Medidas de Proteção Ambiental

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1 Medidas de Proteção Ambiental

2 Eixos de sustentabilidade PODER PÚBLICO LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA

3 (Re)intervenção nas Microbacias Ações negociadas e acordadas com a gente Demanda e oferta

4 Princípios para uma Agricultura Sustentável ( Adaptado de Pretty Hine, 2000)

5 Diversificação pela adição de novos componentes regenerativos (Leguminosas x Gramíneas; sistemas agroflorestais)

6 Processos sociais e participativos levando a ações grupais (Pesquisa participativa; enfoque em microbacias; formação de grupos diversos)

7 Construção do capital humano através de programas de formação contínuos (Agricultor-agricultor; uso do computador; conhecimento e agroecologia)

8 MEDIDAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ASSOCIADAS AO MELHORAMENTO DE ESTRADAS RURAIS

9 Medidas de proteção ambiental e controle da erosão

10 TRAÇADO Fonte: Adaptado de KELLER & SCHERER, 2005

11

12 Permitir a drenagem eficiente das águas superficiais que contribuem à plataforma. Fonte: Baesso, 2010

13 Permitir a drenagem eficiente das águas superficiais que contribuem à plataforma. Exagero!! Coerência

14 Fonte: Adaptado de KELLER (2008)

15 Fonte: Adaptado de KELLER (2008)

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17 1. Traçados próximos aos divisores de água 4. Reduzir a velocidade da água e a distância que ela percorre 2. Traçados integrados à paisagem Princípios para um bom sistema de drenagem 3. Evitar a construção de estradas em áreas úmidas, instáveis ou com fortes rampas

18 5. Plataformas com gabaritos mais racionais 6. Utilizar-se de drenagens transversais, onde necessário Princípios para um bom sistema de drenagem 7. Remover a água da plataforma sem danificar a estrutura da estrada

19 1. Sarjetas 2. Bigodes 3. Caixas coletoras 4. Valetas de proteção 3.2 Dispositivos de drenagem superficial De crista de corte De pé de aterro 5. Dissipadores de energia Em sarjetas Em saídas de bueiros Em saídas de bigodes

20 Dispositivos executados ao longo da borda da plataforma e junto ao pé dos cortes, Sarjetas... cuja função é a de coletar as águas de escoamento superficial da pista e dos taludes, Fonte: Baesso, Conduzindo-as para um talvegue natural ou bueiro.

21 Problemas ambientais decorrentes de sarjetas negligenciadas

22 2. Bigodes Dispositivos cuja função é a de coletar as águas provenientes das sarjetas e conduzi-las para fora da plataforma Fonte: Baesso, 2010

23 3. Caixas coletoras 4. Valetas de proteção Elementos construídos junto aos bueiros de greide e destinados à captação das águas superficiais provenientes das sarjetas Pequenos canais abertos próximos à crista do talude de corte ou de aterro... Fonte: Baesso, cuja função é a de proteger a estrada dos efeitos erosivos das águas que contribuem à plataforma. Fonte: Adaptado de Baesso, 2010

24 5. Dissipadores de energia Dispositivos transversais para reter e redistribuir o fluxo, reduzindo a velocidade do mesmo...em sarjetas...

25 ...Em saídas de bueiros... Fonte: Adaptado de Baesso, 2010 Fonte: Adaptado de Baesso, 2010

26 ...Em saídas de bigodes... Fonte: Adaptado de Baesso, 2010 Fonte: Adaptado de Baesso, 2010

27 6. Bacias de retenção São dimensionadas de forma a receberem as águas da drenagem superficial (bueiros, bigodes, etc.) armazenando-as durante um determinado período de tempo, para que possam infiltrar, retendo assim o sedimento. Em casos de solos muito argilosos, pode ocorrer o selamento superficial e reduzir a infiltração, podendo inclusive ocorrer o transbordamento. São recomendadas quando o entorno da estrada não permite conduzir as águas diretamente aos talvegues naturais.

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29 1. Objetivos 2. Efeito das raízes na estabilidade de taludes 3. Práticas de proteção vegetal 4. Espécies de proteção vegetal

30 4.1 - Objetivos Evitar impacto de gota Evitar ou reduzir a erosão Aumentar a segurança em taludes Imprimir beleza cênica à rodovia (paisagismo) Fonte: SEACAP (2009)

31 Fator de segurança em taludes Evitar impacto de gota Fonte: Coelho e Pereira, 2006

32 4.2 - Efeito das raízes na estabilidade de taludes Arquitetura das raízes O impressionante sistema radicular do capim vetiver Fonte: Coelho e Pereira, 2006 As raízes: Agregam partículas de solo, aumentando a coesão. Aumentam a resistência do solo Aumentam a taxa de infiltração de água no solo Aumentam a porosidade Funcionam como canais de sucção Fonte: Ribeiro, 2005 Fonte:

33 4.3 Práticas de proteção vegetal Cobertura morta (mulch) Aspectos a considerar: Pode ser feita semeadura sobre o mulch Podem ser plantadas mudas de barreiras vivas

34 Mantas

35 Cordões vegetados Especialmente utilizados para proteger cristas de taludes, taludes e bordos de aterros e para proteger e sinalizar bordos da estrada

36 Proteção vegetal permanente (semeadura e plantio de mudas)

37 Proteção vegetal permanente (leivas) Aspectos a considerar: Dar preferência a gramas de pasto local Vantagem de trazer banco de sementes As leivas que secam servem como mulch

38 4.3.6 Espécies para proteção vegetal Herbáceas Fonte: DNIT (2009)

39 Fonte: DNIT (2009) Arbóreas

40 Fonte: DNIT (2009) Arbustivas

41 Espécies para bioengenharia Amora preta Aroeira vermelha

42 Viveiros

43 Medidas de proteção ambiental e controle da erosão

44 Técnica de proteção (especialmente de taludes e aterros) que integra práticas de engenharia civil com o uso de espécies vegetais

45 Função física das plantas nos taludes Fonte: SEACAP (2009)

46 Função hidrológica das plantas nos taludes Fonte: SEACAP (2009)

47

48 Fonte: Adaptado de KELLER (2008)

49

50 1. Diagnóstico Sequencia de atividades na proteção de talude com o uso de bioengenharia. [Fonte: SEACAP (2009)]

51 2. Preparo do talude

52 Gramas e estacas 3. Preparo de material vegetativo

53 4. Instalar obras estruturais (engenharia)

54 5. Plantar espécies vegetais

55 6. Plantas em desenvolvimento

56 Fonte: SEACAP (2009) Outro exemplo de bioengenharia

57 REVESTIMENTO DRENAGEM BUEIROS Monitoramento Grau de incidência de defeitos Elementos e indicadores Assoreamento Erosão a jusante do bueiro Ruptura da cabeça Vegetação e galhos Trincamento de bueiros Água parada sobre a plataforma Erosão longitudinal da plataforma Erosão transversal da plataforma Erosão na valeta lateral Obstrução na valeta lateral (afloramentos) Leira Surgência de água do lençol freático Atoleiro Sabão Pedras Afloramentos Areão Segregação lateral Panela Costeleta Pista seca derrapante Grau de incidência dos defeitos Insignificante (X) Médio (XX) Alto (XXX) Fonte: Adaptado de D ÁVILA (2001)

58 Paisagismo 1. Barreiras vivas de espécies arbustivas florísticas Os cordões vegetados formados com a mescla de espécies de contenção do processo erosivo (por exemplo, o vetiver) e de espécies florísticas (por exemplo: hortência, lantana, grinalda de noiva, azaléia...).

59 2. Forrações com espécies florísticas Forrações para proteção de taludes e aterros formadas com espécies florísticas, tais como o boldo chileno, vedélia, tapete inglês... Amendoim forrageiro Boldo chileno Vedélia

60 2. Forrações com espécies florísticas Tapete inglês

61 3. Cordão próximo à sarjeta com espécies arbustivas florísticas Espécies florísticas tipo cercas vivas (exemplo: hortência, moréia...)

62 Espécies arbóreas nativas Onde houver espaço no entorno da estrada podem ser plantadas espécies frutíferas nativas, ou árvores símbolo

63

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65 OBRIGADO

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