: JSTA000P17005

Leia mais

Portaria n.º 657-A/2006, de 29 de Junho, Aprova o Regulamento do Registo Comercial

Portaria n.º 657-A/2006, de 29 de Junho, Aprova o Regulamento do Registo Comercial 1/20 Portaria n.º 657-A/2006, de 29 de Junho, Aprova o Regulamento do Registo Comercial JusNet 1319/2006 Link para o texto original no Jornal Oficial (DR N.º 124, Série I-B 1º Supl, 29 Junho 2006; Data

Leia mais

N/Referência: PROC.: C. Bm. 18/2014 STJ-CC Data de homologação: 19-09-2014. Relatório

N/Referência: PROC.: C. Bm. 18/2014 STJ-CC Data de homologação: 19-09-2014. Relatório N.º 49/ CC /2014 N/Referência: PROC.: C. Bm. 18/2014 STJ-CC Data de homologação: 19-09-2014 Consulente: Conservatória do Registo Automóvel de. Recorrido: Assunto: Registo de propriedade adquirida por via

Leia mais

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (Elaborado nos termos do art.º155º do C.I.R.E.)

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (Elaborado nos termos do art.º155º do C.I.R.E.) RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA (Elaborado nos termos do art.º155º do C.I.R.E.) Notas prévias: Sentença da Declaração de Insolvência proferida em 04-04-2014 Publicidade de Sentença efetuada

Leia mais

N/Referência: PROC.: C.Co. 35/2014 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: PROC.: C.Co. 35/2014 STJ-CC Data de homologação: N.º 56/ CC /2014 N/Referência: PROC.: C.Co. 35/2014 STJ-CC Data de homologação: 18-11-2014 Consulente: Conservadora da Conservatória do Registo Comercial de.. Assunto: Palavras-chave: (Ir)registabilidade

Leia mais

Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0734/05. Data do Acórdão: Tribunal: 2 SECÇÃO. Relator: JORGE LINO

Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0734/05. Data do Acórdão: Tribunal: 2 SECÇÃO. Relator: JORGE LINO Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0734/05 Data do Acórdão: 28-09-2006 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: JORGE LINO Descritores: IMPUGNAÇÃO JUDICIAL. EMOLUMENTOS REGISTRAIS. Sumário:

Leia mais

CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 2952/17.2T8BRR. Insolvência pessoa singular (Apresentação)

CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 2952/17.2T8BRR. Insolvência pessoa singular (Apresentação) Insolvência pessoa singular (Apresentação) 372152053 CONCLUSÃO - 04-01-2018 (Termo eletrónico elaborado por Escrivão Adjunto João Sampaio) =CLS= I Relatório João Miguel Dinis de Almeida, solteiro, contribuinte

Leia mais

G.C.T. ON LINE DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR DIRECTA, S.A.

G.C.T. ON LINE DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR DIRECTA, S.A. PROCESSO DE INSOLVÊNCIA TRIBUNAL DO COMERCIO DE LISBOA 3.º JUIZO INSOLVÊNCIA PESSOA COLECTIVA PROCESSO N.º 1587/11.8TYLSB G.C.T. ON LINE DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR DIRECTA, S.A. RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR

Leia mais

Departamento Jurídico Sector Jurídico e do Contencioso P.º CC 81/2008 SJC INFORMAÇÃO

Departamento Jurídico Sector Jurídico e do Contencioso P.º CC 81/2008 SJC INFORMAÇÃO P.º CC 81/2008 SJC INFORMAÇÃO ASSUNTO: Emissão de certidão Emolumentos Apoio Judiciário Requisitos. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DO PROBLEMA: Pela nota interna n.º 615, de 03/06/2008 (P.º RC0312SAI), o SAID remeteu

Leia mais