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1 NEWSLETTER I SISTEMA FINANCEIRO E MERCADO DE CAPITAIS ÍNDICE NEWSLETTER SISTEMA FINANCEIRO E MERCADO DE CAPITAIS I 3.º TRIMESTRE 2016 I NOVAS REGRAS DE REGISTO E COMUNICAÇÃO DE TRANSFERÊNCIAS PARA JURISDIÇÕES OFFSHORE 2 II LEGISLAÇÃO A. DIREITO BANCÁRIO INSTITUCIONAL E MATERIAL 5 B. DIREITO DOS SEGUROS INSTITUCIONAL E MATERIAL 8 C. VALORES MOBILIÁRIOS E MERCADO DE CAPITAIS 8 III JURISPRUDÊNCIA RELEVANTE 9

2 NEWSLETTER SISTEMA FINANCEIRO E MERCADO DE CAPITAIS I NOVAS REGRAS DE REGISTO E COMUNICAÇÃO DE TRANSFERÊNCIAS PARA JURISDIÇÕES OFFSHORE No dia 30 de Setembro de 2016, foi publicado o Aviso do Banco de Portugal n.º 8/2016 ( Aviso ) que regula o registo e a comunicação de operações de pagamento a ordenamentos jurídicos offshore, bem como as condições, mecanismos e procedimentos necessários para o seu efectivo cumprimento. As novas regras entrarão em vigor em 1 de Dezembro de Tendo como principal finalidade a concretização dos deveres de registo e comunicação ao Banco de Portugal previstos nos números 3 e 5 do artigo 118.º-A do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, por forma a assegurar um adequado conhecimento das transferências para jurisdições offshore, o Aviso define: As relações dos beneficiários com jurisdições offshore que determinam o registo e o reporte das operações; As operações que devem ser registadas e comunicadas ao banco de Portugal, bem como os respectivos termos e periodicidade; Os responsáveis pelo cumprimento dos deveres de registo e comunicação; As informações que deverão ser recolhidas sobre cada uma das operações; e Os procedimentos para assegurar a qualidade da informação reportada. Elementos de conexão relevantes entre um beneficiário de serviços de pagamento e os ordenamentos jurídicos offshore com que o mesmo se encontre relacionado Nos termos do Aviso, um beneficiário é uma pessoa singular ou colectiva, centro de interesses sem personalidade jurídica ou qualquer outra entidade que seja o destinatário previsto dos fundos que foram objecto de uma operação e relativamente ao qual se verifique um ou mais elementos de conexão com um ordenamento jurídico offshore. Desta forma, constituem elementos de conexão os seguintes (i) ter sede, estabelecimento, domicílio fiscal ou de outra natureza em ordenamento jurídico offshore, (ii) ser titular de conta de pagamento domiciliada em ordenamento jurídico offshore, através da qual tenham sido disponibilizados os fundos ou (iii) receber os fundos em ordenamento jurídico offshore, de forma dissociada de uma conta de pagamento. Operações que deverão ser objecto de registo e de posterior comunicação ao Banco de Portugal, bem como os termos e a periodicidade do correspondente dever de reporte O Aviso impõe que, relativamente a cada operação, os elementos informativos constantes no Anexo I do Aviso devem ser registados, a saber: os elementos de conexão com o ordenamento jurídico offshore, os elementos relativos ao ordenante da operação, os NEWSLETTER I SISTEMA FINANCEIRO E MERCADO DE CAPITAIS 2/11

3 elementos relativos ao beneficiário da operação e os elementos relativos à operação em si. Contudo, este dever de registo apenas surge quando as operações (i) apresentem um valor unitário igual ou superior a ,00 ou (ii) integrem um conjunto de operações de valor agregado igual ou superior a ,00 e que apresentem estar relacionadas entre si. Na aferição da natureza agregada das operações, o Aviso esclarece alguns critérios que devem ser tidos em consideração, designadamente o lapso temporal decorrido entre as operações, a identidade dos intervenientes nas mesmas, a segmentação dos montantes envolvidos e o tipo e número de operações efectuadas. Caso as operações se realizem num determinado trimestre de referência e sejam efectuadas por um mesmo ordenante (ou por um conjunto de ordenantes reconhecidamente relacionados entre si), ou cujos fundos sejam disponibilizados a um mesmo beneficiário (ou a um conjunto de beneficiários reconhecidamente relacionados entre si) ou então cujos ordenantes e beneficiários coincidam (ou pessoas ou entidades reconhecidamente relacionadas com estes), deve considerar-se que são operações agregadas. Não obstante a parca concretização de alguns preceitos do Aviso, designadamente sobre o que se deve entender por ordenantes ou beneficiários reconhecidamente relacionados entre si, parece conveniente interpretar a expressão em consonância com a experiência já adquirida com a aplicação dos critérios de agregação relevantes em sede de prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento ao terrorismo, em particular com os critérios constantes no artigo 26.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2013. Por outro lado, relativamente à aferição da natureza agregada das operações, os critérios enunciados no Aviso constituem elementos com algum grau de subjectividade, cuja aferição no momento da realização das operações pode ser de difícil avaliação. Nessa medida, irá impender sobre as entidades reportantes uma análise casuística, ainda que ex post. Os elementos que sejam susceptíveis de reporte devem ser remetidos ao Banco de Portugal até ao final do mês seguinte a cada trimestre do ano civil (reportando-se a todas as operações realizadas ao longo daquele trimestre), através do sistema BPnet. O Banco de Portugal deve igualmente ser informado do facto de não se verificar a existência de operações sujeitas a registo ou que preencham as condições para a respectiva comunicação. Considerando a data da publicação do Aviso e da respectiva entrada em vigor, o primeiro envio da informação ao Banco de Portugal deverá ter lugar até ao dia 31 de Janeiro de 2017, reportando-se às operações realizadas em Dezembro de Responsáveis pelo cumprimento dos deveres de registo e comunicação São responsáveis pelo cumprimento dos deveres de reporte obrigatório (registo e comunicação) ao Banco de Portugal as Entidades Reportantes. Para efeitos do Aviso, são Entidades Reportantes e por isso destinatárias das normas constantes do Aviso as seguintes: NEWSLETTER I SISTEMA FINANCEIRO E MERCADO DE CAPITAIS 3/11

4 (i) No âmbito das instituições sujeitas à supervisão do Banco de Portugal com base na sua situação financeira consolidada, a empresa-mãe ou a Entidade Operadora que, dentro do perímetro de consolidação relevante, tenha sede em Portugal e apresente o total do balanço com o valor mais elevado; (ii) No âmbito dos prestadores de serviços de pagamento com sede em Portugal, na medida em que não se encontrem inseridos em perímetro de consolidação sujeito à supervisão do Banco de Portugal em base consolidada, o prestador de serviços de pagamento com sede em Portugal, com excepção daqueles que se qualifiquem como filiais de outros operadores de serviços de pagamento também com sede em Portugal (uma vez que compete a estes últimos o exercício do dever de reporte); (iii) No âmbito das sucursais, estabelecidas em território nacional, de prestadores de serviços de pagamento com sede fora de Portugal que (a) não se encontrem incluídos em perímetro de consolidação sujeito à supervisão do Banco de Portugal em base consolidada ou (b) não se qualifiquem como filiais de prestadores de serviços de pagamento com sede em Portugal, a própria sucursal; (iv) No âmbito dos prestadores de serviços de pagamento com sede fora de Portugal que actuem em território nacional através de agentes e que (a) não se encontrem incluídos em perímetro de consolidação sujeito à supervisão do banco de Portugal em base consolidada ou (b) não se qualifiquem como filiais de prestadores de serviços de pagamento com sede em Portugal, o prestador de serviços de pagamento com sede fora de Portugal, por conta de quem o(s) agente(s) actua(m). Procedimentos para assegurar a qualidade da informação reportada O Aviso impõe que os elementos informativos sejam conservados em papel ou noutro suporte duradouro e que sejam igualmente arquivados por um período mínimo de cinco anos após a realização das operações sujeitas a registo. Por outro lado, no âmbito dos procedimentos de controlo, devem ser implementados sistemas e/ou ferramentas informáticos adequados a garantir a obtenção, registo, actualidade e fiabilidade dos elementos sujeitos a registo, bem como a adopção de procedimentos de monitorização efectivos com vista a detectar se, no sistema de mensagens ou no sistema de pagamento e liquidação para efectuar uma operação, os campos relativos às informações sobre o ordenante, o beneficiário e a operação foram adequadamente preenchidos de acordo com os caracteres ou dados convencionados para esse sistema, assegurando o cumprimento dos deveres impostos pelo Aviso. Identificação de ordenamentos jurídicos offshore Por fim, importa destacar um outro dever de reporte que recai sobre as Entidades Reportantes. Com base na sua realidade operativa específica, aquelas entidades deverão remeter ao Banco de Portugal a identificação dos territórios que se tenham caracterizado por atrair um volume NEWSLETTER I SISTEMA FINANCEIRO E MERCADO DE CAPITAIS 4/11

5 significativo de actividade com não residentes, em virtude, designadamente, da existência de regimes menos exigentes de obtenção de autorização para o exercício da actividade bancária e de supervisão, de um regime especial de sigilo bancário, de vantagens fiscais, de legislação diferenciada para residentes e não residentes ou de facilidades de criação de SPV s. Estas informações deverão ser remetidas ao Banco de Portugal até ao dia 31 de Outubro de cada ano, reportando-se à realidade operativa específica verificada no período compreendido entre 1 de Outubro do ano anterior ao envio e 30 de Setembro do ano de envio, através do BPnet. Caso a realidade operativa específica não permitir a identificação de quaisquer territórios que se enquadrem nas características enunciadas, as entidades devem reportar esse facto ao Banco de Portugal. Considerando a data da publicação do Aviso e da respectiva entrada em vigor, o primeiro envio das informações relativas à identificação dos territórios deve ter lugar até ao dia 31 de Janeiro de 2017, reportando-se à realidade operativa específica verificada no mês de Dezembro de Entidades Operadoras Por último, importa referir que tanto os deveres de registo e comunicação como as obrigações de conservação e os respectivos procedimentos de controlo devem ser aplicáveis sempre que uma Entidade Operadora (independentemente do seu lugar de domiciliação e tal como definida no Aviso) actue como prestador do ordenante, prestador do beneficiário, prestador do ordenante e do beneficiário ou prestador intermediário de qualquer uma das operações abrangidas pelo Aviso. Nos termos do Aviso, deve entender-se por Entidade Operadora a pessoa ou entidade legalmente habilitada que, consoante os casos: (i) (ii) (iii) (iv) Realize a operação por conta do ordenante (prestador do ordenante); Receba a operação directamente do prestador do ordenante ou através de um prestador intermediário e que disponibilize os fundos ao beneficiário (prestador do beneficiário); Execute as ambas as tarefas previstas em (i) e (ii) (prestador do ordenante e do beneficiário); Se encontre inserida numa cadeia de pagamentos em série e de cobertura, recebendo e transmitindo uma operação por conta de um prestador ordenante e de um prestador beneficiário, ou de outro prestador intermediário (prestador intermediário). II LEGISLAÇÃO A. Direito bancário: institucional e material NEWSLETTER I SISTEMA FINANCEIRO E MERCADO DE CAPITAIS 5/11

6 Regulamento (UE) 2016/1705 do Banco Central Europeu, de 9 de Setembro de 2016 Altera o Regulamento (CE) n.º 1745/2003 relativo à aplicação do regime de reservas mínimas. Regulamento de Execução (UE) 2016/1066 da Comissão, de 17 de Junho de 2016 Estabelece normas técnicas de execução no que respeita aos procedimentos, formulários e modelos normalizados para a apresentação de informações para efeitos dos planos de resolução de instituições de crédito e de empresas de investimento nos termos da Directiva 2014/59/UE do Parlamento Europeu e do Conselho. Regulamento de Execução (UE) 2016/1702 da Comissão, de 18 de Agosto de 2016 Altera o Regulamento de Execução (UE) n.º 680/2014, que estabelece normas técnicas de execução no que diz respeito ao relato para fins de supervisão das instituições de acordo com o Regulamento (UE) n.º 575/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, no que respeita aos modelos e às instruções. Regulamento de Execução (UE) 2016/1646 da Comissão, de 13 de Setembro de 2016 Estabelece normas técnicas de execução relativas aos índices principais e às bolsas reconhecidas em conformidade com o Regulamento (UE) n.º 575/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo aos requisitos prudenciais para as instituições de crédito e para as empresas de investimento. Regulamento Delegado (UE) 2016/1075 da Comissão, de 23 de Março de 2016, publicado no Jornal Oficial em 8 de Julho Complementa a Directiva 2014/59/UE do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita às normas técnicas de regulamentação que especificam o conteúdo dos planos de recuperação, dos planos de resolução e dos planos de resolução de grupos, os critérios mínimos que as autoridades competentes devem avaliar no que respeita aos planos de recuperação e aos planos de recuperação de grupos, as condições para a prestação de apoio financeiro intra-grupo, os requisitos para os avaliadores independentes, o reconhecimento contratual dos poderes de redução e de conversão, os procedimentos e teor dos requisitos de notificação e de aviso de suspensão e o funcionamento operacional dos colégios de resolução. Regulamento Delegado (UE) 2016/1712 da Comissão, de 7 de Junho de 2016 Complementa a Directiva 2014/59/UE do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece um enquadramento para a recuperação e a resolução de instituições de crédito e de empresas de investimento no que diz respeito às normas técnicas de regulamentação que especificam um conjunto mínimo de informações sobre os contratos financeiros que NEWSLETTER I SISTEMA FINANCEIRO E MERCADO DE CAPITAIS 6/11

7 devem constar dos registos pormenorizados e às circunstâncias em que esse requisito deve ser imposto. Autoridade Bancária Europeia Decisão da Autoridade Bancária Europeia que confirma que as avaliações de crédito não solicitadas de certas agências de notação externas (ECAI) não diferem qualitativamente das avaliações de crédito solicitadas dessas ECAI. Banco Central Europeu Parecer do Banco Central Europeu, de 20 de Abril de 2016, sobre uma proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que altera o Regulamento (UE) n.º 806/2014 com vista à criação do Sistema Europeu de Seguro de Depósitos. Avisos do Banco de Portugal O Aviso do Banco de Portugal n.º 7/2016, que entrou em vigor no dia 23 de Agosto de 2016, determina que os prestadores de serviços de pagamento devem prestar aos seus clientes, além dos demais elementos legal e contratualmente exigíveis, informação que expressamente refira o saldo disponível existente nas respectivas contas de pagamento. Instruções do Banco de Portugal A Instrução n.º 9/2016, que entrou em vigor no dia 16 de Julho de 2016, define os procedimentos relativos ao processo de autorização pelo Banco de Portugal para a utilização dos modelos internos para cálculo de fundos próprios. A Instrução n.º 10/2016, que entrou em vigor no dia 16 de Agosto de 2016, altera a Instrução n.º 18/2015, que define o enquadramento regulamentar para a realização dos planos de financiamento e de capital. A Instrução n.º 11/2016, que entrou em vigor no dia 15 de Setembro de 2016, altera a Instrução n.º 21/2008 relativa à comunicação das responsabilidades decorrentes de operações de crédito. A Instrução n.º 12/2016, que entrou em vigor no dia 1 de Outubro 2016, divulga, para o 4.º trimestre de 2016, as taxas máximas a praticar nos contratos de crédito aos consumidores no âmbito do Decreto-Lei n.º 133/2009, de 2 de Junho. A Instrução n.º 13/2016, que entrou em vigor no dia 16 de Setembro de 2016, revoga diversas Instruções por ter deixado de ser aplicável o conjunto de normas regulamentares relativamente a aspectos determinados pela aplicação das Normas de Contabilidade Ajustadas ( NCA ). NEWSLETTER I SISTEMA FINANCEIRO E MERCADO DE CAPITAIS 7/11

8 Cartas Circulares do Banco de Portugal A Carta Circular n.º 64/2016/DES, de 9 de Agosto de 2016, divulga os modelos de reporte dos Planos de Financiamento e de Capital, a descrição do cenário macroeconómico e financeiro e outras orientações necessárias à realização e prestação de informação, em cumprimento do n.º 9 da Instrução n.º 18/2015. A Carta Circular n.º 69/2016/DSC, de 1 de Setembro de 2016, recomenda às instituições de crédito, às sociedades financeiras, às instituições de pagamento e às instituições de moeda electrónica a observância das Orientações relativas aos procedimentos de governação e monitorização de produtos bancários de retalho, independentemente de se destinarem a consumidores ou a qualquer outro cliente bancário. A Carta Circular n.º 72/2016/DES, de 12 de Setembro de 2016, reitera a necessidade de as instituições supervisionadas observarem as orientações ao nível dos procedimentos de governação e monitorização da criação e comercialização de produtos bancários de retalho, bem como dos mercados de instrumentos financeiros, já divulgadas. B. Direito dos Seguros: institucional e material Norma regulamentar da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões n.º 9/2016-R D.R. n.º 183/2016, Série II de 22 de Setembro de 2016 Estabelece os índices trimestrais de actualização de capitais para as apólices do ramo Incêndio e elementos da natureza com início ou vencimento no quarto trimestre de Norma regulamentar da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões n.º 10/2016-R D.R. n.º 186/2016, Série II de 27 de Setembro de 2016 Estabelece o regime contabilístico aplicável às empresas de seguros e de resseguros sujeitas à supervisão da ASF, constante do Plano de Contas para as Empresas de Seguros (PCES). C. Valores mobiliários e mercado de capitais Regulamento de Execução (UE) 2016/1157 da Comissão, de 11 de Julho de 2016 Altera o Regulamento de Execução (UE) n.º 964/2014 no que diz respeito às normas e condições para os instrumentos financeiros para um mecanismo de co-investimento e para um fundo de desenvolvimento urbano. Decreto-Lei n.º 63-A/2016 D.R. n.º 184/2016, 1º Suplemento, Série I de 23 de Setembro de 2016 Cria o regime do reagrupamento de acções para as sociedades emitentes de acções admitidas à negociação em mercado regulamentado ou em sistema de negociação multilateral, NEWSLETTER I SISTEMA FINANCEIRO E MERCADO DE CAPITAIS 8/11

9 procedendo à vigésima oitava alteração ao Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro. Regulamento da CMVM n.º 2/2016 D.R. n.º 136/2016, Série II de 18 de Julho de 2016 Reclamações e resolução de conflitos. Comissão Comunicado de imprensa de 14 de Julho de União dos Mercados de Capitais: novas regras para apoiar o investimento em capital de risco e empresas sociais. A Comissão Europeia propõe alterações aos Regulamentos relativos aos fundos europeus de capital de risco (EuVECA) e aos fundos europeus de empreendedorismo social (EuSEF), o que constitui uma nova etapa no sentido da criação da União dos Mercados de Capitais. III JURISPRUDÊNCIA RELEVANTE Supremo Tribunal de Justiça, Acórdão de 13 de Setembro de 2016, Processo n.º 1445/13.1 No contexto de um contrato de seguro de grupo contributivo, celebrado entre uma companhia de seguros e um banco, destinado a cobrir o risco de crédito da pessoa segura, a companhia de seguros foi demandada pelos herdeiros da pessoa segura, visando obter o pagamento dos montantes em dívida nos empréstimos em causa. A companhia alegou, em última instância, a ilegitimidade substantiva dos demandantes, por força do princípio da relatividade dos contratos, sendo que o contrato de seguro era apenas entre esta e o banco mutuante. Mesmo não sendo a pessoa segura parte do contrato, entendeu o Tribunal não poder esta ser considerada como um mero terceiro, considerando o facto de ser este a assumir o pagamento dos prémios do seguro, a relação entre as declarações prestadas por este e a definição do valor dos prémios e ainda a importância da decisão da seguradora na formação do vínculo contratual entre o banco e a pessoa segura. Assim, conclui o Tribunal que tem a pessoa segura ou os seus herdeiros, no caso do seguro em causa ser um seguro de vida- o direito de exigir à seguradora o cumprimento do contrato de seguro, configurando-se este como um contrato impróprio a favor de terceiro. Tribunal da Relação de Lisboa, Acórdão de 15 de Setembro de 2016, Processo n.º 680 A autora emitiu um cheque no valor de 100 que, após ter sido extraviado e adulterado no sentido de alterar o montante para 4.000, foi apresentado a pagamento. O banco efectuou o pagamento e debitou o montante na conta da autora. Esta intentou uma acção contra o banco, alegando que a responsabilidade pelo pagamento era deste, por não ter NEWSLETTER I SISTEMA FINANCEIRO E MERCADO DE CAPITAIS 9/11

10 detectado a falsificação. O banco alegou, por sua vez, que a responsabilidade deveria ser da autora, que não teria tomado as precauções devidas para assegurar a segurança do cheque. O Tribunal entendeu que, sendo o contrato de depósito bancário configurado como um depósito irregular, constitui-se o banco como devedor do depositante e, como tal, estabelece-se uma presunção de culpa daquele. Acresce a isto que é ao banco que é exigida uma actuação qualificada na detecção de falsificações. Tendo isto em consideração, não só actua com culpa o banco que paga um cheque falsificado, como deve assumir a responsabilidade, e o dano, de o ter feito. O depositante terá, como tal, o direito a ver reposto na sua conta o montante nesta indevidamente debitado. Tribunal da Relação do Porto, Acórdão de 27 de Setembro de 2016, Processo n.º 6366 Numa relação comercial o fornecedor exigiu a celebração de um contrato de garantia autónoma, na qual o garante se comprometia a entregar uma determinada quantia caso o devedor incumprisse o contrato. A sociedade devedora entrou em incumprimento, tendo sido declarada insolvente e posteriormente extinta. Quando o credor veio exigir a entrega da quantia acordada na garantia, como consequência do incumprimento, o devedor recusou, alegando que a extinção da sociedade comportava a caducidade das garantias prestadas. Surgiu então uma disputa relativamente à exacta natureza da garantia prestada: autónoma ou fiança. Veio por isso o Tribunal esclarecer as diferenças entra os dois tipos de garantia. Na garantia autónoma, que constitui um negócio atípico, o garante habitualmente um banco compromete-se a pagar uma certa quantia a um beneficiário caso se verifique o incumprimento de um contrato onde este seja credor, sendo devedor deste contrato o mandante da garantia autónoma. O garante não poderá, neste caso, opor ao beneficiário quaisquer excepções relativas ao contrato base. Na fiança, por outro lado, o fiador obriga-se a cumprir pelo devedor. Neste caso, a dívida a ser satisfeita é a mesma a que o devedor estava obrigado, e não outra, como na garantia autónoma. NEWSLETTER I SISTEMA FINANCEIRO E MERCADO DE CAPITAIS 10/11

11 CONTACTOS CUATRECASAS, GONÇALVES PEREIRA & ASSOCIADOS, RL Sociedade de Advogados de Responsabilidade Limitada LISBOA Praça Marquês de Pombal, 2 (e 1-8º) I Lisboa I Portugal Tel. (351) I Fax (351) cuatrecasasportugal@cuatrecasas.com I PORTO Avenida da Boavista, I Porto I Portugal Tel. (351) I Fax (351) cuatrecasasporto@cuatrecasas.com I A presente Newsletter foi elaborada pela Cuatrecasas, Gonçalves Pereira & Associados, RL com fins exclusivamente informativos, não devendo ser entendida como forma de publicidade. A informação disponibilizada bem como as opiniões aqui expressas são de carácter geral e não substituem, em caso algum, o aconselhamento jurídico para a resolução de casos concretos, não assumindo a Cuatrecasas, Gonçalves Pereira & Associados, RL qualquer responsabilidade por danos que possam decorrer da utilização da referida informação. O acesso ao conteúdo desta Newsletter não implica a constituição de qualquer tipo de vínculo ou relação entre advogado e cliente ou a constituição de qualquer tipo de relação jurídica. A presente Newsletter é gratuita e a sua distribuição é de carácter reservado, encontrando-se vedada a sua reprodução ou circulação não expressamente autorizadas. Caso pretenda deixar de receber esta Newsletter, por favor envie um para o endereço cuatrecasasportugal@cuatrecasas.com. NEWSLETTER I SISTEMA FINANCEIRO E MERCADO DE CAPITAIS 11/11

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