Por que Geoprocessamento?
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- Jorge Fragoso de Almeida
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2 Um pouco sobre a NOSSA VISÃO Processamento Digital é um endereço da Web criado pelo geógrafo Jorge Santos com objetivo de compartilhar dicas sobre Geoprocessamento e Software Livre. A idéia surgiu no ano de O conteúdo do site é bem diversificado e os artigos procuram traduzir o conhecimento através de uma linguagem simples e objetiva, proporcionando aos visitantes um ganho significativo no aprendizado de Geoprocessamento e Processamento de imagens. Nosso logotipo é um satélite, pois amamos o conhecimento proveniente do Sensoriamento Remoto. Por que Geoprocessamento? Para auxiliar na comprensão das constantes transformações que ocorrem na natureza e na sociedade através da execução de complexos processos espaciais. Para dominar técnicas computacionais e produzir dados espaciais através dos Sistemas de Informação Geográfica (SIGs). Para dar uma rápida resposta às crescentes demandas da sociedade e fornecer resultados que podem apoiar a tomada de decisão. Por que utilizar o Sistema ArcGIS? Por se tratar do aplicativo SIG líder de mercado em todos os segmentos. Pela sua sólida história de desenvolvimento de centenas de ferramentas para Análises Espaciais, Geoprocessamento e automação de tarefas. Pelo suporte fornecido pela crescente comunidade de utilizadores do Sistema ArcGIS nas Redes Sociais, Fóruns Internacionais, Sites, Blogs e Listas de . Por que o Site Processamento Digital? Porque somos um dos principais utilizadores e divulgadores de software proprietário e de código aberto no Brasil. Pelo reconhecimento ao nosso trabalho desde o ano Porque somos especialistas em SIG e Processamento de Imagens. Porque nosso contato para solução de questões e dúvidas relacionadas ao uso da ferramenta se extende além do período de treinamento, consultoria ou mesmo uma atividade efetiva. 2
3 t Um pouco sobre o MEU PERFIL Jorge Santos jorgepsantos@outlook.com (21) /ProcessamentoDigital jorgepsantos2002 Proprietário do site Processamento Digital, Jorge Santos é Geógrafo e atua na iniciativa privada como Técnico em Geoprocessamento há oito anos. Durante este tempo, desenvolveu competências em ambiente de produção de dados e prestou diversas consultorias em Geoprocessamento pelo Brasil. Atualmente, tem desenvolvido capacitação em aplicativos SIG através de treinamentos via Web. Experiências Perfil Social Considero-me um profissional sério e com visão social. Tenho plena convicção de que o conhecimento faz a diferença na vida de uma pessoa, por isso, procuro contribuir para um mundo melhor através do meu site Processamento Digital, um espaço da Web que utilizo para distribuir dicas para Geoprocessamento e Software Livre. Dentro das minhas possibilidades, costumo tirar dúvidas de amigos e visitantes do site nos finais de semana. Outras Competências Além do conhecimento em Geotecnologias, fui militar por seis anos e também fui instrutor no Exército. Já gerenciei equipes, atuei na construção de sites como WebDesigner, trabalhei em avaliação de software para Geoprocessamento, sou diagramador e fui expositor em Feiras e Eventos. Assuntos de Interesse do site Processamento Digital Dados Vetoriais Dados Matriciais Dados Cadastrais Representação discreta das feições ou formas presentes no espaço geográfico Representação contínua de fenômenos do espaço geográfico Registro de informações associadas a geometria de ponto, linha ou polígono Análises espaciais com geometrias de ponto, linha ou polígono Vetores representados por arquivos Shapefile, DXF e KML, entre outros. Estrutura formada por linhas e colunas Imagens de satélite, aerolevantamento, drone ou radar Nível de detalhes diretamente relacionado com o tamanho do pixel. Armazena o cálculo de comprimento, perímetro ou área geográfica das feições Base de dados dos arquivos vetorais utilizada para o cadastro de informações alfanuméricas. 3
4 t Um pouco sobre o perfil da nossa COLABORADORA Danielle Gomes dcorrea@sga.pucminas.br / daniiigomes@hotmail.com (31) daniiigomes Graduando Geografia com ênfase em Meio Ambiente pela Pontifícia Universidade Católica (MG), Danielle Gomes contribui voluntariamente para o avanço das Geotecnologias escrevendo matérias para o site Processamento Digital. Sua graduação tem estimativa de conclusão de curso no primeiro semestre de 2015 e sua atuação em Geoprocessamento engloba atividades na Área da Educação, Pesquisas sobre mapas históricos e Planejamento urbano. Experiências PIBID Minhas experiências ocorreram tanto do âmbito público, como acadêmico. Primeiramente participei do PIBID, Programa de Incentivo de Bolsa à Docência, no qual durou 1 ano. Pude observar o ambiente escolar de forma a pensar o planejamento do ambiente em questão, em relação as estruturas físicas, socioeconômicas e elaborar projetos que tratavam do Espaço, Tempo e o sujeito. O trabalho teve o início voltado para análise humana, que depois teria uma abordagem Cartográfica e a utilização do Geoprocessamento para tratamento dos dados. SMAGC Minha segunda experiência foi na Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada, na Sala de Situação do Governo de Belo Horizonte, no qual, foi estagiária durando 1 ano. Trabalhei com tratamento de tabelas Excel, criação de mapas temáticos, participação de reuniões referentes ao planejamento urbano de BH, fiz mini curso na área de geoprocessamento, mais especificamente ArcGIS Participei como estagiária da SMAGC para o Orçamento participativo, organizando as bases de dados existentes referentes as obras realizadas, solicitadas e que iriam ser instituídas. Projeto de Pesquisa em Minas Gerais A terceira experiência e atual é no projeto de pesquisa Contradições da modernização dos transportes em uma economia regional periférica. A longeva persistência dos transportes tradicionais em Minas Gerais, do Professor Marcelo Godoy, da UFMG/ Cedeplar, no georreferenciamento e vetorização dos mapas municipais de 1939 de Minas Gerais, além de coleta de dados, confecção de mapas temáticos, pesquisas históricas e publicação de artigo. Este é o artigo publicado na ocasião. Plano Diretor da Região Metropolitana de Belo Horizonte A quarta experiência foi no Plano Diretor da Região Metropolitana de Belo Horizonte com a criação de mapas temáticos e tratamento de bases, participação de reunião - eixo econômico. Grupo LEMt da UFMG - Economia Quinta experiência: participação do grupo LEMt da UFMG/ Cedeplar com o tema Financeirização e espaço: uma análise para o caso brasileiro, do Professor Marco Crocco, vinculada ao professor Anderson Cavalcante, com atuação na área do Geoprocessamento. 4
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6 Este documento foi elaborado sob a licença Atribuição - Não Comercial - Sem Trabalhos Derivados Brasil (CC BY-NC-ND 4.0) O documento Dez recomendações para utilização correta do programa QGIS produzido pelo site Processamento Digital foi elaborado sob uma Licença Creative Commons - Atribuição - Não Comercial - Sem Derivados 4.0 Brasil, com base no trabalho disponível em: Tem o direito de: Compartilhar - reproduzir, distribuir e transmitir o trabalho. De acordo com as seguintes condições: Atribuição - Você deve dar o crédito apropriado, mas sem sugerir o licenciante a apoiar você ou o seu uso do trabalho. Não Comercial - Você não pode usar este material para fins comerciais. Trabalhos Derivados Proibidos - Não pode alterar ou transformar No entendimento este de trabalho, que: nem criar outros trabalhos com base nele. Renúncia - Qualquer uma das condições acima pode ser renunciada pelo titular do direito de autor ou pelo titular dos direitos conexos, se obtiver deste uma autorização para usar o trabalho sem essa condição. 6
7 Conteúdo SUMÁRIO 1.1. Dados utilizados no tutorial Sobre o provedor TauDEM O Algoritmo D8 Flow Directions O Algoritmo D8 Contributing Area - Primeira Versão O Algoritmo Stream Definition by Threshold - Primeira Versão Criação de um novo Shapefile de Ponto Edição do Shapefile de Ponto O Algoritmo D8 Contributing Area - Segunda Versão O Algoritmo Stream Definition by Threshold - Segunda Versão Delimitação das Microbacias e Rede de Drenagem 20 A Tabela de Atributos do Arquivo da Drenagem 24 Simbologia para o Arquivo da Drenagem 24 Resultado Final: Visualização da Drenagem e Microbacias 25 Resultado Final: O Limite da Bacia Hidrográfica 25 7
8 Fique por dentro dos Requisitos Básicos 1.1. Dados utilizados no tutorial Estamos utilizando a localização de Rio Branco-AC para ilustrar todos os processos. Se você tem interesse em reproduzir este tutorial e obter os mesmos resultados, você pode realizar o download dos dados utilizados. Recorte SRTM30 do Município de Rio Branco-AC Polígono do Município de Rio Branco-AC Dados Brutos (imagens SRTM de Rio Branco-AC para executar processos) 1.2. Sobre o provedor TauDEM O TauDEM (Terrain Analysis Using Digital Elevation Models) é um conjunto de ferramentas para construção de análises hidrológicas com base nos Modelos Digitais de Elevação (MDEs). Como instalar o TauDEM no ArcGIS 10.2, acompanhe o tutorial: Para realizar a instalação do TauDEM no ArcGIS 10.2, acompanhe o tutorial: ArcGIS 10.2: Instalação do TauDEM para Delimitação de Bacias Hidrográficas ArcGIS 10.2: Instalação do TauDEM para Delimitação de Bacias Hidrográficas 8
9 Capítulo 2 Processos do TauDEM 2.1. O Algoritmo Pit Remove Função: remove todos os poços ou buracos presentes no MDE. No raster, esses poços são as células mais baixas cercadas por um relevo mais elevado. A remoção dos poços é o primeiro processo executado com os algoritmos do TauDEM. Com o ArcMap aberto, acesse o ArcToolbox e clique no conjunto de ferramentas do TauDEM para localizar o algoritmo Pit Remove: TauDEM Tools Basic Grid Analysis Pit Remove Acesse o local do MDE no item Elevation Grid. No item Pit Removed Elevation Grid, selecione a opção Salvar em Arquivo. Todos os arquivos raster gerados pelo TauDEM devem ser do tipo TIF, o único formato de imagem permitido. Figura 1. ArcGIS 10.2: Parâmetros para criação do raster com remoção de buracos ou poços. Clique no botão OK. Durante a primeira utilização dos algoritmos do TauDEM, você pode receber uma janela de aviso do Firewall do Windows. Apenas clique na opção Permitir Acesso. Esta janela de aviso deve surgir durante a primeira utilização dos algoritmos do TauDEM. Figura 2. Firewall do Windows: aviso sobre permissão de execução dos algoritmos do TauDEM. 9
10 Criação do Raster Pit Remove O raster gerado pelo processo do TauDEM é uma cópia do dado original. Após a remoção dos buracos, este MDE pode ser considerado como hidrologicamente corrigido, podendo ser utilizado como base para os processos seguintes. Todos os processos procuram adicionar o raster gerado para o projeto O Algoritmo D8 Flow Directions Figura 3. ArcGIS 10.2: Arquivo MDE gerado pelo algoritmo Pit Remove. Função: gera o raster que mapeia o escoamento de água através do método D8, que estima para cada pixel presente na imagem oito direções para o fluxo hídrico. O algoritmo D8 Flow Directions gera dois arquivos raster: a direção de fluxo e a declividade. No painel ArcToolbox - TauDEM Tools, execute o algoritmo D8 Flow Directions: Basic Grid Analysis D8 Flow Directions Informe o MDE com a remoção dos buracos no item Input Pit Filled Elevation Grid; No campo Output D8 Flow Direction Grid, indique um nome e um local para o arquivo; O raster Output D8 Slope Grid é o raster de declividade gerado pelo TauDEM. Especifique um local. 10
11 Parâmetros do Flow Direction Figura 4. ArcGIS 10.2: Parâmetros para criação do raster D8 Flow Direction. Pressione o botão Ok. O processo de criação do raster D8 Flow Direction pode ser demorado, pois depende do tamanho do MDE. No teste com o MDE de Rio Branco- AC, o processo levou 30 minutos para entregar o produto gerado. O raster D8 Flow Direction é similar ao Relevo Sombreado. Você pode remover os arquivos adicionados pelo processo e carregar os arquivos TIF gerados na pasta. Além deste raster, um raster de declividade (slope) também será criado. Figura 5. ArcGIS 10.2: Raster D8 Flow Direction gerado pelo TauDEM. 11
12 2.3. O Algoritmo D8 Contributing Area - Primeira Versão Função: a área de contribuição corresponde aos limites da bacia hidrográfica determinado pelo ponto de escoamento. Este ponto de escoamento é um arquivo shapefile de pontos definido pelo analista. Este processo deve ser executado em três passos: primeiro, cria-se o mapa raster da área de contribuição. Após a criação, é preciso apontar para a foz ou exutório da bacia (outlets) e marcar o ponto. Por último, cria-se novamente o raster D8 Contributing Area indicando o ponto de escoamento nos parâmetros. O ponto de escoamento pode ser um exutório, barragem ou reservatório. Este processo deve ser executado em duas fases, gerando duas versões da área de contribuição da bacia. Na primeira fase, cria-se uma área de contribuição geral para visualizar as sub-bacias. Esta fase é importante para definir o ponto de exutório. Na segunda fase, é necessário executar novamente o algoritmo D8 Contributing Area informando o exutório nos parâmetros do programa. Desta forma, o TauDEM deve realizar a delimitação de uma sub-bacia específica. Com o ArcGIS aberto, clique no painel ArcToolbox - TauDEM Tools e localize o algoritmo D8 Contributing Area: Basic Grid Analysis D8 Contributing Area Informe o raster de direção de fluxo no item Input D8 Flow Direction Grid; No campo Output D8 Contributing Area Grid, indique um local para gerar o arquivo. Clique no botão OK. Figura 6. ArcGIS 10.2: Parâmetros para criação do raster D8 Contributing Area. 12
13 Criação do Raster D8 Contributing Area O raster D8 Contributing Area gerado pelo TauDEM permite a visualização da rede de drenagem. Os rios apresentam melhor realce com a opção de simbologia Corte de Contagem Cumulativa. Figura 7. ArcGIS 10.2: Arquivo raster D8 Contributing Area gerado pelo TauDEM O Algoritmo Stream Definition by Threshold - Primeira Versão Função: gera um raster contendo a rede de drenagem. Esta não é a rede de drenagem definitiva: conforme foi determinado para o raster D8 Contributing Area, a definição dos córregos deve ser aplicada em toda a extensão da área de interesse através de um limiar (threshold) para a criação dos rios de margens simples. Na segunda etapa, essa definição de córrego por limiar deve ser estabelecida apenas para a região da sub-bacia. No painel ArcToolbox - TauDEM Tools, execute o algoritmo Stream Definition by Threshold: Stream Network Analysis Stream Definition by Threshold No campo Input Accumulated Stream Source Grid, informe o raster D8 Contributing Area; No campo Threshold, mantenha o limiar com valor 100 para a criação de drenagens densas; No campo Output Stream Raster Grid, especifique o nome e o local de saída para o arquivo. Figura 8. ArcGIS 10.2: Parâmetros para a criação do raster Stream Definition. 13
14 Criação do Raster Stream Definition Abaixo temos o raster gerado pelo TauDEM com a visualização da rede de drenagem. A escolha do valor para o limiar depende do objetivo do estudo (alguns rios são permanentes, outros não). A partir da visualização deste raster contendo a drenagem, fica mais fácil identificar as nascentes. Figura 9. ArcGIS 10.2 Rede de drenagem no formato raster. Limiar 100. No passo seguinte, vamos criar um novo arquivo shapefile para definir o ponto de exutório Criação de um novo Shapefile de Ponto No ArcGIS 10.2, clique no Ícone Catalog selecione a pasta para salvar o shp New - Shapefile: Figura 10. ArcGIS 10.2: Recurso para adicionar uma nova camada vetorial. 14
15 Para o Tipo de Geometria, selecione Ponto. Indique o mesmo Sistema de Coordenadas do seu projeto para a nova camada vetorial. Clique no botão OK e selecione uma pasta do computador para salvar o novo arquivo. Figura 11. ArcCatalog: Recursos para criação de uma nova camada de ponto. Camada de Ponto Adicionada ao Painel Table Of Contents No final do processo, o novo Shapefile de Ponto será inserido no Painel Table Of Contents do ArcGIS 10.2: Figura 12. ArcGIS 10.2: Camada de ponto adicionada no projeto do ArcGIS. No passo seguinte, vamos criar um novo ponto de exutório para definir a sub-bacia Edição do Shapefile de Ponto A criação do ponto de exutório depende da localização da sub-bacia. Basicamente, é preciso apontar o local da barragem ou foz e marcar o ponto ali. Depois, devemos executar novamente os algoritmos do TauDEM para delimitar a bacia. O novo shapefile de ponto foi criado, porém, ele não possui uma geometria. É preciso acessar o recurso para edição de feições e desenhar o ponto no local que representa a foz da bacia. No ArcGIS, certifique-se que a camada de pontos está marcada pela seleção no painel Table Of Contents. Depois, clique na ferramenta Editor - Start Editing para ter acesso à edição de feições: (Lembre de habilitar a ferramenta editor na parte superior do ArcMAP, clicando com o botão direito e selecionando-a.) 15
16 Figura 13. ArcGIS 10.2: Modo de Edição de Feições: Ferramenta Editor. Aproxime a visualização para a área que representa a barragem ou foz. Use a ferramenta Editor - Creat Features e clique no ponto e faça a marcação na área do exutório. Clique no botão OK e o ponto será criado. Figura 14. ArcGIS 10.2: Modo de Edição de Feições: Ferramenta Editor - Creat Features. 16
17 Para salvar as modificações, pressione o botão Save Edits e depois Stop Editing (veja a imagem abaixo): Figura 15. ArcGIS 10.2: Modo de Edição de Feições: Ferramenta Save Edits e Stop Editing. Com o ponto de exutório criado, podemos gerar a área de contribuição para mapear a sub-bacia. 17
18 Visualização do Ponto de Contribuição Na imagem abaixo, temos a visualização do ponto sobre a fração da bacia que será mapeada: Figura 16. Panorama da sub-bacia e o ponto de exutório O Algoritmo D8 Contributing Area - Segunda Versão Clique novamente nas ferramentas do TauDEM e execute o algoritmo D8 Contributing Area: Basic Grid Analysis D8 Contributing Area Informe o raster de direção de fluxo no item Input D8 Flow Direction Grid; No campo Input Outlets Shapefile, selecione o ponto de exutório criado no processo anterior; No campo Output D8 Contributing Area Grid, indique um local para gerar o arquivo. Figura 17. ArcGIS 10.2: Parâmetros para criação do raster D8 Contributing Area. 18
19 Visualização do Raster que representa a Sub-bacia A sub-bacia será delimitada do ponto da nascente até o exutório, que pode ser uma foz ou um reservatório: Figura 18. Delimitação da sub-bacia no formato raster O Algoritmo Stream Definition by Threshold - Segunda Versão Para gerar a rede de drenagem na área da sub-bacia, execute o algoritmo Stream Definition by Threshold: Stream Network Analysis Stream Definition by Threshold No campo Input Accumulated Stream Source Grid, informe o raster D8 Contributing Area; No campo Threshold, estabeleça o limiar com valor 200 para a criação de uma drenagem média; No campo Output Stream Raster Grid, especifique o nome e o local de saída para o arquivo. Figura 19. ArcGIS 10.2: Parâmetros para criação da segunda versão do Stream Definition by Threshold. 19
20 Visualização do Raster com a Drenagem A sub-bacia com a drenagem menos densa (limiar 200 em vez de 100 utilizado anteriormente) será criada: Figura 20. ArcGIS 10.2: Rede de drenagem no formato raster. Limiar valor Delimitação das Microbacias e Rede de Drenagem Último passo para os processos de delimitação de bacias hidrográficas com o TauDEM. Nesta etapa, vamos transformar a rede de drenagem do formato raster para o formato shapefile. Além disso, todas as microbacias da região de estudo serão criadas. No provedor TauDEM, execute o algoritmo abaixo: ENTRADAS Stream Network Analysis Tools Stream Reach and Watershed No campo Pit Filled Elevation Grid, informe o raster Pit Remove Este foi o primeiro mapa raster criado pelo TauDEM. Não deve ser confundido com os outros. No campo D8 Flow Direction Grid, informe o raster D8 Flow Direction Este foi o segundo mapa raster criado. Foi o raster que levou mais tempo para ser processado. No campo D8 Drainage Area, informe o segundo raster D8 Contributing Area Esta é a segunda versão deste raster. É a área de contribuição da sub-bacia, a área menor. No campo Stream Raster Grid, informe o segundo raster Stream Definition by Threshold Esta é a segunda versão da drenagem. São os rios da sub-bacia, a drenagem menos densa. SAÍDAS No campo Stream Order Grid, informe um nome e um local de saída para o novo arquivo raster Este processo gera um arquivo raster que representa a hierarquia dos rios. No campo Network Connectivity Tree, informe um nome e um local de saída para o arquivo de texto Este processo gera um arquivo de texto que contém informações adicionais sobre a bacia. No campo Network Coordinates, informe um nome e um local de saída para o arquivo de texto Este processo gera um arquivo de texto que contendo as coordenadas XYZ dos vértices da drenagem. No campo Stream Reach Shapefile, informe um nome e um local de saída para o novo arquivo shapefile Este processo gera um arquivo shapefile que representa a rede de drenagem. No campo Watershed Grid, informe um nome e um local de saída para o novo arquivo raster Este processo gera um arquivo raster que representa as microbacias. 20
21 Janela de Processos do algoritmo Stream Reach and Watershed Os campos em vermelho representam a entrada. Os campos em azul representam os dados de saída: Figura 21. Parâmetros do algoritmo Stream Reach and Watershed para geração das microbacias e drenagem. 21
22 Microbacias: A Simbologia O raster gerado pelo processo Watershed Grid contém a distribuição das microbacias. É preciso modificar as opções de simbologia para visualizar as microbacias em padrões de cores diferentes dos tons de cinza. Acesse as Propridades do Raster e modifique o item Unique Values para Classified. No item Color Ramp, selecione a rampa desejada. No item Classes, selecione 14. Clique no botão OK. Representação das Microbacias Este é o raster que contém a distribuição das microbacias: Figura 24. ArcGIS 10.2: Opções de simbologia para definição das microbacias. Figura 25. ArcGIS 10.2: Simbologia aplicada nas microbacias. 22
23 Vetorização das Microbacias O TauDEM não possui um algoritmo próprio para transformação das microbacias em shapefile, portanto, devemos utilizar o módulo padrão do ArcGIS para transformação de raster (Figura 26). ArcToolbox Conversion Tools Raster to polygon No item Input raster, informe o raster que representa as microbacias. No item Arquivo de Saída para Polígonos (Output polygon features), indique um local para o novo shapefile. Clique no botão OK. Figura 26. ArcGIS 10.2: Módulo para transformação de raster para vetor. Microbacias no Formato Shapefile As microbacias foram transformadas em shapefile e agora é possível calcular a área geográfica. Figura 27. ArcGIS 10.2: Conversão das microbacias de raster para polígono. 23
24 A Tabela de Atributos do Arquivo da Drenagem A Tabela de Atributos do arquivo de drenagem apresenta diversas informações adicionais acerca da hidrografia. Uma das colunas mais notáveis é a coluna Order que contém a hierarquia fluvial da bacia. Simbologia para o Arquivo da Drenagem Figura 28. ArcGIS 10.2: Tabela de Atributos: exibição da coluna que contém a ordem dos rios. Acesse as Propriedades da Camada Vetorial. Na guia Symbology, selecione um estilo Multiple Attributes - Quantity by category - Symbol Size e classifique os dados de acordo com a coluna Order presente na Tabela de Atributos. Organize o shapefile da rede de drenagem de acordo com as cores e espessuras. Rios que desaguam no exutório possuem uma espessura mais notável na bacia. Escolha 4 classes e dê OK. Figura 29. ArcGIS 10.2: Opções de Simbologia para a Rede de drenagem. 24
25 Resultado Final: Visualização da Drenagem e Microbacias As camadas mais importantes para o mapeamento de bacias hidrográficas são estas: limite da bacia hidrográfica, rede de drenagem e microbacias. Na imagem abaixo, temos a rede de drenagem e as microbacias. Resultado Final: O Limite da Bacia Hidrográfica Figura 30. ArcGIS 10.2: Rede de drenagem posicionada sobre a sub-bacia. Hierarquia fluvial da primeira à quarta ordem. Ainda estamos estudando as ferramentas do TauDEM para geração do limite da bacia hidrográfica. Até o momento, estamos considerando as microbacias como referência para definição dos limites da sub-bacia. Este limite pode ser gerado com algumas ferramentas para Geoprocessamento como Merge (Mesclar) ou Dissolve (Dissolver). Neste tutorial, o Geoprocesso Dissolve foi utilizado para definir os limites da bacia hidrográfica com base nas microbacias. Figura 31. ArcGIS 10.2: Limite da Sub-bacia, Rede de Drenagem e Microbacias no formato Shapefile. 25
26 Figura 32. ArcGIS 10.2: Mapa finalizado. 26
27 Entre em CONTATO Jorge Santos Lattes: Skype: jorgepsantos2002 Processamento Digital Geotecnologias e Software Livre Endereço: Twitter: Facebook: 27
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