Dissertação de Mestrado ESTUDO COMPARATIVO ENTRE ENERGIAS DE COMPACTAÇÃO DO SUBLEITO PARA SUBSIDIAR PROJETOS DE PAVIMENTAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Dissertação de Mestrado ESTUDO COMPARATIVO ENTRE ENERGIAS DE COMPACTAÇÃO DO SUBLEITO PARA SUBSIDIAR PROJETOS DE PAVIMENTAÇÃO"

Transcrição

1 Dissertação de Mestrado ESTUDO COMPARATIVO ENTRE ENERGIAS DE COMPACTAÇÃO DO SUBLEITO PARA SUBSIDIAR PROJETOS DE PAVIMENTAÇÃO AUTOR: ELIZEU DA SILVA ZICA ORIENTADOR: Prof. Dr. Flávio Renato de Góes Padula MESTRADO PROFISSIONAL EM ENGENHARIA GEOTÉCNICA DA UFOP OURO PRETO - MARÇO DE 2010

2 Z64e Zica, Elizeu da Silva. Estudo comparativo entre energias de compactação do subleito para subsidiar projetos de pavimentação. [manuscrito] / Elizeu da Silva Zica xxi, 168f.: il., color.; grafs.; tabs.; mapas. Orientador: Prof. Dr. Flávio Renato de Góes Padula. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Ouro Preto. Escola de Minas. NUGEO. Área de concentração: Geotecnia de pavimentos. 1. Geotecnia - Pavimentos - Teses. 2. Pavimentos de asfalto Teses. 3. Mecânica do solo - Teses. 4. Solos Compactação - Teses. I. Universidade Federal de Ouro Preto. II. Título. CDU: Catalogação: sisbin@sisbin.ufop.br

3

4 O aprendizado é constante e por mais tardio que pareça vir, é sempre jovem aos olhos de quem o detém. Elizeu Zica. iii

5 DEDICATÓRIA. Dedico este trabalho a minha esposa Sãozinha e as minhas filhas Laurita e Áurea, pela paciência e dedicação. iv

6 AGRADECIMENTOS AGRADEÇO aos meus pais pela perseverança em cobrar a dissertação apresentada. Agradeço a Engenheira do DER-MG Selma Schwab pela oportunidade e orientações. Agradeço a indicação ao curso pelo colega Engenheiro Getúlio Carlos de Salles. Agradeço ao Dr. Prof. da USP José Leomar Fernandes Júnior pela indicação através da USP, apresentando-me a UFOP e ministrando as aulas com profissionalismo incomum nos dias atuais. Ao coordenador do Programa de Pós Graduação em Geotecnia da UFOP, Dr. Prof. Romero César Gomes, pela paciência e elucidações sobre a função da Universidade. Ao Orientador deste trabalho Dr. Prof. Flávio Renato de Góes Padula, cujas sugestões e acompanhamento foram fundamentais para o enriquecimento deste trabalho. Aos DERs da Bahia, AGETOP de Goiás, DER de São Paulo,DERTINS de Tocantins pelas informações constantes sobre as consultas realizadas. Em especial ao DER-MG através da Diretoria de Projetos a qual forneceu os elementos necessários a complementação dos estudos aqui apresentados. Aos colegas, Antônio Fontana, Sávio, Rogério, César Augusto, Luiz Henrique, que em todo momento, não cochilavam em cobrar a apresentação desta dissertação. Ao Prof. Maurício Rios de Almeida, que fomentou de informações durante o curso. Aos Professores João Batista de Carvalho Mendes e Cláudio Albernas que muito contribuíram através de suas experiências rodoviárias. Ao Eng. Célio Santos de Castro do DER-MG, que muito contribuiu para as análises e sugestões sobre o desenvolvimento destas energias de compactação. Ao Prof. Gastão Coelho de Aquino Filho que não mediu esforços em fornecer sua dissertação para consulta. Agradeço aqueles que julgarem este trabalho digno de acréscimo aos meios acadêmicos e profissionais. Meu muito obrigado. v

7 RESUMO As possíveis soluções através do acréscimo de suporte do solo de fundação (subleito) auxiliam no dimensionamento das camadas do pavimento e, conseqüentemente, minimizam a utilização de materiais para construção.para contribuir de forma econômica e, especialmente, evitar intervenções ambientais em obras de pavimentação, propõe-se nessa dissertação, a adoção de uma energia de compactação denominada energia do Proctor Internormal (PIN). Esta energia equivale a 1,5 vezes a energia do Proctor Normal (PN). Não é uma energia de compactação utilizada oficialmente nos meios rodoviários brasileiros, porém apresentou bons resultados que podem contribuir para sua utilização. O Estado de Minas Gerais é bastante extenso e possui uma diversidade grande de tipos de solos. Para a realização deste trabalho foram estudados três trechos rodoviários em três regiões distintas, objetivando coletar amostras de solos para utilização em subleito de rodovias. Essas amostras foram submetidas a ensaios de caracterização física, compactação, CBR e expansão. Foi realizado, também, uma ampla pesquisa nos arquivos do DER-MG, buscando materiais com a mesma classificação dos solos ensaiados,de forma a confrontar possíveis estudos existentes com esta energia alternativa. Os resultados, obtidos em laboratório, mostraram que nos solos de subleito, ensaiados com a utilização do Proctor Internormal (PIN), houve acréscimo da densidade máxima, aumento nos valores de CBR e diminuição da permeabilidade do solo. Para os solos de classificação TRB A-2-4, houve acréscimo de CBR de mais de 100%, indicando que esta energia, do Proctor Internormal, é adequada para utilização. Este acréscimo na capacidade de suporte, resultou em economia no dimensionamento de todos os pavimentos projetados. Palavras chaves: Proctor Internormal (PIN), subleito, energia de compactação, acréscimo de suporte, dimensionamento. vi

8 ABTRACT Feasible solutions adopted to increase the bearing ratio of sub-grade soils will help to design thinner or less robust pavement layers which, consequently, in both cases, will widen the availability of materials and diminish the necessary quantities involved for the same support. With the aim to contribute economically and, specially, environmentally wise towards paving works, this dissertation proposes the adoption of a level of compacting energy named Proctor Internormal (PIN) equivalent to 1.5 times the energy of the Proctor test (AASHTO test). It is not a level of energy regularly used by the official Brazilian highway authorities, although it has shown good practical results as to be used in the Brazilian Highways. The State of Minas Gerais is very large and presents a great diversity of different kinds of soils. Sub-grade specimens of three different road stretches situated in three different regions of the State were collected for testing as to evaluate them for State highways sub-grade use. These specimens were tested for physical properties, compaction, California Bearing Ratio (CBR) and swelling or shrinkage. Also, a wide research effort to find soils with the same characteristics as those found in the collected soil specimens was carried in the Minas Gerais Highway Department (DER-MG) files, which may allow the comparison of their test results with those obtained with the materials tested with the alternative energy. The laboratory tests performed with the sub-grade materials subjected to the Proctor Internormal (PIN) energy showed that there was an increase on the maximum density values, on the CBR values and a decrease on the permeability of the soils. For the soils classified as A-2-4 according to TRB classification there was a greater than 100% increase in CBR values, which leads to the conclusion that this "Proctor Internormal energy is adequate generating this bearing capacity increase which results in substantial economy on the design of pavements. Key words: Proctor Internormal (PIN), sub-grade, compaction energy, bearing capacity increase, design. vii

9 LISTA DE FIGURAS Figura 2.1 Gráfico de classificação MCT e dados diversos dos grupos de solos integrantes da mesma Figura 3.1 Exemplo de curva de distribuição granulométrica do solo Figura 4.1 Curva de Compactação Figura 4.2 Curvas de Compactação de Solo com Energias Diferentes Figura 4.3 Equipamento de Compactação Figura 4.4 Curva de compactação obtida em ensaio Figura 4.5 Curvas de compactação para diferentes tipos de solos Figura Sessão transversal do pavimento flexível Figura Curvas de ensaio de penetração p/ determinação do CBR amostras compactadas e embebidas Figura 5.3 Ábaco de Dimensionamento Método DNER Figura 6.1 Mapa de Localização do trecho Figura 6.2 Mapa de Vegetação Nativa Figura 6.3 Plantação de Cana de Açúcar Figura 6.4 Mapa de Bacia Hidrográfica Figura 6.5 Rio São Domingos Figura 6.6 Mapa de solos do trecho Figura 6.7 Mapa de Localização do trecho Figura 6.8 Mapa de Bacia Hidrográfica Figura 6.9 Ocorrências plantações de cana de açúcar Figura 6.10 Mapa de Solos do trecho Figura 6.11 Mapa de Localização do trecho Figura 6.12 Mapa de Bacia Hidrográfica Figura 6.13 Travessia sobre o Rio Jequitinhonha Figura 6.14 Travessia sobre o rio do Peixe Figura 6.15 Campo Rupestre Figura 6.16 Mapa de Solos do trecho Figura Solos areno-argiloso, trecho Figura 6.18 Coleta de amostras trecho viii

10 Figura Solos areno-argiloso, trecho Figura 6.20 Solos preparados. Ensaio de caracterização, trecho Figura 6.21 Ensaio de granulometria Figura 6.22 Ensaio de Limites Físicos Figura 6.23 Corpos de Prova submersos em tanque de saturação Figura Exploração de jazida de material granular Figura 7.1 Curva granulométrica dos solos trecho Figura 7.2 Curva granulométrica dos solos do trecho Figura 7.3 Curva granulométrica do solos do trecho Figura 7.4 Curva granulométrica dos solos do trecho 3 (solos argilo arenosos) Figura 7.5 Gráfico de umidade x densidade-trecho Figura 7.6 Gráfico de umidade x densidade-trecho Figura 7.7 Gráfico de umidade x densidade-trecho 3 solos siltosos Figura 7.8 Gráfico de umidade x densidade-trecho 3 solos argilo arenosos Figura 7.9 Energia de Compactação x Densidade Máxima Trecho Figura 7.10 Energia de Compactação x Densidade Máxima Trecho Figura 7.11 Energia de compactação x Densidade Máxima Trecho 3 (solos siltosos) Figura 7.12 Energia de Compactação x Densidade Máxima Trecho 3 (solos argilo arenosos) Figura 7.13 Gráfico Energia de Compactação x Umidade Ótima - Trecho Figura 7.14 Gráfico Energia de Compactação x Umidade Ótima - Trecho Figura 7.15 Gráfico Energia de Compactação x Umidade Ótima - Trecho 3 (solos siltosos) Figura 7.16 Gráfico Energia de Compactação x Umidade Ótima - Trecho 3 (solos argilo arenosos) Figura 7.17 Gráfico Energia de Compactação x CBR Trecho Figura 7.18 Gráfico Energia de Compactação x CBR Trecho Figura 7.19 Gráfico Energia de Compactação x CBR Trecho 3 solos siltosos. 93 Figura 7.20 Gráfico Energia de Compactação x CBR Trecho 3 solos argilo arenosos ix

11 Figura 7.21 Energia de Compactação x Média de CBR dos Solos A-2-4 Pesquisados no DER-MG Figura 7.22 Energia de Compactação x Média de CBR dos Solos A-7-5 e A-7-6, #200 80% Figura 7.23 Energia de Compactação x Média de CBR dos Solos A-7-5 e A-7-6, # 200 < 80% x

12 LISTA DE TABELAS Tabela 2.1 Sistema Unificado de Classificação de Solos Tabela 2.2 Classificação dos Solos (TRB) Tabela 3.1 Granulometria Tabela 4.1 Características dos Cilindros e Soquetes Utilizados nos Ensaios de Compactação AASHTO Tabela 5.1 Coeficiente de Equivalência Estrutural Tabela 5.2 Espessura Mínima de Revestimento Betuminoso Tabela 6.1 Localização dos trechos estudados Tabela 6.2 Localização, posição e profundidade das amostras coletadas Tabela 6.3 Localização posição e profundidade das amostras coletadas Tabela 6.4 Localização, posição e profundidade das amostras coletadas Tabela 6.5 Energias de Compactação Tabela 6.6 Trechos pesquisados no DER Tabela 7.1 Localização dos Trechos Coletados Tabela 7.2 Resultado de Ensaios de Limites de Atterberg Tabela 7.3 Resultado de Ensaios de Limites de Atterberg Tabela 7.4 Resultado de Ensaios de Limites de Atterberg (solos siltosos expansivos) Tabela 7.5 Resultado de Ensaios de Limites de Atterberg (solos finos argilo arenosos ) Tabela 7.6 Resultados de CBR com Variadas Energias de Compactação Trecho Tabela 7.7 Resultados de CBR com Variadas Energias de Compactação Trecho 3 (solos argilo arenosos) Tabela 7.8 Resultados de CBR com Variadas Energias de Compactação- Tercho Tabela 7.9 Resultados de CBR com Variadas Energias de Compactação Trecho 3 (solos siltosos) Tabela 7.10 Energia de Compactação x Expansão Trecho xi

13 Tabela 7.11 Energia de Compactação x Expansão Trecho Tabela 7.12 Energia de Compactação x Expansão Trecho Tabela 7.13 Energia de Compactação x Expansão Trecho3 (2º) Tabela 7.14 Dimensionamento de Pavimento Trecho Tabela 7.15 Dimensionamento de Pavimento Trecho Tabela 7.16 Dimensionamento de Pavimento Trecho 3 (solos argilo arenosos Tabela 7.17 Características Técnicas dos Trechos Estudados Tabela 7.18 Preço de Execução de Energias de Compactação xii

14 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AASHTO American Association of State Highway and Transportation Officials ABDER Associação Brasileira dos DER s ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas AGETOP- Agência Goiana de Transportes e Obras ANA Agência Nacional de Águas APP Área de Preservação Permanente ASCE American Society of Civil Engineers ASTM American Society for Testing and Materials CBR Califórnia Bearing Ratio CETEC Centro Tecnológico de Minas Gerais DER Departamento de Estradas de Rodagem DERBA Departamento de Estradas de Rodagem do Estado da Bahia DERTINS Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Tocantin DER-MG Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais DERT-CE Departamento de Edificações Rodovias e Transporte do Estado do Ceará DERT-ES-P Departamento de Edificações Rodovias e Transporte Especificações de Serviço DNER Departamento Nacional de Estradas de Rodagem DNER-ME Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - Método de Ensaio DNPM Departamento Nacional de Produção Mineral DNIT Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transporte HRB Highway Research Board IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IG Índice de Grupo IGAM Instituto Mineiro de Gestão das Águas IP Índice de Plasticidade IPR Instituto de Pesquisas Rodoviários IS Índice Suporte ISC Índice Suporte Califórnia xiii

15 LL Limite de Liquidez LP Limite de Plasticidade MCT Miniatura, Compactado, Tropical (designação de uma metodologia de ensaio) MIT Massachusetts Institute of Technology NBR Norma Brasileira PI Proctor Intermediário PIN Proctor Internormal PN Proctor Normal PRAD Plano de Recuperação de Área Degradada PTRF Projeto Técnico de Recuperação Ambiental SEIA-BA Sistema Estadual de Informações Ambientais da Bahia SUCS Sistema Unificado de Classificação de Textos TR Recomendação Técnica TRB Transportation Research Board TRRL \transportation and Road Research Laboratory TSD Tratamento Superficial Duplo USA Estados Unidos da América USACE United States Army Corps of Enginners UTM Universal Transversa de Mercator sistema de coordenadas xiv

16 LISTA DE SIMBOLOS Ec = Energia de compactação m = Massa do soquete empregado g = aceleração da gravidade = 9,81/m/s 2 h = altura de queda do soquete N = numero de camadas em que o solo é compactado n = número de golpes v = volume de corpo de prova compactado ϑ = velocidade γ= peso específico w = umidade h ot = umidade ótima Ø= diâmetro % = porcentagem < = menor que > = maior que = menor ou igual a = maior ou igual a xv

17 LISTA DE ANEXOS Anexo I Resultado de Ensaios Anexo II Calibração dos Equipamentos Anexo III Mapas dos Trechos Pesquisados Anexo IV Pesquisas Realizadas no DER-MG Anexo V Planilha de Custos Anexo VI Preços Unitários DER-MG xvi

18 INDICE CAPITULO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVO GERAL Objetivos Específicos JUSTIFICATIVA METODOLOGIA DO TRABALHO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS NA DISSERTAÇÃO CAPITULO 2 SOLOS INTRODUÇÃO CONCEITO DE SOLO NATUREZA DOS SOLOS CONSTITUIÇÃO DOS SOLOS CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS Classificação Genérica Classificação Granulométrica Classificações Geotécnicas Convencionais Sistema Unificado de Classificação dos Solos (SUCS) Classificação Transportation Research Board (TRB) Antiga HRB (Highway Research Board) Classificações Geotécnicas Não Convencionais Classificação MCT

19 2.5.5 Considerações CAPITULO 3 ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO INTRODUÇÃO ENSAIOS DE GRANULOMETRIA Ensaio de Granulometria por Peneiramento Ensaios de Granulometria por Sedimentação LIMITES DE ATTERBERG Limite de Liquidez LL Limite de Plasticidade LP Indice de Plasticidade Indice de Grupo Considerações Finais CAPITULO 4 COMPACTAÇÃO DE SOLOS INTRODUÇÃO CONCEITO DE COMPACTAÇÃO CURVA DE COMPACTAÇÃO INFLUÊNCIA DA COMPACTAÇÃO NA ESTRUTURA DOS SOLOS ENERGIA DE COMPACTAÇÃO MÉTODOS DE COMPACTAÇÃO INFLUÊNCIAS DAS CARACTERÍSTICAS DO SOLO NO COMPORTAMENTO DESTE, APÓS O ESFORÇO DE COMPACTAÇÃO

20 4.8 CONSIDERAÇÕES SOBRE A ENERGIA DE COMPACTAÇÃO CAPITULO 5 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXIVEIS INTRODUÇÃO CONCEITO DE PAVIMENTO ESTRUTURA DO PAVIMENTO Nomenclatura da Seção Transversal MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DO DNER Cálculo do CBR/ISC Parâmetros do Subleito Cálculo do IS min Classificação dos Materiais Empregados no Pavimento (DNIT, 2006) Tráfego (DNIT, 2006) Coeficiente de Equivalência Estrutural CAPITULO 6 MATERIAIS E METODOS INTRODUÇÃO CARACTERIZAÇÃO DAS ÁREAS DE INSERÇÃO DOS TRECHOS ENSAIADOS Introdução Trecho 1 Limeira do Oeste Rio São Domingos Trecho 2 Entroncamento BR 262 Almeida Campos LMG Trecho 3 Milho Verde Serro

21 6.3 COLETA, ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS (TRB) Coleta de Amostras Ensaios de Caracterização Classificação dos Solos TRB ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO, CBR E EXPANSÃO CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS PARA MATERIAIS DE PAVIMENTAÇÃO CONSULTA/PESQUISAS Consultas nos DER s do Brasil Pesquisas dos Solos de Subleito Estradal Estudados no DER-MG CAPITULO 7 RESULTADOS E DISCUSSÕES INTRODUÇÃO ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO Análise Granulométrica Limites de Atterberg ÍNDICE DE GRUPO CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS SEGUNDO TRB RESULTADOS DOS ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (CBR)

22 7.7 EXPANSÃO DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO NOS TRECHOS ENAIADOS 7.9 ANÁLISE DA PESQUISA NO DER-MG Resultado das Pesquisas Realizadas no DER-MG Resultado das Consultas a Outros DERs CUSTO / BENEFÍCIO CONSIDERAÇÕES FINAIS CAPITULO 8 CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA PESQUISAS FUTURAS CONCLUSÕES SUGESTÕES PARA FUTURAS PESQUISAS REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS RESULTADOS DE ENSAIOS

23 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO A crescente escassez de ocorrências de materiais utilizados em camadas de pavimentos rodoviários no Brasil está gerando, atualmente, estudos alternativos de pesquisas necessárias para suprir essas poucas ocorrências. A intervenção ambiental na exploração de jazidas de materiais granulares com características para serem utilizadas em camadas de pavimento rodoviário também direciona pesquisas alternativas de substituição desses materiais. Uma dessas alternativas/pesquisas que venha atender essa demanda de forma a não agredir o meio ambiente, evitando utilização de materiais escassos, traduz-se no estudo de acréscimo de energia de compactação em solos. A implantação de uma estrada requer vários estudos alternativos possíveis. Atualmente são implantadas estradas sobre as vias já preexistentes, caracterizando-as na fase de projeto como melhoramentos e pavimentação. Raros são os trechos considerados virgens, a serem totalmente implantados. As vias atuais a serem pavimentadas, já muito exploradas pelas diversas manutenções rodoviárias ocorridas, requerem a indicação de materiais para pavimentação muitas vezes já esgotados na região. Esses materiais de pavimentação são provenientes de jazidas, que são constituídas de solos a serem utilizados na confecção de base e sub-base dos pavimentos e empregados em substituição de solos de subleito com baixo suporte. A intervenção ambiental tal como o desmatamento com a remoção da camada vegetal para a exploração de jazidas vem cada vez mais sendo dificultada. Essa operação de 1

24 desmatamento em muito agride o meio ambiente, requer estudos específicos para recuperação de áreas degradadas. A distância de transporte cada vez maior, face à escassez de materiais, é outro fator que onera demasiadamente as obras rodoviárias. As negociações com proprietários para liberação das jazidas, já escassas, a licença junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para a exploração do material granular e a execução de caminhos de serviços para acesso às jazidas, dentre outros fatores, somam-se às diversas dificuldades econômicas e ambientais na exploração e utilização desses materiais nas camadas de pavimento. Conjuga-se também uma possível ocorrência de Área de Preservação Permanente (APP), nas jazidas e mediações, as quais necessitam de autorização para serem transpostas. Buscando fontes de pesquisas e/ou alternativas, de forma a evitar uma possível exploração de jazidas, verifica-se que um estudo de acréscimo de energia de compactação pode vir a suprir parte dessa intervenção ambiental de forma econômica. De acordo com Vargas (1977), a técnica de lançar os aterros em camadas horizontais e a passagem de rolos compressores pesados, que evitam a terra fofa e a formação de vazios entre prováveis torrões, chama-se de compactação. A evolução da compactação deve-se aos trabalhos de O.J. Porter, seguindo-se o de R. R. Proctor em Ralph Proctor publicou suas observações sobre a compactação de aterros mostrando que, aplicando-se uma determinada energia de compactação que é o ato de artificialmente aumentar o peso específico do solo por manipulação agindo-se sob forma de pressão ou apiloamento ou vibração das partículas de solo de modo que elas 2

25 fiquem em estado de contato íntimo (Baptista, 1974), a massa específica resultante é em função da umidade em que o solo estiver. Define-se a energia de compactação como sendo a energia empregada por umidade de volume de solo compactado, em um método dinâmico de compactação qualquer (Pinto, 2006). No Brasil, as energias de compactação utilizadas normalmente seguem as especificações do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), atual Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transporte (DNIT), para obras de pavimentação rodoviária. De acordo com a norma técnica DNER-ME 129/94, foram estabelecidas as energias de compactação Normal, Intermediária e Modificada para se determinar a correlação entre o teor de umidade e a massa específica aparente do solo seco. Atualmente, alguns Departamentos Estaduais da área rodoviária estão aplicando novas energias de compactação nos materiais que integram as camadas dos pavimentos rodoviários. Essas novas energias são aplicadas àqueles materiais que possuem características geotécnicas que não atendem à norma DNER-ME129/94, particularmente no que se refere aos valores do ISC (Índice Suporte Califórnia) ou CBR (Califórnia Bearing Ratio). O ensaio do CBR foi concebido pelo Departamento de Estradas de Rodagem da Califórnia (USA) para avaliar a capacidade de suporte dos solos. No ensaio de CBR é medida a resistência, à penetração de uma amostra saturada, compactada segundo o método Proctor. Não se objetiva aqui criar uma nova tecnologia de compactação como, por exemplo, mudança de pesos de soquetes ou alteração em alturas de compactação, mas sim verificar uma metodologia prática que vem sendo utilizada por alguns Departamentos Estaduais. 3

26 A premissa básica e as vantagens do presente estudo podem assegurar a minimização de intervenção ambiental evitando explorar um volume maior de matéria prima para utilização em camadas de pavimento rodoviário. 1.1 OBJETIVO GERAL Este trabalho tem por objetivo mostrar que o uso de energia de compactação adequada para certo tipo de solo do subleito pode contribuir para a construção de pavimentos mais econômicos e com menor impacto ambiental Objetivos Específicos: a) Avaliar o comportamento das energias de compactação do Proctor Normal, Internormal e Intermediário nos solos do leito estradal nos trechos pesquisados. b) Classificar os solos do leito estradal nos trechos pesquisados, possibilitando agrupar a variedade de solos existentes em classes, auxiliando os estudos de caracterização. c) Verificar a interferência das energias do Proctor Normal, Internormal e Intermediário nos ensaios de compactação, densidade, CBR e Expansão. d) Apresentar estudos sobre energias diferenciadas para camadas de pavimento, e) Avaliar a economia proporcionada após resultados adquiridos. f) Elucidar a importância ambiental dos estudos realizados JUSTIFICATIVA Tendo em vista a crescente escassez de ocorrências de materiais para execução das camadas de pavimentos rodoviários, torna-se bastante oportuno a elaboração de novos estudos que busquem alternativas que venham suprir de forma eficiente e, ao mesmo tempo, econômica e ambientalmente viável. 4

27 Mendes (1973) já havia afirmado que é da maior importância que estudemos as características de nossos solos para melhor adaptarmos as experiências estrangeiras à nossa técnica. O estudo de uma energia de compactação mais adequado para determinado tipo de solo permitirá um aproveitamento mais eficiente das características do solo, de maneira a influenciar consideravelmente o dimensionamento do pavimento, permitindo um maior aproveitamento do material encontrado in loco, ou seja, no leito estradal. O presente estudo poderá orientar outros Departamentos Estaduais da área rodoviária, trazendo economia e menor intervenção no meio ambiente, através de bons estudos geotécnicos. 1.3 METODOLOGIA DO TRABALHO Objetivando fornecer elementos que facilitem a compreensão deste trabalho, foi inicialmente elaborada uma revisão bibliográfica na qual foram apresentados conceitos fundamentais dos temas e termos de maior relevância empregados neste trabalho. Concomitantemente foram relacionados três trechos de rodovias a serem implantados no estado de Minas Gerais para coleta de amostras e realização dos ensaios laboratoriais. Após realização dos ensaios, os dados foram compilados e processados e serão aqui representados sobre forma de tabelas e gráficos. Foi realizada uma coleta de resultado de ensaios, junto aos arquivos do DER-MG, Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais, objetivando adquirir dados de projetos rodoviários, já elaborados, adotando essa variação de energia de compactação. 5

28 Realizou-se uma consulta em outros DERs dos estados brasileiros de forma a fomentar as pesquisas e, ao mesmo tempo, suprir de informações o andamento de pesquisas com mesmo objetivo, enriquecendo a presente dissertação. Utiliza-se aqui o Referencial de Preços para Obras Rodoviárias do DER-MG para ilustrar a economia que pode ser gerada caso sejam executadas as alternativas apresentadas. Finalizando o trabalho, encontra-se uma análise dos resultados, fundamentada na literatura pesquizada. 1.4 DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS NA DISSERTAÇÃO Esta dissertação constitui-se de oito capítulos distribuídos da seguinte maneira: a) Capítulo 1 Introdução: relata, de forma sintética, a importância econômica e ambiental dos estudos de variação de energia de compactação. Apresenta o objetivo e a justificativa deste trabalho. b) Capítulos 2, 3, 4 e 5 Estes capítulos constam de uma revisão bibliográfica de forma a apresentar todas as bases técnicas pesquisadas, enfocando principalmente os assuntos inerentes aos estudos geotécnicos necessários à segurança e ao emprego em obras rodoviárias. c) Capitulo 6 Materiais e Métodos: relaciona todos os materiais pesquisados utilizados nos ensaios e lista os métodos para obtenção dos resultados dos ensaios apresentados. Neste capítulo, é apresentada a caracterização das áreas de inserção dos trechos relacionados para realização dos ensaios. d) Capitulo 7 Resultados e Discussões: Apresenta os resultados de uma pesquisa realizada junto ao DER-MG, particulariza cada ensaio, conclui previamente os 6

29 resultados e, em alguns casos, confronta as opiniões de alguns autores cujos artigos já foram publicados. e) Capitulo 8 Conclusões e Sugestões para Pesquisas Futuras: avalia o resultado e propõe sugestões para estudos futuros. f) Referências Bibliográficas g) Anexos Resultados de Ensaios 7

30 CAPITULO 2 SOLOS 2.1- INTRODUÇÃO Para se ter um solo como objeto de uma pesquisa é necessário identificá-lo. Os cálculos de qualquer projeto de engenharia envolvendo solos serão baseados nas propriedades específicas da classe a que pertencem o solo. A utilização do solo como material de construção em rodovias, constituindo aterros, base, sub-base e reforço do subleito dos pavimentos requer sua classificação cujo objetivo é inferir preliminarmente suas capacidades geotécnicas. 2.2 CONCEITO DE SOLO Com a finalidade específica de engenharia civil, para Vargas (1977), o termo solo é considerado como todo material da crosta terrestre que não ofereça resistência intransponível à escavação mecânica e que perde totalmente toda resistência quando em contato prolongado com a água. Estes materiais reagem sob fundações, deformam-se e resistem a esforços influenciando as obras segundo suas propriedades e comportamentos. 2.3 NATUREZA DOS SOLOS Todo solo tem sua origem remota ou imediata na decomposição das rochas por ação de intempéries tais como expansão e contração térmica, levando ao fraturamento mecânico, e à alteração química transformando-os em areias e argilas. De acordo com Craig (2007), se os produtos da exposição ao tempo permanecem no local de origem, eles constituem um solo residual. A composição mineralógica e 8

31 granulométrica, a estrutura e espessura dos solos residuais dependem do clima, relevo, tempo e tipo de rocha de origem. No entanto, quando os produtos da exposição ao tempo são transportados por algum agente e depositados em um local diferente ao da origem, eles constituem um solo transportado. Os agentes de transporte podem ser a gravidade, o vento, a água e as geleiras e outros. Estes processos podem ser bem mais atuantes em climas quentes, levando a formação de solos constituídos de partículas pequenas que se diferenciam pelo tamanho e pela composição química conforme a rocha de origem. Assim sendo, os termos pedregulhos, areia, silte e argila têm três significados diferentes. Segundo Vargas (1977), esses termos denotam espécies mineralógicas diferentes ; frações de solos com tamanhos de grãos diferentes e "camadas de solos. 2.4 CONSTITUIÇÃO DOS SOLOS Um solo é qualquer reunião de partículas minerais soltas, ou fracamente unidas (Craig, 2007). A primeira característica levada em conta na diferenciação de um solo refere-se ao tamanho de suas partículas. Num solo convivem partículas de diversos tamanhos e formas. Os grãos dos solos acham-se reunidos de modo a se tocarem entre si, deixando espaços vazios denominados poros. Esses poros são preenchidos por água ou ar. Os solos constituem-se de três fases: sólida, líquida e gasosa CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS Com o objetivo de facilitar os estudos de caracterização e prever o comportamento diante das solicitações a que serão submetidos, os solos são agrupados em classes e é fundamental que exista uma linguagem padrão para a descrição dos mesmos. A descrição dos solos é feita destacando-se principalmente cor, a textura, a estrutura e a plasticidade. 9

32 2.5.1 Classificação Genética Essa classificação leva em conta tão somente a formação originária do solo. Constituem-se em ferramentas de grande utilidade, uma vez que ajudam a interpretar a distribuição e o comportamento das diferentes camadas de solo de uma determinada área, estando a sua validade restrita a circunstâncias particulares de um meio ambiente. Entretanto, necessitam ser bem interpretadas, pois não permitem prever diretamente as propriedades mecânicas e hidráulicas dos solos de interesse para obras de engenharia. As classificações genéticas mais utilizadas são a geológica e a pedológica. De acordo com Pastore e Fontes (2007), a classificação geológica interpreta a gênese do solo com base na análise tátil-visual e em observações de campo acerca da forma de ocorrência e das relações estratigráficas com outras ocorrências, interpretando-se os processos responsáveis pela gênese e a rocha de origem Apesar de fundamental, pois através desta classificação se estabelece a correlação entre os diversos horizontes ou camadas de solos que ocorrem em uma determinada região, a classificação geológica não fornece as propriedades mecânicas e hidráulicas dos solos. Sendo assim, há a necessidade de se utilizar em conjunto, classificações geotécnicas. A classificação pedológica concentra seu interesse na parte mais superficial do solo onde, segundo Pastore e Fontes (2007), é mais evidente a atuação de fatores pedogenéticos diferenciando esse perfil em horizontes denominados A, B e C. Os processos pedogenéticos promovem a adição, perda, transformação e transporte do material do solo. De acordo com Vaz (1996), durante a evolução pedogênica, os grãos minerais são fragmentados, decompostos e mobilizados, destruindo completamente seu imbricamento original, acelerando a formação de novos minerais, iniciada na fase de alteração intempérica e acarretando a homogeneização do solo, para o que contribui a ampla fauna de insetos e de microorganismos das regiões tropicais. Os principais processos são o de eluviação e iluviação, respectivamente processos de perda e adição de material; a lixiviação, que remove os sais solúveis e a podzolização e 10

33 a laterização, respectivamente, processos que levam à concentração de sílica e ferro. O agente principal dos processos pedogenéticos é a movimentação da água no solo, através de infiltração no período de chuvas e evaporação nas secas, razão pela qual esses processos são particularmente ativos nas regiões tropicais. A classificação pedológica tem grande valor pela riqueza de conteúdo e informações, porém existem limitações na sua utilização, principalmente no que se refere ao fato das informações estarem limitadas aos horizontes A e B, os quais, em muitas obras civis são, parcialmente ou totalmente removidos, e também em razão de grupos pedológicos distintos apresentarem o mesmo comportamento geotécnico e ainda um mesmo grupo pedológico apresentar diferentes propriedades geotécnicas Classificação Granulométrica A classificação granulométrica consiste em agrupar os solos de acordo com sua textura, ou seja, com o tamanho de suas partículas. Para isso, estabelece-se uma escala granulométrica, isto é, uma escala das grandezas dos diâmetros entre os quais se encontram os tamanhos dos grãos das diversas frações constituintes do solo. De acordo com Pastore e Fontes (2007), as escalas granulométricas mais utilizadas para a classificação textural são as elaboradas pela AASHTO, ASTM, MIT e pela ABNT. Vargas (1977) ressalta que, para fins geotécnicos, as classificações granulométricas só são eficientes no caso de solos grossos, porém falham no caso dos solos que têm plasticidade Classificações Geotécnicas Convencionais As classificações geotécnicas convencionais correspondem àquelas que se baseiam nos ensaios granulométricos e limites de Atterberg para classificar e determinar o estado dos solos. 11

34 Os Limites de Atterberg referem-se aos limites de liquidez e plasticidade do solo Sistema unificado de classificação dos solos (SUCS) De acordo com Vargas (1977), esta classificação é derivada do sistema de classificação elaborado por A. Casagrande em 1948, inicialmente denominado Sistema de Classificação de Aeroportos, adaptado pelo Bureau of Reclamation e U.S. Corps of Engineers em 1953, e teve seu emprego generalizado normatizado pela ASTM D2487 em Nesta classificação cada solo é representado por duas letras: um prefixo, ligado ao tipo e um sufixo ligado às características granulométricas e à plasticidade, (Bueno e Viar, 1984) (Tabela 2.1). Tabela 2.1 Sistema Unificado de Classificação de Solos SOLOS DE GRADUAÇÃO GROSSA Mais de 50% retido na peneira nº 200 Pedregulhos: 50% ou mais da fração graúda retida na peneira nº 4 Areias: mais de 50% da fração graúda passando na peneira nº 4 Pedregulho sem finos Pedreg. Com finos Areias sem finos Areias com finos GW GP GM GC SW SP SM SC Pedregulhos bem graduados ou misturas de areia e ped com pouco ou nenhum fino Pedregulho mal graduado ou misturas de areia e ped. com pouco ou nenhum fino Pedregulhos siltosos ou misturas de ped areia e silte Pedregulhos argilosos, ou misturas de ped. areia e argila Areias bem graduadas, ou areias pedregulhosas, com pouco ou nenhum fino Areias mal graduadas, ou areias pedregulhosas com pouco ou nenhum fino Areias siltosas misturas de areia e silte Areias argilosas misturas de areia e argila SOLO DE GRADUAÇÃO FINA: 50% ou mais passando pela peneira nº 200 SILTES e ARGILAS Com LL 50 SILTES e ARGILAS Com LL > 50 Fonte: Manual de Pavimentação DNIT 2006 ML CL OL MH CH OH Siltes inorgânicos areias muito finas areias finas siltosas e argilosas Argilas inorgânicas de baixa e média plasticidade argilas pedregulhosas, arenosas e siltosas Siltes orgânicos argilas siltosas orgânicas de baixa plasticidade Siltes areias finas ou siltes micáceos siltes elásticos Argilas inorgânicas de alta plasticidade Argilas orgânicas de alta e média plasticidade Solos altamente Orgânicos PT Turfas e outros solos altamente orgânicos 12

35 Classificação do TRB (Transportation Research Board), antiga HRB (Highway Research Board) Também conhecida como Classificação AASHTO, essa classificação teve origem nos sistemas do Bureau of Public Roads e Public Roads Administration. Foi elaborada principalmente para uso de engenheiros rodoviários e classifica, subleitos em rodovias. Segundo Pastore e Fontes (2007), esse sistema sofreu revisão entre 1943 e 1945 pelo Highway Research Board, quando foi introduzido o Índice de Grupo. Nesta classificação os solos são reunidos em grupos e subgrupos. Tabela 2.2 Classificação dos Solos (TRB) CLASSIFICAÇÃ O GERAL MATERIAIS GRANULARES 35% (ou menos) passando na peneira nº 200 MATERIAIS SILTO- ARGILOSOS Mais de 35% passando na peneira nº 200 A-1 A-3 A-2 CLASSIFICAÇÃ O EM GRUPO A-1-A A-1-B A-2-4 A-2-5 A-2-6 A-2-7 A-4 A-5 A-6 A-7 A-7-5 A-7-6 Granulometria - % passando na peneira Nº Nº Nº Características da fração passando na peneira nº 40 Limite de Liquidez... ÍP 50 máx 30 máx 15 máx 30 máx 25 máx 6 máx 6 máx NP 51 min 10 máx 35 máx 35 máx 35 máx 35 máx 40 máx 10 máx 41 min 10 máx 40 máx 11 min 41 min 11 min 36 min 40 máx 10 máx Índice de Grupo máx 4 máx 8 máx Materiais constituintes Comportamento como subleito Fragmentos de pedra, pedregulho fino e areia Excelente a bom Pedregulho ou areias siltosas ou argilosas * O IP do grupo A-7-5 é igual ou menor do que o LL menos 30 Fonte: Manual de Pavimentação DNIT min 41 min 10 máx 12 máx Solos siltosos 36 min 40 máx 11 min 16 máx Sofrível a mau 36 min 41 min 11 min * 20 máx Solos argilosos 13

36 Os solos granulares compreendem os grupos A-1; A-2 e A-3, os solos finos os grupos A-4; A-5; A-6 e A-7 dos quais três são subdivididos em subgrupos. Determinase o grupo do solo por processo de eliminação da esquerda para a direita, no quadro de classificação (Tabela 2.2.). O primeiro grupo a partir da esquerda com o qual os valores do solo ensaiado irá coincidir, será a classificação correta Classificações Geotécnicas não Convencionais As classificações tradicionais foram desenvolvidas para solos de países de clima temperado, não sendo geralmente apropriadas para solos tropicais. Em razão disso, vários estudos têm sido realizados com intuito de desenvolver um método rápido e simples, capaz de identificar as diferenças entre os vários tipos de solos tropicais e estimar suas propriedades de interesse como material integrante de um pavimento. No Brasil, temos a proposta de Medina e Preussler (1980) que apresenta uma classificação a qual permite a obtenção do módulo resiliente do solo a partir de índices classificatórios tradicionais e o sistema de classificação MCT (Miniatura, Compactado, Tropical), desenvolvido por Nogami e Villibor (1995), com a finalidade básica de melhor caracterizar os solos tropicais através da determinação das propriedades mecânicas e hidráulicas de solos tropicais compactados para uso em obras viárias. A técnica permite avaliar propriedades fundamentais dos solos associados à contração, permeabilidade, expansão, coeficiente de penetração d água, coesão, capacidade de suporte e famílias de curvas de compactação, utilizando corpos de prova de dimensões reduzidas (50x50 mm) Classificação MCT A metodologia para classificação MCT se baseia em ensaios de compactação e perda de massa por imersão de corpo de prova, proposta por Nogami e Villibor (1981). No ensaio de compactação Mini-MCV, determina-se os coeficientes c (parâmetro utilizado conjuntamente com outros para classificar o solo) e d (coeficiente angular da curva de 12 golpes). 14

37 Por Mini-MCV entende-se uma propriedade empírica do solo determinada no ensaio em função do teor de umidade. No ensaio pode-se obter famílias de curva de compactação obtidas com a energia variável e a relação de Mini-MCV com o teor de umidade, que permite determinar, no campo, o teor de umidade de compactação (Nogami e Villibor, 1981). No ensaio de perda de massa por imersão obtém-se o parâmetro Pi ( expresso em %) que é também utilizado com os parâmetros c e d na classificação do solo. De posse dos resultados dos ensaios de compactação mini-mcv e de perda de massa por imersão, os solos são dispostos em sete grupos de classificação MCT, que agrupa os solos tropicais em duas grandes classes quanto aos comportamentos lateríticos e nãolateríticos (L e N). Estas classes são subdivididas em grupos, de acordo com seu comportamento e suas granulometrias: a) LG : argilas lateríticas e argilas lateríticas arenosas; b) LA : areias argilosas lateríticas; c) LA: areias com pouca argila laterítica; d) NG : argilas, argilas siltosas e argilas arenosas não lateríticas; e) NS : siltes caolínicos e micáceos, siltes arenosos e siltes argilosos não lateríticos; f) NA : areias siltosas e areias argilosas não- lateríticas; g) NA: areias siltosas com siltes quartzosos e siltes argilosos não-lateríticos. A classificação é gerada através da utilização do gráfico da Figura 2.1, classificação MCT, que é composta de eixos cartesianos em cuja abscissa encontram-se os valores de c e, nas ordenadas, os valores do índice e (coeficiente classificatório, expresso em centésimos) obtido utilizando-se os parâmetros Pi e d citados anteriormente. O índice e foi concebido para indicar o comportamento laterítico ou não laterítico. 15

38 Figura 2.1 Gráfico da classificação MCT e dados diversos dos grupos de solos integrantes da mesma 16

39 2.5.5 Considerações Após pesquisas realizadas em todo o Brasil, especificamente nos DERs, foi constatado que em sua maioria é empregado a classificação TRB. Esta classificação é utilizada no presente trabalho, pois vem subsidiar os métodos de dimensionamento de pavimentos flexíveis, adotados pelo DER-MG e praticamente em quase todo meio rodoviário do Brasil, que fazem uso da Classificação TRB. 17

40 CAPÍTULO 3 ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO 3.1 INTRODUÇÃO Para a identificação dos solos a partir das partículas que os constituem, são empregados correntemente dois tipos de ensaio, a análise granulométrica e os índices de consistência. 3.2 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA Na análise granulométrica, os solos são agrupados de acordo com a sua textura, ou seja, com o tamanho de suas partículas, através do ensaio de granulometria. A análise granulométrica consiste na determinação das porcentagens, em peso, das diferentes frações constituintes da fase sólida do solo e, em geral, é realizado em duas fases: peneiramento e sedimentação Ensaio de Granulometria por Peneiramento O ensaio de granulometria por peneiramento é realizado para as partículas de solos maiores do que 0,075mm (peneira nº200 da ASTM). Esse ensaio é feito passando uma amostra do solo por uma série de peneiras de malhas quadradas de dimensões padronizadas. Pesam-se as quantidades retiradas em cada peneira e calculam-se as porcentagens que passam em cada peneira. A análise granulométrica tem como limitação a abertura da malha das peneiras, que não pode ser tão pequena quanto a o diâmetro de interesse. Para a realização dos ensaios deste estudo, seguiremos o método do DNIT (2006), DNER ME080/94. 18

41 A Tabela 3.1 indica as aberturas das malhas das peneiras normais da ASTM, adotadas pelo método do DNIT (2006). Tabela Granulometria Nº ABERTURA (mm) 200 0, , , ,09 4 4,8 Fonte: DNIT, Ensaios de Granulometria por Sedimentação Quando há interesse no conhecimento da distribuição granulométrica da porção mais fina dos solos, emprega-se a técnica da sedimentação, que se baseia na lei de Stokes: a velocidade (ϑ) de queda de partículas esféricas num fluído atinge um valor limite que depende do peso específico do material da esfera (γ s ), do peso específico do fluido (γ w ), da viscosidade do fluido (µ) e do diâmetro da esfera(d) conforme a expressão 3.1 (Pinto, 2006). (Expressão 3.1) ϑ = (γ s- γ w x D 2 )/ 18. µ Para a realização dos ensaios deste estudo, seguiremos o método do DNIT (2006), DNER ME051/94. Com os resultados obtidos nos ensaios de granulometria, traça-se a curva granulométrica em um diagrama semi-logarítmico (Figura 3.1), que tem como 19

42 abscissa os logaritmos das dimensões das partículas e, como ordenadas as porcentagens, em peso, de material que tem dimensão média menor que a dimensão considerada (porcentagem do material que passa) Figura 3.1 Exemplo de curva de distribuição granulométrica do solo Fonte: PINTO, 2006 Deve-se notar que as mesmas designações usadas para expressar as frações granulométricas de um solo são empregadas para denominar os próprios solos. Um solo é uma argila quando o seu comportamento é o de um solo argiloso, ainda que contenha partículas com diâmetros correspondentes às frações silte e areia. Da mesma forma, uma areia é um solo cujo comportamento é ditado pelos grãos arenosos que ele possui, embora partículas de outras frações possam estar presentes (Pinto, 2006). 3.3 LIMITES DE ATTERBERG Só a distribuição granulométrica não caracteriza bem o comportamento dos solos sob o ponto de vista da engenharia. A fração fina dos solos tem grande importância neste comportamento. Quanto menores as partículas, maior a superfície específica (Pinto, 2006). 20

43 O comportamento de partículas com superfícies específicas tão distintas perante a água é muito diferenciado. Por outro lado, as partículas de minerais argila diferem acentuadamente pela estrutura mineralógica, bem como pelos cátions adsorvidos, (Pinto, 2006). Todos esses fatores interferem no comportamento do solo. A procura de uma forma prática de identificar a influência das partículas argilosas, a engenharia optou por uma análise indireta, baseada no comportamento do solo na presença de água. Generalizou-se o emprego de ensaios e índices propostos pelo engenheiro químico Atterberg, adaptados e padronizados pelo professor de Mecânica dos Solos Arthur Casagrande (Pinto, 2006). Esses limites permitem avaliar a plasticidade dos solos. Essa propriedade dos solos argilosos consiste na maior ou menor capacidade de serem eles moldados sem variação de volume, sob certas condições de umidade (DNIT, 2006). Quando muito úmido os solos argilosos se comportam como um líquido; quando perde parte de sua água, fica plástico; e quando seco, torna-se quebradiço (Pinto, 2006) Limite de Liquidez (LL) O Limite de Liquidez (LL) é definido como o teor de umidade do solo com o qual uma ranhura nele feita requer 25 golpes para se fechar. São realizadas várias tentativas com o solo em diferentes umidade, anotando-se o número de golpes para fechar a ranhura, obtendo-se o limite pela interpolação dos resultados. O procedimento de ensaio é padronizado no Brasil pela ABNT (NBR 6459) (Pinto, 2006). Neste trabalho seguiremos o método do DNIT (2006), DNER-ME 122/ Limite de Plasticidade (LP) O Limite de Plasticidade (LP) é definido como o menor teor de umidade com o qual se consegue moldar um cilindro com 3 mm de diâmetro, rolando-se o solo com a palma da mão. O procedimento é padronizado no Brasil pelo Método NBR 7180, 21

44 (Pinto, 2006). Neste trabalho seguiremos o método do DNIT (2006), DNER-ME 082/ Índice de Plasticidade A diferença numérica entre o LL e o LP fornece o Índice de Plasticidade (IP) (Expressão 3.2). Esse índice define a zona em que o terreno se acha no estado plástico e, por ser máximo para as argilas e mínimo para as areias, fornece um valioso critério para se avaliar o caráter argiloso de um solo. Quanto maior o IP, tanto mais plástico será o solo. O IP é função da quantidade de argila presente no solo, enquanto o LL e o LP são funções da quantidade e do tipo de argila (DNIT, 2006). (Expressão 3.2) LL LP = IP Índice de Grupo Para classificação de um solo no sistema TRB é necessário, além dos ensaios de caracterização, a definição do Índice de Grupo. Chama-se Índice de Grupo (IG) a um valor numérico, variando de 0 a 20, que retrata o duplo aspecto de plasticidade e graduação das partículas do solo. O IG é calculado pela Expressão 3.3 (DNIT, 2006). (Expressão 3.3) IG = 0,2a + 0,005ac + 0,01bd sendo: a = porcentagem de material que passa na peneira nº 200, menos 35. Se a porcentagem obtida nesta diferença for maior que 75, adota-se 75; se for menor que 35, adota-se

CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA: CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DO BAIRRO VILA ISABEL NO MUNICÍPIO DE ITAJUBÁ MG

CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA: CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DO BAIRRO VILA ISABEL NO MUNICÍPIO DE ITAJUBÁ MG CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA: CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DO BAIRRO VILA ISABEL NO MUNICÍPIO DE ITAJUBÁ MG (1) Marcela Ribeiro Gomes, marcelaribeiro.mah@hotmail.com (2) Mário Vitor Pinheiro, mariovitorpinheiro@hotmail.com

Leia mais

Classificação dos Solos

Classificação dos Solos Capítulo 3 Classificação dos Solos Geotecnia I SLIDES 05 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Introdução Por que classificar solos? A classificação dos solos é a tentativa

Leia mais

AULA 4: CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS. MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Augusto Montor

AULA 4: CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS. MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Augusto Montor AULA 4: CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Augusto Montor AGRUPAR DIVERSOS TIPOS DE SOLOS COM COMPORTAMENTOS SEMELHANTES CLASSIFICAR? ORIGEM EVOLUÇÃO CONSTITUIÇÃO ESTRUTURA... Composição

Leia mais

Caracterização Física do Solo da Cidade de Palmeira dos Índios - AL

Caracterização Física do Solo da Cidade de Palmeira dos Índios - AL Caracterização Física do Solo da Cidade de Palmeira dos Índios - AL Amanda Lys Matos dos Santos Melo 1, Mayara Francisca dos Santos Silva 1, Jean Luiz Medeiros 2. 1 Alunas do curso Técnico em Edificações

Leia mais

Objetivo. Material de apoio. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006); Sumário

Objetivo. Material de apoio. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006); Sumário Universidade Paulista Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. 1 Material de apoio 2 Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto,

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 2 Classificação de Solos

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 2 Classificação de Solos Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Estradas 2 Classificação de Solos Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto

Leia mais

AULA 2: INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS. MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Augusto Montor

AULA 2: INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS. MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Augusto Montor AULA 2: INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Augusto Montor 1.2 ORIGEM DOS SOLOS CONSTITUIÇÃO MINERALÓGICA Quartzo: mineral altamente resistente a degradação, apresenta baixa atividade

Leia mais

ESTUDO DA MISTURA IDEAL DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL E AREIA PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1

ESTUDO DA MISTURA IDEAL DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL E AREIA PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 ESTUDO DA MISTURA IDEAL DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL E AREIA PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 Carine Norback 2, Mariana Bamberg Amaral 3, Anna Paula Sandri Zappe 4, Carlos

Leia mais

Classificação dos Solos do Ponto de Vista da Engenharia

Classificação dos Solos do Ponto de Vista da Engenharia GEOTÉCNICA Classificação dos Solos do Ponto de Vista da Engenharia T.M.P. de Campos (2011) Tamanho de Grãos Matacão Calhau Pedregulho > 200mm 60 < < 200mm 2 < < 60mm Areia Silte Argila 0,06 < < 2mm 0,002

Leia mais

CLASSIFICACÃO E IDENTIFICACÃO DOS SOLOS

CLASSIFICACÃO E IDENTIFICACÃO DOS SOLOS Introdução Dada a infinidade de solos que existem na natureza é necessário um sistema de classificação que indique características geotécnicas comuns de um determinado grupo de solos a partir de ensaios

Leia mais

ESTUDO DE SOLOS ARENOSOS FINOS LATERÍTICOS DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL PARA EMPREGO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1

ESTUDO DE SOLOS ARENOSOS FINOS LATERÍTICOS DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL PARA EMPREGO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 ESTUDO DE SOLOS ARENOSOS FINOS LATERÍTICOS DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL PARA EMPREGO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 Cristiano Schmidt Della Flora 2, Anna Paula Sandri Zappe 3, Hugo Henzel Steinner 4, Mariana

Leia mais

EFEITOS DA ADIÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO FRESADO NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE SOLOS

EFEITOS DA ADIÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO FRESADO NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE SOLOS EFEITOS DA ADIÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO FRESADO NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE SOLOS Rafael Batezini Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, Brasil, rafaelbatezini@gmail.com Fernando José Pugliero Gonçalves

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS A diversidade

Leia mais

Laboratório de Mecânica dos Solos. Primeiro Semestre de 2017

Laboratório de Mecânica dos Solos. Primeiro Semestre de 2017 Laboratório de Mecânica dos Solos Primeiro Semestre de 2017 Aula 3 Compactação dos solos 1. Razões e histórico da compactação A compactação é a densificação do solo por meio de energia gerada por equipamentos

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I Aula 03 Granulometria dos solos Augusto Romanini Sinop - MT 2017/1

Leia mais

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 10)

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 10) 1 Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 10) Helio Marcos Fernandes Viana Tema: Ensaio CBR (California Bearing Ratio) Conteúdo da aula prática 1 Importância do ensaio CBR ou Índice de Suporte

Leia mais

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Caracterização e Estado dos solos Prof. Caio Rubens Caracterização dos solos 2) Índices de Consistência (Limites de Atterberg) Somente a distribuição granulométrica

Leia mais

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Classificação dos Solos - continuação Profº Caio Rubens Tipos de classificação usuais: Classificação Unificada: Considera o tamanho dos grãos e os índices de

Leia mais

Capítulo 3 Professora: Ariel Ali Bento Magalhães

Capítulo 3 Professora: Ariel Ali Bento Magalhães M E C Â N I CA DO S S O L O S Capítulo 3 Professora: Ariel Ali Bento Magalhães arielali@gmail.com A IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO A diversidade e a enorme diferença de comportamento apresentada pelos diversos

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I Aula 05 Classificação do Solo Augusto Romanini Sinop - MT 2017/1 Versão:

Leia mais

ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DE RCD DA REGIÃO NOROESTE DO RS 1 TESTS OF CHARACTERIZATION OF RCD SOIL IN THE NORTHWEST REGION OF RS

ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DE RCD DA REGIÃO NOROESTE DO RS 1 TESTS OF CHARACTERIZATION OF RCD SOIL IN THE NORTHWEST REGION OF RS ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DE RCD DA REGIÃO NOROESTE DO RS 1 TESTS OF CHARACTERIZATION OF RCD SOIL IN THE NORTHWEST REGION OF RS Raissa Francieli Hammes 2, Lucas Carvalho Vier 3, Camila Taciane

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Parâmetros preliminares Generalidades Estudos preliminares Ensaios Geotécnicos Especificações Normatizadas 2 Generalidades Segundo o DNER

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 2 Classificação de Solos

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 2 Classificação de Solos Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Estradas 2 Classificação de Solos Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Introdução Conceito Curva de compactação Compactação

Leia mais

MISTURA DE SOLO LATERÍTICO DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL E AGREGADO MIÚDO PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1

MISTURA DE SOLO LATERÍTICO DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL E AGREGADO MIÚDO PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 MISTURA DE SOLO LATERÍTICO DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL E AGREGADO MIÚDO PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 Anna Paula Sandri Zappe 2, Nicole Deckmann Callai 3, Leonardo Brizolla De Mello

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS/ 3. mensurar os deslocamentos recuperáveis nos pavimentos, denominados de

PROPRIEDADES MECÂNICAS E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS/ 3. mensurar os deslocamentos recuperáveis nos pavimentos, denominados de TT 402 TRANSPORTES B PAVIMENTAÇÃO PROPRIEDADES MECÂNICAS E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS Eng. Mário Henrique Furtado Andrade PRPPRIEDADES MECÂNICAS E ESCOPO. Estudos de Resiliência 2. Estudos de Solos Tropicais.

Leia mais

MECÂNICA DOS SOLOS - COMPACTAÇÃO -

MECÂNICA DOS SOLOS - COMPACTAÇÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UFC CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL MECÂNICA DOS SOLOS - COMPACTAÇÃO - PROF. SILVRANO ADONIAS DANTAS NETO, DOUTOR EM GEOTECNIA INTRODUÇÃO:

Leia mais

CAMADA ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE CEG

CAMADA ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE CEG CAMADA ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE CEG Particular C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Novembro de 2015 DESIGNAÇÃO - ARTERIS ES 014 Rev.2 011/2015 ES 014 Rev2 pg 1 - Centro de Desenvolvimento

Leia mais

ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS COM UTILIZAÇÃO DE AGREGADOS DE ROCHAS CALCÁRIAS PARA USO EM CAMADAS DE PAVIMENTOS

ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS COM UTILIZAÇÃO DE AGREGADOS DE ROCHAS CALCÁRIAS PARA USO EM CAMADAS DE PAVIMENTOS ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS COM UTILIZAÇÃO DE AGREGADOS DE ROCHAS CALCÁRIAS PARA USO EM CAMADAS DE PAVIMENTOS Felipe Cordeiro de Lima Ricardo Almeida de Melo ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS COM UTILIZAÇÃO DE AGREGADOS

Leia mais

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 9) com respostas dos exercícios

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 9) com respostas dos exercícios 1 Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 9) com respostas dos exercícios Helio Marcos Fernandes Viana Conteúdo da aula prática Exercícios de classificação dos solos pelo sistema HRB (Highway

Leia mais

Devido a heterogeneidade os solos e a grande variedade de suas aplicações, é praticamente impossível

Devido a heterogeneidade os solos e a grande variedade de suas aplicações, é praticamente impossível 6.0 CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS 6.1 Introdução Devido a heterogeneidade os solos e a grande variedade de suas aplicações, é praticamente impossível estabelecer um único critério rio para sua classificação.

Leia mais

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Profª Aline Cristina Souza dos Santos (alinecris16@hotmail.com) SOLO: Heterogeneidade PARTÍCULAS LAMELARES SOLO: Comportamento SOLO: Estudos

Leia mais

2. CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

2. CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS 2. CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS 2.1 Generalidades O solo tem sido estudado por diversos ramos da ciência e tecnologia como a agricultura, a geologia, a engenharia; sendo que cada uma dessas áreas tem desenvolvido

Leia mais

3. ESTUDOS GEOTÉCNICOS PARA PAVIMENTAÇÃO

3. ESTUDOS GEOTÉCNICOS PARA PAVIMENTAÇÃO 3. ESTUDOS GEOTÉCNICOS PARA PAVIMENTAÇÃO 3.1 ESTUDO DO SUBLEITO 3.1.1 OBJETIVOS (A) Reconhecimento dos solos do subleito - Perfis dos solos Perfis (unidades) geotécnicos - Caracterização das camadas (densidade,

Leia mais

Notas de aulas de Mecânica dos Solos I (parte 8)

Notas de aulas de Mecânica dos Solos I (parte 8) 1 Notas de aulas de Mecânica dos Solos I (parte 8) Helio Marcos Fernandes Viana Tema: Classificação dos solos Conteúdo da parte 8 1 Introdução 2 Sistemas de classificação de solos para a Geotecnia ou Mecânica

Leia mais

Solo-cimento UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. SNP38D53 Técnicas de Melhoramento de Solos

Solo-cimento UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. SNP38D53 Técnicas de Melhoramento de Solos UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL SNP38D53 Técnicas de Melhoramento de Solos Solo-cimento Prof.: Flavio A. Crispim (FACET/SNP-UNEMAT) SINOP - MT 2015 Técnicas de melhoramento

Leia mais

Influência do Procedimento de Mistura da Cal Hidratada ao Solo no Comportamento do Solo Estabilizado para Fins de Pavimentação Rodoviária

Influência do Procedimento de Mistura da Cal Hidratada ao Solo no Comportamento do Solo Estabilizado para Fins de Pavimentação Rodoviária II Simpósio Sobre Solos Tropicais e Processos Erosivos no Centro-Oeste UFG-2005 Influência do Procedimento de Mistura da Cal Hidratada ao Solo no Comportamento do Solo Estabilizado para Fins de Pavimentação

Leia mais

Artigo produzido na disciplina de Mecânica dos Solos I do Curso de Graduação em Engenharia Civil da Unijuí - Santa Rosa 2

Artigo produzido na disciplina de Mecânica dos Solos I do Curso de Graduação em Engenharia Civil da Unijuí - Santa Rosa 2 COMPARAÇÃO DA CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS SOLOS DE DOIS MUNICÍPIOS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1 COMPARISON OF THE PHYSICAL CHARACTERIZATION OF THE SOILS OF TWO MUNICIPALITY OF THE

Leia mais

PAVIMENTO ESTUDOS GEOTÉCNICOS. Prof. Dr. Ricardo Melo. Terreno natural. Seção transversal. Elementos constituintes do pavimento

PAVIMENTO ESTUDOS GEOTÉCNICOS. Prof. Dr. Ricardo Melo. Terreno natural. Seção transversal. Elementos constituintes do pavimento Universidade Federal da Paraíba Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Laboratório de Geotecnia e Pavimentação ESTUDOS GEOTÉCNICOS Prof. Dr. Ricardo Melo PAVIMENTO Estrutura construída após

Leia mais

Total de páginas: 9 1

Total de páginas: 9 1 /26 Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Aula T2 Terraplenagens Sumário da aula Estudo e reconhecimento geológico e geotécnico Características dos materiais e sua classificação Especificações

Leia mais

Resumo Expandido INTRODUÇÃO:

Resumo Expandido INTRODUÇÃO: Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação Resumo Expandido Título da Pesquisa: Utilização dos Resíduos de Quartzito na Construção Rodoviária Palavras-chave: resíduo de quartzito, pavimentação

Leia mais

e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes

e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes 1/26 Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Aula T2 Terraplenagens Sumário da aula Estudo e reconhecimento geológico e geotécnico Características dos materiais e sua classificação Especificações

Leia mais

TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS

TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS LISTA DE EXERCÍCIOS Distribuição Granulométrica, Índices de Consistência (Limites de Atterberg) e Compactação 1) Para um determinado solo foram procedidos os ensaios de peneiramento e sedimentação que

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Caroline Tomazoni APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Programação das aulas/ Avaliações/ Bibliografia do Curso/ Aulas Práticas 1 1. Programação de aulas 1º. BLOCO:

Leia mais

Materiais de Insumo para Pavimentação

Materiais de Insumo para Pavimentação Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil Materiais de Insumo para Pavimentação Profa. Adriana Goulart dos Santos Conceituação de solo dentro da Engenharia Civil: Solo é

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I Aula 02 Augusto Romanini Sinop - MT 2017/2 Versão: 2.0 AULAS Aula

Leia mais

que para solos não lateríticos, uma vez que os primeiros têm menor capacidade de adsorção do corante que os últimos.

que para solos não lateríticos, uma vez que os primeiros têm menor capacidade de adsorção do corante que os últimos. 1. INTRODUÇÃO Os diversos sistemas de classificação de solos procuram agrupar os solos dotados de características similares em classes, a fim de facilitar as suas caracterizações e prever seus comportamentos

Leia mais

COMPACTAÇÃO 05/04/ COMPACTAÇÃO PRINCÍPIOS GERAIS TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS AULA 3. Prof. Caroline Tomazoni

COMPACTAÇÃO 05/04/ COMPACTAÇÃO PRINCÍPIOS GERAIS TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS AULA 3. Prof. Caroline Tomazoni TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS AULA 3 Prof. Caroline Tomazoni COMPACTAÇÃO 1. COMPACTAÇÃO PRINCÍPIOS GERAIS O QUE É COMPACTAÇÃO? Entende-se por compactação de solo a operação de DENSIFICAÇÃO por

Leia mais

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA CARACTERIZAÇÃO DE SOLOS ARENOSOS FINOS LATERÍTICOS NO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 CHARACTERIZATION OF LARGE SOIL SOILS IN THE NORTHWEST OF THE RIO GRANDE

Leia mais

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EMPREGO DE SOLOS LATERÍTICOS DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL EM PAVIMENTAÇÃO ECONÔMICA 1 EMPLOYMENT OF NORTHWEST SOILS OF RIO GRANDE DO SUL IN ECONOMIC PAVEMENT Gabriela Almeida Bragato 2, Claudio Luiz

Leia mais

SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS PARA PAVIMENTAÇÃO 1.1 CLASSIFICAÇÃO TRB TRANSPORTATION RESEARCH BOARD

SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS PARA PAVIMENTAÇÃO 1.1 CLASSIFICAÇÃO TRB TRANSPORTATION RESEARCH BOARD SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS PARA PAVIMENTAÇÃO 1.1 CLASSIFICAÇÃO TRB TRANSPORTATION RESEARCH BOARD A classificação HRB (Highway Research Board), é resultante de alterações da classificação do Bureau

Leia mais

Análise da aplicação de rejeitos de ardósia em solo natural para pavimentação

Análise da aplicação de rejeitos de ardósia em solo natural para pavimentação Revista Intercâmbio - vol. XI - 2018/ISNN - 2176-669x - Página 230 Análise da aplicação de rejeitos de ardósia em solo natural para pavimentação Analysis of the application of sludge tailings in natural

Leia mais

ANÁLISE PARA UTILIZAÇÃO DE AREIA RESIDUAL DE FUNDIÇÃO NA INCORPORAÇÃO EM BASES ESTABILIZADAS GRANULOMETRICAMENTE PARA PAVIMENTOS FLEXÍVEIS 1

ANÁLISE PARA UTILIZAÇÃO DE AREIA RESIDUAL DE FUNDIÇÃO NA INCORPORAÇÃO EM BASES ESTABILIZADAS GRANULOMETRICAMENTE PARA PAVIMENTOS FLEXÍVEIS 1 ANÁLISE PARA UTILIZAÇÃO DE AREIA RESIDUAL DE FUNDIÇÃO NA INCORPORAÇÃO EM BASES ESTABILIZADAS GRANULOMETRICAMENTE PARA PAVIMENTOS FLEXÍVEIS 1 Marcelo Antonio De Conti 2, Rodrigo Henrique Puhl 3, Luiz Carlos

Leia mais

ESTUDO DE MISTURAS DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL E AREIA INDUSTRIAL PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1

ESTUDO DE MISTURAS DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL E AREIA INDUSTRIAL PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 ESTUDO DE MISTURAS DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL E AREIA INDUSTRIAL PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 Mariana Bamberg Amaral 2, Leonardo Brizolla De Mello 3, Anna Paula

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL TEXTURA DOS SOLOS A ação do intemperismo sobre

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PELA METODOLOGIA MCT 1

CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PELA METODOLOGIA MCT 1 CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PELA METODOLOGIA MCT 1 Lucas Pufal 2, Anna Paula Sandri Zappe 3, Carlos Alberto Simões Pires Wayhs 4, Nicole Deckmann Callai 5.

Leia mais

ESTUDO DE MISTURAS DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL E BRITA PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 2ª FASE 1

ESTUDO DE MISTURAS DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL E BRITA PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 2ª FASE 1 ESTUDO DE MISTURAS DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL E BRITA PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 2ª FASE 1 Lucas Pufal 2, Carine Norback 3, Mariana Bamberg Amaral 4,

Leia mais

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Compacidade das Areias, Consistência das Argilas e Classificação dos Solos

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Compacidade das Areias, Consistência das Argilas e Classificação dos Solos Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Compacidade das Areias, Consistência das Argilas e Classificação dos Solos Prof. Caio Rubens Estado das Areias - Compacidade O estado em que se encontra uma areia

Leia mais

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Profª Aline Cristina Souza dos Santos (alinecris16@hotmail.com) COMPORTAMENTO DOS SOLOS Objetivo da Mecânica dos Solos Caracterização Granulométrica

Leia mais

Composição dos Solos

Composição dos Solos Composição dos Solos Composição do Solo Fragmentos de rocha Minerais primários Minerais secundários: Argilo-minerias Silicatos não cristalinos Óid Óxidos e hidróxidos hidóid de ferro e alumínio íi Carbonatos

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PELA METODOLOGIA MCT 1

CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PELA METODOLOGIA MCT 1 CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PELA METODOLOGIA MCT 1 Nicole Deckmann Callai 2, Lucas Pufal 3, Anna Paula Sandri Zappe 4, Gabriela Almeida Bragato 5, Claudio Luiz

Leia mais

3) Todo solo é passível de receber uma grande edificação? (explique)

3) Todo solo é passível de receber uma grande edificação? (explique) CAPÍTULO 1 ORIGEM E NATUREZA DO SOLO: 1) Para a Engenharia Civil, qual a definição de solo e rocha? Solo é o material proveniente da decomposição das rochas pela ação de agentes físicos ou químicos podendo

Leia mais

Análise Experimental da Influencia da Energia de Compactação nas Características Mecânicas do Solo

Análise Experimental da Influencia da Energia de Compactação nas Características Mecânicas do Solo Análise Experimental da Influencia da Energia de Compactação nas Características Mecânicas do Solo Eduardo Hélio Costa Barros Instituto Federal do Ceará, eduardohelio@hotmail.com João Sabóia de Sousa Universidade

Leia mais

Compacidade das areias e Limites de Atterberg

Compacidade das areias e Limites de Atterberg Conceitos Básicos P.P. (2011) GEOTÉCNIA Compacidade das areias e Limites de Atterberg Introdução (revisão) Mineralogia: argila se caracterizam por seu tamanho muito pequeno e sua atividade elétrica superficial

Leia mais

Compactação dos Solos

Compactação dos Solos Capítulo 4 Compactação dos Solos Geotecnia I SLIDES 05 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Introdução Solo como material de construção ou de fundação 2 Introdução O que é

Leia mais

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental AVALIAÇÃO DE MISTURAS DE SOLO E RESÍDUO DE PERFURAÇÃO ON SHORE PARA USO EM PAVIMENTAÇÃO

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental AVALIAÇÃO DE MISTURAS DE SOLO E RESÍDUO DE PERFURAÇÃO ON SHORE PARA USO EM PAVIMENTAÇÃO 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental AVALIAÇÃO DE MISTURAS DE SOLO E RESÍDUO DE PERFURAÇÃO ON SHORE PARA USO EM PAVIMENTAÇÃO Carina Maia Lins Costa 1 ; Yuri Daniel Jatobá Costa

Leia mais

LABGEO UM PROGRAMA PARA GERENCIAMENTO, CÁLCULO E EMISSÃO

LABGEO UM PROGRAMA PARA GERENCIAMENTO, CÁLCULO E EMISSÃO LABGEO UM PROGRAMA PARA GERENCIAMENTO, CÁLCULO E EMISSÃO DE RELATÓRIO PARA LABORATÓRIOS DE MECÂNICA DOS SOLOS LUIS EDMUNDO PRADO DE CAMPOS (1) ADELVAN SANTOS DA SILVA (2) Sumário O LABGEO é um programa

Leia mais

5. Caracterização do Solo

5. Caracterização do Solo 5. Caracterização do Solo 5.1. Determinação das Propriedades do solo Com o intuito de se conhecer o comportamento de engenharia e caracterizar os solos estudados, foram feitos os ensaios descritos no Capitulo

Leia mais

ESTUDOS DE SOLOS ARENOSOS FINOS LATERÍTICOS DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PARA EMPREGO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1

ESTUDOS DE SOLOS ARENOSOS FINOS LATERÍTICOS DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PARA EMPREGO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 ESTUDOS DE SOLOS ARENOSOS FINOS LATERÍTICOS DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PARA EMPREGO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 Leonardo Brizolla De Mello 2, Gabriela Almeida Bragato 3, Nicole Deckmann

Leia mais

CAPÍTULO 3 MATERIAIS E MÉTODOS

CAPÍTULO 3 MATERIAIS E MÉTODOS Capítulo 3 Materiais e Métodos 53 CAPÍTULO 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 INTRODUÇÃO Neste capítulo são apresentados a origem, características físicas, classificações geotécnicas e os resultados dos ensaios

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO GOTÉCNICA DE SOLOS PARA SUBSÍDIO AO PROJETO DE BARRAGEM DE TERRA

CARACTERIZAÇÃO GOTÉCNICA DE SOLOS PARA SUBSÍDIO AO PROJETO DE BARRAGEM DE TERRA CARACTERIZAÇÃO GOTÉCNICA DE SOLOS PARA SUBSÍDIO AO PROJETO DE BARRAGEM DE TERRA Ana Patrícia Nunes Bandeira 1 José Robson de Lima Feitosa 2 1. Introdução/Desenvolvimento Entende-se por barragem qualquer

Leia mais

ESTRADAS II. Prof. Me.: ARNALDO TAVEIRA CHIOVETTO Acadêmicos: BIANCA GIANGARELI JOACI ALEXANDRE DA SILVA WILLIAN SCHERNER

ESTRADAS II. Prof. Me.: ARNALDO TAVEIRA CHIOVETTO Acadêmicos: BIANCA GIANGARELI JOACI ALEXANDRE DA SILVA WILLIAN SCHERNER ESTRADAS II Prof. Me.: ARNALDO TAVEIRA CHIOVETTO Acadêmicos: BIANCA GIANGARELI JOACI ALEXANDRE DA SILVA WILLIAN SCHERNER REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO DNIT 137/2010-ES Definição Condições Material Ensaios

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA MCT

CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA MCT Métodos de Ensaios: Classificação Geotécnica MCT CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA MCT 1. SIGNIFICADO DE UMA CLASSIFICAÇÃO Classificar um solo é determinar previamente suas propriedades e então elencar um ou mais

Leia mais

MECÂNICA DOS SOLOS PROF. AUGUSTO MONTOR LISTA DE EXERCÍCIOS 1

MECÂNICA DOS SOLOS PROF. AUGUSTO MONTOR LISTA DE EXERCÍCIOS 1 MECÂNICA DOS SOLOS PROF. AUGUSTO MONTOR LISTA DE EXERCÍCIOS 1 1) Uma amostra indeformada de solo foi recebida no laboratório. Com ela realizou-se o ensaio de determinação da umidade (w): tomou-se uma amostra

Leia mais

Trabalho de Conclusão do Curso realizado no curso de Engenharia Civil da URI Santo Ângelo 2

Trabalho de Conclusão do Curso realizado no curso de Engenharia Civil da URI Santo Ângelo 2 REAPROVEITAMENTO DE MATERIAL FRESADO VISANDO SEU EMPREGO NA CAMADA DE SUBLEITO DE RODOVIAS 1 REUSE OF MILLED MATERIAL AIMING AT ITS USE IN THE SUBSOIL LAYER OF HIGHWAYS Laura Alpe Coppetti 2, Fábio Pereira

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 2 Vagner R. Elis Produção e destinos de resíduos urbanos: problemas de contaminação ambiental 2.1 Introdução 2.2 Propriedades físicas

Leia mais

Pavimentação - acostamento

Pavimentação - acostamento MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - IPR DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA Rodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodoviário, Parada de Lucas

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE O TEOR DE LETA E PARÂMETROS DE COMPACTAÇÃO EM MISTURAS COM SOLO SILTOSO DA REGIÃO DE SANTA MARIA-RS

RELAÇÃO ENTRE O TEOR DE LETA E PARÂMETROS DE COMPACTAÇÃO EM MISTURAS COM SOLO SILTOSO DA REGIÃO DE SANTA MARIA-RS RELAÇÃO ENTRE O TEOR DE LETA E PARÂMETROS DE COMPACTAÇÃO EM MISTURAS COM SOLO SILTOSO DA REGIÃO DE SANTA MARIA-RS Eduarda Fração Santos Mestranda do curso de Engenharia Civil UFSM eduardafracao@gmail.com

Leia mais

MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS INFRAESTRUTURA

MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS INFRAESTRUTURA PAVIMENTAÇÃO: É uma estrutura constituída por camadas sobrepostas, construídas sobre a terraplenagem, que possuem espessuras e materiais determinadas por um dos inúmeros métodos de dimensionamento e que

Leia mais

Caracterização de Solos Lateríticos para Utilização em Pavimentos de Baixo Custo na Cidade de Canindé/CE

Caracterização de Solos Lateríticos para Utilização em Pavimentos de Baixo Custo na Cidade de Canindé/CE Caracterização de Solos Lateríticos para Utilização em Pavimentos de Baixo Custo na Cidade de Canindé/CE Carla Beatriz Costa de Araújo Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil, carlabeatriz7@gmail.com

Leia mais

INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA DE LABORATÓRIO NO PROJETO DA BARRAGEM JOÃO GOMES

INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA DE LABORATÓRIO NO PROJETO DA BARRAGEM JOÃO GOMES Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia CONTECC 018 Maceió - AL 1 a 4 de agosto de 018 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA DE LABORATÓRIO NO PROJETO DA BARRAGEM JOÃO GOMES ERICK RÓGENES SIMÃO SOARES

Leia mais

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO Capítulo 1 Introdução 1 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Pavimentos têm sido dimensionados através de métodos empíricos derivados de resultados de ensaios como o índice suporte Califórnia

Leia mais

MC2 - Ensaios de Qualidade de Pavimentos. Eng. Marco Antônio B. Traldi Tecgº. Daniel Menezes Brandão TCE-GO

MC2 - Ensaios de Qualidade de Pavimentos. Eng. Marco Antônio B. Traldi Tecgº. Daniel Menezes Brandão TCE-GO MC2 - Ensaios de Qualidade de Pavimentos Eng. Marco Antônio B. Traldi Tecgº. Daniel Menezes Brandão TCE-GO Goiânia / maio 2017 Pavimentos Flexíveis SEÇÃO TRANSVERSAL TÍPICA DE UM PAVIMENTO FLEXÍVEL Manual

Leia mais

AULA 2 TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS. Prof. Caroline Tomazoni 08/03/2018

AULA 2 TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS. Prof. Caroline Tomazoni 08/03/2018 TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Caroline Tomazoni AULA 2 Noções de Índices Físicos (REVISÃO!) Índices de Consistência (Limites de Atterberg) 1 Em um solo, só parte do volume total é ocupado

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL - Laboratório de Mecânica dos Solos ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DOS SÓLIDOS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL - Laboratório de Mecânica dos Solos ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DOS SÓLIDOS ANEXO A a1 ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DOS SÓLIDOS SONDAGEM Nº: PROFUNDIDADE: entre 50 e 90 cm CLASSIFICAÇÃO: DATA: 22/02/02 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE Cápsula nº: MU (g) M0 (g) Tara (g) U

Leia mais

Comparação dos Resultados Obtidos Através do Ensaio Mini- CBR de Laboratório com os Resultados Obtidos Através do Mini- CBR de Campo

Comparação dos Resultados Obtidos Através do Ensaio Mini- CBR de Laboratório com os Resultados Obtidos Através do Mini- CBR de Campo Comparação dos Resultados Obtidos Através do Ensaio Mini- CBR de Laboratório com os Resultados Obtidos Através do Mini- CBR de Campo Alessandro de Cillos Silva; Anna Silvia Palcheco Peixoto e Daniela Massami

Leia mais

Cap. 2 CONSTRUÇÃO DE ATERROS

Cap. 2 CONSTRUÇÃO DE ATERROS Cap. 2 CONSTRUÇÃO DE ATERROS 1. CONSTRUÇÃO DE ATERROS A construção de aterros envolve os seguintes aspectos: 1. Estudos geológicos e geotécnicos, prospecção solos presentes e suas características, localização

Leia mais

Laboratório de Mecânica dos Solos. Primeiro Semestre de 2017

Laboratório de Mecânica dos Solos. Primeiro Semestre de 2017 Laboratório de Mecânica dos Solos Primeiro Semestre de 2017 OBJETIVOS: Capacitar o aluno para o entendimento do que o solo representa para fins de engenharia no que diz respeito as suas propriedades físicas

Leia mais

ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE REJEITOS DE MINÉRIO DE FERRO PARA UTILIZAÇÃO EM PAVIMENTAÇÃO

ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE REJEITOS DE MINÉRIO DE FERRO PARA UTILIZAÇÃO EM PAVIMENTAÇÃO ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE REJEITOS DE MINÉRIO DE FERRO PARA UTILIZAÇÃO EM PAVIMENTAÇÃO Samuel Santos de SOUZA PINTO 1 ; Ângela CAMPANHA 2 ; Cláudio Henrique de CARVALHO Silva 3 ; Carlos Alexandre

Leia mais

NOÇÕES DE SOLO. Rita Moura Fortes

NOÇÕES DE SOLO. Rita Moura Fortes NOÇÕES DE SOLO Rita Moura Fortes rita.fortes@latersolo.com.br Terminologia de solos e rochas TERMINOLOGIA Engenharia Civil Terra: construção civil material natural não consolidado, possível de ser escavado

Leia mais

ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS GEOTÉCNICAS DE RODOVIAS RURAIS DO MUNICÍPIO DE RIO PRETO DA EVA-AM

ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS GEOTÉCNICAS DE RODOVIAS RURAIS DO MUNICÍPIO DE RIO PRETO DA EVA-AM Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia CONTECC 2018 Maceió - AL 21 a 24 de agosto de 2018 ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS GEOTÉCNICAS DE RODOVIAS RURAIS DO MUNICÍPIO DE RIO PRETO DA EVA-AM

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS FÍSICOS E MÊCANICOS DOS SOLOS DA REGIÃO DE CRICIÚMA-SC.

DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS FÍSICOS E MÊCANICOS DOS SOLOS DA REGIÃO DE CRICIÚMA-SC. DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS FÍSICOS E MÊCANICOS DOS SOLOS DA REGIÃO DE CRICIÚMA-SC. João Ricardo da Luz Búrigo (1), Adailton Antônio dos Santos (2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)joaoricardoburigo@gmail.com,

Leia mais

Aluno do Curso de Graduação em Engenharia Civil da UNIJUÍ, bolsista PET, 3

Aluno do Curso de Graduação em Engenharia Civil da UNIJUÍ, bolsista PET, 3 ESTUDO DE MISTURAS DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL E RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO CIVIL PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 Claudio Luiz Queiroz 2, Gabriela Almeida Bragato

Leia mais

MATERIAIS DE BASE, SUB- BASE E REFORÇO DO SUBLEITO

MATERIAIS DE BASE, SUB- BASE E REFORÇO DO SUBLEITO MATERIAIS DE BASE, SUB- BASE E REFORÇO DO SUBLEITO Introdução Tipos de revestimentos asfálticos 2 Introdução Classificação dos materiais segundo seu comportamento frente aos esforços: Materiais granulares

Leia mais

Título do Trabalho ESTUDO DO APROVEITAMENTO DO CASCALHO DE PERFURAÇÃO DE POÇOS COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO.

Título do Trabalho ESTUDO DO APROVEITAMENTO DO CASCALHO DE PERFURAÇÃO DE POÇOS COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO. Título do Trabalho ESTUDO DO APROVEITAMENTO DO CASCALHO DE PERFURAÇÃO DE POÇOS COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO. Nome do Autor(a) Principal Myckelle Michely da Silva Ferreira Nome do (a) Orientador (a) Aline

Leia mais

Disciplina Vias de Comunicacao II. Pavimentos

Disciplina Vias de Comunicacao II. Pavimentos Disciplina Vias de Comunicacao II Pavimentos Pavimento É uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas, construída sobre a superfície final de terraplenagem, destinada técnica e economicamente

Leia mais

4 Resultados e Discussões

4 Resultados e Discussões 4 Resultados e Discussões 4.1 Considerações Iniciais Neste capitulo serão apresentados os resultados e análises dos ensaios descritos no capítulo anterior. Esses ensaios tiveram por objetivo uma melhor

Leia mais

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos Geotécnica Ambiental Aula 2: Revisão sobre solos Fatores de Formação As propriedades e características do solo são função dos fatores de formação Material de Origem Solos derivados de granitos x basaltos

Leia mais