A CONTRIBUIÇÃO DA MUSICALIZAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES PSÍQUICAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A CONTRIBUIÇÃO DA MUSICALIZAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES PSÍQUICAS"

Transcrição

1 1 A CONTRIBUIÇÃO DA MUSICALIZAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES PSÍQUICAS SCHERER,Cleudet de Assis GOULART,Áurea Maria Paes Leme A importância da musicalização e da arte na sociedade contemporânea é justificada pelo fato de promover o desenvolvimento do ser humano, conforme estudos já realizados por diferentes autores ( OSTROWER, 1987; LOUREIRO, 2003; BRITO, 2003) não por meio de adestramento e da alienação, mas por meio da conscientização, da interdependência entre o corpo e a mente, entre a razão e a sensibilidade, entre a ciência e a estética, para abrir espaços à liberdade de criação e recriação de sua própria ação. Neste artigo, buscar-se-á refletir sobre as relações existentes entre a criatividade, a imaginação, a memória, a atenção, e demais funções psicológicas e as atividades artísticas no contexto escolar. A concepção que norteará a discussão é a de que essas complexas funções superiores, que segundo Vygotsky (1991), são assim denominadas, porque se referem a mecanismos intencionais, ações conscientemente controladas, processos voluntários que nos dão a possibilidade de independência em relação a circunstâncias do momento e espaço presente; têm sua origem nas relações sociais que o indivíduo estabelece com o mundo. Em outras palavras, é pelo processo de desenvolvimento profundamente enraizado nas relações entre a história sócio-cultural e a história individual que ocorre a formação humana. Portanto, a criatividade, a memória, a atenção, dentre outras funções, compõem o psiquismo humano, diferenciando o homem dos demais animais, pela intencionalidade de suas ações. Essa perspectiva teórica leva em consideração que essas capacidades mentais, tipicamente humanas, são constituídas no decorrer de uma interação mediada por signos e instrumentos físicos entre o indivíduo e o meio social. Desde que nasce o ser humano encontra-se em uma ambiência que pode favorecer, ou não, seu desenvolvimento. O cérebro humano possui uma grande plasticidade

2 2 demonstrada pela capacidade de modificar-se e adaptar-se, sob uma base fisiológica e neuronal segundo Miranda-Neto (2002). O bebê humano ao nascer já dispõe de todas as células nervosas que irá usar em toda sua vida, mas necessita de aprendizagens que desencadearão sinapses para que ocorram diferentes e inúmeras conexões entre os neurônios as quais serão utilizadas no decorrer de seu desenvolvimento psíquico, físico, afetivo e social. Nash (1997) esclarece que o cérebro da criança precisa de um ambiente estimulante, pois ao inserir-se num mundo de linguagem e cultura, necessita da presença do adulto para sua sobrevivência, aprendizagem e desenvolvimento. Leontiev (1978) em seus estudos evidencia que o trabalho e, ao mesmo tempo a aquisição da linguagem, foram fundamentais para a constituição do homem como tal, uma vez que possibilitaram a formação e desenvolvimento de funções psicológicas superiores. Leontiev (1978, p.74) escreve que [...] o trabalho é, portanto desde a origem, um processo mediatizado simultaneamente pelo instrumento (em sentido pleno) e pela sociedade ; dessa forma, não apenas por uma relação com a natureza, mas relacionado ao trabalho social, na interação com outros homens. Nesse sentido, recorremos a Vygotsky (1991) que explica que o desenvolvimento psíquico é promovido e organizado por meio de mediações e interações estabelecidas entre os homens ao longo de sua história; sendo que para esse autor, a mediação social é fator primordial para que os processos interpsíquicos, isto é,os partilhados entre pessoas, sejam internalizados pelas crianças a medida em que crescem, transformandose em intrapsíquicos. A esse respeito Vygotsky, Luria e Leontiev (1998, p.27) afirmam que é pela [...] interiorização dos meios de operação das informações, meios estes historicamente determinados e culturalmente organizados, que a natureza social das pessoas tornou-se igualmente sua natureza psicológica.. Enfim, ressaltam como fatores fundamentais para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores a interação mediada por signos e instrumentos físicos entre criança/criança, criança /adulto.

3 3 Vygotsky (1991) acredita que a criança não nasce com seu desenvolvimento prédeterminado, ao contrário, a exposição à cultura e à língua específicas determina sua forma de perceber o mundo e a si mesmo. Ela começa a receber informações e a desenvolver a sua fala por meio das relações interpessoais e dos diálogos. Para esse autor, a aquisição da linguagem como já afirmamos, ocorre do exterior para o interior, evidenciando o veículo pelo qual o homem tem condições de se apropriar dos produtos culturais da humanidade. Com o auxílio da linguagem o sujeito pode beneficiar-se não apenas das experiências de seus pares, mas também das experiências de outras pessoas, ocorridas em outros espaços e épocas. A esse respeito o autor explica que a linguagem tem papel essencial na organização das funções superiores; pois por meio da linguagem as crianças discutem e pensam sobre o mundo, estabelecendo relações e organizando o pensamento. Tais relações, primordiais para o desenvolvimento escolar, estão diretamente relacionadas à capacidade da criança de organizar idéias, conhecimento e como conseqüência, o pensamento. Smolka e Nogueira (2006, p.85) comentam que: O instrumental simbólico historicamente construído, a linguagemproduto e produção humana - estrutura e constitui o funcionamento mental, afeta e redimensiona a atividade prática, viabiliza o planejamento, a organização, a regulação - das relações entre as pessoas, das ações de si próprio. A fala é linguagem em ação. Sua compreensão e reprodução pela criança dão-lhe a possibilidade de adquirir conceitos, testar o ambiente e trocar experiências. Ela desempenha um papel muito importante no desenvolvimento do pensamento, pois antes de comunicar as idéias e sentimentos, ela forma e organiza esse pensamento. Para Vygotsky (1989), a fala organiza a ação da criança. Primeiramente é social e pouco a pouco se torna egocêntrica, internalizando-se. A medida que a fala da criança se transforma em uma fala para si mesma, passa a ter a função de auxiliar o sujeito na resolução de situações com que se defronta no dia a dia. Não possui tanta coerência para quem ouve, uma vez que não precisa ser expressa com todos os elementos gramaticais que compõem uma frase. Começa a desenvolver características predicativas que mais tarde culminarão na fala interior. Quando estiver internalizada, ela organiza o plano de

4 4 ação, o pensamento. Isso implica [...] no desenvolvimento de uma abstração do som, aquisição de uma nova capacidade, a de pensar palavras ao invés de pronunciá-las (VIGOTSKY, 1989, p.116) e para que isso ocorra é necessário que haja desenvolvimento também em seu pensamento. Quando a criança pronuncia uma palavra como, por exemplo, mesa, ela apropria-se de seu significado por intermédio do símbolo, mas em sua mente ainda permanece a imagem do objeto e não a palavra, sendo possível designar os objetos e as relações com os objetos. Vygotsky (1989) afirma que as características tipicamente humanas não estão presentes desde o nascimento do indivíduo, nem são meros resultados das pressões do meio externo. Elas decorrem da interação dialética do homem e seu meio sócio-cultural. Ao mesmo tempo em que o ser humano transforma o seu meio para atender suas necessidades básicas, transforma-se a si mesmo, produzindo novas necessidades. Isto posto, procuraremos evidenciar como a música, parte da cultura sócio histórica do homem, pode contribuir para o desenvolvimento da criança. A MUSICALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL A musicalização favorece sobremodo a oralidade, pois música é oralidade. Na vivência com as crianças percebe-se que no início das atividades elas só observam as canções e aos poucos acompanham o ritmo e cantam os finais das frases. Fazem registros musicais na sua memória, a princípio apenas vocalizes, e, aos poucos, vão aumentando seu repertório de palavras, desenvolvendo sua capacidade de expressão, imitando gestos e ações. Para Vygotsky (2001) a criança é um ser lúdico e suas brincadeiras, que ganham sentido à medida que correspondem à sua faixa etária e aos seus interesses, além permitir o estabelecimento de significados, têm grande importância para seu desenvolvimento psíquico e afetivo, permitindo-lhe vivenciar diferentes papéis sociais. Sobre a imitação, ele afirma que a criança

5 5 [...] reproduz ativamente e assimila o que vê nos adultos, aprende as mesmas relações e desenvolve em si mesma os instintos primários do que irá necessitar na futura atividade (VYGOTSKY, 2001, p.120). A linguagem faz com que pensamentos e emoções de uma pessoa possam habitar a outra. Para Luria (1985) a aquisição de um sistema lingüístico supõe a reorganização de todos os processos mentais da criança. A palavra passa a ser assumida como um fator excepcional que dá forma à atividade mental, aperfeiçoa o reflexo da realidade e cria novas formas de atenção, de memória, de imaginação, de pensamento e de ação. Assim, Luria (1979, p.82) complementa que: [...] a importância da linguagem para a formação da consciência consiste em que ela efetivamente penetra todos os campos da atividade consciente do homem, eleva a um novo nível o desenvolvimento dos processos psíquicos. Desse modo, o ser humano constitui-se como um ser único, tornando-se não só um produto de seu meio, mas agente ativo nesse ambiente. Ao mesmo tempo esse instrumento psicológico, a linguagem, permite o desenvolvimento de funções primordiais como a percepção, a atenção, a memória. Sokolov (1969) explica que memória é como o reflexo do que existiu no passado, ou seja, o registro, a conservação, a reprodução dos vestígios da experiência anterior e possibilita operar com esses vestígios mesmo após o desaparecimento dos fenômenos que provocaram tais marcas. Percebe-se com essa reflexão, a importância da memória para a vida e a atividade humanas. Sem a fixação dos fatos por meio da memória, o ser humano não poderia acumular experiências, para utilizá-las em outras atividades, não reconheceria os objetos em sua volta, nem poderia representá-los, nem pensar sobre eles quando não presentes, portanto, não poderia orientar-se no meio que o rodeia. Sem fixar a experiência na memória não seria possível nenhum ensino, nenhum desenvolvimento intelectual e nem prático. Em outras palavras, o homem é homem por forjar-se em um ambiente social, cultural, fundamentalmente histórico.

6 6 Foi possível observar que a música ajuda a desenvolver a capacidade de concentração imediata, de persistência e de dar respostas ã constante variedade de estímulos; facilita a aprendizagem ao manter em atividade os neurônios cerebrais. A criança memoriza um repertório de canções e conta conseqüentemente com um arquivo, informações referentes a desenhos melódicos e rítmicos que utiliza com freqüência nas canções que canta e inventa, pois desde antes do seu nascimento tem contato com o mundo sonoro e musical, e mesmo antes de falar pode-se ver o bebê cantar, gorjear e experimentar sons vocais diversificados. A música estimula também a memória verbal e escrita, pois uma canção pode ser o relatório de uma leitura, e as notas ensejam o mesmo significado das palavras. Amplia seu repertório de palavras e a sua visão de mundo, não com repetições monótonas, mas com conhecimentos que fazem parte de sua vida e por meio da apropriação de bens culturais produzidos socialmente. Nesta perspectiva, Sokolov (1969, p.205) escreve que: [...] se fixa melhor aquilo que tem um significado importante para a vida, aquilo que está relacionado aos interesses e as necessidades do sujeito. Vygotsky (1989) contribui para essa reflexão ao explicar que a memória, fantasia ou imaginação são funções complexas e dialeticamente inter-relacionadas e são manifestadas apenas no ser humano. Para ele, tudo o que nos rodeia e foi criado pelo homem, ou seja, o mundo da cultura é produto da imaginação e da criação humanas. Para Smirnov (1969) a imaginação é a capacidade de produzir do sujeito, criar algo novo, que até então não existia, ou utilizar algo existente para um fim até então desconhecido. Desse modo, quando os escritores, pintores e artistas em geral criam suas obras, se inspiram em observações e aprendizagens ocorridas durante de sua vida. Ostrower (1987, p.189)ao referir-se a esse processo de criação, afirma que [...] não encara a criatividade como propriedade exclusiva de alguns raríssimos eleitos, mas como potencial próprio da condição do ser humano. Nesse sentido, precisamos reconhecer a relevância do estímulo à capacidade criadora no âmbito da educação

7 7 escolar e assim como seu papel e importância para o desenvolvimento cultural da criança. Com base nessa visão, podemos afirmar que a música pode ser usada para produzir um estado de flexibilidade, pode abrir caminhos para um fluxo amplo de idéias, de fantasias, e assim, estreitar laços nas relações sociais e estimular a criatividade nos indivíduos. De acordo com Mignone (1961), a verdadeira atividade criadora em música consiste na improvisação de ritmos inventados por meio de jogos rítmicos e melodias, manifestações de criação espontânea com instrumentos de percussão, gestos que acompanham as cirandas e dramatizações. Nesse contexto, a criança se sente livre para brincar, sem imposições, mesmo quando o brinquedo musical se transforma em jogo e apresenta regras. Também a atenção é uma função de grande relevância para o desenvolvimento psíquico da criança. Gonobolin (1969) explica que o fundamento fisiológico da atenção está na excitabilidade ótima centrada em determinadas zonas do córtex cerebral e na inibição simultânea das demais zonas corticais; explica também o papel importantíssimo da atenção nas funções perceptivas que são premissas indispensáveis para qualquer atividade humana. Luria (1991) argumenta que o homem tem a capacidade de selecionar os estímulos mais importantes dentre os inúmeros recebidos para sua atividade, sem essa seletividade, não ocorreria o pensamento organizado voltado para a solução dos problemas colocados em seu cotidiano. A atenção pode ser dividida em dois componentes: a atenção involuntária em que aparece um estímulo onde não existia, mas em dado momento atua sobre o sujeito, principalmente quando se refere a todas as diferenças sensíveis, por sua forma, seu tamanho, sua cor e a duração de sua ação. E a atenção voluntária, baseada na atividade consciente, com base nas conexões formadas pela experiência passada, entre uma e outra tarefa.

8 8 Para Luria (1991), é grande a importância da instrução verbal do adulto para a orientação da atenção seletiva da criança, pois para que ela ocorra, é necessária uma síntese prévia dos elementos nela incluídos. Segundo o autor [...] a formação da atenção arbitrária abre caminho para a compreensão dos mecanismos interiores dessa complexíssima forma de organização de atividade consciente do homem, que desempenha papel decisivo em toda a sua vida psíquica (LURIA, 1991, p.35). É importante ressaltar que na musicalização, ao trabalharmos com instrumentos de percussão, em situações em que as crianças tocam e param nos momentos indicados pelo gesto do professor, estamos auxiliando-as a desenvolver a atenção seletiva de forma lúdica e prazerosa. Sokolov (1969) comenta que a atenção e a percepção são funções fundamentais, que se encontram na base do desenvolvimento das demais capacidades de modo que o raciocínio, a memória e a imaginação entre outras, não se estabelecem e não operam sem essa participação efetiva. Ressalta também que é por meio da mediação, via linguagem e consequentemente pela aprendizagem de conteúdos, do conhecimento contido em instrumentos físicos e simbólicos que essas funções especificamente humanas são formadas. De posse dessas informações indagamos sobre as condições para o desenvolvimento dessas importantes funções psicológicas, a atenção e a percepção, no contexto escolar. O desenvolvimento da atenção pressupõe atividades por força da motivação (motivo da ação) e que desperte o interesse das crianças. Sugerimos não sobrecarregá-las com estímulos, evitando o oposto da atenção seletiva, que é a distração. Aprender a escutar com concentração e disponibilidade para tal, faz parte do processo de formação de seres humanos sensíveis e capazes de perceber, sentir, relacionar, pensar e comunicar-se. Escutar é perceber e entender os sons por meio do sentido da audição, detalhar e tomar consciência do fato sonoro. Akoschky (apud BRITO 2003, p.182) comenta que [...] a escuta tem grande importância na Educação Infantil, pois todos os demais conteúdos se alinhavam por meio da audição e da percepção.

9 9 O universo sonoro deve ser apresentado natural e intencionalmente, proporcionando às crianças contato com grande variedade de sons produzidos pela voz humana, pelas máquinas e também pela música. Ao cantar coletivamente, aprendemos a ouvir a nós mesmos, ao outro e ao grupo. Dessa forma, desenvolvemos também aspectos da personalidade, como atenção, concentração, cooperação, espírito de coletividade e palavras do vocabulário, tão importantes para a alfabetização. Nessa perspectiva, Luria (1991, p.91) escreve [...] a linguagem humana dispõe de todo um sistema de códigos sonoros, à base dos quais se constroem os seus elementos significantes: as palavras. O mundo das excitações sonoras do homem é determinado por fatores de origem histórico-social, ainda que dialeticamente relacionados aos biológicos, explica ele. Para o sujeito distinguir os sons do discurso ou fonemas não basta possuir um bom ouvido, mas percebê-los por um complexo trabalho de discriminação dos indícios essenciais do discurso e de abstração dos traços estranhos utilizados para tal distinção. Portanto, segundo Akoschky (1974) a percepção se aperfeiçoa na medida em que se ampliam as experiências e conhecimentos do sujeito. Pela análise das impressões recebidas o cérebro desmembra e, simultaneamente, estrutura os elementos diferenciados. A percepção é uma conquista progressiva: é uma interpretação dos dados que atinge a pessoa por meio dos sentidos, conduta complexa que envolve o jogo da experiência, a memória, os quadros de referência. Graças a essa atividade o indivíduo estabelece a comunicação, que transcende o simples contato sensorial com o mundo circundante: a percepção lhe permite a compreensão. CONSIDERAÇÕES FINAIS Por meio dos estudos estabelecidos com os autores da teoria Histórico-cultural, relacionados neste texto, podemos compreender o sujeito como um ser social fruto das relações estabelecidas no grupo social em que está inserido. Percebemos também, que o

10 10 desenvolvimento das funções psicológicas superiores não acontecem de forma espontânea, mas dependem principalmente das condições sócio-culturais a que é submetido. Com a apropriação desse conhecimento nos foi possível estabelecer uma reflexões e observações da prática pedagógica com maior clareza, compreendendo que a cada atividade planejada e organizada intencionalmente para a formação do pensamento infantil está diretamente relacionada ao conteúdo apresentado pelo professor. É importante ressaltar que [...] o trabalho com a música deve considerar, que ela é um meio de expressão e forma de conhecimento acessível aos bebês e às crianças, inclusive àquelas que apresentem necessidades especiais, [...] por ser um excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da auto estima, do auto conhecimento, além de ser um poderoso meio de integração social (RCNEI,1998.p.49). Em crianças que já estudam musicalização e artes desde o berçário e hoje estão em média com 3 anos e meio a 4 anos, percebemos a diferença positiva no desenvolvimento em relação as outras crianças recém chegadas na escola, desenvolvimento este da percepção auditiva, memória, atenção, coordenação motora, trazendo as suas próprias experiências de fora da escola, principalmente na fala. Este trabalho está sendo realizado em uma escola particular na qual as crianças têm acesso a esse aprendizado, mas o mesmo não acontece com crianças de algumas escolas públicas do município, investigadas por nós. Constatamos a necessidade da instrumentalização desses professores para a utilização dessa linguagem em todos os contextos escolares. Para Bakhtin (1982) os signos são suscetíveis a transformações e dessa forma também podem transformar a linguagem. Nesse contexto, cada signo torna-se um fragmento da realidade historicamente construída pelos sujeitos. Signos esses, que são materializados por meio das múltiplas linguagens (verbais ou não-verbais) ampliando as possibilidades de leitura do objeto, pois toda a linguagem artística possui uma organização que preconiza a comunicação e a interação.

11 11 Nesta ótica, a música como linguagem tem muito a contribuir com a sua expressividade por meio das manifestações/produções sonoras, movimentos corporais e ritmos que utilizam os sentidos humanos, fazendo com que a criança adquira a leitura do ser individual e social, transformando suas relações interpessoais. É válido ressaltar que Loureiro (2007, p.138) enfatiza o papel da música na alfabetização, pois afirma ser importante [...] acreditar que a vivência da música e apreensão da linguagem musical e sonora são fundamentais no momento da alfabetização, favorecendo o contato com a dimensão abstrata, com formas simbólicas de codificação/decodificação e a estruturação do conhecimento. Assim como a alfabetização não visa à prática literária, a musicalização não visa a formação de musicistas, mas sim, a exploração da musicalidade da criança e a consciência do universo sonoro que a cerca. De acordo com Leontiev (1978) se trabalharmos com metodologias de ensino condizentes com as necessidades dos alunos poderemos levá-los a consideráveis progressos. Nessa perspectiva, é fundamental que o professor tenha consciência da importância de apropriar-se dos significados, conceitos, pesquisas, estudos, enfim do conhecimento produzido pelos homens ao longo de sua história, para que possa estabelecer uma prática escolar transformadora, contribuindo dessa forma, para uma nova concepção de homem, de sociedade e de mundo. REFERÊNCIAS BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, BRASIL. Referencial Curricular Nacional: Educação Infantil. Brasília MEC/SEF 1998, 3 v. BRITO T.A. Música na Educação Infantil. São Paulo: Peirópolis,2003

12 12 LEONTIEV A. O desenvolvimento do psiquismo. São Paulo: Horizonte Universitário, LURIA & YUDOVICH. Linguagem e desenvolvimento intelectual da criança. Porto Alegre: Artes Médicas, Curso de psicologia geral. São Paulo: Civilização Brasileira, 1979, 1 v. Curso de psicologia geral. São Paulo: Civilização Brasileira, 1991, 2 v. Curso de psicologia geral. São Paulo. Civilização Brasileira, 1991, 3 v. MIRANDA-NETO M.H.; MOLINARI S.L.; SANTANA, D.M. Relações entre estimulação, aprendizagem e plasticidade do sistema nervoso. Arq.Apadec, 6(1):9-14,2002. MIGNONE, L.C. Guia para o professor de recreação musical. São Paulo: Ricorde LOUREIRO A.M.A. O ensino da música na escola fundamental. São Paulo: Papirus,2003. NASH J.M. Cérebros Férteis. Time Magazine. V.149, n 6 (10 de fevereiro de 1997) p.32-40, tradução do inglês de Thomas Bonnici. SMOLKA, A. L; NOGUEIRA, A. L. Desenvolvimento Cultural da Criança: mediação, dialogia e (inter)regulação. In: OLIVEIRA, M. K. (Org). Psicologia, Educação e as Temáticas da Vida Contemporânea. São Paulo: Moderna, OSTROWER F. Criatividade e processos de criação. Rio de Janeiro: Vozes, SMIRNOV A. A. LEONTIEV A. E; RUBINSTHEIN S. L; TIEPLOV B. M. (org). Psicologia. México: Grijaldo, VYGOTSKY L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ìcone, Psicologia Pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo (gravewild@yahoo.com.br) APRESENTAÇÃO Fabiano Silva Cruz Graduado em composição e arranjo

Leia mais

LEV VYGOTSKY 1896/1934

LEV VYGOTSKY 1896/1934 TEORIA SÓCIO-HISTÓRICA LEV VYGOTSKY 1896/1934 Dados Biográficos - Nasceu em Orsha, Bielorussia, em 17 de novembro de 1896. - Judeu, pertencente a uma família culta e bastante numerosa. Era o segundo de

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

VYGOTSKY Teoria sócio-cultural. Manuel Muñoz IMIH

VYGOTSKY Teoria sócio-cultural. Manuel Muñoz IMIH VYGOTSKY Teoria sócio-cultural Manuel Muñoz IMIH BIOGRAFIA Nome completo: Lev Semynovich Vygotsky Origem judaica, nasceu em 5.11.1896 em Orsha (Bielo- Rússia). Faleceu em 11.6.1934, aos 37 anos, devido

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL 2018

PLANEJAMENTO ANUAL 2018 PLANEJAMENTO ANUAL 2018 EDUCAÇÃO INFANTIL PRÉ-ESCOLA I DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO (BNCC) Conviver Brincar Participar Explorar Expressar Conhecer-se OBJETIVOS GERAIS: Promover a interação

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL 2018

PLANEJAMENTO ANUAL 2018 PLANEJAMENTO ANUAL 2018 EDUCAÇÃO INFANTIL PRÉ-ESCOLA II DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO (BNCC) Conviver Brincar Participar Explorar Expressar Conhecer-se OBJETIVOS GERAIS: Promover a interação

Leia mais

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Educação infantil Creche e pré escolas

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Educação infantil Creche e pré escolas PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS Educação infantil Creche e pré escolas O QUE É? Os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN - são referências de qualidade para os Ensinos Fundamental e Médio do país,

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PROCESSO SELETIVO PARA ADMISSÂO DE PROFESSORES EM CARÁTER TEMPORÁRIO 2017 PARECERES DOS RECURSOS PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 11) De acordo com a Proposta

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO OBJETIVOS: Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das diferentes manifestações artísticas e expressivas no campo da Educação. Oferecer possibilidades de formação sensível, reflexiva

Leia mais

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE FACCAT

Leia mais

LUDICIDADE COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

LUDICIDADE COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 LUDICIDADE COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Silvana de Oliveira Pinto Silvia Maria Barreto dos Santos Ulbra Cachoeira do Sul silvanaopg@gmail.com RESUMO O presente trabalho trata do relato

Leia mais

NEURO UR PLA S ICI C DA D DE cére r bro br é um sis i t s e t ma m ab a e b rto t, o que est s á cons con t s a t n a t n e i t n e t ra r ç a ã ç o

NEURO UR PLA S ICI C DA D DE cére r bro br é um sis i t s e t ma m ab a e b rto t, o que est s á cons con t s a t n a t n e i t n e t ra r ç a ã ç o NEUROPLASTICIDADE O cérebro é um sistema aberto, que está em constante interação com o meio e que transforma suas estruturas e mecanismos de funcionamento ao longo do processo de interação. Aprende atuando!

Leia mais

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS F U T U R O T E N D Ê N C I A S I N O V A Ç Ã O Uma instituição do grupo CURSO 2 CURSO OBJETIVOS Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das

Leia mais

Linguagem e Fala nos Distúrbios de Aprendizagem

Linguagem e Fala nos Distúrbios de Aprendizagem Linguagem e Fala nos Distúrbios de Aprendizagem Disciplina - Aspectos Fonoaudiológicos nos Distúrbios de Aprendizagem Fga. Ms. Adriana de Souza Batista adrianabatista@gmail.com CRDA Curso de Pós-Graduação

Leia mais

A MÚSICA NO ESPAÇO DA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

A MÚSICA NO ESPAÇO DA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL A MÚSICA NO ESPAÇO DA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL Resumo Amanda de Melo Jorge 1 Sandra Mantovani Leite 2 Este trabalho é uma parte da pesquisa bibliográfica realizada para o trabalho de conclusão

Leia mais

Vygotsky ( ) Vygotsky e a construção sóciohistórica. desenvolvimento. Prof. Daniel Abud Seabra Matos

Vygotsky ( ) Vygotsky e a construção sóciohistórica. desenvolvimento. Prof. Daniel Abud Seabra Matos Vygotsky (1896 1934) Vygotsky e a construção sóciohistórica do desenvolvimento Prof. Daniel Abud Seabra Matos Vygotsky e a construção sócio-histórica do desenvolvimento Aspecto característico da psicologia

Leia mais

O BRINCAR: A IMPORTÂNCIA E AS CONTRIBUIÇÕES NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O BRINCAR: A IMPORTÂNCIA E AS CONTRIBUIÇÕES NA EDUCAÇÃO INFANTIL Anais da Semana de Pedagogia da UEM ISSN Online: 2316-9435 XX Semana de Pedagogia da UEM VIII Encontro de Pesquisa em Educação / I Jornada Parfor O BRINCAR: A IMPORTÂNCIA E AS CONTRIBUIÇÕES NA EDUCAÇÃO

Leia mais

Colégio Valsassina. Modelo pedagógico do jardim de infância

Colégio Valsassina. Modelo pedagógico do jardim de infância Colégio Valsassina Modelo pedagógico do jardim de infância Educação emocional Aprendizagem pela experimentação Educação para a ciência Fatores múltiplos da inteligência Plano anual de expressão plástica

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL. DIRETRIZES CURRICULARES Infantil ao 5º ANO MÚSICA

ENSINO FUNDAMENTAL. DIRETRIZES CURRICULARES Infantil ao 5º ANO MÚSICA CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN ENSINO FUNDAMENTAL 2013 DIRETRIZES CURRICULARES Infantil ao 5º ANO MÚSICA OBJETIVOS GERAIS Explorar e identificar elementos da música para se expressar e interagir com

Leia mais

BNCC e a Educação da Infância: caminhos possíveis para um currículo transformador. Profa. Maria Regina dos P. Pereira

BNCC e a Educação da Infância: caminhos possíveis para um currículo transformador. Profa. Maria Regina dos P. Pereira BNCC e a Educação da Infância: caminhos possíveis para um currículo transformador Profa. Maria Regina dos P. Pereira Oficina Escuta, fala, pensamento e imaginação É preciso transformar a forma. Zilma de

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL 2018

PLANEJAMENTO ANUAL 2018 PLANEJAMENTO ANUAL 2018 EDUCAÇÃO INFANTIL MATERNAL II DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO (BNCC) Conviver Brincar Participar Explorar Expressar Conhecer-se OBJETIVOS GERAIS: Promover a interação

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

ENSINO FUNDAMENTAL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

Universidade Federal da Bahia Faculdade de Educação Especialização em Educação Infantil Professores Carmelito Lopes e Letícia Lopes.

Universidade Federal da Bahia Faculdade de Educação Especialização em Educação Infantil Professores Carmelito Lopes e Letícia Lopes. Universidade Federal da Bahia Faculdade de Educação Especialização em Educação Infantil Professores Carmelito Lopes e Letícia Lopes O método Willems Agosto/2014 A participação familiar na vida musical

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1

A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 Sirlane de Jesus Damasceno Ramos Mestranda Programa de Pós-graduação Educação Cultura e Linguagem PPGEDUC/UFPA.

Leia mais

Critérios Específicos de Avaliação do 1º ano Educação Artística Artes Visuais Domínios Descritores Instrumentos de Avaliação

Critérios Específicos de Avaliação do 1º ano Educação Artística Artes Visuais Domínios Descritores Instrumentos de Avaliação Critérios Específicos de do 1º ano Educação Artística Artes Visuais - Observar os diferentes universos visuais utilizando um vocabulário específico e adequado. -Mobilizar a linguagem elementar das artes

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE ENSINO E PESQUISA APLICADA À EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE ENSINO E PESQUISA APLICADA À EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE ENSINO E PESQUISA APLICADA À EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL PLANO DE TRABALHO - GRUPO JACARÉ (2017) 1) Apresentação O agrupamento

Leia mais

O JOGO COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS

O JOGO COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS O JOGO COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS Lidia Ribeiro da Silva Universidade Federal de Campina Grande, lidiaribeiroufcg@gmail.com Luana Maria Ferreira Duarte Universidade

Leia mais

Área de conhecimento: Linguagem Justificativa teórico-metodológica:

Área de conhecimento: Linguagem Justificativa teórico-metodológica: Área de conhecimento: Linguagem Justificativa teórico-metodológica: Para iniciar uma proposta de atividades para a área de conhecimento linguagem na perspectiva histórico-cultural vale ressaltar a importância

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE NA SUPERAÇÃO DE DIFICULDADES ESCOLARES REFERENTES A LEITURA E ESCRITA.

CONTRIBUIÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE NA SUPERAÇÃO DE DIFICULDADES ESCOLARES REFERENTES A LEITURA E ESCRITA. CONTRIBUIÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE NA SUPERAÇÃO DE DIFICULDADES ESCOLARES REFERENTES A LEITURA E ESCRITA. Eduardo Oliveira Sanches (DTP/UEM) Andrey Amorim Sargi (G Educação Física/UEM) Felippe Hakaru Hirayama

Leia mais

O PAPEL DO EDUCADOR NO PROCESSO DE ENSINO DAS ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DO EDUCADOR NO PROCESSO DE ENSINO DAS ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL O PAPEL DO EDUCADOR NO PROCESSO DE ENSINO DAS ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 Geysse Gadelha Rocha, 2 Maria Mirian de Fatima Melo Costa, 3 Luciano Gutembergue Bonfim. ¹ Graduanda em Pedagogia pela

Leia mais

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Teorias da aprendizagem Professor: Oscar Tintorer Delgado Universidade Estadual de Roraima Necessidade da teoria Toda ciência tem como base teorias e a pedagogia

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO 1.º CEB - 2.º ANO Ano Letivo de 2018/2019

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO 1.º CEB - 2.º ANO Ano Letivo de 2018/2019 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS Oralidade 20% - escuta para interagir; - compreende enunciados orais; - identifica a intenção comunicativa de enunciados orais; - retém informação essencial. expressa-se

Leia mais

Projeto: Brincando Eu também Aprendo.

Projeto: Brincando Eu também Aprendo. VÁRZEA GRANDE MATO GROSSO Parceria: OSC- ASSOCIAÇÃO SOCIAL CIVIL ABAIUC- ASCA E EMEB SENHORA DIRCE LEITE DE CAMPOS Projeto: Brincando Eu também Aprendo. Introdução Durante muito tempo, a brincadeira no

Leia mais

SOBRE O CÉREBRO HUMANO NA PSICOLOGIA SOVIÉTICA citações de Rubinshtein, Luria e Vigotski *

SOBRE O CÉREBRO HUMANO NA PSICOLOGIA SOVIÉTICA citações de Rubinshtein, Luria e Vigotski * SOBRE O CÉREBRO HUMANO NA PSICOLOGIA SOVIÉTICA citações de Rubinshtein, Luria e Vigotski * "O cérebro humano é a estrutura mais complexa de todo o universo conhecido" American Scientific (set. 1992) 1

Leia mais

Educação Pré-Escolar. Expressão e Comunicação

Educação Pré-Escolar. Expressão e Comunicação Educação Pré-Escolar ÁREAS DE CONTEÚDO Formação Pessoal e Social INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO - Construção da identidade e autoestima - Independência e autonomia - Consciência de si como aprendente - Convivência

Leia mais

CURSO: MÚSICA LICENCIATURA EMENTAS º PERÍODO

CURSO: MÚSICA LICENCIATURA EMENTAS º PERÍODO CURSO: MÚSICA LICENCIATURA EMENTAS - 2016.1 1º PERÍODO DISCIPLINA: LINGUAGEM E ESTRUTURAÇÃO MUSICAL I Leitura musical em duas claves de referência: sol e fá na 4º linha. Percepção auditiva. sistemas diatônicos.

Leia mais

Bichinhos na creche, uma aventura extraordinária. Cibele Rodrigues Xavier Martins Creche Henfil

Bichinhos na creche, uma aventura extraordinária. Cibele Rodrigues Xavier Martins Creche Henfil Bichinhos na creche, uma aventura extraordinária Cibele Rodrigues Xavier Martins Creche Henfil Criança Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia,

Leia mais

Interpretação e Dizer rimas e lengalengas; Criação e experimentação

Interpretação e Dizer rimas e lengalengas; Criação e experimentação AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARQUÊS DE MARIALVA - CANTANHEDE ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR DO 1.º CEB - ATIVIDADES LÚDICO-EXPRESSIVAS - EXPRESSÃO MUSICAL Planificação Anual 1 e 2º Anos 2015/2016 Blocos

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO 1.º CEB - 1.º ANO Ano Letivo de 2018/2019

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO 1.º CEB - 1.º ANO Ano Letivo de 2018/2019 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS Oralidade 20% - escuta para interagir; - compreende enunciados orais; - identifica a intenção comunicativa de enunciados orais; - retém informação essencial. expressa-se

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA SIMBÓLICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO PRÉ-CONDIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA

A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA SIMBÓLICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO PRÉ-CONDIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA SIMBÓLICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO PRÉ-CONDIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA Heloise de Oliveira Carvalho* Paulo Sérgio Pereira Ricci** JUSTIFICATIVA Ao nos depararmos

Leia mais

9.4. Área de conhecimento: Artes

9.4. Área de conhecimento: Artes 9.4. Área de conhecimento: Artes A teoria histórico-cultural de Vigotski que orienta os estudos e práticas no DEI/CEPAE/UFG enaltece que a aprendizagem se dá nas relações que a criança estabelece com o

Leia mais

Education and Cinema. Valeska Fortes de Oliveira * Fernanda Cielo **

Education and Cinema. Valeska Fortes de Oliveira * Fernanda Cielo ** Educação e Cinema Education and Cinema Valeska Fortes de Oliveira * Fernanda Cielo ** Rosália Duarte é professora do Departamento de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação, da PUC do Rio de

Leia mais

[PLANO ANUAL - AEC DE ALE: EXPRESSÃO MUSICAL]

[PLANO ANUAL - AEC DE ALE: EXPRESSÃO MUSICAL] 2016/17 Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro [PLANO ANUAL - AEC DE ALE: EXPRESSÃO MUSICAL] Introdução: Plano Anual de ALE - Expressão Musical Ano Letivo 2016/2017 a constituem. Esta atividade pretende

Leia mais

PROJETO APRENDENDO E BRINCANDO COM CANTIGAS DE INFANTIS. Escola Municipal Alfabeto. Série: 2ª. Professor: Edilza Ferreira de Lima Correia

PROJETO APRENDENDO E BRINCANDO COM CANTIGAS DE INFANTIS. Escola Municipal Alfabeto. Série: 2ª. Professor: Edilza Ferreira de Lima Correia PROJETO APRENDENDO E BRINCANDO COM CANTIGAS DE INFANTIS Escola Municipal Alfabeto Série: 2ª Professor: Edilza Ferreira de Lima Correia Arcoverde PE Quando uma criança brinca, joga e finge, está criando

Leia mais

BRINCANDO COM A EDUCAÇÃO INFANTIL 1 PLAYING WITH CHILD EDUCATION. Thaís Kinalski 2

BRINCANDO COM A EDUCAÇÃO INFANTIL 1 PLAYING WITH CHILD EDUCATION. Thaís Kinalski 2 BRINCANDO COM A EDUCAÇÃO INFANTIL 1 PLAYING WITH CHILD EDUCATION 1 Projeto de pesquisa 2 Egressa do curso de Pedagogia da Unijuí. Thaís Kinalski 2 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como tema o brincar

Leia mais

Docente: Professora Sofia Reis Discentes: Ana Sofia Ferreira, nº 4268 Alexandra Marques, nº 4423 Raquel Silva, nº 4410 Sónia Parracha, nº

Docente: Professora Sofia Reis Discentes: Ana Sofia Ferreira, nº 4268 Alexandra Marques, nº 4423 Raquel Silva, nº 4410 Sónia Parracha, nº Docente: Professora Sofia Reis Discentes: Ana Sofia Ferreira, nº 4268 Alexandra Marques, nº 4423 Raquel Silva, nº 4410 Sónia Parracha, nº Nasceu no Norte de Itália, na cidade de Chiaravalle a 31 de Agosto

Leia mais

Fichas de avaliação; Máx. 40% 70%

Fichas de avaliação; Máx. 40% 70% O presente documento define os critérios de avaliação de cada área curricular do 3.º ciclo do Externato de Santa Joana que, após ratificação pelo Conselho Pedagógico e tendo em conta a legislação em vigor,

Leia mais

A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S D E O L I V E I R I N H A ( ) E S C O L A B Á S I C A D E O L I V E I R I N H A ( )

A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S D E O L I V E I R I N H A ( ) E S C O L A B Á S I C A D E O L I V E I R I N H A ( ) P R O G R A M A Ç Ã O C U R R I C U L A R DO 6 0 A N O COMPETÊNCIAS GERAIS ORG. APRENDIZAGEM COMP. ESPECÍFICAS DE EDUCAÇÃO MUSICAL SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM -Mobilizar saberes culturais, científicos e

Leia mais

A TEORIA SÓCIO-CULTURAL DA APRENDIZAGEM E DO ENSINO. Leon S. Vygotsky ( )

A TEORIA SÓCIO-CULTURAL DA APRENDIZAGEM E DO ENSINO. Leon S. Vygotsky ( ) A TEORIA SÓCIO-CULTURAL DA APRENDIZAGEM E DO ENSINO Leon S. Vygotsky (1896-1934) O CONTEXTO DA OBRA - Viveu na União Soviética saída da Revolução Comunista de 1917 - Materialismo marxista - Desejava reescrever

Leia mais

CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU PLANO ANUAL DE ATIVIDADES SALA 1 AREAS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS RECURSOS MATERIAS/HUMANOS

CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU PLANO ANUAL DE ATIVIDADES SALA 1 AREAS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS RECURSOS MATERIAS/HUMANOS AREAS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS RECURSOS MATERIAS/HUMANOS SOCIO-AFETIVO PSICO-MOTOR Estabelecer uma relação afetiva com base no seu desenvolvimento global; Favorecer a compreensão da sua relação com os outros;

Leia mais

Pensamento e linguagem

Pensamento e linguagem Pensamento e linguagem Função da linguagem Comunicar o pensamento É universal (há situações que nem todos sabem fazer), mas todos se comunicam Comunicação verbal Transmissão da informação Características

Leia mais

MUNICIPAL PROFESSOR LAÉRCIO FERNANDES NÍVEL DE ENSINO:

MUNICIPAL PROFESSOR LAÉRCIO FERNANDES NÍVEL DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PIBID- Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR LAÉRCIO FERNANDES NÍVEL DE ENSINO: Ensino Fundamental I- TURMA: 3º

Leia mais

Atividades rítmicas e expressão corporal

Atividades rítmicas e expressão corporal Atividades rítmicas e expressão corporal LADAINHAS CANTIGAS BRINQUEDOS CANTADOS FOLCLORE MOVIMENTOS COMBINADOS DE RÍTMOS DIFERENTES RODAS Estas atividades estão relacionados com o folclore brasileiro,

Leia mais

TEORIAS INTERACIONISTAS - VYGOTSKY

TEORIAS INTERACIONISTAS - VYGOTSKY TEORIAS INTERACIONISTAS - VYGOTSKY Enquanto: As teorias do condicionamento reduzem o indivíduo às determinações dos objetos; A teoria da Gestalt reduz as possibilidades de conhecimento às estruturas pré-formadas.

Leia mais

EXPERIMENTANDO A PRÁTICA E A APLICAÇÃO DE JOGOS NO UNIVERSO INFANTIL NO MÊS DA CRIANÇA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

EXPERIMENTANDO A PRÁTICA E A APLICAÇÃO DE JOGOS NO UNIVERSO INFANTIL NO MÊS DA CRIANÇA: RELATO DE EXPERIÊNCIA EXPERIMENTANDO A PRÁTICA E A APLICAÇÃO DE JOGOS NO UNIVERSO INFANTIL NO MÊS DA CRIANÇA: RELATO DE EXPERIÊNCIA Edilene Linhares Linhares Universidade Nove de Julho edl227@hotmail.com; Ricardo Yoshio Silveira

Leia mais

CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU PLANO ANUAL DE SALA SALA 1. Crescer a brincar ANO ESCOLAR 2016/2017

CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU PLANO ANUAL DE SALA SALA 1. Crescer a brincar ANO ESCOLAR 2016/2017 Crescer a brincar Educadora de Infância: Daniela Caiado Auxiliares de Ação Educativa: Fátima Soares e Marlene Esteves ANO ESCOLAR 2016/2017 Página 1 de 5 Áreas Objetivos Estratégias Recursos Humanos e

Leia mais

Influência da educação psicomotora na educação infantil

Influência da educação psicomotora na educação infantil Influência da educação psicomotora na educação infantil Carina Barbosa Bússolo 1 INTRODUÇÃO As atividades lúdicas facultam à criança a possibilidade de expressar-se verdadeiramente, o brincar da forma

Leia mais

Designação do Módulo: Técnicas de Animação

Designação do Módulo: Técnicas de Animação Módulo N.º 3258 Designação do Módulo: Técnicas de Animação Planificar e dinamizar a animação com caráter interdisciplinar, como forma de desenvolver competências e autonomias. Expressão livre e animação

Leia mais

SEMED São Luis-Ma.

SEMED São Luis-Ma. A LINGUAGEM MUSICAL E O DESENVOLVIMENTO DAS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS: UM OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO INFANTIL¹ Kátia Regina dos Santos Castro Coordenadora Pedagógica em Educação Infantil SEMED São Luis-Ma Katia.castro4@gmail.com.br

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO OBJETIVOS: Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das diferentes manifestações artísticas e expressivas no campo da Educação. Oferecer possibilidade de formação sensível, reflexiva

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO 1.º CEB - 3.º ANO Ano Letivo de 2018/2019

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO 1.º CEB - 3.º ANO Ano Letivo de 2018/2019 FORMAÇÃO ESPECIFICA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS CAPACIDADES/ COMPETÊNCIAS DESCRITORES DE DESEMPENHO PONDERAÇÃO Oralidade 20% O aluno: - escuta para interagir; - compreende enunciados orais; - identifica

Leia mais

GESTÃO DE CONTEÚDOS 2017/2018

GESTÃO DE CONTEÚDOS 2017/2018 GESTÃO DE CONTEÚDOS 2017/2018 Ensino Básico 1.º Ciclo EXPRESSÕES ARTÍSTICAS 3.º ANO Domínios Subdomínios Conteúdos programáticos Nº Tempos previstos (Horas) Modelagem e escultura. Construções. - Estimular

Leia mais

Articulações entre Música, Educação e Neurociências: Ideias para o Ensino Superior

Articulações entre Música, Educação e Neurociências: Ideias para o Ensino Superior 7SIMCAM SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE COGNIÇÃO E ARTES MUSICAIS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, 2011 Articulações entre Música, Educação e Neurociências: Ideias para o Ensino Superior Luciane Cuervo, Departamento

Leia mais

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 3. Professora: Nathália Bastos

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 3. Professora: Nathália Bastos PEDAGOGIA Aspecto Psicológico Brasileiro Parte 3 Professora: Nathália Bastos A INFÂNCIA Para Wallon a infância é considerada uma obra em construção. A primeira condição para a construção da pessoa do eu

Leia mais

PIBID NO CONTEXTO ESCOLAR: ATIVIDADE LÚDICA COMO EIXO ARTICULADOR NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

PIBID NO CONTEXTO ESCOLAR: ATIVIDADE LÚDICA COMO EIXO ARTICULADOR NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO PIBID NO CONTEXTO ESCOLAR: ATIVIDADE LÚDICA COMO EIXO ARTICULADOR NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO Autores : Soraya Pereira CORDEIRO; Jaqueline Fernanda de OLIVEIRA; Maria Claudia Correia REIS Identificação

Leia mais

Currículo da Oferta de Escola Música

Currículo da Oferta de Escola Música Departamento de Expressões Currículo da Oferta de Escola Música Competências Específicas As competências específicas a desenvolver na disciplina de Música são aqui apresentadas em torno de quatro grandes

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Ives Alves de Jesus¹ ¹ Estudante do curso de licenciatura plena em pedagogia, Campus Crixás. yves-alves@outlook.com

Leia mais

Palavras-chave: educação infantil; estágio curricular; interações sociais;

Palavras-chave: educação infantil; estágio curricular; interações sociais; IDENTIDADE E AUTONOMIA Samara da Silva Machado Silandra Badch Rosa Ulbra Cachoeira do Sul samarasilva_machado@hotmail.com RESUMO O trabalho a ser apresentado tem como objetivo relatar as experiências vivenciadas

Leia mais

A MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAS: DISCIPLINA PARA O DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES MENTAIS

A MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAS: DISCIPLINA PARA O DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES MENTAIS A MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAS: DISCIPLINA PARA O DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES MENTAIS Carina da Silva Ourives Nanci Félix Veloso RESUMO ULBRA Cachoeira do Sul carinaourives046@gmail.com

Leia mais

Planificações 1º PERÍODO - 3/4 anos Educação Pré-escolar Ano lectivo 2016/2017

Planificações 1º PERÍODO - 3/4 anos Educação Pré-escolar Ano lectivo 2016/2017 Planificações 1º PERÍODO - 3/4 anos Educação Pré-escolar Ano lectivo 2016/2017 ÁREAS COMPONENTES OBJETIVOS ATIVIDADES/ESTRATÉGIAS ÁREA DA FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIA Construção da identidade e da auto estima

Leia mais

PEDAGOGIA HOSPITALAR: O LÚDICO COMO UM CONSTRUCTO DA PSICOMOTRICIDADE

PEDAGOGIA HOSPITALAR: O LÚDICO COMO UM CONSTRUCTO DA PSICOMOTRICIDADE PEDAGOGIA HOSPITALAR: O LÚDICO COMO UM CONSTRUCTO DA PSICOMOTRICIDADE Cleysiele Ferreira Duarte, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), gleyzieleduarte@gmail.com PALAVRAS-CHAVE: Lúdico; Psicomotricidade;

Leia mais

As descobertas da primeira infância

As descobertas da primeira infância As descobertas da primeira infância Uma característica natural dos seres humanos é o prazer pela descoberta. Ao nos depararmos com o novo, imediatamente sentimos o desejo de nos apropriarmos da novidade,

Leia mais

OS EFEITOS DA DANÇA NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS

OS EFEITOS DA DANÇA NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS OS EFEITOS DA DANÇA NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS SILVA, Thayssa Lorrane Falce da 1 LEITE, Regina Aparecida de Almeida 2 1 Acadêmica do curso de Graduação em Educação Física da Faculdade de Ciências

Leia mais

Secretaria Regional da Educação e Cultura Direção Regional da Educação ESCOLA BÁSICA SECUNDÁRIA MOUZINHO DA SILVEIRA

Secretaria Regional da Educação e Cultura Direção Regional da Educação ESCOLA BÁSICA SECUNDÁRIA MOUZINHO DA SILVEIRA Secretaria Regional da Educação e Cultura Direção Regional da Educação ESCOLA BÁSICA SECUNDÁRIA MOUZINHO DA SILVEIRA Departamento de Expressões e 1.º Ciclo CRITÉRIOS AVALIAÇÃO Critérios de Avaliação Documento

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E NEUROCIÊNCIA

ALFABETIZAÇÃO E NEUROCIÊNCIA ALFABETIZAÇÃO E NEUROCIÊNCIA O QUE É NECESSÁRIO PARA O ENSINO DA LEITURA E ESCRITA? - Desconstruir. - Compreender que existem estruturas neuronais que podem ser estimuladas para esta aquisição. - Compreender

Leia mais

EMENTAS E CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

EMENTAS E CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS EMENTAS E CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS 2017 SUMÁRIO 1. SOBRE O ENSINO BÁSICO DE MÚSICA... 3 2. SOBRE A ETAPA DA MUSICALIZAÇÃO INFANTIL... 3 3. SOBRE A ETAPA DA INICIAÇÃO MUSICAL... 3 4. SOBRE AS PRÁTICAS COMPLEMENTARES...

Leia mais

Vamos brincar de construir as nossas e outras histórias

Vamos brincar de construir as nossas e outras histórias MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA Vamos brincar de construir as nossas e outras histórias Ano 02

Leia mais

+ Vygotsky ( )

+ Vygotsky ( ) + Vigotsky + Vygotsky (1896 1935) n Filosofia n Materialismo dialético marxista: n é uma concepção filosófica que defende que o ambiente, o organismo e fenômenos físicos tanto modelam os animais e os seres

Leia mais

O desenvolvimento da imaginação por meio da leitura dos gêneros do discurso na escola

O desenvolvimento da imaginação por meio da leitura dos gêneros do discurso na escola O desenvolvimento da imaginação por meio da leitura dos gêneros do discurso na escola Gislaine Rossler Rodrigues Gobbo. Programa de Pós-Graduação em Educação Marília FFC Universidade Estadual Paulista

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE EXPRESSÕES ARTÍSTICAS E FÍSICO MOTORAS (1.º ano/1.ºciclo)

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE EXPRESSÕES ARTÍSTICAS E FÍSICO MOTORAS (1.º ano/1.ºciclo) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE EXPRESSÕES ARTÍSTICAS E FÍSICO MOTORAS (1.º ano/1.ºciclo) 2018-2019 DOMÍNIOS PONDERAÇÃO COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ÁREAS DE COMPETÊNCIAS DO PERFIL DOS

Leia mais

Psicologia da Educação. A Teoria Sociocultural do desenvolvimento e da Aprendizagem

Psicologia da Educação. A Teoria Sociocultural do desenvolvimento e da Aprendizagem Psicologia da Educação A Teoria Sociocultural do desenvolvimento e da Aprendizagem Objetivos Definir a Teoria Psicologica da aprendizagem Sócio-cultural Conceituar a Teoria de Vigostki e descrever os conceitos

Leia mais

Lev Semenovitch Vygotsky VYGOTSKY. Vygotsky. Aprendizagem. Teoria. Vygotsky 30/04/2014

Lev Semenovitch Vygotsky VYGOTSKY. Vygotsky. Aprendizagem. Teoria. Vygotsky 30/04/2014 Lev Semenovitch VYGOTSKY Paula Freire 2014 Bielo-Rússia. 17 de novembro de 1896. 11 de junho de 1934. Bacharel em Direito (1918). Psicologia sóciohistórica. enfatizava o processo histórico-social e o papel

Leia mais

A música como ferramenta educacional indispensável

A música como ferramenta educacional indispensável A música como ferramenta educacional indispensável Segundo BEN & HENTSCHKE (2003), os benefícios de levar a música para o trabalho em sala de aula são: Desenvolve a expressão; Estimula a fala, a escrita

Leia mais

PÉ COM PÉ, O JOGO DE RIMAS DA ESTHER

PÉ COM PÉ, O JOGO DE RIMAS DA ESTHER PÉ COM PÉ, O JOGO DE RIMAS DA ESTHER Conto infantil de Simão de Miranda MANUAL DE APOIO AO PROFESOR PARA O TRABALHO COM A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) Livro Indicado para a Educação Infantil (Creche

Leia mais

Partir á descoberta!

Partir á descoberta! Partir á descoberta! TEMA:Partir á descoberta! EDUCADORA DE INFÂNCIA: Deolinda Alves AUXILIARES DE AÇÃO EDUCATIVA: Paula Santos e Ondina Gomes ANO ESCOLAR 2018/2019 Página 1 de 7 AREAS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS

Leia mais

A contribuição do movimento humano para a ampliação das linguagens

A contribuição do movimento humano para a ampliação das linguagens A contribuição do movimento humano para a ampliação das linguagens Movimento humano e linguagens A linguagem está envolvida em tudo o que fazemos, ela é peça fundamental para a expressão humana. Na Educação

Leia mais

Currículo Música Fundamental 1 Escola Santi. Professor José Calixto

Currículo Música Fundamental 1 Escola Santi. Professor José Calixto Currículo Música Fundamental 1 Escola Santi Professor José Calixto - 2019 O que é Currículo? Orientações Pensar o currículo como caminho ideal consolidado, mas na prática sempre reconhecer a fluidez que

Leia mais

A Didáctica das Línguas. Síntese do Ponto 1. Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação. Docente: Prof.

A Didáctica das Línguas. Síntese do Ponto 1. Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação. Docente: Prof. A Didáctica das Línguas Síntese do Ponto 1 Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação Docente: Prof. Helena Camacho Teresa Cardim Nº 070142074 Raquel Mendes Nº 070142032 Setúbal, Abril

Leia mais

CHUVA DE IDEIAS PEDAGÓGICAS ESCOLA: PROFESSOR (A): Colocando o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo.

CHUVA DE IDEIAS PEDAGÓGICAS ESCOLA: PROFESSOR (A): Colocando o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo. ESCOLA: CHUVA DE IDEIAS PEDAGÓGICAS PROFESSOR (A): Queridos (as) professores (as): Hoje vamos evidenciar o pensar e o agir no contexto escolar, com uma ampla chuva de ideias pedagógicas, para que o planejamento

Leia mais

Fundamentos e Práticas de Braille II

Fundamentos e Práticas de Braille II Fundamentos e Práticas de Braille II Aula 13 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades,

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE EXPRESSÕES ARTÍSTICAS (1.º ano)

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE EXPRESSÕES ARTÍSTICAS (1.º ano) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE EXPRESSÕES ARTÍSTICAS (1.º ano) 2018-2019 DOMÍNIOS PONDERAÇÃO COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS DRAMÁTICA / TEATRO. INTERPRETAÇÃO E Identifica, em manifestações performativas, personagens,

Leia mais

CENTRO DE CONVIVÊNCIA ESCOLA BAIRRO

CENTRO DE CONVIVÊNCIA ESCOLA BAIRRO CENTRO DE CONVIVÊNCIA ESCOLA BAIRRO ESTRUTURA DE TRABALHO Os CCEB atendem a comunidade escolar no contra turno com oficinas diversificadas que atendem os alunos da faixa etária de 6 à 12 anos que estudam

Leia mais

Janeiro. Março/Abril

Janeiro. Março/Abril Outubro Jogos de exploração da voz Planificação Anual Expressão e Educação Musical 1.º ano 1º Período 2º Período 3º Período Dizer e entoar rimas e lengalengas Experimentar sons vocais (todos os que a criança

Leia mais

Ar t e-e d u c a ç ã o

Ar t e-e d u c a ç ã o Ar t e-e d u c a ç ã o 99 100 1º Co n g r e s s o In t e g r a d o do Co n h e c i m e n t o: Vi d a, So c i e d a d e e Fu t u r o A p r á t i c a d o e n s i n o d e a r t e n a s a l a d e a u l a:

Leia mais

Metodologia e Prática do Ensino de Educação Infantil. Elisabete Martins da Fonseca

Metodologia e Prática do Ensino de Educação Infantil. Elisabete Martins da Fonseca Metodologia e Prática do Ensino de Educação Infantil Elisabete Martins da Fonseca Falar de conhecimento é, pois, falar de cidadania. Sonia Kramer Foco da Aula de Hoje 22/11/2010: Práticas Pedagógicas e

Leia mais