Cases relacionados a pendências de medição. Jorge Venâncio 07/02/2012

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1 Cases relacionados a pendências de medição Jorge Venâncio 07/02/2012

2 CASES RELACIONADOS Á PENDÊNCIAS DE MEDIÇÃO OBJETIVO: Descrever pleitos típicos de medição em consumidores industriais e seus solucionamentos. TÓPICOS: 1. CASE: Medição a maior devido ao fenômeno de pulsações em medidores tipo turbina; 2. CASE: Auditoria geral em sistema de medição em indústria; 3. Considerações finais

3 1. CASES PULSAÇÕES INTRODUÇÃO Uma das limitações dos medidores do tipo turbina é a tendência do mesmo apresentar erros sistemáticos positivos quando submetidos a pulsações, do tipo on/off existentes perto dos compressores tipo pistão (EX GNV)

4 1. CASES PULSAÇÕES INSTALAÇÃO FORNOS CRM COMGAS VOLUME HIDRÁULICO DA TUBULAÇÃO : CRM/FORNOS ± 9,3 m 3

5 1. CASES PULSAÇÕES :LOAD PROFILE O consumo da empresa é de, aproximadamente, m³/h, no entanto, a cada 20 min, esse consumo cai a 200 m³/h e assim permanece por 40 segundos, após esse período, o consumo volta aos m³/h; A freqüência das pulsações é de 72 pulsações/dia=3 pulsos por hora = 0,001 pulsos/segundo (Htz),

6 1. CASES PULSAÇÕES O PLEITO Diferença de 6% do volume de gás em relação aos volume somados de sistemas de medição com placa de orifício; Uma das razões que levaram a este pleito foi a apuração da vazão instantânea tendo como base as leituras no display do conversor de volume (PTZ), algo em torno de 2200m3/h; O efeito de redução acentuada do ruído no CRM durante a transição dos fornos aliada a falsa visualização da vazão instantânea a maior no conversor de volume dá a idéia de que o medidor está sendo enormemente afetado pelas pulsações.

7 1. CASES PULSAÇÕES : SOLUÇÃO Estimativa do efeito das pulsações pela ISO/TR 3113; Simulação da hipótese de tempo de resposta infinito do medidor tipo turbina; Instalação de um computador de vazão em conjunto com o conversor de volume existente com o objetivo de se comparar as vazões instantâneas (± 800m3/no FC); Juntou-se á defesa pareceres de especialistas de fabricantes europeus.

8 1. CASES PULSAÇÕES : SOLUÇÃO Hipótese tempo de resposta infinito: Suponhamos por hipótese que o medidor seja insensível a diminuição de vazão e registre continuamente 4000 m3//h durante todos os 40 segundos O volume excedente totalizado a mais em uma hora seria de: (4000/hm3 200m3/h) X 40/3600 x 3 = 126,66 m3; O acréscimo de erro seria de (126,66/3993,33) x 100 = 3,17%.

9 1. CASES PULSAÇÕES : CONCLUSÃO As estimativas de valor do efeito da pulsação sinalizam desvios em torno de +0,15% (ISO/TR 3113); Não se justifica tecnicamente o pleito de uma diferença de 6% entre os sistemas de medição,

10 2. CASES AUDITORIA GERAL: PLEITO Tnstalação típica de sist. de medição em indústria; Foi questionado (dentre outros): Inspeção de trechos retos; Calibração do transdutor de pressão; Incerteza declarada no certificado de calibração; Incerteza global; Magnitude dos erros máximos permitidos; Freqüência de calibração; Calibração do conversor de volume; Rastreabilidade da calibração; A utilização de PTZ ao invés de computador de vazão; Gerador de pulsos; Documentação.

11 2. CASES AUDITORIA: INP T. RETOS PLEITO Não foi apresenta o relatório ou certificado de verificação dimensional dos trechos retos de medição; A qualidade superficial interna dos trechos retos é fundamental para garantia de um fluxo completamente desenvolvido com perfil de velocidades simétrico e livre de swirls DEFESA Prática típica no transporte de gás(placa de orifício); Prática não adotada na distribuição de gás onde existe melhor filtragem que minimiza incrustações; Influência pequena diante de outros aspectos que podem potecialmente afetar a medição; Não existe requisito regulatório para tal.

12 2. CASES AUDITORIA: CALIB PRESSÃO PLEITO Calibração do manômetro digital não atende aos requisitos da portada 061 do INMETRO (draft); Para medição tipo transferência de custódia (classe exatidão A) o erro máximo admissível definido para pressão é de ±0,2% DEFESA Este sistema não se enquadra na Classe A; Para tal, entre outros requisitos haveria a necessidade de haver cromatografia no local, linearização dos erros, etc. A classe que se adequa a esta aplicação é a C (± 1 C); Não existe requitisito regulatório para esta prática para este valor.

13 2. CASES AUDITORIA: INC. CERTIFICADO PLEITO A NBR ISO/IEC recomenda que o critério de validação da calibração se baseie no erro de medição adicionada à incerteza calculada expandida (erro de medição mais a incerteza expandida calculada deve ser menor que o limite de erro admissível, para validação do ponto calibrado) DEFESA Calibração realizada em laboratório homologado pelo INMETRO; A implementação plena da NBR ISO/IEC é de fato desejável, mas no entanto não é mandatória.

14 2. CASES AUDITORIA: INCERT GLOBAL PLEITO A partir dos dados levantados, foi possível determinar as principais fontes de incerteza da medição. (AGA7:2006) desde que adequado o sistema de medição; DEFESA Prática desejável mas não mandatória; Somente no ano de 2010 esta previsto para ser implementada (pelo INMETRO), o primeiro programa de comparação laboratorial do Brasil de médias vazões (caso em questão; Ha componentes importantíssimos não citados (fator de poder calorífico)

15 2. CASES AUDITORIA: ERROS MÁXIMOS PLEITO Calibração da turbina não atende a portaria 61 do INMETRO, AGA7 e NBR ISO/IEC 17025; Pelo certificado CT3OI/09 a critério de validação da calibração é baseado nas tolerâncias de ±1,5% e ±3,0%; A portaria 061 do INMETRO estabelece que erro máximo admissível ±0,70% e RTM da ANP 0,3%. DEFESA O regulamento aplicável é a Portaria 114 do INMETRO e a norma é a NBR/ISO O cerificado atende aos aludidos documentos; O RTM da ANP não é aplicável à distribuição de gás natural. A referência feita à portaria 61 (draft) não se aplica a este caso por se referir à classe A além do que ±0,70% se refere ao trecho de medição e não ao medidor.

16 . CASES AUDITORIA: FREQ. CALIBRAÇÃO PLEITO Freqüência de calibração dos instrumentos secundários e da turbina sem critério para ajuste dos intervalos; A frequência mínima de calibração estipulada no contrato ou regulamento deve ser respeitada se não houver entendimento entre as partes. DEFESA Há plano de calibração de medidores tipo turbina que estipula frequências de calibração (Norma interna) a qual foi feita tomando como base dados históricos de calibração. Tambem existe plano de calibração para conversores de volume.

17 2. CASES AUDITORIA: CALIB PTZ PLEITO Não existe uma rotina de calibração das entradas analógicas do PTZ. DEFESA Há checagem periodica das entradas de integralização de pulsos dos medidores. Isto é realizado em campo. Os conversores de volume são tambem calibrados periodicamente ocasião em que são averiguiadas as conversões analógicasdigitais de pressão e temperatura.

18 2. CASES AUDITORIA: RASTREABILIDADE PLEITO O certificado de calibração da turbina não possui rastreabilidade a RBC e não contém outras informações mínimas para garantia da rastreabilidade da calibração. DEFESA Calibrações realizadasem laboratórios homologados pelo INMETRO; A implementação plena da NBR ISO/IEC é desejável, mas no entanto não é mandatória; O mercado esta se adaptando a esta Norma e a tendência é a de que a curto prazo tal recomendação seja atendida.

19 2. CASES AUDITORIA: O NÃO USO DE FC PLEITO O PTZ não cumpre com as exigências do INMETRO e não possui aprovação de modelo; O Conversor PTZ é limitado quanto à rastreabilidade ao histórico de volumes, das intervenções (garantia inviolabilidade digital), sendo recomendado, para medições de controlo operacional DEFESA Os conversores de volume são os instrumentos mais adequados para transferência de custódia para esta aplicação; A aprovação de modelo dos conversores de volume é um peocesso recente e encontra-se em andamento; Discodarmos da afirmaçao relativa à limitação dos conversores de volume.

20 2. CASES AUDITORIA: GER. PULSOS PLEITO A turbina de baixa frequência não é recomendável para utilização em computadores de vazão. DEFESA Conforme já colocado não existe intenção de se instalar computadores de vazão para esta aplicação.

21 2. CASES AUDITORIA: DOCUMENTAÇÃO PLEITO Documentos como memorial descritivo do sistema de medição, diagrama esquemático das instalações, gestão metrológica do sistema de medição, etc. DEFESA Existe sistema de documentação que engloba especificações, diretivas, normas técnicas, procedimentos de engenharia, etc, no qual as informações citadas podem ser encontradas.

22 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Há uma tendência de aumento dos pleitos de medição; O tópico incerteza tende a ser mais questionado. É fundamental o cálculo da incerteza global de sistemas de medição nas concessionárias; A atualização de conhecimentos em normalização e regulamentação é relevante.

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