UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

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1 1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU O RECONHECIMENTO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO DA DIARISTA CARACTERIZANDO-A COMO EMPREGADA DOMÉSTICA AUTOR ANNE FARIA FERNANDES ORIENTADOR PROF. CARLOS AFONSO LEITE LEOCADIO RIO DE JANEIRO 2009

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU O RECONHECIMENTO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO DA DIARISTA CARACTERIZANDO-A COMO EMPREGADA DOMÉSTICA Monografia apresentada à Universidade Candido Mendes Instituto a Vez do Mestre, como requisito parcial para a conclusão do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Direito e Processo do Trabalho. Por: Anne Faria Fernandes.

3 Agradeço em especial ao meu marido e a minha sogra que me incentivaram e me deram suporte para que eu pudesse desenvolver esta pesquisa. 3

4 A minha filha, MANUELLA FARIA FERNANDES LUCIO VAREJÃO e a minha família, a quem tanto amo. 4

5 5 RESUMO Como uma modalidade especial da figura jurídica de empregado, as empregadas domésticas buscam, cada vez mais, a ampliação e o reconhecimento de seus direitos trabalhistas, reconhecimento este que só é possível mediante a existência de vínculo empregatício doméstico. O enquadramento das diaristas como empregadas domésticas tem sido um tema recorrente nos tribunais trabalhistas, além disso, bastante complexo, pois apresenta diversas interpretações a respeito. Para que o vínculo de emprego seja reconhecido é necessário que oito requisitos sejam preenchidos, sendo que dois deles diferenciam a diarista da empregada doméstica: continuidade e subordinação. Porém, em relação à continuidade há divergência de interpretações, o que influencia diretamente no julgamento que decidirá se a diarista será reconhecida como empregada doméstica. Alguns julgados demonstram que a forma de pagamento é outro fator que influencia na distinção entre diarista e empregada doméstica. Já em relação à freqüência dos dias trabalhados, apesar de ser um critério objetivo e que muitos desejam utilizálo para fazer o enquadramento, não é um elemento que por si só possa ser utilizado para enquadrar a diarista como empregada doméstica.

6 6 METODOLOGIA O presente trabalho constitui-se em uma profunda pesquisa sobre o reconhecimento do vínculo empregatício da diarista e os reflexos advindos desta nova relação empregatícia doméstica, ou seja, os direitos trabalhistas reconhecidos pelo ordenamento jurídico nacional, sob o ponto de vista específico do direito positivo brasileiro. O estudo que ora se apresenta foi levado a efeito a partir do método da pesquisa bibliográfica, em que se buscou o conhecimento em publicações, como livros, além de publicações oficiais da legislação e da jurisprudência. Por outro lado, a pesquisa que resultou nesta monografia também foi empreendida através do método dogmático, porque teve como marco referencial e fundamento exclusivamente a dogmática desenvolvida pelos estudiosos que já se debruçaram sobre o tema anteriormente, e positivista, porque buscou apenas identificar a realidade social em estudo e o tratamento jurídico a ela conferido, sob o ponto de vista específico do direito positivo brasileiro. Adicionalmente, o estudo que resultou neste trabalho identifica-se, também, com o método da pesquisa aplicada, por pretender produzir conhecimento para aplicação prática, assim como com o método da pesquisa qualitativa, porque procurou entender a realidade a partir da interpretação e qualificação dos fenômenos estudados; identifica-se, ainda, com a pesquisa exploratória, porque buscou proporcionar maior conhecimento sobre a questão proposta, além da pesquisa descritiva, porque visou a obtenção de um resultado puramente descritivo, sem a pretensão de uma análise crítica do tema.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 9 CAPÍTULO I CONCEITOS FUNDAMENTAIS EMPREGADO DOMÉSTICO EMPREGADOR DOMÉSTICO DIARISTA TRABALHADOR AUTÔNOMO 14 CAPÍTULO II ELEMENTOS FÁTICO-JURÍDICOS DA RELAÇÃO EMPREGATÍCIA DOMÉSTICA ELEMENTOS FÁTICO-JURÍDICOS GERAIS ELEMENTOS FÁTICO-JURÍDICOS ESPECIAIS 18 CAPÍTULO III RECONHECIMENTO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO DA DIARISTA 23 CAPÍTULO IV DIREITOS TRABALHISTAS ASSEGURADOS ÀS EMPREGADAS DOMÉSTICAS 37 CONCLUSÃO

8 BIBLIOGRAFIA

9 9 INTRODUÇÃO Além de socialmente assumirem grande importância e reconhecimento administrando lares, as empregadas domésticas gradualmente vêm sendo incluídas no ordenamento jurídico. Como uma modalidade especial da figura jurídica de empregado, as empregadas domésticas buscam, cada vez mais, a ampliação e o reconhecimento de seus direitos trabalhistas, reconhecimento este que só é possível mediante a existência de vínculo empregatício doméstico. Portanto, este trabalho é um estudo minucioso de como se forma o vínculo empregatício doméstico e como se dá este reconhecimento por parte dos tribunais trabalhistas. Nesse contexto, em seu primeiro capítulo, o trabalho dedica-se a evidenciar os conceitos de empregado, empregador, trabalhador autônomo e diarista, cujo entendimento é essencial para o desenrolar deste estudo. Dedica-se, ainda, no segundo capítulo, a identificar os oito elementos fático-jurídicos da relação empregatícia doméstica, com o objetivo de precisar a composição e caracterização de cada desses elementos, tornando mais objetivo e claro o entendimento acerca da formação do vínculo empregatício doméstico. Este capítulo aborda cuidadosamente os oito elementos fático-jurídicos, ou seja, os requisitos necessários para que haja a formação do vínculo empregatício doméstico, dividindo-os em: gerais (aqueles presentes em qualquer relação de emprego: pessoa física, pessoalidade, onerosidade e subordinação) e especiais (aqueles específicos da relação empregatícia doméstica: prestação de serviço à pessoa ou à família, finalidade não-lucrativa, continuidade e âmbito residencial da prestação laborativa). Importante salientar que o entendimento acerca de tais elementos nos permite compreender a importância da comunhão desses oito elementos fáticojurídicos para configuração do vínculo empregatício doméstico, pois somente

10 quando estes oito elementos estão presentes numa relação de trabalho é que pode a diarista ser considerada empregada doméstica, tema central deste estudo. 10 O enquadramento das diaristas tem sido um tema recorrente nos tribunais trabalhistas, além disso, bastante complexo, pois apresenta diversas interpretações a respeito. A pesquisa que precedeu esta monografia teve como ponto de partida o pressuposto de que a freqüência dos dias trabalhados não caracterizaria por si só a formação do vínculo, mas sim a presença de elementos, caracterizadores da formação deste vínculo, o que veio a se confirmar. Esta divergência gira em torno de basicamente dois elementos: continuidade e subordinação. Portanto, o presente estudo apresenta, em seu terceiro capítulo, os entendimentos encontrados a respeito do elemento fáticojurídico da continuidade e da subordinação, elementos de substancial importância na diferenciação entre diaristas e empregadas domésticas, apresentando também como é feita a interpretação desses elementos na hora do julgamento para enquadrar a diarista como empregada doméstica ou não, através das ementas dos tribunais trabalhistas em todo o Brasil. Adicionalmente este trabalho demonstra, ainda no terceiro capítulo, a análise do seu ponto de partida, ou seja, se a freqüência dos dias trabalhados, por si só, caracteriza a formação do vínculo empregatício doméstico. Visando um trabalho objetivo, cujo objeto de estudo seja bem delineado e especificado, a presente monografia dedica-se, especificamente, às questões relativas ao direito do trabalho brasileiro e da Justiça do Trabalho brasileira, explorando a jurisprudência dos tribunais pelo Brasil. Os direitos garantidos às empregadas domésticas não se estendem às diaristas, pois é somente o reconhecimento do vínculo que faz nascer no mundo jurídico tais direitos. Por este motivo, em seu quarto capítulo, este estudo apresenta os direitos trabalhistas assegurados às empregadas domésticas, que estão presentes na Lei Especial dos domésticos, mas a maioria dos direitos encontram-se assegurados pela Constituição Federal.

11 11 CAPÍTULO I CONCEITOS FUNDAMENTAIS 1.1 EMPREGADO DOMÉSTICO Apesar de o conceito de empregado doméstico estar estampado na Consolidação das Leis Trabalhistas em seu art. 7, alínea a, como sendo os que prestam serviços de natureza não econômica à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, a CLT quando disciplinou as relações individuais e coletivas de trabalho, excluiu o doméstico de sua esfera normativa. O empregado doméstico, por ser um tipo especial de empregado, não tem seu contrato disciplinado pela referida Consolidação, mas por lei especial. A Lei nº de 11 de dezembro de 1972, regulamentada pelo Decreto n de 9 de março de 1973, é a Lei Especial que disciplina o contrato de trabalho doméstico, conceituando o empregado doméstico em seu art. 1º como sendo aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas. A lei supracitada corrigiu o equívoco cometido pela CLT, pois os serviços prestados, apesar de não terem propósito de auferir lucro, possuem fins econômicos, satisfazendo as necessidades do empregado (BARROS, 2009). Martins entende que: A definição de empregado doméstico precisa ser mais bem enunciada, da seguinte forma: empregado doméstico é a pessoa física que presta serviços de natureza contínua à pessoa ou à família, para o âmbito residencial destas, desde que não tenham por objeto atividade lucrativa (MARTINS, 2009, p.9). Então, empregado doméstico é um tipo especial de empregado. É a pessoa física que presta, com pessoalidade, onerosidade e subordinamente, serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas.

12 EMPREGADOR DOMÉSTICO Embora a Lei nº de 11 de dezembro de 1972, lei especial que disciplina o contrato de trabalho doméstico, não conceitue empregador doméstico, o Decreto n , que regulamenta a referida lei, determina em seu art. 3, inciso II, que empregador doméstico é a pessoa ou família que admita a seu serviço empregado doméstico Pode-se conceituar empregador doméstico analisando o art. 1º da Lei chegando-se a conclusão de que a pessoa em referência é a pessoa física, pois a pessoa jurídica, em sua maioria, tem objetivo de auferir lucro, o que a descaracteriza como empregadora doméstica. Já o termo família deve ser entendido em sentido amplo, são todas as pessoas que moram no mesmo local, um grupo que se reúne para conviver, ainda que sem qualquer grau de parentesco, e o âmbito residencial da pessoa física ou família também deve ser interpretado em sentido amplo, sendo todas as propriedades residenciais do empregador, compreendendo, além da casa, o sítio, a chácara, a casa de campo etc. (MARTINS, 2009). Conforme explicita Martins: O fato de o empregado doméstico realizar seu trabalho fora do âmbito residencial não descaracteriza essa situação, como ocorre com o motorista, com a própria empregada doméstica que vai ao banco pagar contas do patrão ou vai à feira, ao supermercado, ao sapateiro etc. O importante não é o local em que o serviço está sendo prestado, mas se o é para o âmbito residencial (MARTINS, 2009, p.15). Portanto, o empregador doméstico é uma pessoa física ou família que, para seu âmbito residencial, recebe a prestação de serviço de natureza contínua e de finalidade não lucrativa do trabalhador.

13 DIARISTA A diarista é uma espécie de trabalhador doméstico, e o trabalhador doméstico é pessoa que trabalha prestando serviço doméstico remunerado, em uma ou mais unidades domiciliares. A diarista (faxineira, lavadeira, passadeira) é aquela que trabalha no âmbito residencial, em dias quaisquer, para diversas famílias, recebendo por dia trabalhado e estipulando sua diária. Barbosa mostra que: Doméstico é o trabalhador que presta serviços em casas de família, como está na origem da palavra (do latim, domesticus), que provém de domus, que significa lãs. O vocábulo doméstico não designa uma profissão nem se refere unicamente ao trabalho realizado no interior de lares. Designa um tipo especial de empregado, no qual podem se enquadrar diversos trabalhadores (...) (BARBOSA, 2009, p.33). A diarista é considerada trabalhadora autônoma, por lhe faltar o elemento da subordinação. Obviamente a diarista também recebe ordens e deve cumpri-las, mas isto não quer dizer que ela está subordinada ao empregador, pois em todo e qualquer serviço há instruções a serem cumpridas. No caso do empregado doméstico, que é subordinado, caso ele descumpra as ordens do patrão, estará sujeito às penalidades previstas na lei. Se o descumprimento configurar uma insubordinação, o empregador tem autorização para dispensá-lo por justa causa. Na subordinação o tomador de serviço tem o poder de dirigir e aplicar penas, o que não acontece no caso da diarista. Portanto, a diarista tem autonomia para administrar seus serviços, seja escolhendo para quem deseja prestá-los, os dias, horários e quanto deseja receber pelo dia trabalhado, podendo também prestar seus serviços a diversos tomadores, bastando, quando não estiver satisfeita, escolher outro tomador.

14 TRABALHADOR AUTÔNOMO Trabalhador autônomo é a pessoa física que exerce, habitualmente e por conta própria, atividade profissional remunerada, prestando serviço de caráter eventual a uma ou mais pessoas, sem subordinação, e assumindo o risco de sua atividade. Como preceitua Alexandrino: O trabalhador autônomo é a pessoa física que presta serviços habituais por conta própria a uma ou mais pessoas, assumindo os riscos de sua atividade (ALEXANDRINO, 2007). Segundo Barros: O trabalho autônomo, por faltar-lhe o pressuposto da subordinação jurídica, está fora da égide do Direito do Trabalho. No trabalho autônomo, o prestador de serviço atua como patrão de si mesmo, sem submissão aos poderes de comando do empregador, e, portanto, não está inserido no círculo diretivo e disciplinar de uma organização empresarial. O trabalhador autônomo conserva a liberdade de iniciativa, competindo-lhe gerir sua própria atividade e, em conseqüência, suportar os riscos daí advindos (BARROS, 2009, p.221). Já para Saraiva: Nessa espécie de relação de trabalho não existe dependência ou subordinação jurídica entre o prestador de serviços e o respectivo tomador. No trabalho autônomo, o prestador de serviços desenvolve o serviço ou obra contratada a uma ou mais pessoas, de forma autônoma, com profissionalidade e habitualidade, atuando por conta própria, assumindo o risco da atividade desenvolvida (SARAIVA, 2007, p.39).

15 15 CAPÍTULO II ELEMENTOS FÁTICOS DA RELAÇÃO EMPREGATÍCIA DOMÉSTICA Pare que o vínculo de emprego doméstico se concretize urge que os elementos fático-jurídicos gerais e especiais estejam reunidos, caso contrário não estará configurada a relação de emprego doméstico. 2.1 ELEMENTOS FÁTICO-JURÍDICOS GERAIS Embora a definição da Lei nº de 11 de dezembro de 1972 não os explicite, tais elementos devem estar presentes em qualquer relação empregatícia Pessoa Física Pessoa física é a pessoa natural. O trabalho doméstico deve ser prestado por pessoa física, conforme afirma Maurício Godinho Delgado: A prestação de serviços que o Direito do Trabalho toma em consideração é aquela pactuada por uma pessoa física (ou natural) (DELGADO, 2009) Pessoalidade É um elemento que está vinculado à pessoa física, porém são distintos. Pessoalidade quer dizer que, além de o serviço ser prestado por uma pessoa física, somente a pessoa que foi contratada deve prestar seus serviços. Quando o empregador escolhe quem deva prestar os serviços dos quais necessita, esta escolha se dá em razão das peculiaridades, das características, das habilidades de tal pessoa, portanto o empregado não pode fazer-se substituir. Em razão da pessoalidade, o empregado deve, em regra, prestar pessoalmente os serviços contratados, não podendo ser substituído por outro empregado, pois a obrigação tem caráter personalíssimo, sendo o contrato de trabalho intuitu personae em relação ao empregado (BARBOSA, 2009).

16 16 Este elemento também se faz presente nos outros contratos de emprego, porém, na relação empregatícia doméstica, ganha mais intensidade, pois a relação entre patrão e empregado é mais próxima, de elevada fidúcia. Barbosa entende que: O ponto de vista dominante, porém, é o de que o elemento da fidúcia (confiança) tem uma presença mais intensa na relação de emprego doméstico, de molde a afastar a ocorrência sucessão (falecimento do empregador, venda do sítio etc.). Nessa perspectiva, o contrato de emprego doméstico seria intuitu personae também em relação ao empregador Delgado discorre que: É essencial à configuração da relação de emprego que a prestação do trabalho, pela pessoa natural, tenha efetivo caráter de infungibilidade, no que tange ao trabalhador. A relação jurídica compactuada ou efetivamente cumprida deve ser, desse modo, intuitu personae com respeito ao prestador de serviços, que não poderá, assim, fazer-se substituir intermitentemente por outro trabalhador ao longo da concretização dos serviços pactuados. Verificando-se a prática de substituição intermitente circunstância que torna impessoal e fungível a figura específica do trabalhador enfocado descaracteriza-se a relação de emprego, por ausência de seu segundo elemento fático-jurídico (DELGADO, 2009, p.271). Porém, existem exceções em relação à substituição do trabalhador, que não suprimem a pessoalidade, como as substituições normativamente autorizadas (férias, licença-gestante etc.) e as consentidas eventualmente pelo tomador de serviços (DELGADO, 2009) Onerosidade Barbosa discorre a respeito da onerosidade do contrato de trabalho: O contrato de trabalho é essencialmente oneroso porque os contratantes auferem vantagens recíprocas, recebendo cada qual o equivalente do que dá, conforme conhecida lição de Orlando Gomes. A principal obrigação que para o empregado resulta do pacto laboral é a de prestar o trabalho ajustado. A do empregador é a de pagar o salário, a título de compensação do trabalho que lhe é prestado (BARBOSA, 2009, p.45).

17 17 O contrato de emprego é, pois, oneroso, uma vez que o empregado recebe salário pelos serviços prestados ao empregador e este deve pagar pelos serviços prestados, ou seja, há a troca de vantagens de forma equivalente, cada parte satisfazendo aos seus interesses Subordinação O elemento da subordinação significa que, dentro da relação empregatícia, há de ocorrer subordinação do empregado às ordens do empregador. Ao tornar-se empregado, este abre mão da liberdade diretiva de seu trabalho, passando o empregador a dirigi-lo e com a possibilidade de aplicar-lhes as penas previstas na lei, caso haja o descumprimento de alguma ordem. Consoante aduz Delgado: Afirma Saraiva: A subordinação corresponde ao pólo antiético e combinado do poder de direção existente no contexto da relação de emprego. Consiste, assim, na situação jurídica derivada do contrato de trabalho, pela qual o empregado compromete-se a acolher o poder de direção empresarial no modo de realização de sua prestação de serviços (DELGADO, 2009, p.280). A subordinação apontada é a subordinação jurídica, que advém da relação jurídica estabelecida entre empregado e empregador. Em função do contrato de emprego celebrado, passa o obreiro a ser subordinado juridicamente ao patrão, devendo o trabalhador acatar as ordens e determinações emanadas, nascendo para o empregador, inclusive, a possibilidade de aplicar penalidades ao empregado (advertência, suspensão disciplinar e dispensa por justa causa), em caso de cometimento de falta ou descumprimento das ordens emitidas (Saraiva, 2007, p.43).

18 ELEMENTOS FÁTICO-JURÍDICOS ESPECIAIS Os elementos fático-jurídicos seguintes são considerados especiais, pois são específicos da relação empregatícia doméstica. A Lei de 11 de dezembro de 1972, ao conceituar o empregado doméstico, colocou quatro condicionantes descritas a seguir, sem as quais não estaria evidenciada a relação de emprego doméstico. Paulo e Alexandrino afirmam que: O doméstico é um tipo especial de empregado. Por isso, além dos requisitos básicos exigidos para a caracterização do empregado regido pela CLT, devem estar presentes elementos específicos para o enquadramento do trabalhador como empregado doméstico (PAULO e ALEXANDRINO, 2007, p.53) Prestação de Serviço à Pessoa ou à Família Não é possível a prestação de serviço por empregado doméstico à pessoa jurídica, somente o é permitido à pessoa física ou à família. Como explicita Barbosa: Precisamente pelo fato de os serviços deverem ser prestados à pessoa ou à família, sem que haja finalidade lucrativa, é que, em geral, não se admite possa uma empresa (pessoa jurídica) contratar empregados domésticos, ainda que para trabalhar na residência dos seus executivos ou diretores (BARBOSA, 2009, p.41). Importante salientar que o conceito de família deve ser interpretado em sentido amplo, englobando pessoas que vivem reunidas, ainda que sem qualquer grau de parentesco. Godinho explica: Contudo, evidentemente que certo grupo unitário de pessoas físicas, atuando estritamente em função de interesses individuais de consumo pessoal, pode também tomar trabalho doméstico, nos moldes da Lei n /72. É o que se passa, por exemplo, com

19 uma informal república estudantil e sua faxineira/cozinheira (...) (DELGADO, p.354) Finalidade Não-Lucrativa Os serviços prestados pelo trabalhador doméstico, muito embora tenham qualidade econômica para o obreiro, não devem ter a finalidade de lucro pelo tomador de serviços, este não deve ter objetivos comerciais advindos de tal relação. O interesse do empregador em relação ao trabalho desenvolvido pelo doméstico deve ficar restrito a seu interesse ou ao de sua família. Barbosa é taxativo quanto a esse tema: A atividade exercida pelo doméstico visa uma finalidade não lucrativa, significando com isso que não está voltada à produção econômica de bens e serviços. A mão-de-obra por ele representada não constitui fator de produção para o empregador que dela se utiliza; ao contrário, pois, do que acontece com o empregado comum, que, em princípio, sempre estará engajado numa atividade de natureza econômica (BARBOSA, 2009, p.38). Para o obreiro, a contraprestação recebida pelo trabalho desempenhado sempre terá o caráter econômico, mas o empregador não pode, através do trabalho de seu subordinado, objetivar auferir lucros. As atividades laborativas não devem constituir fator de produção, pois se assim o é, passa o obreiro a ser considerado empregado comum, regido pela CLT e não mais um empregado doméstico Âmbito Residencial da Prestação Laborativa Os serviços domésticos devem ser prestados no âmbito residencial. A conceituação deste elemento não se restringe ao espaço residencial interno, à moradia. Abrange os espaços externos onde são desenvolvidos outros serviços domésticos que atendam as necessidades da família. São exemplos os serviços desempenhados por jardineiros, motoristas particulares e caseiros. Estes espaços externos são considerados extensões da residência.

20 20 Godinho discorre que: A expressão utilizada pela Lei n /72 designa, na verdade, todo ambiente que esteja vinculado à vida pessoal do indivíduo ou da família, onde não se produza valor de troca, mas essencialmente atividade de consumo. Desse modo, a expressão deve ser apreendida no seguinte sentido: com respeito ao âmbito residencial destas ou para o âmbito residencial destas, ou, ainda, em função do âmbito residencial da pessoa ou família (GODINHO, 2009, p.355). Portanto, o âmbito residencial também deve ser interpretado em sentido amplo, envolvendo não só as dependências internas da residência, como também todo o ambiente externo necessário ao desempenho do trabalho doméstico de interesse do empregador Continuidade Importante salientar a importância da conceituação deste elemento para o presente estudo, uma vez que sua definição, o entendimento acerca do que é continuidade, faz-se determinante para o reconhecimento do vínculo empregatício, tema central deste estudo. A continuidade é um elemento fático-jurídico sobre o qual não há convergência entre ilustres autores quanto a sua conceituação. Apesar de exaustivamente debatido, estudado, ainda não é um tema que tenha seu entendimento pacificado no mundo jurídico. O presente estudo verificou que o entendimento fica dividido entre duas correntes: uns entendem tal elemento como sinônimo da não-eventualidade elemento fático jurídico geral outros defendem a distinção entre a continuidade e a não-eventualidade. quando afirma que: Martins entende que continuidade é sinônimo de não-eventualidade A palavra contínua deve ser interpretada como não episódica, não eventual, seguida, sucessiva. A expressão não eventual não pode ser entendida apenas pelo fato de o trabalhador não se inserir nos fins normais de atividade da empresa, mas em razão de prestar serviços episódicos, uma vez ou outra para o empregador. São serviços ligados ao evento, como de consertar a instalação

21 21 elétrica ou hidráulica da empresa, mas não o fato de o trabalhador prestar serviços uma vez por semana em dia fixo. Não há como fazer a distinção entre continuidade, prevista no art. 1 da Lei n para caracterizar o empregado doméstico, e nãoeventualidade, encontrada na definição de empregado do art. 3 da CLT (Martins, 2009, p.21). O fato de a lei não falar que o trabalho é diário ou cotidiano mostra que a continuidade é algo sucessivo, periódico, seguido, mas não necessariamente diário, podendo ser em alguns dias da semana (Martins, 2009). De acordo com o Aurélio Buarque de Holanda, Novo Dicionário, o vocábulo contínuo significa em que não há interrupção, seguido de sucessivo. distintos: Para Barbosa, continuidade e não eventualidade são elementos O que se observa é que muitos tendem a identificar a continuidade com a não eventualidade, o que não é correto. A continuidade constitui elemento característico da relação de emprego doméstico, indicativo de que o trabalho é prestado sem interrupção (...) ao passo que a não eventualidade é um dos requisitos que o art. 3 da CLT fixa para caracterização da relação de emprego comum, condiderando-se, geralmente, não eventual o trabalho que guarda identidade com a atividade-fim da empresa empregadora, atendendo às suas necessidades normais de funcionamento (BARBOSA, 2009, p.37). Comungando do mesmo pensamento, Barros afirma que: É necessário, portanto, que o trabalho executado seja seguindo, não sofra interrupção. Portanto, um dos pressupostos do conceito de empregado doméstico é a continuidade, inconfundível com a não-eventualidade exigida como elemento da relação jurídica advinda do contrato de emprego firmado entre empregado e empregador, regido pela CLT. Ora a continuidade pressupõe ausência de interrupção, enquanto a não-eventualidade diz respeito ao serviço que se vincula aos fins normais da atividade da empresa (BARROS, 2009, p.348). Existem duas vertentes interpretativas, em que a primeira entende ser relevante o conceito acolhido pela legislação, não dando importância em diferenciar continuidade de não-eventualidade. Tal vertente entende que o elemento não-eventualidade foi acolhido na definição de empregado doméstico da Lei 5.859/72 através da expressão natureza contínua e que a supracitada lei teria

22 22 rejeitado a teoria da descontinuidade que traz o espaçamento temporal na prestação do serviço como elemento fundamental para a caracterização do trabalho eventual. (GODINHO, 2009). Já, quando versa a respeito da segunda vertente, Godinho disserta: A segunda vertente interpretativa parte do pressuposto de que o processo de interpretação do Direito sempre há de combinar o método lingüístico este como instrumento inicial de abordagem da norma com os métodos lógico-sistemático e teológico. Somente assim descobrir-se-á o necessário nexo lógico entre as expressões normativas existentes e a unidade complexa do Direito como um sistema, um todo integrado e coerente. Nesse contexto tal vertente procura conferir validade e eficácia às expressões normativas, integrando-as, porém, ao conjunto do sistema e aos objetivos que regem a dinâmica deste (GODINHO, 2009, p.350). Ainda seguindo a segunda vertente, a definição de empregado exposta na CLT exclui todo o tipo de trabalhador doméstico, seja empregado doméstico, diarista etc. Nenhum trabalhador doméstico está sujeito aos regramentos da CLT. Apesar de não estarem sujeitos aos mandamentos da CLT, os empregados domésticos são regidos por lei especial, que expressamente efetua a distinção omitida na letra da CLT, quando, no conceito de empregado doméstico, refere-se a serviços de natureza contínua (DELGADO, 2009). Ao não utilizar o termo não-eventualidade empregado na CLT, optando pelo termo natureza contínua, a Lei Especial dos Domésticos se posicionou doutrinariamente, ratificando o conceito de trabalhador eventual doméstico em conformidade com a teoria da descontinuidade. (DELGADO, 2009). Portanto, um serviço prestado continuamente tanto pode ser entendido como aquele prestado diariamente, sem interrupção, cotidianamente; como aquele prestado em dias alternados ou em determinados dias, porém sucessivos, de forma não-eventual.

23 23 CAPÍTULO III RECONHECIMENTO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO DA DIARISTA Nos últimos tempos, tem-se verificado um grande número de litígios na Justiça do Trabalho envolvendo empregadas domésticas, diaristas e donas de casa, que estão formando a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho a respeito do reconhecimento do vínculo empregatício doméstico. O enquadramento das diaristas tem sido um tema recorrente nos tribunais trabalhistas, além disso, bastante complexo, pois apresenta diversas interpretações a respeito. O presente estudo visou justamente pesquisar de que forma se dá o reconhecimento deste vínculo pelos tribunais trabalhistas e quais são os elementos essenciais para sua configuração. As decisões dos tribunais, quando da análise de determinado caso especificamente, das características da lide em julgamento, ora reconhecem o vínculo da diarista, passando esta a ser considerada empregada doméstica, com todos os direitos pertinentes à categoria, ora não reconhecem tal vínculo, por entenderem que ali não se configura uma relação de emprego doméstico, mas sim de trabalho doméstico, trabalho autônomo. Para que este enquadramento seja feito, é importante relembrar as diferenças entre empregada doméstica de diarista. A empregada doméstica, como o presente estudo já demonstrou no primeiro capítulo, é aquela que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas. No segundo capítulo esta pesquisa verificou que urge a comunhão de 8 elementos fático-jurídicos para o reconhecimento do vínculo empregatício doméstico: pessoa física, pessoalidade, onerosidade, subordinação, prestação de serviço à pessoa ou à família, finalidade não-lucrativa, âmbito residencial e continuidade.

24 24 A diarista é considerada trabalhadora autônoma, e trabalhador autônomo é a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade profissional remunerada, prestando serviço de caráter eventual a uma ou mais pessoas, sem subordinação, e assumindo o risco de sua atividade. Basicamente em torno de dois elementos instaura-se a celeuma do enquadramento da diarista como empregada doméstica: continuidade e subordinação. É, muitas vezes, com base nesses pressupostos que desembargadores e ministros têm negado ou admitido os pedidos de reconhecimento de vínculo empregatício entre diaristas e donas de casa. A continuidade foi conceituada no primeiro capítulo deste estudo, e verificou-se que tal elemento por alguns estudiosos é considerado sinônimo de não-eventualidade. Nesta concepção, o serviço contínuo não é entendido como aquele prestado sem interrupção, mas como periódico, sucessivo, porém não necessariamente diário. Já os autores que consideram a continuidade elemento distinto da não-eventualidade, entendem que continuidade é prestação de serviços ininterruptamente, ou seja, o trabalho em todos os dias da semana, com descanso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos A distinção entre diaristas e empregadas domésticas em relação ao elemento fático-jurídico da continuidade, é que ele é necessário, indispensável, para configurar a existência do vínculo empregatício doméstico, porém não o é para o trabalho como diarista, visto que as diaristas prestam serviços de caráter eventual. A grande problemática que envolve esta questão é a diferença interpretativa na definição de continuidade, pois, para os que entendem que serviço contínuo é aquele prestado ininterruptamente, são consideradas empregadas domésticas somente aquelas trabalhadoras que prestam seus serviços todos os dias da semana, exceto domingos e feriados. Já para aqueles que entendem continuidade como sinônimo de nãoeventualidade, a trabalhadora que presta seus serviços apenas uma, duas ou três

25 vezes na semana poderá ser considerada diarista ou empregada doméstica, dependendo de restante do contexto em que a relação se apresenta. 25 Barros (2009) filia-se à vertente que entende que serviço prestado continuamente é aquele ininterrupto e, portanto, a trabalhadora que comparece à residência apenas em alguns dias na semana, não é empregada doméstica. No mesmo sentido, Carrion afirma: O diarista intermitente (lavadeira, arrumadeira ou passadeira) não está, em princípio, protegido pela lei dos domésticos, mesmo que compareça certo dia por semana, que, de acordo com a Lei n /72, se destina apenas ao serviço de natureza contínua. As circunstâncias que separam o empreendimento empresarial, de um lado, e a dona de casa, de outro, juntamente com o entendimento que se extrai da expressão serviço de natureza contínua e com o ônus impostos pela CONSTITUIÇÃO FEDERAL de 1988 levam a deixar de aplicar por analogia o entendimento que reconhece a relação de emprego aos contratados para prestar serviços em clubes esportivos ou de apostas nos fins de semana; as diferenças existentes entre o meio familiar e o empresarial as rejeitam (...) O diarista esporádico, como mero prestador de serviços e não empregado, deva vincular-se à Previdência Social, como trabalhador autônomo para efetuar recolhimentos previdenciários (BARROS, apud, CARRION, 1986, p.36). Seguindo a mesma vertente, Filho e Villatore asseveram: Os diaristas não podem ser considerados empregados domésticos, tendo em vista que um dos requisitos indispensáveis para a sua caracterização é a presença da continuidade na prestação de trabalho, pelo que somente podem ser considerados trabalhadores autônomos (BARROS, apud, FILHO e VILATORE, 2006, p.44). O legislador se preocupou, em se tratando de empregado celetista, excluir da mesma tutela, os que prestam serviços eventuais e, em se tratando de empregado doméstico, excluir de tal categoria os que prestam serviço de forma descontínua. Portanto, as diaristas que laboram em alguns dias da semana, mas não em todos, prestam serviço sem continuidade e não estão amparadas pela Lei Especial dos Domésticos. (Prunes, 1995).

26 Barros (2009) destaca que este raciocínio converge com os enunciados da 2 ª, 3 ª, 4 ª e 5 ª Turmas do Tribunal Superior do Trabalho. 26 A seguir algumas ementas que ilustram o posicionamento defendido pela primeira vertente interpretativa: DOMÉSTICO x DIARISTA. DIFERENCIAÇÕES. LEI Nº 5.859/72. NÃO-RECONHECIMENTO DO VÍNCULO. Com base no disposto no art. 1º da Lei n /72, o traço distintivo do trabalho doméstico e do diarista encontra-se na forma da prestação dos serviços, que, para o doméstico, precisa ter natureza contínua; ao passo que, para o diarista, há a possibilidade de ser intercalada. Se a obreira tinha liberdade para laborar para vários tomadores diferentes, sem exigência de horário e dias certos para prestar o seu mister, fica claro que a natureza do trabalho não é contínua, de forma que não há como reconhecer o vínculo como doméstica. Recurso não-provido. (TRT 24ª Região - RO - Processo: Relatora: Juíza Socorro Miranda, 2ª Turma, Publicação: DETRT14 n.078, de 02/05/2008). DIARISTA. CONTINUIDADE. AUSÊNCIA. Art. 1º da Lei 5.859/1972. Inexistência de Vínculo Empregatício. Trabalhador que presta serviços no âmbito doméstico em apenas dois dias por semana não se enquadra na previsão inserta no art. 1º da Lei 5.859/1972, pois ausente a continuidade na consecução dos misteres, condição específica e caracterizadora do denominado empregado doméstico (TRT 24ª Região - RO 2016/99-Ac. T. P. 0596/2000 Relator: Juiz André Luiz Moraes de Oliveira, Publicação: no DJ de ). AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. DIARISTA. VÍNCULO DE EMPREGO. REQUISITOS. CONTINUIDADE. Potencial violação do art. 1º da Lei 5.859/72, nos moldes do previsto na alínea -c- do art. 896 da CLT. Agravo de instrumento provido, nos termos do art. 3º da Resolução Administrativa nº 928/2003. RECURSO DE REVISTA. DIARISTA. VÍNCULO DE EMPREGO. REQUISITOS. CONTINUIDADE. A jurisprudência desta Corte exprime-se pela inexistência de vínculo de emprego doméstico entre o tomador dos serviços e a diarista que labora em sua residência apenas dois dias na semana, ante o não-preenchimento do requisito da continuidade, previsto no art. 1º da Lei 5.859/72. Ressalva de entendimento pessoal da Relatora. Recurso de revista conhecido e provido (Tribunal Superior do Trabalho - Processo: RR , Relatora Ministra: Rosa Maria Weber, 3ª Turma, Publicação: DEJT 11/12/2009). PRELIMINAR DE NULIDADE POR CERCEAMENTO DE DEFESA E JULGAMENTO EXTRA PETITA. Nos termos do art. 249, 2º, do CPC, deixo de examinar a preliminar suscitada, por divisar decisão de mérito favorável à Reclamada. VÍNCULO

27 27 EMPEGATÍCIO. DIARISTA. SERVIÇOS PRESTADOS DUAS VEZES POR SEMANA. CONTINUIDADE NÃO CONFIGURADA. A caracterização do vínculo empregatício do trabalhador doméstico requer, nos termos da Lei nº 5.859/72, que a prestação de serviços seja de natureza contínua, no âmbito residencial da pessoa ou família. No caso dos autos, restou consignado pelo Regional que a prestação de serviços se realizava duas vezes por semana. Logo, não está presente o requisito da continuidade exigido pela Lei nº 5.859/72. Precedentes desta Corte. Recurso de Revista conhecido e provido (Tribunal Superior do Trabalho - Processo: RR , Relator: Ministro José Simpliciano Fontes de F. Fernandes, 2ª Turma, Publicação 04/09/2009). EMPREGADO DOMÉSTICO. DIARISTA. LEI 5.859/72. Nos termos do art. 1º da Lei 5.859/72, para a caracterização do contrato de trabalho do empregado doméstico é necessário que os serviços prestados sejam de natureza contínua, o que não se compatibiliza com o caso dos autos, em que restou provado o trabalho em apenas dois ou três dias da semana. Recurso ordinário a que se nega provimento (TRT 2 ª Região São Paulo Processo: , Relatora: Anelia Li Chum, 7ª Turma, Publicação: DOE 13/09/2002). RECURSO DE REVISTA. DIARISTA QUE PRESTA SERVIÇOS, EM RESIDÊNCIA, DOIS OU TRÊS DIAS NA SEMANA. INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO. O reconhecimento do vínculo empregatício com o empregado doméstico está condicionado à continuidade na prestação dos serviços, o que não se aplica quando o trabalho é realizado durante alguns dias da semana. No caso, inicialmente, durante longo período, a reclamante laborava duas vezes por semana para a reclamada, passando, posteriormente, a três vezes. Assim, não há como reconhecer o vínculo de emprego postulado, porque, na hipótese, está configurada a prestação de serviços por trabalhadora diarista. Recurso de revista de que se conhece e a que se dá provimento, para julgar improcedente a reclamação (Tribunal Superior do Trabalho - Processo: RR , Relator: Ministro Pedro Paulo Manus, 7ª Turma, Publicação: DEJT 04/05/2009). DIARISTA VÍNCULO EMPREGATÍCIO - A prestação de serviços como diarista, não configura trabalho doméstico nos termos previstos no art. 1º da Lei n.º 5.859/72, por ausente o pressuposto "continuidade", que significa labor cotidiano. Da mesma forma, não existe a subordinação jurídica, elemento que difere o empregado doméstico do trabalhador autônomo, a que se equipara a diarista (TRT 2ª Região São Paulo Acórdão: , Relatora: Liliam Lygia Ortega Mazzeu, 8ª Turma, Publicação: 29/09/09).

28 28 RECURSO DE REVISTA. NULIDADE POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. A Corte de origem consignou expressamente as razões do seu convencimento, não havendo falar em negativa de prestação jurisdicional. DIARISTA. VÍNCULO DE EMPREGO. REQUISITOS. CONTINUIDADE. A jurisprudência desta Corte exprime-se pela inexistência de vínculo de emprego doméstico entre o tomador dos serviços e a diarista que labora em sua residência apenas dois ou três dias na semana, ante o nãopreenchimento do requisito da continuidade, previsto no art. 1º da Lei 5.859/72 (ressalvado o entendimento da Relatora). EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO À OAB. Registrado pelo Tribunal Regional que - o procurador da reclamante agira de forma desrespeitosa ao se dirigir à testemunha chamando-a de mentirosa-, tumultuando a audiência, fato devidamente consignado no termo de audiência - (fl. 77), não há falar em violação literal do art. 14 do CPC. Recurso de revista integralmente não-conhecido (Tribunal Superior do Trabalho - Processo: RR Data de Julgamento: 11/03/2009, Relatora Ministra: Rosa Maria Weber Candiota da Rosa, 3ª Turma, Data de Divulgação: DEJT 07/04/2009). DIARISTA VÍNCULO EMPREGATÍCIO- A prestação de serviços como diarista, não configura trabalho doméstico nos termos previstos no art. 1º da Lei n.º 5.859/72, por ausente o pressuposto "continuidade", que significa labor cotidiano. Da mesma forma, não existe a subordinação jurídica, elemento que difere o empregado doméstico do trabalhador autônomo, a que se equipara a diarista (TRT 2ª Região São Paulo Acórdão: , Relatora: Liliam Lygia Ortega Mazzeu, 8ª Turma, Publicação: 29/09/09). DIARISTA - EMPREGADO DOMÉSTICO. Com efeito, o trabalhador eventual doméstico, ligado que está a vários tomadores de sua mão-de-obra, a um só tempo, vinculando-se a cada um deles por alguns poucos dias em uma mesma semana, não pode ser considerado empregado, na acepção jurídica da palavra, mais sim um "diarista doméstico", por direta aplicação da teoria da descontinuidade, adotada expressamente pelo art. 1o da Lei n /72. O critério sistemático de interpretação do art. 3o da CLT, aqui, se interrompe pela circunstância do pressuposto inafastável da "continuidade", essencial para o reconhecimento do tipo legal descrito no artigo 1o da Lei 5.859/72. Assim é que não se há falar em relação de emprego ou parcelas resultantes de extinta pactuação. Recurso a que se nega provimento (TRT 3ª Região Minas Gerais Processo: , Relator: Júlio Bernardo do Carmo, 4ª Turma, Publicação: 14/12/2009 DEJT, p.90). EMPREGADA DOMÉSTICA X DIARISTA - A configuração da relação de emprego doméstico depende do preenchimento de todos os seus pressupostos, a saber, trabalho realizado por pessoa física, em âmbito residencial de pessoa ou família, sem destinação lucrativa e em caráter contínuo (art. 1º da

29 29 Lei 5.859/72). À trabalhadora que labora em uma mesma residência por dois a três dias na semana não pode ser estendido o status de empregada doméstica por estar ausente o pressuposto da continuidade. Trata-se de diarista, não havendo como declarar a existência de vínculo de emprego. Recurso desprovido (TRT 3ª Região Minas Gerais Processo: , Relator: Jorge Berg de Mendonça, 6ª Turma, Publicação: 08/09/2009 DEJT, p.141). DIARISTA - AUSÊNCIA DE CONTINUIDADE - NÃO CONFIGURAÇÃO DO VÍNCULO DE EMPREGO - Não é reconhecida a relação de emprego à diarista que trabalha apenas três vezes na semana. Para a caracterização do trabalho doméstico não é suficiente a permanência da prestação de serviços, ainda que por diversos anos, sendo necessária a continuidade. (TRT 3ª Região Minas Gerais Processo: , Relatora: Emília Facchini, 6ª Turma, Publicação: 26/01/2006 DJMG, p.17). DIARISTA VÍNCULO DE EMPREGO INEXISTENTE.Não configura vínculo de emprego o trabalho como diarista (faxineira) em residência, sem subordinação, dois ou mais dias por semana. Hipótese em que o serviço de faxina era feito de acordo com a necessidade do tomador e a disponibilidade da prestadora (TRT 4ª Região Rio Grande do Sul Processo: , Relator: Ricardo Tavares Gehling, Julgamento: 25/09/2008). DIARISTA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO DE EMPREGO. A Lei 5.859/72, art. 1º, definiu empregado doméstico como o que presta serviço de natureza contínua. A norma jurídica, ao adotar a expressão serviço de natureza contínua, impede o enquadramento da diarista doméstica como empregada doméstica, com arrimo na teoria da continuidade, rejeitada pelo texto celetista, para conceituar empregado doméstico. Não há como reconhecer o vínculo de emprego com a diarista que trabalha no âmbito familiar por um, dois ou três dias na semana. (TRT 24ª Região - RO Processo: , Relator: Desembargador Valtécio de Oliveira, 4ª Turma, Publicação: 01/02/2007). DIARISTA. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM DOIS DIAS POR SEMANA. AUSÊNCIA DE VÍNCULO DE EMPREGO. O artigo 1º da Lei nº 5.859/1972 define o empregado doméstico como aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas. A continuidade, portanto, é elemento essencial para a configuração do vínculo de emprego doméstico. Evidenciado que a prestação de serviços ocorreu somente em dois dias por semana, não se pode enquadrar a trabalhadora no conceito de empregada doméstica e reconhecer a existência de vínculo de emprego, porque descontínua a prestação dos serviços. Recurso conhecido e desprovido. (TRT 9ª Região Paraná Processo: , Relator: Altino Pedrozo dos Santos, Publicação: 20/11/2009 no DJPR).

30 30 DIARISTA - VÍNCULO DE EMPREGO - INEXISTÊNCIA. A prestação de serviços em apenas três dias por semana na execução de faxinas revela a condição de diarista, cuja relação, por ressentir dos requisitos da continuidade, subordinação e dependência econômica, não configura o liame empregatício previsto no art. 1.º da Lei n.º 5.859/72. Recurso desprovido. (TRT 10ª Região Distrito Federal e Tocantis Processo: , Relator: João Luis Rocha Sampaio, Publicação: 04/09/2009). DIARISTA.VÍNCULO EMPREGATÍCIO. DESCARACTERIZAÇÃO. A faxineira que realiza serviços três vezes por semana, com liberdade para prestar serviços em outras residências, além de escolher dia e horário de trabalho, não se constitui como empregada doméstica, para efeito de aplicação da Lei nº 5.859/72. Recurso Obreiro a que se nega provimento. (TRT 13ª Região Paraíba Processo: , Relator: Arnaldo José Duarte do Amaral, 2 Turma, Julgamento: 10/12/2008). Filia-se a segunda vertente interpretativa, que entende ser continuidade sinônimo de não-eventualidade Matins, quando faz a seguinte afirmativa: a palavra contínua, empregada na lei, deve ser interpretada como não episódica, não eventual, seguida, sucessiva (Martins, 2009, p.21). Entende ainda que o fato de a diarista trabalhar apenas alguns dias na semana não exclui a relação de emprego. Pois há empregados que trabalham de plantão, atendendo unicamente aos interesses da empresa e não são considerados autônomos. Para o ilustre autor, o que importa é que a trabalhadora compareça sempre nos dias determinados, com horário fixo, existindo subordinação, ficando, assim, nítida a existência de imposição patronal quanto ao dia e horário pactuados (Martins, 2009). A seguir algumas ementas que acompanham o entendimento acima, ou seja, como Martins, entendem que continuidade é sinônimo de nãoeventualidade.

31 31 VÍNCULO DE EMPREGO. DIARISTA. O comparecimento ao trabalho por um ou dois dias na semana não é óbice ao reconhecimento do vínculo de emprego, desde que o período e a forma de trabalho evidenciem a continuidade da prestação de serviços, como ocorreu na hipótese apresentada. Isto porque a própria recorrida admitiu que a prestação de serviços perdurou por pelo menos 07 (sete) anos! Registre-se que o "serviço da natureza contínua" relatado pelo art. 1º da Lei 5.859/72, não especifica o labor na forma diária, possibilitando reconhecer o vínculo de um trabalhador doméstico em uma prestação de serviços com dias alternados, desde que determinados e possuindo as características de pessoalidade, não eventualidade, continuidade e a subordinação que trata o art. 3º consolidado (TRT 2ª Região São Paulo Acórdão: , Relatora: Sergio Winnik, 8ª Turma, Publicação: 18/09/09). VÍNCULO DE EMPREGO. FAXINEIRA. Entende-se que a prestação do serviço de forma sistemática caracteriza a relação de emprego, não obstante o número de dias trabalhados durante a semana. Na prestação de serviços realizados, ainda que uma vez por semana, durante vários anos, efetuados no interesse normal e permanente do empregador, há continuidade (TRT 4ª Região Rio Grande do Sul Processo: , Relatora: Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, 8ª Turma, Julgamento: 09/04/08). VÍNCULO DE EMPREGO. DIARISTA. PRESTAÇÀO DE SERVIÇOS NÃO EVENTUAIS - Eventual é o trabalho que depende de acontecimento incerto, casual, acidental e sem permanência. Na hipótese dos autos, assentiu a defesa que a Autora trabalhou para o Reclamado por mais de uma década. Desta forma, as atividades eram habituais ao empreendimento da empresa, porquanto a prestação destes serviços se dava de forma contínua, ainda que não quotidiana. Para caracterizar o vínculo empregatício não precisa que o empregado preste serviços diários, basta que se configure a não eventualidade do labor (TRT 5ª Região Bahia Processo: , Relatora: Desembargadora Graça Laranjeira, 2ª Turma, Publicação: 09/05/07 no DO TRT5). VÍNCULO DE EMPREGO - DIARISTA - CONTINUIDADE - O reconhecimento de vínculo de emprego da diarista afigura-se possível, desde que robustamente provado o caráter de continuidade na prestação de serviço, e com isso, a subordinação e onerosidade. Isso porque a continuidade, enquanto elemento tipificador do contrato de emprego a que alude à legislação, é entendida como "o vínculo ou a relação que liga fatos ou atos para formar ou constituir um todo, mesmo que as partes, que os forma, venham em períodos diferentes, mas em sucessão ou em continuação". Ou seja, continuidade não está relacionada necessariamente com trabalhado diário, dia a dia, mas sim com aquilo que é sucessivo, em contraponto à idéia de eventualidade, que traz em si acepção oposta, de esporadicidade, do que é fortuito, episódico, ocasional, com manifesta carga de álea incompatível com o perfil do vínculo de emprego. A prestação de

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