CP Compiladores I Prof. Msc. Carlos de Salles

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1 CP Prof. Msc. Carlos de Salles 1 - EMENTA O Processo de Compilação. Deteção e Recuperação de Erros. Introdução à geração de Código Intermediário. Geração de Código de Máquina. Otimização. Uma visão sobre alguns compiladores. A construção de um compilador. 2 - O PROCESSO DE COMPILAÇÃO Introdução Aspectos do Processo de Compilação 3 - DEFINIÇÃO DE LINGUAGEM Introdução Sintaxe e Semântica Gramáticas - Definição Formal de Linguagem de Programação O Problema da Análise 4 - ANÁLISE LÉXICA Introdução Construção Manual de Analisadores Construção Sistemática de Analisadores Saídas do Analisador Léxico Implementação Erros 5 - GRAMÁTICAS LIVRES DO CONTEXTO Sintaxe e Semântica Gramáticas - Definição Formal de Linguagens de Programação Gramáticas Livres do Contexto Slide 1

2 Ementa (continuação) CP Prof. Msc. Carlos de Salles 6 - ANÁLISE SINTÁTICA DESCENDENTES Formalização Análise com Recuperação Análise sem Recuperação Analisadores Recursivos Analisadores Preditivos 7 - ANÁLISE SNTÁTICA ASCENDENTE Formalização Analisadores de Precedência 8 - TRADUÇÃO DIRIGIDA POR SINTAXE Esquemas da Tradução Dirigida por Sintaxe Implementação de Tradutores Dirigidos por Sintaxe 9 - TABELA DE SÍMBOLOS Os Conteúdos da Tabela de Símbolo 9.2 Organizações de Tabelas de Símbolos 10 - ORGANIZAÇÃO DE MEMÓRIA 11 - CONSTRUÇÃO AUTOMÁTICA DE ANALISADORES EFICIENTES Bibliografia GRUNE, DICK et al. Projeto Moderno de Compiladores. Editora Campus. AHO, Alfred; SETHI, Ravi; ULLMAN, Jeffrey D. Compiladores Princípios, Técnicas e Ferramentas. Editora Guanabara. Editora LTC. Slide 2

3 Paradigma análise/síntese código fonte interface de vanguarda código intermediário gerador de código código alvo Estrutura básica de um compilador Slide 3

4 Interface de vanguarda do compilador Engloba as fases de análise Gera uma representação semântica intermediária Análise léxica Converte uma seqüência de caracteres no(s) arquivo(s) de entrada com o código fonte em uma seqüência de tokens equivalente; Cada token representa um elemento atômico da linguagem; Análise sintática Transforma a seqüência de tokens em uma árvore sintática que representa o código fonte; É dividido em dois grupos de métodos: os top-down e os bottom-up; Tratamento de contexto Avalia erros de tipagem e nos identificadores; Baseia-se em informações coletadas numa estrutura chamada tabela de símbolos. Slide 4

5 Geração de código X Interpretação Geração de código Transforma a representação semântica intermediária em código executável em uma linguagem alvo; Características: Processamento considerável; A forma intermediária resultante, que é de código binário específico da máquina, é de baixo-nível; O mecanismo de interpretação é o próprio hardware da CPU; A execução do programa é relativamente rápida; Interpretação Ao invés de traduzir para uma linguagem alvo, realiza as ações semânticas diretamente; Vantagens: Geralmente um interpretador é escrito em uma linguagem de mais alto nível, portanto irá rodar em várias máquinas diferentes. Um gerador de código é voltado para uma máquina específica; Escrever um interpretador exige esforço bem menor; Executar as ações diretamente da representação semântica permite tanto uma melhor verificação quanto informação de erros; Melhor segurança (explorado por Java) Características: O processamento do programa é de mínimo a moderado; A forma intermediária resultante, alguma estrutura de dados específica de sistema, de médio a alto nível; O mecanismo de interpretação é um programa; A execução do programa é relativamente lenta. Slide 5

6 Por que estudar Compiladores? Estruturação eficaz do problema Compiladores analisam sua entrada, constroem uma representação semântica intermediária e sintetizam sua saída a partir disso; Esse paradigma análise-síntese é muito poderoso e amplamente aplicável; Usando a mesma representação semântica intermediária, um compilador pode ser escrito para L linguagens e M máquinas, bastando escrever as L interfaces de vanguarda diferentes e os M sintetizadores diferentes; Uso eficiente de formalismos Expressões regulares análise léxica Gramáticas livres de contexto análise sintática Gramáticas de atributo tratamento de contexto e extensão para geração de código e interpretação Casamento de padrões e técnicas de programação dinâmica geração de código Uso de ferramentas de geração de programas A entrada para um gerador de programas é de um nível de abstração mais alto que de uma linguagem de programação; Flexibilidade e mutabilidade ampliadas; Código pré-construído pode ser incluído em um programa gerado, aumentando seu poder a quase nenhum custo; Uma descrição formal pode ser usada para gerar mais de um tipo de programa; Exemplo: Flex/Bison; Lex/Yacc. Slide 6

7 Por que estudar Compiladores? A construção de compiladores tem uma ampla aplicabilidade; O uso de técnicas de construção de compiladores são aplicadas em outros escopos Exemplos: Conversão de formatos diferentes de arquivos; Leituras de arquivos HTML ou PostScript. Compiladores são baseados em algoritmos gerais úteis As estruturas de dados e algoritmos implementados são didaticamente importantes Exemplos: Árvores sintáticas; Tabelas hash; Tabelas pré-processadas ; Coletor de lixo; Programação dinâmica, etc. Enfim, estudar compiladores é solidificar o conhecimento de programação! Slide 7

8 Propriedades de um bom compilador Gerar código correto; De que adianta um compilador que erra uma vez a cada um milhão; Estar de acordo com a especificação da linguagem; Nada de super ou sub-conjuntos da linguagem; Ser escalável, ou seja, ser capaz de tratar códigos fonte de tamanhos arbitrários; Atualmente isso é muito mais simples já que a quantidade de memória disponível é cada vez maior; Velocidade de compilação não é mais importante; Nada mais de cartões compilar agora é rápido; Algoritmos desejavelmente lineares O(n); Não é interessante a existência de algoritmos nãolineares no processo de compilação; Problema: a otimização de código não é linear; Outras características importantes: Portabilidade do compilador; Portabilidade do código alvo; Slide 8

9 Histórico de compiladores : Geração de Código Linguagens sendo desenvolvidas lentamente; O uso de compiladores era chamado de programação automática ; Linguagens de alto nível não eram bem vistas; Se o compilador gerava código inferior àquele gerado manualmente com assemblers, para que uma linguagem de alto nível? : Parsing Proliferação de novas linguagens; Nasce a idéia que é melhor ter ferramentas para gerar um compilador rapidamente que gerar código mais eficiente; Mudança no paradigma: maior enfoque na análise que na síntese; Aparecimento de técnicas formais notadamente voltadas para a geração de parsers; 1975 dias atuais: Geração e Otimização de Código; Novos Paradigmas Número de novas linguagens e de novas máquinas caem; Demanda por interfaces com o usuário mais amigáveis (nascimento dos IDEs); Novos paradigmas de programação, como linguagens funcionais e lógicas e programação distribuída; A ênfase agora é o que compilar e não mais como compilar. Slide 9

10 Análise Léxica O objetivo da análise léxica é ler o(s) arquivo(s) fonte de entrada, caractere a caractere, e transformá-lo(s) numa seqüência de símbolos léxicos chamados de tokens; Tokens são elementos indivisíveis da linguagem como palavras reservadas, constantes, cadeias de caracteres, identificadores, operadores e outros delimitadores Internamente, um token pode ser expresso por três informações: Classe do Token: define seu tipo; Exemplos: operador, palavra reservada, identificador etc. Valor do Token: dependendo da classe do token, assume um valor que o representa; Exemplos: i para um identificador; 123 para uma constante numérica etc; Posição do Token: define o arquivo e a posição (linha e coluna) dentro daquele arquivo do respectivo token. Slide 10

11 Implementação de um Analisador Léxico Como ler o arquivo texto de entrada? Memória não é mais um problema; A entrada por dois buffers (atual e anterior); Leitura do arquivo de entrada colocando-o em memória em uma única chamada ao sistema operacional; O problema da nova linha No Windows/DOS, uma nova linha é marcada pela seqüência de caracteres ASCII 13 e 10; No Linux, uma nova linha é marcada pelo caractere ASCII 10; No OS/2, cada linha é um vetor de caracteres; O que é um token exatamente? Simplificação: se você pode colocar espaços na esquerda e direita sem alterar o significado, trata-se de um token; Comentários não são tokens. A análise léxica os remove da seqüência de tokens gerada como saída. Slide 11

12 Interface de Programação (API) Léxica Arquivos fonte Análise Léxica Tokens Funções públicas void startlex(string filename); Abre o arquivo fonte de entrada filename e o copia por inteiro para a memória Caso o compilador manipule múltiplos arquivos, utiliza uma pilha para armazenar a posição em que estava manipulando o arquivo atual e abre o novo arquivo Token nexttoken(); Avalia o arquivo fonte atual, caractere por caractere, e retorna o próximo token Implementação de autômatos Algumas funções privadas úteis char nextchar(); Retorna o próximo caractere do arquivo atual, contando as linhas e colunas; void skiplayoutandcomment(); Percorre o fonte ignorando comentários até encontrar um caractere que não seja espaço, tabulação ou pulo de linha Slide 12

13 Padrões Básicos: x Expressões Regulares (ER) Significado: O caractere x. Qualquer caractere, exceto nova linha [xyz...] Quaisquer caracteres x, y, z,... Operadores de repetição: R? Um R ou nada (opcionalmente R) R* Zero ou mais ocorrências de R R+ Uma ou mais ocorrências de R Operadores de composição: R1R2 Um R1 seguido de um R2 R1 R2 Ou R1, ou R2 Agrupamento: (R) R por si só Exemplos: inteiro := [0..9]+ real := [0-9]*{.}[0-9]+ identificador := [a-za-z][a-za-z0-9_]* Slide 13

14 Autômatos expressando ER's Número inteiro [0-9] Número real [0-9]*{.}[0-9] Identificador [a-za-z][a-za-z0-9_]* a-za-z0-9_ a-za-z 1 Exemplo mais complexo [a][b c]*[d]+{e} bc d 1 a 2 d 3 e 2 4 Slide 14

15 Análise Sintática Tokens Análise Sintática Árvore Sintática Responsável pela construção da árvore sintática abstrata (AST) com base nos tokens de entrada; Há dois tipos de métodos de parsing (verificação sintática): Top-down: a árvore sintática é construída da raiz para as folhas Bottom-up: a partir das folhas da árvore são construídas hipóteses que montam recorrentemente seus pais, de forma que a raiz da árvore é o último nó a ser construído Uma linguagem de programação é formalmente definida por uma gramática, tipicamente livre de ambigüidade, de forma que uma única árvore sintática pode representar o fonte; Linguages de programação geralmente são expressas por meio de uma notação chamada BNF (Backus Naur Form) ou sua extensão E-BNF (Extended-BNF) que acrescenta o uso de expressões regulares Slide 15

16 Árvore sintática expressão b*b-4*a*c Árvore sintática abstrata Árvore Abstrata Anotada Slide 16

17 Parser Recursivo Descendente Método top-down baseado no mecanismo de recursão das linguagens de programação; O processo inicia com a construção da raiz da árvore sintática, representando um não-terminal N; A decisão da alternativa correta a ser considerada de N é feita com base em um processo recursivo que tenta as alternativas de N; A alternativa escolhida é a primeira possível, de forma a evitar backtracking, o que simplifica o processo mas cria alguns problemas; Exemplo de gramática: entrada expressao EOF expressao termo resto_expressao termo IDENT parenteses_exp parenteses_exp '(' expressao ')' resto_expressao operador expressao ε operador '+' '-' '*' '/' Tokens dessa linguagem: IDENT := [a-za-z][a-za-z0-9_]* EOF, '(', ')', '+', '*', '-', '/' Slide 17

18 Parser Recursivo Descendente bool entrada() { return expressao() && tk(eof); } bool expressao() { return termo() && resto_expressao(); } bool termo() { return tk(ident) parenteses_exp(); } bool parenteses_exp() { return tk('(') && expressao() && tk(')'); } bool resto_expressao() { return (operador() && expressao() ) true; } bool operador() { return tk('+') tk('-') tk('*') tk('/'); } bool tk(token tt) { if(tokenatual!=tt) return false; getnexttoken(); return true; } Slide 18

19 Conjunto FIRST de uma gramática Data definitions: 1. Token sets called FIRST sets for all terminals, non-terminals and alternatives of non-terminals in G. 2. A token set called FIRST for each alternative tail in G; an alternative tail is a sequence of zero or more grammar symbols α if A α is an alternative or alternative tail in G. Initializations: 1. For all terminals T, set FIRST(T) to {T}. 2. For all non-terminals N, set FIRST(N) to the empty set. 3. For all non-empty alternatives and alternative tails α, set FIRST(α) to the empty set. 4. Set the FIRST set of all empty alternatives and alternative tails to {ε}. Inference rules: 1. For each rule N α in G, FIRST(N) must contain all tokens in FIRST(α), including ε if FIRST(α) contains it. 2. For each alternative or alternative tail α of the form Aβ, FIRST(α) must contain all tokens in FIRST(A), excluding ε, should FIRST(A) contain it. 3. For each alternative or alternative tail α of the form Aβ and FIRST(A) contains ε, FIRST(α) must contain all tokens in FIRST(β), including ε if FIRST(β) contains it. entrada { IDENT ( } expressao { IDENT ( } termo { IDENT ( } parenteses_exp { ( } resto_expressao { + ε } Slide 19

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