A IMPLEMENTAÇÃO DO KOHA. Luísa Maria Lousã Marques Bibliotecária da Escola Superior de Teatro e Cinema luisamarques@estc.ipl.pt
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1 A IMPLEMENTAÇÃO DO KOHA Luísa Maria Lousã Marques Bibliotecária da Escola Superior de Teatro e Cinema luisamarques@estc.ipl.pt
2 Questões iniciais após a tomada de decisão de instalar o sistema KOHA: O que temos que fazer? Como obter formação? Como parametrizar?
3 Eixos da atuação da biblioteca Quais os objectivos de gestão Que serviços quer prestar Como comunica com os leitores
4 Ante projecto Reunir toda a equipa e definir o que se vai fazer; Como fazer a transição da biblioteca para o novo catálogo, mantendo o serviço em funcionamento; Optou-se pelo período de férias letivas, altura em que os empréstimos estariam em menor quantidade e a consulta do catálogo seria também reduzida; Análise estratégica das áreas onde se deve investir mais na adequação da parametrização (escolha dos módulos); Planear a formação dos utilizadores ensinando-os a ter autonomia nos serviços prestados: ferramentas de pesquisa, reserva de exemplares, sugestões de aquisição, comentários, listas e tags.
5 Condições para a instalação A instalação foi realizada pela equipa de informática do Instituto Politécnico de Lisboa a partir do onde se encontra disponível o programa. Para instalar o KOHA recomenda-se o uso de um servidor Linux Debian, o mais utilizado para esta aplicação, onde deve ser instalado: Apache (servidor web) MySQL (gestor de base dados relacional) Perl (software para programação) Permissão de acesso ao servidor e um conhecimento razoável de competência com a linha de comandos e facilidade na administração da base de dados.
6 Boas práticas O KOHA está optimizado para funcionar em ambiente Web com o Mozilla Firefox. Com a instalação do programa o técnico de sistemas deverá já ter definido os endereços IP que podem ser usados para aceder às páginas de acesso ao KOHA, respetivamente posto de trabalho técnico e de pesquisa em linha. Este endereço pode ser decidido consoante as políticas de publicação na Web, mas o que importa é ficar salvaguardada a simplicidade do acesso pelos utilizadores. Decisão de instalar uma máquina de produção e outra de teste para novas versões e experiências de parametrização.
7 Para entrar no programa pela primeira vez é necessário ter um nome de leitor senha de acesso que é definida na fase da instalação e apenas utilizada para essa altura específica. Deve-se depois criar já dentro do programa os vários utilizadores.
8 Funcionalidades disponíveis no KOHA para a sua gestão:
9 Na Administração do KOHA pode-se proceder à sua configuração.
10 Parâmetros básicos Bibliotecas e Grupos Nesta opção coloca-se o nome da biblioteca e o código que é utilizado para identificar os exemplares. Tipos de materiais Esta é também uma opção muito importante, pois permite organizar os documentos existentes por grupos tendo em conta as suas caraterísticas específicas (Livros, Revistas, Trabalhos Académicos, CD s, DVD s, etc.). Valores autorizados Os valores autorizados são um conjunto de tabelas que servem para uma utilização obrigatória, na entrada de dados, de palavras ou frases uniformes através da apresentação de listas com valores predefinidos.
11 Leitores e circulação Categorias de Leitores Criação de grupos de utilizadores que têm caraterísticas próprias. Cidades Preenchimento do código postal de cada local. Tipos de vias Tabela de apoio ao preenchimento da ficha de leitor (Rua, Avenida, Praça, Caminho). Tipos de atributos de leitores Outros atributos (de identificação ou de observações), para que a estrutura fique a funcionar desde o início. Regras de circulação e multas O regulamento de empréstimos no que respeita aos prazos, número de exemplares e renovações de empréstimo, bem como as multas, caso existam.
12 Leitores e circulação Limites de transferência entre bibliotecas Esta opção serve para transferir itens entre bibliotecas, polos ou grupos e apenas pode ser usada se a preferência estiver ativa. Alertas de circulação de exemplares Esta funcionalidade permite criar avisos para os vários grupos de leitores relativamente a prazos de empréstimo e multas.
13 Catálogo Folha de registo bibliográfica MARC Definição de modelos predefinidos para o tratamento documental de acordo com o Manual de UNIMARC. Mapeamento KOHA para MARC Definição das ligações dos campos da base de dados relacional KOHA aos campos UNIMARC Mapeamento de palavras chave para o MARC Estabelece formas independentes de parametrização através do uso de palavras, como por exemplo TITULO, ASSUNTO, AUTOR, que correspondem a campos UNIMARC.
14 Catálogo Teste do modelo bibliográfico MARC Valida a estrutura UNIMARC e verifica se há erros na configuração. Tipos de autoridade Construção a partir de um modelo predefinido, de uma estrutura de recolha de dados de autoridades e de acordo com o Manual UNIMARC (formato autoridades). Fontes de classificação Indica as fontes de classificação usadas para o assunto, de acordo com as tabelas normalizadas da organização do conhecimento, adotados pelas bibliotecas. Regras de concordância Esta função pretende controlar a existência de registos duplicados quando se faz a importação, podendo aqui definir-se as regras de verificação.
15 Parâmetros de aquisição Moedas e taxas de câmbio Neste campo pode-se escolher a moeda de compra caso se pretenda fazer a gestão de verbas das aquisições. Orçamentos Esta função permite fazer a gestão do orçamento que é atribuído à biblioteca. Fundos Este parâmetro permite que do orçamento atribuído à biblioteca este possa ser distribuído por vários itens.
16 Parâmetros adicionais Servidores Z39.50 Neste campo pode-se fazer a gestão dos servidores de outras bibliotecas que usam o protocolo Z39.50 para a importação de registos. Conclui-se a primeira fase da implementação das funcionalidades.
17 ESPAÇO PARA QUESTÕES
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