Prof. Dr. Daltro Oliveira de Carvalho. Pós Graduação. MBA Uni-Facef. Franca-SP

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1 Prof. Dr. Daltro Oliveira de Carvalho Pós Graduação MBA Uni-Facef Franca-SP

2 2 Este material destina-se tão somente como fonte para pesquisas e conhecimentos, os quais deverão ser utilizados para discussões e estudos em sala de aula. MERCADO FINANCEIRO Disponível em - acesso 10/6/08 Quem é quem Quem se orgulha e envaidece da sua prole mental ou espiritual não é um gênio pode ser apenas um talento (EINSTEIN, Albert) A- O que é o sistema financeiro nacional? O Sistema Financeiro Nacional é composto de instituições responsáveis pela captação de recursos financeiros, pela distribuição e circulação de valores e pela regulação deste processo. Sistema Financeiro Nacional Órgãos de Regulação e Fiscalização C M N Conselho Monetário Banco Central do Brasil Nacional Instituições Financeiras Bancos Múltiplos com Carteira Captadoras de Comercial Bancos Comerciais Depósitos Caixas Econômicas à Vista Cooperativas de Crédito Demais Bancos Múltiplos sem Carteira Instituições Financeiras Comercial Bancos de Investimento

3 3 Bancos de Desenvolvimento Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento Sociedades de Crédito Imobiliário Companhias Hipotecárias Associações de Poupança e Comissão de Valores Mobiliários Empréstimo Sociedades de Crédito ao Microempreendedor Bolsas de Mercadorias e de Futuros Bolsas de Valores Agências de Fomento ou de Desenvolvimento Sociedades Corretoras de Superintendência de Seguros Privados Títulos e Valores Mobiliários Outros intermediários Sociedades Distribuidoras de ou Auxiliares Financeiros Títulos e Valores Mobiliários Sociedades de Arrendamento Mercantil Sociedades Corretoras de Câmbio Representações de Instituições Financeiras Estrangeiras Agentes Autônomos de Investimento Entidades Fechadas de Secretaria de Previdência Complementar Previdência Privada Entidades Ligadas aos Entidades Abertas de Sistemas de Previdência Privada Previdência e Seguros Sociedades Seguradoras Sociedades de Capitalização Sociedades Administradoras de Seguro-Saúde Entidades Administradoras Fundos Mútuos Clubes de Investimentos Carteiras de Investidores de Recursos de Estrangeiros Terceiros Administradoras de Consórcio Sistemas de Liquidação Sistema Especial de Liquidação e Custódia e de Custódia - SELIC Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos - CETIP

4 4 Caixas de Liquidação e Custódia Como funciona? (CMN) Conselho Monetário Nacional: é responsável pelas políticas monetária e cambial, pela segurança e eficácia do sistema financeiro. Coordenador da política creditícia e da dívida pública. Transformando-se num conselho de política econômica. O CMN é a entidade superior do sistema financeiro. Composição do CMN: Presidente do Banco Central do Brasil Ministro da Fazenda Ministro do Planejamento Atribuições específicas: - autorizar as emissões de papel-moeda; - aprovar os orçamentos monetários preparados pelo BACEN; - disciplinar o crédito em suas modalidades e as formas das operações creditícias; - estabelecer limites para a remuneração das operações e serviços bancários ou financeiros; - determinar as taxas do recolhimento compulsório das instituições financeiras; - estabelecer normas a serem seguidas pelo BACEN nas transações com títulos públicos; - regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de todas as instituições financeiras que operam no país. Endereço na internet: (BACEN) Banco Central do Brasil: Órgão regulamentador e supervisionador das atividades das instituições financeiras no Brasil. É responsável pela regulamentação, exercício da política monetária e pela orientação e fiscalização do sistema financeiro. Está sediado em Brasília, possuindo

5 5 representações regionais em Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. São de sua privativa competência: - emitir papel-moeda e moeda metálica nas condições e limites autorizados pela CMN; - regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; - efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais; - exercer o controle de crédito sob todas as suas formas; - exercer a fiscalização das instituições financeiras, punindo-as quando necessário; - autorizar o funcionamento de todas as instituições financeiras; - vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais; - controlar o fluxo de capitais estrangeiros. Endereço na internet: (CVM) Comissão de Valores Mobiliários: É o órgão normativo do sistema financeiro, voltado para o desenvolvimento, a disciplina e a fiscalização do mercado de valores mobiliários não emitidos pelo sistema financeiro e pelo Tesouro Nacional, basicamente o mercado de ações e debêntures. É uma entidade auxiliar, autárquica, autônoma e descentralizada mas vinculada ao Governo. Seus objetivos fundamentais são: - estimular a aplicação de poupança no mercado acionário; - assegurar o funcionamento eficiente e regular das bolsas de valores e instituições auxiliares que operem neste mercado; - proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e outras tipos de atos ilegais que manipulam preços de valores mobiliários nos mercados primários e secundários de ações - fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação de títulos emitidos

6 6 pelas sociedades anônimas de capital aberto. A CVM é o xerife, do mercado acionário Endereço na internet: BANCOS: Podem descontar títulos; realizar abertura de crédito simples ou em contas correntes; realizar operações de crédito rural, de câmbio e comércio internacional; captar depósitos a prazo fixo e etc. Endereço na internet: (CCVM) Sociedades Corretoras de Valores Mobiliários: São instituições típicas do mercado acionário, operando com compra, venda e distribuição de títulos e valores mobiliários por conta de terceiros. Elas fazem a intermediação com as bolsas de valores e de mercadorias e futuros. Efetuam lançamentos público de ações; administram carteiras e custodiam valores mobiliários. Instituem, organizam e administram fundos de investimento; operam no mercado aberto e intermediam operações de câmbio. Endereço na internet: (DTVM) Soc. Distribuidores de Valores Mobiliários: Suas atividades são mais restritas do que a das corretoras, já que não tem acesso direto a Bovespa e a BM&F. Suas funções básicas: - subscrição isolada ou em consórcio de emissão de títulos e valores mobiliários para revenda; - intermediação da colocação de emissões no mercado; - operações no mercado aberto. Endereço na internet: (BOVESPA) Bolsa de Valores de São Paulo:

7 7 É uma associação civil, sem finalidade lucrativa. Portanto, uma entidade privada. Endereço na internet: (BM&F) Bolsa Mercantil e Futuros: é uma associação civil, sem finalidade lucrativa. Portanto, uma entidade privada. Endereço na internet: APÊNDICE: 1) BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social: é a principal instituição financeira fomento do país. Tem como premissa o fortalecimento e desenvolvimento do setor empresarial e atividades agrícolas. Endereços internet: 2) CEF Caixa Econômica Federal: é a instituição financeira responsável pela operacionalização das políticas do Governo federal para a habitação e Saneamento básico. Endereços internet: 3) SOMA administra o mercado de balcão organizado no Brasil, através de um sistema eletrônico de negociação dirigido por ofertas registradas por formadores de mercado e instituições financeiras associadas. Endereços internet: O NASCIMENTO DA SUPERBOLSA. Disponível em: acesso - 10/5/2008 Por Giuliana Napolitano e Daniella Camargos

8 8 A fusão da Bovespa com a BM&F, agora reunidas na Nova Bolsa, comprova o novo patamar da economia brasileira e abre espaço para que São Paulo brigue por uma vaga entre os maiores centros financeiros do mundo Uma das lições do século 20 é que não se faz uma potência econômica sem um grande centro financeiro. Não por coincidência, os cinco primeiros colocados no ranking das maiores economias -- Estados Unidos, Japão, Alemanha, China e Inglaterra -- são os países que hospedam as seis bolsas mais importantes do mundo. A união da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) com a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), anunciada no final de março, colocou o Brasil na briga dos grandes centros financeiros globais. A Nova Bolsa, nome provisório da empresa, deu origem à terceira maior bolsa do mundo, com valor de mercado de 20 bilhões de dólares, atrás somente da Bolsa Mercantil de Chicago (conhecida pela sigla em inglês CME) e da bolsa alemã. Separadas, a Bovespa e a BM&F corriam o sério perigo de cair na irrelevância em uma época em que tamanho e musculatura são cada vez mais uma questão de vida ou morte no mundo financeiro globalizado. Com a união, a caça virou caçadora, e o plano agora é fazer da bolsa brasileira o pólo financeiro da América Latina, o que inclui, num primeiro momento, acordos e, mais tarde, a aquisição de bolsas sul-americanas. Entusiasmadas com a liquidez do mercado nos últimos anos, algumas das maiores bolsas do mundo, como a de Chicago e a de Londres, abriram o capital e deram início a um processo de consolidação nunca antes visto -- somente nos últimos dois anos, o total de aquisições movimentou 35,7 bilhões de dólares. É justamente para esse jogo de gente grande que a Bovespa e a BM&F agora se cacifaram. "O Brasil está ampliando sua presença no mercado financeiro global, e não tenho dúvidas de que o país terá um papel cada vez mais relevante", diz David Lewis, prefeito da City, coração financeiro de Londres. "Com a fusão, a Bovespa e a BM&F ganham escala, tornam-se mais competitivas e se credenciam para ser um dos grandes mercados globais", completa Charles Carey, vice-presidente da Bolsa Mercantil de Chicago.

9 9 A junção das duas companhias só será oficializada se for aprovada pelas respectivas assembléias de acionistas programadas para o final de abril, mas nos bastidores já começou a disputa para eleger o presidente executivo e o presidente do conselho da nova empresa. Os grandes protagonistas são justamente os maiores responsáveis pela criação da Nova Bolsa,: Raymundo Magliano Filho, presidente do conselho de administração da Bovespa, e Manoel Felix Cintra Neto, que ocupa o mesmo cargo na BM&F. Magliano Filho é carismático, expansivo e dono de uma sólida base intelectual. Foi responsável pela recente popularização da bolsa paulista, que passou a fazer parte do dia-a-dia de milhões de brasileiros. Também foi ele que deu impulso ao Novo Mercado, segmento que reúne as empresas com alto padrão de governança corporativa. Mais tímido e discreto, Cintra Neto é considerado um dos executivos mais brilhantes de sua geração. Transformou a BM&F numa bolsa enxuta, muito avançada tecnologicamente e com altos padrões de eficiência. Profissionais que já trabalharam com os dois dizem que nenhum deles nutre um carinho muito especial pelo outro, mas até agora essa antipatia mútua não atrapalhou a integração. À frente de suas respectivas bolsas, Magliano e Cintra Neto já haviam tentado juntar as duas instituições há alguns anos, mas os estudos não foram em frente. A discordância em relação ao valor de mercado de cada uma das bolsas acabou sendo uma barreira intransponível. Os executivos da BM&F achavam que a bolsa de futuros valia mais que a bolsa de valores. E, como era de esperar, o pessoal da Bovespa pensava justamente o contrário. A abertura de capital das duas bolsas, no ano passado, abriu o caminho para o entendimento anunciado há uma semana. O mercado determinou que a Bovespa valia mais, e a BM&F se comprometeu a pagar 1,2 bilhão de reais aos acionistas da bolsa de valores. "A integração faz todo o sentido, porque cria uma empresa mais competitiva e com condições de concorrer globalmente", diz Aldo Musacchio, professor da Harvard Business School e autor de diversos estudos sobre o desenvolvimento do mercado de capitais.

10 10 Uma brasileira entre as grandes

11 11 futuros A Nova Bolsa é a terceira maior do mundo em valor de mercado e a sexta entre as bolsas de A Nova Bolsa (Bovespa e BM&F) é a terceira maior do mundo em valor de mercado... (em bilhões de dólares) 1 - CME+Nymex (Estados Unidos) Deutsche Börse (Alemanha) 32 Bolsa (Brasil) 3 - Nova 20 Kong (China) 4 - Hong 17,5 5 - Nyse Euronext (Estados Unidos) Nasdaq+OMX (Estados Unidos) ICE (Estados Unidos) Londres (Grã-Bretanha) 6,3 9 - ASX (Austrália) Cingapura (Cingapura) 5,7...e, entre as bolsas de valores emergentes, está bem posicionada para se transformar num pólo regional (número de empresas estrangeiras listadas) 1 - Nova 9

12 12 Bolsa (Brasil) Kong (China) 2 - Hong Korea (Coréia do Sul) 3 Bombaim (Índia) 4-0 (China) 5 - Xangai 0 Como bolsa de futuros, a Nova Bolsa já é uma das líderes mundiais... (em trilhões de contratos negociados por ano) 1 - CME+Nymex (Estados Unidos) Korea (Coréia do Sul) 2,7 Eurex/ISE (Europa) 3-2,7 (Holanda) 4 - Liffe 0,9 5 - CBOE (Estados Unidos) 0,9 Bolsa (Brasil) 6 - Nova 0,8...mas, como bolsa de valores, ainda tem um volume anual muito baixo... (em trilhões de dólares) 1 - NYSE (Estados Unidos)

13 13 Nasdaq+OMX (Estados Unidos) 3 - Londres (Grã-Bretanha) 12,6 (Japão) 4 - Tóquio 6,5 5 - Deutsche Börse (Alemanha) 4,3 Bolsa (Brasil) 6 - Nova 0,6 o mercado, no entanto, prevê uma forte expansão do volume médio negociado por dia (em bilhões de dólares) Hoje 3 anos Em cinco 8 anos Em dez 12,5 Fontes: Bloomberg e World Federation of Exchanges Para o país, a criação da Nova Bolsa é a comprovação de que o capitalismo brasileiro subiu um patamar. Não é que uma economia não possa sobreviver sem uma bolsa local. Em teoria, as empresas podem buscar dinheiro em bolsas do exterior. Na prática, porém, é muito mais difícil para as companhias, em particular para as de menor porte, acessar o mercado financeiro se ele estiver sediado em outro país. "Sem uma bolsa local, não teríamos visto o número de IPOs que foram feitos no Brasil nos últimos anos", diz Pedro Moreira Salles, presidente do Unibanco. "Para as companhias médias do país, não é fácil abrir o capital em Nova York ou Londres, por causa dos custos e da necessidade de se adaptar às regras locais." Por aqui, tudo é mais tranqüilo -- metade das companhias que fizeram IPO na Bovespa no ano passado era de médio porte. O exemplo da Itália ilustra os

14 14 problemas de quem permite que a bolsa local perca relevância e deixe de cumprir o papel de financiar as atividades produtivas. Com sede em Milão, a bolsa italiana sofreu constante desgaste ao longo dos últimos anos, o que culminou com sua venda para a bolsa de Londres, em junho de No ano passado, as ofertas de ações na Itália somaram apenas 11 bilhões de dólares -- cifra irrisória ante os 82 bilhões da bolsa inglesa, apesar de as duas economias terem porte semelhante. Nos últimos anos, o Brasil aprendeu que um mercado de capitais avançado é a melhor "política industrial" que existe -- uma maneira eficaz de transformar idéias em produtos e serviços. Entre 1997 e 2006, a rentabilidade média das companhias abertas no Brasil foi de 11% ao ano, ante 8% das fechadas. Essa diferença tem duas explicações. Uma é o papel dos acionistas. "Companhias listadas na bolsa são avaliadas publicamente e mais cobradas por resultados", diz Ricardo Rochman, professor do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas, que pesquisou a rentabilidade das empresas que fazem parte da base de dados da Serasa. A outra razão para a diferença de performance entre as empresas abertas e as fechadas é o maior acesso a financiamentos. Em 2000, os recursos obtidos com as ofertas de ações e de títulos de dívida representavam apenas 10% de todo o crédito concedido às companhias brasileiras, diz um estudo do economista Carlos Antonio Rocca. No ano passado, de acordo com estimativas, esse índice ultrapassou os 30%. Além de ser uma engrenagem do capitalismo, uma bolsa poderosa transforma a economia da cidade em que está localizada. Em Nova York, os profissionais de Wall Street -- 5% dos trabalhadores -- são responsáveis por um quinto de toda a renda da cidade. Na Inglaterra, a importância da City, um pequeno espaço de 3 quilômetros quadrados localizado na capital inglesa, transcendeu a própria Londres e já representa 4% de todo o produto interno bruto do país. São Paulo, é verdade, ainda está longe dos exemplos londrino e de Nova York, mas a criação da Nova Bolsa tende a dar mais ênfase a um processo que já é

15 15 visível: o da crescente pujança dos profissionais ligados ao mercado de capitais. No total, a cidade tem trabalhadores no setor financeiro. A elite é formada por um grupo de pessoas que trabalham em gestoras de recursos, corretoras e bancos de investimento, profissionais de várias partes do país e brasileiros vindos do exterior atraídos pelas oportunidades de São Paulo. De modo geral, é gente que fala mais de um idioma, está plugada em Nova York, Londres, Tóquio e Hong Kong e consome artigos de luxo. Nos últimos dois anos, profissionais do mercado financeiro foram responsáveis por metade das vendas da Bolsa de Arte do Rio de Janeiro, uma das casas de leilão mais importantes do país. Nas garagens dos prédios da avenida Faria Lima, o novo coração financeiro da capital paulista, os carros importados são maioria. "Não é por acaso que as cidades que são grandes centros financeiros globais estão entre as mais ricas e prósperas do mundo", diz Mark Yeandle, diretor da consultoria britânica Z/Yen, responsável pela elaboração do Índice de Centros Financeiros Globais, que aponta Londres, Nova York e Hong Kong -- nessa ordem -- como os principais pólos. Esse é um setor que transpira dinheiro. Em razão da importância das finanças para os negócios, quem atua nesse segmento gera mais lucro do que um trabalhador da indústria", diz Yeandle. O SISTEMA FINANCEIRO GLOBAL PASSOU POR uma profunda transformação nas últimas duas décadas e ganhou uma importância sem precedentes na economia mundial. Em 1980, o total de ativos financeiros -- ações, depósitos bancários, títulos públicos e de empresas -- somava 12 trilhões de dólares, o equivalente ao PIB global na época. Esse montante chegou a 167 trilhões de dólares em 2006, mais de três vezes o PIB do planeta. O crescimento foi acompanhado de um intenso processo de sofisticação, com o lançamento de novos produtos financeiros, como os fundos de hedge e de private equity. A concentração das bolsas de valores é um novo capítulo dessa transformação. Um dos principais exemplos desse movimento foi a fusão entre a bolsa de Nova York e a Euronext, em Mais recentemente, a Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) foi adquirida pela CME. É consenso entre os especialistas que essa

16 16 onda de fusões e aquisições vai continuar até que menos de dez grandes bolsas concentrem quase a totalidade dos IPOs e das negociações mundiais de ações, contratos futuros e derivativos. Hoje, essas transações estão espalhadas por mais de 50 mercados -- que, em sua maioria, tendem a desaparecer ou, no mínimo, perder a importância. Ninguém arrisca dizer qual será a configuração final, mas as apostas sobre quem serão os líderes recaem sobre Nova York, Chicago, Londres, Tóquio e Hong Kong. Com a união entre a Bovespa e a BM&F, o plano é buscar um espaço entre essas gigantes. Segundo cálculos dos executivos que negociaram a junção da Bovespa com a BM&F, as sinergias proporcionarão uma economia de custos de 25% até Historicamente, a fusão entre bolsas internacionais resultou numa redução de gastos entre 10% e 15% nos primeiros dois anos. No Brasil, a queda no custo das transações será bem-vinda, uma vez que a Bovespa tem uma das maiores taxas entre todas as bolsas do mundo. Cobra em média 0,064% sobre cada transação, ante 0,023% da bolsa de Hong Kong e 0,006% da bolsa de Londres. O problema hoje é a falta de escala. "Com mais visibilidade, a Nova Bolsa atrairá mais negócios e, conseqüentemente, esses custos cairão", diz Frederico Saraiva, analista do The Bank of New York Mellon Arx. Em termos tecnológicos, a superbolsa já nasce com o que há de melhor. O software da BM&F é o mesmo usado na de Chicago. "A bolsa de futuros brasileira é o estado-da-arte", diz o economista Antonio Delfim Netto, exministro da Fazenda. O sistema de controle de riscos da BM&F, por exemplo, é um dos mais sofisticados do mercado internacional. Outro diferencial em relação à maior parte das bolsas de países emergentes são as regras de proteção ao acionista minoritário. As empresas listadas no Novo Mercado, mais alto nível de governança da Bovespa, são obrigadas, entre outras coisas, a estender a todos os acionistas as mesmas condições obtidas pelos controladores em caso de venda da companhia. A city de São Paulo A economia que gira em torno da Bovespa e da BM&F e emprega pessoas

17 17 Bolsa 107 Corretoras Faturamento 8 bilhões de reais(1) 17 Bancos de Investimento(2) Faturamento 10 bilhões de reais(1) 134 Gestoras e distribuidoras Faturamento 15 bilhões de reais(1) 30 Bancos(3) Patrimônio 133 bilhões de reais Private equity e Venture capital Volume investido 9 bilhões de reais 70 Seguradoras Faturamento 35 bilhões de reais Os destaques do mercado brasileiro Um dos negócios financeiros em ascensão no país é o de ofertas de ações. Em 2007, esse segmento captou 70 bilhões de reais O volume de contratos futuros negociados na BM&F no ano passado somou 29 trilhões de reais (1) Estimativa (2) Só inclui as receitas de fusões, aquisições e ofertas de ações. Exclui os negócios das corretoras e das gestoras de recursos (3) Com escritório central em São Paulo Fontes: Bovespa, BM&F, BC, bancos, corretoras, Sincor, Thomson Financial e Sindicato dos Bancários de São Paulo À primeira vista, parece exagero uma bolsa brasileira ter valor de mercado superior ao de praças tradicionais, como Nova York ou Tóquio. De fato, o volume de negócios gerado pela Bovespa e pela BM&F dá a impressão de que o valor da nova empresa está inflado. Em 2007, o total de transações das duas bolsas somou 15 trilhões de dólares e ficou bem abaixo dos 35 trilhões de dólares contabilizados pela bolsa de Nova York, por exemplo -- que vale menos que a companhia brasileira. Um dos argumentos usados pelos analistas para justificar essa disparidade é o potencial de crescimento do número de empresas listadas. Em 2007, esse

18 18 crescimento foi de 14% na bolsa brasileira, o dobro do crescimento da bolsa americana. Estima-se que até 2012 mais 150 empresas abram o capital, elevando o total de companhias abertas para 600. Outro fator que valoriza as ações da bolsa brasileira é a possibilidade de a economia brasileira receber a recomendação de grau de investimento, o que atrairia investidores hoje proibidos de colocar dinheiro em países considerados arriscados. "O valor de mercado da Nova Bolsa pode deixar alguns surpresos, mas existe uma explicação", diz Graham Dallas, diretor internacional da Bolsa de Londres. "Países como o Brasil estão ampliando sua participação na economia mundial enquanto as velhas economias vêm perdendo espaço. Por isso, é lógico supor que as companhias desses países também se tornem mais importantes." Confiança na Bolsa ações O estouro da crise financeira não diminuiu o entusiasmo dos investidores brasileiros no mercado de O número de investidores pessoa física na Bovespa continua aumentando (1) (1) Em fevereiro de 2008, o número era Fonte: Bovespa No Brasil, o patrimônio dos fundos de ações oscilou, mas cresceu de julho de 2007 a fevereiro de 2008, período em que a crise externa se agravou (em bilhões de reais) jul/ dez 148 fev/

19 19 Fonte: Anbid A participação dos fundos de ações no total do setor de fundos de investimento é a mais alta dos últimos dez anos % % % % % % Fonte Anbid O que está por trás da expansão recente do mercado brasileiro é o amadurecimento dos investidores, especialmente das pessoas físicas. O número de pessoas que compram e vendem ações aumentou mais de cinco vezes entre 2003 e 2007, enquanto o patrimônio dos fundos de renda variável foi multiplicado por 4. Nos últimos meses, todo esse dinamismo foi posto à prova -- e passou no teste. Havia uma crença de que os investimentos na bolsa não passavam de uma euforia passageira. A crise internacional, que vem se agravando desde agosto do ano passado, não afastou as pessoas físicas da bolsa. Ao contrário: de lá para cá, o número de acionistas registrados na Bovespa aumentou e mais 4 bilhões de reais foram aplicados nos fundos de ações. Esses dados são importantes porque mostram que a bolsa brasileira entrou, de fato, numa nova fase. Mas ainda não são suficientes para afirmar que a Bovespa está no mesmo patamar de países desenvolvidos. O valor de mercado das companhias abertas representa 62% do PIB brasileiro, inferior aos 99% do Chile e aos 160% da Inglaterra. Mesmo o número de pessoas físicas que compram e vendem ações aqui é pequeno: são , menos de 0,5% da população brasileira.

20 20 Nos Estados Unidos, o índice beira os 20%. Para completar, o Índice Bovespa é muito concentrado em apenas um segmento. Cerca de 40% das empresas são produtoras de commodities. Obstáculos como esses terão de ser vencidos para que a bolsa paulista entre no pelotão de elite. Na entrevista coletiva em que anunciaram a fusão, Magliano e Cintra Neto admitiram que a Nova Bolsa quer ir às compras. "Vamos participar ativamente da integração na América Latina", disse Magliano. No mercado externo, o que há de mais atraente é a bolsa do México, segunda maior da América Latina, atrás apenas da brasileira. A bolsa mexicana já iniciou um processo cujo objetivo é a abertura de capital -- o que facilitaria uma eventual aquisição. Com relação ao mercado de derivativos, a bolsa mais atraente é a de Rosário (Rofex), na Argentina. Antes mesmo do anúncio da união com a Bovespa, a BM&F já estava conversando com a bolsa argentina para uma possível parceria. No que depender do trabalho dos bancos de investimento com sede em São Paulo, as empresas latino-americanas vão aumentar sua presença na Nova Bolsa antes mesmo de qualquer acordo de parceria ou aquisição. O Credit Suisse e o Itaú BBA, dois dos maiores bancos de investimento que atuam no Brasil, têm engatilhadas 15 ofertas de ações de companhias estrangeiras. Estima-se que os IPOs de empresas latino-americanas na Bovespa somem cerca de 2 bilhões de dólares nos próximos 12 meses. "Os investidores de mercados emergentes preferem concentrar seus investimentos num único ambiente de negócios. A Bovespa já vinha assumindo o papel de centro de liquidez para as empresas brasileiras. É natural que ela passe a ser a opção preferencial de listagem para emissores da América do Sul", diz José Olympio, diretor do Credit Suisse. Trata-se de um movimento que também deve atrair investidores latinoamericanos para a Nova Bolsa. A vontade de correr riscos e fazer opções ousadas -- os elementos-chave que impulsionam o sistema capitalista -- está criando raízes num continente que, não faz muito tempo, era célebre pelo populismo econômico e pela veneração ao estatismo. A criação da superbolsa e seus planos de expansão são o resultado dos novos tempos.

21 21 GLOSSÁRIO DE A A Z - MERCADO FINANCEIRO E BOLSA DE VALORES A Ação - título negociável, que representa a menor parcela em que se divide o capital de uma sociedade anônima. Ação listada em Bolsa - ação negociada no pregão de uma Bolsa de Valores. Ação Nominativa - ação que identifica o nome de seu proprietário, que é registrado no Livro de Registro de Ações Nominativas da empresa. Ação Ordinária - ação que proporciona participação nos resultados econômicos de uma empresa; confere ao seu titular o direito de voto em assembléia. Ação Preferencial - ação que oferece a seu detentor prioridade no recebimento de dividendos ou, no caso de dissolução da empresa, no reembolso de capital. Em geral não concede direito a voto em assembléia. Ação sem valor nominal - ação para a qual não se convenciona valor de emissão, prevalecendo o preço de mercado por ocasião do lançamento. Acionista - aquele que possui ações de uma sociedade anônima. Acionista Majoritário - aquele que detém uma quantidade tal de ações com direito a voto que lhe permite manter o controle acionário de uma empresa. Acionista Minoritário - aquele que é detentor de uma quantidade não expressiva - em termos de controle acionário - de ações com direito a voto. Ágio - a maior diferença entre o valor pago e o valor nominal do título. Aplicação - emprego de recursos na aquisição de títulos, com o objetivo de obter rendimentos. Apregoação - ato de apregoar a compra ou venda de ações, mencionando-se o papel, tipo, a quantidade de títulos e o preço pelo qual se pretende fechar o negócio executado por um operador, representante de sociedade corretora, na sala de negociações (pregão). Ativo financeiro - todo e qualquer título representativo de parte patrimonial ou dívida.

22 22 B Banco Central do Brasil - órgão federal que executa a política monetária do Governo, administra as reservas internacionais do País e fiscaliza o Sistema Financeira Nacional. Blue chip - em geral, ações de empresas tradicionais e de grande porte, com grande liquidez e procura no mercado de ações. Bolsa de Valores - associação civil sem fins lucrativos, cujos objetivos básicos são: manter local ou sistema de negociação eletrônico, adequados à realização, entre seus membros, de transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários; preservar elevados padrões éticos de negociação; e divulgar as operações executadas com rapidez, amplitude e detalhes. Bolsa em alta - quando o índice de fechamento de determinado pregão é superior ao índice de fechamento anterior. Bolsa em baixa - quando o índice de fechamento de determinado pregão é inferior ao índice de fechamento anterior. Bolsa estável - quando o índice de fechamento de determinado pregão está no mesmo nível do índice de fechamento anterior. Boom - fase do mercado de ações em que o volume de transações ultrapassa, acentuadamente, os níveis médios em determinado período, com expressivo aumento das cotações. C Caderneta de Poupança - depósito de recursos, em dinheiro, que acumula juros e correção monetária, cujos recursos são destinados ao financiamento da construção e da compra de imóveis. Capital Aberto (companhia de) - empresa que tem suas ações registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e distribuídas entre um determinado número de acionistas, que podem ser negociadas em Bolsas de Valores ou no mercado de balcão. Capital fechado (companhia de) - empresa com capital de propriedade restrita, cujas ações não podem ser negociadas em Bolsas de Valores ou no mercado de balcão. Capital social - montante de capital de uma sociedade anônima que os

23 23 acionistas vinculam a seu patrimônio como recursos próprios, destinados ao cumprimento dos objetivos da mesma. Captação - obtenção de recursos para aplicação a curto, médio e ou longo prazos. CATS Bovespa - sistema eletrônico de negociação por terminais, que permite a realização de negócios, por operadores e corretoras credenciados, nos mercados à vista, a termo e de opções, com papéis e horários definidos pela Bovespa. Certificado de Depósito Bancário (CDB) - títulos emitidos por bancos de investimento e comerciais, representativo de depósitos a prazo. Clube de Investimentos - grupo de pessoas físicas - máximo de que aplica recursos em uma carteira diversificada de ações, administrada por uma instituição financeira autorizada. Comissão de Valores Mobiliários (CVM) - órgão federal que disciplina e fiscaliza o mercado de valores mobiliários. Comissão Nacional de Bolsas de Valores (CNBV) - associação civil, sem fins lucrativos, que tem a função de representar os interesses das Bolsas de Valores do País perante as autoridades monetárias e reguladoras do mercado. Conselho Monetário Nacional (CNM) - órgão federal responsável pela formulação da política da moeda e do crédito, e pela orientação, regulamentação e controle de todas as atividades financeiras desenvolvidas no País. Controle acionário - posse, por um acionista ou grupo de acionistas, da maior parcela de ações, com direito a voto de uma empresa, garantindo o poder de decisão sobre ela. Corretor - intermediário na compra e venda de títulos. Corretora - veja Sociedade Corretora. Cotação - preço registrado quando da negociação com títulos em Bolsas de Valores. Cotação de abertura - cotação de um título na primeira operação realizada em dia de negociação. Cotação de fechamento - última cotação de um título em um dia de negociação. Cotação máxima - a maior cotação atingida por um título no decorrer de um dia

24 24 de negociação. Cotação média - cotação média de um título, constatada no decorrer de um dia de negociação. Cotação mínima - a menor cotação de um título, constatada no decorrer de um dia de negociação. Crack - ocorre quando as cotações das ações declinam velozmente para níveis extremamente baixos. D Day-trade - conjugação de operações de compra e de venda realizadas em um mesmo dia, dos mesmos títulos, para um mesmo comitente (investidor), de uma mesma sociedade corretora, cuja liquidação é exclusivamente financeira. Debênture - título emitido por uma sociedade anônima para captar recursos, visando investimento ou o financiamento de capital de giro. Derivativos - são os valores mobiliários cujos valores e características de negociação estão amarrados aos ativos que lhes servem de referência. Deságio - diferença, para menos, entre o valor nominal e o preço de compra de um título de crédito. Distribuidora - veja Sociedade Distribuidora. Dividendo - valor distribuído aos acionistas, em dinheiro, na proporção da quantidade de ações possuídas. Normalmente, é o resultado dos lucros obtidos por uma empresa, no exercício corrente ou em exercícios passados. Dividendo pró-rata - dividendo distribuído às ações emitidas dentro do exercício social proporcionalmente ao tempo transcorrido até o seu encerramento. E Especulação - negociação em mercado com o objetivo de ganho, em geral a curto prazo. Exercício de opções - operação através da qual o titular de uma operação exerce seu direito de comprar ou de vender o lote de ações-objeto, ao preço de exercício. F

25 25 Fechamento em alta - quando o índice de fechamento for superior ao índice de fechamento do pregão anterior. Fechamento em baixa - quando o índice de fechamento for inferior ao índice de fechamento do pregão anterior. Fundo Mútuo de Ações - conjunto de recursos administrados por uma distribuidora de valores, sociedade corretora, banco de investimento, ou banco múltiplo com carteira de investimento, que os aplica em uma carteira diversificada de ações, distribuindo os resultados aos cotistas, proporcionalmente ao número de quotas possuídas. Fundo de Pensão - conjunto de recursos - proveniente de contribuições de empregados e da própria empresa, administrados por uma entidade a ela vinculada, cuja destinação é a aplicação em uma carteira diversificada de ações, outros títulos mobiliários e imóveis. Fundo Mútuo de Ações - Carteira Livre - constituído sob a forma de condomínio aberto ou fechado, é uma comunhão de recursos destinados à aplicação em carteira diversificada de títulos e valores mobiliários. Deverá manter, diariamente, no mínimo 51% de seu patrimônio aplicado em ações de emissão das companhias abertas, opções de ações, índices de ações e opções sobre índices de ações. Fundo Imobiliário - fundo de investimento constituído sob a forma de condomínio fechado, cujo patrimônio é destinado a aplicações em empreendimentos imobiliários. As quotas desses fundos, que não podem ser resgatadas, são registradas na CVM, podendo ser negociadas em Bolsas de Valores ou no mercado de balcão. H Holding (empresa) - aquela que possui, como atividade principal, participação acionária em uma ou mais empresas. I Índice Bovespa (Ibovespa) - Índice da Bolsa de Valores de São Paulo que mede a lucratividade de uma carteira teórica de ações. Institucional (Investidor) - instituição que dispõe de vultosos recursos mantidos

26 26 em certa estabilidade e destinado à reserva de risco ou à renda patrimonial e que investe parte dos mesmos no mercado de capitais. Investimento - emprego da poupança em atividade produtiva objetivando ganhos a médio e longo prazos. É utilizado, também, para designar a aplicação de recursos em algum tipo de ativo financeiro. L Letra de Câmbio - título de crédito emitido por sociedade de crédito, financiamento e investimento, utilizado para o financiamento de crédito direto ao consumidor. Letra Imobiliária - título emitido por sociedades de crédito imobiliário destinado à captação de recursos para o financiamento de construtores e adquirentes de imóveis. Liquidez - maior ou menor facilidade de se negociar um título, convertendo-o em dinheiro. Lucratividade - ganho líquido total propiciado por um título. Em bolsa, o lucro líquido proporcionado por uma ação é resultante de sua valorização em pregão em determinado período e também do recebimento de proventos - dividendos, bonificações e ou direitos de subscrição - distribuídos pela empresa emissora, no mesmo intervalo de tempo. Lucro líquido por ação - ganho por ação obtido durante um determinado período de tempo, calculado através da divisão do lucro líquido de uma empresa pelo número existente de ações. M Mercado a termo - mercado onde se processam as operações para liquidação diferida, em geral após 30, 60 ou 90 dias da data de realização do negócio. Mercado à vista - mercado onde a liquidação física - entrega dos títulos pelo vendedor - se processa no segundo dia após a realização do negócio em pregão e a liquidação financeira - pagamento dos títulos pelo comprador - se dá no terceiro dia útil, posterior à negociação, somente mediante à efetiva liquidação física.

27 27 Mercado de ações - segmento do mercado de capitais que compreende a colocação primária em mercado de ações novas emitidas pelas empresas e a negociação secundária - em Bolsas de Valores e no mercado de balcão - das ações já colocadas em circulação. Mercado de balcão - mercado de títulos sem lugar físico determinado para as transações, as quais são realizadas por telefone entre instituições financeiras. São negociadas ações de empresas não registradas em Bolsas de Valores e outras espécies de títulos. Mercado de capitais - conjunto de operações de transferência de recursos financeiros de prazo médio, longo ou indefinido, efetuadas entre agentes poupadores e investidores, através de intermediários financeiros. Mercado de opções - mercado onde são negociados direitos de compra ou venda de um lote de valores mobiliários, com preços e prazos de exercícios préestabelecidos contratualmente. Por esses direitos, o titular de uma opção de compra paga um prêmio, podendo exercê-los até a data de vencimento da mesma ou revendê-los ao mercado. O titular de uma opção de venda paga um prêmio e pode exercer sua opção apenas na data de vencimento, ou pode revendê-la no mercado durante o período de validade da opção. Mercado financeiro - é o mercado voltado para a transferência de recursos entre os agentes econômicos. No mercado financeiro são efetuadas transações com títulos de prazos médios, longos e indeterminado, geralmente dirigidas ao financiamento dos capitais de giro e fixo. Mercado futuro - mercado onde são realizadas operações envolvendo lotes padronizados de commodities ou ativos financeiros, para liquidação em datas prefixadas. Mercado primário - onde ocorre a colocação de ações ou outros títulos, provenientes de novas emissões. As empresas recorrem ao mercado primário para completar os recursos de que necessitam, visando ao financiamento de seus projetos de expansão ou seu emprego em outras atividades. Mercado secundário - onde ocorre a negociação dos títulos adquiridos no mercado primário, proporcionando a liquidez necessária.

28 28 N Negociação comum - aquela realizada em pregão, entre dois representantes de diferentes sociedades corretoras, a um preço ajustado entre ambos. Negociação direta - realizada sob normas especiais por um mesmo representante de sociedade corretora para comitentes diversos. Os interessados nessa operação devem preencher o cartão de negociação ou digitar um comando específico - no caso de negociação eletrônica - indicando que estão atuando como comprador e vendedor ao mesmo tempo. Negociação por terminais - ver CATS Bovespa. Nota de corretagem - documento que a sociedade corretora apresenta ao seu cliente, registrando a operação realizada, com indicação da espécie, quantidade de títulos, preço data do pregão, valor da negociação, da corretagem cobrada e dos emolumentos devidos. O Oferta pública de compra - proposta de aquisição, por um determinado preço, de um lote específico de ações, em operação sujeita a interferência. Oferta pública de venda - proposta de colocação, junto ao público, de um determinado número de ações de uma empresa. Opção - contrato que envolve o estabelecimento de direitos e obrigações sobre determinados títulos, com prazos e condições pré-estabelecidas. Open Market - qualquer mercado sem local físico determinado e com livre acesso à negociação. No Brasil, tal denominação se aplica ao conjunto de transações realizadas com títulos de renda fixa, de emissão pública (LTN, BBC) ou privada (CDB). Operação de financiamento - consiste na compra à vista de um lote de ações e sua venda imediata em um dos mercados a prazo; a diferença entre os dois preços é a remuneração da aplicação pelo prazo do financiamento. Operador de pregão -representante de uma sociedade corretora que executa ordens de compra e de venda de ações no pregão de uma Bolsa de Valores. Oscilação - variação - positiva ou negativa - verificada no preço de um mesmo ativo em um determinado período de tempo.

29 29 Overnight - operações realizadas no Open Market por prazo mínimo de um dia, restritas às instituições financeiras. P Permissionária - sociedade corretora especialmente admitida no pregão de uma Bolsa de Valores da qual não possui título patrimonial. Poupança - parcela da renda não utilizada para consumo. Pregão - sessão durante a qual se efetuam negócios com papéis registrados em uma Bolsa de Valores, diretamente na sala de negociações e ou através do sistema CATS Bovespa. Pregão eletrônico - veja CATS Bovespa. Q Quadro de cotações - local, dentro do recinto de negociações das Bolsas de Valores, onde os diversos preços e quantidade de ações negociadas são apresentados. Quota (de fundo ou Clube de Investimento) - parte ideal de um fundo ou Clube de Investimentos, cujo valor é igual à divisão de seu patrimônio líquido pelo número existente de quotas. R Registro em Bolsa - condição para que uma empresa tenha suas ações admitidas à cotação em uma Bolsa de Valores, desde que satisfaça as normas estabelecidas pela mesma. S Sala de negociações - local adequado ao encontro dos representantes de corretoras de valores e à realização, entre eles, de transações de compra e de venda de ações/opções, em mercado livre e aberto. Sociedade anônima - empresa que tem o capital dividido em ações, com a responsabilidade de seus acionistas limitada proporcionalmente ao valor de emissão das ações subscritas ou adquiridas.

30 30 Sociedade corretora - instituição auxiliar do sistema financeiro, que opera no mercado de capitais com títulos e valores mobiliários, em especial no mercado de ações. É a intermediária entre os investidores nas transações em Bolsas de Valores. Administra carteiras de ações, fundos mútuos e clubes de investimentos, entre outras atribuições. Sociedade distribuidora - instituição auxiliar no Sistema Financeiro Nacional que participa no sistema de intermediação de ações e outros títulos no mercado primário, colocando-os à venda junto ao público. Subscrição - lançamento de novas ações por uma sociedade anônima, com a finalidade de obter os recursos necessários para investimento. T Título patrimonial da Bolsa - desde que autorizada pelo Banco Central, onde deverá previamente se registrar, a sociedade corretora deverá adquirir um título patrimonial da Bolsa de Valores em que deseja ingressar como membro. U Underwriters - instituições financeiras especializadas em operações de lançamento de ações no mercado primário. No Brasil, tais instituições são, em geral: bancos múltiplos ou bancos de investimentos, sociedades distribuidoras e corretoras que mantém equipes formadas por analistas e técnicos capazes de orientar os empresários, indicando-lhes as condições e a melhor oportunidade para que uma empresa abra seu capital ao público investidor, através de operações de lançamento. Underwriting - esquema de lançamento de ações mediante subscrição pública para o qual uma empresa encarrega um intermediário financeiro, que será responsável por sua colocação no mercado. V Valor patrimonial da ação - resultado da divisão entre o patrimônio líquido e o número de ações da empresa. Valor nominal da ação - valor mencionado no estatuto social de uma empresa e atribuído a uma ação representativa de seu capital.

31 31 Valor Unitária da Ação - quociente entre o valor do capital social realizado de uma empresa e o número de ações emitidas. Voto - direito que tem o proprietário de ações ordinárias - ou preferenciais não destituídas dessa faculdade - de participar das deliberações nas assembléias gerais.

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