FONTES E CONTROLE DE ODOR EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO CONVENCIONAL LOCALIZADAS NO REINO UNIDO
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1 FONTES E CONTROLE DE ODOR EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO CONVENCIONAL LOCALIZADAS NO REINO UNIDO FENASAN 2015 Yanko Guimarães Paul Otltey
2 OBJETIVO O presente estudo foi realizado em 3 Estações de Tratamento Convencional de Esgotos Sanitários localizadas no Reino Unido com o objetivo de: Identificar as principais fontes de odor nestas ETEs Avaliar as contribuições relativas (odor) de cada etapa do processo Mensurar o desempenho dos sistemas de controle de odor instalados
3 FATORES INTERVENIENTES NA GERAÇÃO DE ODOR Presença de matéria orgânica Redução ou ausência de Oxigênio Movimentação da massa líquida ou sólida Área de exposição Temperatura
4 ETEs ESTUDADAS As características das ETEs estudadas são as seguintes: ETE A: população equivalente de hab. Contribuição residencial e commercial. Residências e áreas comerciais potencialmente afetadas pelo odor ETE B: população equivalente de hab. Contribuição basicamente residencial, também potencialmente afetada pelas emissões de odor. ETE C: população equivalente de hab. Contribuição residencial e comercial. Área de influência potencial de odor inclui residências, comércio e algumas indústrias.
5 FONTES DE GERAÇÃO Estágio do tratamento Fonte Natureza do material odoríferos/nível de enclausuramento Tratamento preliminar Canais de entrada Esgoto canais abertos Grades de entrada Caixa de areia Gradeamento armazenamento aberto Sedimentos armazenamento aberto Tratamento primário Tanques de decantação primária Esgoto bruto canais abertos Poços de bombeamento Canais de esgoto decantado Lodo bruto - poços abertos Esgoto decantado canais abertos Tratamento secundário Lodos AAvados : zona anóxica Esgoto semi Tratado tanques abertos Manuseio e tratamento de lodo Lodos AAvados zona aeróbia Retorno de lodos aavados (RAS) EdiIcios de espessamento de lodo secundário (SAS) Esgoto semi Tratado tanques abertos RAS - canais abertos SAS - emissões difusas do ediicio fechado Tanque pulmão do SAS Prensas Planta de desidratação de lodo SAS - tanque aberto Grades de lodo caçambas abertas Klampresses emissões difusas do prédio fechado Digestores secundários Torta de lodo fresco Lodo digerido tanques abertos Lodo fresco - fonte de área aberta com agitação intermitente durante a movimentação Armazenagem de torta de lodo Torta estocada - fonte de área aberta com agitação intermitente durante a movimentação Unidade de controle de odor de lodo Emissões tratadas - chaminé de saída
6 MEDIÇÃO DE ODORES - AMOSTRAGEM A maneira como as amostras foram coletadas depende do Apo da fonte de emissão. Estas técnicas podem ser divididas grosso modo em: Técnicas para amostragem de fontes que possuem uma vazão mensurável (ex: chaminés e dutos) Técnicas de amostragem em fontes sem vazão mensurável (líquidos e sólidos).
7 MEDIÇÃO DE ODORES - ANÁLISES Método chave sensorial aplicado para quanaficar odores ambientais. Padronizado em 2003 EN 13725, Air quality - Determina8on of odour concentra8on by dynamic olfactometry A norma estabelece os procedimentos para determinação da concentração de odor, a qual é expressa em Unidades Européias de Odor (ou E ) Olfatometria Dinâmica
8 RESULTADOS: TAXAS DE EMISSÃO Taxa de Emissão de Odor [ou E /m 2 /s] ETE A ETE B ETE C Tratamento Preliminar Tratamento Primário Tratamento Secundário Lodo Bruto Torta de Lodo Digerida
9 RESULTADOS: GERAÇÃO PERCENTUAL POR FASE 60% 50% Contribution to total site emissions [%] 40% 30% 20% 10% Tratamento Preliminar Tratamento Primário Tratamento Secundário Tratamento e manuseio de lodo 0% ETE A ETE B ETE C
10 RESULTADOS: EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE CONTROLE % Concentração de Odor (ou E /s) % 80% 70% 60% 50% 40% 30% Eficiência de Remoção (%) Concentração Entrada Concentração Saída Eficiência de Redução [%] % 10% 0 ETE A ETE B ETE C 0%
11 CONCLUSÕES As maiores taxas de emissão de odor por área provêem do tratamento preliminar, seguidas pelo tratamento primário e manuseio de lodo Os maiores percentuais de geração de odor encontram-se no tratamento primário e tratamento de lodo, com significativa participação do tratamento secundário, principalmente devido a área ocupada deste ultimo. Pode-se esperar concentrações na saída de Sistemas de Controle de Odor, tipo biofiltro, da ordem de 200 a 5000 ou E /m 3 Eficiências de remoção de odor acima de 90% podem ser esperadas em Sistemas de Controle de Odor, tipo biofiltro, bem operados.
12 OBRIGADO Yanko Guimarães: Paul Ocley:
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