BOLETIM DOS REGISTOS E DO NOTARIADO Maio/Junho/Julho 2005 II Caderno PARECERES DO CONSELHO TÉCNICO

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1 BOLETIM DOS REGISTOS E DO NOTARIADO Maio/Junho/Julho 2005 II Caderno PARECERES DO CONSELHO TÉCNICO 4/2005 Proc. nº R.P DSJ-CT - Doação a herdeiros legitimários de bem próprio de um dos cônjuges reserva de usufruto partilha em vida. 2 Proc. nº R.P. 235/2004 DSJ-CT - Aquisição de 1/3 de determinado prédio com base em sentença que homologou a transacção Registo Autónomo Comprovação do pagamento do IMT. 5 Proc. nº R.Co. 51/2004 DSJ-CT - Constituição de usufruto, por doação, sobre quota ainda inexistente porque ainda não se encontra constituída a sociedade comercial por quotas respectiva Documento particular Registo Recusa por manifesta nulidade do facto Artº 48. nº 1, al. d) C.R.Com. 12 Proc. nº R.Co. 12/2005 DSJ-CT - Constituição de Empresa intermunicipal de capitais maioritariamente públicos Lei nº 58/98, de e Dec.-Lei nº 558/99, de Sua sujeição a registo comercial. 18 Proc. nº C.C. 61/2000 DSJ-CT - Processo preliminar de publicações. Nubente estrangeiro residente em Portugal. Capacidade matrimonial. 20 Proc. nº C.P. 31/2004 DSJ-CT - Certidões Certificação de requisitos Emissão de certidão no próprio dia em que é requerida Existência de registos pendentes de qualificação Confirmação de certidões. 21 Proc. nº R.P. 33/2003 DSJ-CT - Justificação notarial para estabelecimento do trato sucessivo Invocação da usucapião. Início da posse por um dos cônjuges na constância do casamento celebrado no regime da comunhão de adquiridos Declaração prestada por ambos os cônjuges, na escritura de justificação, de que o bem é próprio do cônjuge justificante. 23 Proc. nº R.P. 122/2003 DSJ-CT - Penhora do usufruto sobre determinado prédio Forma pela qual se deve proceder à Penhora: termo no processo ou notificação ao seu proprietário Título para o registo. 31 Proc. nº R.P. 51/2004 DSJ-CT Proc. nº R.P. 57/2004 DSJ-CT - Duplicação de descrições Sentença que reconhece o direito de propriedade dos A.A. sobre o prédio misto do qual a parte rústica se encontra duplamente duplicada e ordena o cancelamento das respectivas descrições Registo da decisão final Áreas urbanas de génese ilegal (AUGI). Registo de alvará de loteamento que abrange vários prédios pertencentes, em compropriedade, a titulares diversos e diferentes (consoante a descrição predial). Prédio onerado com hipotecas incidentes sobre as quotas indivisas de que são titulares alguns dos comproprietários. 40 Proc. nº R.P. 126/2004 DSJ-CT - Destaque. Prédio inserido em parte no perímetro urbano e noutra parte em espaço rural. Exigibilidade ou não de licença camarária. 52 Proc. nº R.Co. 9/2005 DSJ-CT - Nomeação para secretário de uma sociedade por quotas de um dos sócios dessa mesma sociedade Registabilidade Designação obrigatória de secretário suplente Registo da dissolução da sociedade e encerramento da liquidação sem que se tenha procedido ao prévio registo da nomeação de secretário Inaplicabilidade do Princípio do Trato Sucessivo. 56 Proc. nº C.C. 68/2004 DSJ-CT - Registo de Nascimento Dúvidas quanto ao estado civil dos progenitores, de nacionalidade portuguesa - É invocado um estado civil que não podem provar por o facto modificativo daquele ainda não ter ingressado na ordem jurídica portuguesa Menção a levar ao assento de nascimento do filho. 59 Proc. nº C.C. 97/2004 DSJ-CT - Assento de óbito com estado civil ignorado pedido de completamento, no sentido de que o estado civil é o de casado, mediante a invocação de que houve desistência de acção de revisão e confirmação de sentença estrangeira de divórcio. 65 Proc. nº R.Co. 18/2005 DSJ-CT - Constituição de AEIE com sede em Portugal, participado por Sociedade de Proc. nº R.P. 55/2004 DSJ-CT Advogados portuguesa sua admissibilidade e sujeição a registo comercial Acção em que se requer a declaração de transmissão de direito real de habitação periódica, relativamente a imóvel cujo regime ainda não se encontra constituído, nem registado sua (i)registabilidade. 76

2 Nº 4/2005 Maio/Junho/Julho Proc. n.º R.P. 18/2004 DSJ-CT Doação a herdeiros legitimários de bem próprio de um dos cônjuges reserva de usufruto partilha em vida. 1. A senhora Advogada Dra. Luísa M, identificada nos autos, vem recorrer hierarquicamente da provisoriedade por dúvidas oposta pela Conservatória do Registo Predial de à ap.21 de 22 de Outubro de 2003, que incidia sobre o prédio nº da freguesia de, desse concelho, e que consistiu no pedido de aquisição do referido prédio a favor de José CPM, c.c. Maria Alexandrina SF, sendo a causa da aquisição uma partilha em vida. 2. Com efeito, a senhora Conservadora recorrida lavrou nessa requisição o seguinte despacho: provisório por dúvidas pelo facto de se suscitarem dúvidas quanto à forma de pagamento atendendo à operação anterior no que respeita aos usufrutuários. Artº 68º e 70º do CRP. 3. Discordando deste despacho, alega a recorrente, em síntese, que, para além de ser obscuro, pois não se compreende o que significará a referência à forma de pagamentos atendendo à operação anterior no que respeita aos usufrutuários, o que se requereu foi a transmissão da nua propriedade, suficientemente titulada na escritura de partilha em vida, título este que a Conservatória não considerou inválido, pelo que não existiu qualquer violação do disposto nos artºs 68º e 70º do Código do Registo Predial.Termina pedindo que seja esse registo lavrado definitivamente, sendo inscritos, oficiosamente, os usufrutos a favor da doadora, por reserva na doação, e de seu marido, por partilha em vida. 4. Sustentando a posição tomada, a senhora Conservadora, após referir que nessa escritura a doadora reservou o usufruto dos prédios a seu favor e de seu marido, lembra que foi adjudicado a este, na partilha dos bens, o usufruto de todas as verbas a partilhar. Assim sendo, levantam-se dúvidas quer quanto às operações efectuadas dos bens a partilhar, quer à forma de pagamento, mencionada no título. É que na partilha apresentada não é perceptível a composição das quotas legitimárias que cada um dos cônjuges receberá do outro que são herdeiros legitimários recíprocos, pelo que, para efeitos do cálculo do quinhão do cônjuge sobrevivo os bens terão que ser comuns. 5. As partes são legítimas, o recurso atempado e não existem factos prejudiciais que impeçam a emissão de parecer. 6. A questão levantada pela senhora Conservadora recorrida prende-se, apenas, como se viu, com o pagamento feito na escritura ao cônjuge da doadora. Todavia, não será dispicienda uma breve referência ao instituto da partilha em vida, bem como a análise da escritura em questão. 7. A partilha em vida, regulada no artº 2029º do Código Civil, é um acto complexo, constituindo uma forma especial de doação, desta se afastando em alguns pontos relevantes. Com efeito, nela não se revela o espírito de liberalidade característico da doação. Por outro lado, são donatários todos ou algum (ou alguns), dos presumíveis herdeiros legitimários do doador (artº 2029º nº 1), sendo necessário, no entanto, o consentimento de todos eles. Também se exige que a partilha dos bens doados seja feita no próprio acto da doação, com intervenção não só do doador como de todos esses herdeiros legitimários. Aqueles que não receberem bens na partilha terão direito a receber tornas (mesmo em momento posterior artº 2029º nº 3) e, se se vier a revelar, futuramente, a existência de outros herdeiros legitimários, terão estes o direito de exigir a sua parte, mas apenas em dinheiro (artº 2029º nº 2). A partilha em vida não está sujeita a colação, na medida em que a igualização dos herdeiros, que é o fundamento desta, fica assegurada com a intervenção de todos os herdeiros legitimários. No entanto, pode haver lugar à sua redução por inoficiosidade. A este propósito escreve ESPERANÇA PEREIRA MEALHA (obra infra citada, pp 553), referindo-se aos bens certos e determinados incluídos na partilha : Quanto a estes, os

3 Nº 4/2005 Maio/Junho/Julho presumidos herdeiros legitimários que consentiram na partilha nada poderão dizer à data da morte do doador-partilhante. Designadamente, não poderão intentar acção de redução por inoficiosidade com fundamento na desvalorização dos bens recebidos ou na valorização dos bens consentidos doar. A tal se opõem os efeitos próprios e a eficácia ex-tunc da partilha feita em vida, traduzida na transferência imediata dos bens para o património dos donatários e no consentimento dado por todos a essas doações, com recebimento das respectivas tornas. Apenas na hipótese de surgir um novo presumido herdeiro legitimário após a morte do doador, uma vez que se torna necessário achar a sua legítima, dispõe aquele da faculdade de interpor acção de redução por inoficiosidade, ao abrigo dos artºs 2168º e seguintes (do Código Civil). Finalmente, cumpre salientar que não se trata da partilha da herança, (uma vez que esta só existe à morte do de cujus ), ainda que partilhados sejam, nesse momento, todos os bens do doador. No fundo, trata-se de uma antecipação da partilha mortis causa normalmente com a finalidade de evitar eventuais futuras desavenças entre os herdeiros. (Sobre este tema cfr., por exemplo, OLIVEIRA ASCENÇÃO, Direito Civil-Sucessões, 4ª Ed. pp 552 e seguintes; PIRES DE LIMA e ANTUNES VARELA, Código Civil Anotado, vol.vi-1998,pp 20 e seguintes, NETO FERREIRINHA e ZULMIRA LINO DA SILVA, Manual de Direito Notarial, Coimbra 2004, pp 369 e seg., ESPERANÇA PEREIRA MEALHA, Partilha em vida e seus efeitos sucessórios, in Estudos em homenagem ao Prof.Doutor Inocêncio Galvão Telles, I vol, pp 523 e seg., bem como os Pareceres extraídos no Pº64/96 RP4, publicado no BRN 4/97, e no Pº 33/88 RP3 publicado no vol.ii da colectânea de Pareceres do Conselho Técnico da DGRN editado pela Associação Sindical dos Conservadores dos Registos em 1993, a fls 236.). 8. Á luz deste enquadramento, analisemos a escritura que titulou o acto de registo requisitado. São nela outorgantes a dona inscrita dos prédios, Laurinda P, e seu marido, Manuel M, casados na comunhão de adquiridos, e os filhos do casal: José C e mulher Maria Alexandrina, e Marlene e marido Domingos. Os prédios objecto da doação e subsequente partilha são bem próprio da outorgante Laurinda, por terem sido adquiridos por doação. Assim, esta faz doação (devidamente aceite) de um dos prédios (o que consta dos autos) ao seu filho José C, por conta da legítima, e do outro prédio à filha Marlene, por conta da quota disponível, reservando o usufruto simultâneo e sucessivo de ambos os prédios a seu favor e de seu marido, Manuel M, que aceitou e autorizou a mulher a fazer a doação. Em seguida, com a declaração de serem os outorgantes os únicos presumidos herdeiros legitimários da doadora Laurinda (cfr. Artº 2157º e seg. do Código Civil), procedem imediatamente à partilha em vida dos bens doados, antecedida das operações de cálculo do valor das respectivas quotas. Escreve-se, na escritura, que os interessados vão proceder à partilha dos bens doados fixando o valor desses bens, não obstante a pendência do usufruto reservado a favor da doadora, expressão esta que nos parece querer significar que o valor desse usufruto não seria tido em conta no cálculo do valor dos prédios para a composição das quotas de cada um, como, de facto, não foi. Finalmente, nos pagamentos em preenchimento das respectivas quotas, o Manuel M recebe o usufruto dos dois prédios (usufruto este que não se qualifica), o filho José C a nua propriedade do prédio em questão nestes autos (01088 da freguesia de...), e a filha Marlene a nua propriedade do outro prédio, sendo também declaradas recebidas as tornas devidas por quem a elas tinha direito. Saliente-se que, na perspectiva desta partilha, tinha já sido atribuído valor ao usufruto então reservado a favor do Manuel M. 9. O acto assim lavrado suscita-nos algumas reservas. Desde logo, não nos parece compatível com o regime da partilha em vida o facto de ter sido doado um dos prédios por conta da quota disponível. É que, como já se salientou, não existe

4 Nº 4/2005 Maio/Junho/Julho neste instituto o espírito de liberalidade característico da doação que permite atribuir tal qualificação a um bem doado, até porque a intenção que preside à partilha em vida é a da antecipação da partilha por morte do doador entre os herdeiros legitimários. Assim sendo, não parece possível fazer a partilha em vida de bens doados por conta da quota disponível. Outro aspecto que julgamos muito questionável prende-se com a inclusão na partilha em vida do usufruto reservado para o marido da doadora. Não se discute, evidentemente, a possibilidade de esta reservar o usufruto para o marido que, recorde-se, não é dono dos prédios doados. Esta reserva de usufruto constitui uma verdadeira doação. Escrevem PIRES DE LIMA e ANTUNES VARELA, ob. Cit., vol II, pp 283: A reserva de usufruto para terceiro constitui uma segunda doação ao lado da que é feita ao beneficiário da propriedade, necessitando de ser aceite em vida do doador, segundo a regra geral do nº 1 do artº 945º Todavia, é preciso não esquecer que se trata, neste caso, de uma doação entre casados, prevista e regulada nos art. 1761º e seg. do Código Civil. E se esta doação, em si mesma, é admissível, nada existindo na lei que a impeça, já o mesmo não se pode dizer quanto à possibilidade de esse usufruto reservado (doado) ser objecto da partilha em vida. Isto porque a transmissão dos bens doadospartilhados em vida é imediata e definitiva, o que vem colidir frontalmente com o disposto no nº 1 do artº 1765º do Código Civil, que determina: As doações entre casados podem a todo o tempo ser revogadas pelo doador, sem que lhe seja lícito renunciar a esse direito. Finalmente, não nos parece que a forma do acto seja a mais adequada à de uma partilha em vida, pois que nesta não existe a fase de adjudicação dos bens aos herdeiros, como se verifica na tradicional partilha por morte. A partilha em vida é um acto complexo mas unitário, não se tratando (como parece resultar do título) de uma doação seguida de partilha. Feita a doação ou doações, com a consequente aceitação por parte de todos os presumidos herdeiros legitimários, está feita também a conferência e partilha, incluindo-se nesta o montante das tornas, se as houver, consoante os valores encontrados para as quotas de cada donatário. 10. Resulta do que se expôs que entendemos não ser nula a transmissão dos prédios objecto desta partilha em vida, nomeadamente a descrição da freguesia de..., que interessa a estes autos. Com a doação, e aceitação pelos presumidos herdeiros legitimários, estes prédios foram imediata e definitivamente transmitidos para a esfera jurídica dos respectivos donatários. Todavia, como a partilha em vida só pode ter por objecto bens doados por conta da quota indisponível, por um lado, e, por outro, não pode abranger bens doados segundo o regime de doações entre casados, a nulidade reside, sim, na conferência feita na escritura, o que demanda a rectificação de ambas. Por esta razão, e reportando-nos agora ao prédio dos autos, não parece que o seu registo de aquisição possa ser definitivo, mesmo admitindo- -se a validade e eficácia da transmissão por virtude da doação. Considerada a necessidade de rectificação do título que lhe serve de suporte, tal registo deve ser lavrado como provisório por dúvidas, condicionado que está, digamos, à feitura de tal rectificação. Assim sendo, pensamos que deve ser mantida a qualificação do pedido de registo como provisório por dúvidas, devendo ainda a Senhora Conservadora rectificar a inscrição do usufruto F1, para nela incluir a usufrutuária Laurinda (sendo o usufruto por inteiro até à morte do último que sobreviver), com alteração da causa para reserva na doação. 11. Decorre do que se escreveu que somos do parecer que o recurso não merece provimento, extraindo-se as seguintes Conclusões I A partilha em vida, prevista no artº 2029º do Código Civil, é uma forma especial de doação, feita a favor dos presumíveis herdeiros legitimários do doador, e incide sobre bens determinados, considerando-se tais bens

5 Nº 4/2005 Maio/Junho/Julho conferidos e partilhados entre os donatários com a aceitação da doação ou doações e apuramento de eventuais tornas. II- Não existe na partilha em vida o espírito de liberalidade presente nas doações em geral, pelo que não podem ser, para esse efeito, doados bens por conta da quota disponível do doador. III Considerando que os bens doadospartilhados em vida são, por força desta doação, imediata e definitivamente transmitidos para os donatários, não podem ser seu objecto bens doados segundo o regime das doações entre casados, porque a tal se opõe o disposto no artº 1765º nº 1 do Código Civil. IV Considerando que a partilha em vida, sendo embora um acto complexo, tem como suporte uma doação que, esta sim, verdadeiramente produz o efeito real da transmissão do direito que as tábuas acolhem, será de lavrar como provisório por dúvidas o registo de aquisição, no caso a que se referem as conclusões anteriores, na expectativa de que as partes acordem entretanto na modificação do contrato para o conformar à lei. Este parecer foi aprovado em sessão do Conselho Técnico da Direcção-Geral dos Registos e do Notariado de Luís Carlos Calado de Avelar Nobre, relator, Maria Eugénia Cruz Pires dos Reis Moreira, João Guimarães Gomes de Bastos, José Joaquim Carvalho Botelho, César Gomes, Vitorino Martins de Oliveira. Este parecer foi homologado por despacho do Director-Geral de Proc. nº R.P. 235/2004 DSJ-CT Aquisição de 1/3 de determinado prédio com base em sentença que homologou a transacção Registo Autónomo Comprovação do pagamento do IMT. Registo a qualificar: Aquisição a favor do ora recorrente de 1/3 do prédio descrito na ficha nº 856, da freguesia de, requisitado pela Ap. 45, de 9 de Junho de Relatório: A. Na Conservatória recorrida o prédio da ficha nº tem a seguinte identificação: Misto, com a área total de 1.360m2, composto de casa de rés do chão e 1º andar com 41m2, dependência com 88m2 e logradouro com 517m2, inscrito na matriz sob o artigo urbano 551, e de pinhal com 720m2, inscrito na matriz sob o artigo rústico 154 Secção H, a confrontar do norte com Emília RC e António F, sul com serventia, nascente com estrada municipal e poente com Filipe JR. Sobre o identificado prédio existem em vigor uma inscrição de aquisição de 1/3 a favor de José TPC, c.c. Maria Palmira GMC, na comunhão de adquiridos, como bem próprio (insc. G-2), uma inscrição de aquisição de 2/3 a favor do ora recorrente, c.c. Maria Leonor BSM, na comunhão geral (insc. G-3), e uma acção instaurada pelo ora recorrente e mulher (titulares inscritos de G-3) contra José T (titular inscrito de G-2) e mulher, com pedidos de reconhecimento de que o 1/3 da propriedade a que os RR. têm direito corresponde à área de 141,60m2, lote B, da divisão matricial feita em 1972, e de divisão de coisa comum nos precisos termos em que a mesma foi efectuada em 1972 e exercida ao longo destes anos (insc. F-1). Na acção com processo ordinário nº 365/2001, da 2ª Vara de Competência Mista de (que presumimos ser a acção inscrita no registo predial em F-1), em conciliação obtida pelo Mmo Juiz AA. e RR. transigiram sobre o objecto da causa. Consta inter allia da acta de audiência preliminar que os RR. José T e mulher cedem um terço indiviso do prédio misto descrito na 1ª Conservatória do Registo Predial de... sob o nº da freguesia de..., concelho de..., pelo valor total de ,65, aos Autores António LVM e Maria Leonor BSM (1º), que o preço será pago no prazo de 30 dias (2º), que os Réus entregarão devoluto o edifício, onde funciona a oficina, que ocupam na propriedade, no prazo de 60 dias (3º), e que os Réus mantêm o

6 Nº 4/2005 Maio/Junho/Julho arrendamento da parte habitacional que ocupam (a que corresponde o nº de polícia 111 1º andar) até 31 de Dezembro de 2004 (4º). A transacção foi homologada por sentença proferida na mesma audiência preliminar de 6 de Janeiro de 2004, transitada em julgado em 23 do mesmo mês e ano, na qual se condenou a parte a cumpri-la nos seus precisos termos, em conformidade com o disposto nos arts. 293º, nº 2, 294º e 300º todos do C.P.C.. Com base em certidão judicial com o teor da acta de audiência donde consta a transacção e a sentença homologatória requisitou-se (Ap. 45, de 9 de Junho de 2004) o registo de aquisição de 1/3 do prédio da ficha nº Prestou-se, porém, a seguinte declaração complementar: «O referido prédio é actualmente urbano e compõe-se de: a) Casa de rés do chão e 1º andar com 141,60m2, inscrito sob o artigo 551, com o valor patrimonial de ,28 ; b) Casa de rés do chão composta de lados esquerdo e direito com 80,25m2, arrecadação com 25,20m2 e logradouro com 614,55m2, inscrito sob o artigo 1304, com o valor patrimonial de 5.758,13 ; c) Casa de rés do chão e 1º andar com 100m2, dependência com 35m2 e logradouro com 363,40m2, inscrito sob o artigo 1305, com o valor patrimonial de ,19. Mantém as confrontações constantes da descrição». O pedido de registo foi ainda instruído com as cadernetas prediais dos artigos urbanos 551, 1304 e 1305, com duplicado do pedido de eliminação do artigo rústico 154 Secção H porquanto toda a sua área constitui os prédios urbanos inscritos na matriz sob os artigos 551, 1304 e , apresentado no Serviço de Finanças respectivo em , e com o documento de cobrança de IMT liquidado e pago em B. O registo peticionado foi recusado em extenso despacho de qualificação. Fundamenta o Senhor Conservador a recusa no facto de haver contradição entre o objecto da transacção o prédio misto com a descrição do registo predial e o prédio que se pretende registar o prédio urbano com a identificação que lhe foi dada na declaração complementar -, sendo certo que todos os edifícios já tinham existência à data da transacção e que no documento do IMT foram mencionados os três artigos urbanos e o artigo rústico, pelo que quando por falta, contradição ou obscuridade dos elementos fornecidos pelo processo registral não for possível identificar com um mínimo de consistência o prédio objecto da respectiva relação jurídica, será o registo recusado nos termos dos artigos 68º e 69º nº 2, do Código do Registo Predial. Sustenta ainda o Senhor Conservador que in casu a transacção tem efeitos meramente obrigacionais, sendo seu objecto o compromisso reciprocamente aceite de os Réus cederem aos Autores um terço indiviso do prédio misto, pelo referido valor, pelo que a transacção carece de escritura pública (art. 875º, C.C.), louvando-se a recusa, nesta vertente, nos art.s 68º e 69º, nº 1, d), do C.R.P. Mas outros motivos, agora de provisoriedade, invoca o recorrido. Desde logo, o registo da acção em vigor determinaria a provisoriedade por natureza (art. 92º, nº 2, b)) do registo peticionado. De provisoriedade por dúvidas elenca a seguinte motivação:- AA. e RR. não se acham identificados pelo respectivo estado civil e regime de bens, no caso de serem casados [art.s 44º, nº 1, a), e 93º, nº 1, e), do C.R.P.], e o prédio não está completamente identificado [art.s 30º e 44º, nº 1, b), do C.R.P.];- do título não constam os valores atribuídos a cada um dos prédios que compõem a descrição predial, de modo a poder ser efectuada uma correcta liquidação fiscal, mas apenas o seu valor global ;- o acto não se acha instruído com as necessárias licenças de utilização, nos termos do artigo 1º do Decreto-Lei nº 281/99, de 26/07/1999, com as necessárias adaptações ;- por divergência na área do prédio inscrito na matriz sob o artigo 551, entre a descrição predial e a matriz, não sendo esclarecida tal divergência ;- e por do título constar no artigo 3º do acordo que existe uma oficina, enquanto que da guia para pagamento do IMT se verificar que todos os imóveis são habitacionais, o que conduziu à isenção do referido imposto, quando, na realidade, no prédio inscrito na matriz sob o artigo 1305 a dependência com a

7 Nº 4/2005 Maio/Junho/Julho área de 35m2 se destina a oficina e como tal deveria ser tributada, situação que careceria de esclarecimento quer em sede de descrição quer em sede fiscal. C. O recurso do despacho de qualificação assenta basicamente na seguinte argumentação: a) Foi sobre o prédio descrito sob o nº e não sobre outro que se pretendeu registar o acto de aquisição de um terço indiviso decidido por sentença judicial, e é sobre este prédio que estava registada a acção que foi objecto de transacção homologada; b) Uma decisão judicial transitada em julgado é meio bastante para aquisição de um terço indiviso de uma propriedade não podendo salvo melhor opinião o detentor do poder registral pôr em causa o objecto dessa sentença transitada em julgado que sendo soberana se impõe entre as partes e na ordem jurídica sem necessidade de quaisquer outros actos posteriores das partes (cita-se a propósito o art. 1316º do Cód. Civil); c) A inscrição F-1 perde objecto, porquanto o processo foi resolvido por transacção judicial; d) Da certidão judicial constam todos os elementos necessários para efectuar o registo porquanto tais elementos já figuravam na ficha; e) Inexiste preceito legal que obrigue à discriminação das partes constituintes do prédio objecto da transacção; f) Não são necessárias as licenças de utilização, porquanto a discriminação matricial é anterior à legislação que obrigou à sua exibição ou obtenção ; g) Não existe qualquer divergência de área do artigo urbano 551 entre a descrição predial e a matriz; h) Aquilo que foi transmitido foi uma garagem que é bem habitacional e como tal foi devidamente declarado para efeitos de IMT. D. O Senhor Conservador recorrido sustentou a qualificação do registo em despacho cujos termos aqui se dão por integralmente reproduzidos. O processo é o próprio, as partes são legítimas, o recurso é tempestivo, e inexistem questões prévias ou prejudiciais que obstem ao conhecimento do mérito. Fundamentação: 1- Como é consabido, o nosso sistema de registo predial é um sistema de base real, que assenta no prédio. Natural, pois, que a identidade do prédio seja uma preocupação do sistema, cuja tarefa o princípio da legalidade comete ao conservador na qualificação do pedido de registo (cfr. art. 68º, C.R.P.). A identidade do prédio é, assim, uma das vertentes em que se desdobra o princípio da legalidade. Mas importa acentuar que a identidade do prédio ou seja, o reconhecimento da sua autenticidade pode sofrer no processo registal desvios mais ou menos acentuados, e, por isso, não deve ser sempre a mesma a atitude qualificadora do pedido de registo de facto de que aquele prédio seja objecto. Julgamos que tudo gira à volta da interpretação da norma do art. 70º do C.R.P. O registo deve ser feito provisoriamente por dúvidas quando exista motivo que, não sendo fundamento de recusa, obste ao registo do acto tal como é pedido. Catarino Nunes 1, em face da norma paralela do Código de 1967 (art. 244º), sustentava que o conservador só devia recusar o registo a) se lhe fosse impossível, por falta de elementos, lavrálo, ao menos, provisoriamente, e b) se o acto fosse insusceptível do regime de provisoriedade. E, procurando responder à pergunta: quando é que pode afirmar-se haver falta de elementos?, sustentava que «impera, aqui, o bom senso jurídico», defendendo que «à inscrição, ao averbamento ou à descrição podem faltar elementos, mesmo essenciais, se os primeiros forem lavrados provisoriamente; contanto que tenham um mínimo de entendimento». Cremos que esta tem sido, no essencial, a posição adoptada por este Conselho. A título meramente exemplificativo, citamos o parecer emitido no Pº R.P. 197/2000 DSJ-CT 2, onde se sustentou que «a incerteza do objecto da relação 1 -In Código do Registo Predial anotado, 1968, págs. 487 e segs. 2 - In BRN nº 1/2001, págs. 55 e segs.

8 Nº 4/2005 Maio/Junho/Julho jurídica a que o facto registando se refere tanto poderá motivar a recusa do registo como a sua feitura como provisório por dúvidas. Depende do grau e da extensão dessa incerteza, tendo sempre em vista a publicidade da situação jurídica dos prédios». Concluindo-se (conclusão 2ª) que o registo (no caso, registo de acção) deverá ser recusado nos termos do º 2 do art. 69º do C.R.P. se se verificarem omissões ou inexactidões de que resulte incerteza acerca do objecto da relação jurídica registanda. Já no Pº R.P. 146/2002 DSJ-CT 3 concluímos que «a verificação da identidade do prédio é imposta ao conservador pelo princípio da legalidade consagrado no art. 68º do C.R.P., decorrendo aliás do nosso sistema de registo de base real, pelo que bem se justifica a qualificação do registo como provisório por dúvidas quando, relativamente aos prédios que dele são objecto mediato, a descrição, os títulos e a matriz enfermarem de contradições que coloquem em causa aquela identidade». Portanto, assentemos em que o registo só deverá ser recusado nos termos do nº 2 do art. 69º do C.R.P. quando o processo registal não permita a identificação do prédio objecto da relação jurídica registanda com um mínimo de entendimento ou consistência 4. No caso dos autos, é inegável que o prédio que figura na transacção judicial é o prédio misto descrito na ficha nº , sendo certo que desta descrição predial figuram apenas os artigos 551 urbano e 154 Secção H rústico. E é também indiscutível que o prédio objecto do pedido de registo é o prédio urbano (artigos 551, 1304 e 1305) identificado na declaração complementar. Acontece que o processo registral prova exuberantemente que a única alteração que ocorreu após a transacção judicial foi o pedido de eliminação do artigo rústico 154 Secção H. Portanto, os edifícios correspondentes aos artigos 3 - In BRN nº 3/2003, págs. 20 e segs. 4 - Situamo-nos no plano da identidade do prédio. Outra será, evidentemente, a perspectiva quando o plano em que nos devemos situar é o da própria existência da coisa (cfr., a propósito, a deliberação tomada no Pº R.P. 125/2003 DSJ- CT, in BRN nº 8/2004, págs. 5 e segs.). urbanos 1304 e 1305 já existiam à data da transacção. O que vale por dizer que o advérbio actualmente empregado na declaração complementar só é verdadeiro quanto ao pedido de eliminação do artigo rústico, e não também quanto à implantação dos edifícios dos artigos urbanos 1304 e Assim sendo, afigura-se-nos incontroverso que os edifícios em causa existiam no momento da transacção, pelo que, manifestamente, não poderão ser incluídos na composição do prédio dela objecto, pela singela razão de o título ser completamente omisso a tal respeito. Ora, na medida em que é pretensão dos interessados que o facto aquisitivo abranja tais edifícios, outra solução não restará que não seja a qualificação do registo como provisório por dúvidas, devendo a descrição predial ser actualizada de acordo com a pretensão dos interessados, por anotação nos termos do art. 90º do C.R.P. O registo poderá vir a ser convertido mediante a comprovação da completação do título que, a nosso ver, poderá revestir a forma extrajudicial da escritura pública (cfr. art. 1250º, ex vi do art. 875º, ambos do C.C.) com os edifícios e respectivas inscrições matriciais. Mas, note-se, a completação do título não se deve limitar à menção dos edifícios e respectivas inscrições matriciais que não constam da descrição predial (artigos urbanos 1304 e 1305). Antes deve também mencionar expressamente os artigos que já constam da descrição predial (artigos 551 urbano e 154 Secção H rústico). É que, a nosso ver, o sistema melhor dizendo, a unidade do sistema jurídico não concebe que dos documentos notariais, processuais ou outros que contenham factos sujeitos a registo conste a descrição de prédios rústicos, urbanos ou mistos sem a indicação do número da respectiva inscrição na matriz ou, no caso de nela estarem omissos, a consignação da declaração de haver sido apresentada a participação para a sua inscrição, quando devida. Esta regra está expressamente prevista no art. 57º, nº 1, do Cód. do Notariado, e não pode deixar de ser aplicável aos documentos não notariais.

9 Nº 4/2005 Maio/Junho/Julho E não se contra-argumente que a validade da transacção, depois de homologada por sentença transitada em julgado, escapa ao poder de cognição do conservador, pelo que este não pode censurar a omissão no título das inscrições matriciais. Salvo o devido respeito, não é a validade da transacção que está em causa, mas apenas a regularidade formal do título, matéria em relação à qual o conservador é competente para apreciar. Noutra perspectiva, também se nos afigura que não é legítimo retirar da apontada omissão argumento para defender a eficácia meramente obrigacional da transacção. Como de seguida procuraremos demonstrar, os termos da transacção são de tal modo inequívocos que não nos parece sensato defender que o Mmo. Juiz só não exigiu a menção dos artigos matriciais porque a transacção tinha eficácia meramente obrigacional. 2- Apreciemos, então, o segundo motivo de recusa do registo: a transacção tem efeito meramente obrigacional, pelo que o registo deve ser recusado (art. 69º, nº 1, d)). Existe uma patente contradição na fundamentação do despacho recorrido. É óbvio que a eficácia meramente obrigacional da transacção não pode determinar a recusa do registo por manifesta nulidade do facto. Se a transacção tem eficácia obrigacional, o facto não está sujeito a registo [art. 69º, nº 1, c), 2º segmento, do C.R.P.]. Se é pedido o registo do facto enquanto facto gerador de eficácia real (como aliás foi pedido, requisitando-se a aquisição do direito de compropriedade), então a recusa radicará na al. b) do nº 1 do art. 69º do C.R.P. (é manifesto que o facto não está titulado nos documentos apresentados). Mas poder-se-á sustentar que in casu a transacção tem eficácia meramente obrigacional? 5 Ainda recentemente foi relembrado o momento 6 em que este Conselho pela primeira vez admitiu a transacção judicial enquanto facto gerador de efeitos reais. Vale a pena reproduzir a conclusão 2ª: «Não é pela circunstância de a 5 - Cfr. parecer emitido no Pº R.P. 237/2004 DSJ-CT, in BRN nº 1/2005, págs. 9 e segs. 6 - Concretamente, o parecer emitido no Pº R.P. 26/97 DSJ- CT, in BRN nº 10/97, págs. 42 e segs. transacção revestir natureza judicial que ela perde o carácter de negócio jurídico com eficácia real». Poder-se-á afirmar que o recorrido não questiona esta posição. Apenas entenderá que no caso falta a eficácia real. Mas, neste plano, ainda mais incompreensível se nos afigura a sua tese, que, se bem ajuizamos, assenta no entendimento de que o objecto da transacção é o compromisso reciprocamente aceite de os Réus cederem aos Autores um terço indiviso do prédio misto. Ora, salvo o devido respeito, os termos da transacção não autorizam um tal entendimento. De acordo com o título, os RR. cedem aos AA. um terço indiviso do prédio por determinado preço que deverá ser pago em certo prazo. Nada mais claro e transparente quanto ao acordo de vontades firmado pelas partes, maxime no que toca ao efeito real modificativo, pelo lado do sujeito, do direito de compropriedade do contrato celebrado (cfr. art. 408º, nº 1, C.C.). Neste ponto, afigura-se-nos que a posição do recorrido é insustentável. 3- Do despacho de qualificação consta um extenso rol de motivos de provisoriedade (por natureza e por dúvidas) do registo peticionado. A ele nos vamos referir (não necessariamente pela mesma ordem), ainda que por forma sucinta Resulta por forma espontânea dos art.s 23º, 36º, nº 3, 37º, nº 2, e 50º, do CIMT (Anexo II a que se refere o art. 2º, nº 2, do D.L. nº 287/2003, de 12 de Novembro) que nas transmissões operadas por transacção servem de base à liquidação os correspondentes instrumentos legais, devendo o imposto ser pago no prazo de 30 dias contados da sentença homologatória, provando-se o pagamento mediante a apresentação da declaração referida no art. 19º acompanhada do comprovativo da cobrança, e o registo definitivo do facto depende da comprovação do pagamento do imposto. O normativo transcrito basta-nos para afirmar que o documento de liquidação e cobrança do IMT apresentado não satisfaz as exigências

10 Nº 4/2005 Maio/Junho/Julho legais. Dele não resulta ter servido de base à liquidação a transacção dos autos 7. Este é, a nosso ver, um motivo para que o registo não possa ser efectuado definitivamente. A liquidação do IMT é da exclusiva competência dos serviços tributários. E compreende-se que estes exijam a discriminação do preço pelos diversos artigos, com vista à aplicação das respectivas taxas (cfr. art. 17º, nº 1, do CIMT). Mas esta será uma exigência fiscal, e não uma exigência registral Conforme já assinalámos anteriormente, tudo aponta para que a transacção dos autos tenha sido efectuada na acção inscrita em F-1. A ser assim e o recorrido bem poderá confirmar o facto -, a tese de que o registo da transacção deverá ser efectuado provisoriamente por dependência do registo provisório da acção (art. 92º, nº2, b)) causa-nos perplexidade. Como ainda recentemente afirmámos 9, a transacção pode dar lugar a um cancelamento ou a uma conversão (o averbamento da decisão final), ou a um novo registo. No caso dos autos, a transacção dará lugar a um novo registo Não está aqui em tabela apreciar se a declaração modelo 1 e respectivos anexos I, II e III para a liquidação do IMT, aprovada pela Portaria nº 1423-H/2003, de 31 de Dezembro, contempla as situações referidas no art. 23º do CIMT (a nosso ver não contempla). O que está em causa é que o documento apresentado não comprova (antes pelo contrário, sugere que se trata de uma liquidação pré-contratual ) que serviu de base à liquidação a transacção dos autos. Sendo certo que o registo definitivo depende dessa comprovação. 8 - Não podemos, assim, sufragar a posição do recorrido nesta matéria. Aliás, a este propósito, o recorrido faz uma afirmação ( prédios que compõem a descrição predial ) que não pode deixar de merecer a nossa discordância de fundo (cfr. art. 79º, nº 2, do C.R.P.: «De cada prédio é feita uma descrição distinta»). Portanto, uma descrição predial não pode abranger mais do que um prédio. 9 - Cfr. parecer citado na nota (5), 2, 2º ponto, pág Como tem sido entendimento deste Conselho, a sentença homologatória da transacção é considerada, nos termos e para os efeitos do art. 3º, nº 1, c), do C.R.P., uma decisão, desde que a transacção se contenha no âmbito do pedido (o que manifestamente não é o caso dos autos). Cfr. parecer emitido nos Pºs 109/97 e 110/97 DSJ-CT, in BRN nº 4/98, págs. 22 e segs., e parecer emitido no Pº R.P. 22/2000 DSJ- CT, in BRN nº 8/2000, pág. 5. A questão que (pela primeira vez, se bem ajuizamos) se coloca é a de saber o que fazer ao registo da acção enquanto este não caducar. Será legítimo exigir o cancelamento deste registo com base em decisão, transitada em julgado, que julgue extinta a instância [cfr. art.s 287º, d), do C.P.C., e 59º, nº 4, do C.R.P.], sob pena de o registo da transacção ser efectuado provisoriamente por dúvidas (ou por natureza, como pretende o recorrido)? Ou será antes de entender que os efeitos do registo da acção se transferem para o registo da transacção (art. 10º, C.R.P.), havendo apenas que trancar a cota de referência daquele registo (art. 79º, nº 4, C.R.P.)? A nosso ver, é esta última a posição acertada. Se a transacção dá lugar a um novo registo, não se justifica o cancelamento do registo da acção. Os efeitos do registo da acção transferem-se mediante o novo registo da transacção. É óbvio que os efeitos do registo da acção não têm que ser os mesmos efeitos do registo da transacção (se fossem, o que haveria a fazer era converter o registo da acção). O que se passa é que o registo da acção deixou de produzir efeitos, não por extinção, mas porque foi efectuado um registo cujos efeitos absorvem os efeitos daqueloutro registo. O regime da nulidade e anulabilidade da transacção não infirma, antes confirma, o que temos vindo a sustentar. Após o trânsito em julgado da sentença homologatória, a nulidade ou a anulabilidade da transacção poderão ser declaradas como os outros actos da mesma natureza (os negócios jurídicos), mas terá que ser intentada uma acção autónoma (cfr. art. 301º, nº 2, C.P.C.) que está sujeita a registo (cfr. art. 3º, nº 1, a), C.R.P.) -, devendo, se tal acção for julgada procedente, ser seguida de recurso de revisão contra a sentença homologatória da transacção para destruir os efeitos desta sentença [cfr. art. 771º, d), do C.P.C.] Não está aqui em tabela a questão de saber se o cancelamento do registo da transacção poderá ser efectuado apenas com base na decisão, transitada em julgado, que julgue procedente a impugnação do acto das partes ou carecerá também da comprovação da procedência da impugnação do acto jurisdicional da homologação. Mas sempre diremos que se nos afigura líquido que para o cancelamento do registo da transacção basta a primeira

11 Nº 4/2005 Maio/Junho/Julho Portanto, não cremos que faça sentido exigirse no caso o cancelamento do registo provisório da acção por extinção da instância Como já referimos anteriormente, do título aquisitivo não constam os artigos, incluindo os urbanos, do prédio objecto da transacção. Mas, a nosso ver, devem dele constar expressamente. E daí que nos tenhamos pronunciado pela necessidade de completação do título, por via judicial ou extrajudicial. Assim sendo, a questão levantada pelo recorrido saber se a disciplina do D.L. nº 281/99, de 26 de Julho, se aplica à transmissão de quota de prédio urbano a favor do comproprietário da parte restante deverá ser resolvida em primeira linha pelo titulador. Entendemos, portanto, que nesta fase a pronúncia deste Conselho sobre o ponto poderia constituir uma ingerência ilegítima na esfera de actuação do titulador A restante motivação da qualificação minguante do pedido de registo não nos parece pertinente. Os sujeitos activos e passivos da relação processual estão devidamente identificados no processo e no registo do processo (insistimos em que partimos do pressuposto de que se trata da mesma acção), pelo que não compreendemos a exigência do recorrido. O antigo logradouro do artigo urbano 551 (517m2) mais a área do artigo rústico (720m2) foram absorvidos pelas áreas cobertas e descobertas dos artigos urbanos 1304 (720m2) e 1305 (498,40m2) e pelo aumento da área coberta do artigo urbano 551 (12,60m2). Faltam 6m2, mas tal diferença já consta da descrição predial (a área total 1360m2 é inferior em 6m2 à soma das áreas parcelares). Neste ponto, portanto, a declaração complementar e os documentos matriciais são perfeitamente compatíveis, pelo que a posição do recorrido não se compreende. Finalmente, o recorrido implica com a oficina que constitui dependência do edifício inscrito na matriz sob o artigo urbano O que pretende verdadeiramente? Que um prédio destinado à habitação não pode ter uma dependência afecta à indústria doméstica? Claro que, se é isso, não podemos concordar. A descrição predial é, a nosso ver, perfeitamente compatível com a implantação de edifícios com distinta afectação. E mesmo do ponto de vista estritamente fiscal não duvidamos que um prédio urbano habitacional que tem como destino normal a habitação [cfr. art. 6º, nº 1, c), e nº 2, do CIMI Anexo I a que se refere o art. 2º, nº 1, do já citado D.L. nº 287/2003] pode ter uma dependência afecta à indústria doméstica. Ou pretenderá o recorrido tão somente censurar o acto de liquidação do IMT? Se é isso, está manifestamente a intrometer-se em matéria sobre que não tem competência. 4- Nos termos expostos, somos de parecer que o recurso merece provimento parcial, devendo o registo peticionado ser efectuado provisoriamente por dúvidas, anotando-se à descrição a identificação do prédio que consta da declaração complementar. Em consonância, firmam-se as seguintes Conclusões I - O registo só deverá ser recusado nos termos do nº 2 do art. 69º do C.R.P. quando o processo registral não permitir a identificação do prédio objecto da relação jurídica registanda com um mínimo de entendimento ou consistência. decisão. Mas já assim não será quando a transacção dá lugar a um averbamento (de decisão final) à inscrição da acção. Não nos vamos alongar sobre a matéria (temos consciência de que nos estamos a afastar do thema decidendum) A publicidade registral ficará completamente assegurada se no extracto da inscrição de aquisição se mencionar como causa: transacção efectuada na acção inscrita em F-1. II - A unidade do sistema jurídico não concebe que dos documentos notariais, processuais ou outros que contenham factos sujeitos a registo conste a descrição de prédios rústicos, urbanos ou mistos sem a indicação do número da

12 Nº 4/2005 Maio/Junho/Julho respectiva inscrição matricial ou, no caso de nela estarem omissos, a consignação da declaração de haver sido apresentada a participação para a sua inscrição, quando devida, sendo certo que esta regra está expressamente consagrada no art. 57º, nº 1, do Cód. do Notariado. III- O registo definitivo da transacção que importe a transmissão do direito de propriedade sobre imóvel depende da comprovação do pagamento do IMT liquidado com base naquele instrumento legal. Este parecer foi homologado por despacho do Director-Geral de Proc. nº R. Co. 51/2004 DSJ-CT Constituição de usufruto, por doação, sobre quota ainda inexistente porque ainda não se encontra constituída a sociedade comercial por quotas respectiva Documento particular Registo Recusa por manifesta nulidade do facto Artº 48. nº 1, al. d) C.R.Com. IV - A violação das regras ínsitas nas duas últimas conclusões anteriores conduz ao registo provisório por dúvidas do respectivo facto. V - A transacção judicial é um facto susceptível de gerar eficácia real, e terá seguramente esta eficácia quando dos seus termos resulta que uma das partes cede à outra um direito real sobre imóvel por determinado preço a pagar em certo prazo. VI - Quando a transacção judicial dá lugar a um registo autónomo o que acontece quando a mesma não se contém no âmbito do pedido formulado na acção - os efeitos do registo provisório da acção transferem-se para o novo registo (definitivo) da transacção, devendo então ser simplesmente trancada a cota de referência daquele registo da acção. Este parecer foi aprovado em sessão do Conselho Técnico da Direcção-Geral dos Registos e do Notariado de João Guimarães Gomes de Bastos, relator, Luís Carlos Calado de Avelar Nobre, Maria Eugénia Cruz Pires dos Reis Moreira, Vitorino Martins de Oliveira, Registo a qualificar: Registo de constituição de usufruto do direito correspondente à totalidade da participação social do Sr. Armando VA, constante de documento particular anterior à celebração do contrato de sociedade respectivo, logo, não sujeito à celebração de escritura pública prévia, nos termos do nº 1 do art. 23º do C.S. Comerciais, sendo usufrutuário o Sr. Vítor MSA, requisitado pela Ap.63, de 5 de Abril de 2004, sobre a sociedade, Ldª, matriculada sob o nº Relatório: A. Por Contrato de Constituição de Direito de Usufruto titulado por escrito particular de 2 de Setembro de 1993, cujo conteúdo aqui se dá por integralmente reproduzido, Armando VA (Primeiro Contraente), fundando a sua legitimidade na circunstância de que ( ) será o único e legítimo proprietário e titular de uma quota social ou participação social representativa, em percentagem a definir na respectiva escritura pública de constituição, do capital social da sociedade comercial a constituir e que exercerá a sua actividade comercial no âmbito do ensino da condução de veículos motorizados e terá a firma, Limitada, que até ali vinha sendo por si exercida em nome individual (cfr. cláusula 1ª e seu 1º), constituíu em favor de Vítor MSA (Segundo Contraente) o usufruto do direito correspondente à totalidade da participação social de que vier a ser titular na sociedade comercial por quotas constituenda ( ).

13 Nº 4/2005 Maio/Junho/Julho De acordo com a cláusula 3ª do contrato o usufruto ora contratado determinará, a partir da data da constituição da sociedade referida e da consequente concretização da quota de participação social efectiva de que nela vier a ser titular o Primeiro Contraente, a transmissão do correspondente direito ou do direito que constituir o seu objecto para a esfera jurídica do Segundo Contraente, a título vitalício, reservando o Primeiro Contraente para si a nua-propriedade da participação social que se mostre existir a partir da acima indicada data. Consta da cláusula 4ª que para todos os efeitos, concretiza o Primeiro Contraente que o que expressamente deseja é a transmissão gratuita para o Segundo Contraente do direito de usufruto sobre a quota ou participação social de que vier a ser titular no capital social da sociedade constituenda, logo a presente constituição de usufruto em benefício do Segundo Contraente é realizada a título gratuito. O 6º da cláusula 6ª dispõe: Fica expressamente entendido, para todos os efeitos, que nos termos do pacto social da sociedade constituenda e com o apoio na lei, não dependerá de deliberação dos sócios a constituição do direito de usufruto aqui contratada. Na cláusula 13ª os contraentes expressamente reiteram que a produção dos efeitos do contrato se reportará à data da constituição da mencionada sociedade e na condição de a quota ou participação social referida se tornar existente e na medida em que esta vier a integrar o património ou esfera do Primeiro Contraente. B. Entretanto 1 foi celebrado o contrato de sociedade com a firma, Limitada, e este submetido a registo comercial em 15 de Dezembro de 1993, de que resultou a matrícula nº No capital social de $00, o sócio Armando VA subscreveu uma quota do valor nominal de $00 ( 8 329,92). C. Foi o apontado contrato de constituição de direito de usufruto que serviu de base ao registo 1 - Em 21 de Outubro do mesmo ano de 1993, segundo refere a recorrente, sendo certo que dos autos não consta a respectiva escritura pública. peticionado cuja qualificação foi objecto de impugnação. A qualificação foi a recusa, assente na seguinte fundamentação: Recusada ( ) por falta de título. O documento junto é apenas um documento particular, a constituição de usufruto está sujeita à forma necessária para a transmissão da quota. É um documento particular, vale entre as partes. Fundamenta-se no art. 80º C.N., art. 3º al. f), 47º e 48º, nº 1, al. b), do Código do Registo Comercial ( ). Da qualificação foi interposta reclamação, cujos termos aqui se dão por integralmente reproduzidos. D. Em despacho de sustentação da recusa, a Senhora Conservadora reclamada veio defender que cabe definir, em primeiro lugar, qual o direito que o apresentante pretende registar, porquanto, se o reclamante distingue entre, por um lado, o usufruto sobre uma quota e, por outro lado, o usufruto sobre um eventual direito à quota, só o usufruto sobre uma quota constitui facto sujeito a registo nos termos do art. 3º, nº 1, f), do CRCom. Aliás, adianta a reclamada, «o contrato destinado a constituir um usufruto sobre um eventual direito à quota ou ainda sobre quotas ou participações sociais que inexistem seria nulo por o seu objecto ser indeterminável (artigo 280º nº 1 do Código Civil)». Sustenta ainda a Senhora Conservadora que a forma legal do contrato que tem por efeito a constituição de usufruto de quota (seja a causa deste a compra e venda, a doação ou cumpra o mesmo qualquer outra função económico-social) é a escritura pública (artigos 23º nº 1 e 228º do Código das Sociedades Comerciais e 80º do Código do Notariado). E que a redacção do artigo 23º nº 1 do Código das Sociedades Comerciais exprime tão só que a forma legal de escritura pública e as limitações da constituição do usufruto são idênticas quer este seja constituído em simultâneo, no próprio título do contrato de sociedade (sendo que ao tempo da entrada em vigor do Código o contrato de sociedade era sem excepções celebrado por escritura pública) ou posteriormente a este.

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