DEPOIMENTO PESSOAL (ARTIGOS 342/347 C.P.C.)

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1 DEPOIMENTO PESSOAL (ARTIGOS 342/347 C.P.C.) CONCEITO QUEM MELHOR CONHECE OS FATOS QUE ORIGINAM TODA RELAÇÃO CONFLITUOSAS SÃO AS PESSOAS NELA ENVOLVIDAS, OU SEJA, AS PARTES. O DEPOIMENTO PESSOAL É NOTÁVEL FERRAMENTA UTILIZADA PELO JUIZ. MUITAS VEZES A COMUNICAÇÃO ESCRITA NÃO É SUFUCIENTE PARA MOSTRAR O QUE REALMENTE OCORREU, ATÉ PORQUE QUEM REDIGE AS PEÇAS TÉCNICAS NÃO SÃO AS PARTES, MAS SEUS ADVOGADOS. ESTE MEIO DE PROVA, OU SEJA, O DEPOIMENTO PESSOAL, DÁ OPORTUNIDADE AO JUIZ PARA COLHER A INFORMAÇÃO DIRETAMENTE DA FONTE, INQUIRINDO A PARTE SOBRE TODOS OS PORMENORES QUE INTERESSAM PARA A SOLUÇÃO DA LIDE. SUJEITOS PRESTA DEPOIMENTO QUEM TIVER A CONDIÇÃO JURÍDICA DE PARTE, OU SEJA, ALÉM DO AUTOR E RÉU, TODOS TERCEIROS INTERVENIENTES QUE ASSUMEM A POSIÇÃO DE PARTE, COMO, POR EXEMPLO, O LITISDENUNCIADO. AS TESTEMUNHAS, O PERITO, OS ASSISTENTES TÉCNICOS, CONQUANTO COMPAREÇAM EM AUDIÊNCIA E RESPONDAM ÀS PERGUNTAS FORMULADAS, NÃO PRESTAM DEPOIMENTO PESSOAL. CARACTERÍSTICAS: PESSOALIDADE E INDELEGABILIDADE APENAS A PARTE PODE DEPOR, NÃO SE ADMITINDO QUE O ADVOGADO PRESTE DEPOIMENTO EM SEU LUGAR, PORQUE O ESCOPO É TRAZER À LUZ OS FATOS VIVENCIADOS PELA PARTE. TRATA-SE DE ATIVIDADE PESSOAL E INDELEGÁVEL. QUANDO A PARTE FOR PESSOA JURÍDICA, INTERESSA QUE DEPONHA UM PREPOSTO, QUE VIVENCIOU OS FATOS. RESSALVA-SE QUE, NESSE CASO, É MISTER QUE O PREPOSTO ESTEJA AUTORIZADO PELO RESPONSÁVEL LEGAL DA PESSOA JURÍDICA. POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS DO DEPOIMENTO PESSOAL

2 A FINALIDADE DO DEPOIMENTO PESSOAL É PROPICIAR AO JUIZ O CONHECIMENTO DOS FATOS, OBTENDO-O DIRETAMENTE DAS PARTES. PORÉM, DA SUA PRODUÇÃO PODEM REDUNDAR DUAS CONSEQUÊNCIAS: A PRIMEIRA DELAS É A OBTENÇÃO DA CONFISSÃO REAL, SEJA ESPONTÂNEA OU PROVOCADA. QUANDO A PARTE CONFESSA, A PROVA SOBRE O FATO ESTÁ DISPENSADA, PORQUE A CONFISSÃO É MEIO DE PROVA, E ENTÃO O FATO JÁ ESTARÁ PROVADO. A SEGUNDA É A CONFISSÃO FICTA, QUE CONSISTE NA POSSIBILIDADE DE CONSIDERAREM CONFESSADOS OS FATOS CONTROVERTIDOS QUANDO A PARTE, INTIMADA, NÃO COMPARECE OU, COMPARECENDO, SE RECUSA A RESPONDER. OBS.: ESSAS CONSEQUÊNCIAS APENAS ADVÊM PORQUE OS SUJEITOS DESSE MEIO DE PROVA SÃO OS PRÓPRIOS TITULARES DO LITÍGIO. ESPÉCIES DE DEPOIMENTO PESSOAL O CÓDIGO CONHECE DUAS MODALIDADES DISTINTAS DE DEPOIMENTO PESSOAL: O INTERROGATÓRIO PREVISTO NO ARTIGO 342, ONDE O JUIZ AGE DE OFÍCIO, E PODE FAZÊ-LO EM QUALQUER MOMENTO PROCEDIMENTAL, SENDO QUE SEU OBJETIVO É APENAS O ESCLARECIMENTO DO JUIZ. O DEPOIMENTO PESSOAL PROPRIAMENTE DITO INSTITUÍDO NO ARTIGO 343, ONDE É MISTER A INICIATIVA DA PARTE CONTRÁRIA EM REQUERER ESSE TIPO DE PROVA, SENDO QUE SOMENTE ELA OCORRE DENTRO DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, E A FINALIDADE É A DE PROVOCAR A CONFISSÃO.

3 CONSEQUÊNCIAS DO NÃO COMPARECIMENTO E DA RECUSA EM RESPONDER DENOMINA-SE CONFISSÃO FICTA, OU CONFISSÃO PRESUMIDA, A CONSEQUÊNCIA RESULTANTE DO NÃO COMPARECIMENTO DA PARTE OU DA RECUSA AO DEPOIMENTO. OCORRE APENAS NO DEPOIMENTO PESSOAL PROPRIAMENTE DITO. NO INTERROGATÓRIO, COMO TRATA-SE DE ATO DE INICIATIVA DO JUIZ PARA OBTER MELHOR ESCLARECIMENTOS DOS FATOS, NÃO É POSSÍVEL ADMITIR-SE QUE O NÃO COMPARECIMENTO RESULTE EM PRESUNÇÃO DA VERACIDADE DOS FATOS. ASSIM, SE HOUVER FALTA OU RECUSA, NÃO PODE O JUIZ APLICAR A PENA DE CONFESSO, SE NÃO FOI PROVA REQUERIDA PELA PARTE CONTRÁRIA. É INEGÁVEL,PORÉM, QUE SERVIRÁ DE IMPORTANTE INDÍCIO PARA O JUÍZ. ALÉM DISSO, SOMENTE SE COGITA DE CONFISSÃO FICTA SE, ALÉM DO REQUERIMENTO FORMULADO PELA PARTE CONTRÁRIA, O DEPOENTE TIVER SIDO REGULARMENTE INTIMADO, CONSTANDO DO MANDADO A ADVERTÊNCIA DA CONSEQUÊNCIA DE SUA AUSÊNCIA. MODO DE PRODUÇÃO TANTO O INTERROGATÓRIO COMO O DEPOIMENTO PESSOAL PROPRIAMENTE DITO, SÃO PRODUZIDOS DA MESMA FORMA COM QUE SE COLHE A PROVA TESTEMUNHAL, OU SEJA, O JUIZ

4 OUVIRÁ AS PARTES SUCESSIVA E SEPARADAMENTE (PRIMEIRO O AUTOR, DEPOIS O RÉU), NÃO PODENDO PRESENCIAR O DEPOIMENTO DA PARTE CONTRÁRIA AQUELE QUE AINDA NÃO DEPÔS. QUANDO SE CUIDA DE DEPOIMENTO PESSOAL PROPRIAMENTE DITO, APÓS O JUIZ CONCLUIR AS PERGUNTAS À PARTE, PODE O PROCURADOR DA PARTE ADVERSA FORMULAR PERGUNTAS. JÁ NO INTERROGATÓRIO, SENDO O ATO DE OFÍCIO NÃO VISANDO A CONFISSÃO, MAS APENAS O ESCLARECIMENTO DOS FATOS PARA O JUIZ, NÃO SÃO PERMITIDAS PERGUNTAS. OS ADVOGADOS PODEM PRESENCIAR O ATO, ATÉ PARA FISCALIZAREM A PRODUÇÃO DA PROVA, MAS NÃO PODERÃO INTERVIR. O DEPOIMETO PESSOAL É ATO ESPONTÂNEO, DA PARTE PERANTE O JUIZ, POR ISSO NÃO É AUTORIZADA A SIMPLES LEITURA DE ESCRITOS PREVIAMENTE ELABORADOS. JUSTA RECUSA DE RESPONDER POR RAZÕES DE ORDEM ÉTICA, O LEGISLADOR ESTABELECEU QUE A PARTE NÃO É OBRIGADA A RESPONDER SOBRE FATOS QUE POSSAM LHE TRAZER CONSEQUÊNCIAS MAIS SÉRIAS DO QUE A SUCUMBÊNCIA. ASSIM, É JUSTA A RECUSA À RESPOSTA SOBRE FATOS CRIMINOSOS OU TORPES QUE LHE TENHAM SIDOS IMPUTADOS. IDÊNTICA SITUAÇÃO OCORRE QUANDO O CONHECIMENTO DOS FATOS RESULTA DE ESTADO OU PROFISSÃO, QUE IMPONHA À PESSOA O DEVER DE SIGILO, COMO ACONTECE COM O MÉDICO OU O RELIGIOSO. DAS PROVAS O DIREITO SE ORIGINA DE FATOS, POIS A NORMA ISOLADA PODE SER ESTUDADA, CRITICADA, ELOGIADA, MAS NÃO PODE SER INVOCADA PARA ATUAÇÃO, O QUE APENAS OCORRE QUANDO HÁ UMA SITUAÇÃO CONCRETA A SER REGULADA POR ELA.

5 ENTRETANTO, É MISTER QUE O JULGADOR TENHA CONHECIEMENTO DOS FATOS QUE AUTORIZAM A INCIDÊNCIA DA NORMA. PROVA, PORTANTO, É O MODO PELO QUAL O MAGISTRADO TOMA CONHECIMENTO DOS FATOS QUE EMBASAM A PRETENSÃO DAS PARTES. OS MEIOS DE PROVAS PREVISTOS EM NOSSO ORDENAMENTO JURÍDICO SÃO OS SEGUINTES: DEPOIMENTO PESSOAL, CONFISSÃO, EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS OU COISAS, DOCUMENTAL, TESTEMUNHAL, PERICIAL E INSPEÇÃO JUDICIAL. FINALIDADE DA ATIVIDADE PROBATÓRIA EMBORA O ARTIGO 336 EXPRESSE QUE O MOMENTO ADEQUADO PARA A PRODUÇÃO DE PROVA SEJA A AUDIÊNCIA, OCORRE VARIÇÃO DEPENDENDO DO MEIO. A PROVA DOCUMENTAL DEVE SER PRODUZIDA, EM REGRA, QUANDO DA PROPOSITURA DA AÇÃO (ARTIGO 283) E DA RESPOSTA DO RÉU (ARTIGO 297), SOMENTE POR EXCEÇÃO SE ADMITINDO A APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS NOVOS FORA DESSA OCASIÃO PROCEDIMENTAL. A PROVA PERICIAL NECESSARIAMENTE DEVE ANTECEDER A AUDIÊNCIA, ATÉ PORQUE, NESSA, PODEM AS PARTES REQUERER ESCLARECIMENTOS DO PERITO. A INSPEÇÃO JUDICIAL PODE SER REALIZAR A QUALQUER TEMPO, ATÉ A PROLAÇÃO DA SENTENÇA. POR FIM, QUALQUER TIPO DE PROVA PRODUZIDO DESTINA-SE AO CONVENCIMENTO DO JUIZ, QUE JULGARÁ COM BASE NA DEMONSTRAÇÃO DA OCORRÊNCIA DOS FATOS QUE AS PARTES PROPORCIONAREM ATRAVÉS DELAS. OBJETO DAS PROVAS O OBJETO EM ABSTRATO DA PROVA É TUDO AQUILO QUE A LEI PROCESSUAL ADMITE QUE DEVA OU POSSA SER DEMONSTRADO NA INSTRUÇÃO; E OBJETO CONCRETO DA PROVA É AQUILO QUE DEVA SER DEMONSTRADO NO CURSO DE DETERMINADO PROCESSO. O OBJETO DE PROVA NÃO DIZ RESPEITO AO DIREITO INVOCADO, MAS AOS FATOS, OU SEJA, AQUILO QUE OCORREU NO MUNDO. BASTA À PARTE DEMONSTRAR OS FATOS OCORRIDOS PARA QUE O JUIZ APLIQUE O DIREITO CORRESPONDENTE. A EXCEÇÃO OCORRE QUANDO SE TRATA DOS DIREITOS ELENCADOS NO ARTIGO 337.

6 FATOS QUE INDEPENDEM DE PROVA (ARTIGO 334) HÁ FATOS QUE INDEPENDEM DE PROVA, POIS SÃO ADMITIDOS COMO VERDADEIROS INDEPENDENTEMENTE DE SUA CONCRETA DEMONSTRAÇÃO. SÃO OS ELENCADOS NO ARTIGO 334 DO C.P.C.: - INCONTROVERSOS SÃO AQUELES SOBRE OS QUAIS AS PARTES NÃO DISCUTEM. ISTO COSTUMA ACONTECER QUANDO A QUESTÃO NÃO GIRA EM TORNO DOS FATOS, MAS SIM SOBRE A CONSEQUÊNCIA JURÍDICA DELES RESULTANTE. AS PARTES SÃO CONCORDES QUANTO À OCORRÊNCIA DOS FATOS, MAS DISCORDAM QUANTO AO RESULTADO QUE DELES ADVÉM. NÃO HAVENDO FATOS A PROVAR, POIS SOBRE ELES AS PARTES NÃO DIVERGEM, CABE APENAS O ACERTAMENTO DA RELAÇÃO JURÍDICA CONFLITUOSA. NÃO HÁ PROVAS PORQUE ELAS SÃO DESNECESSÁRIAS. - NOTÓRIOS O CONCEITO DE FATOS NOTÓRIOS NÃO É UNÂNIME NA DOUTRINA. ALGUNS AFIRMAM QUE SÃO NOTÓRIOS OS FATOS DE CONHECIMENTO GERAL, COMO AS DATAS HISTÓRICAS. OUTROS RESTRINGEM O CONCEITO À REGIÃO E ÉPOCA ONDE O LITÍGIO SE INSTAUROU. UMA TERCEIRA VERTENTE AFIRMA QUE SÃO NOTÓRIOS OS FATOS CONHECIDOS PELOS SUJEITOS PROCESSUAIS. O CERTO É QUE O CONCEITO DE NOTORIEDADE ENVOLVE OS FATOS POR TODOS CONHECIDOS, EXTRAPOLANDO A ABRANGÊNCIA DO LOCAL E ÉPOCA EM QUE SE DESENVOLVE O PROCESSO. - INCONCLUDENTES OU IRRELEVANTES OS FATOS QUE SÃO OBJETO DE PROVA SÃO OS LITIGIOSOS, OU SEJA, AQUELES QUE APRESENTAM ALGUM REFLEXO EM RELAÇÃO À SOLUÇÃO DA DEMANDA. POR ISSO, NÃO PODEM SER PROVADOS OS FATOS QUE NÃO TENHAM O CONDÃO DE RESULTAR ALGUMA CONSEQUÊNCIA JURÍDICA RELEVANTE PARA O PROCESSO. - INTUITIVOS SÃO AQUELES QUE, CONQUANTO NÃO DEMONSTRADOS NO PROCESSO, TEM-SE COMO EXISTENTES UMA VEZ VERIFICADOS CERTOS INDÍCIOS.

7 EX.: SE A PARTE DEMONSTRA QUE O VEÍCULO ESTAVA EM EXCESSO DE VELOCIDADE SOBRE O ASFALTO MOLHADO,NÃO É NECESSÁRIO PROVAR QUE O CONDUTOR NÃO CONSEGUIU CONTORNAR UMA CURVA. HÁ INÚMERAS SITUAÇÕES EM QUE O SISTEMA ADMITE COMO PROVADO UM FATO INDEPENDENTEMENTE DE SUA DEMONSTRAÇÃO, COMO POR EXEMPLO, OS EFEITOS DA REVELIA, QUE TORNA DESNECESSÁRIA A PROVA PORQUE OS FATOS SÃO PRESUMIDOS VERDADEIROS. A PRESUNÇÃO É DITA RELATIVA (JURIS TANTUM) QUANDO, APESAR DE SUA OCORRÊNCIA, SUCUMBE ANTE PROVA EM CONTRÁRIO. A PRESUNÇÃO É DITA ABSOLUTA (JURIS ET DE JURE) QUANDO O SISTEMA NÃO ADMITE PROVA EM CONTRÁRIO. PROVA EMPRESTADA EMBORA NORMALMENTE A PROVA SEJA PRODUZIDA DENTRO DO PROCESSO ONDEOS FATOS FORAM ALEGADOS, NADA OBSTA A UTILIZAÇÃO DE PROVA OBTIDA EM OUTRO PROCESSO, O QUE SE DENOMINA PROVA EMPRESTADA. A FINALIDADE É A MESMA: PRODUZIR EFEITOS NO PROCESSO ONDE OS FATOS FORAM ALEGADOS COM PROVA TRAZIDA DE OUTRO. PARA A VALIDADE DA PROVA EMPRESTADA É NECESSÁRIO QUE A TENHA SIDO VALIDAMENTE PRODUZIDA NO PROCESSO DE ORIGEM E SEJA SUBMETIDA AO CRIVO DO CONTRADITÓRIO NO PORCESSO ONDE SE BUSCA QUE SURTAM OS EFEITOS DA PROVA. ATIVIDADE DO JUIZ EM TEMPOS OUTROS, O MAGISTRADO ATUAVA COMO ESPECTADOR DA ATIVIDADE PROBANTE DAS PARTES. ESSA POSTURA NÃO MAIS SE COADUNA COM O PROCESSO CIVIL MODERNO. ASSIM, PODE O JUIZ DETERMINAR DE OFÍCIO AS PROVAS NECESSÁRIAS À DESCOBERTA DA VERDADE, INDEPENDENTE DA INICIATIVA DAS PARTES. ENTRETANTO, NÃO PODERÁ O MAGISTRADO SE TORNAR ASSISTENTE DE UMA PARTE EM DETRIMENTO DA OUTRA. O PODER INSTRUTÓRIO DO JUIZ EXISTE PARA ASSEGURAR A TRANQUILIDADE NECESSÁRIA PARA O

8 JULGAMENTO PERFEITO, SEMPRE QUE A PROVA DE INICIATIVA DA PARTE NÃO FOR SUFICIENTE PARA SEU CONVENCIMENTO. ÔNUS DA PROVA O ÔNUS DA PROVA PODE SER CONCEITUADO COMO A CONDUTA QUE SE ESPERA DA PARTE, PAR QUE A VERDADE DOS FATOS ALEGADOS SEJA ADMITIDA PELO JUIZ E POSSA ELE EXTRAIR DAÍ AS CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS PERTINENTES AO CASO. JÁ QUE HÁ INTERESSE DA PARTE EM DEMONSTRAR A VERACIDADE DOS FATOS ALEGADOS, ÔNUS DA PROVA SIGNIFICA O INTERESSE EM PORDUZIR A PROVA QUE LHE TRAGA CONSEQUÊNCIAS FAVORÁVEIS. O CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DIVIDE O ÔNUS DA PROVA PELA PODIÇÃO PROCESSUAL QUE A PARTE ASSUME. SE NO POLO ATIVO, COMPETE-LHE PROVAR OS FATOS CONSTITUTIVOS DE SEU PRETENSO DIREITO. SE NO POLO PASSIVO, SOMENTE DEVERÁ PROVAR SE ALEGAR FATO IMPEDITIVO, MODIFICATIVO OU EXTINTIVO DO DIREITO ALEGADO PELO AUTOR. PROVA ILÍCITA O ORDENAMENTO JURÍDICO VEDA A UTILIZAÇÃO DA PROVA OBTIDA POR MEIO ILÍCITO. O CONCEITO DE MEIO ILÍCITO DEVE SER OBTIDO POR EXCLUSÃO, TENDO EM VISTA O DISPOSTO NO ARTIGO 332 DO C.P.C., QUE PREVÊ A UTILIZAÇÃO DAS PROVAS OBTIDAS POR MEIOS LEGAIS E OS MORALMENTE LEGÍTIMOS, OU SEJA OS QUE NÃO REPUGNAM AO SENSO ÉTICO.

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