DIETA CASEIRA: COMO ADEQUAR ÀS NECESSIDADES DO SEU ANIMAL

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1 I Curso de Nutrição de Cães e Gatos FMVZ- USP 01 a 03 maio 2009 DIETA CASEIRA: COMO ADEQUAR ÀS NECESSIDADES DO SEU ANIMAL Flávia Maria de Oliveira Borges Médica Veterinária, MSc., Doutora em Nutrição Animal Pós-Doutorado em Nutrição de Animais de Estimação Professora Adjunta da UFLA Departamento de Zootecnia borgesvet@ufla.br 1 INTRODUÇÃO Quando se refere à alimentação caseira, imagina-se logo uma alimentação a base de sobras, completamente desbalanceada por duas razões: não se podem extrapolar os requisitos humanos para os cães e, na maioria dos casos, a alimentação não é balanceada nem para humanos e, tratando-se de sobras o caso agrava se. Entretanto, as dietas caseiras podem ser utilizadas em diversos tipos de casos como, por exemplo, alergias nutricionais, obesidade, síndrome da má absorção, oncologia, problemas renais, ou mesmo quando o animal é saudável, mas seu proprietário quer uma alimentação personalizada e diversificada. É importante lembrar sempre que estas dietas devem ser elaboradas de maneira balanceada, respeitando-se os requisitos dos animais e os objetivos para qual a mesma se destina. As dietas caseiras apresentam vantagens e desvantagens quando comparadas aos alimentos comerciais. É sempre importante avaliar todos os pontos, tanto de um quanto de outro, para uma tomada de decisão acertada. 1.1 Vantagens e desvantagens de dietas caseiras a)vantagens Maior palatabilidade e aceitabilidade Maior variedade Ingredientes frescos e de alta qualidade Melhor apresentação São melhores aceitas por cães de apetite melindroso Podem ser preparadas visando objetivos específicos, como dietas hipoalergênicas (baseadas em testes de sensibilidade alérgica e eliminando todos os alimentos alergênicos). b)desvantagens Custo elevado, quando comparado às rações comerciais padrão, entretanto assemelham ao custo dos alimentos comerciais prêmio e super prêmio. Maior tempo gasto com o preparo Grandes variações dos teores vitamínicos, protéicos, minerais e das gorduras, quando utilizadas fórmulas padrão ou resto de comidas para humanos. As fórmulas aleatórias apresentam digestibilidade incerta Normalmente utilizam-se conceitos de palatabilidade humana

2 A consistência pastosa da comida favorece o acúmulo de resíduos nos sulcos dentários e gengivas, resultando em placas bacterianas (tártaro) Dificuldade no cálculo das calorias necessárias para as diferentes fases do animal, requerendo o auxílio de um nutricionista. Por serem mais apetecíveis podem levar a um super consumo, causando a obesidade. Tempo de conservação curto. O alimento pode ser conservado sob refrigeração no máximo por 1-2 dias. Se conservado congelado (dois meses) exige grandes espaços, principalmente dietas elaboradas para cães de raças grandes. 2 FERRAMENTAS PARA A FORMULAÇÃO DE DIETAS Para se trabalhar com a formulação de dietas caseiras é necessário, além do conhecimento nutricional, ter em mãos ferramentas para a formulação, como as tabelas de exigências nutricionais, tabelas ou guias de composição de alimentos, programas para o cálculo ou conhecimento dos métodos utilizados para a formulação, como equações simultâneas, quadrado de Pearson, método substitutivo, entre outros TABELAS DE EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS Para simplificação de manuseio, os requisitos de nutrientes dos animais são apresentados em tabelas. Estas podem se apresentar de duas maneiras: REQUISITO (EXIGÊNCIAS) é o mínimo necessário para a manutenção da saúde e do bom desempenho dos animais; RECOMENDAÇÃO, além do mínimo necessário, dá uma margem de segurança baseada na variação individual entre animais e na experiência prática acumulada por técnicos, criadores e indústrias de rações. Por isso, novas recomendações nutricionais são publicadas periodicamente, com o objetivo de ajustá-las aos novos conhecimentos. O professor Ilton Nunes cita ainda, em seu livro Cálculo e avaliação de rações e suplementos (1998), que RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS ou PADRÕES DE ALIMENTAÇÃO são um conjunto de normas destinadas a uma população animal definida, de uma dada região ou país, e elaboradas em consonância com requisitos já estabelecidos e objetivos claros a serem alcançados. Devem ser tomadas como normas gerais, desde que devem ser adaptadas a condições locais de manejo, tipo de alimento, clima, temperatura ambiente etc. Para cães e gatos os requisitos estão estabelecidos e apresentados como Porcentagem ou kg/100 kg de dieta e/ou quantidade por quilograma de dieta (UI/kg, mg/kg), que pode ser obtida sobre a ingestão de matéria seca por dia, por animal ou quantidade por quilograma de peso vivo (UI/kg PV, mg/kg PV) As tabelas normalmente utilizadas são as do NRC (National Research Council) e AAFCO (Association of American Feed Control Official), e encontram-se descritas no ANEXO I. Além de fazer recomendações sobre as necessidades nutricionais dos cães o NRC sugere que sejam observados alguns pontos para formulação de dieta.

3 Anexo I Tabelas de Exigências Nutricionais de Cães e Gatos 3 Nos EUA, além do NRC, outros órgãos controlam a fabricação de alimentos para cães e recomendam necessidades nutricionais mínimas, como a AFFCO. Entretanto, algumas variações nas necessidades nutricionais podem ser citadas: Metabolismo Animais de uma mesma raça e um mesmo peso podem ter alterações no metabolismo basal, com exigências energéticas distintas, embora este ponto não apresente largas variações. Nível de atividade por outro lado, animais de raças e pesos semelhantes podem ter níveis de atividade muito diferentes, influenciando largamente nas exigências energéticas. Idade Animais adultos jovens e adultos senis apresentam metabolismos distintos, com ampla variação nas exigências nutricionais Raça - o temperamento da raça, fenótipo e exterior, etc, influencia as exigências nutricionais Possíveis situações eventuais criadas por alguma enfermidade, Obesidade Estados especiais como fêmeas gestantes. Com relação ás exigências nutricionais e nutrientes, alguns pontos devem ser observados quando se formula uma dieta: Energia O nível energético da dieta é uma das principais preocupações visto que esta entidade química é a principal reguladora do consumo voluntário e todos os outros nutrientes devem estar balanceados de acordo com a densidade energética do alimento. Assim sendo, a distribuição energética entre os nutrientes deve ser adequada Tabela 1 -Variações nas exigências energéticas diárias do cão 30 x PV + 70 = Kcal/dia METABOLISMO BASAL (MB) 70 x PV 0,75 = Kcal/dia 2 x MB = Kcal/dia MANUTENÇÃO (M) x PV = Kcal/dia 100 PV 0,88 = Kcal/dia 159 PV 0,67 = Kcal/dia TRABALHO 1 hora /dia (Leve) 1,1 x M 1 dia (Leve) 1,5 x M 1 dia (Pesado) 2,0-4,0 x M GESTAÇÃO 1 as 6 semanas = 1,0 x M Últimas 3 semanas = 1,3 x M LACTAÇÃO 1ª Semana 1,5 x M

4 2ª Semana 3ª Semana 4ª semana > 4ª Semana CRESCIMENTO Desmame até 3 meses 3-6 meses 6-12 meses 3-9 meses (Gigantes) 9-24 meses (Gigantes) AMBIENTE Frio (Vento, 8,5 ºC) (Vento, <0 ºC) Calor ENFERMIDADES Repouso em gaiola Pós-cirúrgico Traumatismo Câncer Septicemia Queimaduras 2,0 x M 3,0 x M 4,0 x M (1,0 + [0,25 x (número de crias)]) x (M) 2,0 x M 1,6 x M 1,2 x M 1,6 x M 1,2 x M 1,25 x M 1,75 x M até 2,5 x MB 1,25 x MB 1,25-1,35 x MB 1,35-1,50 x MB 1,35-1,50 x MB 1,50-1,70 x MB 1,70-2,50 x MB Adaptada de López (1997). TABELA 2. Distribuição energética a partir dos nutrientes para cães em vários estádios fisiológicos. PROTEÍNA GORDURA CARBOIDRATOS Crescimento 27% 41% 32% Adultos 26% 38% 36% Trabalho 32% 56% 12% Fonte: Richard (1996) Proteínas Com relação ás proteínas, dois aspectos devem ser observados: Perfil quantitativo referente á quantidade efetiva de proteína nos vários estádios fisiológicos, atentando que o excesso pode levar a uma sobrecarga renal e diminuir o valor biológico da mesma.

5 Anexo I Tabelas de Exigências Nutricionais de Cães e Gatos 5 Perfil qualitativo quantidade de aminoácidos e sua relação entre eles. As fontes de origem animal normalmente são mais digestíveis que as vegetais, mas existem as exceções. A variedade de fontes é desejável devido ao valor aditivo dos aminoácidos TABELA 3. Aporte protéico mínimo para cães (em % da EM). PB/EM Manutenção animais adultos * 20% a 25% Manutenção animais idosos 18% a 22% Animais atletas adultos** 25 a 35% Crescimento 30 a 35% Crescimento raças grandes *** 35% a 40% Reprodução 30 a 35% * Cão em atividade intensa deve receber mais proteína que um cão em atividade normal. ** Dependente do tipo e freqüência de exercício e raça. Para preparação de corridas de enduro ou provas de resistência tais como corridas de trenó, - níveis superiores a 32% PB/EM. *** Crescimento rápido de um cão de raça grande é recomendado um aporte superior de proteínas, entretanto existem grandes controvérsias. Dietas com alta energia e alta proteína poderiam desencadear problemas locomotores. TABELA 4. Digestibilidade das proteínas para cães e gatos. ALIMENTO DIGESTIBILIDADE (em relação á clara do ovo) Clara de ovo 1,00 Carne de músculo (galinha, boi, cavalo, ovelha) 0,92 Vísceras (fígado, rins) 0,90 Leite, queijo 0,89 Peixe 0,75 Soja 0,75 Arroz 0,72 Aveia 0,66 Levedura 0,63 Trigo 0,60 Milho 0,54 Adaptada de Dunn (1995).

6 Ácidos graxos essenciais e gorduras Considerar sempre o aporte mínimo de ácidos graxos essenciais e a relação ideal (5:1 a 10:1) entre os AG Omega 3 e 6. Para gatos considerar o aporte de ácido araquidônico. Dietas com porcentagem de gordura reduzida ou rancificadas podem levar a problemas dermatológicos e/ou reprodutivos Carboidratos Considerando que este princípio nutritivo constitui a maior porção da dieta, seja ela caseira ou comercial, é evidente que o mesmo tem um impacto maior na qualidade da dieta. Assim, o excesso ou baixa digestibilidade pode sobrepassar á absorção no intestino delgado e provocar uma grande fermentação e crescimento bacteriano no intestino grosso, com produção de gás, excesso de água e sintomas de má digestão. Os carboidratos não devem ser a fonte principal de energia e o tipo de amido (amilase x amilopectina) deve ser observado em função do objetivo da dieta. Para animais em crescimento e adultos em manutenção ou trabalho deve dar preferência a fontes de carboidratos altamente digestíveis, com alto índice glicêmico. Já para animais obesos e inativos escolher alimentos com baixo índice glicêmico. Tabela 5 - de Índice Glicêmico em alguns alimentos Alimentos Índice Glicêmico em relação à Glicose (100%) Farelo de aveia 50 Milho branco integral 69 Milho branco degerminado 80 Fubá de milho 98 Arroz branco fervido por 8 minutos 55 Arroz branco fervido por 25 minutos 104 Arroz parbolizado fervido por 8 minutos 40 Arroz integral 50 Creme de arroz 98 Farelo de trigo 25 Trigo integral 39 Maça 40 Laranja 33 Banana 70 Abacaxi 66 Melancia 72 Beterraba 16 Cenoura 64

7 Anexo I Tabelas de Exigências Nutricionais de Cães e Gatos 7 Abóbora 75 Feijão 40 Espaguete fervido por 5 minutos 32 Batata cozida GUIAS DE COMPOSIÇÃO MÉDIA DOS ALIMENTOS. Segundo o Nunes,(1998), apesar de cômodas e amplamente usadas, as Tabelas de Composição de Alimentos nada mais são do que guias da composição média dos alimentos, e como tal devem ser encaradas. O mais seguro, mesmo para o técnico com experiência, é analisar cada ingrediente sempre que possível e, depois da mistura pronta, analisar a mistura final. Ao se consultar uma tabela de composição de alimentos, deve-se tomar cuidado especial no tocante à base em que é apresentada, já que nem sempre são muito explícitas nesse particular. Ainda segundo Nunes (1998), tem-se preconizado que as tabelas de composição de alimentos sejam apresentadas em base de MS. Soluções alternativas têm sido a dupla apresentação em MS e MN ou o teor de matéria seca do alimento natural seguido das demais frações em base de MS. Para o cálculo de rações, o importante é que a composição dos alimentos esteja na mesma base em que estão expressos as exigências nutricionais do animal.. Outro problema que surge inúmeras vezes é o das unidades, muitas delas não coincidentes ao expressar requisitos animais e composição de alimentos. Isto acontece, geralmente, ao se lançar mão de tabelas de fontes diferentes para um e outro propósito. Como exemplos, têm-se: nutrientes digestíveis totais (NDT), caloria (cal), joule (J) e unidade alimento (UA) para expressar energia; proteína bruta (PB) e proteína digestível (PD) para expressar proteína; unidade internacional (UI/kg, UI/lb), mg/kg ou parte por milhão (ppm) e g/kg ou parte por bilhão (ppb), para expressar micronutrientes (microelementos minerais, vitaminas e aditivos) (Nunes, 1998). Como para cães e gatos os alimentos utilizados não são aqueles usualmente usados nas rações para a maioria dos animais de produção, utilizam-se dados encontrados para humanos, dados das tabelas Latino-americanas de alimentos, além de tabelas do Software Animal Nutritionist e Software Super Crak.. Entretanto, as tabelas de ingredientes para humanos tem uma aplicação limitada. Na ausência de tabelas pode-se utilizar fórmulas com base na matéria seca e conteúdo de carboidratos, proteína e gorduras determinada em estudos em humanos e multiplicar pelas proporções respectivas para cada categoria de nutrientes que se encontram em a dieta. Muitas das tabelas publicadas utilizam este procedimento Tabela 6 Valores médios de energia metabolizável para proteína, gordura e carboidratos (CHO) para vários grupos de alimentos Grupo de alimentos Proteína Kcal/g Gordura Kcal/g CHO Kcal/g Ovo, carnes e leite 4,3 9,0 3,9 Frutas 3,4 8,4 3,9

8 Cereais e grãos 3,5 8,4 4,0 Feijões e nozes 3,5 8,4 4,1 Vegetais 2,7 8,4 3,7 Fonte: Dierenfeld et al. (1996) No Anexo II encontra-se a Tabela de Composição Química dos Alimentos do Nutritionist Software Animal A distribuição de ingredientes (MS) nas dietas é importante para conferir os princípios nutritivos em quantidades adequadas. É necessário ressaltar que, mais importante que os ingredientes, são os nutrientes neles contidos, em quantidade e qualidade. Um outro aspecto que não deve ser negligenciado é a palatabilidade do ingrediente. Tabela 7 - Distribuição dos ingredientes (MS) em dietas para cães e gatos Ingredientes Jovens Adultos Origem animal 40 60% 20-40% Origem vegetal protéico 0-10% % Origem vegetal cereais 20 40% 30 70% Minerais e vitaminas 6-8% 3-5% Na tabela seguinte encontram-se descritos os principais ingredientes utilizados em dietas caseiras e comerciais para cães e gatos, suas características e sua utilização. Tabela 8 - Ingredientes (MS) utilizados em dietas para cães e gatos Ingredientes: Características Utilização Fontes de carboidratos Arroz polido Alta digestibilidade Dietas hipoalergênicas (checar) Arroz parbolizado Baixo índice glicêmico, amido resistente Arroz integral Baixo índice glicêmico e fibra moderada Obesidade, Diabetes Obesidade, Diabetes Creme de arroz Alta digestibilidade Dietas para filhotes, dietas convalescentes Farelo de arroz Alta fibra Obesidade (existem limitações)

9 Anexo I Tabelas de Exigências Nutricionais de Cães e Gatos 9 Fubá de milho Alta digestibilidade e perfil de aa inadequado Dietas normais (limitante para gatos) Canjica de milho Perfil de aa inadequado Dietas normais (limitante para gatos) Creme de milho Alta digestibilidade Dieta para filhotes Maizena Alta digestibilidade Filhotes, nefropatas, hepatopatas Mandioca Alta digestibilidade Dietas hipoalergênicas (checar) Farinha de mandioca Baixo índice glicêmico, amido resistente, Alta fibra Obesidade, Diabetes Batata Inhame, Cará, batata amarela Alta digestibilidade, alto índice glicêmico Alta digestibilidade, carboidratos prontamente disponíveis dietas hipoalergênicas (checar), atletas em competição Atletas em competição, dietas normais Trigo integral Carboidratos solúveis e fibra Obesidade (limitante) Farelo de trigo Alta fibra alta arabinoxilana Obesidade (limitante) Aveia Índice glicêmico baixo, fibra alta Obesidade, colite, constipação Fontes de fibra Beterraba Fibra de fermentação moderada Obesidade e dietas normais Cenoura Fibra de fermentação moderada Obesidade e Couve, couve flor e repolho Casca de laranja (polpa branca) Folhas verdes (acelga e espinafre) Fibra de alta solubilidade Pectina Muito limitante em dietas de filhotes e animais com transtornos gastrintestinais. Obesidade, filhotes (limitante) Fibra de alta solubilidade Obesidade (limitante), colite. Limitante ácido oxálico Abóbora Fibra de moderada fermentação Obesidade (limitante), colite Vagem e ervilhas Fibra de fermentação moderada, Alta pectina Dietas normais Macarrão grão duro Índice glicêmico baixo Obesidade Soja e feijão Músculo bovino Fontes de proteínas Polissacarídeos não amido (PNA), alta lisina e metionina insuficiente. Perfil adequado de aa. Não deve ser muito cozido Limitante em alergias nutricionais Limitante em alergias e hepatopatias. Frango e peru Perfil adequado de aa Alergia nutricional (checar)

10 Cordeiro, rã, coelho Perfil adequado de aa Alergia nutricional (checar) Leite de vaca Palatabilidade alta para filhotes Limitante para filhotes e adultos (alta lactose intolerância) Iogurte Palatabilidade alta Escolha ideal para dieta de filhotes Gema de ovo Alta digestibilidade. Dietas normais, filhotes. Proibido em dietas de hepatopata (AG saturados) Sardinha Ferventada, Fonte de Omega 3 Não deve ser utilizada crua. Tiaminase Soja hidrolisada Alta lisina, baixa metionina Ideal em alergias nutricionais e hepatopatias Queijo cottage e ricota Palatabilidade alta Escolha ideal para dieta de hepatopatas Queijos prato e parmesão Alta gordura saturada Evitar em obesidade e hepatopatias Vísceras (fígado e rins) Perfil equilibrado de aa Não indicado para hepatopatas Gelatina Perfil inadequado de aa (alta hidroxiprolina) Convalescente (limitante) Tendões e aparas Baixa digestibilidade Não indicado Pescoço de frango Riscos de obstrução Não indicado Fontes de lipídeos Gordura bovina Pobre em ácidos graxos essenciais Gordura de frango Perfil melhor em AGE. Alta palatabilidade Altamente saturada Limitante em dietas normais e nefropatas Proibida para hepatopatas, pancreatite e colite Limitante em obesidade Óleo de canola e linhaça Rico em linolênico (omega 3) Alergias e dermatites Óleo de soja Rico em linolênico Alergias e dermatites Azeite de oliva Rico em Omega 9 Todas as dietas limitante em pancreatite Óleo de fígado de bacalhau Vitamina A e D Fontes de minerais e vitaminas Limitante animais de crescimento explosivo Cloreto de sódio Palatabilizante e fonte de Na Limitante para cardiopatas e nefropatas Cloreto de potássio Baixa palatabilidade Fonte de K Dieta para cardiopatas

11 Anexo I Tabelas de Exigências Nutricionais de Cães e Gatos 11 Suplementos vitamínicos minerais Calcário calcítico e casca de ovo pulverizada De acordo com recomendação e avaliação Equilibrar dietas com alta fonte animal Todas as dietas Todas as dietas (limitantes para animais com desenvolvimento explosivo) Fosfato bicálcico Cálcio e fósforo Limitante em dietas com alta fonte de fósforo limitante em nefropatas 2.3. MÉTODOS PARA FORMULAÇÂO Segundo Nunes (1998),os métodos mais comumente utilizados incluem: Quadrado de Pearson (ou método do quadrado) e suas variantes; Processos algébricos e suas variantes; Tentativa e erro; técnica do ajustamento; Rações de custo mínimo, cálculo por computador; 3 FORMULAÇÕES Segundo Nunes (1996), o primeiro ponto importante para a formulação de dietas é trabalhar sempre com as mesmas unidades, tanto das exigências dos animais quanto dos nutrientes nos alimentos. Como o conteúdo de água nos alimentos é altamente variável, recomenda-se a transformação para a base seca. Normalmente as necessidades dos animais se expressam sempre em matéria seca, entretanto as tabelas de composição de alimentos podem se apresentar em uma das três bases seguintes: Matéria Seca (MS) a composição é fornecida no alimento completamente seco, isto é, livre de umidade; Seco ao Ar a composição é fornecida no alimento com 90% de MS ou com 10% de umidade; Matéria Natural (MN) ou Como Oferecido (CO) ou Base Fresca (BF) ou Como Ingerido (As Feed, no inglês) a composição é fornecida no alimento como ingerido pelo animal. Neste caso, é muito importante que o nutricionista saiba interconversão de bases: Matéria natural para matéria seca e vice versa. Um nutricionista trabalha, preferencialmente, na base da matéria seca, entretanto a formulação final apresentada ao cliente é na base da matéria natural. Assim, seguem-se exemplos citados por Nunes e adaptados a ingredientes e dietas normalmente utilizados para cães e gatos:

12 3.1. Rações de custo mínimo, cálculo por computador Com uma ração completa, o nutricionista procura satisfazer todas as exigências nutricionais de um determinado animal. Procura caminhos para atendê-lo, também, quanto às suas necessidades psicológicas e comportamentais, visando tornar a sua exploração mais humana. Pelo lado econômico, sempre foi objeto de consideração dos nutricionistas a obtenção de um método que fornecesse a mistura mais barata, para uma dada situação (Nunes, 1998). Segundo Nunes (1998) muitos métodos manuais foram propostos sem sucesso porque tal tipo de problema implica na resolução de um sistema de equações lineares, geralmente grande, e que é conhecido por programação linear. Com o advento dos computadores, a programação linear tornouse um instrumento de grande versatilidade, aplicável a inúmeros problemas de decisão, e que apresenta um nível relativamente baixo de sofisticação matemática. Com o uso de programas adequados, adaptados a micros, o nutricionista pode calcular rações complexas, o que de outra forma seria impossível. Embora quase livre da matemática, é essencial que se entenda a estrutura primária da feitura de rações - e é por isto que se enfatizaram todos os cálculos manuais na parte inicial deste trabalho A programação linear permite maximizar ou minimizar a solução de um determinado problema (Nunes, 1998). Existem vários programas de computador disponíveis para cálculo de rações de mínimo custo. Pela simples razão de que há centenas de programas de computador aplicados ao cálculo de rações, cada um procurando simplificar cada vez mais o acesso do usuário, não é mais possível descrevê-los. Cada programa faz isto, e traz instruções detalhadas do próprio manuseio e das possíveis aplicações de seus recursos. Como todos estão baseados na resolução de um problema de programação linear, todos têm em comum o preenchimento prévio de uma matriz de dados. 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALIMENTOS Crudos o Procesados? ANCLIVEPA, Escolhendo o melhor alimento ASSOCIATION of American Feed Control Officials Incorporated. Official Publication Atlanta: ATWATER, W.D.. Principles of Nutrition and Nutritional Value of Foods. USDA Bulletin 162 (2nd revision). US Government Printing Office. Washington, D.C BURGER, I. H. The Waltham Book of Companion Animal Nutrition. Pergamon Press, 1ed. Oxford, 136p, CASE, L. P., CAREY, D.P., HIRAKAWA, D. A. Canine and feline nutrition - A resource for companion animal professionals. Moby, 1 a. ed. St. Louis, 455 p CHEEKE, P.R. Applied Animal Nutrition: Feeds and Feeding. MacMillian Publishing Co. New York. 504 pp COMPOSITION of Foods: Raw, Processed and Prepared (Ag Handbook #8). United States Department of Agriculture. 190 pp

13 Anexo I Tabelas de Exigências Nutricionais de Cães e Gatos 13 CORBIN, J. Pet foods and feeding. Feedstuffs Reference Issue, v.65, n.30, p.84-87, DIERENFELD, E.S, GRAFFAM, W.S. Manual de nutricion y dietas para animales silvestres en cautiverio (ejemplos para animales de america latina) zcog.org/ zcog%20frames/ mainspan. htm, EDNEY, A.T.B. El libro Waltham de Nutrición de perros y gatos. Acríbia, 2ed, Zaragoza, 164 p, INFORMATION and Sources on the Bones and Raw Foods Diet LORENZO VARAS, F. Aproximación al aspecto técnico-comercial de los alimentos para animales de compañia. In: I Symposio de Nutrición y Alimentacíon de Animales de compañia, abril, Med. Vet.,v.9. n.5. p MACDONALD ML, ROGERS Q.R, MORRIS J.G. Nutrition of the Domestic Cat, a Mammaliam Carnivore. Annual Rev Nutr, 4, 521, MORRIS, J. G.,. QUINTON R. R.. Assessment of the Nutritional Adequacy of Pet Foods Through the Life Cycle. Journal of Nutrition, S-2533S. 1994: NUNES, I. J. Nutrição Animal Básica, Copiadora Breder Ltda., 334p NUNES, I. J. Cálculo e avaliação de rações e suplementos, FEP-MVZ Editora, 185 p NUTRIENT Requirements of Cats, National Research Council, National Academy of Scienses, Washingtom DC, NUTRIENT Requirements of dogs. National Research Council, Washington, DC: National Academy Press, NUTRIENT Requirements of dogs. National Research Council, Washington, DC: National Academy Press, ROUDEBUSH, P.D.V.M. "Pet food additives." JAVMA, 203 (1993): SAAD, F. M.O. B., NUNES, I. J. Nutrição e manejo alimentar de cães na saúde e na doença. Cadernos Técnicos da Escola de Veterinária (UFMG), Belo Horizonte, v.20, p.1-103, SAAD, F. M.O. B; SAAD, C E P. Formulação de Dietas para Cães e Gatos. 1. ed. Lavras: Editora UFLA, v. único. 261 p. SAAD, F. M.O. B;. Dietas específicas para pacientes especiais. In: XXIV - Congresso Brasileiro da ANCLIVEPA - Simpósio Alltech/UFMG, 2003, Belo Horizonte. Apostila de Nutrição Simpósio Alltech/UFMG, 2003 SAAD, F. M.O. B;. Nutrição e alimentação dos gatos domésticos. In: Simpósio sobre nutrição e Processamento de alimentos para cães e gatos, 2002, Lavras. Nutrição e processamento de alimentos para cães e gatos. Lavras : Editora UFLA, p SAAD, F. M.O. B; Formulação de dietas caseiras para cães e gatos. In: Simpósio sobre nutrição e processamento de alimentos para cães e gatos, 2002, Lavras. Nutrição e processamento de alimentos para cães e gatos. Lavras : Editora UFLA, p

14 SMITH, C A. "Research Roundup: Changes and challenges in feline nutrition." JAVMA 203 (1993), SOCIL. A Nutrição dos Felinos Domésticos, pet/informativos/ infogatos.htm STROMBECK, D.R. Home-Prepared Dog and Cat Foods: The Healthful Alternative. Ames, IA: Iowa State University Press, TABLA de Composición de alimentos para uso en America Latina. INCAP-ICNND. Guatemala, Guatemala, C.A UNIVERSIDADE de Las Palmas de Gran Canarias, La alimentacion del gato, VIGOUREUX, R. Energia y Obesidad. Procesos Clínicos Asociados. In: I Symposio de Nutrição y Alimentacíon de Animales de compañia, abril, Med. Vet.,v.9. n.5. p

15 Anexo I Tabelas de Exigências Nutricionais de Cães e Gatos 15 ANEXO I - TABELAS DE EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE CÃES E GATOS Tabela 1-A - Requisitos mínimos de cães em crescimento e manutenção (quantidades por kg de peso vivo) Nutriente Unidade Crescimento Manutenção Gordura g 2,7 1,0 Acido Linoléico mg Proteína Arginina mg Histidina mg Isoleucina mg Leucina mg Lisina mg Metionina - cistina mg Fenilalanina - tirosina mg Treonina mg Triptofano mg Valina mg Aminoácidos não essenciais mg Minerais Cálcio mg Fósforo mg Potássio mg Sódio mg Cloro mg Magnésio mg 22 8,2 Ferro mg 1,74 0,65 Cobre mg 0,16 0,06 Manganês mg 0,28 0,10 Zinco mg 1,94 0,72 Iodo mg 0,032 0,012 Selênio g 6,0 2,2 Vitaminas A IU D IU 22 8 E IU 1,2 0,5

16 K IU Tiamina g Riboflavina g Ácido Pantotênico g Niacina g Piridoxina g Ácido fólico g 8 4 Biotina g Cianocobalamina g 1,0 0,5 Colina mg Nutrient... (1985) Tabela 2-A - Requisitos mínimos de nutrientes disponíveis em alimentos para cães formulados para a fase de crescimento Nutriente Proteína Na Base Seca (3700 kcal /kg) Arginina 0,50% Histidina 0,18% Isoleucina 0,36% Leucina 0,58% Lisina 0,51% Metionina - cistina 0,39% Fenilalanina - tirosina 0,72% Treonina 0,47% Triptofano 0,15% Valina 0,39% Aminoácidos não essenciais 6,26% Proteína bruta* 15,00% Gordura 5,00% Acido Linoléico 1,00% Minerais Cálcio 0,59% Fósforo 0,44% Potássio 0,44% Sódio 0,06% Cloro 0,09% Magnésio 0,04% Ferro Cobre Manganês Zinco 31,9 ppm 2,9 ppm 5,1 ppm 35,6 ppm

17 Anexo I Tabelas de Exigências Nutricionais de Cães e Gatos 17 Iodo Selênio Vitaminas A D E Tiamina Riboflavina Ácido Pantotênico Niacina Piridoxina Ácido fólico Biotina Cianocobalamina Colina 0,59 ppm 0,11 ppm 3710 IU / kg 404 IU / kg 22 IU / kg 1,0 mg / kg 2,5 mg / kg 9,9 mg /kg 11,0 mg / kg 1,1 mg/ kg 0,2 mg / mg 26,0 g / kg 1,2 g / kg * Desde que supra todos os aminoácidos indispensáveis e dispensáveis Tabela 3A - Perfil de nutrientes em alimentos caninos 1 - recomendações da AFFCO Nutriente Unidade (MS) Crescimento e reprodução (min.) Manutenção (min.) Proteína % 22,0 18,0 Arginina % 0,62 0,51 Histidina % 0,22 0,18 Isoleucina % 0,45 0,37 Leucina % 0,72 0,59 Lisina % 0,77 0,63 Metionina - cistina % 0,53 0,43 Fenilalanina - tirosina % 0,89 0,73 Treonina % 0,58 0,48 Triptofano % 0,20 0,16 Valina % 0,48 0,39 Máximo Gordura % 8,0 5,0 Acido Linoléico % 1,0 1,0 Minerais % Cálcio % 1,0 0,6 2,5 Fósforo % 0,8 0,5 1,6 Relação Ca:P 1:1 1:1 2:1 Potássio % 0,6 0,6 Sódio % 0,3 0,06

18 Cloro % 0,45 0,09 Magnésio % 0,04 0,04 0,3 Ferro ppm Cobre ppm 7,3 7,3 250 Manganês ppm 5,0 5,0 Zinco ppm Iodo ppm 1,5 1,5 50 Selênio ppm 0,11 0,11 2 Vitaminas A IU/kg D IU/kg E IU/kg Tiamina ppm 1,0 1,0 Riboflavina ppm 2,0 2,0 Ácido Pantotênico ppm Niacina ppm 11,4 11,4 Piridoxina ppm 1,0 1,0 Ácido fólico ppm 0,18 0,18 Cianocobalamina ppm 0,022 0,02 Colina ppm Supondo a EM em 3500 kcal/kg Case et al (1995) (Reprodução do AAFCO, 1994) Tabela 4A - Perfil de nutrientes em alimentos para gatos - recomendações da AFFCO Nutriente Unidade (MS) Crescimento e reprodução (min.) Manutenção (min.) Proteína % 30,0 28,0 Arginina % 1,25 1,04 Histidina % 0,31 0,31 Isoleucina % 0,52 0,52 Leucina % 1,25 1,25 Lisina % 1,20 0,83 Metionina - cistina % 1,10 1,10 Fenilalanina - tirosina % 0,88 0,88 Treonina % 0,42 0,42 Triptofano % 0,10 0,10 Valina % 0,20 0,20 Máximo Gordura % 9,0 9,0 Acido Linoléico % 0,5 0,5 Ácido Araquidônico % 0,02 0,02

19 Anexo I Tabelas de Exigências Nutricionais de Cães e Gatos 19 Minerais % Cálcio % 1,0 0,6 Fósforo % 0,8 0,5 Potássio % 0,6 0,6 Sódio % 0,2 0,2 Cloro % 0,3 0,3 Magnésio % 0,08 0,04 Ferro ppm Cobre ppm 5 5 Manganês ppm 5,0 5,0 Zinco ppm Iodo ppm 0,35 0,35 Selênio ppm 0,1 0,1 Vitaminas A IU/kg D IU/kg E IU/kg Tiamina ppm 5,0 5,0 Riboflavina ppm 4,0 4,0 Ácido Pantotênico ppm 5 5 Niacina ppm Piridoxina ppm 4,0 4,0 Ácido fólico ppm 0,8 0,8 Cianocobalamina ppm 0,022 0,02 Colina ppm Supondo a EM em 4200 kcal/kg

20 ANEXO II - TABELA DE COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS ALIMENTOS - NUTRITIONIS SOFTWARE ANIMAL Tabela 5A - Porcentagem de nutrientes em frutas* U % MS % EM 1 Kcal EM 1 Kcal/g Matéria Seca PB% Cz% FDN% EE% Ca% P% Vit A 2 IU/kg Vit E mg/kg Maça 84,8 15,2 58 3,68 1,2 1,6 12,7 2,2 0,05 0, ,6 Banana 74,0 26,0 92 3,54 4,0 3,1 6,6 0,7 0,02 0, ,5 Uva 81,1 18,9 68 3,60 3,6 2,5-1,5 0,10 0, Goiaba 86,1 13,9 50 3,60 5,9 4,3-5,9 0,14 0, Manga 81,6 78,4 65 3,55 2,8 2,7 5,9 1,5 0,06 0, ,3 Laranja 85,7 13,3 47 3,36 7,2 3,4 20,1 0,9 0,31 0,11-18,5 Mamão 87,9 12,1 40 3,31 4,3 4,5-0,7 0,17 0, Pêsseg o 87,7 12,3 43 3,46 5,7 3,7 5,0 0,8 0,05 0, Pêra 84,3 15,7 61 3,89 3,0 2,1 15,5 1,9 0,06 0, ,4 Abacaxi 86,5 13,5 49 3,63 8,9 2,1 11,4 3,2 0,05 0, ,4 Melanci a 91,5 8,5 32 3,77 7,3 3,1 2,4 5,1 0,09 0, (-) Falta de dados confiáveis 1 Valores de EM para humanos 2 Vit A = atividade da Vitamina A calculada a partir da composição de carotenóides U = umidade; EM=Energia Metabolizável; MS= matéria seca; PB = proteína bruta; FDN + :Fibra Detergente Neutra, EE = extrato etéreo; Ca + cálcio e P = fósforo. Fonte: Software Animal Nutritionist apud Dierenfeld et al. (1996) Tabela 6A - Porcentagem de nutrientes em vegetais talo/polpa e raízes /tubérculos* Matéria Seca Talos e polpas U % MS % EM 1 Kcal EM 1 PB% Cz% FDN% EE% Ca% P% Vit A 2 Kcal/g IU/kg Couve flor 92,3 7,7 24 3,12 25,8 8,6 16,0 2,3 0,38 0, ,9 Vit E mg/kg Aipo 94,7 5,3 16 3,01 12,5 16,8 17,0 2,3 0,70 0, ,9 Acelga 78,8 21,2 81 3,81 25,5 4,1 16,0 1,9 0,12 0, ,1 Berinjela 91,6 8,4 27 3,21 16,6 8,1 13,1 3,1 0,61 0, ,3 Pimentão verde 96,0 4,0 13 3,25 13,6 9,5 12,6 3,3 0,35 0, ,7 Pimentão vermelho 94,0 6,0 15 2,50 15,0-15,0 6,7 0,15 0, ,3 Tomate 94,2 5,8 14 2,41 16,4 10,5 31,6 3,6 0,24 0, ,6 Raízes/tubérculo s Beterraba 87,3 12,7 44 3,47 11,7 8,4 11,8 1,1 0,13 0, ,8 Cenoura 88,0 12,0 43 3,58 10,0 8,3 8,3 8,3 0,42 0, ,3 Batata 77,0 23,0 80 3,48 9,6 4,8 2,4 0,4 0,04 0,26-173,9 rabanete 94,8 5,2 17 3,27 19,2 15,4 14,3 1,9 0,58 0, Batata doce 69,6 30, ,11 5,8 2,7 13,5 0,7 0,06 0, ,6

21 Anexo I Tabelas de Exigências Nutricionais de Cães e Gatos 21 Mandioca 68,5 31, ,81 9,8 3,4-1,2 0,29 0, Folhas Repolho 96,5 7,5 3 3,16 16,2 9,6 14,7 2,4 0,62 0, ,5 Alface 94,9 5,1 3 3,14 25,5 15,0 17,0 3,9 0,71 0, ,8 Espinafre 91,6 8,4 3 2,62 30,0 15,0 21,0 3,6 1,50 0, ,6 Brotos de alfafa 70,0 30,0 2 1,87 6, ,48 0, (-) Falta de dados confiáveis 1 Valores de EM para humanos 2 Vit A = atividade da Vitamina A calculada a partir da composição de carotenóides U = umidade; EM=Energia Metabolizável; MS= matéria seca; PB = proteína bruta; FDN + :Fibra Detergente Neutra, EE = extrato etéreo; Ca + cálcio e P = fósforo. Fonte: Software Animal Nutritionist apud Dierenfeld et al. (1996) Tabela 7A- Porcentagem de nutrientes em produtos de origem animal Matéria Seca U % MS % EM 1 Kcal EM 1 Kcal/g PB% Cz% FD N% EE% Ca% P% Vit A 2 IU/kg Vit E mg/kg Carne bovina 75,0 25, ,00 70,0 3,5 22,0 0,05 1, ,0 Coração 75,6 26, ,11 68,6 3,2-25,3 0,03 0, bovino Pulmão 79,0 21, ,76 79,1 3,8-16,7 0,05 0, ,3 bovino Rins bovino 77,7 22, ,07 75,3 5,4-17,9 0,06 0, ,2 Fígado bovino 73,6 26, ,92 75,8 4,4-17,1 0,04 10, ,9 Frango (completo) 73,3 26, ,23 47, ,8 1, ,4 Ovos com 67,0 33, ,30 33,03 4,5-30,3 13,80 1, ,3 casca Ovos sem 74,8 25, ,83 48,8 0-43,3 0,22 0, ,5 casca Peixe alta ,4-6, , ,0-1, gordura (sardinha) ,0 2, Peixe baixa ,3-4, , ,3-2-2, gordura ,5 20 2, (pescado) Carne de 70,7 29, ,95 64,5 3,3-23,0 0,07 1, ,9 cavalo (-) Falta de dados confiáveis 1 Valores de EM para humanos U = umidade; EM=Energia Metabolizável; MS= matéria seca; PB = proteína bruta; FDN + :Fibra Detergente Neutra, EE = extrato etéreo; Ca + cálcio e P = fósforo. Fonte: Software Animal Nutritionist apud Dierenfeld et al. (1996)

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