ABERTURA Definição ABANDONAR ABERTO (A) ABERTURA Histórico

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1 A ABANDONAR Ato de declarar a partida perdida sem aguardar uma posição de xeque-mate. Ocorre quando um jogador constata que não possui mais chances práticas de empate ou vitória e decide evitar o prolongamento de um jogo sem esperanças. No momento de abandonar, considerando-se o xadrez um jogo nobre, praticado por pessoas de bom senso, recomenda-se dizer abandono e cumprimentar o adversário pela vitória. Outra forma de fazê-lo é inclinar ou tombar o rei, sinalizando gestualmente o abandono. Nunca ganhei uma partida abandonando-a. Saviely Tartakower ABERTO (A) 1 Torneio de xadrez com participação franqueada a jogadores de qualquer nível. 2 Tipo de abertura. 3 Pode se referir à característica estratégica de uma posição que apresenta linhas desimpedidas e grande mobilidade para as peças. 4 Diz-se de uma coluna que já não tenha peões. Em posições abertas, as peças se animam e é necessário desenvolvê-las rapidamente e fazê-las participar do jogo sem perder tempo. Ricardo Reti ABERTURA Definição Primeira fase de uma partida, normalmente entre os 10 e 20 primeiros movimentos de cada lado, até que se atinja uma posição considerada fora dos padrões conhecidos. Compreende os lances iniciais em que cada jogador dispõe suas peças de acordo com um planejamento estratégico inicial. Atualmente, consideram-se fatores essenciais para alcançar uma boa posição após a abertura: domínio das casas centrais, desenvolvimento harmonioso das peças menores, colocar o rei em segurança (roque), estrutura de peões sólida, espaço, iniciativa, entre outros. Ao longo da história do xadrez, esta é a fase da partida que mais se desenvolveu, seja pela amplitude quase inesgotável ou pela necessidade de livrar alguma vantagem inicial para conduzir a um resultado favorável. Os lances iniciais mais populares com as peças brancas são 1.e4, 1.d4, 1.c4 e 1.nf3. Cada um conduz a posições com características distintas, e o jogador iniciante deve fazer uma análise prévia daquele(s) que gera(m) posições mais confortáveis segundo seu estilo de jogo. Com o advento da Internet e o desenvolvimento da informática nos últimos anos, o estudo das aberturas tornou-se mais fácil e permite maior aprofundamento. Há jogadores que já mantêm mais de um milhão de partidas catalogadas em seus bancos de dados, todas divididas e subdivididas de acordo com as aberturas e os adversários. ABERTURA Histórico O estudo e o desenvolvimento das aberturas assumiram relevância a partir do século XIX,

2 quando enxadristas de destaque na época, como Alexander, Staunton, Bilguer e Jaenisch, publicaram livros sobre o assunto em torno de Por várias décadas, o principal objetivo das aberturas era o ataque direto ao rei, mas, já em torno de 1870, com a evolução da atividade enxadrística, passaram a receber abordagem mais complexa, com objetivos genéricos sendo desenvolvidos, como controle do centro, desenvolvimento de peças, entre outros. A base teórica para o estudo de aberturas são os exemplos práticos, desenvolvidos nas partidas. Assim, cada novo torneio serve como verdadeiro laboratório de testes e conclusões para os teóricos e aficionados em geral. do xadrez mundial. O sistema teve sucesso imediato e passou a ser adotado por diversas publicações em outros países. O sistema de RABAR consiste em um código de três elementos: 1 Um prefixo dividido em três títulos principais: D (maioria das aberturas iniciando com 1.d4), E (maioria das aberturas iniciando com 1.e4) e R (outras aberturas), os quais definem o lance inicial das brancas. 2 Dois dígitos que representam o principal grupo de aberturas e um subgrupo importante. 3 Um sufixo para outras subdivisões (a, b, c ou d). Ver Axiomas de Nimzowitsch. RUBENS FILGUTH ABERTURA Nomenclatura É a descrição de um conjunto de lances que compõem uma abertura. Por muitos anos, foi objeto de controvérsia. Inicialmente, adotavase o critério de atribuir o nome de jogadores (Abertura Ruy Lopez), de peças ou de seus movimentos (Abertura dos Quatro Cavalos), de cidades (Gambito Budapeste) e até mesmo de países onde eram disputados os torneios (Abertura Inglesa). Termos pouco precisos ou mesmo inexpressivos, como variante, ataque, gambito, contragambito, contra-ataque, sistema, linha de jogo, eram utilizados para certas seqüências de lances iniciais. Tais termos não conseguiam expressar de maneira efetiva o significado dos lances e, tampouco, serviam como critério consistente de classificação dessas inúmeras posições. A própria FIDE (Federação Internacional de Xadrez) fez algumas tentativas para sistematizar as aberturas e padronizar suas denominações, mas sem sucesso. Houve uma demanda crescente para limitar tais nomes apenas às posições/seqüências principais, buscando-se critérios técnicos para a indexação de todas as posições. Foi em 1967 que surgiu o Sistema de Classificação de Aberturas de Xadrez, desenvolvido pelo jornalista, árbitro e mestre internacional iugoslavo Braslav Rabar ( ), que foi utilizado inicialmente no periódico multilingüístico Informador de Xadrez, editado na Iugoslávia e distribuído para os principais centros Na abertura, a segurança do rei deve ser o primeiro objetivo. Ricardo Reti A função primordial das aberturas é conduzir a um bom meio-jogo. Lajos Portisch Estudar aberturas sem relacioná-las a seus conceitos estratégicos no meio-jogo é como separar a cabeça do corpo. Tigran Petrosian ABERTURA DE LINHAS Ação tática que resulta na desobstrução de uma seqüência de casas dispostas em sentido horizontal, vertical ou diagonal. ABERTURA DE PEÃO DA DAMA Abertura iniciada com o movimento 1.d4. ABERTURA DE PEÃO DO REI Abertura iniciada com o movimento 1.e4. 1.e4 e as brancas ganham! Vsevolod Rauzer 12

3 ABERTURA NÃO-ORTODOXA Uma abertura que não é praticada com regularidade no âmbito do xadrez magistral ABERTURA RETI Jogado pela primeira vez por Ricardo Reti contra Ernst Grunfeld no torneio de Margate, em 1923, o lance inicial das brancas 1.nf3 popularizou-se com esse nome, mas permite alcançar diversas outras aberturas conhecidas por transposição de jogadas. Como Reti, há quem a defina pelo imediato fianqueto do bispo de rei, eventualmente seguido pelo fianqueto do outro bispo, o que já pode ser questionável face à continuação que as pretas venham a empregar. Na verdade, relaciona-se ao conceito hipermoderno de controle central a distância, sem, entretanto, contar com a rigidez de alguma variante específica e prolongada de lances. Transcrevemos, para ilustrar, a partida que introduziu esse conceito no xadrez magistral, a qual, na verdade, não contou com sucesso em seu primeiro ensaio prático: Partida n o 1 0 Ricardo Reti (Brancas) 1 Ernst Grunfeld (Pretas) 1.nf3 nf6 2.g3 d5 3.bg2 g6 4.c4 c6 5.cxd5 cxd bg7 7.d3 nc6 8.nc db3 b6 10.bg5 na5 11.da3 bb7 12.rac1 h6 13.bf4 nh5 14.bd2 nc6 15.rc2 dd7 16.rfc1 rfc8 17.da4 nf6 18.dh4 g5 19.nxg5 hxg5 20.bxg5 nd8! 21.bh3 ne6 22.bf5 d4! 23.ne4 rxc2 24.rxc2 rc8 25.rxc8+ dxc8 26.bh6 dc2 27.f3 bxe4 28.fxe4 d xe2 29.b xe6 fxe6 30.d g5 d g4 31.dxg7+dxg7 32.bxg7 k xg7 33.h3 n d7 34.kf2 nc5 35.ke2 na4 e as brancas abandonam a b c d e f g h Reti x Grunfeld Posição após 4.c4 LOGOMARCA DA ACADEMIA BRASILEIRA DE CULTURA E XADREZ ACADEMIA BRASILEIRA DE CULTURA E XADREZ ABCX Entidade civil de caráter cultural e filantrópico, fundada em 30 de dezembro de 2002, que tem como finalidades, além de promover e incentivar a cultura nacional, realizar pesquisas, cursos, palestras, manter biblioteca, banco de dados, publicar artigos, revistas e livros sobre temas culturais, sociais, ambientais e xadrez. Em 2005, os membros do Corpo Acadêmico eram os GMIs (Grandes Mestres Internacionais) XADREZ DE A a Z 13

4 RUBENS FILGUTH Rafael Duailibe Leitão, Giovanni Portilho Vescovi, Gilberto Milos Jr. (Vice-presidente Executivo), o MI (Mestre Internacional) Rubens Alberto Filguth (Presidente Honorário), os MFs (Mestres FIDE) Adalberto Marcos de Araújo (Presidente Executivo), Bolívar Ribeiro Gonzalez, Cezar Augusto Sizanoski, Aimar Teixeira Marinho (Diretor Secretário-geral), Leônidas Caprilhone Filho, Celso José Ferreira de Oliveira, Abrão Aspis (Diretor Secretário-adjunto), Luiz Carlos Borba Carneiro (Diretor Tesoureiro), Luiz Rüppel Bittencourt Filho, Marcus Vinícius Lobo (Diretor Secretário-adjunto), Horácio Prol de Medeiros, Alessandro Belomo Zanardo, Henrique Sérgio de Andrade Marinho, Luiz de Vasconcellos Rodrigues Loureiro, Rodrigo César França Riccetti e Mauro Rogério Peixoto de Araújo. Em um curto espaço de tempo, a ABCX estruturou-se de maneira inovadora e deu início a atividades filantrópicas, proporcionando significativas doações a diversas entidades assistenciais por meio de coleta de recursos e parcerias com outras instituições. Tem prestado justas homenagens a entidades e pessoas que tiveram desempenho de destaque no âmbito cultural e enxadrístico, contando com a edição de obras enxadrísticas de grande envergadura, como a presente, e o livro Maiorias qualitativas nas defesas índias, do acadêmico Henrique Marinho, entre outras. Ainda protagonizou o lançamento de um excelente portal cultural na rede mundial de computadores, no endereço virtual que representa poderoso instrumento de pesquisa e via de acesso ao que há de mais importante no cenário cultural à disposição da coletividade. Como projeto de longo prazo, que já teve seu impulso inicial, figura a constituição da Biblioteca Nacional de Xadrez, para preservar o acervo de documentos e obras nacionais e estrangeiras e possibilitar o acesso da comunidade enxadrística ao mais abrangente material técnico possível. Pela seriedade e independência do empreendimento e por seu caráter diversificado, voltado a todos os tipos de manifestação cultural, a jovem ABCX por certo fará história, dedicando-se efetivamente à consecução de metas de interesse coletivo, como bem atestam as importantes parcerias já desenvolvidas com entidades voltadas ao bem-estar e ao desenvolvimento cultural da comunidade. AÇÃO 1 Movimentação das peças em seqüência coordenada visando um ou mais objetivos (H. Marinho). 2 A ação indireta é norma de vida em todos os setores: uma verdade filosófica (B. H. Liddell Hart). AÇÃO DIRETA A ação direta contra um objetivo mental, ou objetivo físico, realizada segundo a linha de ação esperada pelo inimigo, é fadada a produzir resultados negativos. Liddell Hart AÇÃO INDIRETA Através dos tempos, só foram obtidos resultados objetivos nas guerras, com raras exceções, quando a operação foi realizada de maneira tão indireta que o adversário não estava em condições de enfrentá-la. Liddell Hart Por meios indiretos, descobrir direções para atuar. William Shakespeare (Hamlet) A ação indireta mais eficiente é aquela que atrai ou induz o adversário a um movimento falso, de modo que, como no jiu-jitsu, seu próprio esforço seja transformado na alavanca que determina sua queda. Liddell Hart ACEITAR 1 Aceitar material. 14

5 2 Capturar uma peça ou peão oferecidos em sacrifício ou gambito. 3 Acolher uma proposta de empate, decretando esse resultado de comum acordo. Ver Declinar. grandes alterações ao longo do tempo. A regra de adiamento foi introduzida na prática magistral em Paris, no ano de Mais recentemente, para se obter maior dinâmica e interesse do público, reduziu-se a prática do adiamento de partidas apenas a alguns tipos de eventos. ACOVARDAR-SE Não efetuar jogadas arriscadas. Não implica, necessariamente, desvantagem, pois pode ser demonstração de cautela em uma posição favorável, na qual o jogador que detém vantagem toma todas as precauções para não deixar seu adversário escapar. O termo é empregado em partidas informais como forma de provocação objetivando o erro adversário. ACUMULAÇÃO DE VANTAGENS Conceito desenvolvido por Steinitz, segundo o qual, pela acumulação de pequenas vantagens, pode-se chegar a uma posição ganhadora. ADIAMENTO Interrupção de uma partida, fixando-se novo horário e, eventualmente, nova data para sua continuação. Em geral, ocorre após a realização de um número significativo de lances sem que tenha acontecido uma definição da partida no tabuleiro ou no relógio. O jogador ao qual competir a realização do próximo lance anotará esse movimento em uma súmula ou planilha, entregando-a ao árbitro sem que o adversário tome conhecimento de sua jogada (lance secreto). Essa súmula é lacrada em envelope especial contendo em sua face externa a descrição da posição anterior à jogada com todas as demais informações pertinentes, como tempo despendido por cada jogador até o momento, local, data e horário da continuação, etc. O reinício se dá com a continuação a partir da posição em que ocorreu o adiamento, sendo atribuído o lance ao adversário do jogador que tenha efetuado a última jogada antes da interrupção. O ritmo de disputa das partidas oficiais sofreu ADJUDICAR Ato de estabelecer o resultado de uma partida quando, por alguma razão, não for possível concluí-la pelas vias normais, ou seja, como decorrência da disputa no tabuleiro. O árbitro ou o diretor do torneio pode fazê-lo ou indicar algum enxadrista ou comissão de enxadristas para tanto. É fato pouco comum na prática magistral. Aplicava-se a eventos amadores nos quais não se alcançava a conclusão de partidas em dado período de tempo. Tal prática caiu em desuso com a introdução do que se pode chamar de morte súbita pelo controle de tempo em função do número de jogadas realizadas. ADVERSÁRIO 1 O jogador oponente. 2 Enxadrista que movimenta as peças opostas. 3 O próprio exército inimigo. AFOGADO Posição em que o lado a que corresponde jogar, sem estar sob xeque, não dispõe de qualquer lance válido. A partida está empatada. Ver Pat. AFOGAR Deixar o rei contrário sem lance por estarem sob controle adversário todas as casas para as quais poderia movimentar-se. AFORISMO DA DESISTÊNCIA O primeiro a deixar a defensiva expectante é o primeiro a começar a ceder (H. Marinho). XADREZ DE A a Z 15

6 RUBENS FILGUTH AFROUXAR 1 Deixar de pressionar. 2 Permitir um respiro ao adversário após longo período de pressão. 3 Relaxar. AGILIDADE A rapidez é a essência da guerra. Tire vantagem do despreparo do inimigo, avance por vias inesperadas e ataque pontos desprotegidos. Sun Tzu AGUDO 1 Agressivo. 2 Audaz. 3 Arrojado. Diz-se de jogadores, lances ou posições. AJEEB Autômato em tamanho semelhante ao de um adulto, na figura de um indiano de pele escura, com cabeça, tronco e braço direito móveis, o qual ficava postado sobre uma almofada que repousava em uma grande caixa. Foi construído em 1868 por Charles Alfred Hopper ( ). No início das demonstrações, o equipamento era aberto para visualização do público e apresentava um complexo mecanismo em forma de engrenagens de relógio, dando a impressão de ser impossível a um ser humano alojar-se em tão restrito espaço, ainda mais preenchido por tais engrenagens. Na verdade, parte delas eram feitas de borracha que cediam para a entrada do operador, que o fazia logo após o fechamento do artefato. Operado por inúmeros enxadristas e damistas de alto nível, registrou mais de 900 partidas, com apenas três derrotas no xadrez e nenhuma no jogo de damas. Devido ao grande sucesso obtido nas exibições em Londres, Hooper o levou também para França, Bélgica, Alemanha e, posteriormente, Nova York. A grande repercussão alcançada motivou Hooper a construir outra máquina com as mesmas características, apresentando-a em localidades diferentes. Certa vez, um espectador furioso descarregou sua arma com seis balas sobre o torso do autômato, ferindo o operador oculto. No transcorrer da II Guerra Mundial, Ajeeb foi dado como desaparecido. ALA 1 Cada uma das duas metades de um tabuleiro de xadrez, correspondente a quatro colunas verticais. Denominam-se ala da dama e ala do rei (A. Houaiss). 2 O setor de quatro colunas à direita das brancas e à esquerda das pretas denominase ala do rei, e o setor de quatro colunas à esquerda das brancas e à direita das pretas chama-se ala da dama. 3 O mesmo que flanco. ÁLBUM DE PARTIDAS Espécie de agenda cujas páginas apresentam a forma de tabuleiro, permitindo a coleção de partidas e posições. Utiliza peças impressas em papel cartão ou plástico, removíveis, que são dispostas sobre o tabuleiro, aderindo a este com velcro ou fixando-se a pequenos orifícios. O anverso de cada página contém o tabuleiro, enquanto seu verso apresenta uma súmula em branco, para preenchimento a lápis ou caneta. Até o advento da Internet e o desenvolvimento de potentes programas para a prática e o arquivamento de partidas e a introdução da modalidade de xadrez através de mensagem eletrônica ( ), era muito utilizado pelos praticantes do xadrez postal como forma de manter os registros de partidas em andamento em arquivos de fácil acesso e atualizados. Hoje, tais arquivos são facilmente mantidos em computador. 16

7 ALEKHINE, ALEXANDER ALEXANDROVICH ( ) Campeão mundial de 1927 a 1934 e de 1937 a Nascido em Moscou, aprendeu xadrez aos 11 anos com sua mãe. Em 1909, conquistou o título de mestre em São Petersburgo, jogando torneios em Hamburgo, Carlsbad e Vilnius nos anos seguintes. Em 1914, enfrentou o primeiro grande desafio de sua carreira no forte torneio de São Petersburgo, no qual ficou em 3 o lugar, após Lasker e Capablanca, com duas derrotas para cada (+6=8-4). Decidido a derrotar Capablanca e conquistar o título mundial, resolveu dedicar-se à disputa de fortes torneios internacionais. A eclosão da I Guerra Mundial, entretanto, frustrou momentaneamente seus planos. Estava jogando em Manheim quando a Guerra começou, ficando internado junto a outros jogadores estrangeiros. Conseguiu escapar para a Suíça e retornar, via Sibéria, para ingressar no exército russo. Foi duas vezes ferido e duas vezes condecorado! Instaurada a revolução russa, Alekhine, membro da aristocracia, perdeu a fortuna familiar e teve sorte de escapar com vida presume-se que por causa do xadrez. Durante alguns anos, sua atividade principal foi lecionar xadrez em escolas e universidades. Em 1920, venceu com ALEKHINE 12 pontos em 15 possíveis (+9=6) o primeiro campeonato soviético, disputado em Moscou, superando Romanovsky, Levenfisch, Rabinovitch e Grigoriev, entre outros. Em 1921, autorizado a participar de um torneio em Triberg, não retornou mais à Rússia, dirigindo-se para a França, onde, posteriormente, obteve a naturalização. Ali começou vida nova, tornando-se enxadrista profissional e restabelecendo sua programação anterior de jogar torneios importantes. Conseguiu, em paralelo, a graduação em Direito na Faculdade Francesa, demonstrando grande capacidade e tenacidade. Atuações importantes, com sucessivas vitórias, conduziram à percepção, em 1927, de que Alekhine já estava credenciado a disputar o título. Mas, para derrotar Capablanca, seria preciso mais do que determinação. Com personalidades antagônicas, Alekhine havia passado vários anos cultivando boas relações com o cubano, elogiandoo reiteradamente, para conseguir a anuência do campeão ao match pelo título. Capablanca não fumava nem bebia e era uma pessoa extremamente objetiva, que jogava xadrez como que ouvindo música, desfrutando cada acorde, sem muito estudar, apoiado em seu talento e confiança incomuns. Já Alekhine, tinha uma personalidade tortuosa, pouco confiável e irritadiça, além de ser fumante inveterado e afeiçoado à bebida. Nesse contexto, Alekhine superou suas deficiências estudando de maneira incansável durante muitos anos e, quando finalmente conseguiu o confronto, iniciado em setembro de 1927, o fator mais importante para sua vitória foi uma extensa preparação psicológica, que lhe permitiu encontrar as melhores opções para enfrentar o estilo sólido do cubano. Alekhine sabia que Capablanca não teria dificuldades em derrotá-lo se buscasse uma abordagem mais agressiva, como era de seu feitio, e encaminhou muitas das partidas desse match a continuações sólidas, evitando os riscos. Como um camaleão, usou as armas que seu inimigo costumava adotar para derrotá-lo. O match, disputado em Buenos Aires, terminou com o placar de 18,5 x 15,5 em favor de Alekhine (+6=25-3). De certa forma, a ambição havia triunfado sobre o prazer. Nos anos seguintes, Alekhine passou a uma sis- XADREZ DE A a Z 17

8 RUBENS FILGUTH temática campanha de depreciação de Capablanca através de artigos, livros e comentários, procurando, com isso, evitar a qualquer custo o match revanche, recusando-se também a disputar qualquer torneio em que o cubano participasse, temendo ser derrotado pelo arqui-rival, confronto que só veio a ocorrer no torneio de Nottingham, em 1936, e, para seu desgosto, com derrota. Suas atuações no período, entretanto, foram de alto nível, derrotando Bogoljubow na defesa do título mundial em dois matches, em 1929 (+11=9-5) e 1934 (+8=15-3), e vencendo os torneios de San Remo 1930 (+13=2), Bled 1931 (+15=11), Londres 1932 (+7=4), Pasadena 1932 (+7=3-1) e Zurich 1934 (+12=2-1). Menos dedicado ao estudo e bebendo em demasia, aceitou o desafio de Euwe para um match pelo título que achava seria fácil. O holandês soube aproveitar-se das más condições físicas do adversário, superando Alekhine em quatro das 11 últimas partidas, concluindo o match disputado na Holanda com apenas um ponto de vantagem: 15,5 x 14,5 (+8=13-9). Em 1937, Alekhine voltou a concentrar suas energias na preparação para o match revanche e recuperou o título, derrotando convincentemente o holandês por 15,5 x 9,5 (+10=11-4). Embora recuperado o título, suas atuações foram irregulares no período, com vitórias nos torneios de Bad Neuheim (+4=5) e Dresden (+5=3-1) e 6 o lugar no torneio de Nottingham 1936, após Botvinnik, Capablanca, Euwe, Fine e Reshevsky (+6=6-2), e 4 o lugar no torneio de Avro 1938 (+3=8-3). Os anos que se seguem marcam sua decadência física, contraindo cirrose hepática e envolvendo-se em episódios de anti-semitismo, que lhe renderam o desprezo de grande parte da comunidade enxadrística, principalmente na Inglaterra e nos Estados Unidos, fechando-lhe algumas portas importantes. De 1943 em diante, viveu na Espanha e em Portugal, onde se mantinha com irrisórias importâncias, provenientes de sua atividade enxadrística. Nesses anos, entabulou inúmeras negociações sobre a disputa do título mundial e, quando finalmente concordou com os termos de um match ante Botvinnik, a disputar-se em Londres, faleceu no dia seguinte à confirmação oficial, em 24 de março de 1946, sendo o único caso, até o presente, de falecimento do campeão mundial durante a vigência de seu reinado. ALEKHINE EM AÇÃO Transcrevemos a seguir a 34 a e última partida do match ante Capablanca, no qual Alekhine arrebatou o título mundial do genial cubano, em Buenos Aires, Uma partida digna de dois titãs do tabuleiro. Partida n o 2 1 Alexander Alekhine (Brancas) 0 José Raul Capablanca (Pretas) 1.d4 d5 2.c4 e6 3.nc3 nf6 4.bg5 nbd7 5.e3 c6 6.a3 be7 7.nf bd3 dxc4 9.bxc4 nd5 10.bxe7 dxe7 11.ne4 n5f6 12.ng3 c nb6 14.ba2 cxd4 15.nxd4 g6 16.rc1 bd7 17.de2 rac8 18.e4 e5 19.nf3 kg7 20.h3 h6 21.d d2 b e6 22.b xe6 d xe6 23.d a5 n c4 24.dxa7 nxb2 25.rxc8 rxc8 26. dxb7 nc4 27.db4 ra8 28.ra1 dc6 29.a4 nxe4 30.nxe5 dd6 31.dxc4 dxe5 32.re1 nd6 33.dc1 df6 34.ne4 nxe4 35.rxe4 rb8 36.re2 ra8 37.ra2 ra5 38.dc7 da6 39.dc3+ kh7 40.rd2 db6 41.rd7 db1+ 42.kh2 db8+ 43.g3 rf5 44.dd4 de8 45.rd5 rf3 46.h4 dh8 47.db6 da1 48.kg2 rf6 49.dd4 dxd4 50.rxd4 kg7 51.a5 ra6 52.rd5 rf6 53.rd4 ra6 54.ra4 kf6 55.kf3 ke5 56.ke3 h5 57.kd3 kd5 58.kc3 kc5 59.ra2 kb5 60.kb3 kc5 61.kc3 kb5 62.kd4 rd6+ 63.ke5 re6+ 64.kf4 ka6 65.kg5 re5+ 66.kh6 rf5 67.f4 rc5 68.ra3 rc7 69.kg7 rd7 70.f5 gxf5 71.kh6 f4 72.gxf4 rd5 73.kg7 rf5 74.ra4 kb5 75.re4 ka6 76.kh6 rxa5 77.re5 ra1 78.kxh5 rg1 79.rg5 rh1 80.rf5 kb6 81.rxf7 kc6 82.re7 e as pretas abandonam

9 ALVOS 1 Pontos de convergência. 2 Pontos de mira. Os lugares a serem atacados são exatamente aqueles que o inimigo não pode defender. Sun Tzu 2 1 a b c d e f g h Alekhine x Capablanca Posição após 23.Da5 O xadrez não é somente conhecimento e lógica. Alexander Alekhine ALERTA Estado de prontidão para tirar proveito das eventuais imprecisões do adversário. Atitude necessária para o sucesso no xadrez de competição. ALMA DO XADREZ Em sua obra Analyse du Jeu des Échecs, o francês Philidor descreve os peões como a alma do jogo de xadrez. AMADOR Enxadrista que se dedica ao xadrez sem a intenção de fazer dessa atividade seu meio de vida. AMARRADO Situação em que um jogador fica com suas unidades tão congestionadas que se torna difícil encontrar alguma jogada útil. AMAUROSIS SCACCHISTICA Expressão de origem latina que significa cegueira enxadrística. Refere-se a erros considerados óbvios, resultando em alteração no resultado de uma partida. AMEAÇA Prenúncio ou indício de ação ou agressão iminente a uma peça ou ponto qualquer do tabuleiro, que tem por objetivo principal arrebatar algum tipo de vantagem. Por exemplo, ameaça de mate ou ameaça de sacrifício. XADREZ DE A a Z ALPHA-BETA PRUNING Técnica utilizada pelos programadores de software enxadrístico para reduzir o número de lances possíveis a serem escolhidos pelo computador antes de ser selecionada a melhor jogada. A ameaça de derrota é mais terrível que a própria derrota. Anatoly Karpov Uma ameaça é mais forte que a sua execução. Aaron Nimzowitsch 19

10 AMEAÇA IMPARÁVEL Ocorre quando o lado atacado não conta com réplica adequada a uma ameaça de seu oponente. Muito comum em posições de ataque duplo. Se for tomada uma direção que ameaça objetivos diferentes, a mente e as forças do inimigo estarão sendo perturbadas. Liddell Hart Quem deseja chegar a ser um grande jogador deverá aperfeiçoar-se no campo das análises. Mikhail Botvinnik A análise é o melhor meio que o jogador de xadrez dispõe para encontrar o melhor lance em cada posição. Gideon Stahlberg RUBENS FILGUTH AMPLITUDE DO XADREZ Diversos estudos já foram feitos para apurar o real nível de complexidade de uma partida de xadrez. O desafio homem versus máquina ainda persiste. Mesmo após muitos anos de evolução dos computadores, ainda não surgiu uma versão que se possa, conclusivamente, considerar superior a um ser humano na prática enxadrística. Talvez em alguns anos tenhamos uma resposta concreta a essa especulação, mas apenas como curiosidade é preciso lembrar que, já no lance inicial, são 20 opções diferentes para o jogador das brancas e, segundo estudos matemáticos, existem aproximadamente 170 octilhões ( ) de combinações possíveis apenas nas 10 primeiras jogadas de uma partida. AMPULHETA Antigo dispositivo utilizado para delimitar o tempo atribuído a completar determinado número de lances, estabelecido pelos jogadores. Foi introduzido para evitar uma artimanha muito comum empregada na época, de retardar excessivamente as jogadas com o intuito de cansar ou irritar o adversário. No match Steinitz x Blackburne, 1876, surgiu a primeira versão daquele que seria o atual relógio de xadrez, com dois mostradores e uma campainha de alarme. ANÁLISE 1 Estudo detalhado de uma posição. 2 Cálculo de lances possíveis e variantes em uma posição. Realizar análises permite aprender a pensar e a calcular. Mikhail Botvinnik A estratégia é o fio condutor, mas o motor da partida é a análise. Oswaldo Cruz ANÁLISE DE VARIANTES Exame minucioso das possibilidades decorrentes de determinada posição objetivando formar juízo de valor sobre elas. Em termos ideais, significa examinar cada uma das respostas possíveis a um lance específico do adversário, contando com todas as contestações possíveis e suas respostas, e assim por diante. Como o número de variações possíveis é elevadíssimo e fora do controle racional imediato, os grandes jogadores e analistas utilizam-se também de seus conhecimentos conceituais a respeito do xadrez para chegar a conclusões que o simples cálculo de variantes não alcança. ANÁLISE EM BLOCOS OPERACIONAIS Análise da partida destacando seus ciclos estratégicos e principais manobras como estruturas racionais de sua dinâmica (H. Marinho). ANÁLISE POST-MORTEM Análise de lances e variantes de uma partida de xadrez realizada após sua conclusão, normalmente pelos jogadores envolvidos no embate. 20

11 ANÁLISE RETRÓGRADA 1 Análise de uma posição ou seqüência de lances que depende da identificação de uma ou mais jogadas ocorridas previamente para validar sua legalidade. 2 Tipo de problema de xadrez em que a legalidade da posição ou do movimento de uma peça sob análise é fator fundamental para sua solução. Aplica-se com maior freqüência na identificação de legalidade das tomadas en passant e do roque. ANALISTA 1 Aquele que realiza análises. 2 Enxadrista normalmente de reconhecida capacidade teórica, escolhido ou designado para oferecer suporte a enxadristas de competição durante algum evento importante, ou mesmo na fase de estudos e preparação que antecede o evento. Com a crescente valorização das competições enxadrísticas, tanto individuais como por equipes, tornou-se comum a adoção de analistas para aprimorar o desempenho de jogadores durante partidas ou campeonatos importantes. Os principais GMIs da atualidade contam com o apoio de um ou mais analistas, diversos deles em tempo integral. Há alguns anos, sua função era limitada à análise de finais adiados e à preparação de aberturas. Atualmente, figuram como verdadeiros treinadores, desenvolvendo pesquisas teóricas, levantamentos estatísticos e até mesmo servindo de sparring para seus treinandos. ANAND, VISWANATHAN (1969) Nascido em Madras, Índia, começou a jogar aos 6 anos de idade. Sua carreira foi marcada por várias conquistas, dentre as quais o título de Campeão Mundial Juvenil, em 1987, sendo o primeiro jogador asiático a vencer o tradicional torneio holandês de Wijk Aan Zee, o 51 o Hoogovens Chess Tournament. Em 1990, obteve a 3 a colocação no Torneio Interzonal de ANAND Manilla e tornou-se também o primeiro indiano a classificar-se para o Torneio de Candidatos, no qual atingiu inclusive as quartas-de-final, derrotando o soviético Alexey Dreev, em No ano seguinte, obteve um dos seus maiores triunfos ao ganhar o Torneio de Reggio Emília na Itália, superando Karpov e Kasparov no torneio mais forte já realizado até aquela data (categoria 18). No mesmo ano, superou Karpov novamente no Torneio Memorial Alekhine de Moscou, ganhando outro evento na categoria 18. Em 1993, venceu o Torneio Interzonal da PCA (Players Chess Association), o torneio suíço mais forte jamais realizado. Em 1995, venceu o Torneio de Candidatos, derrotando Gata Kamsky em Las Palmas e classificando-se para a final contra Kasparov, sendo por este derrotado no mesmo ano, em match pelo título disputado no World Trade Center, em Nova York. Em 1997, venceu um torneio na categoria 19 em Dos Hermanas, na Espanha, superando Karpov, Kramnik, Shirov, Salov, Gelfand e J. Polgar, entre outros. No mesmo ano, venceu fortes torneios em Groningen, Belgrado, Biel e Frankfurt. No ano de 1998, triunfou em Madri, Linares (Supertorneio), Wijk Aan Zee e Frankfurt. Em 2000, após extensa sucessão de vitórias em etapas eliminatórias, obteve sua maior conquista XADREZ DE A a Z 21

12 ao derrotar o russo Alexey Shirov por 3,5 x 0,5 em match disputado nas cidades de Teerã e Nova Deli, arrebatando, assim, a coroa mundial e consolidando sua ascensão ao topo da elite internacional do xadrez, Anand é considerado o maior esportista indiano de todos os tempos. Em 2001, venceu o II Torneio Magistral da Cidade do México e quase alcançou a marca dos pontos de rating FIDE. ANAND EM AÇÃO Na partida seguinte, Anand derrotou Vasily Ivanchuck no torneio de Linares, 1998, com o sacrifício de uma torre para obtenção de um ataque irresistível. Partida n o 3 0 Vasily Ivanchuk (Brancas) 1 Viswanathan Anand (Pretas) Meu objetivo é atingir a essência do xadrez. Viswanathan Anand ANATÓLICO Inspirado no estilo do grande ex-campeão mundial Anatoly Karpov, esta expressão foi cunhada para descrever posições aparentemente equilibradas, que, de forma lenta e paciente, pendem para um dos lados, que executa manobras estratégicas profundas e prolongadas. ÂNCORA Jogador que mais pontua em um torneio por equipes em relação aos seus companheiros de time. RUBENS FILGUTH 1.e4 c5 2.nf3 d6 3.d4 cxd4 4.nxd4 nf6 5.nc3 nc6 6.bg5 e6 7.dd2 be f3 nxd4 10.dxd4 a6 11.h4 b5 12. kb1 dc7 13.h5 h6 14.bh4 bb7 15.ne2 rac8 16.dd2 rfd8 17.re1 e5 18.bxf6 bxf6 19.nc3 bg5 20.dd1 da5 21.nd5 bxd5 22.exd5 rxc2 23.kxc2 dxa2 24. f4 rc8+ 25.kd2 bxf4+ 26.ke2 dxb2+ 27.kf3 rc1 e as brancas abandonam. 0-1 [Se 28.de2 dc3+ 29.kg4 dg3+ (29...rxe1-+) 30.kf5 g6+ 31.ke4 f5#] ANIMAL Conceito atribuído a Nimzowitsch com referência a um cavalo ocupando uma casa forte. ANIQUILAÇÃO É a captura de todas as peças do adversário, à exceção do rei. 8 7 ANOTAÇÃO Apontamentos ou comentários escritos sobre uma partida ou posição a b c d e f g h Ivanchuk x Anand Posição após Txc2 ANOTADOR Pessoa integrante da equipe de organização de um torneio de xadrez cuja função é, posicionada ao lado da mesa onde se disputa uma partida, fazer a anotação, lance a lance, da partida. Considerado auxiliar da arbitragem, segundo a orientação técnica recebida, o anotador também pode registrar em detalhes o consumo de tempo dos jogadores. Até há pouco utilizava-se em competições de maior orçamento, mas vem sendo substituído por modernos 22

13 sistemas de controle eletrônico, inclusive tabuleiro acoplado a dispositivos que fazem o registro automático de lance e tempo tão logo uma peça toca uma nova casa no tabuleiro. ANOTAR Apontar, tomar notas, registrar lances e mesmo partidas inteiras, incluindo comentários sobre aspectos táticos, estratégicos e avaliação sobre superioridade, debilidades e vantagens de um lado sobre o outro. APERITIVO Refere-se às primeiras rodadas de torneios abertos disputados pelo sistema suíço, em que os jogadores mais fortes enfrentam inicialmente adversários de menor gabarito. APERTAR Executar as jogadas que mais pressionam a posição adversária. Também tem a conotação de reforçar um ataque em determinada ala, transferindo, para esta, contingentes da ala adversária. APRENDER De poucas partidas aprendi tanto como da maioria de minhas derrotas. José Capablanca Estudando umas quantas partidas de um mestre, é muito fácil conhecê-lo. Emanuel Lasker APURO DE TEMPO Considera-se apurado pelo tempo o jogador que tem muitas jogadas a fazer em curto espaço de tempo. Ocorre com freqüência em torneios oficiais, nos quais a complexidade de certas posições leva ao consumo de maior tempo nas fases intermediárias da partida, deixando poucos minutos e até segundos para a sua conclusão. É considerado um dos pontos altos nas competições enxadrísticas devido ao ritmo frenético e às reações inesperadas que ocorrem com freqüência nessas condições. Embora alguns enxadristas de alto nível tenham o costume de jogar assim, não é recomendável, pois favorece erros grosseiros e a inversão de vantagens é muito freqüente em tais contextos. XADREZ DE A a Z APONTAMENTOS PARA UMA HISTÓRIA DO XADREZ & 125 PARTIDAS BRILHANTES LIVRO Fernando de Almeida Vasconcellos (1991). Outra obra memorável do célebre autor de Teoria e prática do Gambito Budapeste. Registrando apontamentos da história do xadrez, em um período entre 1450 e meados de 1991, apresenta quadros de campeonatos e campeões, coletânea de 125 partidas brilhantes, com comentários didáticos e objetivos. O autor narra com extrema clareza os principais marcos históricos das atividades enxadrísticas e seus desdobramentos no Brasil. Editora Casa da Anta. AR 1 Respiro. 2 Lance de peão à frente ou adjacente ao rei de mesma cor com a finalidade de proporcionar uma casa de fuga em caso de ataque pela retaguarda. ARBITRAGEM DE XADREZ LIVRO De Alfredo Sangiorgi (1984). Um dos precursores da arbitragem de xadrez profissional no Brasil, Alfredo Sangiorgi prestou excelente colaboração para os organizadores de eventos, técnicos e instrutores ao lançar este manual, 23

14 que contém as informações fundamentais para o bom desempenho de um árbitro. Editora Escolas Salesianas. 4 Experiência como árbitro principal ou adjunto em, pelo menos, quatro eventos com rating FIDE. RUBENS FILGUTH ARBITRAMENTO Julgamento emitido por um árbitro ou comissão arbitral sobre algum tipo de litígio ocorrido durante uma partida ou evento enxadrístico. ÁRBITRO DE XADREZ Mediador e representante oficial da organização, designado para conduzir formalmente as disputas em torneios, matches e competições, em especial no que se refere à observância de leis e regulamentos enxadrísticos. Como em outros esportes, detém o poder de decidir questões técnicas, dirimir contendas entre jogadores e equipes, podendo penalizar infrações ao regulamento. A FIDE estabeleceu a categoria de árbitro internacional para contar com interlocutores credenciados em diversos países e atribuir credibilidade a resultados de torneios e matches. Salvo situações especiais, competidores que almejam obter títulos e pontuação (rating) internacionais devem ter seus resultados submetidos à apreciação da FIDE, que reconhecerá apenas eventos que contem com a participação e o aval de um árbitro registrado em seus quadros. Não se deve confundir com Diretor de Torneios, função ligada à organização material dos eventos. O título foi concedido pela primeira vez no ano de ARCA DE NOÉ Célebre armadilha que se produz com a seguinte seqüência de jogadas: 1.e4 e5 2.nf3 nc6 3.bb5 a6 4.ba4 d6 5.d4?! (erro que dá origem ao tema) b5 6.bb3 exd4 7.nxd4 nxd4 8.dxd4 c5 (as pretas ganham um tempo sobre a dama adversária com a intenção de ganhar o bispo de b3 avançando o peão c5-c4 logo que a dama se retirar) 9.dd5 (ameaça a torre de a8 tentando escapar da armadilha) be6 10.dc6+ bd7 (e agora não há mais defesa; após a retirada da dama, as pretas avançam seu peão a c4 e o bispo de b3 será capturado) 11.dd5 c4 e as brancas abandonam ÁRBITRO INTERNACIONAL A FIDE atribui este título ao enxadrista que contemplar as seguintes exigências: 1 Pleno conhecimento das leis do xadrez e do regulamento da FIDE para competições de xadrez. 2 Absoluta objetividade demonstrada ao longo de sua atividade como árbitro. 3 Suficiente conhecimento de, ao menos, duas línguas oficiais da FIDE (inglês, francês, alemão, espanhol, português e russo). 2 1 a ARMADILHA Ver Cilada. b c d e f g h Arca de Noé Posição após c4 24

15 ARMAS No campo das artes plásticas o xadrez não deixa muito a desejar. Desde sua invenção até os dias atuais tem provocado nos artistas o funcionamento da incessante máquina criativa. Em alguns museus do mundo podemos encontrar peças de xadrez e até jogos inteiros com os respectivos tabuleiros que retratam bem um povo e sua cultura. De certa forma, as peças de xadrez esculpidas em barro, mármore, marfim, pedra, madeira, bronze ou qualquer outro material, contam a história de seus criadores. As duas armas disponíveis para derrotar um adversário mais forte são a lógica e a imaginação. José Capablanca ARRASTAR-SE Ato de continuar uma partida em uma posição completamente perdida. Pode ser considerado deselegante; entretanto, pelas regras oficiais, todo jogador tem direito de utilizar seu tempo regulamentar disponível e só ocorre o encerramento da partida após o xeque-mate ou o acordo em posição de empate. ARTE E XADREZ São duas as principais formas de arte que o xadrez pode personificar. Essa divisão referese ao objeto em si da manifestação artística. Obras de Arte: Peças de Xadrez e Tabuleiros. Como matéria, a obra de arte pode referir-se, como na escultura, aos objetos produzidos com a simbologia enxadrística e que, por si mesmos, representam obras de arte. É o caso das peças de xadrez e tabuleiros denominados artísticos. Na verdade, são trabalhos decorrentes da atividade escultural. Edward Lasker, em sua remarcável obra História do xadrez (1999, p. 183), pontificava: A arte moderna apresentou notável prova de sua originalidade também sob a forma de impressionantes jogos de xadrez. O professor e advogado Pedro Sérgio dos Santos, na obra O que é xadrez (1993, p. 59), também discorria sobre o assunto: Obras de Arte: Partidas de Alto Nível. Quando se fala da criação artística de conteúdo estético em forma de uma seqüência de idéias ou movimentos, constituindo uma obra de arte de maior complexidade e extensão, a segunda vertente é representada pelas composições de caráter artístico que as partidas, os estudos, os finais e os problemas de xadrez revelam. Uma partida de xadrez de alto nível técnico enquadra-se no conceito corrente de arte, como capacidade de pôr em prática uma idéia, valendo-se da faculdade de dominar a matéria. Uma partida primorosa ou a composição de uma posição ou problema guardam em sua produção e/ou apreciação os conceitos de estética, beleza, economia, harmonia, precisão e perfeição inerentes à obra de arte (ver Napoleão em Fuga). Neste nível, a produção está envolta na criação de sensações, em que se manifestam estados de espírito carregados de vivência íntima e profunda, em geral de caráter estético. Tema fértil para inspiração de outros tipos de manifestação artística, encontra-se amplamente celebrado na literatura, no cinema e na pintura, devido à sua mística milenar e ao fato de simbolizar uma das mais elevadas expressões de intelectualidade, formando, no campo simbólico, formidável mosaico de associações de imagens. Assim como na música temos a 9 a Sinfonia de Beethoven, na pintura a Monalisa de Da Vinci, na literatura Hamlet de Shakespeare, todas obras-primas da criação artística em suas modalidades, no xadrez sucede o mesmo através das chamadas partidas imortais, como a Sempreviva de Adolph Anderssen e Kieseritsky ou a Jóia de Primeira Água de Paul Morphy e Duque de Brunswick/Conde Isouard, entre outras obras imortais da genialidade humana. Registre-se, inclusive, a existência de uma obra-prima nacional, datada de 1900, conhecida mundialmente como Diamante Brasileiro, de autoria de João Caldas Viana Neto e Silvestre de Barros. Como negar a íntima relação existente entre as diversas formas de manifestação artística, se em todos os campos das artes encontramos XADREZ DE A a Z 25

16 RUBENS FILGUTH fervorosos adeptos do xadrez, como Marcel Duchamp, o fundador da Escola Cubista na pintura, o qual, como ele mesmo afirmava, em certo período chegou a renunciar à pintura em prol de sua paixão maior, a arte enxadrística. A esse respeito, o renomado e controvertido teatrólogo marroquino-espanhol Fernando Arrabal, em seu livro Mitos em xeque, dizia o seguinte de um importante livro sobre finais a ser lançado: L Opposition et les cases conjuguées sont réconciliées, de Marcel Duchamp, o inovador da pintura contemporânea, para quem todos os jogadores de xadrez eram artistas. Duchamp alcançou o grau de mestre da federação francesa e defendeu seu país nas Olimpíadas de Paris (1924), Haia (1928), Praga (1931) e Folkestone (1933). Também Moritz Rosenthal, um virtuoso compositor e pianista vienense, último discípulo de Liszt, considerava o xadrez como a única arte igualável à música. Na literatura, podemos citar Jorge Luis Borges, Fernando Pessoa e, é claro, Machado de Assis, para nos limitarmos a nomes de expressão universal, que dedicaram generosas intervenções à arte do xadrez e à sua simbologia. Negar a característica artística e, por extensão, cultural, do xadrez seria perpetrar um ato de extrema injustiça contra legítimos representantes do pensamento humano em sua maior celebração: o ato de criar. A título de ilustração, veja-se como um mestre na arte da pintura, Marcel Duchamp, tratava os trebelhos na arte do xadrez nesta partida disputada em Paris (1929), na qual as pretas optaram pela Defesa Índia Antiga: a O xadrez não é um jogo, senão uma arte. Alexander Alekhine O xadrez é inegavelmente o mesmo tipo de arte que pintura e escultura. José Capablanca Xadrez é uma arte. Garry Kasparov O xadrez é antes de tudo uma arte. Mikhail Tal b c d e f g h Koltanowski x Duchamp Posição após Bd4+ Fischer fez algo novo nos aspectos esportivos e científicos do xadrez. Karpov também. Eu trouxe beleza e alma, elevando o xadrez ao nível da arte. Partida n o 4 0 George Koltanowski (Brancas) 1 Marcel Duchamp (Pretas) 1.d4 nf6 2.c4 e6 3.nc3 d6 4.e4 b6 5.f4 bb7 6.bd3 nbd7 7.nf3 e5 8.d5 g exf4 10.bxf4 bg7 11.e5 dxe5 12.nxe dd2 nxd5 14.nxd7 nxf4 15.nxf8 bd4+ e as brancas abandonam 0-1 Garry Kasparov A oportunidade de manifestar a expressão imaginativa é o que enlaça o xadrez com o mundo da arte. Reuben Fine O xadrez é arte e cálculo. Mikhail Botvinnik 26

17 ARTE DA GUERRA A arte da guerra é de importância vital para o Estado. É uma questão de vida ou morte, um caminho tanto para a segurança como para a ruína. Assim, em nenhuma circunstância deve ser negligenciada. Sun Tzu A arte da guerra consiste, em essência, numa defensiva bem planejada e extremamente ponderada, seguida de um rápido e audacioso ataque. Napoleão Bonaparte ASSALTO FRONTAL Investida impetuosa contra a posição adversária por meio de peões e peças que se encontram frontalmente postadas em relação aos alvos no campo inimigo. ATAQUE 1 Ameaça direta a uma peça adversária. 2 Ameaça de captura a uma peça adversária ou de ocupação de uma casa importante. 3 Ação ofensiva desencadeada por um dos contendores com o objetivo de sobrepujar o adversário. Pode referir-se a uma ação localizada, objetivando estabelecer algum tipo de vantagem parcial, como também pode representar uma ação globalizada, com a meta de alcançar a capitulação definitiva do adversário. A nomenclatura genérica das aberturas compreende vários subtítulos que incluem esse vocábulo. Por exemplo: Defesa Alekhine- Ataque dos Quatro Peões, Defesa Francesa- Ataque Alekhine-Chatard, Defesa Siciliana- Ataque Velimirovic. Em termos de planejamento estratégico, também se utiliza, entre outros, nas expressões Ataque da Minoria e Ataque à Baioneta. Para se obterem resultados positivos no ataque, é necessário fazer que o inimigo se desproteja. Liddell Hart A essência do ataque é o movimento. Von on Clausewitz Ataque, sempre ataque. Adolf Anderssen ATAQUE À BAIONETA Ofensiva de peões em cadeia contra a fortaleza em estrutura de fianqueto do adversário, que, por sua disposição, lembra uma baioneta, arma branca pontiaguda. ATAQUE AO REI 1 Ataque à ala do tabuleiro onde se encontra o rei adversário. 2 Ataque cujo objetivo é o xeque-mate (H. Marinho). ATAQUE DA MAIORIA QUALITATIVA Conjunto de procedimentos de avanço, contato e posição final que uma configuração de peões, quantitativamente igual à sua opositora, empenha na consecução da invasão do território adversário (H. Marinho). ATAQUE DA MINORIA Estratégia de ataque que prevê uma manobra com avanço de uma minoria de peões em uma ala contra maior quantidade de peões inimigos, mas com características estáticas, ou cujo avanço o adversário, por razões estratégicas, queira evitar. Normalmente, constitui-se de dois peões avançando contra três adversários, mas também três contra quatro e até dois contra quatro. XADREZ DE A a Z 27

18 O atacante procura obter o desmembramento da posição inimiga com a criação de um peão isolado. responder a um ataque duplo com uma jogada de dupla defesa, eliminando, assim, a ameaça. RUBENS FILGUTH ATAQUE DE FLANCO Ataque executado exclusivamente em um dos flancos (colunas a, b e c ou f, g e h). Ocorre com mais freqüência em posições com centro bloqueado. ATAQUE DE MATE Ataque direto contra o rei adversário. Tem como objetivo principal o xeque-mate. Ver Ataque ao Rei. ATAQUE DESCOBERTO Manobra poderosa que ocorre com a retirada de uma peça A de sua casa, desobstruindo a ação de uma peça B sobre alguma unidade adversária, ao mesmo tempo em que a própria peça A realiza um ataque a outro alvo. ATAQUE DESESPERADO Ação ofensiva precipitada levada a efeito com uma ou duas peças apenas, sem considerar os riscos envolvidos. Característico de jogadores inexperientes não habituados à manutenção de tensões prolongadas. Em geral, conduz a posições desvantajosas para o atacante. ATAQUE DUPLO Lance que estabelece duas ameaças simultâneas. Não precisa, necessariamente, representar ataque direto a duas peças adversárias, podendo combinar ameaça de xeque-mate, coroação ou outra ameaça indireta. Normalmente, resulta em perda material, pois o lado sob ataque deverá retirar ou proteger o alvo mais importante, deixando à mercê do adversário o alvo secundário. Há casos em que é possível ATAQUE E DEFESA Dialética dos lances no contexto da severidade e da resistência (H. Marinho). ATAQUE FRONTAL Ataque direto a um peão ou peça adversária por peça posicionada na mesma coluna daquela ocupada pela peça sob ataque. Pode ser proveniente de dama, torre ou rei. ATAQUE LATERAL Ataque direto a um peão ou peça adversária com peça posicionada em coluna diversa daquela ocupada pela unidade sob ataque. Pode ser proveniente da mesma fileira, sob autoria da dama, da torre ou do rei, ou de fileira diferente, promovido por peão, cavalo, bispo, dama ou rei. ATAQUE PREMATURO Ação ofensiva efetuada sem a necessária preparação. É comum ocorrer em partidas de principiantes que ainda não assimilaram certos conceitos estratégicos e não compreenderam com a devida profundidade a correlação de forças em uma partida. Para ser bem-sucedido, deve atender a diversos requisitos, como desenvolvimento adequado de peças, linhas de comunicação favoráveis, objetivos definidos prioritariamente, debilidades do adversário, entre outros. ATAQUE RAIO X Uma ameaça contra uma peça de maior valor que, ao forçar sua retirada, possibilita a captura de uma peça de menor valor que estava posicionada atrás da primeira na mesma fileira, coluna ou diagonal. 28

19 ATAQUE REMOTO Ataque direto a peão ou peça por unidade inimiga localizada em outro setor (ala ou campo) do tabuleiro. ATITUDE EXPECTANTE Defensiva expectante de caráter ocasional localizada (H. Marinho). ATIVAR A POSIÇÃO Incrementar a posição através de jogada ou manobra agressiva ou diversional. Às vezes, utiliza-se a entrega deliberada de material para alcançar esse objetivo. Considera-se a iniciativa como seu elemento básico. Normalmente, está associada à idéia de ataque. ATRAIR A DERROTA Há seis modos de atrair a derrota: negligenciar o cálculo da força do inimigo, falta de autoridade, treinamento imperfeito, ira injustificável, não-observância da disciplina e incapacidade de usar homens escolhidos. Sun Tzu AUTODOMÍNIO O xadrez é uma luta contra si mesmo. Svetozar Gligoric ATIVAR UMA PEÇA Promover uma participação mais dinâmica de uma peça que até o momento não teve grande influência nas operações. O simples desenvolvimento de uma peça a partir de sua posição inicial até uma casa central ou adjacente ao centro pode alcançar esse objetivo. Relaciona-se à ampliação do raio de ação das peças, sua mobilidade e a capacidade de, mediante ameaças diretas, gerar preocupações imediatas ao adversário. ATIVO(A) Jogada, linha de jogo ou posição agressiva. Quando relacionado a estilo de jogo, indica características agudas ou táticas. ATRAÇÃO 1 Engodo. 2 Oferta de material para conseguir a remoção de uma peça adversária de determinada posição incômoda ou para uma casa mais vulnerável, na qual será alvo de ataque. AUTO-OBSTRUÇÃO É a obstrução de uma peça por outra de mesma cor. AVALANCHE DE PEÕES Avanço de peões em bloco. AVALIAÇÃO DA POSIÇÃO Etapa do processo de análise de uma dada posição em que o jogador procura estabelecer com a maior precisão possível quais são suas reais chances naquela situação. Embora o jogo de xadrez provenha de criação subjetiva, a elaboração de planos de conduta satisfatórios em uma partida depende, em grande parte, dessa avaliação. Não faz sentido, por exemplo, aceitar empate em uma posição cuja avaliação nos atribui vantagem decisiva. AVANÇO 1 Mobilização da maioria qualitativa em direção a seu contato. 2 Primeira fase do ataque da maioria qualitativa. XADREZ DE A a Z 29

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