Roteiro. Introdução Sincronização de Relógio Físico Sincronização de Relógio Lógico Exclusão Mútua

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Roteiro. Introdução Sincronização de Relógio Físico Sincronização de Relógio Lógico Exclusão Mútua"

Transcrição

1 Sincronização

2 Roteiro Introdução Sincronização de Relógio Físico Sincronização de Relógio Lógico Exclusão Mútua

3 Introdução A comunicação entre processos é importante, mas não é só isso que importa; Uma questão intimamente ligada a ela é o modo como processos cooperam e sincronizam uns com os outros Nessa aula iremos estudar os modos de como os processos podem sincronizar; Por exemplo, não é ideal que todos os processos acessem o mesmo recurso ao mesmo tempo (causaria deadlock);

4 Introdução Exemplos de sistemas que utilizam sincronização Sincronização de Relógio Físico Sincronização de Relógio Lógico Exclusão Mútua Entre outros

5 Relógio Físico Relógios físicos são imprecisos Eles são baseados na oscilação de cristais; Cada cristal tem a sua própria oscilação e são diferentes entre si; Como os computadores possui, cada um, um cristal, então, não há como terem a mesma hora

6 Relógio Físico Relógios atômicos são mais preciso, porém são mas caros; Nem todo mundo poderia ter um em casa; Solução: alguém oferece a hora do relógio atômico e os outros computadores atualizam dele.

7 Relógio Físico Protocolo de Tempo Real Em algumas atividades, é importante o relógio físico de todos os computadores estarem iguais; Como Funciona: Computador A consulta a hora no computador B Computador B inclui na resposta o valor do seu relógio Computador A atualiza o seu relógio com o valor do relógio em B adicionado ao retardo da mensagem entre B e A Desvantagem: Atrasos de mensagens farão com que a hora fornecida seja desatualizada

8 Relógio Físico Protocolo de Tempo Real - O computador B envia o tempo T3; - Para corrigir o tempo desatualizada, o computador A calcula soma o tempo recebido mais o tempo de espera (de T1 à t4) divido por dois (RTT/2); - Assim, ele consegue um valor próximo do valor real;

9 Relógio Físico Network Time Protocol (NTP) Algoritmos descentralizados permite atualizar a hora física em vários computadores, em diferentes regiões; Como Funciona: Organizado em uma estrutura hierárquica (em estratos) O estrato K + 1 sempre atualiza sua hora no estrato K Assim, todos os estratos serão atualizados no mesmo valor Desvantagem: Atrasos de mensagens farão com que a hora fornecida seja desatualizada; Essa hora desatualizada por se propagar em todos os estratos;

10 Relógio Físico Network Time Protocol (NTP) 1 estrato 2 estrato 3 estrato... E assim sucessivamente...

11 Relógio Físico Berkeley Em outros casos, é importante a hora está correta dentro de um grupo; Como funciona: O processo responsável pela sincronização é ativo; Ele pergunta aos outros processos o tempo; Depois que todo mundo responde, ele tira a média; Por fim, retorna a média para todo mundo ajustar; Desvantagem: Necessita que frequentemente um usuário informe manualmente a hora correta;

12 Relógio Físico Berkeley (a) Pergunta as outras máquinas a hora de cada uma; (b) Elas respondem; (c) Manda uma mensagem para ajustarem os relógios;

13 Relógio Lógico Há também os casos em que o tempo físico não é importante, o que prevalece é a ordem dos eventos (Tempo Relativo); Tempo relativo não possui nenhuma relação com o tempo real Determinar ordenação temporal de eventos que ocorrem em nodos diferentes, medidos por relógios diferente O mais importante é que os processos do Sistema Distribuído concordem com a ordem em que os eventos ocorrem Exemplos de algoritmos: Lamport Tempo Vetoriais (extensão de Lamport)

14 Relógio Lógico Lamport relação entre os eventos ( acontece antes de ) O importante é entender a relação entre os eventos: a aconteceu antes de b : a b Se a e b são eventos do mesmo processo e a é executado antes de b, então a b ex. a representa o envio de uma mensagem, enquanto b representa o recebimento dessa mensagem, logo, a b A relação acontece antes é transitiva; Se a b e b c, então a c Se a e b são eventos concorrentes (a b), não podemos afirma que: a b (a acontece antes b) e nem b a (b acontece antes de a)

15 Relógio Lógico Lamport relógio lógico Outro ponto importante é o conceito de Relógio Lógico (sempre crescente); Cada processo possui um Relógio Lógico; Para cada evento a, possamos designar um valor de tempo C(a) com o qual todos os processos concordam; Esses valores de tempo devem ter a propriedade de se a b, ou seja, C(a) < C(b);

16 Relógio Lógico Lamport Como funciona: Ci é incrementado de 1 antes de cada evento no processo Pi; Quando um processo Pi envia mensagem m, o tempo t = Ci é anexado a mensagem Quando Pj recebe a mensagem (e o tempo), o relógio é atualizado para Cj = max(cj, t) antes de aplicar 1) Desvantagem: Não existe a descrição de eventos casuais, todos tem que ser ordenados (o que na realidade, não é assim que ocorre);

17 Relógio Lógico Lamport (a) três processos, cada um com seu próprio relógio lógico; os relógios funcionam a uma taxa Diferente; (b) O algoritmo de Lamport corrige os relógios;

18 Relógio Lógico Lamport Exemplo - Consistência de dado

19 Relógio Lógico Tempo Vetoriais Vetores com marcas de tempo são usados para os eventos locais em cada processo Vetor de relógios VCi no processo Pi é um vetor de N inteiros Onde N é o número de processos existentes Seja VCi [I] o número de eventos ocorridos em Pi até o instante de tempo em questão Seja VCi [j], o número de eventos que ocorreram em Pj, portanto Pi sabe quantos eventos ocorreram em Pj

20 Relógio Lógico Tempo Vetoriais Como funciona: Inicialmente CVi[j] = 0 for i, j = 1, 2,...N antes de cada evento, pi executa CVi[i] := CVi[i] +1 pi envia t = CVi em cada mensagem transmitida quando pi recebe (m,t), o processo ajusta CVi[j] = max(cvi[j], t[j]) j = 1, 2,...N (antes do próximo evento adiciona 1 ao seu próprio contador de eventos) Desvantagem: Pode ocorrer problemas de eficiência, porque mensagens podem ser retiras até quando as outras (atrasadas) chegarem; Nem todas as causalidades podem ser capturadas;

21 Relógio Lógico Tempo Vetoriais P0 P1 (1,0,0) (1,1,0) (1,1,0) P2 (0,0,0) (1,0,0) (1,1,0) (1) o processo P0 envia uma mensagem em multicast; (2) No entanto, uma a mensagem para o processo 2 chegará mais tarde (atrasada); (3) Enquanto isso, o processo P1, ao receber a mensagem, envia outra em broadcast; (4) O processo P0 recebe a mensagem corretamente, no entanto, o processo P2 não; (5) O processo P2 atrasa a mensagem e só irá libera quando receber a mensagem de P0; (6) Assim, todos processam as mensagens na mesma ordem;

22 Exclusão Mútua Necessita ordenar o acesso a um recurso, ou seja, ideal para: Evita deadlock; Permitir que todos os processos tenham acesso ao recurso; Há duas soluções: Baseados em Ficha Token Ring Baseada em Permissão Centralizada Distribuída

23 Exclusão Mútua Token Ring Como funciona: Os processos são organizados em um anel lógico; É criado um único token que permite o acesso ao recurso; Esse token circula entre os processos que fazem parte do anel lógico; Quando o processo recebe o token, ele decide se: Deseja utilizar o recurso e só repassa quando concluir a sua atividade, ou; Repassar o token para o próximo da vez; Desvantagem: Caso o processo com o token caia (por algum motivo), o token para se circular, portanto ninguém consegue mas acessar o recurso;

24 Exclusão Mútua Token Ring (a) Os computadores em grupo não estão ordenados; (b) Um anel é construído em um software; O token vai passando por cada processo; - caso o processo não utilize, ele repassa para o processo; - Caso utilize o recurso, ele só repassa depois que concluir a sua atividade;

25 Como funciona: Exclusão Mútua Centralizado Existe um processo exclusivo (o coordenador) para dá permissão de acesso ao recurso a outros processos Quando um processo requisição, caso: ninguém esteja utilizado o recurso, o coordenador libera o acesso Tenha alguém utilizado, o coordenador só libera o acesso ao recurso quando estiver livre; Desvantagem: O coordenador é um ponto de falha;

26 Exclusão Mútua Centralizado (a) O processo 1 solicita ao coordenador permissão para acessar um recurso compartilhado. A permissão é concedida. (b) Depois, o processo 2 solicita acesso o mesmo recurso. O coordenador não responde. (c) Quando o processo 1 libera o recurso, informa ao coordenador, que então responde para a 2.

27 Exclusão Mútua Distribuído Como funciona: Um processo pergunta (com um número) aos outros (e a ele mesmo) se pode acessar um recurso e aguarda pela resposta de todos*; Quando um processo recebe uma mensagem, ele pode retorna uma mensagem OK quando não quer utiliza o recurso; No entanto, caso queira acessar o recurso, ele compara se o número da sua mensagem é menor do que a da mensagem que acada de receber: Caso seja menor, ele não responde e acessa o recurso; Caso não seja, ele envia a mensagem OK e espera para ser liberado; Desvantagem: Um processo envia e recebe um grande número de mensagens; Caso um processo saia da rede e outro aguarda pela resposta; *E só irá acessar o recurso quando todos os processos responderem com a mensagem OK;

28 Exclusão Mútua Distribuído (a) dois processos querem acessar o mesmo recurso simultaneamente; (b) o tempo do processo 0 é o mais baixo, portanto vence; (c) Quando o processo 0 conclui, envia a mensagem OK, liberando o processo 2;

29 Outros Funções Sincronização de informação também é utilizada em outras áreas; A exemplo de Posicionamento de Nó; GPS; E também em Algoritmos de Eleição de Nós; LEACH;

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Consistência Causal(3) Neste exemplo temos uma sequência de eventos permitida quando o depósito é consistente por causalidade, mas proibida quando

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sincronização - Relógios Lógicos Capítulo 6 Agenda Relógios Lógicos Relógios de Lamport Relógios Vetoriais Algumas definições... Um sistema distribuído

Leia mais

2) Em relação aos algoritmos de sincronização de relógios:

2) Em relação aos algoritmos de sincronização de relógios: Curso: REDES Disciplina: SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Professor (a): MARCELA SANTOS Data da Aplicação: 23 de maio de 2010 Teste referente à AV2 Nota: Visto do Professor (a): Nome: 1) Sistemas monoprocessados

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Sincronização Slide 7 Nielsen C. Damasceno Introdução Utilizando Sistemas Distribuídos, uma grande dificuldade que temos é como garantir o acesso exclusivo a um recurso compartilhado,

Leia mais

Sistemas Distribuídos Capítulo 6 - Aula 10

Sistemas Distribuídos Capítulo 6 - Aula 10 Sistemas Distribuídos Capítulo 6 - Aula 10 Aula de hoje Introdução ao problema de sincronização Relógios Físicos Algoritmos de Sincronização Aula de hoje Relógios Lógicos Relógios de Lamport Relógios Vetoriais

Leia mais

Sincronização em Sistemas Distribuídos

Sincronização em Sistemas Distribuídos Sincronização em Sistemas Distribuídos Universidade Federal do ABC Turma: Ciência da Computação Prof. Dr. Francisco Isidro Massetto Sincronização Como as regiões críticas são implementadas em um SD? Como

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Capítulo 6 - Aula 10

Sistemas Distribuídos. Capítulo 6 - Aula 10 Sistemas Distribuídos Aula Passada Capítulo 6 - Aula 10 Nomeação estruturada Implementação de um espaço de nomes Implementação de resolução de nomes Nomeação baseada em atributo Introdução ao problema

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Ricardo Ribeiro dos Santos

Sistemas Distribuídos. Ricardo Ribeiro dos Santos Sistemas Distribuídos Ricardo Ribeiro dos Santos ricrs@ec.ucdb.br Curso de Engenharia de Computação UCDB Setembro/2003 Tópicos Sincronização em Sistemas Distribuídos Sincronização de Relógio Estados Globais

Leia mais

Sistemas Distribuídos Capítulo 6 - Aula 12

Sistemas Distribuídos Capítulo 6 - Aula 12 Sistemas Distribuídos Capítulo 6 - Aula 12 Aula Passada Relógios Lógicos Relógios de Lamport Relógios Vetoriais Aula de hoje Exclusão Mútua Algoritmos de Eleição 1 Exclusão Mútua - Questão fundamental

Leia mais

Tempos e Estados Globais. ECO036 - Sistemas Paralelos e Distribuídos

Tempos e Estados Globais. ECO036 - Sistemas Paralelos e Distribuídos Tempos e Estados Globais ECO036 - Sistemas Paralelos e Distribuídos Tópicos Abordados - Tempo - Relógios e Ordenação de eventos. - Relação Happened- Before - Relógios Lógicos - Vetor de Relógios - Relógios

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Exclusão Mútua Referência Sistemas operacionais modernos Andrew S. TANENBAUM Prentice-Hall, 1995 Seção 11.2 pág. 325-329 Conteúdo Algoritmo centralizado Algoritmo distribuído (Algoritmo

Leia mais

Ordenação. Relógios lógicos

Ordenação. Relógios lógicos Ordenação Relógios lógicos 1 Índice Ordenação FIFO Ordenação Causal Ordenação Total Algoritmos Tempo Lógico Relógios Lógicos Relógios Vectoriais 2 Introdução Ordenação Objectivo Determinar à posteriori

Leia mais

Sincronização de Relógios e Relógios Lógicos. Histórico da comunicação. Tempo Global. Mecanismos de ordenação total

Sincronização de Relógios e Relógios Lógicos. Histórico da comunicação. Tempo Global. Mecanismos de ordenação total WTF : Computação mini-curso Distribuída LCMI/DAS/CTC/UFSC canismos de ordenação total Sincronização de Relógios e Relógios Lógicos Prof. Lau Cheuk Lung E-mail: lau.lung@inf.ufsc.br Departamento de Informática

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos 2016.1 PROF. MARCIAL PORTO FERNANDEZ MARCIAL@LARCES.UECE.BR PROF. ANDRÉ RIBEIRO CARDOSO ANDREC@LARCES.UECE.BR 1 4. Sincronização em Sistemas Distribuídos 2 Sumário Sincronização de

Leia mais

Sistemas Distribuídos Aula 17

Sistemas Distribuídos Aula 17 Sistemas Distribuídos Aula 17 Aula passada Garantindo ordenação total Relógio de vetores Propriedades Aula de hoje Exclusão mútua Algoritmo centralizado Algoritmo de Lamport Token Ring Exemplo Bancário

Leia mais

Sistemas Distribuídos Aula 13

Sistemas Distribuídos Aula 13 Sistemas Distribuídos Aula 13 Aula passada Modelo computação distribuída RPC Marshalling e stubs Semântica operacional RMI Aula de hoje Relógios Hora de referência Sincronizando relógios Algoritmo de Berkeley

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Exclusão Mútua Gustavo Reis gustavo.reis@ifsudestemg.edu.br - Questão fundamental em SDs Concorrência e colaboração entre vários processos Processos vão precisar acessar simultaneamente

Leia mais

Sistemas Distribuídos Estados globais. Vinícius Fernandes Soares Mota

Sistemas Distribuídos Estados globais. Vinícius Fernandes Soares Mota Sistemas Distribuídos Estados globais Vinícius Fernandes Soares Mota 1 2 Tópicos Tempo e relógio lógicos (revisão curta) Relógios vetoriais Estados Globais Snapshot distribuído 3 Antes... Por que a sincronização

Leia mais

Relógio Lógico Algoritmo de Lamport. Relógio Lógico Algoritmo de Lamport. Relógio Físico Algoritmo Centralizado. Relógio Físico Algoritmo Centralizado

Relógio Lógico Algoritmo de Lamport. Relógio Lógico Algoritmo de Lamport. Relógio Físico Algoritmo Centralizado. Relógio Físico Algoritmo Centralizado Relógio Lógico Algoritmo de Lamport Objetivo: Sincronização de clocks lógicos Os tempos associados aos eventos não são necessariamente próximos ao tempo real. Os processos não precisam estar de acordo

Leia mais

Exclusão Mútua Distribuída. Algoritmos para eleição de um coordenador ou líder. UBI, DI, Paula Prata SDTF T04 1

Exclusão Mútua Distribuída. Algoritmos para eleição de um coordenador ou líder. UBI, DI, Paula Prata SDTF T04 1 Exclusão Mútua Distribuída Algoritmos para eleição de um coordenador ou líder 1 Suponhamos N processos, pi, i=1,2,,n que não partilham variáveis, mas que partilham algum recurso partilhado ao qual devem

Leia mais

Exclusão Mútua Distribuída. Algoritmos para eleição de um coordenador ou líder. UBI, DI, Paula Prata SDTF T04 1

Exclusão Mútua Distribuída. Algoritmos para eleição de um coordenador ou líder. UBI, DI, Paula Prata SDTF T04 1 Exclusão Mútua Distribuída Algoritmos para eleição de um coordenador ou líder 1 Há situações em que os processos de um sistema distribuído necessitam de coordenar as suas ações: - quando há recursos partilhados,

Leia mais

Sincronização e Concorrência

Sincronização e Concorrência Tópicos da Aula Sincronização e Concorrência Sincronização sincronização interna sincronização externa sincronização de relógio métodos de sincronização Cristian Berkeley tempo lógico Controle de Concorrência

Leia mais

Sincronização em Sistemas Distribuídos

Sincronização em Sistemas Distribuídos Sincronização em Sistemas Distribuídos problemas clássicos ordenação de mensagens exclusão mútua distribuída eleição de líder... transações ordenação de acontecimentos relógio físico dificuldades relógio

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Capítulo 7 - Tempo e ordenação de eventos Material de suporte às aulas de Sistemas Distribuídos Copyright DI FCT/ UNL / 1 NOTA PRÉVIA A estrutura da apresentação é semelhante e utiliza

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Ricardo Ribeiro dos Santos

Sistemas Distribuídos. Ricardo Ribeiro dos Santos Sistemas Distribuídos Ricardo Ribeiro dos Santos ricrs@ec.ucdb.br Curso de Engenharia de Computação UCDB Setembro/2003 Tópicos Sincronização em Sistemas Distribuídos Exclusão Mútua Transações Distribuídas

Leia mais

Sistemas Distribuídos Aula 16

Sistemas Distribuídos Aula 16 Sistemas Distribuídos Aula 16 Aula passada Relacionando eventos Relógios lógicos Algoritmo de Lamport Propriedades Aula de hoje Limitação de Lamport Relógio de vetores Propriedades Garantindo ordenação

Leia mais

Ordenação. Sistemas Distribuídos e Tolerância a Falhas. Universidade da Beira Interior 07/08

Ordenação. Sistemas Distribuídos e Tolerância a Falhas. Universidade da Beira Interior 07/08 Ordenação Sistemas Distribuídos e Tolerância a Falhas Universidade da Beira Interior 07/08 Benjamim Marques M1440 Daniel Félix M1441 João Duarte a14951 Índice Introdução Problema FIFO Ordenação Causal

Leia mais

Sistemas Distribuídos Aula 15

Sistemas Distribuídos Aula 15 Sistemas Distribuídos Aula 15 Aula passada Relacionando eventos Relógios lógicos Algoritmo de Lamport Propriedades Aula de hoje Limitação de Lamport Relógio de vetores Propriedades Garantindo ordenação

Leia mais

Sincronização. Tempo e Relógios. Sincronização de Relógios - Algoritmo de Cristian - Algoritmo de Berkeley - Network Time Protocol

Sincronização. Tempo e Relógios. Sincronização de Relógios - Algoritmo de Cristian - Algoritmo de Berkeley - Network Time Protocol Sincronização Tempo e Relógios Sincronização de Relógios - Algoritmo de Cristian - Algoritmo de Berkeley - Network Time Protocol 1 Caso mais simples: Sincronização interna entre dois processos num sistema

Leia mais

Algoritmos Distribuídos (deadlock) ALGORITMOS DISTRIBUÍDOS Deadlock. Algoritmos Distribuídos (deadlock) Algoritmos Distribuídos (deadlock)

Algoritmos Distribuídos (deadlock) ALGORITMOS DISTRIBUÍDOS Deadlock. Algoritmos Distribuídos (deadlock) Algoritmos Distribuídos (deadlock) Um deadlock é causado pela situação onde um conjunto de processos está bloqueado permanentemente, i.e., não conseguem prosseguir a execução, esperando um evento que somente outro processo do conjunto pode

Leia mais

Modelos Fundamentais de um SD. Modelo de Interação ou Sincronismo

Modelos Fundamentais de um SD. Modelo de Interação ou Sincronismo Modelos Fundamentais de um SD Modelo de Falhas Modelo de Interação ou Sincronismo Modelo de Segurança 1 Modelo de Avarias: Caracteriza o sistema em termos das falhas/avarias, i.e., dos desvios em relação

Leia mais

Sistemas Distribuídos. 7 Coordenação e Acordo. Coordenação e Acordo. Prof a Ana Cristina B. Kochem Vendramin DAINF / UTFPR

Sistemas Distribuídos. 7 Coordenação e Acordo. Coordenação e Acordo. Prof a Ana Cristina B. Kochem Vendramin DAINF / UTFPR Sistemas Distribuídos 7 Coordenação e Acordo n Coordenação e Acordo Prof a Ana Cristina B. Kochem Vendramin DAINF / UTFPR Exclusão Mútua Evitar interferência entre um conjunto de processos e garantir a

Leia mais

Sincronização em Sistemas Distribuídos

Sincronização em Sistemas Distribuídos Sincronização em Sistemas Distribuídos Prof. Raul Ceretta Nunes Curso de Ciência da Computação ELC1018 - Sistemas Distribuídos 1 Sincronização em SD baseada no tempo real (absoluto) baseada na ordem relativa

Leia mais

Faculdade de Informática - PUCRS. Sistemas Distribuídos 2. Faculdade de Informática - PUCRS. Sistemas Distribuídos 4. Faculdade de Informática - PUCRS

Faculdade de Informática - PUCRS. Sistemas Distribuídos 2. Faculdade de Informática - PUCRS. Sistemas Distribuídos 4. Faculdade de Informática - PUCRS Algoritmos Distribuídos Processos em um sistema distribuído geralmente buscam atingir cooperação e para tanto utilizam mecanismos de sincronização para que esta cooperação seja realizada de maneira correta.

Leia mais

Sistemas Distribuídos Exclusão Mútua. Edeyson Andrade Gomes

Sistemas Distribuídos Exclusão Mútua. Edeyson Andrade Gomes Sistemas Distribuídos Exclusão Mútua Edeyson Andrade Gomes www.edeyson.com.br Roteiro da Aula Introdução Coordenação e Acordo Suposição de Falhas Exclusão Mútua Algoritmos Centralizado Distribuído Anel

Leia mais

MC714 - Sistemas Distribuídos. Leandro Villas

MC714 - Sistemas Distribuídos. Leandro Villas MC714 - Sistemas Distribuídos Aula de Hoje Aula Passada Relógios Lógicos Relógios de Lamport Relógios Vetoriais Aula de Hoje Exclusão Mútua Algoritmos de Eleição Exclusão mútua Questão fundamental em SDs

Leia mais

Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 13

Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 13 Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 13 Aula de hoje Aula Passada Exclusão Mútua Algoritmos de Eleição Tolerância a Falhas Conceitos básicos Modelos de falha Redundância Resiliência de Processo 1 Tolerância

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Comunicação Sincronização Prof. Marcelo de Paiva Guimarães 1 Comunicação de Grupo Grupo É uma coleção de processos que agem juntos em um sistema, de tal forma que quando uma mensagem

Leia mais

Modelos Fundamentais. Introdução. Interação. Falhas. Segurança. Prof. Adriano Fiorese

Modelos Fundamentais. Introdução. Interação. Falhas. Segurança. Prof. Adriano Fiorese Modelos Fundamentais Introdução Interação Falhas Segurança 1 Introdução Como entender/classificar o comportamento de um sistema: Quais são as principais entidades do sistema? Como elas interagem? Quais

Leia mais

Desenvolvimento de Aplicações Distribuídas

Desenvolvimento de Aplicações Distribuídas Transação e Controle de Concorrência Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas e Informática DAD (2019/01) Tópicos Apresentação da disciplina Introdução Desafios e características

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Aleardo Manacero Jr.

Sistemas Distribuídos. Aleardo Manacero Jr. Sistemas Distribuídos Aleardo Manacero Jr. Conteúdo Conceitos fundamentais Estratégias de controle: relógios e algoritmos de sincronismo Serviços: arquivos e memória Corba Processamento distribuído Sistemas

Leia mais

Tempo e Relógios. Sincronização de Relógios - Algoritmo de Cristian - Algoritmo de Berkeley - Network Time Protocol.

Tempo e Relógios. Sincronização de Relógios - Algoritmo de Cristian - Algoritmo de Berkeley - Network Time Protocol. Tempo e Relógios Sincronização de Relógios - Algoritmo de Cristian - Algoritmo de Berkeley - Network Time Protocol Relógios Lógicos 1 O papel do tempo Crucial na ordenação de eventos Tempo Real? - Função

Leia mais

Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 15

Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 15 Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 15 Aula de hoje Aula Passada Comunicação Confiável Cliente-Servidor Comunicação Confiável de Grupo Comunicação Confiável de Grupo Multicast Atômico Sincronia Virtual

Leia mais

Aluísio Augusto Silva Gonçalves 17 de maio de 2018

Aluísio Augusto Silva Gonçalves 17 de maio de 2018 CONSISTÊNCIA E CONSENSO CONSTRUINDO SISTEMAS DISTRIBUÍDOS TOLERANTES A FALHAS Aluísio Augusto Silva Gonçalves 17 de maio de 2018 CONTEÚDO Recapitulando Garantias de consistência Linearizabilidade Garantias

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Deadlocks Referência Sistemas operacionais modernos Andrew S. TANENBAUM Prentice-Hall, 1995 Seção 11.5 pág. 340-344 2 Conteúdo Detecção de deadlock distribuído Detecção centralizada

Leia mais

Tempo e sincronização

Tempo e sincronização Sistemas Distribuídos Tempo e sincronização Nazareno Andrade Universidade Federal de Campina Grande 02/2008 Fundamentos Coordenando processos Construíndo sistemas Sistemas construídos 2 Fundamentos Coordenando

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Capítulo 8 Introdução à replicação e consistência Material de suporte às aulas de Sistemas Distribuídos Copyright DI FCT/ UNL / 1 NOTA PRÉVIA A apresentação utiliza algumas das figuras

Leia mais

Sistemas Distribuídos: Conceitos e Projeto

Sistemas Distribuídos: Conceitos e Projeto Sistemas Distribuídos: Conceitos e Projeto Relógios Francisco José da Silva e Silva Laboratório de Sistemas Distribuídos (LSD) Departamento de Informática / UFMA http://www.lsd.deinf.ufma.br 11 de junho

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Capítulo 7 - Aula 16

Sistemas Distribuídos. Capítulo 7 - Aula 16 Sistemas Distribuídos Aula Passada Capítulo 7 - Aula 16 Comunicação Confiável de Grupo Multicast Atômico Sincronia Virtual Ordenação de Mensagens Recuperação Aula de hoje Modelos de Consistência Protocolos

Leia mais

ALGORITMOS DISTRIBUÍDOS Algoritmos de eleição

ALGORITMOS DISTRIBUÍDOS Algoritmos de eleição ALGORITMOS DISTRIBUÍDOS Algoritmos de eleição Sistemas Distribuídos 251 Em sistemas distribuídos, diversos algoritmos necessitam que um processo funcione como, inicializador, sequenciador, enfim, ter um

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Comunicação em Grupo abril de 2017 Grupos em Aplicações Distribuídas Primitiva de comunicação em grupo um processo envia uma mensagem para um grupo de processos e todos os destinatários

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sincronização Referência Sistemas operacionais modernos Andrew S. TANENBAUM Prentice-Hall, 995 Seção. pág. 36-325 2 Conteúdo Relógios lógicos Algoritmo de Lamport Relógios físicos Algoritmos para sincronização

Leia mais

Algoritmos Distribuídos (exclusão mútua) ALGORITMOS DISTRIBUÍDOS Exclusão mútua. Algoritmos Distribuídos (exclusão mútua)

Algoritmos Distribuídos (exclusão mútua) ALGORITMOS DISTRIBUÍDOS Exclusão mútua. Algoritmos Distribuídos (exclusão mútua) ALGORITMOS DISTRIBUÍDOS Exclusão mútua Problema: alguns recursos não podem ser usados simultaneamente por diversos processos (ex.: arquivos) Exclusividade de acesso deve ser garantida pelo sistema esta

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Capítulo 7 - Tempo e ordenação de eventos Material de suporte às aulas de Sistemas Distribuídos Copyright DI FCT/ UNL / 1 NOTA PRÉVIA A estrutura da apresentação é semelhante e utiliza

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Consistência e Replicação Capítulo 7 Agenda Distribuição de Conteúdo Estado versus operações Protocolos de recuperação de atualizações versus protocolos

Leia mais

Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 14

Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 14 Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 14 Aula Passada Tolerância a Falhas Conceitos básicos Modelos de falha Redundância Resiliência de Processo Aula de hoje Comunicação Confiável Cliente-Servidor Comunicação

Leia mais

Sincronização. Sincronização de Relógios. Relógios Físicos

Sincronização. Sincronização de Relógios. Relógios Físicos Sincronização Embora a comunicação entre processos seja essencial em Sistemas Distribuídos, a sincronização de processos é também muito importante. Por exemplo: o É importante que vários processos não

Leia mais

Modelos Fundamentais de um SD. Modelo de Interação ou Sincronismo

Modelos Fundamentais de um SD. Modelo de Interação ou Sincronismo Modelos Fundamentais de um SD Modelo de Falhas/Avarias Modelo de Interação ou Sincronismo Modelo de Segurança 1 Recordando. Modelo de Avarias: Caracteriza o sistema em termos das falhas/avarias, i.e.,

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Sincronização de Relógios Físicos Departamento de Informática, UFMA Graduação em Ciência da Computação Francisco José da Silva e Silva 1 Serviços de Tempo Em sistemas centralizados,

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais

Fundamentos de Sistemas Operacionais Fundamentos de Sistemas Operacionais Aula 6: Monitores, Troca de Mensagens e Deadlock Diego Passos Última Aulas Mecanismos de Exclusão Mútua Operações atômicas. Protocolos de controle de acesso. Spin-locks.

Leia mais

Introdução Tempo Lógico Relógios Lógicos de Lamport Relógios Lógicos Vetoriais. Prof a Ana Cristina B. Kochem Vendramin DAINF / UTFPR

Introdução Tempo Lógico Relógios Lógicos de Lamport Relógios Lógicos Vetoriais. Prof a Ana Cristina B. Kochem Vendramin DAINF / UTFPR n n n n Introdução Tempo Lógico Relógios Lógicos de Lamport Relógios Lógicos Vetoriais Prof a Ana Cristina B. Kochem Vendramin DAINF / UTFPR Introdução Princípios: Vistos de um processo, os eventos são

Leia mais

MÓDULO 2 Topologias de Redes

MÓDULO 2 Topologias de Redes MÓDULO 2 Topologias de Redes As redes de computadores de modo geral estão presentes em nosso dia adia, estamos tão acostumados a utilizá las que não nos damos conta da sofisticação e complexidade da estrutura,

Leia mais

Sincronização de relógios

Sincronização de relógios Sincronização de relógios STD29006 Engenharia de Telecomunicações Prof. Emerson Ribeiro de Mello http://docente.ifsc.edu.br/mello/std 31 DE OUTUBRO DE 2018 Relógios Físicos Problema 1 Quando acordo 1/22

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Comunicação Confiável de Grupo Capítulo 8 Comunicação Confiável de Grupo Camadas de Transporte oferecem comunicação ponto-a-ponto confiável (TCP)

Leia mais

Sistemas Distribuídos Aula 10

Sistemas Distribuídos Aula 10 Sistemas Distribuídos Aula 10 Msc. Daniele Carvalho Oliveira Doutoranda em Ciência da Computação - UFU Mestre em Ciência da Computação UFU Bacharel em Ciência da Computação - UFJF Sincronização Comunicação

Leia mais

Configurar configurações de tempo no WAP125 e no WAP581

Configurar configurações de tempo no WAP125 e no WAP581 Configurar configurações de tempo no WAP125 e no WAP581 Objetivo O relógio de sistema em um ponto de acesso Wireless (WAP) proporciona um serviço decarimbo rede-sincronizado para todos os eventos que ocorrem

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Transações atômicas Conteúdo O modelo transacional Armazenamento estável Primitivas transacionais Propriedades das transações Transações aninhadas Implementação Área de trabalho privada

Leia mais

Sistemas Distribuídos e Redes de Sensores. abril de 2013

Sistemas Distribuídos e Redes de Sensores. abril de 2013 Aula 4: Comunicação: Coordenação e Sincronização abril de 2013 Comunicação entre Processos Distribuídos troca de mensagens exige coordenação receive?!?...... send............ Coordenação passos para execução

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Sincronização de relógios Prof. Emerson Ribeiro de Mello Instituto Federal de Santa Catarina IFSC campus São José mello@ifsc.edu.br http://docente.ifsc.edu.br/mello 25 de novembro

Leia mais

Comunicação entre processos (2)

Comunicação entre processos (2) Comunicação entre processos (2) Pedro Cruz EEL770 Sistemas Operacionais Lembretes Proposta de trabalho Enviar para cruz@gta.ufrj.br Prazo: dia 02 de abril 2 Aula passada Comunicação entre processos é útil

Leia mais

Projeto de Sistemas Distribuídos. Considerações

Projeto de Sistemas Distribuídos. Considerações Projeto de Sistemas Distribuídos Considerações Projeto de Sistemas Distribuídos Problemas Objetivos Requisitos de usuário Como são estruturados? 2 Problemas-chave Nomeação Alocação de carga Manutenção

Leia mais

APLICAÇÕES EM SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar

APLICAÇÕES EM SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar - Aula 3-1. REVISÃO SOBRE CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Na segunda parte abordamos o tema tolerância a falhas, assunto este muito relacionado a redes de computadores, mas que nos mostra

Leia mais

PADI. Tempo em Sistemas Distribuídos PJPF, LAV INESC-ID/IST

PADI. Tempo em Sistemas Distribuídos PJPF, LAV INESC-ID/IST PADI Tempo em Sistemas Distribuídos 2005-14 PJPF, LAV INESC-ID/IST 1 Índice Introdução Relógios, eventos, estados de processos Sincronização de relógios físicos Tempo lógico Relógios lógicos Relógios vectoriais

Leia mais

Sincronização e Comunicação entre Processos. Adão de Melo Neto

Sincronização e Comunicação entre Processos. Adão de Melo Neto Sincronização e Comunicação entre Processos Adão de Melo Neto 1 INTRODUÇÃO Em um sistema multitarefa os processos alternam sua execução segundo critérios de escalonamento estabelecidos pelo sistema operacional.

Leia mais

Replicação. Cleide Luzia Bonfim Possamai 03/05/2018

Replicação. Cleide Luzia Bonfim Possamai 03/05/2018 Replicação Cleide Luzia Bonfim Possamai 03/05/2018 Agenda Conceito Motivação Principais abordagens Replicação single-leader Replicação multi-leader Replicação leaderless Modelos de consistência Conclusão

Leia mais

Sincronização em Sistemas Distribuídos

Sincronização em Sistemas Distribuídos 1 Sincronização em Sistemas Distribuídos 2 Roteiro Sincronização através do clock Relógios Lógicos Solução de Lamport (1978, 1990) Relógios Físicos Algoritmo de Cristian Algoritmo de Berkeley 3 Sincronização

Leia mais

Consistência. ncia. Sistemas Distribuídos e Tolerância a Falhas. Trabalho realizado por:

Consistência. ncia. Sistemas Distribuídos e Tolerância a Falhas. Trabalho realizado por: Sistemas Distribuídos e Tolerâ a Falhas Consistê Trabalho realizado por: Gonçalo Dias, Nº. 14638 João Tavares, Nº 14888 Rui Brás, Nº 14820 Consistê Índice Consistent Global States; Distributed Consensus;

Leia mais

Introdução Sincronização Interna Sincronização Externa. Prof a Ana Cristina B. Kochem Vendramin DAINF / UTFPR

Introdução Sincronização Interna Sincronização Externa. Prof a Ana Cristina B. Kochem Vendramin DAINF / UTFPR n n n Introdução Sincronização Interna Sincronização Externa Prof a Ana Cristina B. Kochem Vendramin DAINF / UTFPR Introdução Problema: ausência de um relógio global em SDs; Em um sistema com n computadores,

Leia mais

Estados globais. Capítulo 10: Visão geral. Estados globais. Estados globais. Estados globais. Estados globais

Estados globais. Capítulo 10: Visão geral. Estados globais. Estados globais. Estados globais. Estados globais Capítulo 10: Visão geral Noções iniciais: tempo em SD, drift, skew, UTC Sincronização de relógios físicos Tempo lógico e relógios lógicos Definição de tempo lógico Relógios lógicos de Lamport Relógios

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Recuperação Capítulo 8 Agenda Introdução Pontos de Verificação Registro de Mensagens Introdução Essência: Quando ocorre uma falha no sistema, é

Leia mais

Exclusão Mútua em Sistemas Distribuídos

Exclusão Mútua em Sistemas Distribuídos Exclusão Mútua em Sistemas Distribuídos Recurso deve ser utilizado por apenas um processo de cada vez, com garantia de justiça ausência de deadlock ausência de livelock Premissas: processos não falham

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos 2016.1 PROF. MARCIAL PORTO FERNANDEZ MARCIAL@LARCES.UECE.BR PROF. ANDRÉ RIBEIRO CARDOSO ANDREC@LARCES.UECE.BR 1 5. Consistência e Replicação em SD 2 Sumário Introdução Modelos de

Leia mais

Sistemas Distribuídos Sincronização de Relógios. Edeyson Andrade Gomes www.edeyson.com.br

Sistemas Distribuídos Sincronização de Relógios. Edeyson Andrade Gomes www.edeyson.com.br Sistemas Distribuídos Sincronização de Relógios Edeyson Andrade Gomes www.edeyson.com.br Roteiro da Aula Definições Clock Físico Cristian Berkeley Clock Lógico Lamport 2 Definições Clock Físico Dia Solar

Leia mais

Sistemas Operacionais. Universidade Federal de Minas Gerais. Aula 5. Implementação de Exclusão Mútua

Sistemas Operacionais. Universidade Federal de Minas Gerais. Aula 5. Implementação de Exclusão Mútua Aula 5 Implementação de Exclusão Mútua Implementando Exclusão Mútua Via software Propriedades; Dois processos; Múltiplos processos Via hardware Desabilitando interrupções; read-modify-write test & set

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Comunicação em Grupo maio de 2017 Grupos em Aplicações Distribuídas grupos fortemente acoplados: replicação de serviços confiabilidade tempo de resposta clientes com estado compartilhado

Leia mais

Comunicação orientada a mensagens

Comunicação orientada a mensagens Comunicação orientada a mensagens críticas a RPC sincronismo modelo um a um dificuldades de tratamento de falhas Þ volta ao modelo de troca de mensagens com diferentes níveis de abstração Sistemas de mensagens

Leia mais

Aula 9. Deadlocks. Caracterização Grafo de dependência Métodos de tratamento Detecção Recuperação. Universidade Federal de Minas Gerais

Aula 9. Deadlocks. Caracterização Grafo de dependência Métodos de tratamento Detecção Recuperação. Universidade Federal de Minas Gerais Aula 9 Deadlocks 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 O que é Caracterização Grafo de dependência Métodos de tratamento Detecção Recuperação O quê é Deadlock (1) Propriedade indesejável de um conjunto de processos

Leia mais

Cap. 06 Sincronização

Cap. 06 Sincronização Cap. 06 Sincronização 6.1 Sincronização de Relógio 6.1.1 Relógio Físicos 6.1.2 Sistema de Possicionamento Global 6.1.3 Algoritmos de Sincronização de Relógio 6.2 Relógios Lógicos 6.2.1 Relógio Lógico de

Leia mais

Relógios Lógicos. Sumário. November 27, Relação Happened-Before. Relógios de Lamport. Relógios Vectoriais

Relógios Lógicos. Sumário. November 27, Relação Happened-Before. Relógios de Lamport. Relógios Vectoriais Relógios Lógicos November 27, 29 Sumário Relação Happened-Before Relógios de Lamport Relógios Vectoriais Eventos Nem sempre é necessário ter relógios sincronizados: Muitas vezes, é suficiente estabelecer

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Faculdades SENAC Análise e Desenvolvimento de Sistemas 1 de agosto de 2009 Modelo de Interação (Clocks e Eventos) Em SDs é difícil estabelecer limites de tempo sobre o tempo tomado para execução de processos,

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos SAD Sistemas de Arquivos Distribuídos Capítulo 16 de Silberschatz, A. e Galvin, P, Fundamentos de sistemas operacionais, 8 ª Edição, LTC, 2010. Fonte: Tadeu F. Oliveira e Cássio H.

Leia mais

Sincronização. Fernando Silva DCC-FCUP. Fernando Silva (DCC-FCUP) Sincronização 1 / 45

Sincronização. Fernando Silva DCC-FCUP. Fernando Silva (DCC-FCUP) Sincronização 1 / 45 Sincronização Fernando Silva DCC-FCUP Fernando Silva (DCC-FCUP) Sincronização 1 / 45 Agenda Slides baseados nos slides de Maarten van Steen e no cap. 6 do seu livro com Andrew Tanenbaum. Fernando Silva

Leia mais

AULA 04 CONCEITOS DA CAMADA 02 PARTE 02

AULA 04 CONCEITOS DA CAMADA 02 PARTE 02 AULA 04 CONCEITOS DA CAMADA 02 PARTE 02 UNICAST Um endereço MAC unicast (ponto-a-ponto) é o endereço exclusivo utilizado quando um quadro é enviado de um único dispositivo transmissor para um único dispositivo

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais

Fundamentos de Sistemas Operacionais Fundamentos de Sistemas Operacionais Aula 5: Exclusão Mútua Diego Passos Última Aula Programação Concorrente Programas compostos por mais de um processo ou thread. Pode trazer benefícios: Simplificar o

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Introdução: Comunicação, e Coordenação março de 2015 Comunicação entre Processos troca de mensagens é sempre a primitiva básica sobre essa primitiva podemos construir outras visões da comunicação Mensagens

Leia mais

Topologias e abrangência de redes de computadores

Topologias e abrangência de redes de computadores Topologias e abrangência de redes de computadores Aula 10 1º semestre Prof. Nataniel Vieira nataniel.vieira@gmail.com Objetivos Tornar os estudantes capazes de reconhecer os tipos de topologias de redes

Leia mais

ALGORITMOS DISTRIBUÍDOS Deadlock

ALGORITMOS DISTRIBUÍDOS Deadlock ALGORITMOS DISTRIBUÍDOS Deadlock Sistemas Distribuídos 231 Um deadlock é causado pela situação onde um conjunto de processos está bloqueado permanentemente, i.e., não conseguem prosseguir a execução, esperando

Leia mais

Roteamento e Roteadores. Conceitos Diversos

Roteamento e Roteadores. Conceitos Diversos e Roteadores Conceitos Diversos Um roteador é um dispositivo que provê a comunicação entre duas ou mais LAN s, gerencia o tráfego de uma rede local e controla o acesso aos seus dados, de acordo com as

Leia mais

Sistemas Distribuídos Aula 19

Sistemas Distribuídos Aula 19 Sistemas Distribuídos Aula 19 Aula passada Eleição de líder Algoritmo do valentão Algoritmo em anel Aula de hoje Redes sem fio Coordenando acesso Eleição em redes sem fio Redes sem Fio Dispositivos formando

Leia mais