Calcificações Patológicas

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1 Universidade Federal de Goiás Escola de Veterinária Departamento de Medicina Veterinária Setor de Patologia Animal Telefax: Calcificações Patológicas Introdução A calcificação de tecido alterado, não obedece às mesmas leis que regulam a calcificação óssea normal. A deposição mineral nor mal se faz em matriz orgânica. previamente preparada denominada Osteóide É regulada por fatores: hormonais, nutricionais esangüíneos Íons Cálcio e Fosfato. Frações de Bicarbonato, Magnésio, Potássio Já nas Calcificações Patológicas há também: Depósitos de frações de: Ferro, Chumbo e outros íons. Os deposito precipitam-se sob a formade cristais ou massas amorfas. Prof. Dr. Luiz Augusto B. Brito A calcificação patológica é portanto, a deposição mineral nos tecidos, à exceção dos ossos e dentes, podendo ser classificada como: Calcificação Distrófica ou Calcificação Metastática Calcificação Distrófica Patogenia da Calcificação Distrófica Definição: Deposição de sais miner ais em tecidos submetidos a q ualq uer tipo de lesão degener ativa, necrótica, inflamatória, etc. Ocorre, em geral, com níveis normais de cálcio sanguíneo. Mas o pr ocesso de deposição calcária no tecido lesionado é intensificado pela hipercalcemia. Aumento da alcalinidade local tecidos degenerados ou necróticos provocando uma diminuição da solubilidade do Carbonato de Cálcio, que menos solúvel precipita-se facilmente nos tecidos. Aumento da Fosfatase Alcalina Comumente observada nos processos normais de calcificação. Nos tecidos lesados é aumentada a sua liberação, o que facilita a formação de Fosfato de Cálcio. Presença de proteínas extracelulares proteínas, como o colágeno, possuem afinidade pelos íons cálcio, principalmente nos processos normais de calcificação. Em tecidos necrosados, essas proteínas podem estar "descobertas", mais livres para associação com o cálcio, estimulando a deposição destes sobre essa matriz protéica. Aspecto Macro e Micro da Calcificação Patológica Macro: Sitio da lesão esbranq uiçado, consistência arenosa ou pétrea, constatação do r anger da faca ao corte, na necr opsia ou na inspeção da carcaça em frigoríficos. Micro: Quando cor ada por H &E apresenta- se de color ação intensamente basofílica e invariavelmente de aspecto amorfo. Col oração di ferenci al: VonKossa, onde o cálci o depositado apresenta cor negra Exemplos freqüentes de ocorrência da Calcificação Distrófica Necrose isquêmica Necrose caseosa Inflamação e Aderência de Serosas: Pleura, peritônio e pericárdio Endotélio vascular: aneurismas verminóticos e placas ateromatosas Em células mortas e descamadas dos Túbulos Renais Válvulas cardíacas no curso de endocar dites Em tumores Processos inflamatórios cr ônicos granulomatosos: Tuberculose, Actinomicose e Botriomicose Nódulos parasitários intestinais: bovinos, ovinos e caprinos Núcleo pulposo do disco intervertebr al de cães ( + Basset)

2 Calcificação Distrófica Mesentério de Bovino - Actinomicose Calcificação Distrófica Tuberculose Aviária Múltiplos abscessos no omento Intestino Calcificação Distrófica Cisticercose Bovina Calcificação Distrófica Cisticercose Bovina Coração Fígado Diafragma Calcificações Distróficas em Artérias Calcificação Distrófica na Aorta

3 Calcificação Distrófica no Átrio e na Aorta de Bovino Calcificação Distrófica da Válvula Bicúspide como resultado de Estenose Aórtica Músculo Esquelético - Calcificação Distrófica Calcificação Distrófica Renal Calcificação Distrófica no Testículo de Bovino Calcificação Distrófica em Processo Degenerativo dos Túbulos Seminíferos de Caprino

4 Calcificação Distrófica na Polpa dentária - Calcificação Pulpar Calcificação Distrófica - Granuloma Calcificado no Músculo Conseqüências da Calcificação Distrófica Calcificação Metastática o Dependentes do local e da intensidade doprocesso: o Na válvula cardíaca produz a rigidez da mesma o Na arteriosclerose predispõe à trombose o Focos de calcificação nomúsculo após injeções oleosas superficiais o Focos calcificados nos músculos na Cisticercose bovina o Depósito calcário nos tecidos provoca reação inflamatóriadiscreta. o É benéfica nos focos de necrose na Tuberculose Humana e nos Nódulos Parasitários Intestinais. Definição: Calcificação heterotópica provocada pelo aumento da calcemia em tecidos onde não exista necessariamente lesão prévia. Ou seja: Deposição de cálcionos tecidos normais, sempre que houver Hipercalcemia. Ocorrência: Pode ocorrer em qualquer local do corpo, mas com predileção por: Válvula aórtica na sua túnica média Coração no interstício muscular Rins no epitélio tubular e interstício renal. Raro no glomérulo Pulmão na parede dos alvéolos Mucosa gástrica na túnica própriae membrana basal das glândulas o A calcificação patológica é Irreversível! Calcificação Metastática Conseqüências Gerais: Os depósitos geralmente não causam disfunção clínica Podem produzir imagens radiológicas marcantes no pulmão. Depósito intenso no rim determina Nefrocalcinose Que pode causar dano renal Histofisiologia da Calcificação Metastáti ca Alcalinidade do órgão rins, pulmões e mucosa gástrica são mais predispostos às precipitações de cálcio. O ph parcialmente alcalino dessas regiões facilita a calcificação. Essa alcalinização de ph ocorre da seguinte forma: - pulmão: liberação de CO2 aumenta o ph e precipita sais. - estômago: o aumento do HCl ativa a enzima Pepsina que quebra proteínas em A condição que determina a hipercalcemia é mais importante que a calcificação em si. ph ácido, estimulando a secreção de suco pancreático e precipitando sais. - rins: excreção de íon amônio (NH4+) no rim, elevam o ph e precipita sais.

5 Histofisiologia da Calcificação Metastáti ca Histofisiologia da Calcificação Metastáti ca Tabela de ph Varia de 0 a 14 O ph é neutro com um valor de 7, se for mais alto será ALCALINO e se for mais baixo será ÁCIDO. 9, vezes mais alcalino do que um PH de 7,0 8,5 8, vezes mais alcalina do que um PH de 7,0 7,5 7,0... Neutro 6,5 6, vezes mais ácida do que um PH de 7,0 5,5 5, vezes mais ácida do que um PH de 7,0 Aumento da concentr ação de Co 2 Favorece a deposição calcária local Menor solubilidade dos sais de cálcio aceita-se também q ue sol ubili dade do íon Ca ++ sej a menor nestes órgãos Todas essas modificações são fugazes, por isso a deposição de cálcio leva tempo. Nos tecidos com calcificação temos irritação constantes dos tecidos, devido à presença de cálcio. Essa irritação leva os fibroblastos modifiquem sua capacidade de regeneração, causando uma metaplasia na qual eles começam a se diferenciar em osteoclastos e osteócitos, levando à formação de osso. Calcificação Metastática Estrutura Anatomohistofisiológica do Osso 1. Matriz Óssea o Osteócitos envolvidos por substância protéica do grupo colágeno e compostos polissacarídeos (5% da matriz) Pulmão o Disposição das fibras altamente organizada for mando r edes fibrocolágenas, segundo leis mecânicas e linhas de força. Rim Estrutura Anatomohistofisiológica do Osso Estrutura Anatomohistofisiológica do Osso 1. Matriz Óssea o Matriz óssea do fêmur tem distribuição diferente da do úmero o As células osteog ênicas da matriz são percorridas por canaliculos denomi nados C anais de H ar vers e de Vol kmann, que per mi tem a distribuição uniforme de tecido ósseo o Este sistema, ao q ual se apõe a matriz mineral é denominado OSTEÓIDE, ou seja a matriz não mineralizada. Osso Compacto

6 Estrutura anatomohistofisiológica do Osso Estrutura anatomohistofisiológica do Osso 2. Matriz Mineral o O equilíbrio entre as fibras colágenas e os cristais ósseos constitui o denominado material difásico o O osso tem papel vital na homeostasia dos minerais Do ponto de vista bioquímico temos: o matriz orgânica ( 35% ) o elementos inorgânicos ( 65% ) Componentes inorgânicos: o Hidroxiapatita de cálcio (Ca 10(PO 4) 6(OH) 2) o 99% do Cálcio corporal o 80% do Fósforo corporal o 65% do Sódio e do Magnésio orgânico Osso Compacto Apesar das célul as ósseas r epr esentar em 2% do peso ósseo, são responsáveis por sua formação e manutenção por toda a vida Estrutura anatomohistofisiológica do Osso Osteoblastos em ativ idade o Celulas do complexo ósseo: o Células Osteoprogenitoras o Osteoblastos o Osteócitos o Osteoclastos o responsáveis pelareabsorçãoóssea o As proteínas do osso incluem: o Colágeno Tipo I responsável por 90% do componente orgânico o Proteínas independentes derivadas dos osteoblastos o Fatores Hormonais: o Glândulas Paratireóide e Tireóide: o função de manter a relação Ca:P constante nacirculação o Paratormônio (PTH) e Calcitonina Osteoclastos em atividade de reabsorção Lacunas de Howships Osteoclastos em atividade de reabsorção Lacunas de Howships Fonte:

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