Unic Sorriso Economia
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- Luísa Leveck Palma
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1 Professor FÁBIO TAVARES LOBATO Economista(UFRGS) MBA Gestão em Agribusiness(FGV) MBA Gestão Empresarial(UFRJ) MBA Finanças Empresariais (UNIC) MBA Liderança e Coaching (UNIC) 3. Evolução do Pensamento Econômico Questões Fundamentais Qual a origem da riqueza? Qual a origem do lucro? O que determina o valor das coisas? O que é e quais as funções do dinheiro? É justa uma sociedade onde a riqueza não é distribuída de forma eqüitativa? Por que algumas economias crescem mais que outras? etc Primórdios: a) Gregos: Xenofontes: econômico (oikos=casa; nomos=lei) - princípios de gestão dos bens. Aristóteles: Cremanística - aspectos práticos das transações comerciais (preços, moeda, etc.) b) Romanos: preocupações limitadas com o tema. c) Idade Média: comércio mediterrâneo; preço justo, etc. c.1) Mercantilismo( ) preceitos de administração pública para aumentar a riqueza do príncipe. reflete as transformações de uma sociedade onde o comércio passa a ter um papel cada vez mais importante políticas coloniais mercantilistas Referências: Colbert, Cantillion, Petty Prof. Esp. Fabio T. Lobato 1
2 2. Criação Científica da ( ) Marcos iniciais, Quadro Econômico (1758), de Quesnay, e a Riqueza das Nações (1776) de Adam Smith Fisiocracia: ordem natural, distribuição, vínculos entre riqueza e trabalho. Escola Clássica: A. Smith, David Ricardo, Malthus, Stuart Mill, Say valor ; origem da riqueza, distribuição da riqueza Marx: tradição clássica revista, criando uma tradição de pensamento crítico 3. Reação Neoclássica ( ) Revolução marginalista: recursos escassos x usos alternativos ; valor utilidade. O neoclassicismo ou marginalismo desloca a temática da discussão do valor e distribuição da tradição clássica ( valor-trabalho ) para a visão do valor utilidade e dos custos de produção. Destaques: escola austríaca e o marginalismo (Menger, Jevons, Böhm-Bawerk, etc.); escola de Viena (León Walras e o equilíbrio geral ); Marshall ( ) e a escola de Cambridge ( equilíbrio parcial ); neoclássicos suecos (Wickssel) Em oposição aos neoclássicos, desenvolveram-se escolas como as institucionalista (Veblen), a escola histórica alemã (List), além da tradição marxista. 4. A revolução Keynesiana Keynes ( ) torna-se um marco na moderna economia, onde a ênfase na gestão macroeconômica passa a ser central. Síntese neoclássica (Hicks, Samuelson, etc.) anos 1950 e 1960 Monetarismo (Friedman) oposição os keynesianos Novo-classicismo (Lucas) década de 1970 Novos Keynesianos década de 1980 Heterodoxos pós-keynesianos, marxianos, institucionalistas, etc. Três Grandes Economistas Ao longo da história recente os economistas procuraram explicar como surgiu e como funciona um tipo de sociedade unida pelo mercado em vez da tradição e pelo comando, e movida por uma incontrolável tecnologia em vez da inércia. Suas idéias estão ainda hoje presentes no debate político e acadêmico. Prof. Esp. Fabio T. Lobato 2
3 Publica em 1776 a obra A Riqueza das Nações : o primeiro esforço sistemático de decifrar o enigma da sociedade de mercado Pergunta central: como uma sociedade de indivíduos livres e egoístas (buscam seu próprio interesse) pode funcionar? Ou: Como pode uma organização socialmente funcional surgir de uma motivação tão perigosamente não-social como a melhoria de si mesmo? Resposta: a concorrência, através de preços livremente formados nos mercados gera a eficiência social Mercado: ( Mão Invisível ) no capitalismo, não é a tradição ou o poder que define os rumos da sociedade. Além disso, o Mercado de Smith possui um sistema auto-regulador, baseado na flexibilidade de preços. É o laissez-faire. Outros insights geniais de Adam Smith: A divisão do trabalho aumenta a produtividade (ex.: fábrica de alfinetes). O comércio internacional é importante fonte de crescimento O capitalismo é uma máquina de produzir riqueza. Limitações de suas idéias: Nem sempre o mercado funciona como ele previu. O capitalismo transformou-se muito desde o seu tempo Assim: Cada pessoa, em busca de melhorar a si mesma, sem pensar nas demais, depara-se com uma legião de outras pessoas com motivações semelhantes. Como resultado, cada agente do mercado, ao comprar e vender, é forçado a equiparar seus preços aos oferecidos pela concorrência No mundo da livre concorrência de Adam Smith, um vendedor que tiver um preço acima do mercado não conseguirá vender seu produto; um trabalhador que pedir um salário muito alto não conseguirá trabalhar! O mercado tem duas funções centrais: 1. Disciplina a concorrência 2. Garante a melhor alocação de fatores : ou seja, os fatores de produção serão direcionados para a produção somente daquilo que a sociedade quer comprar. Marx descreveu o capitalismo dos grandes cartéis e dos crescentes conflitos entre capital e trabalho. Smith viu a ordem e o progresso do capitalismo; Marx a desigualdade e instabilidade da máquina de produzir riqueza. Em Marx o crescimento no capitalismo é cheio de armadilhas (sem os mecanismos de auto-correção de Smith) Prof. Esp. Fabio T. Lobato 3
4 Marx olha o sistema de uma ótica semelhante ao capitalista: D - M - D O capitalista parte de uma quantidade inicial de capital (D) que é utilizado para contratar mão de obra e comprar insumos de modo a produzir uma mercadoria (M). Esta não é o objetivo final. O objetivo é vender a mercadoria para se obter mais capital (D ). As crises econômicas seriam recorrentes e gerariam: A concentração/centralização de capitais: as empresas menores e mais frágeis seriam eliminadas a cada crise, sobrevivendo somente as maiores; Os conflitos capital x trabalho se agravariam com a crescente proletarização. Porém, ao produzir M, não se garante sua venda e, portanto, o D. Contribuições centrais: Percepção da tendência à mecanização; Tecnologia como motor da concorrência (e, para Marx, a fonte da expropriação, do trabalho não-pago, a mais-valia); Leitura histórica do capitalismo Polêmicas: Socialismo; Leis de tendência e a derrocada final do capitalismo Foi o economista mais influente do século XX. Responsável por uma revolução teórica, com o clássico A Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda Defendeu a intervenção governamental como forma de evitar as crises (especialmente as depressões) Assistiu a um período de grande turbulência nos entre-guerras ( ): Problemas monetários (hiperinflações e deflações); Desemprego em massa; Ascensão do nazismo e duas guerras que quase acabaram com a Europa. John John Maynard M. Keynes ( ) Os economistas convencionais (liberais) acreditavam na Mão Invisível de Adam Smith (ou seja: nos princípios autocorretivos do mercado). Não sabiam como enfrentar as crises. Keynes demonstrou que os mercados não possuíam forças naturais auto-corretivas. As variações na renda (riqueza) dependem das decisões privadas de gasto (demanda efetiva), especialmente do investimento. Prof. Esp. Fabio T. Lobato 4
5 John John Maynard M. Keynes ( ) Estas decisões envolvem tempo e são tomadas em um ambiente de incerteza; Logo: a instabilidade é intrínseca ao sistema. Somente as intervenções governamentais podem evitar a ocorrência de equilíbrios ruins : ou seja, o desemprego. Problema: como enfrentar o ciclo vicioso da depressão? consumidores com menos renda reduzem os gastos -> as empresas vendem menos -> as empresas demitem funcionários -> a renda cai e, assim, o consumo cai -> as empresas voltam a produzir e investir menos -> e assim por diante... Solução: intervenção governamental (políticas fiscal e monetária), Políticas fiscal: gasto público e impostos. Política monetária: taxa de juros e volume de crédito. Prof. Esp. Fabio T. Lobato 5
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