Desafios Curriculares do Ensino Médio
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- Vagner Ribeiro Bacelar
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1 SEMINÁRIO INTERNACIONAL Desafios Curriculares do Ensino Médio 09 e 10 NOVEMBRO 2016
2 Educação profissional e ensino médio KARINA SOUZA DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRE/IFSP
3 o Decreto-Lei 4.073/42 BREVE HISTÓRICO Art. 18 / III. É assegurada aos portadores de diploma conferido em virtude de conclusão de curso técnico a possibilidade de ingresso em estabelecimento de ensino superior, para matrícula em curso diretamente relacionado com o curso técnico concluido, verificada a satisfação das condições de preparo, determinadas pela legislação competente. o Lei 4.024/61 (plena equivalência) o Lei 5.692/71 (profissionalização compulsória) o Lei 7.044/82 (torna facultativa a profissionalização) o Lei 9.394/96 o Decreto 2.208/97 Art 5 º A educação profissional de nível técnico terá organização curricular própria e independente do ensino médio, podendo ser oferecida de forma concomitante ou seqüencial a este. o Decreto 5.154/04
4 1) Sobre a integração curricular e sua inviabilização o Aspecto Filosófico o Trabalho, Conhecimento (C&T) e Cultura como dimensões fundamentais da vida o Proposta de EM unitário o Aspecto Epistemológico o Teoria vs. Prática o Interdisciplinaridade e Contextualização o Nenhum conhecimento geral se sustenta se não se compreende sua força produtiva trabalho como princípio educativo o Aspecto Político o Articulação entre ensino médio e habilitação profissional e como condição social e historicamente necessária para construção do ensino médio unitário e politécnico (MEC, 2008, p. 11)
5 1) Sobre a integração curricular e sua inviabilização o Integração curricular não é um conceito aplicável somente aos cursos integrados!!! o Formação técnica e profissional como ÊNFASE E o que propõe a MP? o Desconstrução da concepção de integração curricular o Precarização da formação profissional, precedida por formação geral descontextualizada, garantida por uma BNCC mínima e ainda desconhecida!!! O retorno da dualidade estrutural legitimada!!!
6 1) Sobre a integração curricular e sua inviabilização Por que eu desejaria atuar como técnico no Brasil? Dados indicam que a maioria dos egressos dos cursos integrados procuram ingressar nas universidades e não no mercado de trabalho!!!
7 A ideologia pedagógica da politecnia NÃO rejeita aproximação entre EP e mercado de trabalho, mas sim qualquer tipo de redução do conceito de trabalho ao trabalho econômico. 1) Sobre a integração curricular e sua inviabilização o Falando em dualidade estrutural...pl 5115/2013: Art. 42 A Educac aõ Tećnica destina-se aos alunos egressos do Ensino Fundamental completo, com durac aõ mińima de (um mil e duzentas) horas, terá currićulo proṕrio e equivalente ao Ensino Me dio e dará continuidade de estudos em ni vel de Ensino Superior de Graduac aõ Tecnoloǵica e de Mestrado Profissional e em casos excepcionais de Doutorado, sempre em aŕeas afins.
8 2) Sobre superespecialização precoce e aligeiramento da formação profissional o BNCC mínima (e ainda desconhecida) seguida de itinerários formativos específicos superespecialização precoce em nome de um suposto projeto de vida o Formação profissional como possível continuidade dessa formação aligeirada o Formação profissional : habilitação técnica x qualificação em cursos de curta duração x qualificação em serviço
9 3) Sobre a formação de professores para a educação profissional o Possibilidade de contratação de docentes por notório saber o Formação de professores e BNCC o Pressupostos pedagógicos vs. Interesses econômicos ORGANIZAÇÃO TEMPO E ESPAÇO Ver Resolução CNE-CEB n. 06/2012 VS. PRÁTICA PEDAGÓGICA
10 4) SOBRE AS TENTATIVAS DE REFERENDAR A MP A PARTIR DE MODELOS INTERNACIONAIS o Igualdade de oportunidades o Formação de professores o Flexibilidade curricular o Guidance counselour o Práticas pedagógicas (intervalos, tarefas, taylor, envolvimento da comunidade) o Reforma profunda, processual e integral (todos os níveis de ensino)
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS OBRIGADA!!! O que se defende, com essa fala, é o reconhecimento do trabalho como dimensão da vida e, por isso, indissociável do processo educativo, assim como a ciência, a tecnologia e a cultura. A REAL REFORMA do ensino médio passa, portanto, pela garantia de que todas essas dimensões sejam concreta e devidamente valorizadas em sua formação, que deve ser integral, e integral para além do termo que adjetiva o tempo de permanência na escola. Isso nunca ocorrerá sem uma reforma estrutural profunda de nosso sistema educacional, em todos os níveis. Isso nunca ocorrerá sem o devido envolvimento e, sobretudo, sem a devida valorização do PROFISSIONAL docente. Tudo o que vier fora disso não passa de peneira que tenta inutilmente OU ofuscar o problema OU impedir que seja percebido o que efetivamente se esconde por detrás dela.
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