Eduardo Lajus Resener

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1 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA UFSM CENTRO DE TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Eduardo Lajus Resener ANÁLISE COMPARATIVA DA MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO, CONFORME O PORTE DAS CIDADES: PALMITOS/SC, PORTO ALEGRE/RS, SANTA MARIA/RS Santa Maria, RS 2016

2 2 Eduardo Lajus Resener ANÁLISE COMPARATIVA DA MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO, CONFORME O PORTE DAS CIDADES: PALMITOS/SC, PORTO ALEGRE/RS, SANTA MARIA/RS Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil, Centro de Tecnologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), com requisito parcial para obtenção de grau de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Carlos José Antonio Kummel Felix Santa Maria, RS 2016

3 3 Eduardo Lajus Resener ANÁLISE COMPARATIVA DA MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO, CONFORME O PORTE DAS CIDADES: PALMITOS/SC, PORTO ALEGRE/RS, SANTA MARIA/RS Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil, Centro de Tecnologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), com requisito parcial para obtenção de grau de Bacharel em Engenharia Civil. Aprovado em 15 de Julho de 2016: Carlos José Antonio Kummel Felix, Dr. (UFSM) (Presidente/Orientador) Talles Araujo, Me. (UFSM) Evelyn Paniz, Eng. (UFSM) Santa Maria, RS 2016

4 4 AGRADECIMENTOS Primeiramente, gostaria de agradecer à meus pais, Otmar Norbert Resener e Maria Cristina Lajus Resener e ao meu irmão Leonardo Lajus Resener, por me apoiarem sempre em minhas escolhas. Ao darem-me força nos momentos difíceis do curso, também por toda a estrutura que me ofereceram. Obrigado por serem essa família incrível, espero retribuir tudo o que fizeram por mim. Aos meus tios, Martin Carlos Resener, Marisete Canello Resener, por proporcionarem o começo de tudo isso, fornecendo-me toda estrutura no período pré-vestibular. Obrigado pela incrível oportunidade de morar com vocês e ser acolhido como filho, além de proporcionarem-me um incrível estágio. Agradeço aos meus tios Maria Lucia Lajus dos Santos e Iviltem Barreto dos Santos Filho por também me proporcionarem a oportunidade de conviver com eles e ser acolhido como filho no período pré-vestibular. À minha tia Sonja Maria Lucca, meu primo Fernando Lucca, minha prima Fabiana Lucca e seu esposo Narciso Fabian, por todo incentivo, afeto, que me ofereceram durante toda minha vida, não somente durante o período acadêmico. Também pelo estágio que me proporcionaram. Ao tio Ênio Lucca, que apesar de não se fazer mais presente entre nós, tenho em minha memória. Aos meus tios Marlise Resener, Gunter Resener, Nadia Resener, Adriane Lajus e a minha avó Gertrud Resener, que são muito importantes para mim durante toda essa caminhada. À toda família Lajus e toda família Resener. À as pessoas que foram de extrema importância para mim durante todo esse período, Pedro Etcheverria Neto, Luiza Moraes, Thiago André Gado e Matheus Sassi, por todas as jantas, festas, estudos e amizade durante esses anos. À Kelly Arakaki, por ser mais que uma amiga e aguentar todas minhas reclamações, dar-me incentivo para nunca desistir das tarefas e todo o apoio quando foi necessário. Aos amigos da Confraria da Civil e do Monark pelos churrascos, futebóis e resenhas, tornando os dias mais divertidos. Em especial ao Marcos Rodrigues, Pedro Lopes, Pierre Tebaldi, Felipe Alves, Tainan Agostini e Fábio Pivetta.

5 5 À todos meus amigos de Palmitos, que carrego desde o ensino médio, em especial a Marco Antônio Lucca, Felipe Pigozzo, Mateus Guerra, Matheus Simm, Mauricio Blanger, Leonardo Dreher e Piero Marchetti. Ao arquiteto Fernando Lindner, ex diretor da EPTC e ao Sargento Airton Costa, Coordenador da ORTPAL, pelo auxilio na execução desse trabalho. À USFM e todo o corpo docente pela oportunidade de estudar e crescer como pessoa e profissional durante todo o período. Ao professor orientador Carlos Félix, que apoiou-me desde o primeiro momento com esse tema e auxiliou-me quando necessário no fornecimento de dados. Agradeço à todos que fizeram parte dessa trajetória. Muito obrigado!

6 6 RESUMO ANÁLISE COMPARATIVA DA MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO, CONFORME O PORTE DAS CIDADES: PALMITOS/SC, PORTO ALEGRE/RS, SANTA MARIA/RS AUTOR: Eduardo Lajus Resener ORIENTADOR: Carlos José Antonio Kummel Felix Desde 1997 está em vigor o Código de Trânsito Brasileiro, que permitiu que os municípios que se adequarem às suas normas, possam ser integrantes do Sistema Nacional de Trânsito e possuam seu trânsito municipalizado. Os municípios devem fazer uma gestão mais independente de seu trânsito, criando departamentos ou secretarias que sejam responsáveis pela gestão e planejamento. O município é responsável pela fiscalização, educação e operação, devendo possuir uma Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI). Os municípios com mais de habitantes devem possuir o plano diretor de mobilidade urbana. A estrutura do trânsito é diferente em cada tipo de município, variando, principalmente, conforme o seu porte. Os municípios estudados são: Palmitos em Santa Catarina, Santa Maria e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, sendo estes respectivamente, de pequeno, médio e grande porte. Todos os municípios possuem secretarias ou departamentos responsáveis pela gestão e planejamento, sendo em Porto Alegre, através da EPTC e SMT. A EPTC é pessoa jurídica voltada para a administração pública e a SMT é a secretaria. A fiscalização é feita por órgãos do município ou pela Policia Militar de cada estado, através de convênios. Porto Alegre possui uma estrutura mais complexa na gestão, devido ao seu porte ser maior, enquanto Palmitos, possui simples, devido ao seu porte pequeno. A educação é de responsabilidade dos órgãos gestores nos três municípios, alguns fazem parcerias com outras secretarias ou órgãos. Os municípios também apresentam JARIs. Os municípios estudados possuem seu trânsito municipalizado e são integrantes dos Sistema nacional de Trânsito. Palavras-chave: Código de Transito Brasileiro. JARI. Palmitos. Santa Maria. Porto Alegre.

7 7 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Resolução 066/ Tabela 2 - Quantidade de veículos presente no município de palmitos...35 Tabela 3 Frota do município de Santa Maria...44 Tabela 4 Veículos em Porto Alegre...66

8 8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Municipalização do Trânsito orientações básicas para a organização da estrutura municipal e a integração ao Sistema Nacional de Trânsito...14 Figura 2 Exemplo do projeto chamado Respeitando a Faixa de Segurança...20 Figura 3 - Modelo de como proceder após a estruturação e como fazer sua inserção no Sistema Nacional de Trânsito...23 Figura 4 - Pequeno roteiro para a municipalização do trânsito...24 Figura 5 Municípios com divisa de Palmitos...33 Figura 6 Localização do município no estado de Santa Catarina...34 Figura 7 Localização da situação dos estacionamentos no trânsito...35 Figura 8 Município de Santa Maria...43 Figura 9 Município em relação ao estado...44 Figura 10 Distribuição modal principal...46 Figura 11 Deslocamentos da cidade...47 Figura 12 Zona Santa Marta, Centro, Camobi, Tancredo Neves...54 Figura 13 Malha cicloviária...55 Figura 14 - Atual linha de ônibus no município de Santa Maria...58 Figura 15 - Proposta da nova rede de ônibus no município de Santa Maria...58 Figura 16 - A nova hierarquização seria da seguinte forma na zona central do município...60 Figura 17 Pedestres, não-estacionamento e zona azul...61 Figura 18 Áreas de preferencia e regulamentação...62 Figura 19 Pedestres, não estacionamento e zona azul...63 Figura 20 Dados geográficos...65 Figura 21 - Dados geográficos II...65 Figura 22 - Traçado das vias V-1 (Vias de transição) e V-2 (Vias arteriais de 1º e 2º nível)...68 Figura 23 - Mapa das principais vias do município de Porto Alegre...70 Figura 24 - Mapa hidroviário da Grande Porto alegre que liga Guaiba ao cais de Porto Alegre.71 Figura 25 Estrutura da EPTC...75 Figura 26 - Dados da operação ar puro no de Figura 27 - Rede cicloviária proposta pelo PDCI para o bairro Humaitá e Navegantes...84

9 9 LISTA DE ABREVIATURAS ACIP/CDL AIT ANTP Centran CMT CNM COMTU COMTU COMUT Contradife Contran CTB DER DETRAN DNER EPTC FMT FUNET GMT IBGE JARI OAB ORTPAL PDCI PDDUA PDMU SMCF SMT SMTPC SNT STPOA Associação Comercial e Industrial de Palmitos/Câmara de Dirigentes Lojistas Auto de infração do trânsito Associação Nacional de Transporte Público Conselho Estadual de Trânsito Conselho municipal de Trânsito Confederação Nacional dos Municípios Conselho Municipal de Transportes Urbanos Conselho Municipal de Transporte Urbanos Conselho Municipal de Trânsito Conselho de Trânsito do Distrito Federal Conselho Nacional de Trânsito Código de Trânsito Brasileiro Departamento de Estrada e Rodagem Departamento Nacional de Transito Departamento Nacional de Estrada e Rodagem Empresa Pública de Transporte e Circulação Fundo Municipal de trânsito Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito Gerência Municipal de Trânsito Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Junta Administrativa de Recursos de Infrações Ordem dos Advogados do Brasil Órgão executivo de trânsito e transporte de Palmitos Plano Diretor Cicloviário Integrado Plano Diretor de Mobilidade Urbana Ambiental Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sistema Municipal de Circulação e Fiscalização Secretaria Municipal de Transportes Sistema Municipal de Transporte Público e Circulação Sistema Nacional de Trânsito Sistema de Transporte Público de Passageiros de Porto Alegre

10 10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS PROPOSTA DE ANÁLISE CONTEXTUALIZAÇÃO ASPECTOS LEGAIS E DE INFRAESTRUTURA ASPECTOS LEGAIS PROCEDIMENTO PARA MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO Necessidades para municipalização Estruturação do Trânsito Inserção ao SNT Arrecadação e Convênios INFRAESTRUTURA DO TRÂNSITO Calçadas Vias Sinalização OPERAÇÃO DO TRÂNSITO PALMITOS SC DADOS HISTÓRICOS E GEOGRÁFICOS SITUAÇÃO DO TRÂNSITO SISTEMA DE TRÂNSITO Órgão Executivo de Trânsito e Transporte de Palmitos (ORTPAL) Conselho Municipal de Trânsito e Transporte de Palmitos (CORTRAPAL) Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI) Planejamento Fundo Municipal de Trânsito (FMT) Fiscalização e Operação Levantamento estatístico Educação PLANO DIRETOR SANTA MARIA RS Dados históricos e geográficos Caracterização do Trânsito SISTEMA DE TRÂNSITO Órgãos Gestores do Trânsito Conselho Municipal de Transportes Junta Administrativa de Recursos de Infrações Fiscalização e Operação do Trânsito e Dados Estatísticos Educação PLANO DIRETOR... 51

11 11 6 PORTO ALEGRE RS DADOS HISTÓRICOS GEOGRÁFICOS Situação do Trânsito ÓRGÃOS GESTORES DE TRÂNSITO EPTC e SMT Educação para o Trânsito Fiscalização de Trânsito JARI SMTPC PLANO DIRETOR E CARACTERIZAÇÃO Estratégia de Mobilidade Urbana Sistema de transporte ANÁLISE PALMITOS SANTA MARIA PORTO ALEGRE CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES REFERENCIAS APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO 1 PALMITOS APÊNDICE B - QUESTIONÁRIO 2 SANTA MARIA APÊNDICE C - QUESTIONÁRIO 3 - PORTO ALEGRE... 97

12 1 1 INTRODUÇÃO O crescimento desordenado das cidades, a crescente frota de veículos e a necessidade de uma melhor organização dos espaços, principalmente no setor de transportes, se fez necessária na criação do conceito de Mobilidade Urbana. A pouca eficácia do transporte público e a procura por veículos particulares aumenta, acrescendo assim, o número da frota. Com uma frota maior aumenta o congestionamento, esse avanço nos tempos de viagem, faz com que o transporte público seja mais lento que o privado, fazendo com que a população opte por um sistema privado de transporte. (BRASIL, 2005). Comparado a vários outros investimentos sociais, o custo de incluir a dimensão humana é pequeno, possíveis para qualquer cidade, independentemente do tamanho, capacidade financeira e desenvolvimento. (CIDADES PARA PESSOAS, 2013, p. 7). A mobilidade urbana é um atributo da cidade e, tem como fator principal e determinante o desenvolvimento socioeconômico, pela apropriação do espaço e pela evolução tecnológica. A mobilidade urbana, de forma geral, é entendida como o resultado da interação dos fluxos de deslocamentos das pessoas e os bens no espaço urbano, sendo esses fluxos, motorizados ou não. Já, o transporte urbano é entendido como os serviços e modos de transportes utilizados nos deslocamentos dentro do espaço urbano. (MOBILIDADE E POLÍTICA URBANA: SUBSIDIOS PARA UMA GESTÃO INTEGRADA, 2005). A falta de um sistema de transportes adequado ou mal planejado leva à diminuição da qualidade de vida do cidadão, também traz sérios problemas econômicos, além de uma espécie de isolamento de alguma localidade até a outra. Em vários lugares é possível ver diferentes tipos de problemas na mobilidade. Em cidades grandes que possuíram crescimento desordenado, as pessoas têm que percorrer várias distâncias com um transporte público lento. Em cidades médias, cada dia se vêem mais problemas de congestionamento, devido ao pequeno tamanho das vias e um sistema precário de transporte público. Já, em cidades pequenas pode-se observar a quase falta de um sistema de transporte público, áreas isoladas, com vias em condições precárias. Evidencia-se a necessidade de um planejamento de mobilidade urbana. É obrigatório, para cidades com mais de 20 mil habitantes, possuírem um plano diretor. (ESTATUTO DA CIDADE, Lei nº /2001, 2009). A finalidade de possuir um plano diretor é para que as cidades cresçam de forma ordenada, priorizando o sistema de transporte não

13 2 motorizado e o sistema de transporte público. (POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA, cartilha lei , 2012). Em 1997 entrou em vigor o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o qual rege as leis de trânsito, atribuindo as competências para cada órgão gestor. A partir disso, as cidades são responsáveis pelo planejamento de seu sistema de trânsito e, são responsáveis pela fiscalização e educação. Com o CTB em vigor, foi inserida a municipalização do trânsito, que consiste em dar mais responsabilidade para os municípios, onde, eles serão responsáveis por fiscalizar, educar, planejar, efetuar a manutenção e, tomar as medidas legais dentro dos seus domínios. A municipalização do trânsito é uma medida em que, além de facilitar o trânsito para os municípios, facilita para as pessoas que residem neles, pois cada cidade tem características próprias. Assim, o trânsito é planejado para determinado tipo de situação e características. A diferença da municipalização do trânsito, conforme o porte de cada município pode ser percebida na composição dos órgãos gestores, variando a sua complexidade e departamentos presentes nos mesmo, bem como suas funções no trânsito. 1.1 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Este trabalho tem como objetivo comparar a municipalização do trânsito em 3 (três) tipos de cidade: pequenas, médias e grandes OBJETIVOS ESPECÍFICOS Analisar e comparar a municipalização do trânsito em 3 (três) cidades conforme seu porte: Palmitos Santa Catarina (exemplo de cidade pequena); Santa Maria Rio Grande do Sul (exemplo de cidade média); Porto Alegre Rio Grande do Sul (exemplo de cidade grande). Os órgãos gestores de cada município estudado; órgãos planejadores e fiscalizadores; sua integração ao CTB e ao SNT; analisar como se dá a gestão do trânsito e, analisar a situação do trânsito em cada município e seus planos diretores, se existentes.

14 3 1.2 PROPOSTA DE ANÁLISE Mostrar e comentar os aspectos legais do trânsito, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB); avaliar as competências dos gestores de trânsito, como os setores responsáveis pelo planejamento e manutenção do trânsito, o setor de fiscalização, como é efetuada, quais os setores responsáveis e o setor responsável pela educação no trânsito. Nos capítulos 2 e 3 são tratados os assuntos de aspectos legais, de infraestrutura e operação do trânsito, através da revisão bibliográfica de leis, roteiros, artigos e outras publicações sobre as competências dos municípios em relação ao trânsito. Os capítulos 4, 5 e 6 tratam dos objetos de análise, revisando a situação do trânsito, os órgãos gestores e suas competências. Sendo realizado através de consulta às leis municipais, planos diretores, decretos executivos além de questionários com 10 perguntas para um membro ou ex membro da equipe do trânsito de cada município, sendo em Palmitos realizado com o Sargento Airton Costa, diretor do órgão gestor do trânsito no município, em Santa Maria com Marcelo Fontinelli Rossé, engenheiro do órgão gestor de trânsito de Santa Maria e em Porto Alegre com Fernando Lindner, ex diretor do órgão gestor de Porto Alegre. O capitulo 7 trata da análise dos três municípios, analisando se cada município se enquadra nos requisitos do código de trânsito, comparando a estrutura dos municípios e sua complexidade, a existência de plano diretor e a responsabilidade dos municípios em relação à educação para o trânsito, planejamento, fiscalização e levantamento de dados. 1.3 CONTEXTUALIZAÇÃO Para melhorar as condições de transporte nas cidades, o governo federal, junto com seus órgãos, decidiu criar o Código de Trânsito Brasileiro em Com a finalidade de melhorar a qualidade de transportes nas cidades, sendo estes mais eficazes e, que diminuisse a quantidades de acidentes. (Lei nº 9.503, 1997). Com a criação do CTB foi gerado o Sistema Nacional de Trânsito (SNT) O conjunto de órgãos e entidades da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios que tem por finalidade o exercício das finalidades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registe e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação e engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicações de penalidades. (CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO, 5º PARAGRAFO, 2013, p12).

15 4 Em 2004, os órgãos e entidades do SNT decidiram lançar a edição da Política Nacional de Trânsito, com a finalidade de impulsionar a gestão cidadã do trânsito. Como suas metas objetivos de aumentar a segurança no trânsito; promover a educação; garantir mobilidade e acessibilidade com segurança e qualidade ambiental a toda a população; promover o exercício à cidadania, a participação e comunicação com a sociedade, e; fortalecer o SNT. Alguns municípios ainda apresentam dificuldades em se adequar ao CTB. Passados 10 anos de vigência do CTB, apenas 16,7% dos munícipios brasileiros, estão integrados ao SNT. (TAVARES DA SILVA; GRANGEIRO LOUREIRO, 2008). Porém, esse número vem aumentando. 5 anos após essa análise, em 2013, passados 15 anos da entrada em vigor do Código de Transito Brasileiro, Lei 9.503/1997, é perceptível diversas dificuldades dos municípios brasileiros, em aderir à municipalização do trânsito, dada a exigência de que o município criasse estruturas administrativas e recursais, para estabelecer forças próprias de fiscalização ou realizasse convênio com a Polícia Militar, para que autuasse em sua circunscrição. Hoje, aproximadamente apenas 24% dos municípios brasileiros aderiram à municipalização do trânsito. (MOURA, 2013). A maioria das cidades não está preparada para fazer a gestão adequada de seu trânsito e transporte coletivo, muito disso, devido a problemas históricos de ordem políticoinstitucional (VASCONCELLOS, 2005). Muitos municípios não possuem órgãos responsáveis pelo trânsito, dentre eles, alguns de médio porte (BAVOSO, 2014). A não adequação ao CTB, por parte de vários municípios, também ocorre devido à falta de incentivos por parte do governo federal, o qual não possui políticas de incentivo para a municipalização do trânsito. (MOURA, 2013).

16 5 2 ASPECTOS LEGAIS E DE INFRAESTRUTURA Esse capítulo trata das questões de Aspectos Legais e de Infraestrutura de trânsito, citando as competências legais que cada município deve possuir segundo o Código de Trânsito Brasileiro, como deve ser a municipalização do trânsito nos municípios. 2.1 ASPECTOS LEGAIS O Sistema Nacional de Trânsito deve ter sua composição respeitada pelo CTB e decretos do Governo Federal. O Código de Trânsito Brasileiro de 1997 em seu artigo 7º cita que o SNT é composto por: I o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), coordenador do Sistema e órgão máximo normativo e consultivo; II os Conselhos Estaduais de Trânsito (CENTRAN) e o Conselho de Trânsito do Distrito Federal (CONTRANDIFE), órgãos normativos, consultivos e coordenadores; III os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios; IV os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios; V a Polícia Rodoviária Federal; VI as polícias militares dos estados e do Distrito Federal; e VII as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações (Jari). Art. 9º O presidente da República designará o ministério ou órgão da Presidência responsável pela coordenação máxima do Sistema Nacional de Trânsito, ao qual estará vinculado o Contran e subordinado o órgão máximo executivo de trânsito da União. (CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO, 2013, p. 14.). Art. 10. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com sede no Distrito Federal e presidido pelo dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União, tem a seguinte composição: (Ibidem). III um representante do Ministério da Ciência e Tecnologia; IV um representante do Ministério da Educação e do Desporto; V um representante do Ministério do Exército; VI um representante do Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal; VII um representante do Ministério dos Transportes XX um representante do ministério ou órgão coordenador máximo do (Decreto de Lei nº de maio de 2003) em seu parágrafo primeiro diz que compete ao ministério das cidades a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito. XXII Um representante do ministério da saúde; XXIII Um representante do ministério da Justiça.

17 6 Já, em seu segundo parágrafo, diz que o Conselho Nacional de Trânsito CONTRAN, órgão que integra o SNT, é presidido pelo dirigente do Departamento Nacional de trânsito DENATRAN, que é o órgão máximo executivo de trânsito da União, é composto por um representante de cada um dos ministérios: I - da Ciência e Tecnologia; II - da Educação; III - da Defesa; IV - do Meio Ambiente; V - dos Transportes; VI - das Cidades; e VII - da Saúde. No parágrafo único do decreto diz que cada membro terá um suplente. Art. 3º: os representantes e seus suplentes serão indicados pelos titulares dos órgãos representados e designados pelo Ministro de Estado das Cidades. Art. 4º: O CONTRAN regulamentará o seu funcionamento em regimento interno. A composição do CONTRAN é um pouco confusa, pois o Decreto de Lei nº de maio de 2003 e o CTB, elencam diferentes cargos para compor o CONTRAN. O CTB elenca 8 representantes e o Decreto 7. As competências do CONTRAN, segundo o CTB em seu artigo 12, são o estabelecimento das normas regulamentares referidas no CTB e, as diretrizes da Política Nacional de Trânsito; coordenar os órgãos do SNT, objetivando a integração e as atividades; criar câmaras temáticas; estabelecer seu regimento interno e as diretrizes do CETRAN e CONTRADIFE; estabelecer as diretrizes do regimento das JARIs; estabelecer e normatizar os procedimentos para a imposição, arrecadação e a compensação das multas por infrações cometidas em unidade de federação, diferente do licenciamento do veículo; responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à aplicação da legislação de trânsito; normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem, habilitação, expedição de documentos de condutores, e regimento e licenciamento de veículos; aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização, os dispositivos e equipamentos de trânsito; apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instâncias inferiores, na forma do CTB; avocar, para análise e soluções, processos sobre conflitos de competência ou circunscrição, ou se necessário, unificar as decisões administrativas ou circunscrição, quando necessário, unificar as decisões

18 7 administrativas; diminuir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito da União, dos estados e do Distrito Federal. As cidades devem ter autonomia no seu planejamento, fiscalização e educação do seu transito, além, de ser a responsável pela sinalização. E cada vez mais as soluções de trânsito tem característica regional. O planejamento varia conforme o porte das cidades e seu poder econômico. Em 2000, foi lançado o Roteiro para a Implantação da municipalização do Trânsito, nele diz que: O novo Código de Trânsito Brasileiro, no melhor e mais equilibrado espírito federativo, prevê uma clara divisão de responsabilidades e uma sólida parceria entre órgãos federais, estaduais e municipais. Os municípios, em particular, tiveram sua esfera de competência substancialmente ampliada no tratamento das questões de trânsito. Aliás, nada mais justo se considerarmos que é nele que o cidadão efetivamente mora, trabalha e se movimenta, ali encontrando sua circunstância concreta e imediata de vida comunitária e expressão política. Por isso, compete agora aos órgãos executivos municipais de trânsito exercer nada menos que vinte e uma atribuições. Uma vez preenchidos os requisitos para integração do município ao Sistema Nacional de Trânsito, ele assume a responsabilidade pelo planejamento, o projeto, a operação e a fiscalização, não apenas no perímetro urbano, mas também nas estradas municipais. A prefeitura passa a desempenhar tarefas de sinalização, fiscalização, aplicação de penalidades e educação de trânsito. (GREGORI, 2000, p. 3). Isto é, o CTB da época em questão, cita que os municípios teriam mais autonomia e responsabilidade, a fim de facilitar a vida do cidadão e das cidades. Já, que cada cidade possui características próprias e facilita o planejamento, fiscalização e educação. O Código de Trânsito Brasileiro atribui às cidades, estados, União e Distrito Federal suas competências. As cidades devem ingressar ao Sistema Nacional de Trânsito e, para isso, devem estar de acordo com o CTB, o qual prevê, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, lei 9.503/97, art 21, 2013: Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, no âmbito de sua circunscrição: I cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições; II planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas; III implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os equipamentos de controle viário; IV coletar dados e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas causas; V estabelecer, em conjunto com os órgãos de policiamento ostensivo de trânsito, as respectivas diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito; VI executar a fiscalização de trânsito, autuar, aplicar as penalidades de advertência, por escrito, e ainda as multas e medidas administrativas cabíveis, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar;

19 8 VII arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas; VIII fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e medidas administrativas cabíveis, relativas a infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar; IX fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicando as penalidades e arrecadando as multas nele previstas; X implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito; XI promover e participar de projetos e programas de educação e segurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Contran; XII integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da Federação; XIII fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio às ações específicas dos órgãos ambientais locais, quando solicitado; XIV vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a circulação desses veículos. Parágrafo único. (Vetado.). (CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO, 2013). No artigo 24 está previsto: Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos municípios, no âmbito de sua circunscrição: I cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições; II planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas; III implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os equipamentos de controle viário; IV coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas causas; V estabelecer, em conjunto com os órgãos de polícia ostensiva de trânsito, as diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito; VI executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas administrativas cabíveis, por infrações de circulação, estacionamento e parada previstas neste código, no exercício regular do poder de polícia de trânsito; VII aplicar as penalidades de advertência por escrito e multa, por infrações de circulação, estacionamento e parada previstas neste código, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar; VIII fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas administrativas cabíveis relativas a infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar; IX fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicando as penalidades e arrecadando as multas nele previstas; X implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo pago nas vias; XI arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas; XII credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga indivisível; XIII integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários dos condutores de uma para outra unidade da federação;

20 9 XIV implantar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito; XV promover e participar de projetos e programas de educação e segurança de trânsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Contran. (CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO, 2013). O Artigo 21 prevê que, compete a União, Estados, Distrito Federal e municípios, organizar o trânsito de forma geral, tanto para veículos, como para pedestres, ciclistas, para atender a população de forma geral. Cabe a todos os níveis de poder, estudar e coletar dados sobre acidentes. Aplicar a fiscalização de forma correta, bem como, aplicar as penalidades e advertências devidas; arrecadar, com a remoção de acidentes; promover a segurança do trânsito; integrar-se ao Sistema nacional de Trânsito; fiscalizar a emissão de poluentes e ruídos. Já, no Artigo 24, está previsto que os municípios, além dos itens citados no Artigo 21, devem implantar o sistema de estacionamento rotativo, credenciar os serviços de escolta; implantar as medidas da Política Nacional de Transito; promover e participar dos projetos e programas de educação, com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN. No artigo 23 do CTB está previsto que a Polícia Militar pode executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio firmado, como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos rodoviários, concomitantemente com os demais agentes credenciados. Passados já 10 anos de vigência do CTB, apenas 16,7% dos munícipios brasileiros estão integrados ao SNT. Embora esse número seja ainda reduzido, a ANTP (2003) destaca uma série de experiências relevantes e exitosas na gestão do trânsito e do transporte em municípios brasileiros de diferentes portes, donde se pode concluir que na gestão municipalizada está uma boa oportunidade de se acertar no atendimento pleno os anseios de mobilidade da população. (...) De acordo com dados do DENATRAN (2007) referentes a dezembro de 2006, passados até então nove anos da promulgação do CTB, apenas 795 municípios estavam integrados ao SNT, o que representava na época 14,3% do total de municípios brasileiros. Vale destacar que vários desses municípios assumiram de direito a gestão do trânsito ao se integrarem ao SNT, mas não de fato, já que não vêm cumprindo as determinações legais atribuídas a eles. (TAVARES DA SILVA; GRANGEIRO LOUREIRO, 2008, p. 1-2.) Como dito anteriormente, segundo a Política Nacional de Mobilidade Urbana, as cidades com mais de habitantes devem possuir um plano diretor de mobilidade urbana, com a finalidade de ter o crescimento ordenado das cidades. A legislação determina que a União deve prestar assistência técnica e financeira aos municípios federados e, deve contribuir na capacitação das pessoas para atender a nova política de mobilidade urbana.

21 10 A lei /2012 estabelece os princípios, diretrizes e objetivos da Política Nacional de Mobilidade Urbana. A promulgação desta Lei fornece segurança jurídica para que os municípios adotem medidas para, por exemplo, priorizar os modos não motorizados e coletivos de transporte em detrimento do transporte individual motorizado. Pela mesma lógica, os projetos e investimentos nos municípios podem ser contestados judicialmente se não se adequarem aos princípios, diretrizes e objetivos previstos em Lei. Os princípios tratam de conceitos abrangentes que visam orientar a compreensão do texto da Lei e podem servir como base para elaboração de novas normas a respeito do assunto, ou seja, leis, decretos ou outros atos administrativos. (POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA, 2012, p. 7). A política nacional de mobilidade urbana é fundamentada nos princípios, de acordo com a cartilha lei de 2012 são: - Desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas e ambientais; - Equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo; - Eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano; - Gestão democrática, controle social do planejamento e avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana; - Segurança nos deslocamentos das pessoas; - Justa distribuição dos benefícios e ônus, decorrentes do uso dos diferentes modos e serviços; - Equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros; e - Eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana. O Roteiro para Implantação da Municipalização do Trânsito (2000), ainda cita que essas medidas não devem desencorajar as pequenas cidades a se inserir ao SNT, pois, as estruturas são proporcionais ao tamanho das cidades. Sendo assim, pode apenas uma única pessoa iniciar o trabalho de identificar os problemas no município e buscar as devidas soluções. Os municípios que possuem dificuldades para implantar uma estrutura maior de início, podem, apenas criar uma divisão, departamento ou seção responsável pelo transito, dentro de uma secretaria e, iniciar o trabalho de administrar, planejar e verificar as necessidades locais do trânsito, bem como, criar políticas de incentivo. A engenharia de trânsito é compreendida como o conjunto de estudos e projetos de segurança, fluidez, sinalização e operação de trânsito, que são executadas, no que diz respeito das vias públicas, a responsabilidade é do município, segundo o Código de Trânsito Brasileiro. Na maioria das cidades brasileiras estas atividades já são executas pelas prefeituras, ou pelo

22 11 menos, são financiadas pelas prefeituras, quando os DETRANs a executam. (ROTEIRO PARA IMPLATAÇÃO DA MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO, 2000). Ainda, é citado no roteiro que a realização direta destas ações, por parte das prefeituras, é vantajosa, pois, assim, o órgão que as realiza é mais sintonizado com as necessidades, já que a autoridade está próxima da população no dia-a-dia. 2.2 PROCEDIMENTO PARA MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO A municipalização do trânsito deve ser feita através de alguns passos definidos no CTB, ou seja, possuir uma estrutura administrativa, efetuar a preparação técnica e a adequação legal dos municípios de acordo com as normas do Contran. (ROTEIRO PARA IMPLATAÇÃO DA MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO, 2000) Necessidades para municipalização Os municípios devem se adequar as várias normas, para serem inseridos ao Sistema Nacional de Trânsito. Deve haver, principalmente, uma readequação da sua estrutura administrativa, a fim de, executar as atividades referentes ao trânsito, como a educação, fiscalização e engenharia, também deve haver um controle e análise de acidentes, apoio ao funcionamento da Junta Administrativa de Recursos e Infrações (JARI) e, criar uma estrutura uma estrutura operacional para executar as operações de trânsito. (ROTEIRO PARA IMPLATAÇÃO DA MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO, 2000). Para efetuar a municipalização do trânsito, se adequando ao Código de Trânsito Brasileiro, é necessário seguir algumas recomendações, como, possuir uma estrutura administrativa municipal; possuir engenharia de trânsito, fiscalização de trânsito, educação para o trânsito, levantamento, análise dos dados estatísticos e Junta Administrativa de Recursos de Infrações Jari. (Ibidem) Estruturação do Trânsito Para fazer uma gestão das cidades, de acordo com o Estatuto da Cidade, Lei nº de 2001, em seu artigo 43 cita que devem ser utilizados os seguintes instrumentos: I Órgãos colegiados de política urbana, nos níveis nacional, estadual e municipal; II Debates, audiências e consultas públicas;

23 12 III Conferências sobre assuntos de interesse urbano, nos níveis nacional, estadual e municipal; IV Iniciativa popular de projeto de lei e de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano. Os municípios devem possuir uma estrutura para responder pelas atividades e competências das cidades. Abaixo segue uma estrutura sugerida pela Confederação Nacional de Municípios, 2013: Figura 1 - Municipalização do Trânsito orientações básicas para a organização da estrutura municipal e a integração ao Sistema Nacional de Trânsito. Fonte: Municipalização do Trânsito orientações básicas para a organização da estrutura municipal e a integração ao Sistema Nacional de Trânsito, 2013, p. 16. Segundo a Confederação Nacional de Municípios (2013, p. 16 a 17): 1. ÓRGÃO DE TRÂNSITO: pode ser uma secretaria exclusiva ou diretoria ou divisão dentro de uma secretaria já existente. O responsável será a autoridade de trânsito, para todos os efeitos legais. 2. JARI: é vinculada ao órgão de trânsito que lhe dará suporte administrativo para seu regular funcionamento. 3. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA: a estrutura administrativa e operacional terá o tamanho necessário e se adequará ao porte de cada Município e à demanda. 4. EDUCAÇÃO: as ações de educação são obrigatórias. O Município poderá criar uma coordenadoria de educação ou optar por parceria com a secretaria de educação. 5. ESTATÍSTICA: o órgão de trânsito precisa ter o controle estatístico de todos os eventos de trânsito, incluindo os acidentes. Não é necessário ter setor específico para isso 6. ENGENHARIA DE TRÁFEGO E SINALIZAÇÃO: é necessário que o Município tenha pelo menos um engenheiro encarregado pelo planejamento do sistema viário, incluindo a sinalização. Os Municípios de menor porte

24 13 podem aproveitar os profissionais já existentes em outras secretarias, atuando em colaboração com o trânsito. 7. FISCALIZAÇÃO: é uma atividade obrigatória. O agente é subordinado à autoridade de trânsito. Se o Município não possuir agentes próprios, fará a atividade de fiscalização por meio de convênio com a Polícia Militar. É obrigatória a existência de uma Coordenadoria Educacional do Trânsito e de uma escola pública de trânsito. O que define cada escola de trânsito é o CONTRAN. Para os municípios, cabem trabalhar os comportamentos dos pedestres e condutores do trânsito seguindo as regras do CTB. Para iniciar as atividades de educação as autoridades poderão solicitar apoio das áreas de educação ou cultura do município e, definir as campanhas educacionais que poderão ser feitas. (ROTEIRO PARA IMPLATAÇÃO DA MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO, 2000). O órgão de trânsito de trânsito é responsável pela criação e fiscalização de todos os outros órgãos, hierarquicamente, é o principal setor de trânsito da cidade. Em seguida, vem as JARI e as estruturas administrativas e de planejamento, que são responsáveis pelos setores de educação, estatística, engenharia e sinalização e fiscalização. Art. 1 Integram o SNT os órgãos e entidades municipais executivos de trânsito e rodoviário que disponham de estrutura organizacional e capacidade instalada para o exercício das atividades e competências legais que lhe são próprias, sendo estas no mínimo as de: engenharia de tráfego; fiscalização e operação de trânsito; educação de trânsito; coleta, controle e análise estatística de trânsito, e disponha de Junta Administrativa de Recursos de Infrações JARI. (RESOLUÇÃO CONTRAN 296/2008. p. 1 a 2). O órgão de trânsito apresenta como objetivo, desenvolver as ações de trânsito, entretanto, não há necessidade da criação de uma secretaria especial de trânsito, pode ser integrada a uma secretaria ou departamento já existente. Como já citado anteriormente, a estrutura do órgão dependerá do tamanho do município. Os municípios de pequeno porte podem atribuir as funções de trânsito a uma secretária existente, como a de planejamento ou transportes, fazendo uma divisão. Já em cidades médias, é aconselhável criar uma secretária de transportes. (MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA A ORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA MUNICIPAL E A INTEGRAÇÃO AO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO, 2013). A resolução do 196/2008 do Contran, aponta que é necessária a indicação de uma autoridade de trânsito. A autoridade é a pessoa que chefia o trânsito no município, e é nomeada pelo prefeito para ocupar os cargos de chefe ou diretor de divisão, secretário, dependendo da nomenclatura do órgão. (Ibidem, 2013).

25 14 Algumas das responsabilidades das autoridades de trânsito previstas pelo CTB, são, além de administrar e aplicar as penalidades administrativas, e das previstas no artigo 24 do CTB, citado anteriormente. São elas: aprovar a sinalização das vias; autorizar provas ou competições nas vias públicas; autorizar, excepcionalmente, a circulação de veículos com características alteradas; homologar autos de infração, aplicar as penalidades e julgar defesas administrativas Engenharia de Trânsito As ações de engenharia de trânsito consistem em: definição das políticas de trânsito, que deve respeitar a hierarquia conforme o CTB, segundo o roteiro para Implatação da Municipalização do Trânsito (2000, p. 23) - a definição de políticas de trânsito; - o planejamento, o projeto e a implantação de sinalização nas vias, regulamentando a circulação, o estacionamento, as conversões e os retornos permitidos e proibidos; - a implantação de rotatórias, de canalizações de trânsito, de semáforos, de separadores de pista, de desvios para a execução de obras ou eventos; - melhorias para o pedestre; - a análise dos dados estatísticos de acidentes de trânsito; - a participação nos projetos de educação para o trânsito; e outras ações de trânsito. A execução das ações de engenharia, por parte do município, é a chance para as necessidades da população, revendo o que exige a população e propor as prioridades na circulação dos pedestres, veículos e zonas de exclusividade, por parte do transporte público. (ROTEIRO PARA IMPLATAÇÃO DA MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO, 2000). Para a formação da equipe de engenharia do trânsito deve-se analisar o tamanho da cidade e, formar de acordo com o tamanho do município. É recomendável, começar pelo engenheiro ou arquiteto responsável pela aprovação dos projetos de engenharia ou arquitetura da área de edificações ou obras. Com uma equipe de engenharia formada é possível elaborar todos os projetos de engenharia de trânsito, assim como, na manutenção e atendimento aos acidentes. (Ibidem, 2000) Fiscalização para o Trânsito

26 15 Segundo o CTB, em seu anexo 1, a fiscalização é o ato de controlar o cumprimento das normas estabelecidas na legislação do trânsito, por meio do poder de polícia administrativa de trânsito, no âmbito de circunscrição dos órgãos e entidades executivos de trânsito e de acordo com as competências definidas neste código. E, é de responsabilidade da autoridade de trânsito e de seus agentes treinados e credenciados. A fiscalização faz parte da ferramenta complementar na operação do trânsito, quando confere aos municipais o poder de autuar e, em partes educar o usuário para respeitar a legislação. A fiscalização do trânsito é uma atividade que é visada pela população, que influencia diretamente na imagem da entidade municipal de trânsito e que seguirá os seguintes critérios de criação do corpo de agentes civis municipais: concurso público com a finalidade de selecionar o pessoal com o perfil adequado para a operação e fiscalização do trânsito; treinamento e capacitação via estágios e cursos, os cursos e estágio podem ser feitos através de convênios com outros municípios que já possuem experiência nas áreas; credenciamento e designação dos agentes através da portaria, os relacionando nominalmente. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, no seu artigo 23, a polícia também pode efetuar a fiscalização do município, firmando convênio entre o município e o Estado. O convênio deve definir a forma de trabalho e do relacionamento dos policiais militares com o dirigente do órgão de trânsito do município. A fiscalização é o exercício do poder da polícia administrativa do trânsito, aplicar as penalidades e arrecadar as multas que aplicar dentro da sua legalidade. Um dos meios de fiscalização e administrativo utilizados pela autoridade de trânsito. Conforme o CTB, Artigo 280 (p. 100 e 101): Autuação é ato administrativo da Autoridade de Trânsito ou seus agentes quando da constatação do cometimento de infração de trânsito, devendo ser formalizado por meio da lavratura do auto de infração. O auto de infração é peça informativa que subsidia a Autoridade de Trânsito na aplicação das penalidades e sua consistência está na perfeita caracterização da infração, devendo ser preenchido de acordo com as disposições contidas no artigo 280 do CTB e demais normas regulamentares, com registro dos fatos que fundamentaram sua lavratura. (MANUAL BRASILEIRO DE FISCALIZAÇÃO DO TRÂNSITO, 2010, p. 14). Art Ocorrendo infração prevista na legislação de trânsito, lavrar-se-á auto de infração, do qual constará: I tipificação da infração;

27 Educação para o Trânsito II local, data e hora do cometimento da infração; III caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e espécie, e outros elementos julgados necessários à sua identificação; IV o prontuário do condutor, sempre que possível; V identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou equipamento que comprovar a infração; VI assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como notificação do cometimento da infração. 1º (Vetado.) 2º A infração deverá ser comprovada por declaração da autoridade ou do agente da autoridade de trânsito, por aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual, reações químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível, previamente regulamentado pelo Contran. 3º Não sendo possível a autuação em flagrante, o agente de trânsito relatará o fato à autoridade no próprio auto de infração, informando os dados a respeito do veículo, além dos constantes nos incisos I, II e III, para o procedimento previsto no artigo seguinte. 4º O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infração poderá ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar designado pela autoridade de trânsito com jurisdição sobre a via no âmbito de sua competência. A educação para o trânsito é outra responsabilidade dos municípios, segundo o CTB. É obrigação dos municípios criar área de educação de trânsito e, a escola pública do trânsito, como cita o CONTRAN. Criar ações de segurança e trabalhar comportamentos, introduzir o tema trânsito seguro nas ações das rotinas das pessoas. (ROTEIRO PARA IMPLATAÇÃO DA MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO, 2000). Para efetuar melhor a educação para o trânsito, o órgão municipal pode atuar em parceria com a secretaria municipal de educação, Detran e Centran, utilizando as diretrizes dos órgãos. O município pode criar um programa de educação para o trânsito que seja voltado para as maiores demandas, o programa deve atingir a maior parte possível da população e prever atividades que possam educar e conscientizar a população. (MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA A ORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA MUNICIPAL E A INTEGRAÇÃO AO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO, 2013) No artigo 75, paragrafos 1 e 2 do Código de Trânsito Brasileiro, está dito que os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito deverão provomover campanhas no âmbito de circulação e as campanhas serão de carater permanente. Os serviços de rádio e difusão sonora de sons e imagens explorados pelo poder públicos, são obrigados a difundir, gratuitamente, com a frequencia recomandada pelos órgãos competentes do SNT. Já o artigo 76 do CTB, cita que a educação para o trânsito será promovida na préescola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus. Será feita por meio de planejamentos e ações

28 17 coordenadas entre os órgãos e entidades do SNT, Educação, União, estados, Distrito Federal e municípios, dependendo da área de atuação. Também cita, no paragrafo único do artigo 76, página 40, o Ministério da Educação e do Desporto, mediante a proposta do Contran e do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, diretamente ou mediamente, convênio, promoverá: I a adoção, em todos os níveis de ensino, de um currículo interdisciplinar com conteúdo programático sobre segurança de trânsito; II a adoção de conteúdos relativos à educação para o trânsito nas escolas de formação para o magistério e o treinamento de professores e multiplicadores; III a criação de corpos técnicos inter profissionais para levantamento e análise de dados estatísticos relativos ao trânsito; IV a elaboração de planos de redução de acidentes de trânsito junto aos núcleos interdisciplinares universitários de trânsito, com vistas à integração universidadessociedade na área de trânsito. A Figura 2 representa o exemplo de um projeto, chamado Respeitando a Faixa de Segurança, de educação para o trânsito, retirado do roteiro de Municipalização do Trânsito orientações básicas para a organização da estrutura municipal e a integração ao Sistema Nacional de Trânsito (2013).

29 18 Figura 2 Exemplo do projeto chamado Respeitando a Faixa de Segurança. Fonte: Municipalização do Trânsito orientações básicas para a organização da estrutura municipal e a integração ao Sistema Nacional de Trânsito (2013) Junta Administrativa de Recurso de Infrações JARI é a Junta Administrativa de Recurso de Infrações. Apresenta a estrutura vinculada ao órgão de trânsito. No CTB está previsto que a JARI é primeira instância de recurso administrativo, permitindo que o cidadão possa recorrer contra as penalidades impostas pela autoridade de trânsito dentro das suas competências. No roteiro de Municipalização do Trânsito orientações básicas para a organização da estrutura municipal e a integração ao Sistema Nacional de Trânsito (2013), profere que é dever do município constituir uma JARI para julgar os recursos dentro da competência municipal. Na ausência de uma JARI, as autuações de recurso administrativo seriam invalidadas, pois, não havendo instância para julgar, seria impossível a subsistência. As JARI são órgãos, componentes do Sistema Nacional de Trânsito, responsáveis pelo julgamento dos recursos impostos interpostos contra penalidades aplicadas pelos órgãos e entidades executivos de trânsito ou rodoviários. (CONTRAN, p. 2).

30 19 A criação da JARI não implica, obrigatoriamente, uma despesa administrativa, não aconselhando que seus membros recebam remuneração com gratificação, não necessitando de reuniões constantes. As despesas da JARI devem ter amparo legal. O instrumento adequado para definição de composição e funcionamento da Jari é o decreto, desde que haja lei anterior autorizadora de sua criação. Assim haverá maior celeridade para adequações e eventuais mudanças, o que não ocorre quando sua composição deriva de lei. A autorização para a criação da Jari pode ser incluída na própria lei que der a conformação ao órgão de trânsito. (MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA A ORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA MUNICIPAL E A INTEGRAÇÃO AO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO, 2013, p. 18). Compete as JARIs, conforme a Resolução 357/ 2010 do CONTRAN: - Julgar os recursos interpostos pelos infratores; - Solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários, inforções complementares relativas aos recursos, objetivando uma melhor análise da situação recorrida; - Encaminhar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários, informações sobre problemas observados nas atuações, apontados em recursos e que se repitam sistematicamente. A resolução também cita que, a nomeação dos integrantes será feita pelo chefe do poder executivo e deve constar com a identificação da representatividade de cada integrante. O mandato mínimo é de um ano e o máximo de dois anos. As JARIs não poderão modificar o tipo da penalidade ou indeferimento dos recursos. As decisões das JARIs, tanto o órgão executivo, quanto o infrator, poderão entrar com recurso em segunda instância, no prazo de 30 dias. O órgão executivo deve receber o recurso em segunda instância, e encaminhar imediatamente ao CETRAN. (CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS, 2013). O CTB, no artigo 287, determina que sempre que o órgão executivo receber um recurso direcionado a outro órgão executivo, mesmo de outra instância, deverá encaminhar ao órgão executivo, para cuja autoridade aplicar a penalidade. Ao receber a informação da JARI, o órgão executivo deverá providenciar, imediatamente, a comunicação ao requerente através de correspondência enviada a seu domicílio.

31 Coleta de Dados Estatístico O CTB exige que haja o controle e análise de estatística. Os dados de acidentes são importantes para haver um programa de tratamento de pontos críticos. Também, as contagens volumétricas são fundamentais para orientar o desenvolvimento das alternativas de solução nos projetos. (ROTEIRO PARA IMPLATAÇÃO DA MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO, 2000). No CTB está citado que os municípios devem coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas, adotando ou indicando, medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal. É necessário que os acidentes sejam catalogados, incluindo nos acidentes, os locais de risco e a severidade de cada um. Esse trabalho deve ser realizado pelos agentes de trânsito que atendem aos acidentes, em caso de a Polícia Militar ser o agente de trânsito, a mesma poderá realizar a tarefa. Caso haja danos pessoais nos acidentes ou ocorra crimes de trânsito, o município terá acesso às informações constantes dos boletins da Polícia Civil e aos termos circunstanciados da Polícia Militar. (CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS, 2013). Além dos dados estatísticos de acidentes, também devem ser catalogadas as informações importantes relacionadas ao trânsito local, haja vista que esses dados podem auxiliar na resolução de problemas de engenharia e sinalização, bem como justificar futuras campanhas de educação para o trânsito. (MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA A ORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA MUNICIPAL E A INTEGRAÇÃO AO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO, 2013, p. 27) Inserção ao SNT Após a conclusão da estruturação do trânsito, para se integrarem ao Sistema Nacional de Trânsito, os municípios devem encaminhar sua documentação ao CETRAN, através de requerimento. O CETRAN irá examinar a legislação e, se necessário, irá solicitar a complementação. Se estiver de acordo, irá vistoriar o município para verificar a regularidade das informações e, por fim, irá remeter a documentação ao Denatran para efetuar o cadastro definitivo. (Ibidem). O Roteiro para Implatação da Municipalização do Trânsito de 2000, exibe um modelo de como se deve proceder após a estruturação e como fazer sua inserção no Sistema Nacional de Trânsito, conforme a figura 3:

32 21 Figura 3 - Modelo de como proceder após a estruturação e como fazer sua inserção no Sistema Nacional de Trânsito Fonte: Roteiro para a Implantação da Municipalização ao Trânsito (2013, p. 40). Após concluída a inserção ao SNT, os municípios podem, autuar diretamente através de seus agentes ou indiretamente através da Polícia Militar; aplicar as penalidades e advertências; arrecadar com as multas, pode ser diretamente através do DETRAN, com o convênio para fornecimento de cadastro, atualização de dados, bloqueio e desbloqueio de multas ou pode ser indiretamente, com convênio para arrecadação e repasse das verbas arrecadas, o DETRAN executa a cobrança de multas e repassa o valor, já descontando a remuneração do serviço prestado em relação aos bloqueios e desbloqueios.

33 22 Figura 4 - Pequeno roteiro para a municipalização do trânsito Fonte: Roteiro de Municipalização do Trânsito orientações básicas para a organização da estrutura municipal e a integração ao Sistema Nacional de Trânsito (2013, p. 28).

34 Arrecadação e Convênios A verba, arrecadada através de multas de trânsito no município, deve ser repassada para investimento na sinalização, engenharia de trânsito, fiscalização, educação e policiamento. (CTB, 1997). O Roteiro para Implatação da Municipalização do Trânsito (2000) descreve que parte dos recursos que são necessários nas inteverções de trânsito são oriundos da arrecadação das multas, a outra parte da arrecadação deve ser oriunda do orçamento municipal. Também profere que o índice de multas, aplicadas por ano é de 0,5 a 0,7. Ainda, explica que em uma cidade com a fronta de veículos, seriam feitas até multas por ano. A Resolução 066/98 define as competências referentes a infrações de trânsito, conforme, qual é referente ao estado e qual é referente ao município. Em seu artigo 1º, há a tabela, representada neste trabalho pela Tabela 1, que define as atribuições,: Tabela 1 - Resolução 066/98. Código Infração Descrição da Infração Dirigir veículo sem possuir Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir. Dirigir veículo com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir cassada ou com suspensão do direito de dirigir. Dirigir veículo com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir de categoria diferente da do veículo que esteja conduzindo. Dirigir veículo com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais de trinta dias. Dirigir veículo sem usar lentes corretoras de visão, aparelho auxiliar de audição, de prótese física ou as adaptações do veículo impostas Competência ESTADO ESTADO ESTADO ESTADO ESTADO

35 por ocasião da concessão ou renovação da licença para conduzir. Entregar a direção do veículo a pessoa que não possua Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir. Entregar a direção do veículo a pessoa com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir cassada ou com suspensão do direito de dirigir. Entregar a direção do veículo a pessoa com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir de categoria diferente da do veículo que esteja conduzindo. Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança. Transportar crianças em veículo automotor sem observância das normas de segurança especiais estabelecidas no Código Brasileiro de Trânsito. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança. Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, ou os demais veículos. Usar o veículo para arremessar água ou detritos sobre os pedestres ou veículos. Atirar do veículo ou abandonar na via pública objetos ou substâncias. ESTADO ESTADO ESTADO ESTADO E MUNICÍPIO ESTADO E MUNICÍPIO ESTADO E MUNICÍPIO ESTADO E MUNICÍPIO MUNICÍPIO MUNICÍPIO Fonte: Resolução 066, 98. Em suma, a maioria das multas que denigrem ou atrapalham o trânsito ou o patrimonio público, são de competencia dos municípios. Enquanto, as multas por falta

36 25 de aptidão ou capacitação de conduzir um veículo, são de competências dos estados e arrecadadas para tais. Os convênios podem ser feitos quando o município não tem condições de fazer a gestão total do trânsito. É possível fazer convênios com órgãos federais e estaduais, como está exemplificado no Roteiro para Implantação da Municipalização do Trânsito de a) Convênios com estado e governo: - Total: delega todas as atividades de engenharia, sinalização, fiscalização, operação, arrecadação das multas e fica com a verba da arrecadação para o Detran; continua a responsabilidade objetiva do prefeito sobre as questões de trânsito AIT/Detran; não possui JARI municipal, a autoridade de trânsito é o DETRAN. - Parcial Operação/Fiscalização/Arrecadação: delega parte das atividades: operação, fiscalização, notificação e arrecadação; continua com engenharia, sinalização e educação; pode receber parte do valor arrecadado para a aplicação na engenharia, sinalização, educação; não possui JARI municipal; a autoridade de trânsito é o diretor do Detran; AIT (auto de infração do trânsito) é atribuição do Detran; a responsabilidade objetiva é do município e do Detran. - Parcial Arrecadação: delega parte de atividade: notificação e arrecadação; a autoridade executiva é municipal; AIT (auto de infração do trânsito) é municipal; JARI é municipal; recebe o valor da multa descontado o valor do serviço prestado pelo Detran que será repassado ao munícipio; aplica a penalidade de multa; Integra o SNT. - Progressivo: delega, incialmente, tudo por um período inicial de seis meses e vai assumindo aos poucos a engenharia, a sinalização, a educação e a fiscalização, recebendo gradativamente valores para serem aplicados nessas áreas; ao do período determinado (1 a 2 anos), o município, com o órgão municipal já criado, passa a realizar a gestão completa, municipalizando, aplicando as penalidades, notificando e arrecadando as multas que aplicar; é parte integrando do SNT; a autoridade do trânsito começa no Detran e passa para o munícipio. b) Convênio com o governo do estado e interveniência da Polícia Militar: - Total: operação e a fiscalização serão feitas pela Polícia Militar através dos policiais devidamente treinados, designado e credenciados pela autoridade municipal de trânsito, que é o dirigente do órgão ou entidade executiva do trânsito; a numeração dos serviços poderá ser feita através da comprovação da execução das atividades solicitadas ou através do

37 26 pagamento do pró-lobore fixo a ser definido por legislação municipal especifica, apenas para os policiais militares que estão designados e credenciados nominalmente; o município poderá fornecer viaturas, equipamentos de operação e fiscalização e outros a seu critério. - Parcial: a operação e a fiscalização serão feitas, parte pela Polícia Militar, parte pelos agentes civis treinados e credenciados pelo órgão ou entidade executivo municipal; a remuneração dos serviços poderá ser feita conforme o item anterior; o órgão ou entidade de trânsito definirá a atuação dos agentes de fiscalização e policiais militares em conjunto com o Comando do Policiamento de Trânsito; sempre que solicitado, o policiamento de trânsito deverá dar apoio à autoridade de trânsito nas ações relativas a atuação da autoridade. c) com o Governo do Estado e interveniência do Departamento de Estradas de Rodagem - DER; d) com o Governo Federal e interveniência do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER; e) com outros órgãos executivos municipais de trânsito: para estágios e prestação de serviços do CTB: engenharia, educação etc.; poderão ser constituídos consórcios com a participação de mais de dois órgãos municipais, dividindo suas atribuições. 2.3 INFRAESTRUTURA DO TRÂNSITO A infraestrutura no trânsito se dá, não somente para o transporte de cargas, mas também, para o transporte de pessoas. A infraestrutura é formada por calçadas, pistas, equipamentos e terminais de integração de transporte público e a circulação deve ser orientada por uma sinalização de trânsito. (VASCONCELLOS, 2005). Alguns elementos da infraestrutura do trânsito e transporte são: Calçadas; Vias; Sinalização Calçadas Segundo Vasconcellos (2005), as calçadas são elementos essenciais para a circulação das pessoas. Elas são de responsabilidade do proprietário do terreno, com a fiscalização das prefeituras, devem possuir dois metros de largura mínima, para

38 27 possuir conforto, devem ter inclinação máxima, para evitar desconforto aos usuários e o mínimo de obstáculos possíveis, como árvores e buracos. Porém, a maioria das calçadas não são fiscalizadas e estão em estado precário. A maioria das calçadas não possui o mínimo de 2 metros de largura, têm vários buracos e irregularidades no seu percurso Vias Segundo o CTB, são superfícies onde transitam os veículos, pessoas e animais. Compreendem a pista, calçada, acostamento, ilha e canteiro central. O CTB classifica as vias em: Vias de Trânsito Rápido: caracterizadas por acessos especiais e trânsito livre, sem intersecção em nível, acessibilidade direta e travessia de pedestre no nível. Vias Arteriais: caracterizadas por intersecções em nível, controladas por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e as vias secundárias e locais, são as que possibilitam o trânsito entre as regiões da cidade. Vias coletoras: são aquelas destinadas a coletar e distribuir o trânsito que, apresentem a necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais. E também, possibilitam o trânsito dentro das regiões das cidades. Vias Locais: caracterizadas por intersecções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou áreas restritas. As características mais importantes das vias, para garantir a segurança, conforto e fluidez são as condições de seu piso, declividade, também são essenciais as qualidades de sinalização e velocidade máxima. (VASCONCELLOS, 2005) Sinalização O trânsito apenas deve funcionar com sinalização adequada, o CTB define os principais sinais:

39 Sinalização Vertical De regulamentação: Sinais circulares com exceção de R1 (pare) e R2 (dê a preferência), de fundo branco, letras e símbolos vermelhos ou pretos. São imperativos. Advertências: Sinais em forma quadrada, com uma diagonal vertical, fundo amarelo e símbolos/letras pretos (as), servem para alertar sobre as condições que podem ser perigosas. Orientação: Retangulares, fundo verde com letras e símbolos brancos, indicam caminhos para chegar a determinado local. Educação: Retangulares de fundo azul, letras/símbolos brancos, com mensagem educativa para pedestres ou condutores Sinalização Horizontal Marcas longitudinais: ao longo da via, servem para separar as faixas de circulação dos veículos, sendo seccionadas ou não. Transversais: indicam posição de parada junto a intersecções ou delimitam local de travessia de pedestres. Canalização: listras transversais ao fluxo, advertem sobre a proximidade de um obstáculo Sinalização Semafórica Semáforos de regulamentação: dispositivos luminosos que definem o direito de passagem de veículos e pedestres. Semáforos de advertência: possuem luzes amarelas piscantes ou intermitentes. Advertem sobre a existência de obstáculo ou situação perigosa.

40 Dispositivos especiais de segurança Barreiras: construídas de metal ou concreto, colocados no canteiro lateral para separar duas pistas de rolamento. Impedem que veículos desgovernados passem para a outra pista. Dispositivos de controle de velocidade: radares e câmeras. Servem para coibir o excesso de velocidade dos veículos.

41 30 3 OPERAÇÃO DO TRÂNSITO A operação do trânsito é uma das partes mais visíveis dentro do trânsito, em que os operadores são vistos diariamente trabalhando e exercendo sua função. Segundo o CTB, (1997, p. 119) a operação do trânsito é o monitoramento técnico baseado nos conceitos de Engenharia de Tráfego, das condições de fluidez, de estacionamento e parada na via, de forma a reduzir as interferências, tais como, veículos quebrados, acidentados, estacionados irregularmente atrapalhando o trânsito, prestando socorros imediatos e informações aos pedestres e condutores. O Roteiro para Implantação da Municipalização do Trânsito (2000) expõe que a operação melhora a fluidez do trânsito, retirando os veículos quebrados ou acidentados, organizando o trânsito; melhora a segurança; operando entrada e saída de alunos em escolas, organizando o trânsito em eventos como, Carnaval ou festas culturais locais, festa do Boi- Bumbá. O Roteiro ainda pronuncia que a operação tem um papel importante na gestão do trânsito urbano e, que para as ações citadas no CTB foram necessárias, a presença de engenheiros operacionais e técnico, para executar a fiscalização e autuação de infratores. É conveniente criar equipes de engenharia de operação de trânsito, que tenha convívio e resolva os problemas na rua e também execute a fiscalização. Para constituir esse corpo de operação precisa de recursos humanos, materiais e logísticos, semelhantes aos necessários nas atividades de fiscalização e trânsito. As atividades de operação e fiscalização são diretas e, formalmente, associadas. Os equipamentos mínimos necessários para a criação do corpo são: uniforme especial, que caracteriza o agente de trânsito, deve ser com tecido resistente e cor definida pelo órgão e trânsito, deve ser diferente da cor do uniforme dos policiais. Veículos, como viaturas, motocicletas, guinchos, que sejam identificados com a sigla Trânsito e o nome do órgão; sistema de rádio comunicação: rádios fixos (central de operações e portáteis); equipamento para a sinalização de emergência. Para operar o trânsito, os agentes operadores devem possuir uma estrutura ampla que auxilie na comunicação entre as suas unidades para se dirigir aos locais com problemas de fluidez com maior facilidade e eficácia. Deve possuir equipamentos de locomoção pela cidade e equipamentos para remoção de veículo, como os guinchos, que foram citados anteriormente. O município de São Paulo, por exemplo, possui uma estruturação de trânsito dividida em 3 níveis, em coordenação, supervisão e execução. Em que na coordenação possui o gestor de trânsito, na supervisão, o supervisor e na execução o operador de trânsito.

42 31 4 PALMITOS SC Esse capítulo trata do objeto de análise do município de pequeno porte, levantando as questões legais do trânsito no município, a situação do trânsito, a existência da estrutura administrativa do órgão gestor se existe, além da existência de Plano Diretor de Mobilidade Urbana DADOS HISTÓRICOS E GEOGRÁFICOS O município de Palmitos, localizado no oeste do estado de Santa Catarina, latitude: 27º 04' S, Longitude: 53º 09' W, Altitude: 406m e área: 350,02 Km 2. Foi fundado em 30 de dezembro de 1953, junto com alguns municípios desanexados de Chapecó, SC. Porém, o município foi efetivamente instalado em 2 de março de Atualmente, o prefeito do município é Norberto Paulo Gonzatti. Segundo o IBGE, em 2015 o município possuía uma população estimada de habitantes e, conforme o Censo de 2010, a população era de habitantes. Os limites do município são: São Carlos, Cunhataí, Caibi e Cunha Porã. A Figura 5, a seguir, mostra os municípios que fazem divisa com o munícipio de Palmitos. Figura 5 Municípios com divisa de Palmitos Fonte: IBGE, 2015.

43 32 O mapa da Figura 6, retirado do IBGE, expressa a localização do município no estado de Santa Catarina. Encontra-se no oeste do estado, fazendo divisa com o estado do Rio Grande do Sul. Figura 6 Localização do município no estado de Santa Catarina Fonte: IBGE, SITUAÇÃO DO TRÂNSITO O município é integrante do Sistema Nacional de Trânsito e possui trânsito municipalizado desde o ano de 2010, quando foi criada a lei nº 3.416/2010. Na entrevista com o Sargento Airton Costa é citado que os principais problemas de trânsito no município são, apenas, a falta de estacionamento na zona central, que é a área comercial do município. (APÊNDICE A).

44 33 Figura 7 Localização da situação dos estacionamentos no trânsito Fonte: Google, Como percebe-se na zona central, onde possui loja comercial, farmácia e dois bancos, há uma pequena área para estacionamento. Os bancos não possuem estacionamentos para seus clientes, as lojas, bem como a farmácia, também não. Esse é um dos principais problemas do trânsito no município de Palmitos, como foi relatado pelo diretor do Órgão Executivo de Trânsito e Transportes de Palmitos - ORTPAL, Airton Costa (Tabela 2). Tabela 2 - quantidade de veículos presente no município de palmitos Variável Palmitos Automóveis Caminhões 395 Caminhões-trator 359 Caminhonetes 860 Caminhonetas 214 Micro-ônibus 45 Motocicletas Motonetas 560

45 34 Ônibus 54 Tratores 1 Utilitários 33 Fonte: IBGE, 2015 O município possui quase um automóvel/motocicleta para cada 2,02 habitantes, uma vez que, possui automóveis e motocicletas para uma população estimada de habitantes. Enquanto isso, Porto Alegre possui habitantes, automóveis e motocicletas (IBGE), o que resulta num número de 2,20 habitante por automóvel/motocicleta. O município possui o menor índice de habitantes por automóvel ou motocicleta dentre as cidades estudadas. 4.3 SISTEMA DE TRÂNSITO No ano de 2010, para se adequar ao CTB, o município de Palmitos, SC, cria, através da Lei nº /2010, em seu artigo 1º, o seu Sistema Municipal de Trânsito e Transporte. Em seu primeiro paragráfo do artigo 1º, a Lei menciona que o Sistema Municipal de Transporte será composto pelos seguintes órgãos: I - Órgão Executivo de Trânsito e Transporte (ORTPAL)m de acordo com o CTB em seu artigo 24 que foi citado anteriormente neste trabalho. II - Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMT). III - Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI). IV - Fundo Municipal de Trânsito (FMT) Órgão Executivo de Trânsito e Transporte de Palmitos (ORTPAL) O ORTPAL, será composto por um diretor, chefe de transporte, chefe de trânsito e conselho municipal de trânsito e transporte. Todos os integrantes do órgão serão nomeados através do ato do Prefeito Municipal e, possuirá um mandato de 2 (dois) anos, podendo ser indicado novamente por novos períodos. Segundo o artigo 5º Lei nº /2010. A lei ainda cita as competências do ORTPAL. Art. 7º. Compete ao ORTPAL, como órgão executivo de trânsito e transporte urbano e rural do Município, no âmbito de sua circunscrição: I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições;

46 35 II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e animais e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas; III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os equipamentos de controle viário; IV - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas; V - estabelecer, em conjunto com órgão de polícia ostensiva de trânsito, as diretrizes para o policiamento de trânsito; VI - implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo pago nas vias; VII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência; VIII - implantar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito; IX - promover e participar de projetos e programas de educação e segurança de trânsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN; X - planejar e implantar medidas para a redução da circulação de veículos e reorientação do tráfego, com o objetivo de diminuir a emissão global de poluentes; XI - articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito no Estado, sob a coordenação do respectivo CETRAN; XII - apoiar órgãos municipais específicos fiscalizadores do nível de emissão de poluentes e ruídos produzidos por veículos automotores ou pela sua carga; XIII - gerir e administrar o Fundo Municipal de Trânsito, aplicando sua receita conforme determina o art. 320 do Código de Trânsito Brasileiro e resoluções do CONTRAN; XIV - sistematizar, normatizar e estabelecer procedimentos para registro e licenciamento de veículos à propulsão humana e tração animal; XV - comunicar à repartição de trânsito competente, débitos existentes, para fins de emissão de registro, licenciamento, transferências, etc; XVI - regulamentar as operações de carga e descarga; XVII - regulamentar e estruturar o transporte individual e coletivo de passageiros e do transporte escolar, conforme legislação vigente; XVIII - informar o CONTRAN sobre o cumprimento das exigências definidas nos parágrafos 1º e 2º, do art. 333, do Código de Trânsito Brasileiro; e XIX - estabelecer, através de Decreto do Poder Executivo, o Regimento Interno da JARI, à luz da Resolução 233/2007 do CONTRAN; Parágrafo único. As multas deverão ser recolhidas aos cofres públicos municipais em conta especificada do FMT. (Lei nº , 2010, p. 3). Conforme a Lei, as competências do diretor do ORTPAL são, de zelar pelo cumprimento das normas estabelecidas no artigo 7º; julgar a consistência dos autos de infrações de competência do Munícipio, aplicando as penalidades e respeitando o direito à defesa prévia; providenciar o deposito do valor devido ao Fundo Nacional de Segurança e

47 36 Educação de Trânsito (FUNET); permitir a realização de provas ou competições desportivas, seus ensaios, em via aberta a circulação, mediante solicitação prévia; aprovar a afixação de publicidade ao longo da via e retirar as não autorizadas ou prejudiciais à via; aprovar previamente projetos de sinalização de vias pavimentadas em logradouros, condomínios, mediante o recolhimento das taxas previstas, autorizar a abertura da via pavimentada após a sinalização vertical e horizontal; informar por meios de comunicação social, com 48 (quarenta e oito) horas de antecedências qualquer interdição de via e indicar os caminhos alternativos, exceto em casos de emergência; propor ao Prefeito do município a realização de convênios necessários para a execução da lei nº de (LEI Nº /2010). No artigo 4º da Lei, está previsto que a Administração Municipal colocará à disposição do ORTPAL os recursos necessários para o seu funcionamento, sem nenhuma despesa adicional. Já em seu artigo 6º, está previsto que o Gabinete do Prefeito dará o suporte necessário, em relação aos bens materiais e recursos financeiros para que o ORTPAL funcione de maneira correta. (Ibidem) Conselho Municipal de Trânsito e Transporte de Palmitos (CORTRAPAL) O Conselho Municipal de Trânsito e Transporte é um órgão consultivo, vinculado ao ORTPAL. Tem como objetivo, promover a participação de diversos setores da cidade, para a implementação de programas voltados para o desenvolvimento do sistema viário do município, circulação e de Transportes. (Ibidem). A lei n de 2010 cita competências do CORTRAPAL em seu artigo 9º: I - acompanhar e dar sugestões sobre a coordenação de estudos e novos projetos de alterações do sistema viário do Município envolvendo plano de circulação, análise de capacidade viária para segurança de trânsito, controle de tráfego, circulação de pedestres, moderação de tráfego, definição de uso do espaço viário e projeto viário; II - promover palestras e estudos com vistas a sugerir a forma de atuação da comunidade, assim como a divulgação de conhecimentos e providências relativos à melhoria do trânsito, em estreita colaboração da Secretaria de Administração, Finanças e Planejamento. III - constituir grupos técnicos ou comissões especiais, temporárias ou permanentes, quando julgar necessário para o pleno desenvolvimento de suas funções; IV - acompanhar a gestão dos serviços de transporte público municipal; V - aprovar o seu Regimento Interno e propor sempre que necessário a sua alteração. (LEI Nº , 2010, p. 7). O conselho terá em sua composição um representante dos Centros de Formação de Condutores; um representante da Secretaria Municipal da Educação, um representante da

48 37 Secretaria Municipal da Saúde; um representante da Polícia Militar de Santa Catarina; um representante da Ordem dos Advogados do Brasil OAB/Palmitos; um representante Engenheiro Civil com atuação na cidade de Palmitos; um Arquiteto com atuação na cidade de Palmitos; um representante da Secretaria de Administração, Finanças e Planejamento; um representante dos Transportes Escolares; um representante de Bombeiros; um representante da ACIP/CDL de Palmitos. Cada representante deverá possuir um suplente, indicado para compor o Conselho, os membros serão nomeados pelo Prefeito Municipal, como ocorre no ORTPAL e seu mandato é de 2 (dois) anos e pode prolongar o período. (LEI Nº /2010) Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI) A JARI funcionará junto ao ORTPAL, como órgão colegiado responsável pelos julgamentos dos recursos de infrações no trânsito. A JARI será composta por um integrante com conhecimento na área de trânsito, possuindo no mínimo, nível médio de escolaridade; um integrante do ORTPAL; um integrante da entidade representativa ligada à área de trânsito. A nomeação dos integrantes será da mesma forma do ORTPAL e do Conselho. (Ibidem). A JARI será presidida pelo representante do ORTPAL, que possuirá, além de voto comum, o direito a voto qualificado. (Ibidem) Planejamento Para fazer o planejamento de trânsito, estudos e desenvolvimento de projetos, o ORTPAL contará com o quadro técnico da Prefeitura Municipal de Palmitos. (Ibidem) Fundo Municipal de Trânsito (FMT) O FMT possui a finalidade de administrar os recursos que provém de receitas oriundas de cobrança de multas de trânsito, convênios de trânsito, repasses do Estados, União, leilões, taxas e tributos de competências municipal, que já foram previstos pelo CTB, e à todas as receitas vinculadas ao trânsito. (Ibidem). O Fundo Municipal será administrado por um Conselho Diretor, que será composto pelo diretor do ORTPAL, pelo Secretário Municipal de Transportes, Obras e Serviços Urbanos, Secretário Municipal de Administração, Finanças e Planejamento. O FMT possui, como atribuições, a fiscalização e a arrecadação da receita, o Fundo Municipal de Trânsito também

49 38 integrará o Orçamento geral do Órgão Central do Município, em um item próprio e, a contabilização do FMT será realizada pela Contabilidade Geral do Munícipio Fiscalização e Operação Em entrevista com o Sargento Airton Costa, diretor executivo do ORTPAL, cita que a operação e a fiscalização do trânsito são de responsabilidade da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no município de Palmitos. O convênio é de forma total, entre o estado e a Polícia Militar. (APÊNDICE A). O convênio com a Polícia Milita no município de Palmitos é autorizado a partir da Lei nº 3115, No artigo 1º da lei profere que o convênio será firmado dentro das conformidades previstas pelo CTB, entre o município, Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa do Cidadão, DETRAN/SC e a Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. A Lei ordinária nº 3115 de 10 de dezembro 2007, em seu artigo 2, descreve que o objetivo do convênio é estabelecer as condições para uma ação conjunta entre todas as partes conveniadas, no que diz respeito à engenharia de tráfego e de campo, sinalização e fiscalização de trânsito; aplicação das medidas administrativas e penalidades por infração de trânsito, arrecadação e a destinação. Também alega que o convênio propõe o controle da utilização das vias públicas por pessoas, veículos, animais, grupos, circulação, parada e operação de carga ou descarga, dentro dos limites do município de Palmitos. No artigo 3 está citado que as despesas, decorrentes da aplicação da Lei, correão conforme a conta do Orçamento Municipal Levantamento estatístico O levantamento Estatístico do Município é de responsabilidade do ORTPAL e da Policia Militar, que disponibiliza os dados dos acidentes para a ORTPAL quando solicitado. (APÊNDICE A) Educação A educação do trânsito no município é de responsabilidade do ORTPAL, da secretaria de Saúde e de Educação do município de Palmitos, SC. (APÊNDICE A).

50 39 É citado no artigo 7º, item IV da (LEI Nº /2010), que uma das atribuições do ORTPAL é a educação para o trânsito, conforme as diretrizes do CONTRAN. Algumas das medidas de educação de trânsito no município são atividades nas escolas, em que é levado algum responsável pelo trânsito, como ocorreu no Novembro Azul, em 2013, que o comandando da Polícia Militar do município, fez palestra sobre a violência no trânsito. (ZANELLA, 2013). 4.4 PLANO DIRETOR Em entrevista com o Sargento Airton Costa, diretor executivo do ORTPAL, fala que o município não possui um Plano Diretor de Mobilidade Urbana, pois o município não possui 20 mil habitantes, o que torna não obrigatório o PDMU. (APÊNDICE A).

51 40 5 SANTA MARIA RS Esse capítulo trata do objeto de análise do município de médio pequeno porte, levantando as questões legais do trânsito no município, a situação do trânsito, a existência da estrutura administrativa do órgão gestor se existe, além da existência de Plano Diretor de Mobilidade Urbana 5.1 Dados históricos e geográficos Santa Maria fica localizada no estado do Rio Grande do Sul, no Sul do Brasil (Figura 8), localizado na latitude: e longitude: Sua população, segundo o CENSO 2010 é de e estimada para 2015 em habitantes. O município possui uma área territorial de 1.781,757 Km² e densidade demográfica de habitantes por quilometro quadrado (hab/km²). (INTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTÁTISTICA, 2016). Em 1º de outubro de 1777 foi concluído entre as Coroas de Portugal e de Espanha um convênio que tomou o nome de Tratado Preliminar de Restituições Recíprocas, cuja finalidade era a demarcação dos limites entre os domínios de Espanha e o Sul do Brasil, restituindo, amigavelmente, uma nação a outra, colocando fim em tudo aquilo que a força das armas, indevidamente, houvesse sido arrebatado em guerras passadas. Foi em entre março e abril de 1787 a comissão fixa (Espanhola e Portuguesa) encarregada de marcar a linha divisória entre os domínios de Espanha e Portugal no Sul da América chegou na região onde hoje está Santa Maria e ali fez seu acampamento. A comissão permaneceu por muito tempo a fim de concluir os trabalhos de gabinete relativos à demarcação procedida, imediatamente ordens foram dadas para a derrubada da floresta no cimo do outeiro, levantando-se em seguida o quartel para a tropa, o escritório para a comissão técnica, os ranchos para os oficiais, e a indispensável capela em obediência a vontade soberana decorrente do espírito religioso da época. A expedição permaneceu em Santa Maria até fim de setembro de 1801 elaborando mapas e mais documentos que deveriam ser apresentados ao governo português por intermédio do Vice-rei do Brasil. No começo de outubro de 1801 a caravana partiu com destino a Porto Alegre e desse dia em diante Santa Maria deixou de ser um acampamento para ser um povoado propriamente dito. (INTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTÁTISTICA, 2016).

52 41 Figura 8 Município de Santa Maria. Fonte: IBGE, Em seguida a localidade do município em relação ao estado (Figura 9).

53 42 Figura 9 Município em relação ao estado. Fonte: IBGE, Caracterização do Trânsito (Tabela 3): A frota do município de Santa Maria é expressa na tabela retirado do site do IBGE Tabela 3 Frota do município de Santa Maria. Variável Santa Maria Automóveis Caminhões Caminhões-trator 749 Caminhonetes Caminhonetas Micro-ônibus 397

54 43 Variável Santa Maria Motocicletas Motonetas Ônibus Tratores 205 Utilitários 964 Fonte: IBGE, Santa Maria possui automóveis e motocicletas. Sua população estimada é de habitantes, ou seja, 2,45 habitantes por automóvel ou motocicleta, o maior índice dentre as cidades estudadas neste trabalho. Desde de 1999, Santa Maria possui seu trânsito municipalizado, através da Lei nº 4160, 1998, que resposabilizou a Secretaria de Município da Viação e Trânsito como Diretoria de Trânsito, responsável como Órgão Executivo do Trânsito e também, a partir, da criação da JARI em 1999, através da lei Lei nº 4248/99 de1999. Segundo o Projeto de Plano Plano Diretor de Mobilidade Urbana (2013) o número de deslocamentos diários, segundo a pesquisa ordem-destino, é de , por pessoas. o número de deslocamentos é de 2,3 por dia, número superior ao da cidade de São Paulo, que é de 1,95 deslocamentos diários por pessoas e, que é semelhante ao número da cidade de Bilbao, na Espanha, a qual possui um índice com o valor de 2,37 deslocamentos diários por pessoa. Porém, os deslocamentos realizados no município não estão dentro dos padrões de sustentabilidade, que seria considerado desejável. Ou seja, apenas 52,8% é realizado através de bicicletas, a pé, ou transporte coletivo. Ao contrário da cidade de Bilbao que esse valor é de 87,8%, a União Européia considera o mínimo de 66,6%, para o município de Santa Maria, ainda está 13,8% átras do considerado ideal, na União Europeia. (SANTA MARIA, 2013).

55 44 Figura 10 Distribuição modal principal. Fonte: Plano Diretor de Mobilidade Urbana (2013, p. 6). Os deslocamentos na cidade ocorrrem a partir da zona central, que estabelece os fluxos com os principais bairros da cidade. Também, os bairros Santa Marta, Camobi e Tancredo Neves, apresentam grandes números de deslocamentos. (Ibidem).

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