CURSO ON-LINE DIREITO CIVIL TRE-PE ANALISTA JUDICIÁRIO

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1 APRESENTAÇÃO!!! Querido(a) aluno(a), eu me chamo Dicler Forestieri Ferreira, atualmente ministro aulas presenciais e a distância dos Direitos Civil e Penal em diversos cursos do eixo Rio de Janeiro X São Paulo e ocupo o cargo de Auditor-Fiscal Tributário do Município de São Paulo (AFTM-SP). Fui aprovado no concurso de 2006 e entrei em exercício no ano Antes deste concurso também exerci o cargo de Auditor-Fiscal de Tributos do Estado da Paraíba (ICMS-PB concurso em 2006) e fui oficial da Marinha do Brasil durante doze anos e meio; além de ter sido aprovado em 6 o lugar para o concurso de Auditor-Fiscal de Tributos do Estado do Rio Grande do Sul (ICMS-RS ). Por ter sido aprovado em três grandes concursos da área fiscal, creio ter condições de lhe dizer qual a melhor forma para conseguir tal sucesso. Entretanto, antes de ser aprovado nestes três concursos, fiquei reprovado em outros sete concursos. Ou seja, creio que também sei o que deve ser feito para não ser aprovado. Além de ter escrito dois livros de Direito Penal, sou co-autor de dois livros de questões comentadas de Direito Civil, um da banca CESPE/UnB e outro da Fundação Carlos Chagas. O atual curso será direcionado para o concurso de Analista Judiciário do TRE-PE. Desta forma, a estrutura do nosso curso terá como base o conteúdo programático do edital publicado, com ênfase nos temas que a banca FCC costuma cobrar em suas provas. A disposição das aulas, sempre buscando a objetividade, será feita através da junção de duas ideologias: abordagem teórica sobre o assunto e aprofundamento através de exercícios de concursos anteriores da banca Fundação Carlos Chagas. Utilizaremos tal diretriz para economizar os seus neurônios e pelo fato de você já possuir diversas outras matérias a serem estudadas para o seu concurso. No ramo dos concursos, principalmente quando o edital já está publicado, o tempo é algo extremamente precioso. Este curso será composto de 10 (dez) aulas (esta e mais 9) divididas de acordo com a tabela na página a seguir: Prof. Dicler Ferreira 1

2 AULA 0 (demo) AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5 AULA 6 AULA 7 AULA 8 AULA 9 Lei de introdução ao Código Civil (atual Lei de Introdução às normas do direito brasileiro). Das Pessoas Naturais: Da personalidade e da capacidade. Dos direitos da personalidade. Das Pessoas Jurídicas: Disposições gerais. Do Domicílio. Das Diferentes Classes de Bens: Dos bens considerados em si mesmos (Dos bens imóveis; Dos bens móveis); Dos bens públicos. Dos Fatos Jurídicos. Das modalidades das Obrigações: Das obrigações de dar; Das obrigações de fazer; Das obrigações de não fazer. Do Adimplemento e Extinção das Obrigações: Do pagamento. Do Inadimplemento das Obrigações. Dos Contratos em Geral. Das Várias Espécies de Contrato: Da compra e venda; Da doação; Da locação de coisas; Do empréstimo; Da prestação de serviço; Da empreitada; Do seguro (Disposições gerais; Do seguro de dano). Da Responsabilidade Civil. Da Posse. Da Propriedade: Da propriedade em geral (Disposições preliminares); Da aquisição da propriedade imóvel (Da aquisição pelo registro do título); Da perda da propriedade. Após as devidas apresentações, vamos nos preparar juntos para a guerra!!!! Prof. Dicler Ferreira 2

3 AULA ZERO - DEMONSTRATIVA LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO (LIDB) Com o advento da Lei nº , de 30 de dezembro de 2010, a ementa do Decreto-Lei nº 4.657, de 04 de setembro de 1942, passou a vigorar com a seguinte redação: LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO - LIDB, não devendo mais ser utilizada denominação Lei de Introdução ao Código Civil - LICC. A alteração da ementa do Decreto-Lei nº 4.657/1942 teve a intenção de aperfeiçoar sua redação, deixando expresso o entendimento, já consolidado, de que a norma se aplica a todo o Direito pátrio, e não apenas ao Código Civil. A Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro representa o Decreto-Lei 4.657/1942, ou seja, não é parte integrante do Código Civil (Lei /2002). O CC cuida de tratar das relações de ordem privada, a LIDB não. As principais características da LIDB são: - ser um conjunto de normas sobre normas, pois é uma lei que disciplina outras normas jurídicas, assinalando-lhes a maneira de aplicação e entendimento, sendo chamada de lei das leis (lex legum); - ser aplicável a todos os ramos do direito, não apenas ao Direito Civil; e por ultrapassar em muito o âmbito do Direito Civil, podemos afirmar que os dispositivos deste diploma legal contém normas de sobredireito. À LIDB foi atribuída a tarefa de disciplinar os seguintes assuntos: 1) vigência e eficácia das normas jurídicas; 2) conflito de leis no tempo; 3) conflito de leis no espaço; 4) critérios de hermenêutica jurídica (interpretação); 5) critérios de integração do ordenamento jurídico; e 6) normas de direito internacional público e privado. Prof. Dicler Ferreira 3

4 TÓPICO 1.1: Vigência da norma. O art. 1 o, caput, da LIDB consagra o princípio da vigência sincrônica: Art. 1 o da LIDB - Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. Pelo princípio da vigência sincrônica entende-se que a obrigatoriedade da lei no país é simultânea, pois ela entra em vigor a um só tempo em todo o país, ou seja, quarenta e cinco dias após sua publicação, não havendo data estipulada para sua entrada em vigor. A vigência é critério puramente temporal da norma, vai desde o início da obrigatoriedade da norma até a perda de sua validade. Nesse aspecto, não há que fazer qualquer relação com outra norma. A eficácia refere-se à possibilidade de produção concreta de efeitos pela norma. Quando classificada (segundo José Afonso da Silva) de acordo com a dependência de outras normas, podem ser: a) Normas de eficácia plena função eficacial é imediatamente concretizada; b) Normas de eficácia limitada a função eficacial depende de uma outra norma; e c) Normas de eficácia contida a função eficacial será restringida por outra norma. É possível que a lei seja inválida (não esteja em vigência), mas tenha eficácia (produza efeitos). Para exemplificar tal situação vamos viajar para o Direito Penal e analisar o art. 3 o do Código Penal que trata da aplicação da lei penal quando esta for excepcional ou temporária: Lei excepcional ou temporária Art. 3º do CP - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. - Leis temporárias: são aquelas que contêm prazo (dia de início e dia do fim) de vigência previsto expressamente em seu corpo. - Leis excepcionais: são as que vinculam o prazo de vigência a determinadas circunstâncias, como guerra, epidemia, etc. Esses dois tipos de leis possuem a ultratividade como grande característica. Por ultratividade devemos entender a capacidade de uma Prof. Dicler Ferreira 4

5 lei, após ser revogada (perder a vigência), continuar regulando fatos ocorridos durante o prazo em que esteve em vigor. Ou seja, ocorrendo um crime durante a vigência de uma lei excepcional ou temporária, mesmo após a lei não mais estar em vigor (falta de vigência), ela deverá ser utilizada no julgamento (ter eficácia). Ultra-atividade julgamento CRIME Vigência da lei temporária ou excepcional EFICÁCIA Continuando o estudo do art. 1 o da LIDB, temos que: Art. 1 o da LIDB - Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. 1 o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada. 2 o Revogado [...]. O processo de nascimento de uma lei pode ser apresentado da seguinte forma: 1) Edição; 2) Processo Legislativo; 3) Sanção do Presidente da República; 4) Publicação, e; 5) Vigência. As fases de edição e do processo legislativo são estudadas pelo Direito Constitucional. Aqui começaremos o estudo na fase da sanção. Após a lei ser sancionada, deve haver a sua publicação para que as pessoas tomem conhecimento do seu conteúdo; e, conseqüentemente, o diploma legal irá adquirir vigência (validade) estando apto a produzir efeitos. Entretanto, o nascimento da lei se dá com a promulgação. Prof. Dicler Ferreira 5

6 PROMULGAÇÃO PUBLICAÇÃO Não podemos confundir a promulgação com a publicação, apesar de ambas constituírem fases essenciais da eficácia da lei. A promulgação atesta a existência da lei, produzindo dois efeitos básicos: a) reconhece os fatos e atos geradores da lei; b) indica que a lei é válida, ou seja, que obedece aos requisitos formais. A promulgação das leis compete ao Presidente da República (Constituição, art. 66, 7 o ). Ela deverá ocorrer dentro do prazo de 48 horas decorrido da sanção ou da superação do veto. Neste último caso, se o Presidente não promulgar a lei, competirá a promulgação ao Presidente do Senado Federal, que disporá, igualmente, de 48 horas para fazê-lo; se este não o fizer, deverá fazê-lo o Vice-Presidente do Senado, em prazo idêntico. A publicação constitui a forma pela qual se dá ciência da promulgação da lei aos seus destinatários. É condição de vigência e eficácia da lei. Denomina-se vacatio legis o período de tempo que se estabelece entre a publicação e a entrada em vigor da lei. Neste intervalo de tempo a lei não produzirá efeitos, devendo incidir a lei anterior no sistema. Existem três espécies de leis referentes à vacatio legis: 1) Lei com vacatio legis expressa: é a lei de grande repercussão, que, de acordo com o artigo 8.º da Lei Complementar nº 95/98, tem expressa disposição do período de vacatio legis. Como exemplo, temos a expressão contida em lei determinando que a lei "entra em vigor um ano depois de publicada". 2) Lei com vacatio legis tácita: é aquela que continua em consonância com o artigo 1.º da Lei de Introdução ao Código Civil, ou seja, no silêncio da lei, entra em vigor no país 45 dias depois de oficialmente publicada ou, no estrangeiro, quando admitida, três meses após a publicação oficial. 3) Lei sem vacatio legis : é aquela que, por ser de pequena repercussão, entra em vigor na data de publicação, devendo esta estar expressa ao final do texto legal. Segue esquema gráfico: Prof. Dicler Ferreira 6

7 edição sanção publicação vigência vacatio legis obrigatoriedade no país (45 dias) salvo disposição em contrário no estrangeiro (3 meses) Durante o prazo de vacância, a lei nova ainda não produz efeitos, ou seja, ainda não tem vigência. Dessa forma, enquanto a lei nova não entrar em vigor ela não será obrigatória e os atos praticados de acordo com a lei antiga serão plenamente válidos. A forma de contagem do prazo de vacatio legis é regulada pelo artigo 8 o, 1 o da Lei Complementar 95/98, incluindo o dia da publicação e o último dia na contagem do prazo. Art. 8 o, 1 o da LC 95/98 - A contagem do prazo para entrada em vigor das leis que estabeleçam período de vacância far-se-á com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subseqüente à sua consumação integral. Para exemplificar, se uma lei for publicada no dia 2 de janeiro, estabelecendo prazo de quinze dias de vacância, ela entrará em vigor em qual dia? No exemplo apresentado, a contagem do prazo de vacância (vacatio legis) inclui o dia 2 de janeiro e vai até o dia 16 de janeiro (15 dias), entrando a lei e vigor no dia subseqüente (17 de janeiro). Seque quadro: Contagem do dia do mês Contagem do vacatio DIA vigência no dia seguinte Finalizando o estudo do art. 1 o da LIDB temos: Art. 1 o da LIDB [...]. 3 o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação. Prof. Dicler Ferreira 7

8 4 o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. Se uma lei for publicada com erro substancial acarretando divergência de interpretação, então poderemos observar situações distintas por ocasião da correção de tal erro, dependendo de qual fase se encontra o processo de criação da norma: 1) correção antes da publicação: a norma poderá ser corrigida sem maiores problemas; 2) correção no período de vacatio legis : a norma poderá ser corrigida; no entanto, deverá contar novo período de vacatio legis para o texto corrigido; 3) correção após a entrada em vigor: a norma poderá ser corrigida mediante uma nova norma de igual conteúdo. Segue esquema gráfico: 1) correção sem maiores problemas 2) novo prazo de vacatio legis 3) lei nova edição sanção publicação vigência vacatio legis obrigatoriedade TÓPICO 1.2: Revogação da norma. É a hipótese em que a norma jurídica perde a vigência porque outra norma veio modificá-la ou revogá-la. A norma jurídica é permanente e só poderá deixar de surtir efeitos se a ela sobrevier outra norma que a revogue. O desuso não implica a perda da vigência da norma, e sim, a perda de sua efetividade. Quando classificada de acordo com a sua extensão, a revogação pode ser: 1) total (ab-rogação): quando toda a lei é revogada; ou 2) parcial (derrogação): quando apenas parte da lei anterior é revogada. Através do art. 2 o, caput, da LIDB, o legislador expressou o Princípio da Continuidade. Prof. Dicler Ferreira 8

9 Art. 2 o da LIDB - Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. Dessa forma, em regra, as leis possuem efeito permanente, isto é, vigência por prazo indeterminado, excetuando-se as leis com vigência temporária, que possuem data certa para morrer (perder a vigência). A lei orçamentária é um clássico exemplo de lei temporária, dessa forma, para que ocorra o fim de sua vigência, não é necessária outra lei. Basta que transcorra o lapso temporal de um ano. Tendo como base legal o art. 2 o, 1 o da LIDB, existem três formas de revogação de uma lei antiga por uma lei nova. Art. 2 o 1 o da LIDB - A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. São elas: 1) Revogação expressa ou direta: quando a lei indica os dispositivos que estão sendo por ela revogados. 2) Revogação tácita ou indireta: quando a nova lei é incompatível com a lei anterior. 3) Revogação global: quando a lei revogadora disciplina inteiramente a matéria disciplinada pela lei antiga. A banca FCC considera que existem apenas duas formas de revogação: a expressa e a tácita. Conforme este entendimento a revogação global é uma espécies de revogação tácita. Sobre a revogação expressa ou direta, a LC 107/2001 deu nova redação à LC 95/98 que ficou da seguinte forma: Art. 9 o da LC 95/98 - A cláusula de revogação deverá enumerar, expressamente, as leis ou disposições legais revogadas. Ou seja, através do dispositivo legal acima, o legislador não deve mais se valer daquela vaga expressão revogam-se as disposições em contrário. Quando uma norma entra em conflito com outra surge a antinomia. A antinomia pode ser de dois tipos: real ou aparente. Quando se tratar de uma antinomia real a solução é a revogação da norma conflitante, Por outro lado, quando se tratar de uma antinomia aparente, para a verificação de revogação das normas e solução de tais conflitos, três critérios, listados no quadro a seguir, devem ser utilizados: Prof. Dicler Ferreira 9

10 CRITÉRIOS PARA A SOLUÇÃO DE UMA ANTINOMIA APARENTE 1) HIERÁRQUICO (lex superior derrogat legi inferiori): consiste em verificar qual das normas é superior, independentemente da data de vigência das duas normas (exemplo: um regulamento não poderá revogar uma lei ainda que entre em vigor após esta); 2) ESPECIALIDADE (lex specialis derrogat legi generali): as normas gerais não podem revogar ou derrogar preceito ou regra disposta e instituída em norma especial, e; 3) CRONOLÓGICO (lex posterior derrogat legi priori): a norma que entrar em vigor posteriormente irá revogar a norma anterior que estava em vigor. Dos três critérios acima, o cronológico é o mais fraco de todos, sucumbindo diante dos demais. O critério da especialidade é o intermediário e o hierárquico é o mais forte de todos. O art. 2 o, 2 o da LIDB consagra o princípio da conciliação. Art. 2 o, 2 o da LIDB - A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. De acordo com tal princípio, se uma lei não contraria outra já existente, então eles podem coexistir, não havendo a necessidade de revogação. Já o art. 2 o, 3 o da LIDB dispõe sobre a repristinação. Art. 2 o, 3 o da LIDB - Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. Através da sua leitura, concluímos que a regra é a não-restauração da norma, ou seja, a impossibilidade de uma norma jurídica, uma vez revogada, voltar a vigorar no sistema jurídico pela simples revogação de sua norma revogadora. O motivo dessa não-restauração de normas é o controle do sistema legal para que se saiba exatamente qual norma está em vigor. Admite-se, no entanto, a restauração expressa da norma, ou seja, uma norma nova que faça tão-somente remissão à norma revogada poderá restituir-lhe a vigência, desde que em sua totalidade. A seguir temos um esquema gráfico sobre a repristinação: Prof. Dicler Ferreira 10

11 revogação revogação A B C LEI REVOGADA LEI REVOGADORA REPRISTINAÇÃO (disposição expressa) Sendo a Lei A revogada pela Lei B e, posteriormente, a Lei B revogada pela Lei C, a Lei A irá ressuscitar? Ou seja, irá ocorrer a repristinação? Resposta: Caso a Lei C disponha expressamente sobre o renascimento da Lei A, então é possível a repristinação, caso contrário, a Lei A continua morta. Vamos ver como o assunto costuma ser cobrado pela banca FCC: 1. (TRE/PB - Analista Judiciário - Administrativa 2007) No que concerne à vigência e aplicação das leis, de acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil, é correto afirmar que (A) salvo disposição em contrário, a lei revogada se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. (B) não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. (C) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes modifica a lei anterior. (D) a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida nos Estados estrangeiros se inicia dois meses depois de oficialmente publicada. (E) as correções a texto de lei já em vigor não consideram-se lei nova. Análise das alternativas: (A) ERRADA. A repristinação, em regra, não ocorre no ordenamento jurídico brasileiro. (B) CERTA. Conforme o art. 2º, caput, da LIDB. Prof. Dicler Ferreira 11

12 (C) ERRADA. O princípio da conciliação prevê a possibilidade de coexistência das leis. (D) ERRADA. O prazo correto é de 3 meses. (E) ERRADA. Em desacordo com o art. 1º, 4º da LIDB. Gabarito: B 2. (TRT 2ª Analista Judiciário Execução de Mandado 2008) A respeito da Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro, considere: I. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país na data da sua publicação. II. Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia 45 dias depois de oficialmente publicada. III. As correções de texto de lei já em vigor consideram- se lei nova. IV. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. É correto o que consta APENAS em (A) I e II. (B) III e IV. (C) I e IV. (D) II e III. (E) I, III e IV. Análise das afirmativas: I. ERRADA. Salvo disposição em contrário a lei começa a vigorar 45 dias depois de oficialmente publicada. Vide art. 1º da LIDB. II. ERRADA. O prazo é de 3 meses. III. CERTA. Conforme o art. 1º, 4º da LIDB. IV. CERTA. Conforme o art. 2 o 1 o da LIDB. Gabarito: B 3. (TRE/MS Analista Judiciário Judiciária 2007) Considere as seguintes assertivas sobre a Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro: I. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 60 dias depois de oficialmente publicada. Prof. Dicler Ferreira 12

13 II. Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada. III. Havendo incompatibilidade entre lei posterior e lei anterior haverá revogação desta última. IV. A correção a texto de lei em vigor não é considerada lei nova. É coreto o que se afirma APENAS em: (A) I, II e III. (B) I, II e IV. (C) I e III. (D) II e III. (E) II, III e IV. Análise das afirmativas: I. ERRADA. O prazo é de 45 dias. II. CERTA. Conforme o art. 1º, 1º da LIDB. III. CERTA. Conforme estabelece o critério da cronologia. IV. ERRADA. Em desacordo com o art. 1º, 4º da LIDB. Gabarito: D 4. (TRT 11ª Juiz Substituto 2007) Considere as seguintes afirmativas: I. No direito brasileiro, não haverá repristinação da lei, salvo disposição expressa em contrário. II. A lei geral sempre revogará tacitamente a lei especial que tratar de matéria pertinente ao mesmo ramo do direito. III. Somente haverá revogação tácita da lei quando a lei nova for incompatível com a lei anterior. IV. Se a lei nova regular inteiramente a matéria de que tratava lei anterior, haverá revogação tácita desta. V. A lei nova que estabelecer disposição especial a par de lei geral já existente não revogará a esta. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I, II e III. (B) I, IV e V. (C) II, III e IV. (D) II, IV e V. (E) III, IV e V. Prof. Dicler Ferreira 13

14 I. CERTA. CURSO ON-LINE DIREITO CIVIL TRE-PE Análise das alternativas: II. ERRADA. Conforme o princípio da conciliação, as leis geral e especial podem coexistir. III. ERRADA. A revogação tácita pode ocorrer por incompatibilidade ou de forma global, conforme entendimento da FCC. IV. CERTA. A banca FCC considera a revogação global uma modalidade de revogação tácita. V. CERTA. Em conformidade com o princípio da conciliação. Gabarito: B 5. (TCE/MG Procurador do Ministério Público 2007) Considere as seguintes afirmações: I. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. II. A contagem do prazo para entrada em vigor das leis que estabeleçam período de vacância far-se-á com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subseqüente à sua consumação integral. (A) As afirmações I e II são corretas. (B) Somente a afirmação I é correta. (C) Somente a afirmação II é correta. (D) As afirmações I e II são incorretas. (E) As afirmações I e II são colidentes entre si e nenhuma delas corresponde a regra jurídica em vigor. As duas afirmativas estão corretas. A primeira está de acordo com o art. 1º da LIDB; a segunda está de acordo com o art. 8º, 1º da LC 95/98. Gabarito: A 6. (TRT 7ª Analista Judiciário - Área Judiciária 2009) A respeito da vigência da lei, em Direito Civil, pode-se afirmar que (A) a lei nova que estabeleça disposições especiais a par das já existentes não revoga nem modifica a lei anterior. (B) nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. Prof. Dicler Ferreira 14

15 (C) não se consideram lei nova as correções a texto de lei já em vigor. (D) a lei revogada, salvo disposição em contrário, se restaura se a lei nova tiver perdido a vigência. (E) a lei começa a vigorar em todo o país, na data em que foi oficialmente publicada. Análise das alternativas: (A) CERTA. Conforme estabelece o princípio da conciliação. (B) ERRADA. O prazo no estrangeiro é de 3 meses. (C) ERRADA. Em desacordo com o art. 1º, 4º da LIDB. (D) ERRADA. A regra é não ocorrer a repristinação, salvo disposição expressa em contrário. (E) ERRADA. Salvo disposição em contrário, a vigência da lei ocorre 45 dias após a sua publicação oficial. Gabarito: A 7. (DPE/MT Defensor Público Substituto 2009) Segundo a Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro, (A) salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país três meses depois de oficialmente publicada. (B) nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei federal inicia-se três meses depois de oficialmente promulgada, salvo disposição contrária. (C) a lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. (D) quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes, a equidade e os princípios gerais de direito. (E) salvo disposição em contrário, a lei revogada se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. Análise das alternativas: (A) ERRADA. O prazo de três meses é para o estrangeiro. (B) ERRADA. O marco de contagem do prazo é a publicação e não a promulgação. (C) CERTA. Conforme o art. 2º, 1º da LIDB. (D) ERRADA. Veremos a seguir que a equidade não faz parte desta lista. (E) ERRADA. A repristinação, em regra, não ocorre no ordenamento jurídico brasileiro. Gabarito: C Prof. Dicler Ferreira 15

16 8. (TJ/RR Juiz Substituto 2008) Com a nova publicação da lei, destinada a correção, (A) em nenhuma hipótese haverá novo prazo para entrar em vigor. (B) se depois de entrar a lei em vigor, a correção não se considerará lei nova. (C) se antes de ela entrar em vigor, a vacatio legis começará a correr da nova publicação. (D) se depois de entrar em vigor, será retroativa à data da primeira publicação. (E) se antes de ela entrar em vigor, a vacatio legis consistirá do prazo restante contado desde a primeira publicação. Se há uma nova publicação da lei, verificamos as seguintes hipóteses: 1) correção sem maiores problemas 2) novo prazo de vacatio legis 3) lei nova edição sanção publicação vigência vacatio legis obrigatoriedade Gabarito: C 9. (TRT 15ª - Analista Judiciário Execução de Mandados 2009) Denomina-se vacatio legis (A) o período de tramitação da lei no Congresso Nacional. (B) o instituto de direito não regulamentado por lei. (C) o período de vigência da lei temporária. (D) o intervalo entre a data da publicação da lei e a da sua entrada em vigor. (E) a situação jurídica dos fatos regulamentados por lei revogada. Estudamos no art. 1º da LIDB que denomina-se vacatio legis o período de tempo que se estabelece entre a publicação e a entrada em vigor da lei. Gabarito: D Prof. Dicler Ferreira 16

17 TÓPICO 1.3: Conflito de normas no tempo O direito intertemporal visa solucionar os conflitos entre as novas e as velhas normas, entre aquela que acaba de entrar em vigor e a que acaba de ser revogada. Isso porque alguns fatos iniciam-se sob a égide de uma lei e só se extinguem quando outra nova está em vigor. Para solucionar tais conflitos existem dois critérios: disposições transitórias: o próprio legislador no texto normativo novo concilia a nova norma com as relações já definidas pela norma anterior; princípio da irretroatividade: a lei não deve retroagir para atingir fatos e efeitos já consumados sob a lei antiga. Observando os fatos jurídicos e relacionando-os cronologicamente de acordo com a produção de efeitos, temos que eles podem ser: a) Pretéritos são os que se constituíram na vigência de uma lei e tem seus efeitos produzidos na vigência daquela lei. b) Futuros são os que ainda não foram gerados. c) Pendentes são os que foram constituídos na vigência de uma lei anterior e não produziram todos os seus efeitos nela. Ex: Celebrei um contrato de empréstimo no ano passado e até hoje a coisa emprestada está emprestada comigo. Esse contrato embora constituído na vigência de uma lei, ele continua produzindo seus efeitos na vigência da lei revogadora. Segundo o Princípio da Irretroatividade, aos fatos pendentes é aplicada a lei anterior, porque a lei posterior só se aplica para o futuro. Analisando o art. 6 o da LIDB, percebemos que a lei, em regra, é irretroativa, devendo ser expedida para disciplinar fatos futuros. Entretanto, a retroatividade da lei pode ocorrer excepcionalmente para fatos pendentes, desde que respeite o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. Art. 6º da LIDB - A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por êle, possa exercer, como aquêles cujo comêço do exercício tenha têrmo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso. Prof. Dicler Ferreira 17

18 A diferença entre o ato jurídico perfeito e o direito adquirido é muito difícil de ser estabelecida, mas parte do seguinte conceito básico: Ato Jurídico Perfeito ato que já se consuma segundo a lei de seu tempo Direito Adquirido direito incorporado ao patrimônio do particular Como exemplo de ato jurídico perfeito o contrato de locação celebrado durante a vigência de uma lei que não pode ser alterado somente porque a lei mudou; ou seja, é necessário que o prazo do contrato termine. Como exemplo de direito adquirido temos a pessoa que se aposenta e, posteriormente, a lei modifica o prazo de aposentadoria. Tal modificação não irá atingir aquele que já está aposentado. Veja uma questão clássica sobre o assunto: 10. (TCE/AL Procurador 2008) O servidor X contava treze (13) anos de serviço público estadual, quando entrou em vigor nova lei, que aboliu adicionais sobre os vencimentos a cada cinco (05) anos de serviço. Neste caso, X (A) manterá sem seu patrimônio o equivalente aos dois (02) adicionais pelos dez (10) anos completos e mais 30% (trinta por cento) do adicional pelo período seguinte de cinco (05) anos que estava em curso. (B) a partir da nova lei, perderá os adicionais que havia conquistado, pois só tem direito adquirido àqueles vencidos, que, eventualmente, estivessem pendentes de pagamento. (C) continuará adquirindo o direito aos adicionais a cada cinco (05) anos de serviço, que se completarem. (D) adquirirá apenas mais um adicional, quando se completar o terceiro período de cinco (05) anos. (E) manterá em seu patrimônio dois (02) adicionais, mas não obterá o terceiro. Pela situação apresentada, os dois primeiros adicionais, cujo tempo já foi completado, representam direitos adquiridos e não serão perdidos por esta razão. Por outro lado, o terceiro adicional, cujo período ainda estava em andamento, não irá gerar um caso de direito adquirido e será perdido. Gabarito: E Prof. Dicler Ferreira 18

19 TÓPICO 1.4: Preenchimento da lacuna jurídica. Segundo o princípio da indeclinabilidade de jurisdição, o juiz é obrigado a decidir, ainda que não exista lei disciplinado o caso concreto. Dessa forma, diante da ausência de lei regulando determinada situação jurídica, faz-se necessário ao magistrado valer-se dos mecanismos de integração do ordenamento jurídico indicados pelo art. 4 o da LIDB. Art. 4 o da LIDB - Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. MECANISMOS DE INTEGRAÇÃO DO ORDENAMENTO JURÍDICO 1) a Analogia; 2) os Costumes; e 3) os Princípios Gerais do Direito. Deve ser observada a seqüência apresentada, ou seja, primeiro o magistrado deve fazer uso da analogia, posteriormente dos costumes e, por último, dos princípios gerais de direito. Se você está se perguntando sobre a equidade, veja a observação a seguir: OBSERVAÇÃO SOBRE A EQUIDADE!!!! - Apesar do art. 4 o da LIDB não mencionar a equidade, ela pode funcionar como último mecanismo para integração do ordenamento jurídico. Ou seja, diante da ausência de lei, da inviabilidade da analogia, dos costumes e dos princípios gerais de direito, e, prevendo a lei a possibilidade do uso da equidade, o magistrado, para fazer valer o princípio da indeclinabilidade de jurisdição pode utilizá-la. È o que se depreende do art. 127 do Código de Processo Civil (CPC). Art. 127 do CPC - O juiz só decidirá por eqüidade nos casos previstos em lei. Analogia é fonte formal mediata do direito, utilizada com a finalidade de integração da lei, ou seja, a aplicação de dispositivos legais relativos a casos análogos, ante a ausência de normas que regulem o caso concretamente apresentado à apreciação jurisdicional (a que se denomina anomia falta de norma). Prof. Dicler Ferreira 19

20 A doutrina costuma distinguir a analogia em legal (legis) ou jurídica (júris). Vejamos: a) Analogia legal (legis) aplica-se ao caso omisso uma lei que regula caso semelhante; b) Analogia jurídica (júris) aplica-se ao caso omisso um conjunto de normas para extrair elementos que possibilitem a aplicabilidade ao caso concreto. ANALOGIA LEGAL UMA NORMA ANALOGIA JURÍDICA CONJUNTO DE NORMAS O costume é a repetição da conduta, de maneira constante e uniforme, em razão da convicção de sua obrigatoriedade. No Brasil, existe o predomínio da lei escrita sobre a norma consuetudinária. Os costumes distinguem-se em: 1) Costume secundum legem - é o que auxilia a esclarecer o conteúdo de certos elementos da lei. Ou seja, o próprio texto da lei delega ao costume a solução do caso concreto. É amplamente aceito pela doutrina. Ex: art. 569, II do CC: O locatário é obrigado a pagar pontualmente o aluguel nos prazos ajustados, e, em falta de ajuste, segundo o costume do lugar 2) Costume contra legem ou negativo é o que contraria a lei. Provoca divergência na doutrina e pode ser de dois tipos: - Consuetudo abrogatória espécie de costume contra legem que se caracteriza por ser uma prática contrária às normas legais. - Desuetudo espécie de costume contra legem que consiste na falta de efetividade da norma legal não revogada formalmente. Um exemplo de costume contra legem ocorre no mercado de Barretos (Estado de São Paulo), onde os negócios de gado, por mais avultados que sejam, celebram-se dentro da maior confiança, verbalmente. Nos termos do art. 227 do CC, os negócios jurídicos que ultrapassem o valor de dez salários mínimos não admitem prova exclusivamente testemunhal (verbal). Art. 227 do CC - Salvo os casos expressos, a prova exclusivamente testemunhal só se admite nos negócios jurídicos cujo valor não Prof. Dicler Ferreira 20

21 ultrapasse o décuplo do maior salário mínimo vigente no País ao tempo em que foram celebrados. Dessa forma, os negócios vultosos (superiores a 10 salários mínimos) de gado no mercado de Barretos representam um costume contra legem, pois deveriam ser celebrados na forma escrita, em decorrência do grande valor, mas são celebrados verbalmente, contrariando a lei. 3) Costume praeter legem ou integrativo é o que supre a ausência ou lacuna da lei nos casos omissos. É amplamente aceito pela doutrina e está citado no art. 4 o da LIDB. Ex: o costume de emitir cheque cheque pré-datado. Tal conduta não possui regulamentação legal. São condições para a vigência do costume sua continuidade, diuturnidade e obrigatoriedade. O costume deriva da longa prática uniforme, constante, pública e geral de determinado ato, com a convicção de sua necessidade jurídica. São, pois, condições indispensáveis à sua vigência: continuidade, uniformidade, diuturnidade (constância na realização do ato, não implicando sanção), moralidade e obrigatoriedade. CARACTERÍSTICAS DOS COSTUMES - CONTINUIDADE - DIUTURNIDADE - OBRIGATORIEDADE Princípios Gerais do Direito são postulados que estão implícita ou explicitamente expostos no sistema jurídico, contendo um conjunto de regras. Os princípios gerais de Direito são a última salvaguarda do intérprete, pois este precisa se socorrer deles para integrar o fato ao sistema. De acordo com as lições de Celso Antônio Bandeira de Mello, princípios são vetores de interpretação, que, por sua generalidade e amplitude, informam as demais regras, constituindo a base de todo o ramo do Direito ao qual se aplica. Este assunto também é muito explorado pela banca FCC: 11. (Pref. São Paulo/SP Auditor Fiscal Tributário Municipal 2007) Na lacuna da lei, o juiz (A) decidirá com base na analogia, nos costumes e nos princípios gerais de direito. Prof. Dicler Ferreira 21

22 (B) decidirá com base na eqüidade e na jurisprudência. (C) decidirá o caso apenas se houver precedentes judiciais vinculantes dos tribunais superiores. (D) arbitrará a solução que lhe parecer mais justa, de forma motivada. (E) poderá escusar-se de proferir decisão. Lembre-se que os mecanismos de integração são três: analogia, costumes e princípios gerais de direito. Gabarito: A 12. (TRE/MG - Técnico de Controle Externo I - Direito 2007) No direito brasileiro, quando a lei for omissa o Juiz (A) não poderá deixar de decidir o caso, e deverá valer-se de outras fontes ou formas de expressão do direito. (B) não poderá proferir sentença, tendo de extinguir o processo sem resolução de mérito. (C) somente poderá decidir o caso valendo-se da analogia. (D) não poderá julgar por eqüidade, salvo quando autorizado por lei e a matéria versar sobre direito indisponível. (E) deverá, necessariamente, julgar o caso de acordo com os precedentes jurisprudenciais. Conforme o princípio da indeclinabilidade de jurisdição, o juiz deve julgar o caso observando os mecanismos de integração do ordenamento jurídico. Gabarito: A 13. (PGE-PE Procurador 2004) Estabelecendo a Lei de Introdução ao Código Civil que quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito (art. 4º), é correto afirmar que: (A) Somente se admite o costume secundum legem. (B) É admitido amplamente o costume contra legem. (C) O costume praeter legem desempenha função supletiva da lei. (D) O costume é meio de interpretação do direito, mas não pode ser considerado fonte ou forma de expressão do direito. (E) O costume constitui apenas regra de hermenêutica. Análise das alternativas: (A) ERRADA. Se admite o costume secundum legem e praeter legem amplamente. Prof. Dicler Ferreira 22

23 (B) ERRADA. A doutrina diverge sobre este costume. (C) CERTA. Na falta da lei o costume praeter legem supre a sua falta. (D) ERRADA. O costume não é meio de interpretação, mas sim meio de integração. (E) ERRADA. A hermenêutica está relacionada com a interpretação, ao passo que o costume está relacionado com a integração do ordenamento jurídico. Gabarito: C 14. (TCE/PI Assessor Jurídico 2009) A aplicação de uma norma ou um princípio regulador de um fato jurídico a outro fato jurídico não regulado, mas semelhante àquele, corresponde à aplicação (A) do costume. (B) dos princípios gerais de direito. (C) da analogia. (D) da interpretação extensiva da lei. (E) da equidade. Conforme a definição de analogia. Gabarito: C TÓPICO 1.5: Conflito de normas no espaço Pela LIDB (arts. 7 o a 19), serão solucionados os conflitos decorrentes da aplicação espacial de normas, que estão relacionadas à noção de soberania dos Estados, por isso, é que a LIDB é considerada o Estatuto de Direito Internacional Público e Privado. Toda lei, em princípio, tem seu campo de aplicação limitado no espaço pelas fronteiras do Estado que a promulgou (territorialidade). Entretanto, visando facilitar as relações internacionais, é comum, em algumas situações, ser admitida a aplicação de leis estrangeiras dentro do território nacional e de leis nacionais dentro do território estrangeiro (extraterritorialidade). Desta forma, pelo princípio da territorialidade não ser absoluto, fica consagrado no Brasil o Princípio da Territorialidade Temperada, de modo que leis e sentenças estrangeiras podem ser aplicadas no Brasil desde que observadas as seguintes regras: 1) não se aplicam leis, sentenças ou atos estrangeiros no Brasil quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes. Prof. Dicler Ferreira 23

24 2) não se cumprirá sentença estrangeira no Brasil sem exequatur (cumpra-se), ou seja, a permissão dada pelo STJ para que a sentença tenha efeitos, conforme art. 105, I, i da CF. Nos quadros a seguir, apresentaremos exemplos de aplicação da territorialidade e da própria extraterritorialidade de acordo com os dispositivos da LIDB. TERRITORIALIDADE Art. 8 o Art. 9 o Art. 11 Art. 13 Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados. Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem. As organizações destinadas a fins de interesse coletivo, como as sociedades e as fundações, obedecem à lei do Estado em que se constituírem. A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais brasileiros provas que a lei brasileira desconheça. EXTRATERRITORIALIDADE Art. 7 o Art. 10 Art. 12 Art. 17 A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens. É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação. As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes. 15. (TRT 18ª Analista Judiciário Execução de Mandado 2008) A sucessão do ausente obedece a lei do país (A) onde foi visto pela última vez. (B) em que se situam seus bens imóveis. Prof. Dicler Ferreira 24

25 (C) onde ocorreu o desaparecimento. (D) em que era domiciliado o desaparecido. (E) onde residirem seus filhos. Gabarito: D Conforme o art. 10 da LIDB. TÓPICO 1.6: Critérios de Hermenêutica jurídica. Hermenêutica jurídica é a ciência, a arte da interpretação da linguagem jurídica. Serve para trazer os princípios e as regras que são as ferramentas do intérprete. A aplicação, a prática das regras hermenêuticas, é chamada exegese. Não se deve confundir integração da lei com interpretação da lei. Na primeira a lei não regula determinado fato, ao passo que, na segunda, a lei regula, mas não é cristalina e precisa. Quando a lei não permite a exata compreensão da ordem, faz-se necessário o seu exercício interpretativo buscando alcançar o seu real sentido. Veja o esquema gráfico a seguir: INTEGRAÇÃO INTERPRETAÇÃO NÃO HÁ LEI HÁ UMA LEI DÚBIA A teoria científica que trata da arte de interpretar as leis, descobrindo seu alcance e seu sentido é a hermenêutica. Com base no art. 5 o da LIDB, ao utilizar os mecanismos de integração para o preenchimento da lacuna jurídica, ou, ao interpretar a lei, o juiz deve buscar a estabilidade social desejada. Art. 5 o da LIDB - Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum. Dentre as diversas formas de interpretar as leis, destacam-se as seguintes listadas nos quadros a seguir: Prof. Dicler Ferreira 25

26 INTERPRETAÇÃO QUANTO À FONTE OU ORIGEM Autêntica Jurisprudencial Doutrinal INTERPRETAÇÃO QUANTO AO MEIO OU ELEMENTO UTILIZADO Gramatical ou Literal Histórica Lógica ou Racional Teleológica ou Sociológica Sistemática INTERPRETAÇÃO QUANTO AOS RESULTADOS Declarativa Extensiva Restritiva SIGNIFICADO Emana do próprio legislador que reconhece a ambigüidade da norma e elabora uma nova lei destinada a esclarecer a intenção da primeira. Tem como origem as reiteradas decisões judiciais proferidas pelos diversos Tribunais. Emana dos estudiosos da matéria do direito e das obras científicas. SIGNIFICADO Busca auxílio nas regras de gramática para a solução da dúvida, tal como a análise da pontuação, da colocação da palavra na frase, a sua origem etimológica, etc. Baseia-se na investigação dos antecedentes da norma, ou seja, consiste na pesquisa das circunstâncias que nortearam a sua elaboração, de ordem econômica, política e social, bem como do pensamento dominante ao tempo da formação da norma. Atende ao espírito da lei procurando-se apurar o sentido e a finalidade da norma, a intenção do legislador, através de raciocínios lógicos, com abandono dos elementos puramente verbais. Adapta-se o sentido ou finalidade da norma às novas exigências sociais. Entende-se que a lei não existe isoladamente e o Direito deve ser visto como um todo, como um sistema, comparando a norma com outras espécies legais. SIGNIFICADO Quando a letra da lei corresponde exatamente ao que o legislador pensa. Quando o legislador expõe na lei menos do que pretendia dizer, sendo necessário ampliar a aplicação da lei. Quando o legislador expõe na lei mais do que pretendia dizer, sendo necessário restringir a aplicação da lei. Prof. Dicler Ferreira 26

27 Antes de terminarmos, quero salientar que para o estudo da disciplina Direito Civil, ainda mais quando a banca é a FCC, é muito importante que você tenha um Código Civil. O texto da lei muitas vezes é abordado de forma literal nas questões de concursos. Espero que você tenha gostado e que possamos continuar juntos nessa empreitada. Um forte abraço!!! Dicler Prof. Dicler Ferreira 27

28 LISTA DE QUESTÕES DA FCC APRESENTADAS 1. (TRE/PB - Analista Judiciário - Administrativa 2007) No que concerne à vigência e aplicação das leis, de acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil, é correto afirmar que (A) salvo disposição em contrário, a lei revogada se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. (B) não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. (C) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes modifica a lei anterior. (D) a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida nos Estados estrangeiros se inicia dois meses depois de oficialmente publicada. (E) as correções a texto de lei já em vigor não consideram-se lei nova. 2. (TRT 2ª Analista Judiciário Execução de Mandado 2008) A respeito da Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro, considere: I. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país na data da sua publicação. II. Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia 45 dias depois de oficialmente publicada. III. As correções de texto de lei já em vigor consideram- se lei nova. IV. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. É correto o que consta APENAS em (A) I e II. (B) III e IV. (C) I e IV. (D) II e III. (E) I, III e IV. 3. (TRE/MS Analista Judiciário Judiciária 2007) Considere as seguintes assertivas sobre a Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro: Prof. Dicler Ferreira 28

29 I. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 60 dias depois de oficialmente publicada. II. Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada. III. Havendo incompatibilidade entre lei posterior e lei anterior haverá revogação desta última. IV. A correção a texto de lei em vigor não é considerada lei nova. É coreto o que se afirma APENAS em: (A) I, II e III. (B) I, II e IV. (C) I e III. (D) II e III. (E) II, III e IV. 4. (TRT 11ª Juiz Substituto 2007) Considere as seguintes afirmativas: I. No direito brasileiro, não haverá repristinação da lei, salvo disposição expressa em contrário. II. A lei geral sempre revogará tacitamente a lei especial que tratar de matéria pertinente ao mesmo ramo do direito. III. Somente haverá revogação tácita da lei quando a lei nova for incompatível com a lei anterior. IV. Se a lei nova regular inteiramente a matéria de que tratava lei anterior, haverá revogação tácita desta. V. A lei nova que estabelecer disposição especial a par de lei geral já existente não revogará a esta. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I, II e III. (B) I, IV e V. (C) II, III e IV. (D) II, IV e V. (E) III, IV e V. 5. (TCE/MG Procurador do Ministério Público 2007) Considere as seguintes afirmações: Prof. Dicler Ferreira 29

30 I. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. II. A contagem do prazo para entrada em vigor das leis que estabeleçam período de vacância far-se-á com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subseqüente à sua consumação integral. (A) As afirmações I e II são corretas. (B) Somente a afirmação I é correta. (C) Somente a afirmação II é correta. (D) As afirmações I e II são incorretas. (E) As afirmações I e II são colidentes entre si e nenhuma delas corresponde a regra jurídica em vigor. 6. (TRT 7ª Analista Judiciário - Área Judiciária 2009) A respeito da vigência da lei, em Direito Civil, pode-se afirmar que (A) a lei nova que estabeleça disposições especiais a par das já existentes não revoga nem modifica a lei anterior. (B) nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. (C) não se consideram lei nova as correções a texto de lei já em vigor. (D) a lei revogada, salvo disposição em contrário, se restaura se a lei nova tiver perdido a vigência. (E) a lei começa a vigorar em todo o país, na data em que foi oficialmente publicada. 7. (DPE/MT Defensor Público Substituto 2009) Segundo a Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro, (A) salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país três meses depois de oficialmente publicada. (B) nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei federal inicia-se três meses depois de oficialmente promulgada, salvo disposição contrária. (C) a lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. (D) quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes, a equidade e os princípios gerais de direito. Prof. Dicler Ferreira 30

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