ESTUDO DE LOCAÇÃO DE TERRAÇO EM NÍVEL USANDO EQUIPAMENTOS TOPOGRÁFICOS E ELABORAÇÃO DE MAPAS NA CULTURA DA CANA-DE- AÇÚCAR RESUMO

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1 5 ESTUDO DE LOCAÇÃO DE TERRAÇO EM NÍVEL USANDO EQUIPAMENTOS TOPOGRÁFICOS E ELABORAÇÃO DE MAPAS NA CULTURA DA CANA-DE- AÇÚCAR RESUMO Camila Fernandes Ferreira APARECIDO 1 Leandro Mainardes BRANDÃO 2 O Brasil está ampliando suas áreas de cultivo e expansão de cana-de-açúcar devido ao seu grande aproveitamento nos processos de industrialização, ser fonte de energia renovável e ao clima favorável para sua produção. Todavia, devem-se levantar diversos fatores negativos que também são gerados com a expansão principalmente em grandes áreas, ocasionados pela declividade do relevo e formas de manejo. A implantação de uma nova lavoura inicia-se na preparação da área, medições e estudo do relevo para melhor locação de terraços, maior retenção de água da chuva, menor erosão e ganhos no plantio e no crescimento da cana-deaçúcar. Este trabalho visa apresentar os diferentes tipos de terraços, os equipamentos de topografia utilizados para sua medição e o comparativo entre o projeto de terraço embutido e o projeto de terraço de base larga. Os resultados apontam que o terraço de base larga é o mais utilizado para o cultivo da cana-de-açúcar na região. Palavras-chave: Topografia. Preparo do solo. Declividade. 1 INTRODUÇÃO Vivemos em um país capaz de produzir diversas culturas agrícolas em diversas proporções. Têm-se visto grandes avanços em hortaliças nos quintais e, às vezes, pequenas mudanças em grandes lavouras de soja, cana-de-açúcar e em outras culturas. Boas ideias e desafios se apresentam a experimentar novas possibilidades, entre elas novas sementes, mudas, tratamentos químicos, clima, uma vastidão de opções e, dentro delas, o terreno, suas elevações, planícies e as dúvidas de como contornar ou melhorar a forma de cultivo desses espaços. A cana-de-açúcar, de acordo com a Embrapa (2008), é uma das maiores commodities brasileiras, e o país ganhou destaque na produção de etanol e cogeração de energia elétrica como modelo de energia renovável; o país lidera tanto em volume de produção como em tecnologia associada à produção agrícola e industrial. 1 Mestre em Ciências Ambientais. Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal de Goiás, Especialista em Ciências Ambientais pelo Instituto Federal do Triângulo Mineiro. Professora na Faculdade Aldete Maria Alves, Iturama-MG. camilaff_gyn@hotmail.com 2 Engenheiro Agrônomo pela Universidade Camilo Castelo Branco. brandao89.lb@gmail.com

2 6 O Brasil, segundo a Embrapa (2008), é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, com mais de sete milhões de hectares plantados, produzindo mais de 480 milhões de toneladas. A cana-de-açúcar é uma matéria-prima muito rica, com alto potencial econômico; dela podem ser extraídos biodiesel, etanol, entre outros, inclusive energia gerada através de resíduos, o que tem permitido o interesse de diversos países no seu cultivo. De acordo com a CONAB (2015), o Brasil deverá produzir 654,6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar nesta safra em pouco mais de 9 milhões de hectares. A estimativa é que a produção do país tenha um incremento de 3,1% em relação à safra passada e só não é maior porque o aumento na área plantada no país é relativamente pequeno (0,7%), e a produtividade nos canaviais de São Paulo, maior estado produtor, se recuperam de um impacto hídrico da safra passada. A área cultivada com cana-de-açúcar que deverá ser colhida e destinada à atividade sucroalcooleira na safra 2015/16. Segundo a CONAB (2015), é de 9.070,4 mil hectares, distribuídos em todos estados produtores. São Paulo permanece como o maior produtor com 51,7% (4.687,6 mil hectares) da área plantada, seguido por Goiás com 9,8% (891,6 mil hectares), Minas Gerais com 8,9% (808 mil hectares), Mato Grosso do Sul com 7,5% (682,3 mil hectares), Paraná com 6,8% (620,1 mil hectares), Alagoas com 4,3% (386 mil hectares) e Pernambuco com 3% (276,3 mil hectares). Esses sete estados são responsáveis por 92,1% da produção nacional. Os outros dezesseis estados produtores possuem áreas menores, com representações abaixo de 2,5%, totalizando 8% da área total do país. A produção de etanol total consolidou-se em 28,66 bilhões de litros na safra 2014/15 e está estimada em 29,2 bilhões de litros para safra 2015/16, um incremento de 539,2 milhões de litros, alta de 1,9%. Relatos da CONAB (2015) dizem que o etanol anidro, utilizado na mistura com a gasolina, deve ter um aumento de 1 bilhão de litros, passando de 11,73 para 12,73 bilhões de litros. Para o etanol hidratado, utilizado nos veículos flex fuel, a expectativa é de redução de 2,8%, quando comparado com a produção da safra anterior, o que equivale a menos 467,4 milhões de litros. Para a implantação de uma nova área de cultivo de cana-de-açúcar, seguindo a orientação de Alfonsi (s.d.), deve-se fazer, inicialmente, o planejamento da área, realizando um levantamento topográfico. Nos locais de plantio, é realizado um trabalho de engenharia, conhecido como sistematização do terreno, no qual se subdivide a área em talhões e se alocam os carreadores principais e secundários.

3 7 Demarcar terraços em nível também faz parte da sistematização, requer conhecimentos topográficos, para a utilização de equipamentos e para saber qual o local ideal de onde começar a locação dos terraços e qual o melhor tipo a ser utilizado, podendo ser embutido ou de base larga. Para saber qual o tipo de terraço a ser utilizado deve-se levar em consideração o tipo de solo e a topografia do terreno. Não sendo indicado a utilização de teraços de base larga em terrenos com declividade maior que 8% (BERTOLINI, 1989). De acordo com o tipo de sistematização, é que se faz o projeto de sulcação. Com a utilização de terraços de base larga, visa uma sulcação com menor número de sulcos curtos, ou seja, linhas de plantio de tamanho pequeno. Ideal que se as linhas alcancem um comprimento médio de 500 metros, mas para que isso aconteça é necessário que os talhões tenham o comprimento que permita o referido projeto (BERTOLINI, 1989). 2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 Definições de terraços Pode-se, inicialmente, conceituar terraço como uma obra construída em terrenos com declividades diferentes de zero, com a finalidade de se controlar a erosão do solo. Podem-se destacar dois tipos: terraço em nível e em gradiente (COMASTRI; TULER, 2008). Terraço é um conjunto formado pela combinação de um canal (valeta) e de um camalhão (monte de terra ou dique). Os terraços são construídos a intervalos dimensionados, no sentido transversal ao declive, ou seja, construídos em nível ou com pequeno gradiente (figura 1). Figura 1- Componentes do terraço. Fonte: Loura (2011, p. 1).

4 8 Os terraços têm a finalidade de reter e infiltrar, ou escoar lentamente, as águas provenientes da parcela do lançante imediatamente superior, de forma a minimizar o poder erosivo das enxurradas cortando o declive. De acordo com a Embrapa (2008), utiliza-se como prática conservacionista mecânica para a cultura da cana-de-açúcar o terraceamento, que tem como objetivo servir de obstáculo ao livre escoamento de água. A técnica visa reduzir o volume e a velocidade da água de enxurradas pela interrupção do comprimento de rampa por meio da presença de obstáculos físicos denominados de terraços Terraços em nível O terraço em nível protege o solo contra a erosão, diminuindo a velocidade das enxurradas e retendo o excesso de precipitação (COMASTRI; TULER, 2008). Terraço em nível, de acordo com a Embrapa (2008), é recomendado para solos de boa permeabilidade. Tem como vantagens o armazenamento de água no solo, a não necessidade de locais para escoamento do excesso de água e, como desvantagens, maior risco de rompimento e exigência de limpezas mais frequente Terraços em gradiente Terraço em gradiente é aquele construído com uma determinada declividade que permite o escoamento do excesso de precipitação e o seu lançamento para fora da área a ser protegida (COMASTRI; TULER, 2008). De acordo com a Embrapa (2008), esse tipo de terraço é recomendado para solos com permeabilidade moderada ou lenta que dificultam a infiltração de água da chuva na intensidade necessária, tendo como vantagens o menor risco de rompimento e como desvantagens, o desvio da água caída sobre a gleba; necessita de locais apropriados para escoamento da água e possui maior dificuldade na locação Tipos de terraços recomendados para a cultura da cana-de-açúcar Para melhor conservação de solo na cultura da cana-de-açúcar utilizando as práticas mecânicas, Alfonsi (s.d.) recomenda terraços em nível, tendo entre eles os do tipo embutido, embutido invertido e de base larga, a saber:

5 9 Embutido: considerado o mais resistente em relação à erosão, mas não permite o cruzamento de máquinas e equipamentos; Embutido invertido: usado em área de declividade considerável, permite maior captação de água, além de possibilitar o corte mecanizado em toda sua área; facilita o carregamento no corte manual; Base larga: usado em declividade de até 6%, permite o corte mecanizado em toda sua largura e o cruzamento de máquinas e equipamentos. Possui menor capacidade de retenção de água do que o embutido. (ALFONSI, s.d.). 2.2 Métodos conservacionistas Pode-se dizer que conservação do solo se refere a todas as práticas realizadas no intuito de preservar um solo produtivo ou deixá-lo produtivo. Assim como a ação isolada de um agricultor não traz os melhores resultados, a aplicação de uma única prática normalmente não resolve o problema, devendo ser utilizado um conjunto de diferentes técnicas para controle da erosão (OLIVEIRA, 2009). Várias são as práticas utilizadas para controlar a erosão hídrica em solos agrícolas normalmente divididas em: práticas edáficas, vegetativas e mecânicas, as quais apresentam sua eficiência potencializada quando usadas de forma integrada. (MAGALHÃES, 2013). No plantio de cana-de-açúcar também se podem adotar técnicas conservacionistas como há muitos anos são utilizadas em lavouras de cereais como o plantio direto, o cultivo mínimo e o preparo reduzido. Os sistemas de controle de erosão podem ser modificados reduzindo-se o número de terraços em áreas de menor declividade, desde que, no preparo ou reforma para o plantio, o solo esteja coberto com vegetação (LIONÇO; BRESSAN; SILVA, 2010). Dessa maneira, os sistemas de controle de erosão podem ser modificados, sendo possível até a eliminação de terraços em áreas menos declivosas, desde que o solo seja mantido protegido através de algum tipo de cobertura vegetal por ocasião da reforma, no preparo de solo para o plantio (BENEDINI; CONDE, 2008). O terraceamento é uma prática mecânica de conservação do solo destinada ao controle da erosão hídrica, das mais difundidas e utilizada pelos agricultores. O terraceamento teve início no estado de São Paulo, em meados da década de trinta. A grande difusão desta prática ocorreu quando o Departamento de Engenharia Mecânica da Agricultura (DEMA) e, posteriormente, a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), nos anos 1950 a 1980, planejaram, marcaram e orientaram a construção de milhares de quilômetros de terraços com a finalidade de defender as terras cultivadas contra os efeitos da erosão (LOURA, 2011).

6 10 3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS O trabalho foi realizado em uma empresa do ramo sucroalcooleiro, situada na fazenda Buriti, s/n, zona rural do município de Meridiano no interior do estado de São Paulo. Foi desenvolvido o trabalho de topografia nas áreas arrendadas pela usina X 3, da cidade de Meridiano (SP), desde junho de 2012 até o presente momento. Foram utilizados os métodos conservacionistas mecânicos, realizando alocações de terraços em nível com a utilização de nível óptico topográfico e mira graduada. O trabalho foi desenvolvido em três anos sucessivos, entre reforma e expansão, de aproximadamente 20 mil hectares, com locação de carreadores e terraços em nível do tipo de base larga, visando a um melhor aproveitamento da área, já que o terraço mencionado permite o corte mecanizado em toda sua largura e o cruzamento de máquinas e equipamentos. Para o trabalho realizado em áreas de reforma, a primeira etapa a ser executada foi a localização dos terraços; em seguida, foram conferidos para se ter a certeza de que realmente estão locados em nível. Por se tratar de uma área na qual já existia cana-de-açúcar e por não se saber qual teria sido o método adotado pela pessoa que fez a referida locação. Após serem conferidos e notando-se que estava correta a locação, deu-se prosseguimento à conferência da declividade da área, para se tomarem todos os cuidados possíveis no momento da decisão, levando-se em consideração a declividade ideal para a implantação do sistema de terraços de base larga. Para as áreas de expansão, devem ser locados os terraços de acordo com a declividade de cada terreno, levando em consideração o que já foi mencionado anteriormente. Esses terraços são marcados com estacas de bambu, com distância de 30 metros umas das outras, ou de acordo com as depressões encontradas pelo caminho, podendo variar para mais ou para menos. Logo em seguida, a área é referenciada com GPS para que se possa fazer o projeto de plantio. Com essa distância entre estacas, pode-se ter uma boa representação do terreno, auxiliando na escolha do melhor local para a linha de plantio. O método foi o comparativo entre os projetos, aliados a estudos que envolveram desde a parte do plantio em área adequada para terraços de base larga até a implantação de terraços de bases largas em áreas inadequadas e o efeito negativo causado por assoreamentos e erosões. Observa-se, na figura 2, um plantio feito em áreas de terraços de base larga, de desnível que garante a qualidade do terraço. 3 O Diretor da usina solicitou anonimato.

7 11 Figura 2 Plantio de acordo com os novos projetos de sulcação, plantio em desnível. Fonte: Arquivo pessoal dos autores, Quando um terraço de base larga é implantado em uma área que não respeita o desnível adequado, acompanha-se o estrago produzido pela chuva através dos assoreamentos e erosões, conforme as figuras 3 a 5: Figura 3 Assoreamento causado pelas fortes chuvas em áreas com terraços de base larga. Fonte: Arquivo pessoal dos autores, Figura 4 Erosão causada por fortes chuvas em áreas com terraços de base larga. Fonte: Arquivo pessoal dos autores, 2015.

8 12 Figura 5 Erosão causada por fortes chuvas em áreas. Fonte: Arquivo pessoal dos autores, Houve a substituição dos terraços embutidos pelos de base larga nas áreas de reforma e de expansão; o benefício direto foi o econômico com a redução de manobras e maior rendimento das máquinas, porém em solos de pouco preparo, com histórico de pastagem degrada, ou com pouca estruturação, o sistema implantado apresenta riscos conservacionistas, com grande índice de erosão, como podemos observar nas figuras anteriores. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Benedini e Conde (2008) explicam que o sistema de conservação do solo tradicional é eficiente no controle de erosões, porém, a construção de terraços prejudica todas as operações mecanizadas devido à ausência de paralelismo entre eles, e os mesmos servem de guia para a sulcação. As linhas de cana-de-açúcar tornam-se descontínuas, originando linhas mortas que prejudicam o sistema operacional, necessitando de manobras em máquinas e equipamentos. Ainda na opinião destes autores, o intenso revolvimento do solo no preparo tradicional dificulta a infiltração de água, aumentando o escorrimento superficial. A erosão acontece devido ao impacto da gota de chuva sobre o solo descoberto que desagrega as partículas, selando os poros e causando o escorrimento superficial. No plantio de cana-deaçúcar também se podem adotar técnicas conservacionistas como há muitos anos são utilizadas em lavouras de cereais como o plantio direto, o cultivo mínimo e o preparo reduzido. Os sistemas de controle de erosão podem ser modificados reduzindo-se o número de

9 13 terraços em áreas de menor declividade, desde que, no preparo ou reforma para o plantio, o solo esteja coberto de vegetação. De acordo com o projeto (figura 6), pode-se verificar que a sulcação foi realizada tomando por base os terraços em nível do tipo embutido, que não permitem o cruzamento do maquinário de um lado para o outro. Figura 6 Projeto de sulcação antigo. Fonte: Arquivo pessoal dos autores, Benedini e Conde (2008) enfatizam que a colheita da cana crua e o preparo reduzido do solo possibilitam o redimensionamento das estruturas de conservação e o melhor planejamento da sulcação. A camada de cobertura morta deixada sobre o solo traz maior segurança e possibilita a eliminação dos terraços. A diminuição no número de terraços visa racionalizar a sulcação da área, reduzindo ao máximo o número de manobras dos

10 14 equipamentos sem perder o controle da erosão. Com a adoção de práticas conservacionistas, é possível dispensar os terraços muitas vezes até a declividade de 4%. De acordo com o consultor da unidade onde o trabalho foi realizado, com a sistematização dos talhões é possível aumentar o rendimento operacional da colheita mecanizada em até 40%. Uma colhedora chega a colher de 500 a 550 toneladas/ dia/ máquina em média. Algumas usinas paulistas colhem de 800 a 850 toneladas /dia/ máquina; com a sistematização dos talhões é possível chegar a mil toneladas de cana-de-açúcar/ dia/ máquina. Para se obter esse rendimento operacional, é preciso talhões com menor número possível de linhas curtas. O primeiro passo é conhecer bem a área a ser sistematizada e substituir os terraços por outro tipo que controle a erosão, como os terraços embutidos, o mais vertical possível e em nível. Quando se comparam os dois tipos de sistemas de colheita, semimecanizada e mecanizada, fica evidente o ganho no desempenho da atividade e, de acordo com Medeiros e Christoffoleti (2001 apud MUNDIM; PELISSARI; PEREIRA, 2009, p. 82), Uma colhedora substitui até 80 homens por dia, podendo trabalhar 24 horas por dia e chegar a uma capacidade de 15 a 20 t.h¹ contra 5 a 6 t.dia¹ por pessoa. Já nos dias atuais, com a melhora na qualidade das colhedoras, aliada às melhores sistematizações dos terrenos, há colhedoras capazes de colher de 15 a 50 t.h¹. Nesse outro projeto, pode-se identificar que a sulcação não acompanha os terraços, pois estes são os de base larga. Portanto, o plantio não tem como base os terraços, proporcionando um número maior de sulcos de maior comprimento (figura 7).

11 15 Figura 7 Projeto de sulcação atual. Fonte: Arquivo pessoal dos autores, CONCLUSÕES Conclui-se que a topografia e a sistematização da área têm papel fundamental para a implantação do plantio mecanizado, tratos culturais e colheita mecanizada. Mudando o conceito e adotando novos tipos de terraços a serem utilizados, ou até mesmo a eliminação racional de alguns, consegue-se melhor resultado nas diversas operações realizadas na cultura da cana-de-açúcar.

12 16 Os benefícios diretos relacionados a este trabalho são as diminuições de números de manobras do maquinário, aumento do seu rendimento e melhor aproveitamento da área; podese observar que o ganho de tempo é satisfatório comparando o projeto antigo com o atual. Há controvérsias em relação à mudança e adoção desse novo método; é de grande importância prestar-se atenção à área na qual será instalado. Deve-se atentar para a declividade, pois não é recomendada a utilização de terraços de base larga ou a eliminação de terraços em áreas com declividade maior que 8%, uma vez que pode acarretar prejuízos ambientais. Portanto, com base nas pesquisas efetuadas, estudo e experiência de campo, pode-se dizer que a utilização do terraço de base larga na cultura da cana-de-açúcar proporciona melhor adequação do projeto de plantio, porém pode trazer prejuízos ambientais caso não respeite o método conservacionista mencionado a cima. STUDY OF RENTAL TERRACES IN LEVEL USING TOPOGRAPHICAL EQUIPMENT AND MANUFACTURED MAPS IN THE SUGARCANE CULTURE. SUPERVISED REPORT ABSTRACT Brazil is expanding its areas of cultivation and expansion of sugarcane due to its wide use in manufacturing processes because of it is a source of renewable energy and favorable climate for their production. However, they must raise several negative factors that the expansion in large areas generate, caused by relief slope and forms of management. The implementation of a new crop starts in preparing the area, through measurements and study relief for the best terraces rental, greater retention of rainwater, less erosion and better gains in planting and growing of sugarcane. This study presents the different types of terraces, topography equipment used for measuring them and comparing built terrace design and wide base of terrace project. The results showed that the wide base of the terrace is the most suitable for the cultivation of sugarcane in the region. Keyword: Topography. Soil preparation. Slop. REFERÊNCIAS ALFONSI, Rogério Remo. Manejo e conservação. Embrapa, s.d. Disponível em: < Acesso em: 04 jun BENEDINI, M. S.; CONDE, A. J. Sistematização de área para colheita mecanizada da canade-açúcar. Revista Coplana, Guariba, SP, n. 53, p , Disponível em: < 25.pdf>. Acesso em: 07 jun

13 17 COMASTRI, J. A.; TULER, J. C. Topografia, altimetria. 3. ed. Viçosa: UFV, 2008, p COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO - CONAB. Acompanhamento da safra brasileira de cana-de-açúcar. Brasília: Conab, abr (v. 2). Disponível em: < portugues_-_1o_lev_-_15-16.pdf>. Acesso em: 04 jun EMBRAPA. Árvore do conhecimento. Cana-de-açúcar Disponível em: < Acesso em: 04 jun LIONÇO, E.; BRESSAN, J.; SILVA, C. M. Sistematização da área para implantação da colheita mecanizada da cana-de-açúcar. Campo Digital, Campo Mourão, v. 5, n. 1, p , dez Disponível em: < Acesso em: 06 jun LOURA, D. S. Levantamento e Conservação do Solo: práticas conservacionistas de solos e águas. Terraceamento agrícola, UFLA, Disponível em: < 2011>. Acesso em: 06 jun MAGALHÃES, G. M. F. Análise da eficiência de terraços de retenção em sub-bacias hidrográficas do rio São Francisco. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, PB, p. 110, MEDEIROS, D.; CHRISTOFFOLETI, P. J. Efeito da palha de cana-de-açúcar em áreas de colheita mecanizada sem queima sobre a infestação de plantas daninhas e eficácia de herbicidas. II Simpósio Internacional, Córdoba, 2001 apud MUNDIM, D. A.; PELISSARI, H. N. T.; PEREIRA, F. J. S. Panorama da colheita mecanizada de cana-de-açúcar e seu impacto no manejo da cultura. Revista Nucleus, edição especial, p , Disponível em: < Acesso em: 04 jun MUNDIM, D. A.; PELISSARI, H. N. T.; PEREIRA, F. J. S. Panorama da colheita mecanizada de cana-de-açúcar e seu impacto no manejo da cultura. Revista Nucleus, edição especial, p , Disponível em: < Acesso em: 15 jun OLIVEIRA, J. M. Atenuação de riscos em sistemas de terraceamento em Goiás f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) Universidade Federal de Goiás, Recebido em: 27 de outubro de 2015 Aceito em: 11 de dezembro de 2015

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