Relatório Situacional

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1 Relatório Situacional VER SUS PAÇO DO LUMIAR, UMA VISÃO DE UM ACADÊMICO DE MEDICINA À CERCA DA SITUAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE PAÇO DO LUMIAR VIVENTE: LUIS FELIPE CASTRO CARDOSO O VER SUS começou com a chegada dos viventes, facilitadores e comissão ao Praia Mar Hotel, localizado na região metropolitana de São Luís, às 9h do dia 22 de agosto de Após check-in na recepção do hotel, nos deslocamos para o auditório do mesmo. Lá, foi oficialmente dado o início o VER SUS Paço do Lumiar com a palavra da comissão organizadora. Após as formalidades, fomos convidados a nos apresentar e falar sobre nossas expectativas para a vivência. Era nítida a empolgação de todos. Foto: Viventes na abertura do VER SUS Paço do Lumiar No período da tarde, nos deslocamos para o município de Paço do Lumiar, onde tivemos uma reunião com Aila Maria, Secretária de Saúde de Paço do Lumiar. Na ocasião, a secretária, que participou ativamente do processo de implantação do SUS no Brasil junto a outros militantes como o Sérgio Arouca, explicou sobre o SUS, sobre os princípios doutrinários e organizacionais, a história da construção do sistema, bem como os objetivos. Segundo informações repassadas pela secretária, o Maranhão foi o último estado a aderir o Sistema Único de Saúde, isso explica muito sobre os defeitos que o SUS possui no estado. A princípio, o Maranhão era dividido em 3 macrorregiões - obedecendo o decreto de regionalização resolutiva -, São Luís, Imperatriz e Caxias, que receberam grandes hospitais e suporte para atender a todos com qualidade. Todos as estratégias em saúde eram pensadas de forma a atender as necessidades de cada macrorregião, pois fica muito fácil para gerir, tanto para os municípios, quanto para o estado, e

2 possui eficácia nos serviços prestados. No governo do Ricardo Murad, o Maranhão foi redividido em 11 macrorregiões, sem dúvida o número de pessoas atendidas aumentaria, se todas as obras fossem concluídas e se os municípios tivessem condições de administrar e financiar os serviços recebidos. De antemão, percebe-se que somente construções de hospitais não é suficiente para solucionar os problemas em saúde do Maranhão. Segundo palavras da secretária Aila Maria, o redesenho das macrorregiões não foram bem estudados e concentravam serviços em algumas áreas e em outros ficavam uma lacuna. No âmbito da Rede Cegonha, programa de assistência as gestantes, o MA não conseguiu avançar muito, pois os serviços estão centrados na grande ilha de São Luís, que por si só não tem maternidades, por exemplo, para atender toda a população da região. Isso implica diretamente ao dado que mostra o estado com o maior número de morte neonatal e materna, pela falta de um pré natal bem feito, UTI's neonatais, e muitos municípios sem maternidades com preparo para gestações de alto risco, serviço esse que encontrado no munício de São Luís, mas com poucos leitos e de forma precária. O próprio município de Paço do Lumiar não possui maternidade, dessa forma fica difícil para quantificar o número de nascidos do município, até mesmo organizar serviços de saúde para esse público. Sobre a Rede de Urgência e Emergência, o estado possui 300 equipes habilitadas, todavia, somente 43 estão em funcionamento, com isso mais uma vez os hospitais de referências da capital ficam "entupidos" pela falta de serviços nas outras macrorregiões. Ao ver da secretária, as Redes de Saúde do estado do Maranhão, que engloba todos os serviços de saúde, desde atenção básica até serviços mais complexos não são satisfatórios e reitera que se deve retornar, primariamente, o debate sobre as questões de saúde do estado, que atuam com um repasse baseado em um desenho do Maranhão de 2004, ano em que teve último estudo sobre as necessidades em saúde, contudo, o número de habitantes aumentou e o Maranhão apresenta novas questões que o repasse da União não cobre. Foto: Viventes com a secretária de saúde de Paço do Lumiar, Aila Maria, após reunião.

3 Quanto ao município de Paço do Lumiar especificamente, que possui aproximadamente 133 mil habitantes, dado estimado pela secretaria de saúde, não dispõe de leitos hospitalares, tendo a população que se deslocar para São Luís. A Rede Cegonha e de Urgência funciona em parte e a Rede Oncológica e para Deficientes estão em desenho ainda. A secretária relatou que está preparando um estudo sobre a Atenção Primária do município, no que tange o número de equipes, funcionários e serviços oferecidos. Atualmente, o município dispõe de 14 UBS, CAPS, Programa Melhor em Casa, especialidades como dermatologia, fisioterapia, cardiologia, entre outros. Está em curso a preparação de um Centro de Fisioterapia e um Centro de Especialidade da Mulher. Instigamos a secretária sobre a satisfação dos cidadãos de Paço do Lumiar com os serviços em saúde prestados e ela foi enfática ao afirmar que não estão satisfeitos, ela relatou que faltam investimentos e especialidades. O município possui uma folha de funcionários estimada em reais e recursos reduzidos, há ainda um atraso de repasse da União para o município, que já estão nas vias judiciais para receber o dinheiro, e baixa renda per capita no município, baixa arrecadação de impostos, o que implica na deficiência dos serviços. Após a finalização da reunião com secretária de saúde de Paço do Lumiar, retornamos para o hotel onde tivemos uma reunião no período da noite com o Dr. Marcos Pacheco, atual secretário de Articulação Política do estado, mas já foi secretário de saúde do governo vigente. Pacheco começou sua fala pontuando alguns pontos do SUS, como os "nós" críticos do sistema e o êxito do sistema. Ele elencou 3 "nós" críticos existentes no sistema e que são responsáveis pelas dificuldades do sistema funcionar em sua plenitude. O primeiro "nó" destacado foi a falta de Recursos Humanos no sistema, ou seja, ele relatou que faltam profissionais que conheçam o sistema que se apresenta de forma complexa. O segundo, é a gestão, na sua visão é mão gerido por vezes, seja na escala federal, mas principalmente estadual e municipal, em que não trabalham com metas e métodos, dessa forma não obtêm sucesso nas estratégias em saúde. O terceiro e último nó seria o baixo financiamento, uma vez que o SUS detém 100 reais per capta para gastar. Diante de tantos serviços oferecidos pelo sistema, esse valor se torna insuficiente para bancar os gastos. O secretário também fez críticas muito construtivas para o sistema e destacou que o SUS é referência no mundo todo, dispondo do maior serviço de vacinação em massa existente, se comparado o número de habitantes e cobertura de vacinados. O mesmo vale para o número de transplantes feito pelo SUS gratuitamente todo ano. Destacou ainda a assistência farmacêutica, que distribui de forma gratuita medicamentos para diabéticos, asmáticos e hipertensos. Na sua fala, ficou claro que o SUS mesmo com suas dificuldades, consegue realizar serviços de qualidade, mas que ainda apresenta falhas, as quais ele denominou de nós. Foto: Viventes com Dr. Marcos Pacheco, secretário de Articulação Política do Estado

4 Na manhã do dia 23 de agosto de 2016 nos direcionamos para o CAPS II do município de Paço do Lumiar, onde fomos recebidos pelas assistes sociais e terapeutas ocupacionais que lá trabalham. O centro não atende crianças, somente dependentes químicos, alcoolistas ou com transtornos mentais severos e intensos, na idade de 18 a 80 anos. Atualmente atendem 60 pacientes. Explicaram-nos que passam por cortes no orçamento e que isso tem comprometido a realização das atividades desde janeiro, mas que em um passado recente realizavam oficinas, faziam visitas às famílias dos pacientes quando a secretaria disponibilizava um veículo para o transporte, trabalhos individuais e em grupos para melhorar as relações interpessoais, dispunham de refeições para os usuários, dessa forma podiam acompanhá-los em tempo integral. As funcionárias do CAPS II relataram que a falta de insumos está dificultando suas atividades e que isso tem refletido nos pacientes atendidos pelo centro. Alguns, pela falta de assistência, voltaram a usar drogas. A resposta que a secretaria de saúde dá é que a licitação do fornecedor da alimentação venceu e que está em trâmite uma nova licitação para contratação de um novo fornecedor. Como todo serviço de saúde, o corte de gastos e falta de insumos reflete diretamente na vida dos usuários. Não seria diferente com os pacientes do CAPS - Paço do Lumiar, que têm sua saúde mental comprometida por essas questões. Foto: Funcionárias do CAPS II de Paço do Lumiar Foto: Viventes com as funcionárias do CAPS II de Paço do Lumiar Durante a tarde fomos visitar o Centro de Saúde Santa Rita de Cássia, na ocasião conhecemos toda estrutura local, bem como os serviços prestados. Dispõem de atendimento médico durante a semana, dividindo os atendimentos em pediátricos, geriátricos, para gestantes e para a comunidade em geral, cada categoria em um dia da semana. Realizam curativos, vacinas e os serviços odontológicos não estão funcionando. Conversando com uma das usuárias, ela denunciou que os doentes acamados não recebem atendimento em casa e que quando precisam dos serviços, precisam gastar do seu próprio bolso com transporte, mesmo o município dispondo do Programa Melhor em casa.

5 Foto: Viventes entrevistando usuários da UBS de Paço do Lumiar Foto: Viventes conhecendo a estrutura do Centro de Saúde Santa Rita de Cássia Na manhã seguinte, 24 de agosto, nos reunimos com a senhorita Palov, coordenadora da Vigilância em Saúde de Paço do Lumiar. Palov explicou sobre os âmbitos da vigilância em saúde e ressaltou a dificuldade que enfrenta com profissionais que não notificam os casos categorizados dentro das Notificações Compulsórias. Por essa razão, é imprescindível o trabalho conjunto da Atenção Básica e da Vigilância em Saúde, a primeira notificando os casos para que a segunda possa prover políticas em saúde. A coordenadora compartilhou ainda a experiência com uma campanha de contingência de surto de Dengue, Chikungunya e Zica, em que instalaram um Hospital de Campanha na praça principal do município, atendendo tanto os cidadãos de Paço do Lumiar, como dos municípios vizinhos São José de Ribamar e Raposa. Não há laboratório na cidade e por esse motivo, os resultados comprobatórios dos exames

6 demoraram 3 meses para serem concluídos, advindos de um laboratório fora do município. Segundo dados da vigilância, 80% casos foram de Chikungunya. Foi ofertado também auxílio terapêutico para aqueles mais debilitados pela doença. Diante dos surtos dessas doenças no Brasil todo, se faz necessárias campanhas para atender os pacientes acometidos, como os hospitais de campanha, uma vez que os hospitais municipais estão lotados com outras patologias. Na mesma reunião, conversamos com Anderson, coordenador da Vigilância Sanitária e Ambiental que também trabalha em conjunto com a Vigilância em Saúde. Anderson explicou sobre os trabalhos da vigilância, elencando algumas atividades recentes, como a notificação ao Supermercado Maciel. Entretanto, destacou que seu trabalho fica limitado pela falta de transporte para a averiguação das irregularidades. No município não há hum disque denúncia, muito menos uma plataforma online para denúncia. Consequentemente, se a população quiser fazer alguma denúncia, é necessária que a mesma se desloque até a sala da coordenação que fica na secretaria de saúde do município. Falta de transporte, insumos e uma plataforma de denúncia prejudica os trabalhos da vigilância sanitária, que está diretamente ligada à qualidade de vida dos cidadãos de Paço do Lumiar. Fotos: Reunião coma Palov, coordenadora de Vigilância em Saúde de Paço do Lumiar Foto: Viventes com a coordenadora da Vigilância em Saúde de Paço do Lumiar. À direita na foto, o coordenador de Vigilância Sanitária e Ambiental do município.

7 No período da tarde assistimos aos documentários Ilha das Flores do cineasta Jorge Furtado e SiCKO com direção de Michael Moore. O primeiro documentário retrata a história de um povoado próximo a Porto Alegre, onde moram pessoas em situações de pobreza extrema, tendo que tirar o seu sustento do lixo que é direcionado para aquela região, porém somente o que restar após as refeições dos suínos. Uma crítica severa é feita ao trato que se dá a esses moradores da Ilha das Flores, que vivem sem condição nenhuma de saúde, como verdadeiros animais, sem amparo do governo e sem nenhuma dignidade humana. No segundo documentário, é mostrada a situação do sistema de planos de saúde dos EUA. Pessoas que pagam caro pelos planos, mas não tem a devida assistência, muitas vezes levando até a morte de usuários por negarem atendimentos. Se fizermos um comparativo com o Sistema de Saúde do nosso país, por exemplo, que é universal e gratuito, nós estamos anos-luz a frente dos Estados Unidos. Mesmo nosso SUS com tantas falhas, conseguimos prestar atendimento a todos, principalmente aos mais pobres que não teriam condições de pagar um plano de saúde. É preciso apenas acertar alguns pontos no sistema, para que possa funcionar plenamente, como mostrou o Moore no documentário em países com Inglaterra, França e Cuba. Foto: Viventes assistindos aos documentários Ilha das Flores e SiCKO. Na manhã do dia 25 de agosto de 2016, tivemos uma reunião com o Conselho de Saúde de Paço do Lumiar. O conselho é constituído de forma paritária e tripartite: 50% sociedade civil, 25% servidores e 25% gestores e prestadores. Reúnem-se ordinariamente a cada 30 dias e extraordinariamente quando se faz necessário. O mesmo debate, delibera, supervisiona, fiscaliza, denuncia, aprova ou desaprova prestações de conta, porém não tem poder de polícia. Os presentes nos explicaram como se dá a formação do conselho, eleições e legitimidade do C. S. Em reuniões com a comunidade, o conselho escuta suas necessidades, analisa e leva para discussão junto à secretaria de saúde. Estão em plena discussão à cerca da PEC 141, que regulamenta a estagnação no investimento em saúde e educação por 20 anos. De concreto, as

8 conselheiras relataram que já conseguiram a construção de alguns Postos de Saúde, mas denunciaram que são vistos como atrapalhadores pela secretaria. Fonte: Viventes com os membros do Conselho Municipal em Saúde de Paço do Lumiar Durante a tarde, nos deslocamos para o Parque Botânico da Vale, onde fizemos uma ecotrilha. O meio ambiente como um determinante da saúde, uma vez comprometido, também implicará no comprometimento da saúde da população inserida nesse meio. Por essa razão, cuidar da natureza, preservar o verde do nosso país, plantar uma simples árvore são atitudes de cuidados da nossa saúde também. E foi isso que ficamos como aprendizado: cuidar da nossa saúde é também cuidar do meio em fazemos parte. Foto: Viventes no Parque Botânico da Vale.

9 Foto: Viventes fazendo a Ecotrilha Foto: Viventes fazendo a Ecotrilha Foto: Viventes ao fim da Ecotrilha Foto: Viventes com o guia do Parque Botânico da Vale.

10 No fim da tarde, no auditório do Praia Mar Hotel, tivemos uma palestra do médico residente em psiquiatria Dr. Victor Lindoso, que explicou à cerca das doenças mentais e transtornos mentais, bem como suas diferenças, que serão importante para nós, profissionais da saúde, entender essas questões, para evitar estigmas e preconceitos. Depois da Reforma Psiquiátrica, muitas coisas mudaram na área da saúde mental, principalmente no trato dos usuários, tornando o atendimento mais humanizado. Mas Lindoso ressalta que diferente do que a Reforma exige, é impossível extinguir as clínicas de internação, pois em casos de surtos, com pacientes violentos, há uma necessidade desse serviço. Ele elencou ainda a função do psiquiatra dentro do Sistema Único de Saúde e como a falta desses profissionais no estado tem comprometido a qualidade de atendimento dos usuários, principalmente um acompanhamento continuado. Durante a noite, no mesmo auditório, tivemos uma palestra com o urologista Dr. Antonio Gonçalves com o tema Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem PNAISH. Gonçalves começou trazendo alguns dados preocupantes referentes à saúde do homem, como a de que a população masculina acessa o sistema por meio da atenção especializada, ou seja, quando já tem certo comprometimento da sua saúde. Em 2007, 16 milhões de mulheres foram ao ginecologista, enquanto apenas 2 milhões de homens procuraram o urologista. Por ano morrem mais homens do que mulheres, segundo dados do IBGE. Segundo o urologista, o estereótipo de masculinidade compromete o acesso aos serviços de saúde, uma vez que homens que se preocupam com a saúde têm sua sexualidade colocada em xeque, ademais é o principal autor e vítima da violência, álcool, tabaco e outras drogas. É necessário que desmistifique a invulnerabilidade masculina, do sexo forte e do machismo, porque isso tem afetado a saúde do homem. Doenças crônicas não transmissíveis como diabetes, hipertensão e insuficiência cardíaca são as que mais acometem os homens. Tiramos como aprendizado dessa brilhante palestra que preconceitos construídos ao longo do tempo e um machismo exacerbado têm afetado a qualidade de vida dos homens e que é imprescindível desconstruir esses pensamentos, a começar pelas novas gerações com educação em saúde nas escolas direcionando a esse público. Foto: Viventes com o Urologista Dr. Antonio Gonçalves.

11 Na manhã seguinte, 26 de agosto de 2016, foi a vez de conhecer o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAMU. Na ocasião, estivemos reunidos com a coordenadora da Base Descentralizada do SAMU do município de Paço do Lumiar, a enfermeira Mariana da Cruz. Explicou sobre todas as portarias que regulamentam os sistemas, sobre a Política Nacional de Urgência e em especial a Portaria 356/2013 que redefine os custeios, repasses de recursos e redefine as equipes. Não há um SAMU estadual no MA, somente os municipais. Atendem a agravos clínicos, traumáticos, obstétricos, pediátricos e psiquiátricos. O município de Paço está com um déficit de enfermeiros para complementar as equipes, mas já realizou concurso para regularizar essa situação. Essa realidade é muito diferente da maioria do serviço de urgência nos demais cantos do Brasil, em que a maioria dos profissionais não são concursados e por não ter uma lei que regulamente a contratação de profissionais especializados, muitas vezes indicados por afinidades políticas, sem nenhum critério para admissão. Isso compromete a qualidade do atendimento e consequentemente a vida dos usuários. Mariana diz que as maiores dificuldades encontradas pelo serviço de urgência no município são o subfinanciamento, dispor de apenas 2 ambulâncias, sendo que uma está parada para concerto, e a mobilidade urbana (trânsito desorganizado, locais de difícil acesso). O estado está há 9 meses sem repassar dinheiro para o município, algo em torno de 1 milhão de reais, somente o estado e o município estão arcando com as despesas. Foto: Viventes em reunião com Mariana da Cruz coordenadora da Base Descentralizada do SAMU de Paço do Lumiar

12 Foto: Viventes com a equipe do SAMU de Paço do Lumiar Durante a tarde fomos conhecer o HEMOMAR, onde tivemos uma palestra da Assistente Social Tereza Cristina. O Hemocentro dispõe, além da doação de sangue, de acompanhamento e tratamento para pacientes hemofílicos, talassêmicos, com anemia falciforme entre outras doenças. Realiza também o cadastro para doadores de medula óssea. Durante todo o ano, o HEMOMAR prepara 3 grandes campanhas, no carnaval, nas festas juninas e na Semana Nacional de Doação de Sangue que acontece de 20 a 25 de novembro. O estado possui 7 núcleos espalhados pelo interior para ajudar na coleta de sangue, como nos informou a assistente. Explanou também sobre os requisitos para a doação de sangue, convocação dos doadores e programas de conscientização. Foto: Palestra sobre doação de sangue e medula no HEMOMAR.

13 Foto: Viventes com a assistente social do HEMOMAR. Além da doação de sangue, o hemocentro realiza cadastro de doadores de medula óssea, como ela nos explicou, ficam em banco de dados e se o doador for geneticamente compatível com o receptor, ele se desloca até a cidade do transplante para coleta da medula, com todos os gastos financiados pelo governo. Nessa visita duas coisas me chamaram atenção por não ser do meu conhecimento: (1) que o HEMOMAR apesar de ser público, disponibiliza sangue para a rede privada também e (2) que existe um banco de dados mundial com possíveis doadores de medula, em que um doador brasileiro, se compatível, pode doar medula para estrangeiros. Depois das palestras, fomos convidados a fazer um hemotour, onde conhecemos as dependências do HEMOMAR, os laboratórios, sala de triagem, de coleta e os profissionais que lá trabalham. No período da noite, tivemos uma palestra com a médica geneticista Dra. Maria Juliana Doriqui sobre Doenças Raras e Redes de Atenção. Doriqui relatou a situação atual das políticas de saúde adotas no estado, destacando que um pré-natal mal feito é responsável por muitos agravos da saúde materna e fetal. As redes de atenção em saúde muitas vezes é falha no Maranhão, dispondo de poucos centros especializados para doenças raras, além de ter somente uma médica geneticista no estado inteiro. Mas apesar das dificuldades e da concentração dos serviços na cidade de São Luís, o Maranhão consegue realizar um serviço de qualidade, dispõe do programa Ninar no Hospital Juvêncio Matos, Setor especializado em Microcefalia, aconselhamento genético, pré-natal entre outros. Foto: Viventes com a Genteticista Dr. Maria Juliana Doriqui.

14 No dia seguinte, 27 de agosto, Dia Nacional Reanimação Cardiopulmonar, participamos de oficinas realizadas pela Liga de Trauma e Emergência da UFMA, no shopping Rio Anil. Tivemos a oportunidade de aprender a fazer RCP Reanimação Cardiopulmonar, uso do DEA e como proceder em casos de engasgos de bebês. Foi uma manhã muito produtiva para todos os versusianos. Foto: Oficina de RCP. Foto: Vivente participando da oficina de RCP. Durante a tarde nos reunimos para a confecção da bandeira do VER-SUS Paço do Lumiar, buscamos confeccionar uma bandeira que representasse o nosso novo olhar do Sistema Úncio de Saúde, dessa forma escolhemos nossas mãos, principal objeto de trabalho dos profissionais de saúde, como marca principal da bandeira, em torno da logo do VER-SUS. Dizemos que o SUS, é construído por todos nós (nossas mãos), com olhares e pessoas diferentes (cada mão de uma cor diferente), mas que juntos fazemos parte de uma só nação que busca dar qualidade e assistência em saúde para todos os brasileiros.

15 Foto: Viventes confeccionando a bandeira do VER-SUS Paço do Lumiar. Foto: Viventes com a bandeira oficial da edição VER-SUS Paço do Lumiar 2016 Durante a noite, nos reunimos para discussão de todas as experiências vividas nessa semana de vivência do SUS. Todas as expectativas tinham sido alcançadas e até mesmo superadas. As rodas de conversas, visitas técnicas, palestras, reuniões, todos os momentos foram importantes para a construção do nosso novo olhar à cerca do SUS, entender de fato seus problemas, que não é só gestão ou falta de financiamento ou de recursos humanos, mas sim tudo isso e mais um pouco. O SUS foi idealizado por muitos brasileiros e seu funcionamento também passar pela mão de todos, desde o usuário atendido em sua casa pelo agente de saúde,

16 até aqueles realizando transplantes de alto risco. No VER-SUS pudemos ter a oportunidade de compreender o SUS na visão de vários profissionais que neles atuam, e esse foi passo fundamental para nossa ampliação de conhecimento sobre o sistema. Na nossa roda de discussão, chegamos a conclusão que nossas vidas foram mudadas, nós futuros profissionais, tivemos a chance de imergir nesse sistema tão complexo, que faz parte da realidade de todos nós, mas por vezes não o compreendemos, apenas julgamos ineficiente, sem propor soluções ou lutar por mudanças. É fato que o Sistema Único de Saúde idealizado inicialmente e que está nos papéis não é o mesmo do executado na prática, é fato que existem vários SUS's espalhados pelo Brasil, como explicar isso, se o sistema é único? Compreender as particularidades de Paço do Lumiar, da gestão, das necessidades daquele município nos ajudou muito responder algumas dessas questões. Na manhã seguinte e último dia do VER-SUS Paço do Lumiar, nos reunimos para as últimas palavras dessa experiência tão enriquecedora para cada um de nós. Eram jovens de todas as idades, de variados cursos e instituições, mas com um só objetivo: tentar entender como funciona o nosso sistema de saúde, para assim, quando estivemos nós, sendo profissionais ativos realizar mudanças que julgamos necessárias para o pleno exercício do SUS. Foto: Bandeira VER-SUS Paço do Lumiar.

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