Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013"

Transcrição

1 MEDIÇÃO DE DESCARGAS PARCIAIS EM CABOS EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE DISTRIBUIÇÃO DE MÉDIA TENSÃO L. B. GIACCHETTA * M. E. C. PAULINO **, Adimarco, Rio de Janeiro, Brasil. RESUMO Este trabalho mostra que modernos sistemas digitais de detecção de descargas parciais utilizam um sistema de aquisição síncrono multicanal, onde é possível obter dados a partir de fontes separadas descargas parciais e diferenciar as origens das descargas. A análise do teste realizado no cabo de média tensão conclui que a ferramenta de separação dos diferentes tipos de descargas parciais é de fundamental importância para a realização de testes em ambientes ruidosos ou em casos no qual se tem outros tipos de descargas como descarga superficial ou corona, que podem ser interpretadas como descargas internas se não utilizarmos os algoritmos de separação. PALAVRAS-CHAVE Descargas parciais, cabos, supressão de ruído, 3CFRD, 3PARD, teste e ensaio. 1. INTRODUÇÃO Cabos elétricos representam um ativo de alta importância na grande maioria das instalações em todos os tipos de plantas e a necessidade de saber até que ponto o isolamento dos mesmos está apto para operar com segurança, sem que haja interrupções na transmissão de energia, vem crescendo à medida que o numero de ocorrências de falhas alertam para um cuidado maior na avaliação de matérias isolantes extrudados. Guiados pelos novos padrões de qualidade na avaliação de isolamentos de cabos elétricos em campo, atualmente, se faz cada vez mais necessário à utilização de ferramentas de hardware e software de alta tecnologia para a realização de testes em ambientes com altos níveis de ruídos e elementos atenuadores de sinais. A medição de descargas parciais em cabos representa o método mais eficaz para avaliação da condição do isolamento, mas, em contrapartida, nos obriga a realizar um dos testes mais complexos do ponto de vista de medição e análise que o mercado já exigiu até os dias de hoje. Para a medição em campo é apresentada uma solução inteiramente digital, na qual se tem ferramentas de alta tecnologia que permite o usuário a medir em uma ampla faixa de frequência, com larguras de banda variáveis, mudar as configurações de filtros digitais em tempo real e separar um ou mais eventos que ocorrem durante os testes (1). Com o desenvolvimento contínuo de unidades de teste e monitoramento de descargas parciais, os sistemas de análise precisam se tornar mais eficazes e automáticos. Esse trabalho mostra um sistema de aquisição síncrono multicanal de descargas parciais, onde é possível obter dados a partir de fontes separadas descargas parciais, a fim de fazer medições mais confiáveis. No teste de descargas parciais, a separação de múltiplas fontes de ruídos é importante para uma análise adequada de descargas parciais. Sistemas de medição de múltiplos canais sincronizados fornecem novas e avançadas técnicas de avaliação de descargas parciais como 3CFRD e 3PARD. 1 / 8

2 Neste trabalho também são apresentadas ferramentas de hardware e software necessárias para tornar possível a medição em campo, mesmo frente a altos níveis de ruídos e os parâmetros de avaliação necessários para que se faça uma avaliação mais completa e detalhada do objeto sob teste. O trabalho mostra exemplo de testes de aplicação da técnica descrita com casos práticos de medição em campo de descargas parciais. 2. DEFINIÇÃO DE DESCARGAS PARCIAIS Uma Descarga Parcial (DP) é caracterizada como uma descarga elétrica de pequena intensidade que ocorre em uma região de imperfeição de um meio dielétrico sujeita a um campo elétrico, onde o caminho formado pela descarga não une as duas extremidades dessa região de forma completa. A ocorrência de descarga parcial depende da intensidade do campo aplicado nas extremidades desse espaço, além do tipo de tensão de teste aplicada (tensão alternada, tensão contínua, sinal transitório ou impulso). A norma IEC [2] faz referência à medida de descargas parciais em sistemas e equipamentos elétricos com tensões alternadas de até 400 Hz. Nesses equipamentos tem-se a ocorrência de avalanches de elétrons nos espaços vazios. Assim, descargas em dielétricos podem ocorrer somente em espaços gasosos ou fissuras nos materiais sólidos ou bolhas no dielétrico líquido. Portanto, descargas parciais são iniciadas geralmente se a intensidade do campo elétrico dentro do espaço vazio exceder a intensidade do campo do gás contido nesse espaço. O pulso de carga criado geralmente tem valores em torno de alguns pc até na ordem de nc, dependendo do aparato que está sendo analisado. A norma IEC define Descarga Parcial como: Descargas elétricas localizadas que simplesmente faz a ligação parcial entre dois condutores através do isolamento. Descarga Parcial é, em geral, a consequência de uma concentração de tensão elétrica local no isolamento ou sobre uma superfície de isolamento. Geralmente, tais descargas aparecem como pulsos com a duração menor que 1 μs. As descargas parciais podem ser classificadas de acordo com a natureza da sua origem. Podem ser do tipo superficial, corona, buraco interno, contaminante em resinas, bolhas de gases em dielétricos líquidos entre outros. 3. CIRCUITOS PARA MEDIDAS DE DESCARGAS PARCIAIS A norma IEC define três circuitos básicos para que se tenha o melhor desempenho possível para um circuito acoplador. Isto é realizado para garantir a repetibilidade das medidas. Eles se diferenciam pelo arranjo físico fazendo com que cada um tenha características especificas sendo recomendado de acordo com características do objeto medido, comportamento do ruído ambiente, viabilidade de desconexão do objeto medido, entre outros. Este trabalho trata apenas do circuito com acoplamento capacitivo utilizado nas medições apresentadas. Esse acoplamento é o mais trabalhado devido sua alta eficiência e o mais indicado para as medições. O acoplamento capacitivo formar um divisor de tensão que reduz o nível de tensão que está sendo aplicado no objeto testado. A figura 1 mostra o circuito com acoplamento capacitivo onde o capacitor de acoplamento C k deve ser dimensionado para transferir todos os sinais com espectro de frequência superior a frequência de corte que ocorram nos terminais da capacitância em teste C a para o quadripolo D c. Figura 1: Circuito com acoplamento capacitivo. 2 / 8

3 Esse capacitor de acoplamento também deve estar livre de ocorrência de descargas parciais para valores de tensão superior às tensões de teste utilizadas. A qualidade deste elemento deve ser assegurada posto que os valores medidos durante os testes em materiais resinado são muito baixos, em torno de 3 a 5 [pc]. Ele também deve ter baixa indutância a fim de transmitir os pulsos de alta frequência sem provocar a ocorrência de distúrbios oscilatórios e sua capacitância deve ser a maior possível para diminuir a influência das capacitâncias parasitas na diminuição da amplitude dos pulsos de alta frequência captados quadripolo D c. A relação entre as capacitâncias de acoplamento e do equipamento medido deve ser, no mínimo, maior que 0,1. C C K a 0,1 4. CONSIDERAÇÕES SOBRE MEDIDAS DE DESCARGAS PARCIAIS EM CABOS O circuito apresentada na figura 1 pode ser utilizada no ensaio em cabos. O tratamento detalhado das medições de descargas parciais em objetos com elementos distribuídos devem ser realizado dada a ocorrência de fenômenos complexos no acoplamento indutivo e capacitivo como ondas viajantes. Devido a atenuação e distorção dos sinais viajantes nos cabos, a amplitude da carga aparente medida pode diferir da amplitude do ponto de origem da ocorrência. Isso ocorre devido o efeito de ressonâncias ou reflexão e é especialmente importante se o instrumento usado tem uma resposta de frequência de banda estreita. A solução para eliminar as consequências desse efeito é a medida em várias frequências que ainda será apresentado neste trabalho. A figura 2 mostra uma representação desse efeito. (1) Figura 2: Reflexão de onda em cabo sob teste. Vários métodos podem ser utilizados para localizar descargas parciais em objetos de teste com elementos distribuídos, como os cabos. A seguir são apresentadas soluções para a realização das medidas e posterior análise. 5. SISTEMAS DIGITAIS PARA MEDIDAS DE DESCARGAS PARCIAIS O uso de sistemas digitais de medida de descargas parciais melhorou a sensibilidade e possibilitou a repetibilidade das medidas. Sua principal característica é a aplicação de processamento síncrono de sinais dessas descargas em múltiplos canais em uma larga banda de frequências. Isto torna possível e mais eficaz a discriminação entre os eventos, sejam descargas parciais ou ruídos. Capacita também o sistema de teste para identificação dos tipos de falhas e sua localização Os instrumentos digitais possuem larga faixa de frequência, com ajuste das frequências de corte inferior e superior realizadas de acordo com a escolha do usuário. Em comparação com os instrumentos convencionais analógicos de banda estreita, a resolução para medida dos pulsos de descargas parciais foi significativamente aperfeiçoada. Geralmente esses instrumentos analógicos consistiam em um filtro de passagem de banda e um indicador de nível de pico, não possibilitando a separação de eventos. A figura 3 mostra um exemplo de projeto para um sistema de medição. O projeto desse sistema é modular, constituído de mais de uma unidade de aquisição de dados. Essas unidades podem ser conectadas a um computador. A conexão de fibra ótica permite grandes distâncias entre a unidade de aquisição e o computador, inclusive entre as outras unidades conectadas ao sistema em teste. 3 / 8

4 Figura 3: Representação de esquema microprocessado de medida de descargas parciais. A figura 4 mostra o esquema dos componentes do sistema de teste utilizado. Figura 4: Representação esquema de componentes do sistema de teste de descargas parciais. 6. DIAGRAMA DE RELAÇÃO DE AMPLITUDE EM 3 FASES (3-PHASE- AMPLITUDE-RELATION-DIAGRAM - 3PARD) A aquisição síncrona de dados de descargas parciais para diversos pontos de medida em um cabo ou em um equipamento de alta tensão permite uma comparação da amplitude de cada pulso aquisitados. As relações das amplitudes dos pulsos são constantes para diferentes fontes de descargas parciais e para diferentes fontes de ruído. Isto ocorre devido o caminho original de propagação dos pulsos. Para ocorrências internas específicas os pulsos aquisitados apresentam diferenças. Assim, a primeira etapa para a localização de descargas parciais é a separação das fontes. Durante a medição de descarga parcial, em tempo real, são criados Diagramas Trifásicos de Relação de Amplitude (do inglês 3-Phase- Amplitude-Relation-Diagram - 3PARD). Vale ressaltar que a aquisição de dados síncrona de descarga parcial é imprescindível para avaliação dos dados com 3PARD. O sistema utilizado neste trabalho possui um método de medição sequencial de três canais múltiplos [8]. A primeira etapa é calcular o logaritmo do valor absoluto de todos os três pulsos das descargas. Na segunda, cada pulso é transformado em um fasor relacionado à sua fase de origem. A figura 5 mostra o mecanismo de geração do 3PARD. À direita os sinais de tensão de cada fase são observados. Quando os fasores relativos a cada fase medida são transportados para o diagrama, é obtida a localização da fonte de descarga parcial interna pela soma vetorial, conforme mostrado no quadro a esquerda. Um único sinal de descarga parcial é representado por um ponto. Cada agregação de pontos calculados (clusters) representa a única fonte de descarga parcial. Posteriormente, cada grupo podem ser facilmente separados e mostrados sem efeitos de sobreposição, transformado em uma PRPD clássica ou de qualquer outro diagrama de pulso para avaliação em tempo real. O sistema de teste utilizado fornece a ferramenta de criação de cluster, ou seja, áreas determinadas no 3PARD de onde são separados os sinais que, a priori, aparecem sobrepostos. Figura 5: Criação de 3PARD usando sinais de tensão de descargas parciais. 4 / 8

5 6.2 Diagrama de Relação de Freqüências em 3 Canais (3-Center-Frequency- Relation-Diagram - 3CFRD) O diagrama da relação de frequências correlaciona a medida de descarga parcial realizada em três frequências simultaneamente. As amplitudes do sinal são medidas em cada frequência. Assim, o sinal de saída de três filtros com diferentes frequências centrais e/ou larguras de banda permite análise do pulso em cada um dos três pontos de medida. Isto se deve ao fato de que, devido à descarga física, diferentes tipos de descargas parciais ou pulsos de ruído têm espectros de energia diferentes. Em contraposição aos métodos 3PARD e 3PTRD, a avaliação pelo 3CFRD não exige necessariamente três unidades independentes de aquisição, pois pode ser usado com uma única unidade de aquisição. Em geral, o primeiro filtro de passagem de banda deve ser sintonizado para uma frequência central baixa, para possibilitar o atendimento às normas técnicas IEC ou IEEE. A segunda e terceira passagens de banda são sintonizadas para frequências mais elevadas, determinadas pelo usuário. Mediante a escolha correta das frequências para passagem de banda, torna-se possível efetuar medições de descargas parciais em conformidade com as normas técnicas. Ao mesmo tempo se remove praticamente toda a interferência sobreposta. O 3CFRD correlaciona a saída dos três filtros de passagem de banda de uma maneira semelhante ao 3PARD com a utilização das amplitudes de pulso de 3 canais de descarga parcial. A figura 6 mostra um exemplo de representação FFT de pulsos de descarga parcial com a determinação de três filtros de passagem de banda. Figura 6: Exemplo de representação FFT para classificação dos pulsos de descargas parciais com a determinação de três filtros de passagem de banda. 7. ESTUDO DE CASOS PARA DIAGNÓSTICO DE CABOS DE MÉDIA TENSÃO UTILIZANDO AVALIAÇÃO DE DESCARGAS PARCIAIS As medidas descritas a seguir utilizam os métodos mostrados anteriormente, utilizando um sistema de aquisição síncrono multicanal de descargas parciais, onde é possível obter dados a partir de fontes separadas descargas parciais, a fim de fazer medições mais confiáveis. 7.1 Medições de Descarga Parcial em Cabo de Média Tensão em Laboratório Com o objetivo de exemplificar as técnicas descritas nesse trabalho, foram realizadas, em laboratório, medidas de pulsos de descargas parciais em um cabo para teste. O ensaio teve como objetivo principal gerar e separar cada fonte de descarga. Desta forma, pode-se observar o processo de separação dos eventos. A princípio, a primeira preocupação para a realização do ensaio, é o nível de ruído de fundo. Neste caso o ruído apresentou-se bastante elevado, em torno de 50 [pc]. O ensaio de descargas parciais foi realizado em um cabo de medida tensão com o circuito de medição disposto conforme a norma IEC 60270, ou seja, com acoplamento capacitivo. Artificialmente foi criada uma fonte de descarga tio corona. Foi adicionado na extremidade livre do cabo um fio de secção bem fina para criar o efeito durante o teste. Isto pode ser visto em detalhe na figura a seguir: 5 / 8

6 Cluster 2 Corona Cluster 1 Ruído de fundo Visão Geral DP sobrepostos Décimo Quinto Encontro Regional Figura 7: Conexão para geração de descarga do tipo corona durante o teste O circuito de teste montado utilizando-se como acoplador um elemento capacitivo de 4 [nf]. A figura a seguir mostra os resultados obtidos. No primeiro registro é mostrada a visão geral com todos os eventos sobrepostos. Neste caso, essa sobreposição de eventos com o ruído de fundo torna a leitura ou detecção de outros eventos de descarga parcial praticamente impossível. Deve-se então utilizar uma ferramenta de filtro como o 3CFRD, como apresentada anteriormente. Foi realizada a análise do ruído no ambiente de teste mostrado na segunda linha, Cluster 1. Localizado no centro da estrela, os eventos referentes ao ruído foram completamente separados dos outros eventos. Pode-se observar a carga medida de cerca de 3,3 [pc]. Conforme descrito anteriormente, a descarga do tipo corona foi gerada de maneira proposital colocando-se um fio de secção capilar na extremidade do objeto sob teste. Para efetuar a medida da descarga do tipo corona, mostrado na terceira linha, em Cluster 2 no diagrama estrela do 3CFRD, foi gerado um cluster bem definido próximo do centro da estrela e uma vez separado foi possível observar o perfil bastante característico de corona, ou seja, ocorre somente no semiciclo negativo e com amplitude constante. Neste caso, o valor medido foi de aproximadamente de 1,9 [pc]. Depois do estudo e eliminação dos fenômenos indesejados, é realizada a análise de duas regiões localizadas próximo a frequência central. A linha do Cluster 3 mostra a primeira região, evidenciando um sinal característico de descarga parcial interna cujo valor encontrado foi de aproximadamente 284 [pc], ou seja, um valor além dos limites estabelecidos pela norma para este tipo de objeto sob teste. Por fim, temos a análise de outra região, mostrada na linha Cluster 4. Mais uma vez encontramos a ocorrência de descarga parcial interna com um valor superior aos 400 pc de descarga, ou seja, mais uma vez o elemento sob teste foi reprovado. Vale ressaltar que essas duas regiões foram identificadas como descarga parcial através da análise do perfil no diagrama Phase Resolved, apresentando um formato de arco e ocorrendo nos dois semi ciclos da forma de onda de tensão. 3CFRD PRPD 6 / 8

7 Cluster 4 Descarga Parcial Interna 2 Cluster 3 Descarga Parcial Interna 1 Décimo Quinto Encontro Regional Figura 8: Resultados de teste em cabo de media tensão 7.2 Medições de Descarga Parcial em Cabo de Média Tensão em Campo Foram realizados testes para medição de descargas parciais em cabos de média tensão em campo em um grupo de cabos tipo EPR (isolação de borracha etileno propileno) de 12 [KV], responsáveis pela alimentação de uma planta industrial. A figura a seguir mostra a instalação de teste: Figura 9: Instalação para avaliação de descargas parciais em campo cabos de 12[KV]. A avaliação de cabos do tipo EPR segundo a norma IEC (2000) aponta valores permitidos de até 5 [pc] para ocorrência de descargas parciais. O ensaio realizado foi determinante para a localização e quantificação dos níveis de descarga nos cabos testados. Foi encontrada uma fonte de descarga interna com valores consideráveis e bastante acima do valor limite especificados. A fonte de descarga medida indicou uma carga média de 100 [pc] durante o teste a vazio, resultando da retirada de serviço do cabo. Também foi observada a taxa de repetição dos pulsos de descargas parciais medidos no cabo defeituoso. Foram encontradas taxas de 200 pulsos por segundo. Isto indica uma quantidade significativa de energia sendo dissipada pela falha no dielétrico do cabo. A seguir são mostrados os resultados de teste. A figura 20 mostra a leitura do medidor da fase com falha antes da separação do ruído de fundo antes da separação do ruído e da medida de descarga. Assim é possível observar uma fonte de descarga interna, porém ainda não se pode determinar o valor da carga em [pc]. Figura 10: Diagrama geral com superposição de sinais no canal referente à fase com falha. 7 / 8

8 Após a separação do ruído, é possível observar de forma clara e definida a descarga interna. A figura 11 mostra o exposto: Figura 11: Diagrama com separação do sinal de descarga interna. 8. CONCLUSÃO O trabalho mostrou que modernos sistemas digitais de detecção de descargas parciais utilizam um sistema de aquisição síncrono multicanal, onde é possível obter dados a partir de fontes separadas descargas parciais e discriminá-las de outras origens. A análise do teste realizado no cabo de média tensão conclui que a ferramenta de separação dos diferentes tipos de descargas parciais 3FREQ é de fundamental importância para a realização de testes em ambientes ruidosos ou em casos no qual se tem outros tipos de descargas como descarga superficial ou corona, que podem ser interpretadas como descargas internas se não utilizarmos os algoritmos de separação. Outro importante fator para a eliminação de ruídos é a utilização de fibra óptica para transmissão dos dados aquisitados na unidade de medição até o computador. No teste de descargas parciais, a separação de múltiplas fontes de ruídos é importante para uma análise adequada de descargas parciais. Foi mostrado que com técnicas de avaliação de descargas parciais como 3FREQ e 3PARD é possível realizar uma análise adicional e localizar descargas parciais mesmo em ambientes com alto nível de ruído como testes em campo, por exemplo. BIBLIOGRAFIA (1) F. H. Krueger. Partial Discharge Detection in High-Voltage Equipment. 1.ed. London: Butterworths, (2) IEC 60270: High-voltage test techniques Partial discharge measurements, third edition, 2000 (3) L. A. Dissado; J. C. Fothergille. Electrical Degradation and Breakdown in Polymers. London: Peter Peregrinus Ltd., (4) Lemke, E. on behalf of WG D1.33: Guide for Partial Dicharge Measurements in Comliance to IEC CIGRÉ WG D1.33, Technical Brochure 366, Paris, (5) Cigré WG 21.03: Recognition of Discharges, Electra magazine, no. 11, Paris, (6) W. Koltunowicz, R. Plath, P. Winter: Developments in Measurements of Partial Discharge, OMICRON electronics GmbH, Austria, (7) Omicron electronics: MPD 600 User Manual, Version: MPD600.AE.2, Austria, (8) K.-D.Plath, R.Plath, Emanuel and Kalkner: "Synchrone dreiphasige Teilentladungsmessung an Leistungstransformatoren vor Ort und im Labor", ETG conference on Diagnosic, Berlin, Germany, 2002 (9) Weissenberg, Farid, Plath, Rethmeier, Kalkner: "On-Site PD Detection at Cross-Bonding Links of HV Cables", CIGRE Session Paris, France, 2004 (10) Kalkner, Obralic, Plath, Kaufhold, Betghe: "Synchronous 3-Phase Partial Discharge Detection on Rotating Machines", CIGRE Session Paris, France, 2006 (11) Küchler: "High Voltage Engineering basics, technology, application", Springer Verlag Berlin-Heidelberg, Germany, 2005 (12) Paulino, M. E. C., "Estado da Arte da Medição com Múltiplos Canais Sincronizados para Avaliação de Descargas Parciais" in Proc IEEE Power Engineering Society Transmission and Distribution Conf., São Paulo, SP, Brazil, / 8

Avaliação de descargas parciais

Avaliação de descargas parciais 48 Capítulo X Avaliação de descargas parciais Uso de medição com sistemas digitais de múltiplos canais sincronizados para avalição de transformadores com descargas parciais Por Marcelo Paulino* Este artigo

Leia mais

Marcelo Paulino - mecpaulino@yahoo.com.br 10/06/2013 1

Marcelo Paulino - mecpaulino@yahoo.com.br 10/06/2013 1 Marcelo Eduardo de Carvalho Paulino - Adimarco Guilherme Sanches Penariol Adimarco Leonardo Bolzan Giacchetta - EngPositivo Abraham Lincoln Schumann - General Cable Mauro Braga Lopes - Adimarco Samuel

Leia mais

Avaliação do isolamento em transformadores de potência

Avaliação do isolamento em transformadores de potência 56 Apoio Manutenção de transformadores Capítulo VI Avaliação do isolamento em transformadores de potência Por Marcelo Paulino* Qualquer máquina ou equipamento elétrico deverá suportar campos elétricos,

Leia mais

Instalação de Equipamentos de Redes IER 12503

Instalação de Equipamentos de Redes IER 12503 Instituto Federal de Santa Catarina Instalação de Equipamentos de Redes IER 12503 2014 2 Área de Telecomunicações REDES DE COMPUTADORES: Uma Abordagem Top-Down. Forouzan & Mosharraf slide 1 O material

Leia mais

GRUPO: VIII GRUPO DE ESTUDO DE SUBESTAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS (GSE)

GRUPO: VIII GRUPO DE ESTUDO DE SUBESTAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS (GSE) GSE/ 17 17 à 22 de outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO: VIII GRUPO DE ESTUDO DE SUBESTAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS (GSE) TÉCNICA PARA LOCALIZAÇÃO DE DP EM SUBESTAÇÕES BLINDADAS PELA ANÁLISE

Leia mais

Capítulo I Introdução à análise de resposta em frequência Por Marcelo Eduardo de Carvalho Paulino*

Capítulo I Introdução à análise de resposta em frequência Por Marcelo Eduardo de Carvalho Paulino* 42 Capítulo I Introdução à análise de resposta em frequência Por Marcelo Eduardo de Carvalho Paulino* Os transformadores são constituídos por uma complexa rede de resistências, capacitância e indutâncias

Leia mais

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 DETECÇÃO DE DESCARGAS PARCIAIS EM EQUIPAMENTOS ISOLADOS EM SF6, EM CAMPO W.R. Bacega* H. Tatizawa** F. Bacega* * Companhia de Transmissão de energia Elétrica Paulista - CTEEP **Instituto de Eletrotécnica

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 22 a 25 Novembro de 2009 Recife - PE GRUPO I GRUPO DE ESTUDO DE GERAÇÃO HIDRÁULICA - GGH ESTUDO SOBRE A INFLUÊNCIA

Leia mais

Medidor de Relação de Espiras Trifásico Real TRT4x

Medidor de Relação de Espiras Trifásico Real TRT4x Medidor de Relação de Espiras Trifásico Real TRT4x Opção especialmente desenhada para ensaios de transformadores de potencial capacitivo Relações de espira: 8 a 5 Melhor precisão de relação de espira de

Leia mais

Pry-Cam: Solução Para Gerenciamento de Ativos Elétricos

Pry-Cam: Solução Para Gerenciamento de Ativos Elétricos Pry-Cam: Solução Para Gerenciamento de Ativos Elétricos Thiago Chinen Engº de Aplicação Prysmian Group thiago.chinen@prysmiangroup.com Agenda Abordagem para gerenciamento de ativos Introdução às Descargas

Leia mais

SOLUÇÕES EM QUALIDADE DE ENERGIA Soluções em média e alta tensão

SOLUÇÕES EM QUALIDADE DE ENERGIA Soluções em média e alta tensão SOLUÇÕES EM QUALIDADE DE ENERGIA Soluções em média e alta tensão 2 Moving together 1. PAINÉIS METÁLICOS, FILTROS DE HARMÔNICOS E BANCOS DE CAPACITORES 1. PAINÉIS METÁLICOS, FILTROS DE HARMÔNICOS E BANCOS

Leia mais

PXDP II. Gravador de DP portátil e sistema diagnóstico PXDP II.

PXDP II. Gravador de DP portátil e sistema diagnóstico PXDP II. Gravador de DP portátil e sistema diagnóstico PXDP II PXDP II www.amperis.com XDPP II Gravador de DP portátil e sistema diagnóstico O PXDP II é um dispositivo portátil para medição em linha de descarga

Leia mais

DIAGNÓSTICO DE CABOS

DIAGNÓSTICO DE CABOS DIAGNÓSTICO DE CABOS Cabos MT Por que diagnosticar cabo? Qualidade fabricação Armazenamento Instalação Desgaste com tempo Cabos MT Instalação ( Lançamento dos cabos) Principais fatores técnicos Raio de

Leia mais

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 UM MÉTODO PRÁTICO PARA REPRESENTAÇÃO DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA BASEADO EM MEDIÇÕES DE RESPOSTA EM FREQUÊNCIA Rogério Magalhães de Azevedo Marcelo Guimarães Rodrigues Walter Cerqueira CEPEL RESUMO

Leia mais

Instrumentação Eletrônica. Marcell Brenner

Instrumentação Eletrônica. Marcell Brenner Instrumentação Eletrônica Marcell Brenner AGENDA 1. Apresentação 2. Introdução 3. Conceitos 4. Soluções 2 APRESENTAÇÃO Compatibilidade Eletromagnética Consiste em uma metodologia de desenvolvimento visando

Leia mais

Transmissão e comunicação de dados. Renato Machado

Transmissão e comunicação de dados. Renato Machado Renato Machado UFSM - Universidade Federal de Santa Maria DELC - Departamento de Eletrônica e Computação renatomachado@ieee.org renatomachado@ufsm.br 23 de Abril de 2012 Sumário 1 2 3 4 Térmico de Intermodulação

Leia mais

CALIBRAÇÃO E RASTREABILIDADE DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO EM ALTA TENSÃO

CALIBRAÇÃO E RASTREABILIDADE DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO EM ALTA TENSÃO CALIBRAÇÃO E RASTREABILIDADE DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO EM ALTA TENSÃO O. B. Oliveira Filho* M. T. F. da Silva** L. C. de Azevedo** P. C. O. Vitorio*** L. A. A. de Souza*** *** Inmetro Instituto Nacional de

Leia mais

Capítulo II Repetibilidade dos resultados de SFRA

Capítulo II Repetibilidade dos resultados de SFRA 44 Capítulo II Repetibilidade dos resultados de SFRA Por Marcelo Eduardo de Carvalho Paulino* Os transformadores são constituídos por uma complexa rede de resistências, capacitância e indutâncias internas.

Leia mais

As 8 indicações são discriminadas através de LED's dispostos no frontal do DI, que sinalizam a variável que está sendo indicada.

As 8 indicações são discriminadas através de LED's dispostos no frontal do DI, que sinalizam a variável que está sendo indicada. DI DI CATÁLOGO Indicador Digital O Indicador Digital - DI é um equipamento eletrônico microprocessado para a supervisão remota de variáveis distintas de transformadores e reatores de potência. Possibilita

Leia mais

Brasil 2017 EMISSÃO ACÚSTICA EM TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA

Brasil 2017 EMISSÃO ACÚSTICA EM TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA Brasil 2017 EMISSÃO ACÚSTICA EM TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA POTÊNCIA EMISSÃO ACÚSTICA EM TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA 2 POTÊNCIA Emissão acústica é um fenômeno físico ocorrendo dentro dos materiais. O termo

Leia mais

FATORES DE INFLUÊNCIA PARA OTIMIZAÇÃO DO NIVEL DE EMISSÃO IRRADIADA DO SISTEMA DE IGNIÇÃO

FATORES DE INFLUÊNCIA PARA OTIMIZAÇÃO DO NIVEL DE EMISSÃO IRRADIADA DO SISTEMA DE IGNIÇÃO Blucher Engineering Proceedings Setembro de 2015, Número 1, Volume 2 FATORES DE INFLUÊNCIA PARA OTIMIZAÇÃO DO NIVEL DE EMISSÃO IRRADIADA DO SISTEMA DE IGNIÇÃO Marcelo Sartori Campi Robert Bosch Ltda. E-mail:

Leia mais

SILECTRIS Sistemas de Energia Eléctrica, Lda

SILECTRIS Sistemas de Energia Eléctrica, Lda SILECTRIS Sistemas de Energia Eléctrica, Lda Rua João Eloy do Amaral, 116 2900-414 Setúbal Tel.: 265 229 180 Fax: 265 237 371 www.silectris.pt SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO, CONTROLO, MEDIDA E AUTOMAÇÃO

Leia mais

Impulsionando a Inovação PORTFÓLIO

Impulsionando a Inovação PORTFÓLIO Impulsionando a Inovação PORTFÓLIO A HVEX foi fundada em 13 de dezembro de 2011. Uma empresa emergente, caracterizada como Spin Off. Graduada na INCIT em 2015 (Incubadora de Empresas do Centro Tecnológico

Leia mais

PERFIL da EMPRESA TECHIMP

PERFIL da EMPRESA TECHIMP PERFIL da EMPRESA TECHIMP Beneficie-se do Sistema de Monitoramento Global Techimp Diagnostics All in One 1 Sistemas de Cabos em Alta Tensão As Descargas Parciais (PD) evidenciam a presença de diversos

Leia mais

SVC Static VAr Compensator. Juliano Menezes Luis Gustavo Dias de Souza

SVC Static VAr Compensator. Juliano Menezes Luis Gustavo Dias de Souza SVC Static VAr Compensator Juliano Menezes Luis Gustavo Dias de Souza Introdução Excesso de reativo: Baixo FP; Aumento das correntes que percorrem os condutores, levando a maiores perdas; Punições, multas;

Leia mais

Camada Física. Camada Física

Camada Física. Camada Física Camada Física Camada Física lida com a transmissão pura de bits definição do meio físico, níveis de tensão, duração de um bit, taxa de transmissão,comprimento máximo, construção dos conectores Camada Física

Leia mais

Marcelo Fabiano Latini* Juan Carlos Henning José Simão Filho (ITAIPU) Alan Françoi S.Levy (CEPEL)

Marcelo Fabiano Latini* Juan Carlos Henning José Simão Filho (ITAIPU) Alan Françoi S.Levy (CEPEL) GGH / 14 17 a 22 de Outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO I GRUPO DE ESTUDO DE GERAÇÃO HIDRÁULICA (GGH) MEDIÇÃO DE DESCARGAS PARCIAIS EM HIDROGERADOR DA USINA DE ITAIPU UMA AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL

Leia mais

Medidores de grandezas elétricas

Medidores de grandezas elétricas LEB 5030 Instrumentação e Automação para Sistemas Agrícolas Medidores de grandezas elétricas Prof. Dr. Rubens Tabile tabile@usp.br FZEA - USP INSTRUMENTOS ANALÓGICOS E DIGITAIS Instrumentos de medidas

Leia mais

TRANSITÓRIOS OSCILATÓRIOS E IMPULSIVOS

TRANSITÓRIOS OSCILATÓRIOS E IMPULSIVOS TRANSITÓRIOS OSCILATÓRIOS E IMPULSIVOS Joaquim Eloir Rocha 1 Transitórios - São perturbações de tensão e/ou corrente de duração muito curta (até alguns milissegundos), mas magnitude alta e com um tempo

Leia mais

TE 991 Tópicos Especiais em Qualidade de Energia. Cap. 2 Transitórios Eletromagnéticos. Prof. Mateus Duarte Teixeira

TE 991 Tópicos Especiais em Qualidade de Energia. Cap. 2 Transitórios Eletromagnéticos. Prof. Mateus Duarte Teixeira TE 991 Tópicos Especiais em Qualidade de Energia Cap. 2 Transitórios Eletromagnéticos Prof. Mateus Duarte Teixeira 1. Definição Transitórios eletromagnéticos são manifestações ou respostas elétricas locais

Leia mais

TESTE VLF E TANGENTE DE DELTA: UMA FORMA DE DIAGNOSTICAR O ESTADO DE CABOS ISOLADOS EM CAMPO E EVITAR FALHAS INESPERADAS.

TESTE VLF E TANGENTE DE DELTA: UMA FORMA DE DIAGNOSTICAR O ESTADO DE CABOS ISOLADOS EM CAMPO E EVITAR FALHAS INESPERADAS. TESTE VLF E TANGENTE DE DELTA: UMA FORMA DE DIAGNOSTICAR O ESTADO DE CABOS ISOLADOS EM CAMPO E EVITAR FALHAS INESPERADAS Rafael Calebe 1 A DELTATRON É UMA EMPRESA ESPECIALIZADA NO FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS

Leia mais

I. B. de Paula CONDICIONAMENTO DE SINAIS E MEDIDAS ELÉTRICAS

I. B. de Paula CONDICIONAMENTO DE SINAIS E MEDIDAS ELÉTRICAS CONDICIONAMENTO DE SINAIS E MEDIDAS ELÉTRICAS 1 Revisão da aula passada Ruído e interferência: podem ocorrer em quase todas as aplicações de engenharia onde existe transmissão de informações 2 Revisão

Leia mais

REGULAMENTO PARA CERTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES QUANTO AOS ASPECTOS DE SEGURANÇA ELÉTRICA TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

REGULAMENTO PARA CERTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES QUANTO AOS ASPECTOS DE SEGURANÇA ELÉTRICA TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ANEXO A RESOLUÇÃO N o 238, DE 9 DE NOVEMBRO DE 2000 REGULAMENTO PARA CERTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES QUANTO AOS ASPECTOS DE SEGURANÇA ELÉTRICA TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Capítulo

Leia mais

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito Princípios de Comunicação (Sinal) www.labcisco.com.br ::: shbbrito@labcisco.com.br Prof. Samuel Henrique Bucke Brito Modelo Geral de Comunicação A informação é gerada na fonte é transformada (modulada

Leia mais

PROFIBUS: Protetores de Transientes

PROFIBUS: Protetores de Transientes PROFIBUS: Protetores de Transientes INTRODUÇÃO O PROFIBUS é um protocolo digital utilizado em sistemas de controle, que permite a conexão com interoperabilidade de diversos equipamentos e fabricantes.

Leia mais

Eletricidade II. Aula 1. Resolução de circuitos série de corrente contínua

Eletricidade II. Aula 1. Resolução de circuitos série de corrente contínua Eletricidade II Aula 1 Resolução de circuitos série de corrente contínua Livro ELETRICIDADE II Avaliações Provas - 100 pontos lesp-ifmg.webnode.com 2 Conexão de um circuito série Um circuito série contém

Leia mais

Grandes instalações, com um elevado número de cargas não lineares, apresentam um baixo fator de potência devido à distorção harmônica de corrente

Grandes instalações, com um elevado número de cargas não lineares, apresentam um baixo fator de potência devido à distorção harmônica de corrente Introdução Grandes instalações, com um elevado número de cargas não lineares, apresentam um baixo fator de potência devido à distorção harmônica de corrente A IEEE 519-1992 limita os harmônicos de corrente

Leia mais

Problemas de Compatibilidade Eletromagnética Entre Painéis Elétricos Análise de Caso

Problemas de Compatibilidade Eletromagnética Entre Painéis Elétricos Análise de Caso Problemas de Compatibilidade Eletromagnética Entre Painéis Elétricos Análise de Caso (EMField short paper 01-2008) Ricardo L. Araújo*, Leonardo M. Ardjomand e Artur R. Araújo EMField Consultoria em Ensaios

Leia mais

Marcelo E. de C. Paulino

Marcelo E. de C. Paulino Marcelo E. de C. Paulino Marcelo Paulino - mecpaulino@yahoo.com.br 10/06/2013 2 Introdução (1) Este trabalho apresenta um método avançado para medir e calcular os dados de impedância da linha de transmissão

Leia mais

Cabeamento Estruturado CAB Curso Técnico Integrado de Telecomunicações 7ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral

Cabeamento Estruturado CAB Curso Técnico Integrado de Telecomunicações 7ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral Cabeamento Estruturado CAB6080721 Curso Técnico Integrado de Telecomunicações 7ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral 2016-1 Revisão da aula anterior... Banda passante e largura de banda Hz e bps Banda

Leia mais

Avaliação de sobretensões em subestações isoladas a SF6 interconectadas por cabos

Avaliação de sobretensões em subestações isoladas a SF6 interconectadas por cabos 38 Capítulo XII Avaliação de sobretensões em subestações isoladas a SF6 interconectadas por cabos Por Rafael Azevedo, José Geraldo de Andrade e Marta Lacorte* A expansão do sistema elétrico para atendimento

Leia mais

Table of Contents. Table of Contents UniTrain Cursos UniTrain Cursos de engenharia eletrotécnica UniTrain

Table of Contents. Table of Contents UniTrain Cursos UniTrain Cursos de engenharia eletrotécnica UniTrain Table of Contents Table of Contents UniTrain Cursos UniTrain Cursos de engenharia eletrotécnica UniTrain 1 2 2 3 Lucas Nülle GmbH Página 1/9 www.lucas-nuelle.com.br UniTrain UniTrain é um sistema transportavel

Leia mais

Efeitos dos harmônicos em outros equipamentos

Efeitos dos harmônicos em outros equipamentos Capítulo 2 Principais cargas não lineares etificadores monofásicos com filtro capacitivo etificadores trifásicos com filtro capacitivo etificadores monofásicos controlados etificadores trifásicos controlados

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GSE 12 14 a 17 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO VIII GRUPO VIII - GRUPO DE ESTUDO DE SUBESTAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

Leia mais

DIAGRAMA DE BLOCOS DE UMA FONTE DE TENSÃO

DIAGRAMA DE BLOCOS DE UMA FONTE DE TENSÃO DIAGRAMA DE BLOCOS DE UMA FONTE DE TENSÃO Essa deficiência presente nos retificadores é resolvida pelo emprego de um filtro conectado entre a saída do retificador e a carga. O filtro atua no sentido de

Leia mais

1. Introdução ao Estudo de Equipamentos Elétricos Os estudos básicos visando à especificação das características dos equipamentos, realizados na

1. Introdução ao Estudo de Equipamentos Elétricos Os estudos básicos visando à especificação das características dos equipamentos, realizados na 1. Introdução ao Estudo de Equipamentos Elétricos Os estudos básicos visando à especificação das características dos equipamentos, realizados na etapa de detalhamento, consistem no estudo de fluxo de potência,

Leia mais

CATÁLOGO TÉCNICO CONVERSORES DE SINAIS SERIAIS

CATÁLOGO TÉCNICO CONVERSORES DE SINAIS SERIAIS CATÁLOGO TÉCNICO CONVERSORES DE SINAIS SERIAIS 1 vendas@electron.com.br A ELECTRON A Electron Tecnologia Digital produz equipamentos de proteção, supervisão e controle do tipo IED (Intelligent Electronic

Leia mais

MBR RELÉ DE RUPTURA DE MEMBRANA/BOLSA

MBR RELÉ DE RUPTURA DE MEMBRANA/BOLSA MBR RELÉ DE RUPTURA DE MEMBRANA/BOLSA Relé de Ruptura de Membrana/Bolsa MBR O Relé de Ruptura de Membrana/Bolsa MBR é um dispositivo capaz de detectar a ruptura da membrana ou bolsa de borracha usada em

Leia mais

4 Multiplexação TDM/WDM

4 Multiplexação TDM/WDM 4 Multiplexação TDM/WDM A multiplexação de sensores utilizando a técnica de TDM possibilita a interrogação de vários sensores por fibra. No entanto, o número de sensores a serem interrogados é limitado

Leia mais

1299 Circuitos elétricos acoplados

1299 Circuitos elétricos acoplados 1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Osvaldo Guimarães PUC-SP Tópicos Relacionados Ressonância, fator de qualidade, fator de dissipação, largura de banda, acoplamento

Leia mais

RELATÓRIO DE ENGENHARIA. xxx QUALIDADE E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA SETEMBRO 2018

RELATÓRIO DE ENGENHARIA. xxx QUALIDADE E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA SETEMBRO 2018 RELATÓRIO DE ENGENHARIA xxx QUALIDADE E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA SETEMBRO 2018 Página 1 de 34 ÍNDICE 1.0 CLIENTE 4 2.0 OBJETIVO 4 3.0 PERÍODO DE AVALIAÇÃO 4 4.0 REPRESENTANTE DA EMPRESA 4 5.0 RESPONSÁVEL

Leia mais

A. T. Carvalho* L. Torres* R. C. Menezes* *CEPEL Centro de Pesquisas de Energia Elétrica

A. T. Carvalho* L. Torres* R. C. Menezes* *CEPEL Centro de Pesquisas de Energia Elétrica III CMDT Colóquio Sobre Materiais Dielétricos e Técnicas Emergentes de Ensaios e Diagnósticos (CE D1) Belo Horizonte - MG, Brasil 10 e 11 de abril de 2018 IDENTIFICAÇÃO DA FASE DE ORIGEM DE SINAIS DE DESCARGAS

Leia mais

UTFPR DAELN CORRENTE ALTERNADA, REATÂNCIAS, IMPEDÂNCIA & FASE

UTFPR DAELN CORRENTE ALTERNADA, REATÂNCIAS, IMPEDÂNCIA & FASE UTFPR DAELN CORRENTE ALTERNADA, REATÂNCIAS, IMPEDÂNCIA & FASE 1) CORRENTE ALTERNADA: é gerada pelo movimento rotacional de um condutor ou um conjunto de condutores no interior de um campo magnético (B)

Leia mais

MBR RELÉ DE RUPTURA DE MEMBRANA / BOLSA

MBR RELÉ DE RUPTURA DE MEMBRANA / BOLSA MBR RELÉ DE RUPTURA DE MEMBRANA / BOLSA Relé de Ruptura de Membrana / Bolsa MBR O Relé de Ruptura de Membrana/Bolsa MBR é um dispositivo capaz de detectar a ruptura da membrana ou bolsa de borracha usada

Leia mais

Diagrama de Locci. Transmissão de Energia Elétrica II. Impedâncias e Filtros Harmônicos da Rede

Diagrama de Locci. Transmissão de Energia Elétrica II. Impedâncias e Filtros Harmônicos da Rede Transmissão de Energia Elétrica II Aline Falcão Clareana Rangel Mateus Lopes Figueiredo Vinícius Medina Jéssica Ventura Gustavo Ogg Israel Batista Leonardo Bernardes Emanuel José Nonato Muniz Professor:

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CAMPUS

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CAMPUS FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Princípios de Comunicações Aulas 05 e 06 Milton Luiz Neri Pereira (UNEMAT/FACET/DEE) 1 Fonte de informação

Leia mais

Impacto da transmissão da Copa do Mundo 2006 para a qualidade da energia elétrica nos sistemas de distribuição

Impacto da transmissão da Copa do Mundo 2006 para a qualidade da energia elétrica nos sistemas de distribuição 1 Impacto da transmissão da Copa do Mundo 6 para a qualidade da energia elétrica nos sistemas de distribuição José Rubens M. Jr, M. Sc. Alessandro G. Martins Jules Renato V. Carneiro Maria Jovita V. Siqueira

Leia mais

Conceitos básicos de comunicação. Prof. Marciano dos Santos Dionizio

Conceitos básicos de comunicação. Prof. Marciano dos Santos Dionizio Conceitos básicos de comunicação Prof. Marciano dos Santos Dionizio Conceitos básicos de comunicação A comunicação é um processo de transferência e processamento de informações entre dois pontos por meio

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE CABOS ISOLADOS ATRAVÉS DOS MÉTODOS DE TENSÃO APLICADA EM VLF E TAN DELTA. Rafael Calebe

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE CABOS ISOLADOS ATRAVÉS DOS MÉTODOS DE TENSÃO APLICADA EM VLF E TAN DELTA. Rafael Calebe AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE CABOS ISOLADOS ATRAVÉS DOS MÉTODOS DE TENSÃO APLICADA EM VLF E TAN DELTA Rafael Calebe 1 A DELTATRON É UMA EMPRESA ESPECIALIZADA NO FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS PARA ENSAIOS

Leia mais

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil Viviane Olive Leonardo Souza SYNAPSIS BRASIL LTDA SYNAPSIS BRASIL LTDA volive@synapsis-it.com

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 22 a 25 Novembro de 2009 Recife - PE GRUPO - VIII GRUPO DE ESTUDO DE SUBESTAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE ALTA TENSÃO - GSE

Leia mais

Redes de Computadores I

Redes de Computadores I Redes de Computadores I Prof.ª Inara Santana Ortiz Aula 4 Camada Física Camada Física - Sinais Funções Características físicas (mecânicas e elétricas) das interfaces e dos meios. Define quais os tipos

Leia mais

DMA SCOPE USB. Manual do usuário. Revisão /09/ DMA Electronics 1

DMA SCOPE USB. Manual do usuário. Revisão /09/ DMA Electronics 1 DMA SCOPE USB Manual do usuário Revisão 1.0 10/09/2012 www.dma.ind.br DMA Electronics 1 A DMA ELECTRONICS projeta e fabrica sistemas para aquisição e registro de dados com conexão a um computador do tipo

Leia mais

Fascículo. Capítulo V. Sistemas de aterramento Conceitos, sistemas não aterrados e solidamente aterrados. Curto-circuito para a seletividade

Fascículo. Capítulo V. Sistemas de aterramento Conceitos, sistemas não aterrados e solidamente aterrados. Curto-circuito para a seletividade 36 Fascículo Curto-circuito para a seletividade Capítulo V Sistemas de aterramento Conceitos, sistemas não aterrados e solidamente aterrados O objetivo deste tópico é auxiliar o(s) engenheiro(s) a decidir

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJ FACULDADE DE ENGENHARIA ÊNFASE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA. Disciplina:Transmissão de Corrente Contínua

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJ FACULDADE DE ENGENHARIA ÊNFASE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA. Disciplina:Transmissão de Corrente Contínua UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJ FACULDADE DE ENGENHARIA ÊNFASE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA 1 Disciplina: Filtros DC Alunos: 2 Índice Introdução Problemas dos Harmônicos nas LT s CCAT Topologia

Leia mais

Entenda os parâmetros TCL (perda de conversão transversal) e TCTL (perda de transferência de conversão transversal)

Entenda os parâmetros TCL (perda de conversão transversal) e TCTL (perda de transferência de conversão transversal) 1 Entenda os parâmetros TCL (perda de conversão transversal) e TCTL (perda de transferência de conversão transversal) Por Dr. Paulo Marin, Engº. Há vários parâmetros elétricos de transmissão para cabo

Leia mais

Circuitos Ativos em Micro-Ondas

Circuitos Ativos em Micro-Ondas Circuitos Ativos em Micro-Ondas Unidade 1 Comportamento de Dispositivos Passivos e Semicondutores em Micro-Ondas Prof. Marcos V. T. Heckler 1 Conteúdo Introdução Resistores operando em Micro-Ondas Capacitores

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 6 2 FREQUENCÍMETRO O frequencímetro permite verificar a frequência gerada por um

Leia mais

ANÁLISE DA LARGURA DE BANDA DOS SINAIS ELÉTRICOS ADQUIRIDOS POR UMA UNIDADE REMOTA DE AQUISIÇÃO DE DADOS (URAD).

ANÁLISE DA LARGURA DE BANDA DOS SINAIS ELÉTRICOS ADQUIRIDOS POR UMA UNIDADE REMOTA DE AQUISIÇÃO DE DADOS (URAD). ANÁLISE DA LARGURA DE BANDA DOS SINAIS ELÉTRICOS ADQUIRIDOS POR UMA UNIDADE REMOTA DE AQUISIÇÃO DE DADOS (URAD). Camila S. Gehrke, Mauricio de Campos, Fabiano Salvadori. Universidade do Noroeste do Estado

Leia mais

Qualidade da Energia Elétrica

Qualidade da Energia Elétrica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Departamento Acadêmico de Eletrônica Condicionamento de Energia p/sistemas Microc. Qualidade da Energia Elétrica Prof. Clóvis Antônio

Leia mais

Noções básicas de circuitos elétricos: Lei de Ohm e Leis de Kirchhoff

Noções básicas de circuitos elétricos: Lei de Ohm e Leis de Kirchhoff Noções básicas de circuitos elétricos: Lei de Ohm e Leis de Kirchhoff Material 2 Resistores de 3.3kΩ; 2 Resistores de 10kΩ; Fonte de alimentação; Multímetro digital; Amperímetro; Introdução Existem duas

Leia mais

Application Note PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO DE UM OTDR. WISE Indústria de Telecomunicações

Application Note PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO DE UM OTDR. WISE Indústria de Telecomunicações WISE Indústria de Telecomunicações PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO DE UM OTDR Os três parâmetros-chave a considerar ao especificar um OTDR são: A distância que ele pode atingir (alcance) O quão de perto ele

Leia mais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Impacto da transmissão da Copa do Mundo 2006 para a qualidade da energia elétrica

Leia mais

Princípios de comunicação de dados

Princípios de comunicação de dados Princípios de comunicação de dados Prof. Tiago Semprebom Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Santa Catarina - Campus São José tisemp@ifsc.edu.br 16 de Março de 2010 Prof. Tiago (IFSC) Cabeamento

Leia mais

CÓDIGO TÍTULO FOLHA MULTIMEDIDOR COM QUALIDADE DE ENERGIA PARA SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO DE FRONTEIRA

CÓDIGO TÍTULO FOLHA MULTIMEDIDOR COM QUALIDADE DE ENERGIA PARA SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO DE FRONTEIRA MANUAL ESPECIAL SISTEMA DE SERVIÇOS E CONSUMIDORES SUBSISTEMA MEDIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA E-321.0018 MULTIMEDIDOR COM QUALIDADE DE ENERGIA PARA SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO DE FRONTEIRA 1/8 1. FINALIDADE

Leia mais

ANÁLISE DE ENERGIA ELÉTRICA INJETORAS

ANÁLISE DE ENERGIA ELÉTRICA INJETORAS ANÁLISE DE ENERGIA ELÉTRICA INJETORAS Revisão 0 Maio 2016 Índice 1. Objetivo... 01 2. A Empresa... 01 3. Escopo das Atividades... 02 4. Dados Coletados e Análise... 02 5. Conclusões... 33 1. OBJETIVO O

Leia mais

XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR

XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CB/GGH/19 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR GRUPO -GGH GRUPO DE ESTUDO DE GERAÇÃO HIDRÁULICA- GGH COMPARAÇÃO ENTRE MEDIÇÕES

Leia mais

Sumário. CAPÍTULO 1 A Natureza da Eletricidade 13. CAPÍTULO 2 Padronizações e Convenções em Eletricidade 27. CAPÍTULO 3 Lei de Ohm e Potência 51

Sumário. CAPÍTULO 1 A Natureza da Eletricidade 13. CAPÍTULO 2 Padronizações e Convenções em Eletricidade 27. CAPÍTULO 3 Lei de Ohm e Potência 51 Sumário CAPÍTULO 1 A Natureza da Eletricidade 13 Estrutura do átomo 13 Carga elétrica 15 Unidade coulomb 16 Campo eletrostático 16 Diferença de potencial 17 Corrente 17 Fluxo de corrente 18 Fontes de eletricidade

Leia mais

PORTFÓLIO DE PRODUTOS PARA SISTEMAS DE ENSAIOS E MEDIÇÕES

PORTFÓLIO DE PRODUTOS PARA SISTEMAS DE ENSAIOS E MEDIÇÕES PORTFÓLIO DE PRODUTOS PARA SISTEMAS DE ENSAIOS E MEDIÇÕES n Qualidade Made in Germany n Soluções padrões e específicas para o cliente n Projetos para uso imediato e tudo oriundo de uma fonte única 0.1-1/1pt

Leia mais

Avaliação do isolamento em transformadores de potência

Avaliação do isolamento em transformadores de potência 52 Capítulo VIII Avaliação do isolamento em transformadores de potência Ensaio de perdas dielétricas e capacitância Por Marcelo Paulino* A avaliação de equipamentos de subestação tem evoluído com a utilização

Leia mais

3M Terminal Contrátil a Frio QT-II Série 5620

3M Terminal Contrátil a Frio QT-II Série 5620 3M Terminal Contrátil a Frio QT-II Série 5620 Corpo Isolador em Borracha de Silicone Classe Tensão 3,6/6 kv a 8,7/15 kv Ambientes Internos Boletim Técnico Março 2014 Descrição do produto Os conjuntos de

Leia mais

ProLine Tecnologia de Interface. Fontes de Alimentação Passivas (Ex) WG 25

ProLine Tecnologia de Interface. Fontes de Alimentação Passivas (Ex) WG 25 ProLine Tecnologia de Interface Fontes de Passivas (Ex) Para alimentar transmissores a 2 fios intrinsecamente seguros e transmissores inteligentes. As Vantagens Comparada com fontes repetidoras ativas,

Leia mais

Circuitos polifásicos 2/2008 Lista de Exercícios 1 LISTA 1

Circuitos polifásicos 2/2008 Lista de Exercícios 1 LISTA 1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UnB) FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELETRICA LISTA 1 1) Calcule a velocidade mecânica angular que uma máquina síncrona (gerador) com 80 pólos deve ter para

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Prof. Macêdo Firmino Camada Física Macêdo Firmino (IFRN) Redes de Computadores Setembro de 2011 1 / 32 Pilha TCP/IP A B M 1 Aplicação Aplicação M 1 Cab M T 1 Transporte Transporte

Leia mais

MANUAL DO USUÁRIO. Transdutor de Frequência. Revisão III

MANUAL DO USUÁRIO. Transdutor de Frequência. Revisão III MANUAL DO USUÁRIO Revisão III Índice Capítulo Página Introdução 3 Termo de Garantia 3 Características Técnicas 4 Dimensional do Produto 5 Esquema de Ligação 6 Saída Analógica 7 Instalação do Produto 9

Leia mais

NA 10 A Instalações internas Particularmente indicado para montagem em parede 230/ / CFL W

NA 10 A Instalações internas Particularmente indicado para montagem em parede 230/ / CFL W Série - Sensor de presença 10 A SÉRIE Características Sensor de presença para ambientes internos e externos.01.11 Dimensões reduzidas Ajuste da luz ambiente para ativação ou não do sensor Ajuste do tempo

Leia mais

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 CEPEL TESTA MOTORES PARA USO EM ÁREA CLASSIFICADA M. T. F. Silva* C. A. Sanguedo* M. G. Rodrigues* L. C. Azevedo* W. T. Silva* S. L. Junior* V. R. Santos* * CEPEL Centro de Pesquisas de Energia Elétrica

Leia mais

Transmissores e Receptores

Transmissores e Receptores www.iesa.com.br 1 Os transmissores são instrumentos que convertem um sinal qualquer, de um sensor ou transdutor, em um sinal padrão para ser enviado a distância. Outras funções de tratamento e condicionamento

Leia mais

The Art of Measuring. WG 25. Fonte de Alimentação Alimentada pela Malha de Medição. Português.

The Art of Measuring. WG 25. Fonte de Alimentação Alimentada pela Malha de Medição. Português. The Art of Measuring. Português WG 25 Fonte de Alimentação Alimentada pela Malha de Medição www.knick.de 2 Aplicação A fonte de alimentação repetidora WG 25 é alimentada pela malha de medição. Sua finalidade

Leia mais

26/06/17. Ondas e Linhas

26/06/17. Ondas e Linhas 26/06/17 1 Ressonadores em Linhas de Transmissão (pags 272 a 284 do Pozar) Circuitos ressonantes com elementos de parâmetros concentrados Ressonadores com linhas de transmissão em curto Ressonadores com

Leia mais

Transdutor Digital MKM-01

Transdutor Digital MKM-01 [1] Introdução O Transdutor é um instrumento digital microprocessado, para instalação em fundo de painel, que permite a medição de até 33 parâmetros elétricos em sistema de corrente alternada (CA). Para

Leia mais

Aplicação: corredor de hotel, escritório, área comum de passagem Área de detecção com 30m de comprimento e 4m de largura

Aplicação: corredor de hotel, escritório, área comum de passagem Área de detecção com 30m de comprimento e 4m de largura Série 18 - Sensor de presença 10 A Características 18.41 18.51 18.61 Sensor de movimento e presença Ampla área de cobertura até 120m² 2 modos de detecção (tipo 18.51): presença indicado para áreas com

Leia mais

AVALIAÇÃO EM CAMPO DO ESTADO DE DEGRADAÇÃO DE PÁRA-RAIOS DE ZnO, DA CLASSE DE TENSÃO 345kV ERIAC - ENCUENTRO REGIONAL IBEROAMERICANO DE CIGRÉ

AVALIAÇÃO EM CAMPO DO ESTADO DE DEGRADAÇÃO DE PÁRA-RAIOS DE ZnO, DA CLASSE DE TENSÃO 345kV ERIAC - ENCUENTRO REGIONAL IBEROAMERICANO DE CIGRÉ Puerto Iguazú Argentina XIII ERIAC DÉCIMO TERCER ENCUENTRO REGIONAL IBEROAMERICANO DE CIGRÉ 24 al 28 de mayo de 2009 Comité de Estudio A3 - Equipamiento de Alta Tensión XIII/PI-A3-03 AVALIAÇÃO EM CAMPO

Leia mais

Teste de óleo isolante

Teste de óleo isolante Teste de óleo isolante Preciso e confiável Segurança tem tradição Impurezas ou envelhecimento podem influenciar bastante os locais onde são utilizados óleos para isolação ou refrigeração, causando uma

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO MECATRÔNICA

INSTRUMENTAÇÃO MECATRÔNICA CONCEITOS DE INSTRUMENTAÇÃO Instrumentação é a ciência que aplica e desenvolve técnicas para adequação de instrumentos de medição, transmissão, indicação, registro e controle de variáveis físicas em equipamentos

Leia mais

Teste e diagnóstico de cabos

Teste e diagnóstico de cabos Teste e diagnóstico de cabos Para que a corrente flua Conservação com otimização de custos através do diagnóstico de cabos O teste de revestimento e de cabos lhe auxilia na avaliação, se um sistema de

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS SÃO JOSÉ CURSO TÉCNICO INTEGRADO DE TELECOMUNICAÇÕES 1 MULTIPLEXAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS SÃO JOSÉ CURSO TÉCNICO INTEGRADO DE TELECOMUNICAÇÕES 1 MULTIPLEXAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS SÃO JOSÉ CURSO TÉCNICO INTEGRADO DE TELECOMUNICAÇÕES 1 MULTIPLEXAÇÃO A multiplexação é uma operação que consiste em agrupar

Leia mais

ANALISADOR DE ESPECTROS

ANALISADOR DE ESPECTROS Sistemas de Medida em Radiofrequência ANALISADOR DE ESPECTROS Prof. Francisco Alegria Outubro de 2003 Analisador de Espectros Visualização e análise de um sinal no domínio da frequência. Determinação do

Leia mais