A disciplina apresenta os aspectos conceituais do psicodiagnóstico clínico. Correlaciona conceitos teóricos e possibilidades técnicas.

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1 Unidade Universitária Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Curso Psicologia Disciplina PSICODIAGNÓSTICO Professor (es) e DRTs Rosa Maria Lopes Affonso Lucia Cunha Lee Código da Disciplina ª etapa Carga horária total: 60 Ementa Prática: Teórico Prática: Semestre Letivo 2º/2012 A disciplina apresenta os aspectos conceituais do psicodiagnóstico clínico. Correlaciona conceitos teóricos e possibilidades técnicas. Objetivos Fatos e Conceitos Procedimentos e Habilidades Atitudes, Normas e Valores Compreender os fundamentos teóricotécnicos do processo psicodiagnóstico, correlacionando-os com as realidades de diferentes contextos sociais Metodologia Relacionar diferentes instrumentos de avaliação no processo diagnóstico, na integração dos dados e conclusão diagnóstica. Habilitar para a execução de pareceres e laudos, conforme resolução do CFP nº 007/2003. Refletir sobre os aspectos éticos no desenvolvimento do processo psicodiagnóstico. Posicionarse diante dos limites da prática psicodiagnóstica e de sua importância para a precisão dos encaminhamentos indicados no processo de avaliação. - Aulas expositivas dialogadas. - Leituras programadas e orientadas. - Exercícios e apresentação de trabalho em pequenos grupos. - Apresentação e discussão de casos clínicos. Critério de Avaliação: 1. Atividade 1 em sala: discussão de casos clínicos e correlação com a teoria (0-10) 2. Prova 1 escrita e individual - questões dissertativas e de múltipla escolha (0-10) 3. Prova Final escrita individual - questões dissertativas e de múltipla escolha (0-10) Atividade 1 (Peso 2) x Prova 1 (Peso 3) + Prova Final (Peso 5) 10

2 Conteúdo Programático 1-Definição do Diagnóstico Psicológico: características, objetivos e aplicações. 2- Diagnóstico Psicológico x Psicoterapia: semelhanças e diferenças. 3- A importância da entrevista psicológica no diagnóstico clínico psicológico. 3.1 Entrevistas de Triagens: objetivos, estratégias, critérios de encaminhamento. 3.2 A Entrevista clínica no Diagnóstico Psicológico: critérios e limites. 4- O Diagnóstico Clínico e o Processo Psicodiagnóstico do Tipo Compreensivo: diferenças com outros tipos e referenciais teóricos. 5- Passos do Processo Psicodiagnóstico: Entrevista Inicial; Entrevista de Anamnese; Entrevista Familiar e Genetograma; Entrevista com outros Profissionais; Hora do jogo diagnóstica; Planejamento e Aplicação da Bateria de Testes; Recursos Complementares; Integração dos Dados; Entrevista Devolutiva; Laudo Psicológico O Contrato do Processo Psicodiagnóstico: com adultos, adolescentes e crianças: especificidades e questões éticas A Entrevista Inicial no Processo Psicodiagnóstico: entrevistas como instrumento diagnóstico; A Relação psicólogo-paciente no Processo Psicodiagnóstico; A entrevista inicial com pais no psicodiagnóstico infantil e de adolescentes Entrevista de Anamnese: entrevista diagnóstica familiar A Entrevista Inicial com a Criança e com o Adolescente: técnica ludodiagnóstica e recursos com o adolescente Planejamento da Bateria de Testes. Discussão a respeito da utilização de testes neste contexto (Resolução 002/2003) 5.6- Integração dos Dados: O pensamento clínico na integração dos dados e na demanda dos objetivos do diagnóstico; aplicações do pensamento clínico diagnóstico a diversos contextos Entrevista Devolutiva: adulto, pais, criança e adolescente. 5.8-O Fechamento do Processo do diagnóstico psicológico. O Encaminhamento: ao solicitante e/ou cliente. Relatório ou Laudo Psicológico: informes e pareceres (Resolução 007/2003). 6. Psicodiagnóstico Interventivo / Atendimento Psicológico em Serviço- Escola Bibliografia Básica AFFONSO, R.M.L (org) Ludodiagnóstico: a investigação clínica através do brinquedo. Porto Alegre: Artmed, contribuições. Tradução de Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: Artes Médicas, AFFONSO, R.M.L (org) Ludodiagnóstico: a investigação clínica através do brinquedo. Porto Alegre: Artmed, CUNHA, J.A. et al Psicodiagnóstico-V. 5. ed. Revisada e ampliada. Porto Alegre: Artmed, TRINCA, W. Diagnóstico psicológico: a prática clínica. São Paulo: EPU, Bibliografia Complementar

3 AFFONSO, R. M. L. Ludodiagnóstico: a teoria de J. Piaget em entrevistas lúdicas para o diagnóstico infantil. Taubaté: Cabral, AFFONSO, R. M. L., VILLELA, E. M. B., PAIVA, M. L. S. C. O uso do TAT como estratégia na devolução de informação do processo psicodiagnóstico. In: CAVALINI, S. F. S., BATISDAS, C (orgs.) Clínica Psicodinâmica: olhares contemporâneos. São Paulo: Vetor, Cap 4 pg ANCONA-LOPEZ, S. Reflexões sobre entrevistas de triagem ou: na prática a teoria é outra. Interações, São Paulo, v.1, n. 1, p , jan./jun ANCONA-LOPEZ, M. (org) Psicodiagnóstico: processo de intervenção. São Paulo: Ed. Cortez, BARBIERI, V. Por uma ciência-profissão: o psicodiagnóstico interventivo como método de investigação científica. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 13, n. 3, p , jul./set CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. (2004). RESOLUÇÃo CFP nº 002/2003. POL (Psicologia On Line, Conselho Federal de Psicologia): disponível em: CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. (2004). RESOLUÇÃo CFP nº 007/2003. POL (Psicologia On Line, Conselho Federal de Psicologia): disponível em: CORDIOLI, A. V. Psicoterapias: abordagens atuais. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, MITO, T. I. H. Psicodiagnóstico Formal e Avaliação Informal. In: ANCONA-LOPEZ, M. (org) Psicodiagnóstico: processo de intervenção. São Paulo: Ed. Cortez, OCAMPO, M. S.; ARZENO, M.E.G.; PICCOLO, E.G. et al. O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas. Tradução de Miriam Felzenszwalb. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, TRINCA, W.(Org.) Formas de Investigação Clínica em Psicologia. São Paulo: Vetor, Cronograma Semana Conteúdo Estratégia 1ª. Apresentação do programa. Definição do Processo Diagnóstico clínico: suas características e objetivos. 2ª A importância da visão epistemológica e os diferentes modelos de diagnóstico psicológico. Diagnóstico Psicológico x Psicoterapia: semelhanças, diferenças. Aula expositiva.leitura e discussão do texto. ANCONA-LOPEZ, M. Contexto geral do diagnóstico psicológico. In: TRINCA, w. Diagnóstico psicológico: a prática clínica. São Paulo: EPU, Cap. 1, p e ampliada. Porto Alegre: Artmed, Cap 1 e 2, p Aula expositiva.leitura e discussão do texto. AFFONSO, R.M.L (org) Ludodiagnóstico: a investigação clínica através do brinquedo. Porto Alegre: Artmed, Cap 2 e 3, p e ampliada. Porto Alegre: Artmed, Cap. 1e 2, p ARZENO, M.E.G.Psicodiagnóstico Clínico: novas contribuições. Porto Alegre: Artes médicas, Cap1. TRINCA, W.(Org.) Formas de Investigação Clínica em Psicologia. São Paulo: Vetor, 1997, cap. IV p

4 3ª O processo diagnóstico do tipo compreensivo e seus referenciais teóricos. 4ª As etapas do Processo Psicodiagnóstico: crianças, adolescentes e adultos. TRINCA, W. Diagnóstico psicológico: a prática clínica. São Paulo: EPU, Cap. 2 e 3, p MITO, T. I. H. Psicodiagnóstico Formal e Avaliação Informal. In: ANCONA-LOPEZ, M. (org) Psicodiagnóstico: processo de intervenção. São Paulo: Ed. Cortez, 1998, p Aula expositiva. Leitura do texto e discussão em grupo. e ampliada. Porto Alegre: Artmed, Cap. 11, p Porto Alegre: Artes médicas, Cap. 2, p ª O contrato de psicodiagnóstico com adultos, adolescentes e crianças: especificidades e questões éticas. Aula expositiva. Leitura do texto e discussão em grupo. Porto Alegre: Artes médicas, Cap. 3, p ª A Entrevista Clínica: a entrevista de triagem. Aula expositiva. Leitura do texto e discussão. Atividade em grupo: discussão de casos clínicos. Porto Alegre: Artes Médicas, Cap. 4 e 5 Atividade 1 (Valendo nota de 0 a 10) 7ª Entrevista Clínica Inicial do processo Psicodiagnóstico 8ª A entrevista com adultos e com pais no psicodiagnóstico infantil e de adolescentes. Entrevistas de Anamnese; 9ª Planejamento do processo diagnóstico: a escolha de instrumentos e procedimentos e sua utilização. Planejamento da Bateria de Testes. Discussão à respeito da utilização de testes neste contexto (Resolução 002/2003) Aula expositiva. Leitura do texto e discussão SANTIAGO, M.D.E. Entrevistas Clínicas. In: TRINCA, W. Diagnóstico psicológico: a prática clínica. São Paulo: EPU, 1984, Cap. 6, p Porto Alegre: Artes Médicas, Cap. 4 e 5 Aula expositiva. Atividade em grupo: discussão de casos clínicos. TSU,T.M.J.A. A Relação Psicólogo-cliente no Psicodiagnóstico Infantil. In: TRINCA, W. Diagnóstico psicológico: a prática clínica. São Paulo: EPU, Cap. 4, p e ampliada. Porto Alegre: Artmed, 2000, cap.6, 11 e 12, p ; Prova 1 e ampliada. Porto Alegre: Artmed, 2000, cap.11, p

5 10ª A Hora do Jogo Diagnóstico. Aula expositiva. Atividade em grupo: discussão de casos clínicos. AFFONSO, R.M.L (org) Ludodiagnóstico: a investigação clínica através do brinquedo. Porto Alegre: Artmed, cap. 9,10 e 11, p CUNHA, J.A. et al Psicodiagnóstico-V. 5 ed. Revisada e ampliada. Porto Alegre: Artmed, 2000, cap.10, p ª Outras estratégias: entrevista familiar Porto Alegre: Artes Médicas, Cap. 15 e ampliada. Porto Alegre: Artmed, 2000, cap.12 12ª A integração dos dados: conclusão diagnóstica. As devoluções de informações dentro do Diagnóstico Psicológico 13ª O fechamento do diagnóstico psicológico. O Encaminhamento: ao solicitante e/ou cliente. 14ª Relatório ou Laudo Psicológico: Informes e Pareceres (Resolução 007/2003). Apresentação de Casos Clínicos Porto Alegre: Artes Médicas, Cap. 16 e ampliada. Porto Alegre: Artmed, 2000, cap.11, p Porto Alegre: Artes Médicas, Cap. 17. JUBELINI, S. R. O término do processo psicodiagnóstico. In: TRINCA, W. Diagnóstico psicológico: a prática clínica. São Paulo: EPU, Cap. 8, p Porto Alegre: Artes Médicas, Cap. 17 e 18. Conselho Federal De Psicologia Manual de Elaboração de documentos Decorrentes de Avaliações Psicológicas: Resolução CFP n. 007/ Porto Alegre: Artes médicas, Cap ª. Psicodiagnóstico Interventivo Atendimento Psicológico em Serviço-Escola BARBIERI, V. Por uma ciência-profissão: o psicodiagnóstico interventivo como método de investigação científica. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 13, n. 3, p , jul./set ª Encerramento da disciplina Fechamento 17ª. Prova Final 18ª Vista de Prova