Os condomínios horizontais em Presidente Prudente: um caso de segregação urbana [1]

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1 Os condomínios horizontais em Presidente Prudente: um caso de segregação urbana [1] Oscar Alfredo Sobarzo Miño. Rua 1 o de setembro, 77 (fundos) - Vila Malamam Presidente Prudente-SP. UNESP - Campus de Presidente Prudente. ÍNDICE 1. Introdução 2. Objetivo e metodologia 3. Espaço urbano e segregação: alguns aspectos teóricos 4. O espaço urbano de Presidente Prudente 5. Os condomínios horizontais de Presidente Prudente Referências Bibliográficas 1. INTRODUÇÃO As diferenças sociais que apresentam atualmente as cidades, especialmente as dos países chamados emergentes, não são estranhas para nenhum pesquisador da temática urbana. A identificação de duas ou mais cidades dentro de uma mesma urbe possibilita um exercício simples: existe a cidade pobre e a rica, a dos incluídos e a dos marginalizados, a segura e a insegura, a arborizada e a sem árvores, a legal e a irregular, entre muitas outras, dependendo da característica que tomemos como parâmetro de diferenciação. É importante apontar que o espaço urbano sempre tem se caracterizado pela diferenciação social interna, mas atualmente esta diferenciação tem adquirido níveis de tal magnitude que contraria o próprio espírito da vida urbana: a convivência social. De fato, a diferenciação social tem se traduzido também em segmentação espacial, seja em função da distância que separa as áreas ocupadas pelos grupos de alto e baixo poder aquisitivo, seja pela separação através de muros cada vez mais altos, sistemas de segurança privada ou bairros exclusivos com acesso controlado. Neste contexto, a cidade tem se convertido num espaço caracterizado pela desigualdade e a segregação sócio-espacial da população, que impõem novas condições à vida urbana. Segundo Gottdiener (1993, p.271-2), a segregação elimina a preocupação pelos grupos menos favorecidos economicamente, já que estes não compartilham a cidade com o resto da sociedade, ao encontrar-se cada vez mais marginalizados espacialmente. Além disso, para este autor, a segregação contribui para a perda dos hábitos de vida comunitária em espaços públicos, surgindo novas áreas de convivência associadas ao consumo e a ambientes privados, como os shopping centers, bares, parques de diversão, etc. Em geral, os estudos que tentam identificar esta dinâmica tendem a concentrar-se nas grandes capitais e nas áreas metropolitanas, o que pode criar a falsa idéia de que nas cidades menores a diferenciação e a fragmentação social urbana não se apresentam. Com este texto, tentaremos mostrar que também nestas cidade é possível identificar tais processos. 2. OBJETIVO E METODOLOGIA O objetivo desta comunicação é destacar os condomínios horizontais de Presidente Prudente como um claro exemplo de segregação, no contexto de um espaço urbano fortemente diferenciado. A cidade de Presidente Prudente localiza-se no extremo oeste do Estado de São Paulo, a 560 quilômetros da capital (Figura 1). A sua população alcançava em 1996 os habitantes [2], podendo ser classificada como uma cidade de porte médio. file:///c:/documents and Settings/pedropaulo/Meus documentos/downloads/ena8 (1)/ena8/ena8/VIII_EN_ANPUR/HTML/oscar_mino_a6.htm 1/12

2 Atualmente a cidade possui cinco condomínios horizontais: o Jardim Morumbi, o Jardim João Paulo II, o file:///c:/documents and Settings/pedropaulo/Meus documentos/downloads/ena8 (1)/ena8/ena8/VIII_EN_ANPUR/HTML/oscar_mino_a6.htm 2/12

3 Central Park Residence, o Parque Residencial Damha e o Parque Residencial Damha II; encontrando-se este último na fase de implementação e já lançado no mercado (Figura 2). Do ponto de vista metodológico, em primeiro lugar, através de uma revisão bibliográfica foi caracterizada a cidade de Presidente Prudente, em função de sua diferenciação social interna, destacando as ações que a levaram à situação atual. Posteriormente, com a análise de informações da Prefeitura Municipal e do 2 o Cartório de Registro de Imóveis, foram caracterizados os condomínios horizontais da cidade. Finalmente, foi aplicado um questionário aos moradores, que em termos gerais teve 42% de resposta. Nesta comunicação destacaremos o item do questionário referido à relação dos moradores com o resto do espaço urbano. 3. ESPAÇO URBANO E SEGREGAÇÃO: ALGUNS ASPECTOS TEÓRICOS Previamente à analise do caso específico de Presidente Prudente é necessário abordar algumas idéias sobre os conceitos de espaço urbano e segregação, de forma a contextualizar as análises que se desenvolveram mais adiante. Em relação ao espaço urbano, é fundamental a superação das visões ecológicas ou neo-clássicas para as quais a cidade organiza-se e desenvolve-se em função das forças competitivas da oferta e da demanda, num processo em que o mercado é neutro e desempenha um papel de árbitro que resolve os eventuais problemas surgidos entre os diferentes atores urbanos. É evidente, que nem o mercado é neutro e nem a oferta e a demanda são os únicos processos que atuam na cidade. De outro ponto de vista, nem todos os habitantes possuem a mesma capacidade para participar nesta dinâmica, assim como existem alguns atores que com as suas ações determinam fortemente as características do espaço urbano, principalmente o Estado e as empresas imobiliárias. Neste contexto, é preciso avançar para uma abordagem que mostre, de melhor forma, a complexidade que significa o espaço urbano. Os autores com inspiração na Economia Política criaram o termo produção do espaço urbano, o qual embora seja tratado de forma simplista e mecanicista por alguns, ajuda a evidenciar a complexidade e a multiplicidade de fatores que intervêm na cidade. A partir deste conceito, o espaço urbano é tratado como um produto da organização social que reflete suas diferenças e contradições e que é influenciado por uma variedade de fatores e elementos. Nesta perspectiva, ainda que com algumas diferenças, encontramos as contribuições de Castells (1977, p.141), Lefebvre (1983, p.133-4) e Santos (1994, p 118). Um autor que deixa clara esta visão é Gottdiener (1993, p ), quem caracteriza o espaço urbano atual da seguinte maneira: A cidade é produzida pelo sistema de organização social que envolve forças econômicas, políticas e culturais, relacionadas entre elas, além de comportamentos voluntários. Os agentes imobiliários e o Estado são os principais atores produtores do espaço urbano. Do ponto de vista ideológico, a produção da cidade insere-se dentro da ideologia pró-crescimento, que coloca o crescimento econômico como o objetivo fundamental da sociedade. O resultado final do atual processo de produção do espaço urbano é a desigualdade, que manifestada no espaço fragmenta a cidade e segrega à população segundo suas condições sócio-econômicas. Segundo este autor, então, a segregação converte-se numa característica da cidade atual. A seguir analisaremos, brevemente, este conceito. Para Castells (1977, p.204), a segregação é a tendência à organização do espaço urbano em zonas de forte homogeneidade social interna e de forte disparidade social entre elas, entendendo esta disparidade não somente em termos de diferença, mas de hierarquia. Segundo este autor, a origem da segregação encontra-se na distribuição do produto entre as pessoas e na distribuição do produto-habitação no espaço. Corrêa (1995, p.61-2) aponta que a segregação residencial é a expressão espacial das classes sociais que origina-se na localização diferenciada delas no espaço urbano, devido à capacidade também diferenciada que cada grupo social tem para pagar pela sua habitação. file:///c:/documents and Settings/pedropaulo/Meus documentos/downloads/ena8 (1)/ena8/ena8/VIII_EN_ANPUR/HTML/oscar_mino_a6.htm 3/12

4 Nesta mesma perspectiva, Beltrão Sposito (1996, p.72) define a segregação como a expressão espacial da diferenciação social. O Neill (1983, p.34-5) distingue entre segregação imposta e auto-segregação; a primeira envolve os grupos de baixo poder aquisitivo que não tem, o quase não tem, a possibilidade de escolher o lugar de sua residência, no segundo caso, trata-se da segregação que envolve os grupos de alto poder aquisitivo, que voluntariamente decidem morar em certas áreas da cidade, geralmente, as melhor equipadas e localizadas, onde podem compartilhar com seus iguais. Uma última reflexão em torno do conceito de segregação, refere-se à distinção entre diferenciação file:///c:/documents and Settings/pedropaulo/Meus documentos/downloads/ena8 (1)/ena8/ena8/VIII_EN_ANPUR/HTML/oscar_mino_a6.htm 4/12

5 social e segregação social. Como já apontamos, desde sempre o espaço urbano incluiu diferenças entre os seus habitantes, mas na atualidade esta diferenciação alcançou níveis tais que eliminou as instâncias de convivência entre as diferenças, separou os diferentes grupos sociais, lavando-os a uma vida urbana entre iguais e com escassa conexão com o resto dos habitantes da cidade. Esta fragmentação da convivência social urbana é a segregação e, como será analisado mais adiante, distingue claramente os condomínios horizontais. 4. O ESPAÇO URBANO DE PRESIDENTE PRUDENTE A cidade de Presidente Prudente caracteriza-se pela diferenciação e segregação da sua população. A Figura 3, que caracteriza a cidade em função da exclusão social [3], mostra claramente esta situação. Nela, podemos observar que a menor exclusão tende a concentrar-se no centro da cidade, e a aumentar progressivamente para a periferia, sendo esta tendência mais forte nas zonas norte e leste. De igual modo, podemos notar como todos os condomínios horizontais localizam-se nas áreas de maior inclusão social. Na estruturação atual do espaço prudentino, representada na Figura 3, foram fundamentais as ações desenvolvidas pelo poder municipal a partir da década de 70, sendo três as principais medidas tomadas. Em primeiro lugar, o aumento do imposto territorial na cidade, levado à prática a partir de 1972, resultou numa política de distribuição ou redistribuição da população no espaço, já que castigou, proporcionalmente de forma mais forte, aos proprietários urbanos de menores rendas e os obrigou, muitas vezes, a vender e migrar para outras áreas da cidade mais baratas, geralmente na periferia (Beltrão Sposito, 1983, p.205). Assim, gerouse um processo de seleção dos moradores nos bairros da cidade segundo suas capacidades financeiras; os pobres saíram e foram morar onde tinha mais pobres, enquanto os ricos ficaram e atraíram outros ricos. Em outras palavras, com esta medida o poder municipal estimulou, consciente ou inconscientemente, a segregação sócio-espacial da população em Presidente Prudente. A segunda medida tomada pelo poder local, tem a ver com a política municipal de investimentos na cidade. Neste contexto, os trabalhos de Beltrão Sposito (1983, p.95-8), Hora & Silva (1991, p.44 e 47) e Silva (1994, p.39-49), mostram, como no caso da canalização do Córrego do Veado, que até então, praticamente cortava a cidade, e a implementação seguinte do Parque do Povo, produziu-se a valorização das áreas adjacentes, que causou a saída da população de menor renda e a chegada de novos proprietários de maior poder aquisitivo. A terceira medida, foi o aumento do perímetro urbano, que também foi uma política que provocou discriminação (Beltrão Sposito, 1983, p.205). A implantação do limite urbano possibilitou a proliferação de loteamentos periféricos, desconectados da malha urbana, destinados aos setores de menores rendas, e com esta expansão da cidade, gerou-se a valorização das terras intermediárias e daquelas que até então eram consideradas periféricas, já que com a nova periferia gerada passaram a ter uma melhor localização relativa. file:///c:/documents and Settings/pedropaulo/Meus documentos/downloads/ena8 (1)/ena8/ena8/VIII_EN_ANPUR/HTML/oscar_mino_a6.htm 5/12

6 Segundo Melazzo (1993, p.59-60), a incorporação de novas áreas provocou alterações nos preços e nas acessibilidades no interior da cidade, e em geral, a maior disponibilidade de terrenos não significou uma diminuição no preço deles, já que todo o processo tinha um forte componente especulativo imobiliário. Esta dimensão especulativa é tratada por Sposito (1990, p ), que mostra o alto grau de concentração da propriedade do solo urbano de Presidente Prudente. Segundo este autor, no ano 1988, de cada file:///c:/documents and Settings/pedropaulo/Meus documentos/downloads/ena8 (1)/ena8/ena8/VIII_EN_ANPUR/HTML/oscar_mino_a6.htm 6/12

7 cinco lotes, um era propriedade privada dos grandes especuladores imobiliários, situação que influía fortemente na dinâmica de oferta de lotes no mercado, nos preços do solo urbano e na direção da expansão territorial, já que estes especuladores possuíam um verdadeiro cinturão em torno à cidade. Em geral, toda a dinâmica de produção de loteamentos periféricos e de aumento dos preços dos imóveis do núcleo compacto da cidade, acentuou a diferenciação social no espaço prudentino, obrigando os proprietários mais pobres a migrar para a periferia. Neste contexto, também surgiram os condomínios horizontais que analisaremos no seguinte ponto. 5. OS CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS DE PRESIDENTE PRUDENTE a) A produção dos loteamentos fechados O processo de produção dos condomínios horizontais de Presidente Prudente caracteriza-se pelo aumento constante do tamanho dos empreendimentos. Na Tabela 1, é possível observar que com o decorrer do tempo, os condomínios foram tendo cada vez superfícies maiores, passando dos nove hectares do Jardim Morumbi para mais de 70 hectares do Parque Residencial Damha. Esta evolução nos parece lógica, já que na medida em que o produto-condomínio foi consolidando-se no mercado imobiliário prudentino, foi possível desenvolver empreendimentos cada vez maiores com a certeza de sua comercialização. Também existe uma relação direta com a dinâmica econômica brasileira, já que em função dos altos índices de inflação do final dos 80 e começo dos 90, o investimento em imóveis se transformou num bom empreendimento; dentro desta lógica, comprar um lote num condomínio era um bom negócio. De um outro ponto de vista, esta tendência de evolução do condomínio, também é apontada por Villaça (1998, p.185): Com a concentração de capital nos setores imobiliário e financeiro, grandes massas de capital tornam-se disponíveis e isso exige empreendimentos de porte cada vez maiores e mais complexos. Tabela 1 - Presidente Prudente: Superfície loteada por condomínio ( ) Condomínio Ano de aprovação do loteamento Superfície (m2) % Jd. Morumbi 1975 (*) ,00 4,8 Jd. João Paulo II 1980 (*) ,44 9,3 Central Park Residence ,23 15,1 Pq. Residencial Damha ,00 37,5 Pq. Residencial Damha II (**) ,00 33,3 Total ,67 100,0 (*) Ano de aprovação do projeto de loteamento. (**) Ainda nas obras iniciais. Organização: Oscar Sobarzo Miño. Fonte: Secretaria de Planejamento - Prefeitura Municipal de Presidente Prudente (Pastas dos Loteamentos). Em função da atuação dos agentes produtores da cidade na geração dos condomínios prudentinos, é possível identificar as empresas incorporadoras, as vezes associadas aos proprietários fundiários, e ao Estado, como os principais agentes na produção destas áreas residenciais. No caso do condomínio Jardim Morumbi, o mais antigo da cidade, aprovado em 1975, foi a empresa imobiliária PROVENDA, com sede em São Paulo, que adquiriu a área e que posteriormente desenvolveu o projeto imobiliário. O condomínio Jardim João Paulo II, teve uma origem diferente, já que, para a materialização e comercialização do loteamento, se produz a ação conjunta do proprietário do terreno e de uma empresa imobiliária. No começo da década de 80, o proprietário da gleba original, a Mitra Diocesana de Presidente Prudente, e a incorporadora Damha Urbanizadora e Construtora Ltda., fecharam um acordo pelo qual a primeira ficaria com 52,5% dos lotes e a segunda com 47,5%, como pagamento pelas funções de incorporação imobiliária e comercialização. file:///c:/documents and Settings/pedropaulo/Meus documentos/downloads/ena8 (1)/ena8/ena8/VIII_EN_ANPUR/HTML/oscar_mino_a6.htm 7/12

8 Em 1991 foi aprovado o condomínio Central Park Residence, o qual teve, assim como o Jardim João Paulo II, uma associação entre o proprietário fundiário e uma empresa construtora. Os condomínios Parque Residencial Damha e Damha II foram lançados no mercado em 1995 e 1998, respectivamente. Nestes casos, a empresa AD Empreendimentos Imobiliários Ltda., proprietária dos terrenos, realizou todo o processo de incorporação e comercialização. Esta empresa corresponde, com outro nome, à mesma que participou na produção do Jardim João Paulo II, de propriedade do empresário Anwar Damha, que possui outros dois condomínios horizontais na cidade de São José do Rio Preto. As ações do poder municipal, em relação aos condomínios, podem ser resumidas na promulgação de três iniciativas legais no período de 1981 a A primeira corresponde a Lei Municipal 2187 de novembro de 1981, que veio a solucionar o problema da ilegalidade dos loteamentos fechados na cidade. É clara e óbvia a intenção desta lei em relação à confirmação, manutenção e legalização da característica de loteamentos fechados dos condomínios Jardim Morumbi e Jardim João Paulo II, assim como para o estabelecimento de um marco legal que assegurasse este tipo de empreendimentos no futuro. Outro elemento que chama a atenção, é a figura legal que cria o Artigo 3 o da citada lei municipal, ao transformar os espaços de uso público, que todo loteamento deve considerar (vias públicas e áreas de lazer de uso público), em objetos de concessão de uso especial para os moradores dos condomínios. Na realidade, com este artifício, tira-se a característica de espaços públicos produzindo-se uma privatização deles em favor de um grupo restrito de cidadãos. A segunda iniciativa legal que favorece os condomínios, corresponde a Lei Municipal 3913 de 1994, que concede isenção do imposto territorial urbano para o loteador, pelo prazo de oito anos, nos loteamentos dotados de infra-estrutura completa, ou seja que possuam ruas asfaltadas, arborização e redes de energia elétrica, iluminação pública, água potável, escoamento de águas pluviais e captação de esgoto. Ainda que esta lei transfira para os loteadores os custos da manutenção da infra-estrutura pelos mesmos oito anos, converte-se numa disposição legal que incentiva a especulação imobiliária, especialmente aquela associada aos condomínios, já que estes caracterizam-se por sua completa infra-estrutura inicial. A terceira ação do poder municipal relacionada aos condomínios, corresponde à confirmação deste tipo de empreendimentos imobiliários em Presidente Prudente, através do seu reconhecimento no Plano Diretor da cidade. Com efeito, o Artigo 58 da Lei Municipal 032 de 1992, que forma parte do Plano Diretor, estabelece que serão admitidos os loteamentos fechados nos casos que cumpram com a legislação vigente, não interfiram no prolongamento das vias públicas e obedeçam os índices urbanísticos definidos no plano. Esta normativa, obviamente, veio a confirmar aquilo que já em 1981 tinha estabelecido a Lei Municipal b) Características dos condomínios horizontais O primeiro aspecto que caracteriza e distingue os condomínios horizontais é, evidentemente, o muro que os rodeia e os separa do resto da cidade. Outra característica geral destes empreendimentos, é a sua completa urbanização inicial, situação que os diferencia, especialmente dos loteamentos populares, os quais geralmente carecem de infra-estrutura completa. Em termos específicos, caracterizaremos os condomínios horizontais de Presidente Prudente por três aspectos: o tamanho dos lotes, as características das habitações e a relação dos moradores com o resto do espaço urbano. Em geral, os lotes dos condomínios superam os 460 m2 (Tabela 2), diferenciando-se claramente dos bairros destinados à população de baixo poder aquisitivo, onde predominam os lotes de tamanhos que variam entre 135 e 200 m2 (Jordão, 1996, p.15). Tabela 2 - Presidente Prudente: Tamanho médio dos lotes por condomínio Condomínio Superfície Uso Habitacional (m2) Número de lotes Tamanho médio lotes (m2) Jd. Morumbi , ,2 Jd. João Paulo II , ,1 Central Park Residence , ,4 file:///c:/documents and Settings/pedropaulo/Meus documentos/downloads/ena8 (1)/ena8/ena8/VIII_EN_ANPUR/HTML/oscar_mino_a6.htm 8/12

9 Pq. Residencial Damha , ,2 Pq. Residencial Damha II , ,5 Total , ,9 Organização: Oscar Sobarzo Miño. Fonte: Secretaria de Planejamento - Prefeitura Municipal de Presidente Prudente (Pastas dos Loteamentos). Os dados da Tabela 2, também nos levam à identificação de três etapas na produção dos condomínios na cidade de Presidente Prudente: A primeira etapa corresponde ao conceito usado no Jardim Morumbi. Neste loteamento as áreas de lazer para uso comum dos moradores possuem uma posição periférica dentro do condomínio e uma superfície pouco expressiva, em compensação este loteamento possui os lotes de maior tamanho médio. A este conceito vamos chamar de morar com o lazer no próprio lote. Na segunda etapa, incluímos os condomínios Jardim João Paulo II e Central Park Residence, nos quais o tamanho médio dos lotes cai pela metade, em relação ao Jardim Morumbi. Nestes loteamentos, as áreas de lazer continuam significando o mínimo exigido pela Prefeitura Municipal (10% da área total) e sua localização dentro do condomínio segue sendo periférica. Este conceito representa uma transição em direção à seguinte etapa. A terceira etapa, refere-se ao conceito urbanístico usado na materialização dos condomínios Parque Residencial Damha e Damha II, onde a estrutura viária interna do condomínio e a disposição das áreas verdes refletem uma proposta urbanística mais avançada, em relação aos outros condomínios horizontais da cidade. Nestes loteamentos, os lotes possuem tamanhos médios similares aos da etapa de transição, mas as áreas de lazer significam uma maior proporção da superfície total e a sua incorporação ao projeto residencial dá a elas uma localização mais central, o que nos leva a pensar que estes condomínios, ao menos em teoria, dão mais valor ao lazer comunitário, ou nas suas estratégias de comercialização, exploram mais as possibilidades de uma vida associada a amplos espaços de lazer e áreas verdes dentro de uma área com segurança garantida, ou ainda, exploram mais o valor paisagístico e de beleza cênica que estes ambientes possuem na atração de compradores. Em função das superfícies das habitações, os condomínios diferenciam-se claramente das construções que são mais freqüentes na cidade de Presidente Prudente. Os tamanhos médios observados variam de quase 480 m2 no Jardim Morumbi até 320 m2 no Parque Residencial Damha (Tabela 3), enquanto que o tamanho médio no conjunto da cidade alcança 105,5 m2. Esta diferenciação fica ainda mais clara ao considerar a área construída que idealmente corresponde a cada morador nos condomínios e na cidade em geral. Neste sentido, a Tabela 4 mostra que no caso dos loteamentos fechados esta cifra situa-se em torno dos 100 m2 por morador, enquanto que na totalidade da cidade chega somente a 35,2 m2. Obviamente nos bairros periféricos populares esta cifra é ainda menos, já que as habitações são menores que a média da cidade e as famílias, geralmente, possuem mais de três pessoas. Tabela 3 - Presidente Prudente: Tamanho médio das habitações nos condomínios Condomínios Tamanho médio das habitações (m2) Jardim Morumbi 478,8 Jardim João Paulo II 397,4 Central Park Residence 367,1 Parque Residencial Damha 320,6 Média nos condomínios 407,0 Média na cidade 105,5 Organização: Oscar Sobarzo Miño. Fonte: Prefeitura Municipal de Presidente Prudente. Relatório Tributação. file:///c:/documents and Settings/pedropaulo/Meus documentos/downloads/ena8 (1)/ena8/ena8/VIII_EN_ANPUR/HTML/oscar_mino_a6.htm 9/12

10 Tabela 4 - Presidente Prudente: Área construída correspondente para cada morador nos condomínios horizontais Condomínio Tamanho médio das habitações (m2) (*) Número de pessoas por habitação (**) Área construída para cada morador (m2) Jardim Morumbi 478,8 4,2 114,0 Jardim João Paulo II 397,4 4,2 94,6 Central Park Residence 367,1 3,7 99,2 Pq. Residencial Damha 320,6 4,1 78,2 Média nos condomínios 407,0 4,0 101,8 Média na cidade 105,5 3,0 (***) 35,2 Organização: Oscar Sobarzo Miño. Fonte: (*) Prefeitura Municipal de Presidente Prudente. Relatório Tributação. (**) Questionário aplicado aos moradores dos condomínios no mês de abril de (***) Calculado por Rosemaria do Nascimento em base a informações do IBGE (1996). Assim como as grandes superfícies das habitações caracterizam os condomínios, o padrão destas construções também constitui-se num elemento que cria diferenças. Segundo a Prefeitura Municipal, as construções podem ser classificadas, em função do seu padrão construtivo (material utilizado e acabamento) nos seguintes cinco níveis: luxo, fino, médio, popular e precário. Neste sentido, nos condomínios horizontais destaca-se a concentração majoritária, quase total (95,7%), das construções nas categorias luxo e fino, o que reflete o alto poder aquisitivo dos moradores, que permite-lhes morar simultaneamente em terrenos amplos, em habitações espaçosas e de um alto padrão de construção. Finalmente, a relação dos moradores dos condomínios com o resto do espaço urbano, também constitui um aspecto que caracteriza a segregação que significam estes loteamentos. Nesta perspectiva, a partir da análise dos locais mais freqüentados pelos moradores no consumo de bens e serviços e no lazer, estabeleceu-se que a segregação do condomínio projeta-se fora dele, já que trata-se de lugares aos quais nem todos tem acesso e onde concentram-se, fundamentalmente, os grupos de maior poder aquisitivo da cidade: shopping centers, colégios privados e clubes privados de grande prestígio social na cidade. 6. Conclusões A segregação constitui uma característica da cidade atual, que fragmenta espacial e socialmente os diferentes grupos sociais, levando-os a uma convivência parcelada entre iguais. No caso de Presidente Prudente, identifica-se um espaço urbano diferenciado e segregado, onde a exclusão social concentra-se na periferia norte e leste, associada aos loteamentos populares destinados aos grupos de menor poder aquisitivo. Ao contrário, os condomínios horizontais ocupam a área de maior inclusão social e a sua localização influi fortemente na configuração desta variável no espaço. Em função dos processos de produção e das características dos condomínios, podemos afirmar, que o produto-condomínio em Presidente Prudente, desde sua aparição no mercado em meados da década de 70 até hoje, sofreu um processo de evolução que na atualidade estaria alcançando níveis de maturidade, como um produto consolidado, de grande porte, com projetos urbanísticos refinados, infra-estrutura cada vez mais farta e sofisticada, e com regulamentações mais estritas sobre a convivência interna. Estas características se traduzem, na realidade, na ampliação do processo de diferenciação sócio-espacial dos condomínios em relação ao resto do espaço urbano, e conduzem para a criação de condições para o desenvolvimento de práticas sociais auto-segregativas que são contrárias à convivência social que deveria caracterizar a cidade. Consideramos, que futuras pesquisas, além de estudar as características físicas dos condomínios que os diferenciam claramente na cidade, deveriam aprofundar mais nas relações dos moradores com o espaço urbano, de maneira a contribuir para evidenciar ainda mais os comportamentos segregados, tanto espacial como socialmente, destes grupos da população. Finalmente, espera-se que no futuro consolide-se toda a área sul de Presidente Prudente como uma área residencial orientada à população de alto poder aquisitivo, seguindo a tendência da localização dos condomínios Damha, sem descartar a produção de novos loteamentos fechados, situação que aumentará a segregação da população na cidade, mas que também significará desafios para a circulação e a expansão da cidade. file:///c:/documents and Settings/pedropaulo/Meus documentos/downloads/ena8 (1)/ena8/ena8/VIII_EN_ANPUR/HTML/oscar_mino_a6.htm 10/12

11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BELTRÃO SPOSITO, Maria Encarnação. O chão em Presidente Prudente: a lógica da expansão territorial urbana. Rio Claro, p. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Instituto de Geociências e Ciências Exatas de Rio Claro, UNESP. BELTRÃO SPOSITO, Maria Encarnação. Reflexões sobre a natureza da segregação espacial nas cidades contemporâneas. Rev. de Geografia, Dourados, n.4, p.71-85, set.-dez CASTELLS, Manuel. La cuestión urbana. 4.ed. México: Siglo Veintiuno, p. CORRÊA, Roberto Lobato. O espaço urbano. 3.ed. São Paulo: Ática, p. GOTTDIENER, Mark. A produção social do espaço urbano. São Paulo: EDUSP, p. HORA, Mara Lúcia Falconi da; SILVA, Maria José Martinelli. Produção x apropriação do espaço urbano: o papel exercido pelo poder público no processo de valorização de áreas urbanas. O exemplo do Jardim Caiçara e da Vila Matilde Vieira em Presidente Prudente - São Paulo. Presidente Prudente, p. Monografia (Bacharelado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP. JORDÃO, Ermelinda Ruani. A política de desfavelamento no município de Presidente Prudente-SP. Presidente Prudente, p. Monografia (Bacharelado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP. LEFEBVRE, Henri. La revolución urbana. Madrid: Alianza, p. MELAZZO, Everaldo Santos. Mercado imobiliário, expansão territorial e transformações intra-urbanas: o caso de Presidente Prudente-SP. Rio de Janeiro, p. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano e Regional) - Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, Universidade Federal do Rio de Janeiro. MENDES, André et al. A exclusão social em Presidente Prudente. Presidente Prudente: UNESP, p. (Mimeogr). O NEILL, Maria Mônica. Segregação residencial: um estudo de caso. Rio de Janeiro, p. Tese (mestrado em Geografia) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro. SANTOS, Milton. Por uma economia política da cidade: o caso de São Paulo. São Paulo: HUCITEC- EDUC, p. SILVA, Maria José Martinelli. O Parque do Povo em Presidente Prudente-SP: a lógica da intervenção do poder público local no processo de (re)estruturação do espaço urbano. Presidente Prudente, p.. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP. SPOSITO, Eliseu Savério. Produção e apropriação da renda fundiária urbana em Presidente Prudente. São Paulo, p. Tese (Doutorado em Geografia) - Faculdade de Letras e Ciências Humanas, USP. VILLAÇA, Flávio. Espaço intraurbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, p. file:///c:/documents and Settings/pedropaulo/Meus documentos/downloads/ena8 (1)/ena8/ena8/VIII_EN_ANPUR/HTML/oscar_mino_a6.htm 11/12

12 [1] Esta comunicação apresenta parte dos resultados da pesquisa de mestrado titulada A segregação sócio-espacial em Presidente Prudente: o caso dos condomínios horizontais, que já foi concluída e que se espera defender em maio de O autor é aluno do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UNESP - Campus de Presidente Prudente. [2] FIBGE, Censo Demográfico, [3] Na construção do nível de exclusão utilizaram-se 13 variáveis sócio-econômicas e ambientais, referentes aos seguintes aspectos: renda familiar, nível de instrução da população, disponibilidade de rede de água potável e de esgoto, coleta de lixo, mortalidade infantil, violência urbana, localização de aterros sanitários, grau de acessibilidade ao centro da cidade e disponibilidade de áreas verdes (Mendes et al, 1998, p.3-4). file:///c:/documents and Settings/pedropaulo/Meus documentos/downloads/ena8 (1)/ena8/ena8/VIII_EN_ANPUR/HTML/oscar_mino_a6.htm 12/12

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