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1 1 1.INTRODUÇÃO A fixação dos braquetes ortodônticos é uma das principais preocupações da ortodontia fixa. O condicionamento ácido possibilitou a colagem direta de acessórios ortodônticos sobre a superfície dentária, que substituíram a necessidade de colocação de bandas entorno de todos os dentes. A Colagem direta sobre a superfície do esmalte simplificou a técnica de colagem, diminuindo o tempo necessário para a montagem do aparelho ortodôntico fixo e facilitando o diagnóstico de manchas brancas. As principais causas associadas à descolagem do braquete são a contaminação com a umidade e as forças excessivas aplicadas sobre eles. Com isso procura-se um material adesivo que apresente características físico-químicas e mecânicas atendendo as necessidades clínicas, suficientes para suportar os esforços mastigatórios e as forças geradas pela mecânica ortodôntica. Frente a essa necessidade clínica foi desenvolvida uma gama de materiais adesivos, sendo a resina composta a mais empregada para a colagem em Ortodontia. Esse material apresenta duas formas de polimerização, químico ou fotopolimerizável. Luz halógena (QTH), diodo emissor de luz (LED), arco de plasma (PAC) e laser argônio são algumas das importantes tecnologias usadas como fontes luminosas (ativação física) para a polimerização da resina, cada uma com suas vantagens e desvantagens. Muitos são os estudos

2 2 comparativos na tentativa de estabelecer qual o aparelho ideal. Pesquisas estão sendo realizadas, avaliando a desempenho dos aparelhos com relação ao tempo e a distância necessária para polimerização, resistência a tração, e possíveis alterações na temperatura da câmara pulpar, visando preservar as estruturas dentárias, evitar o descolamento do braquete, diminuindo assim o tempo de mecânica.

3 3 2 PROPOSIÇÃO A proposta deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura sobre alguns dos aparelhos fotoativadores utilizados para polimerização dos adesivos durante a fixação dos braquetes ortodônticos.

4 4 3. RETROSPECTIVA DA LITERATURA 3.1 FIXAÇÃO DOS BRAQUETES Em 1958, Sandler fez um estudo utilizando nove adesivos, sendo quatro cimentos dentários, um cimento a base de borracha, dois adesivos para metal e dois adesivos gerais, os quais serviram de união entre a superfície dentária e o braquete. Depois de realizados os testes de resistência, concluiu que nenhum destes adesivos apresentava estabilidade suficiente para mecânica ortodôntica. Entretanto, na década de 70, assistiu-se a substituição da bandagem dos dentes pela colagem dos braquetes diretamente sobre a superfície do esmalte, exceto para os molares (CORRER SOBRINHO et al. 2002). As bandas metálicas são desconfortáveis para o paciente, tornam o tratamento mais complicado, necessitando de separação dentária antes da confecção e cimentação, além de promoverem conseqüências indesejáveis, como inflamação gengival e descalcificação do esmalte (NEWMAN, 1969; ZACHRISSON e BROBAKEN, 1978). Em 1955, Buonocore, propôs o condicionamento ácido do esmalte para aumentar a adesão entre a resina acrílica e o esmalte dentário, permitindo, indiretamente, o grande impulso à fixação de braquetes sobre a superfície do esmalte. Segundo Badini (2005) o condicionamento ácido cria microporosidades na superfície do esmalte por meio da dissolução dos prismas e áreas interprismáticas, promovendo um aumento da sua

5 5 retenção, permitindo a penetração de um monômero resinoso, o qual, quando polimerizado, promove uma união micromecânica entre eles. Possibilitando a colagem direta de acessórios ortodônticos sobre a superfície dentária, simplificando a técnica de colagem e diminuindo o tempo para a montagem do aparelho ortodôntico fixo. Evitando a necessidade de abrir espaços generalizados para colocação de anéis ortodônticos; facilitando a detecção de cáries; diminuindo a inflamação gengival e a possibilidade da descalcificação do esmalte (SILVA e SANTOS, 2003; PHILLIPS, 1986). Frente a isso, desenvolveu-se uma gama de materiais adesivos, sendo a resina composta a mais empregada para a colagem em Ortodontia (CAL NETO e MIGUEL, 2004). Cueto relatou em 1966 uma técnica de colagem direta de braquetes ortodônticos. O adesivo consistia em uma mistura de dois componentes (pó e líquido) que após sua manipulação levava entorno de 2 a 4 minutos para tomar presa. Antes da colagem, os dentes eram limpos com pasta de pedra pomes e água, secos, condicionados com uma mistura de ácido fosfórico a 50% e óxido de zinco a 7% por 45 segundos, lavados com água e secos novamente. As colagens eram indicadas apenas para os incisivos superiores e aos caninos. Segundo o autor, somente um pequeno percentual de braquetes descolou durante tratamentos que duraram de 8 a 18 meses. Cueto afirmou tratar-se das primeiras colagens diretas em ortodontia realizadas com sucesso.

6 6 Na obtenção do sucesso na colagem ortodôntica, vários fatores devem ser levados em consideração, tais como: a superfície a ser colados, seu preparo, tipo de material de colagem, conformação da base do braquete e a resistência adesiva nas interfaces superfície/material e material/braquete (LACY et al. 1988). A profilaxia prévia à colagem tem sido um aspecto importante na metodologia das pesquisas, sendo adotada, pela maioria dos autores, a utilização de pasta de pedra-pomes e água, com taça de borracha por 10 segundos sobre a superfície do esmalte dentário (BISHARA et al. 2000). Segundo Pinto et al. (1996), a queda de acessórios ortodônticos acontece devido a falhas na técnica de colagem, pouca retentividade de determinadas bases de bráquetes e ação da força mastigatória. Por isso a avaliação dos materiais de colagem é extremamente importante para verificação da qualidade de adesão ao esmalte, porém, o tipo de bráquete, principalmente as características estruturais de sua base, assim como o número e forma de suas retenções também devem ser analisados (PARK et al. 2005). Na grande maioria dos casos, a separação do sistema braqueteresina-dente se da na interface braquete-resina, mostrando que adesividade da resina ao esmalte é maior que a da resina no braquete (PEREIRA et al. 2006). Segundo Smith et al. (1988), o potencial retentivo do braquete apresenta grande relevância. A sua colagem direta pode trazer resultados nem sempre satisfatórios, de acordo com alguns fatores ligados ao

7 7 retículo retentivo (base do braquete), pois a presença de pontos de solda grosseiros entre a tela e a base, o calibre do fio da tela usado e o jateamento da base podem influenciar na sua fixação final. O microjateamento da base, assim como a incorporação de partículas metálicas ou cerâmicas, são recursos utilizados que podem resultar em um aumento significante na resistência da colagem,diminuindo as falhas clínicas (FLORIANO et al ;PINTO et al. 1996). Deresch et al. (2008) Em estudo in vitro para avaliar o efeito do jateamento com óxido de alumínio na adesão de braquetes ortodônticos e compará-lo à tradicional técnica de condicionamento ácido do esmalte, utilizaram 80 dentes bovinos, que foram divididos em quatro grupos. O primeiro grupo foi realizado somente jateamento com óxido de zinco, o segundo grupo, pedra-pomes e condicionamento com ácido, o terceiro grupo, jateamento com óxido de alumínio e condicionamento ácido e quarto grupo somente condicionamento ácido. Após, foi aplicado sistema adesivo e o braquete colado com resina. Realizado o teste de cisalhamento, concluíram que o jateamento de óxido de alumínio não deve ser o único procedimento utilizado no preparo da superfície do esmalte na colagem de braquetes, porém, quando associado ao condicionamento ácido, mostrou-se eficaz no aumento da retenção entre esmalte e resina. Como outra opção para fixação dos braquetes, surgiu a técnica indireta. Que é constituída por duas etapas, uma laboratorial e outra clínica. Na primeira etapa, os braquetes são posicionados no modelo e

8 8 moldeiras de transferência são confeccionadas; na segunda, os braquetes são posicionados nos dentes com o auxílio das moldeiras. A colagem indireta apresenta vantagens por diminuir o tempo clínico, proporcionar maior conforto ao paciente e maior precisão no posicionamento dos braquetes. Porém, aumenta o tempo de trabalho laboratorial e o custo (AGUIRRE et al. 1982) Os braquetes pré- adesivados devido à qualidade do adesivo disponível, trouxe vantagens como a redução do tempo de colagem, melhor assepsia, menor perda de material, evitando excessos e permitindo a colocação uniforme do adesivo na superfície do braquete (MIRABELLA, 2007). Moro (2006) Fez um estudo com o objetivo de avaliar a Resistência Adesiva (RA) e o Tempo de Colagem (TC) de braquetes cerâmicos préadesivados e convencionais. Foram utilizados 60 incisivos permanentes bovinos, e de acordo com os sistemas de colagens, os dentes foram divididos em dois grupos. Os braquetes cerâmicos pré-adesivados apresentam maior RA que os convencionais. Os braquetes convencionais apresentam maior TC que os pré-adesivados. 3.2 O SISTEMA DAS RESINAS PARA FIXAÇÃO Os compósitos atualmente disponíveis apresentam diferentes tipos de ativação e preparação (WENDL e DROSCHL, 2004). Desde o início da utilização das resinas compostas,na década de 60, o sucesso clínico destas está intimamente relacionado com suas características físicas e

9 9 mecânicas. As quais são dependentes dos sistemas de polimerização utilizados para seu uso clínico. O método de polimerização quer seja químico, foto ou termoativados pode influenciar de maneira direta nos valores de resistência a abrasão e microdureza dos compósitos (GURGAN et al. 1997). O sistema adesivo ativado quimicamente foi o primeiro desenvolvido para a colagem de braquetes (SFONDRINI et al ;FAJEN et al. 1990). Estes materiais se apresentam em forma de duas pastas, onde uma delas contém o iniciador, o peróxido de benzoíla, e a outra, o ativador, amina terciária, que quando misturados desencadeiam a reação de polimerização do material (PHILLIPS, 1986). O Concise Ortodôntico (3M) é um exemplo de sistema pasta a pasta bastante conhecido e utilizado pelos ortodontistas, não só por propiciar colagem satisfatória sob ponto de vista mecânico, mas também por apresentar estabilidade de cor. Como desvantagem este material apresenta alguns inconvenientes como à necessidade de manipulação do material antes do uso e possível inclusão de bolhas durante esse procedimento, tempo de trabalho limitado e dificuldade de descolagem dos acessórios do sistema autopolimerizável (ZACHRISSON e BROBAKKEN, 1978). Posteriormente, outros sistemas surgiram no mercado para colagem de braquetes, entre eles os cimentos de ionômero de vidro quimicamente ativados e as resinas fotopolimerizáveis. E atualmente, os cimentos de

10 10 ionômero de vidro fotopolimerizáveis e outros sistemas adesivos específicos para uso na Ortodontia (FAJEN et al,1990). No final dos anos 70, foram introduzidos, no mercado, os materiais fotoativados, que se tornaram o mais popular sistema adesivo utilizado para a colagem de braquetes diretamente sobre a superfície do esmalte. De acordo com Thind et al. (2006) os primeiros relatos do uso dos adesivos fotoativados na ortodontia foi descrito por Tavas e Watts em Foram amplamente aceitos pelos ortodontistas, pelas vantagens apresentadas em relação aos materiais quimicamente ativados. Estas vantagens incluem o controle do tempo de trabalho, a aplicação de pasta única, o posicionamento mais preciso do braquete, a redução do risco de contaminação, a fácil remoção do excesso de material e a inserção imediata do arco ortodôntico (CACCIAFESTA et al. 2002). O cimento de ionômero de vidro um amplo uso na dentística restauradora como cimento forrador, e atualmente tem sido extensivamente usado para cimentação de bandas ortodônticas. O uso desses cimentos para colagem de braquetes ortodônticos foi descrito por White em 1986 e desde então foram testados por uma série de autores (KIROVSKI et al. 2000; COOK et al,1996). Os potenciais riscos de descalcificação em torno do braquete como uma higiene inadequada, possível perda de esmalte devido ao ácido fosfórico e o descolamento devido à umidade, tornou ionômero de vidro um material alternativo importante, especialmente pela liberação de flúor (BROWN e WAY, 1978).

11 11 Suas vantagens são sua simplicidade de aplicação, permanente liberação de fluoreto, absorção do flúor de pastas de dentes fluoradas, adesão química ao esmalte e a dentina via ponte de hidrogênio e íons; adesão a ligas de ouro e platina, aumento nas propriedades mecânicas comparados aos cimentos tradicionais, similar expansão térmica às estruturas dentária, adesão na presença de umidade. Entre as desvantagens inclui uma significante menor força de colagem, tempo de processamento limitado e processo de mistura (WENDL e DROSCHL, 2004). Segundo Aasrum et al. (1993), resinas que liberam flúor possuem força de adesão sensivelmente menor que as quimicamente polimerizáveis, mas são suficientes para o tratamento ortodôntico. Kirovsky et al. (2000), Com a proposta de investigar a resistência do Fugi Ortho (cimento de ionômero de vidro modificado por resina), utilizaram 40 braquetes os quais foram colados em dentes humanos extraídos e quatro diferentes condições de superfície em esmalte foram simuladas. Depois da descolagem, a superfície do esmalte e da base dos braquetes foram analisadas, mostrando a presença de resíduos de adesivo na superfície do esmalte condicionado, indicando uma melhor adesão nesses dentes. Os autores concluíram que independentemente do prétratamento do esmalte a Fugi Ortho teve uma adequada força de colagem dos braquetes. Newman et al. (1994) realizaram uma avaliação in vitro de vários adesivos ortodônticos, com diferentes modos de polimerização. Foram

12 12 realizados ensaios de cisalhamento, utilizando um total de 525 dentes extraídos de humanos (incisivos centrais e laterais). Em todos os grupos o esmalte foi condicionado com ácido fosfórico a 37% por 30 segundos. Após as colagens, os corpos de prova foram termociclados com repetições, durante 14 dias. Os resultados revelaram que os adesivos pasta única apresentaram resistência ao cisalhamento inferior aos pasta/pasta e fotoativados. Sinha et al. (1997) compararam por meio de testes de resistência ao cisalhamento, resinas compostas com flúor e resinas convencionais. Dentre as resinas com flúor analisadas duas eram fotoativadas e uma autopolimerizável sem flúor, sendo cinco fotoativadas e seis autopolimerizáveis. Os ensaios mecânicos foram realizados utilizando 210 incisivos bovinos recém extraídos, divididos aleatoriamente em grupos de 15. Os resultados demonstraram que a força de adesão das resinas com flúor, tanto as fotoativadas quanto as autopolimerizáveis, é semelhante à das resinas convencionais, o que as credencia para uso clínico de rotina. Bishara et al.(1999) compararam o efeito do tempo na força de resistência ao cisalhamento do Fuji Ortho e do Transbond em 30 minutos e após 24 horas após colagem, usando uma fonte luz convencional para ativar ambos. Foi visto que após colagem o composto resinoso tem significativamente maior resistência do que o RMGIC (cimento de ionômero de vidro modificado por resina). COOK et al. (1996) usaram dentes humanos in vitro, para testar a força de cisalhamento de dois materiais fotoativados (Variglass VLC e Fuji

13 13 Lining LC) comparados a uma tradicional resina composta e a um ionômero de vidro quimicamente ativado. Os materiais fotoativados mostraram uma força de colagem inferior quando comparados com os dois adesivos controles e afirmara não existir evidências para suportar o uso desses materiais na colagem dos braquetes ortodônticos. Ianni Filho et al. (2004) testaram a força de adesão de alguns adesivos ortodônticos (grupo 1 Transbond (3 M), grupo 2 Fill Magic Ortodontica (Vigodente), grupo 3 Enlight (Ormco), grupo 4 Ortho Solo com Enlight (Ormco), grupo 5 Super Bond ( Ortho Source)e grupo 6 Super Bond (Aditek). Utilizaram 72 pré-molares superiores e inferiores humanos, extraídos por motivos ortodônticos e utilizados braquetes Edgewise. Para a fotopolimerização foi utilizado o aparelho Ultralux, marca Dabi Atllante que apresenta uma fonte de luz halógena de intensidade 400 MW/cm2. Após o teste de cisalhamento com base nos resultados os autores concluíram que todos os materiais testados apresentaram força de adesão adequada para uso clínico; e que o uso de um adesivo hidrofílico de última geração (Ortho Solo) proporcionou um aumento significativo da força de adesão, quando comparado aos demais materiais analisados por não sofrer influência de contaminações por umidade e apresentar cargas inorgânicas na sua composição com 25% de sílica. Tortamano et al. (2007) Com objetivo de avaliar a resistência à tração de braquetes ortodônticos colados pela técnica indireta e pela técnica direta convencional. Utilizaram 50 pré-molares humanos íntegros, recém-extraídos por motivos ortodônticos. Esses dentes foram divididos

14 14 em cinco grupos, nos quais foram colados braquetes ortodônticos metálicos com as resinas compostas ortodônticas Concise (3M-Unitek- EUA) e Transbond XT, utilizadas em ambas as técnicas direta e indireta, e Transbond Sondhi (3M-Unitek-EUA) desenvolvida exclusivamente para a técnica indireta. O Concise e o Transbond Sondhi quando utilizado para colagem indireta apresentou significante diminuição na capacidade retentiva quando comparados a técnica direta. Sendo a força obtida na colagem indireta com a resina Transbond XT não diferiu da força obtida na colagem direta com as resinas Concise e Transbond XT. Dolci et al. (2000) compararam a resistência de união dos materiais Transbond XT, Concise Ortodôntico, Fuji Ortho LC e Fill Magic Ortodôntico, por meio de ensaios de tração. Foram utilizados 60 dentes bovinos. As amostras foram armazenadas em água destilada por 24h, à temperatura de 37 C; após a termociclagem foi realizado o ensaio de tração. Com base nos resultados, os materiais Transbond XT e Concise Ortodôntico obtiveram os melhores resultados, enquanto o Fuji Ortho LC e Fill Magic Ortodôntico apresentaram os menores valores de resistência de união. Gianinni e Francisconi, (2008) testaram a resistência adesiva de dois cimentos ortodônticos, sendo um de polimerização química (Concise) e outro fotopolimerizável (Transbond XT) após a aplicação de cargas contínuas. Foram utilizados para este estudo 80 dentes bovinos e 80 braquetes metálicos. O esmalte bovino foi condicionado com ácido fosfórico a 37% por 1 minuto e depois lavado e seco. As amostras foram submetidas a testes de cisalhamento e após concluíram que o cimento

15 15 Concise apresentou maior resistência à remoção que o cimento Transbond XT no momento da fratura. Conforme ocorreu o aumento da carga, a porcentagem de fratura do esmalte diminuiu para o Concise, ao contrário do cimento Transbond XT, onde a porcentagem de fratura de esmalte se manteve constante com o aumento das cargas. Pereira et al. (2006) fizeram um estudo com o propósito de avaliar, a resina fotopolimerizável Fill Magic que dispensa materiais adesivos intermediários, necessitando somente do condicionamento de superfície e aplicação da resina sob o braquete e finalmente sua polimerização. Foi analisada a sua resistência à tração vertical e ao cisalhamento, comparando-a com a resina Concise. Foram incluídos 40 terceiros molares em corpos de prova e estes divididos em dois grupos de 20, um para cada resina. Uma vez colados os braquetes, os corpos de prova foram submetidos à força de tração horizontal e vertical, até que os braquetes se soltassem. Apesar dos valores obtidos com a resina Fill Magic terem sido menores que os da resina Concise, comprovou-se que eles são suficientes para a realização do tracionamento ortodôntico. Correr Sobrinho et al. (2002) avaliaram a resistência ao cisalhamento da união, nos tempos pós-fixação de 10 minutos e 24 horas, de quatro materiais para colagem de braquetes e os tipos de falhas na fratura. Foram utilizados 64 pré-molares humanos recém-extraídos. As faces vestibulares de 32 pré-molares foram condicionadas com ácido fosfórico 35%, por 30 segundos e em 16 deles, os braquetes foram colados com Concise Ortodôntico e nos demais com resina composta Z100

16 16 (3M). Em 32 dentes, os braquetes foram colados sem condicionamento do esmalte, com ionômeros de vidro Fuji I (GC) e Fuji Ortho LC (GC). Após a fixação, os dentes foram submetidos ao teste de cisalhamento. Os autores concluíram que o Concise Ortodôntico apresentou maiores valores de resistência ao cisalhamento em relação aos outros materiais, nos tempos de 10 minutos e 24 horas. Os valores obtidos no período de 24 horas foram superiores em relação aos de 10 minutos. Nenhuma diferença estatística foi observada entre Fuji Ortho LC, Z100 e Fuji I. Alexander et al. (1993) utilizaram 70 pré-molares caninos humanos em um estudo in vitro, onde fixaram braquetes metálicos com resinas ativadas quimicamente, por luz e dual. Os resultados mostraram maior resistência de colagem com Concise ortodôntico, intermediária com Transbond e inferior com Cripsis. Capelozza Filho et al. (1997) com o objetivo de avaliar a resistência à tração de braquetes colados com uma resina composta (Concise) e um cimento de ionômero de vidro ( Fuji Ortho LC), utilizaram 28 pré-molares divididos em dois grupos. Em cada grupo os braquetes foram fixados seguindo as especificações do fabricante e conservados em saliva artificial por 72 horas. O autor concluiu que a resistência à tração dos dois materiais testados não mostrou diferença estatisticamente significante. Em 2000, Simplício avaliou in vitro alguns adesivos ortodônticos quanto à força de adesão, padrão de descolagem e potencial cariostático. Com relação à força de adesão, após a realização de ensaios mecânicos de cisalhamento, foram observados maiores valores para as resinas Concise

17 17 e Sequence com Fluorobond (Ormco). Com resistência intermediária ficaram a resina Rely-a-Bond e o cimento de ionômero de vidro modificado por resina (CIVMR) Fuji Ortho LC (GC) quando utilizado com condicionamento do esmalte (seja com ácido fosfórico a 37% ou ácido poliacrílico a 10%). A menor força de adesão ocorreu no grupo do Fuji Ortho LC no qual não foi realizado condicionamento ácido do esmalte. Entretanto, o único material com capacidade de reduzir a desmineralização do esmalte observada durante o desenvolvimento de lesões de cárie artificiais, foi o Fuji Ortho LC. Apenas nos grupos com maior força de adesão foram detectadas fraturas de esmalte após a descolagem. Mondelli (2004) avaliou a resistência adesiva da interface resina/braquete sob esforços de cisalhamento, empregando três marcas comerciais de resina composta (Concise ortodôntico, Transbond-XT e Filtek-Z-250); o efeito, nesta resistência adesiva, do jateamento com óxido de alumínio, aplicado na base do braquete metálico, associado ou não ao sistema adesivo resinoso dentário. E concluiu que em relação aos tipos de materiais empregados, sem nenhum tratamento prévio, as resinas compostas Concise ortodôntico, Transbond-XT e Filtek-Z-250 apresentaram valores similares de resistência adesiva sob esforços de cisalhamento; os tratamentos que incluíam a aplicação do adesivo específico, com ou sem jateamento com óxido de alumínio na base do braquete, foram mais efetivos para a resina composta Concise ortodôntico, os tratamentos de jateamento com óxido de alumínio,

18 18 associado ou não ao adesivo específico na base do braquete, foram mais efetivos estatisticamente para a resina composta Transbond-XT. O tratamento com jateamento de óxido de alumínio na base dos braquetes melhorou todos os valores de adesividade para todos os materiais de colagem utilizados nesta pesquisa. 3.3 FOTOATIVADORES Para que se obtenha sucesso na colagem de acessórios ortodônticos, é necessária a correta escolha dos materiais adesivos e da unidade fotopolimerizadora. É preciso que, além dos materiais adesivos, aparelhos fotoativadores com potência adequada sejam utilizados (BRISO et al. 2003). A variedade de sistemas adesivos fotopolimerizáveis levou ao desenvolvimento de várias tecnologias para a produção de luz que os polimerizem. A luz, por ser uma radiação eletromagnética, compreende amplo espectro de energia, cada qual com um comprimento de onda específico e com diferentes características em termos de reações químicas (SFONFRINI et al. 2006). Atualmente, os compósitos, apesar de possuírem inúmeras variáveis e diferentes composições, apresentam-se com apenas dois mecanismos básicos de polimerização: os sistemas quimicamente ativados (pastapasta) e os sistemas fotoativados, em que a presença de uma unidade de luz visível é essencial (BARATIERI, 1995).

19 19 Um problema que pode ocorrer é a subpolarização, o qual pode acarretar resultados indesejáveis como redução das propriedades mecânicas, como dureza, comprometimento estético em detrimento de uma maior probabilidade de manchamento e infiltração. Esta subpolarização pode estar relacionada a vários fatores como: tipo de matriz resinosa, tempo de exposição à luz, e uma das mais importantes, tipo e intensidade da fonte luminosa (MAcCABE e CARRICK, 1989). Os compósitos odontológicos são constituídos basicamente por um monômero multifuncional de cadeia longa que quando se polimeriza resulta em uma rede tridimensional de ligações cruzadas. O monômero dimetacrilato de bisfenolabisglicidila (Bis-GMA), é o monômero mais usado em odontologia e caracteriza-se por uma molécula longa e rígida com duplas ligações de carbono reativas em ambas extremidades. (PEUTZFELDT,1997.; SANTANA, 2005). Os primeiros aparelhos utilizavam Luz ultravioleta (U.V) para polimerização. Como esse tipo de luz tinha uma profundidade limitada e efeitos deletérios ao operador e paciente, procurou-se uma fonte que proporcionasse uma polimerização satisfatória sem causar tais problemas (BUSATO et al. 2007). Os aparelhos fotoativadores tornaram-se ferramentas indispensáveis na clínica diária. São vários os materiais atualmente disponíveis que dependem da ação do fotopolimerizador para que se tornem efetivos ou polimerizem. Além das resinas para restauração e cimentação, adesivos dentinários e ionômero de vidro, cimentos temporários, cimentos

20 20 periodontais e mesmo agentes clareadores que necessitam do aparelho fotopolimerizador (VIEIRA.; 1998). Luz halógena (QTH), diodo emissor de luz (LED), laser argônio, e arco de plasma (PAC) são algumas das importantes tecnologias usadas como fontes luminosas (ativação física) para a polimerização da resina, cada uma com suas vantagens e desvantagens (BUSATO et al. 2007) QUARTZO- TUGSTENIO HÁLOGENIO (QTH) As lâmpadas halógenas foram os primeiros equipamentos que surgiram. Esta tecnologia de geração de luz, desenvolvida juntamente com as primeiras resinas fotopolimerizáveis, e está sendo usada até os dias atuais (SANTOS et al. 2000). A luz halógena é a fonte luminosa mais utilizada, pois apresenta baixo custo e fácil manutenção. Entretanto, o tempo necessário para a polimerização dos materiais é longo e a vida útil dos aparelhos fotopolimerizadores é relativamente curta. (MAVROPOULOS et al., 2005; THIND et al ; ONOFRE et al., 2007). A energia luminosa emitida por estes aparelhos varia numa extensão de 300 à 1000nm espectros eletromagnético e inclui energia da banda do infravermelho e ultravioleta, portanto numa extensão de comprimentos de ondas tão vasta quanto da luz branca, sendo muito desses desnecessários ao processo de fotopolimerização. O tempo de vida útil de uma lâmpada halógena estimado em 50 horas (MILLS et al ).

21 21 Apenas um por cento de toda energia é convertida em luz, o restante é transformado em calor (CACCIAFESTA et al. 2002). Queima e quebra do filtro interno e dano às pontas de fibra óptica usadas para direcionar a luz sobre o material restaurador devido a altas temperaturas, também podem diminuir a intensidade do aparelho de fotoativação com o tempo (FRIEDMAN, 1989; STAHL et al ; JANDT et al. 2000). A manutenção das unidades fotopolimerizadoras é fundamental e deve ser feita através da avaliação de suas partes constituintes, como verificação do rendimento dos bulbos halógenos, que podem deteriorar-se pelo escurecimento ou enfraquecimento do filamento e do refletor, observando se há escurecimento do filtro ou se este encontra-se danificado pelo calor devido a presença de resíduos que podem aderir-se á ponteira da fibra óptica; do estado da lâmpada, que não deve apresentar escurecimento e opacidade (FRIEDMAN, 1989). Além desses fatores a serem considerados, a colagem de bráquetes utilizando uma unidade de fonte de luz halógena, depende de um tempo de consulta maior, pois, na maioria das vezes, são colados vários acessórios na mesma consulta, sendo expostos à luz (10 a 40 segundos) cada um dos bráquetes, o que representa um período de tempo bastante longo e desconfortável tanto para o ortodontista quanto para o paciente (BISHARA et al. 1999).

22 22 Com o intuito de superar essas limitações dos aparelhos de luz halógena, modelos alternativos de aparelhos surgiram no mercado (MAcCABE et al. 1989) LIGHT EMITTING DIODE (LED) A tecnologia LED (Light Emitting Diode) foi proposta para a fotopolimerização dessas resinas. São aparelhos que utilizam uma tecnologia diferente para a produção de luz. Através de uma junção de semicondutores de Nitreto de Gálio (InGaN), estes aparelhos emitem uma luz azul. Sua principal vantagem é geração de uma estreita banda de emissão entre 450 e 490 nm, que se acopla perfeitamente à banda de absorção, centrada em 470 nm, das canforquinonas que são os fotoiniciadores presentes com grande freqüência na composição dos compósitos fotopolimerizáveis. Este acoplamento permite um total aproveitamento de energia, fato não verificado nos aparelhos com luz halógena onde ocorre grande desperdício, pois o feixe carrega grande quantidade de energia fora da região espectral da banda de absorção da canforquinona (MEDEIROS, 2001). Essa tecnologia emite apenas o comprimento de onda necessário para iniciar a reação de polimerização da maioria das resinas ortodônticas, dispensa à necessidade de filtros, o aquecimento é bastante reduzido, dispondo de uma vida útil relativamente longa (MILLS et al. 1999).

23 ARCO DE PLASMA (PAC)-XÊNON A tecnologia com PAC é semelhante à por QTH. Ambas produzem energia luminosa incandescente, só que o arco de plasma apresenta fotoativadores de maior intensidade, que permitem a polimerização das resinas em um curto período de tempo (HOFMANN, 2002; FRANCO E LOPES, 2003 e CRAIG e POWERS, 2004). Este aparelho transmite grande intensidade de luz, com mais de 1000mW/cm². No entanto, a luz gera um considerável aumento na temperatura do dente, o que não traz malefício à polpa dentária pelo curto período de exposição necessário na Ortodontia (SFONDRINI, et al. 2006). No lugar de um filamento de tungstênio, esta fonte contém dois eletrodos, também de tungstênio, separados por um pequeno espaço. Estes eletrodos localizam-se em uma cápsula pressurizada preenchida com gás de xenônio, desenvolvendo um alto potencial elétrico entre os mesmos, em função de uma alta descarga elétrica. Isto resulta na formação de um arco ionizado entre os dois eletrodos, em um gás condutivo conhecido como plasma (FRANCO E LOPES, 2003) A energia transmitida está na faixa visível entre nm, com um pico de rendimento próximo a 480nm. As luzes PAC economizam tempo durante o procedimento que necessite múltiplas exposições, como os preenchimentos para confecção de coroa por incrementos, as restaurações por quadrantes e a colagem de braquetes ortodônticos. Uma exposição de 10 segundos de uma luz PAC é equivalente a 40 segundos de uma luz halógena (CRAIG e POWERS, 2004).

24 24 Entretanto, assim como a lâmpada QTH, a lâmpada PAC libera considerável energia na forma de calor. Um aumento de 5,5 C na polpa dentária, ou seja, uma temperatura que excede a 42,5 C, pode resultar em danos irreversíveis ao tecido pulpar (UZEL et al., 2005) LASER ARGÔNIO O laser utilizado para fotopolimerização das resinas compostas apresenta como meio ativo o gás argônio, denominando-se então de laser de argônio (FRANCO E LOPES, 2003). O comprimento de onda utilizado nos aparelhos de laser de argônio para fotopolimerização é de 488 nm, aproximando-se do pico máximo de absorção da canforoquinona. A intensidade de luz emitida por estes aparelhos é extremamente alta, sendo indicado uma redução no tempo de exposição para 10 segundos em média (FRANCO E LOPES, 2003). As maiores propriedades da luz laser continuam a ser sua monocromaticidade, sua colimação e sua coerência. Deve ficar claro que, o que realmente sensibiliza a canforoquinona é o comprimento de onda e não a alta intensidade do aparelho (FRANCO & LOPES, 2003). Devido ao alto custo, maior dificuldade de manutenção, alta produção de calor, esta tecnologia tem sido pouco difundida (RUEGGEBER, 1999). A diferença básica entre laser e LED é que no primeiro predomina a emissão estimulada de luz, e no segundo o mecanismo de emissão de radiação é espontânea. Os laseres necessitam de grande quantidade de

25 25 energia para sua geração, enquanto os LEDs precisam de pouca energia, o que influencia diretamente na relação custo benefício (BRUGNERA JR. et al.1991). 3.4 ESTUDOS COMPARATIVOS DOS FOTOATIVADORES De acordo com Pires et al.(1993) quanto à intensidade de luz, os primeiros aparelhos fotopolimerizadores produziam um baixo fluxo luminoso, pois perdiam luz ao longo do trajeto, devido ao tipo ou à forma como a fibra óptica transmitia a luminosidade das lâmpadas posicionadas nos aparelhos até a restauração, que geralmente apresentavam constantes fraturas das microfibras e deterioração do espelho dicróico, fatores estes que levavam a uma perda de transmissão luminosa por volta de 50%. Por este motivo surgiram os aparelhos tipos pistola ou revólver, onde a lâmpada é posicionada próximo à ponta de saída da luz, fazendo com que a perda da intensidade luminosa causada pela reflexão seja mínima. Entretanto, nos sistemas fotoativados, a polimerização não ocorre por toda a massa, como nas resinas quimicamente ativadas, mas somente onde a luz consegue atingir, com uma intensidade mínima, dentro do espectro de absorção da canforoquinona. Cacciafesta et al. (2002), fizeram um estudo com o objetivo de avaliar a resistência inicial ao cisalhamento da RMIV utilizando duas diferentes unidades polimerizadoras: uma convencional luz visível (Ortholux) e uma luz micro-xenon (Aurys). Foram utilizados 75 dentes bovinos e separados em 5 grupos, cada um com 15 Dentes. O grupo A

26 26 (Transbond XT), grupo B (Fuji Ortho), foram expostos a luz visível por 20 e 40 seg respectivamente. Os 3 grupos restantes foram colados com Fuji Ortho e ativados com Aurys por 10, 5 e 2 segundos respectivamente. Foram realizados testes de cisalhamento 15 minutos pós a colagem. A resistência ao cisalhamento do grupo controle colados com Transbond XT foi significativamente maior do que todos outros grupos testados. O cimento Fuji Ortho LC, não mostrou diferença estatisticamente significativa entre os grupos controle ativados com Ortholux XT e aqueles ativados com Aurys por 2, 5 e 10 minutos. O atual estudo indica que, comparado com luz visível fotoativadora, a luz micro xenon, possibilita ao clinico uma significante redução no tempo de ativação da resina modificada por ionômero de vidro, sem afetar a sua força inicial de resistência ao cisalhamento. Este estudo comparou dois aparelhos fotopolimerizadores de luz xênon, utilizando como controle um aparelho de luz halógena. Foram usados 150 dentes humanos recém extraídos, com tempo de exposição de 20 segundos para luz halógena e 2 e 6 segundos para aparelhos de luz xênon. Após testes de resistência concluíram que uma substancial redução no tempo de polimerização foi possível com os aparelhos de arco de plasma. Embora os 2 segundos possam ser adequados para alcançar valores aceitáveis força de adesão, são recomendados 6 segundos de tempo de polimerização (KLOCKE et al. 2002). Silva (2003) em seu trabalho propôs avaliar um dispositivo original composto por LEDs para o estabelecimento de interfaces com sistema

27 27 resinoso (Transbond-XT 3M Unitek) para fixação de braquetes ortodônticos sobre o esmalte dental. A avaliação do sistema LEDs foi realizada por meio dos testes: mapeamento térmico, resistência à tração e cisalhamento e difusibilidade da luz. As interfaces adesivas esmalteresina-braquete foram estabelecidas com a utilização de duas fontes de luz (sistema LEDs e luz halógena) e dois tempos (40 e 60 segundos). De acordo com os resultados do teste de mapeamento térmico, a luz halógena apresentou maior variação de temperatura em relação ao sistema LEDs, porém dentro do limite seguro. Em relação aos testes de resistência adesiva, o teste de tração apresentou valores médios baixos para 40 segundos de exposição; valores médios superiores foram obtidos no tempo de 60 segundos de cura. No teste de cisalhamento, o sistema LEDs apresentou aumento de resistência. Devido a sua economia de tempo significativa sobre as luzes convencionais de fotopolimerização e seu possível potencial de desmineralização do esmalte, o laser argônio ter sido constantemente investigado para colagem dos braquetes ortodônticos. Este estudo in vitro utilizou 86 dentes humanos posteriores para determinar a resistência ao cisalhamento com 5 segundos de exposição e os efeitos do laser argônio na desmineralização do esmalte circundante aos braquetes após a exposição a um banho de cárie artificial quando expostos a 5 e 10 segundos de luz. Os bráquetes fotopolimerizados com laser argônio por 5 segundos apresentaram uma resistência adesiva similar ao grupo controle (luz convencional, 40 segundos). Os braquetes fotopolimerizados por 10

28 28 segundos resultou numa diminuição da profundidade da lesão quando comparada ao grupo controle. No geral, houve uma redução de 15% e de 22% nas profundidades da lesão para os 5 e 10 segundos respectivamente. O laser argônio utilizado na ortodontia permitiria poupar uma quantidade significativa de tempo na cadeira, enquanto possivelmente conferem resistência a desmineralização do esmalte (NOEL et al. 2003) Felix e Price (2003) fizeram uma investigação para verificar o quanto a intensidade da luz muda com o aumento da distância da ponta do fotopolimerizador. Dez diferentes aparelhos e combinações de fonte de luz foram utilizados. A intensidade de luz diminuía com o aumento da distância em todos os tipos de luz; que foram medidas a 0, 3, 6 e 10mm de distância. Contudo, a taxa e extensão foi similar para todas as luzes. Em alguns casos diminuía em ate 80% a intensidade de luz emitida para polimerização. Pettemerides et al. (2004) com a proposta de comparar a efetividade da luz arco de plasma e a luz halógena tradicional para colagem ortodôntica, fez um estudo onde 25 pacientes tiveram seus braquetes colados com Fugi Ortho e Transbond XT. No total 352 dentes foram usados, 176 em cada grupo. A luz halógena foi usada 20 segundos em cada dente e o arco de plasma por 3 segundos por dente. Os pacientes foram monitorados por um período de 6 meses após a colocação inicial. No grupo Transbond XT a proporção de falhas de colagem foi 3.41% tanto para luz halógena quanto para o arco de plasma. No grupo

29 29 Fugi Ortho as falhas foram 11.4% para halógena e 10.10% para a lâmpada de arco de plasma. Não foi observada diferença entre os sistemas de fotoativação independes do agente adesivo. O uso do arco de plasma pode levar a uma considerável redução no tempo de consulta, porém isso deve ser levado em consideração com relação ao custo do aparelho. Mavropoulos et al. (2005) em estudo in vitro com objetivo de estabelecer o tempo mínimo necessário para colagem de braquetes metálicos utilizando um novo aparelho de polimerização (LED). Utilizaram neste estudo 75 incisivos decíduos bovinos que foram divididos em cinco grupos. O adesivo fotopolimerizável Transbond XT foi utilizado para colagem em todos os braquetes metálicos usando diferentes aparelhos e tempos de polimerização. No primeiro e no segundo grupo foi utilizado o LED (Ortholux LED) por cinco e dez segundos. No terceiro e no quarto grupo foi utilizado outro aparelho LED (Ultra-Lume LED), também por cinco e dez segundos. Finalmente, no último grupo foi utilizado um aparelho polimerizador de luz halógena (Optilux 501) por 40 segundos, que serviu como controle positivo. Todos os dentes foram fixados em acrílico e armazenados por 24h em água à 37º C. Quando utilizado por 10 segundos, o LED obteve suficiente força à tração, comparando-se com o grupo controle. Porém, no tempo de cinco segundos a força à tração foi significativamente menor. O índice que avaliou a quantidade de adesivo remanescente não foi significativamente afetado. Com base nos resultados, os autores observaram que o tempo de polimerização de 10

30 30 segundos foi considerado suficiente para colagem de braquetes metálicos em incisivos usando o aparelho de LED e afirmaram que o aparelho de LED teria uma boa vantagem sobre o aparelho convencional de polimerização de luz halógena. CHANG et al. (2004) avaliaram a desempenho clínico de braquetes polimerizados com luz halógena e com o LED. Trinta pacientes tratados com aparelhos fixos foram incluídos neste estudo. A colagem seguiu a um padrão contralateral de quadrante: em cada paciente, dois quadrantes eram polimerizados com luz halógena e os outros dois quadrantes com o LED. Um total de 544 braquetes metálicos foram examinados avaliando-se a falha na colagem. A localização do dente, a causa e a data da descolagem foram registradas durante 15 meses. Os dados foram analisados estatisticamente. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre descolagem e permanência de braquetes colados com a luz halógena ou com o LED, nem entre os arcos mandibulares e maxilares e nem entre a região anterior e posterior. E concluíram que a colagem realizada com o LED não resulta em uma maior quantidade de descolagem ou menor tempo para descolagem quando comparados com a luz halógena. A polimerização com o LED é uma alternativa aceitável à polimerização convencional com luz halógena. Wendl e Droschl (2004) fizeram um estudo com o objetivo de comparar a força de adesão de uma resina fotoativada (Enlight) e um cimento de ionômero de vidro fotoativado (Fugi Ortho) usando diferentes fontes de luz polimerizadora (halógena, halógena de alta performance,

31 31 xenon e diodo), para colagem direta. A resina autoativada, Concise foi usada para controle. Todas as lâmpadas de polimerização atingiram a força mínima de adesão mínima. Com a Enlight, a força de colagem foi dependente do tempo de ativação (a lâmpada halógena atingiu a maior força de adesão com um tempo de ativação de 40seg, as outras lâmpadas apresentaram resultados similares). Quanto ao modo de ativação a maior força de adesão foi alcançada pela ativação de quatro lados. O Fugi Ortho por outro lado a força de adesão não dependeu do tempo de ativação e nem do tipo de lâmpada usada. A força de adesão da resina RMGIC foi similar ou um pouco maior que aquela alcançada com a resina fotoativada quando lâmpadas com curto tempo de polimerização foram utilizadas; porém foram significativamente menores quando comparadas com o adesivo quimicamente ativado. Após 24 horas a força de adesão de todos adesivos mostraram um significante aumento: Enlight 19%, Fugi Ortho 6,6% e a Concise 16%. A falha na colagem ocorreu no grupo Enlight na interface braquete resina em 90% dos casos, na Concise em 57%. Contudo a Fugi Ortho mostrou falhas gerais tanto na interface dente/resina e resina braquete. Apresentando um melhor desempenho na interface braquete cimento do que as demais. Concluindo que tanto a resina fotopolimerizável quanto o Fugi Ortho, podem ser classificados como bons materiais de colagem particularmente no segmento posterior do dente, onde uma adequado controle de umidade e um foco de luz podem ser difícil.

32 32 Gronberg et al. (2005) avaliaram entre aparelhos de polimerização LED, o aumento do tempo e da distância em relação à força e a tração nos braquetes metálicos. Braquetes metálicos de incisivos superiores foram colados na superfície de 120 incisivos bovinos. Os dentes foram divididos em oito grupos de forma randomizada e foi realizada a avaliação da força à tração. Também foi avaliado o índice de adesivo remanescente (ARI). Houve uma diferença significativa em relação à força e a tração nos tempos de polimerização. A força à tração foi significativamente menor em cinco segundos que em 20 e 40 segundos. Em relação à distância não foram encontradas diferenças significativas nem para força à tração nem para o índice de adesivo remanescente. Uma diferença significativa foi observada para o índice de adesivo remanescente quando a polimerização foi realizada no tempo de cinco segundos. O aumento da força à tração é proporcional a o tempo de polimerização não havendo diferença entre a distância da emissão da luz. Uzel et al. (2005) investigaram in vitro as alterações de temperatura na câmara pulpar, durante a colagem de braquetes ortodônticos usando três tipos de aparelhos de polimerização. A colagem de braquetes foi efetuada no primeiro pré-molar inferior e no incisivo central inferior em duas diferentes distâncias: a primeira sobre a superfície e a segunda a 10 mm da superfície. A análise de variância revelou que a temperatura da câmara pulpar foi influenciada pela fonte de luz, tipo de dente e a distância da luz à superfície do braquete. A luz halógena induziu significativamente maior alteração na temperatura intrapulpar que o LED

33 33 e o Arco de Plasma (PAC). O aumento da temperatura foi significativamente maior quando a luz era posicionada na superfície do dente, do que a 10 mm de distância, em todos os aparelhos de polimerização. Todas as fontes de luz produziram um maior aumento na temperatura intrapulpar no incisivo central inferior quando comparado ao primeiro pré-molar inferior. A colagem ortodôntica com diferentes aparelhos de polimerização não excedeu a temperatura crítica da vitalidade pulpar de 5,5 ºC. Thind et al (2006), comparam três diferentes fontes de luz, hálogena, arco de plasma e LED utilizados para polimerização de adesivos ortodônticos, este estudo investigou a existência de diferenças entre a força de adesão e o índice de adesivo remanescente de um adesivo. 60 pré- molares foram divididos em 3 grupos de 20. Foram colados bráquetes Edwise com um adesivo fotoativado (Transbond XT). O grupo1 foi ativado Ortholux XT (luz halógena) por 20 segundos, grupo 2 ativado com Ortho Lite (arco de pasma) por 6 segundos, e o 3 grupo com Ortholux (LED) por 10 segundos. 24 horas após os dentes foram testados usando uma maquina de teste padrão de cisalhamento. Foi visto que não houve diferença estatística entre os três grupos. No grupo 2, teve uma maior tendência a falha ocorrer na interface dente adesivo. Rastelli et al. (2006) avaliaram a capacidade de fotopolimerização do aparelho à base de luz halógena Ultralux (Dabi Atlante) e o sistema de LEDs Ultraled (Dabi Atlante) aplicados por 40 segundos em dois tipos de resinas compostas; híbrida Charisma (Heraeus-Kulzer) e outra de alta

34 34 densidade ou condensável Filtek (TM) P60(3M), ambas na cor A3. Foram confeccionados 20 corpos-de-prova divididos em 4 grupos. Imediatamente após a fotopolimerização, obteve-se 12 valores de microdureza tanto na superfície de topo quanto na base dos corpos-de-prova. O aparelho de luz halógena proporcionou melhores resultados de microdureza do que o aparelho com sistema de LEDs para as duas resinas compostas avaliadas e a resina composta Filtek(TM) P60 (3M) apresentou maiores médias de microdureza do que a resina composta Charisma (Heraeus-Kulzer). Bosquiroli et al.(2006) avaliaram a resistência à tração de uma resina composta fotopolimerizável por diferentes fontes de luz e tempos de ativação. Foi utilizado um aparelho de luz halógena (Curing Light M) e outro do tipo LED (Ultraled - Dabi-Atlante). Foi utilizada a resina Z250 3M nas cores A1 e A4. Para luz halógena, dois grupos com resina Z- 250 na cor A1, com tempos respectivos de 20s (G1) e 40s (G2) e com a cor A4, com tempos de 40s (G3) e 80s (G4). Da mesma forma foi realizado com o aparelho LED, respectivamente para os grupos G5, G6, G7 e G8. Os valores obtidos foram submetidos à análise de variância ANOVA a dois critérios sendo estes, fonte de luz e tempo de polimerização. O aparelho fotopolimerizador LED foi tão efetivo na polimerização da resina composta quanto o aparelho de luz halógena. O aumento do tempo de polimerização não exerceu influência na resistência á tração da resina composta, independente do tipo de aparelho fotopolimerizador e da cor do material.

35 35 Dallígna (2007) compararam a resistência de união ao cisalhamento de braquetes colados com dois sistemas de fotoativação de resinas compostas, o LED e o PAC, mediante diferentes tempos de exposição. Foram selecionados 90 dentes incisivos decíduos bovinos, os quais foram divididos em seis grupos, de acordo com a fonte de luz e o tempo de exposição utilizado. No grupo LED, foram usados os tempos 5, 10 e 15 segundos e, no grupo PAC, 3, 6 e 9 segundos. O sistema adesivo utilizado para a colagem dos bráquetes foi o TransbondTM XT. Os grupos fotoativados por LED não mostraram diferença estatisticamente significativa entre si, sendo que o grupo fotoativado por 15s apresentou a maior média de resistência de união, seguido pelo grupo fotoativado por 10s e por 5s. Quanto aos fotopolimerizados por PAC, os grupos fotoativados por 9s e por 6s não mostraram diferença estatisticamente significativa entre si. A menor média de resistência de união foi obtida com o grupo fotopolimerizado por PAC durante 3s. Observou-se que, mesmo nos grupos que apresentaram as menores médias de resistência de união, LED 5s e PAC 3s, os valores são considerados suficientes para suportar as forças exercidas, tanto pela mecânica ortodôntica quanto pela mastigação. De acordo com o teste estatístico Kruskal-Wallis, não houve diferença significativa no padrão de falhas na descolagem entre os grupos estudados. Predominantemente, após a tração a resina permaneceu aderida à superfície do esmalte, preservando-o de eventuais traumas. Estes resultados permitem concluir que, tanto a tecnologia LED quanto a tecnologia PAC podem ser utilizadas na colagem de bráquetes com

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