3. (1,0) ASSINALE a alternativa que caracteriza corretamente a produção açucareira no Brasil colonial e JUSTIFIQUE a sua resposta:

Transcrição

1 QiD 7 8º ANO PARTE 3 HISTÓRIA 1. (1,0) SINTETIZE o que foi a União Ibérica. 2. (1,0) EXPLIQUE uma consequência da União Ibérica para o Brasil. 3. (1,0) ASSINALE a alternativa que caracteriza corretamente a produção açucareira no Brasil colonial e JUSTIFIQUE a sua resposta: (A) possibilitou o povoamento e a ocupação de todo o território nacional, enriquecendo grande parte da população. (B) praticada por grandes, médios e pequenos lavradores, permitiu a formação de uma sólida classe média rural. (C) consolidou no Nordeste uma economia baseada no latifundiário monocultor e escravocrata que atendia aos interesses do sistema português. (D) desde o início garantiu o enriquecimento da região Sul do país e foi a base econômica de sua hegemonia na República. (E) não exigindo muitos braços, desencorajou a importação de escravos, liberando capitais para atividades mais lucrativas. 4. (1,0) Considerando a imagem abaixo, responda à questão a seguir: EXPLIQUE as condições que os escravos estavam submetidos no decorrer do tráfico negreiro. 5. Observe a imagem e o texto a seguir e responda às questões 5, 6 e 7.

2 QiD 7 8º ANO PARTE 3 HISTÓRIA Sabemos que os chamados vicentinos, paulistas ou ainda bandeirantes foram participantes importantes do processo de interiorização da América Portuguesa. Oriundos da capitania de São Vicente, território aproximadamente correspondente ao atual estado de São Paulo, esses homens se organizaram em expedições armadas, conhecidas por entradas e bandeiras, e percorreram o interior das regiões sul, sudeste, centro-oeste e norte do atual Brasil entre o fim do século XVI e o século XVIII. (1,0) Relacione a situação econômica da região de São Vicente em fins do século XVI ao início das expedições ao interior. 6. (1,0) Aponte dois objetivos das entradas e bandeiras. 7. (1,0) Alguns historiadores afirmam que os bandeirantes foram personagens principais para o desbravamento do interior até então desconhecido do Brasil, mas não para a sua ocupação. Explique a afirmativa. 8. (1,0) Observe o mapa a seguir e responda o que se pede. Cite e explique dois motivos que levaram o Brasil a ter uma outra configuração, apesar das limitações de fronteiras, então impostas pelo Tratado de Tordesilhas. 9. (1,0) O termo 'feitor' foi utilizado em Portugal e no Brasil colonial para designar diversas ocupações. Na época da expansão marítima portuguesa, as feitorias espalhadas pela costa africana e, depois, pelas Índias e pelo Brasil tinham feitores na direção dos entrepostos com função mercantil, militar, diplomática. No Brasil, porém, o sistema de feitorias teve menor significado do que nas outras conquistas, ficando o termo 'feitor' muito associado à administração de empresas agrícolas. (Adaptado de Ronaldo Vainfas (org.), "Dicionário do BrasilColonial". Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2000, p. 222). Explique em que consistia o sistema de feitorias e apresente uma característica básica desta prática metropolitana. 10. (1,0) Indique qual a produção agrícola de exportação predominante no Brasil entre os séculos XVI e XVII.

3 QiD 7 8º ANO PARTE 3 HISTÓRIA GABARITO 1. A União Ibérica foi um período em que os espanhóis se apossaram do trono português, mediante a falta de um sucessor que pudesse assumir o governo de Portugal. Em termos gerais, a Espanha acreditava que o processo de unificação pudesse ampliar as divisas dos cofres hispânicos e reforçar o papel de liderança da Espanha no processo de evangelização dos nativos americanos. 2. A invalidação do Tratado de Tordesilhas; o desenvolvimento de um processo de interiorização do território; as Invasões Holandesas ao nordeste. 3. Letra C. A economia açucareira se baseava no modelo de plantation, muito utilizado nas colônias de exploração. 4. Uma vez embarcados nos navios, os escravos, oriundos de diferentes regiões e etnias africanas, eram tratados com extrema violência e recebiam pouca alimentação. Por muitas vezes, eram maltratados e castigados sem motivo aparente e eram amontoados nos porões dos navios negreiros em ambientes insalubres, propícios à proliferação de doenças. 5. Em fins do século XVI, as fazendas e engenhos de cana-de-açúcar vicentinos entraram em profunda crise, pois a produção não era tão volumosa nem de tanta qualidade quanto a do Nordeste, que oferecia clima e solo melhores, além de estarem bem mais distantes do mercado consumidor europeu do que os canaviais do nordeste brasileiro. Sem um mercado consumidor que pagasse os altos custos da plantation de açúcar, muitos vicentinos tiveram grandes prejuízos e buscaram alternativas econômicas. Uma delas foram as expedições ao interior e o comércio de escravos índios. 6. O aluno poderá citar a captura de indígenas para serem vendidos como escravos, a procura de metais preciosos e a caça a escravos fugidos. 7. Em suas expedições, os bandeirantes abriram caminhos e estradas para regiões cada vez mais ao interior, mas seu objetivo não era ocupar tais regiões, apenas coletar possíveis riquezas que encontrassem e capturar nativos para serem vendidos como escravos. Ou seja, os bandeirantes não foram colonizadores, foram exploradores do interior que permitiram o maior conhecimento deste interior pelos outros colonos. 8. A disputa entre Portugal e Espanha pela conquista de territórios após a chegada de Colombo ao Novo Mundo, seguindo a rota ocidental. A imprecisão das medidas de distância, no mapa traçado, dificultava a localização dos reais limites de ocupação. A ação dos bandeirantes, na busca de ouro e diamantes, permitiu o avanço sobre os limites estabelecidos. Os territórios ocupados, no Centro-Oeste e na Amazônia, ampliaram as fronteiras do Brasil e a ocupação registrada foi garantida pelo Tratado de Madri, em Além disso, após a morte de D. Sebastião, Rei de Portugal, na África, ocorreu a União Ibérica, ficando Portugal subordinado ao Rei Espanhol, Felipe II, o que facilitou a penetração dos bandeirantes em terras sob o domínio espanhol na América do Sul. 9. As feitorias, constituíam entrepostos comerciais no litoral de áreas coloniais ou de contatos dos portugueses para captação e armazenamento de produtos obtidos através de trocas com os nativos. 10. Entre os séculos XVI e XVII, predominou no Brasil a lavoura da Cana-de-açúcar. O feitor controlava o trabalho dos escravos na lavoura.

4 QiD 7 8º ANO PARTE 3 GEOGRAFIA 1. (1,0) EXPLIQUE a frase abaixo: Existe uma ligação direta entre os conflitos na África e a péssima colocação dos países africanos quanto ao Índice de Desenvolvimento Humano IDH 2. (1,0) Leia a frase abaixo: O grande problema africano é a sua herança colonial. APONTE o único traço de ligação cultural deixado pelos colonizadores europeus a maioria dos povos africanos: 3. Sobre o deserto do Saara, responda ao que se pede. a) (0,5) CITE duas riquezas existentes em seu subsolo: b) (0,5) DESCREVA duas mudanças que estão ocorrendo na paisagem do deserto:

5 QiD 7 8º ANO PARTE 3 GEOGRAFIA 4. A partir das imagens responda: a) (0,5) APONTE um contraste encontrado nas paisagens do Deserto do Saara: b) (0,5) EXPLIQUE o que são os Oásis : 5. (1,0) CITE dois fatores que aceleraram o processo de descolonização da África pós-guerra: 6. (1,0) IDENTIFIQUE quatro consequências deixadas pelo Colonialismo no continente africano: 7. (1,0) O continente africano apresenta uma grande diversidade étnica, cultural e política, dificultando a sua regionalização. IDENTIFIQUE a regionalização expressa no mapa abaixo:

6 QiD 7 8º ANO PARTE 3 GEOGRAFIA 8. Sobre o Magreb, responda ao que se pede: a) (0,5) APONTE o significado da palavra Magreb: b) (0,5) CITE os países que aí se localizam: 9. A área destacada no mapa corresponde a uma região marcada pela fome e por profundas transformações. a) (0,5) CITE o nome dessa região: b) (0,5) DESCREVA o seu significado, e o que ela representa dentro das características físicas, de vegetação, dentro do continente africano: 10. (1,0) De um total de 36 milhões de hectares na África do Sul, 27 milhões eram negros, dos quais, mais da metade estava distribuída pelos dez bantustões criados pelo governo de Pretória: seis autônomos e quatro proclamados independentes. EXPLIQUE o que eram os Bantustões:

7 QiD 7 8º ANO PARTE 3 GEOGRAFIA GABARITO: 1. (1,0) Em vários países africanos, milhares de pessoas têm morrido nos conflitos e também de fome, pois a guerra desestruturou por completo as suas frágeis economias, piorando os indicadores sociais. Os poucos recursos, muitas vezes, são gastos em armas, em vez de alimentação, saúde e educação. 2. (1,0) Os colonizadores deixaram como traço de ligação apenas o cultural, como por exemplo, a língua oficial, vinda de diferentes países europeus 3. a) (0,5) petróleo, ferro, gás natural e fosfato. b) (0,5) A presença de rodovias, refinarias e oleodutos. 4. a) (0,5) Contrastes encontrados ao lado das rodovias: Os nômades com camelos e tendas. b) (0,5) "Ilhas" de povoamento junto a uma fonte: Oásis. 5. (1,0) O fim da hegemonia européia, após a Segunda Guerra Mundial, e as rebeliões coloniais, visando à independência, multiplicaram-se. 6. (1,0) - Economia dependente, subordinada ao mercado internacional capitalista. Economia comercial, em que organizaram grandes plantations, cujos produtos estão voltados para o mercado externo. Desintegração da rede de transportes. Criação de fronteiras artificiais, não respeitando as diferenças e particularidades de seus povos ou entre grupos étnicos e culturais. O grau de instabilidade que ocorre até hoje. As instituições estatais e a língua oficial do colonizador. Fome, subnutrição, mão-de-obra mal remunerada, entre outras. 7. (1,0) Assinalando a existência de dois grandes conjuntos regionais, que são a África Branca ou Setentrional (Norte) e a África Negra ou subsaariana. 8. a) (0,5) significa onde o sol se põe. b) (0,5) Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia, Mauritânia e Saara Ocidental. 9. a) (0,5) É a região do Sahel b) (0,5) Em árabe, significa costa do deserto. É a zona de transição entre a Savana e o deserto do Saara. 10. (1,0) Bantustões eram reservas territoriais criadas na África do Sul, para abrigar os diferentes grupos étnicos. Sua criação visava a privar a maioria negra de qualquer direito nacional e a preservar a mão-de-obra abundante e barata.