CORRIDA DE RUA: ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM UNIVERSIDADES PAULISTAS

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1 ARTIGO CORRIDA DE RUA: ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM UNIVERSIDADES PAULISTAS Flávia da Cunha Bastos 1 Mário Antônio Dawid Pedro 2 Juliana Meirelles Palhares 2 RESUMO A corrida de rua é uma atividade que tem crescido em termos do número de praticantes, de eventos e do volume de investimentos nas últimas décadas. O desenvolvimento do conhecimento científico sobre uma área é crucial na formação do profissional que atua no segmento. Dessa forma, os objetivos deste estudo foram identificar e analisar a distribuição da produção de dissertações e teses em cursos de pós-graduação em Educação Física e Esporte no Estado de São Paulo em relação à corrida de rua. As informações foram obtidas através de busca eletrônica nos sítios das três universidades estaduais paulistas que oferecem cursos de pós-graduação (mestrado e doutorado), a partir de cinco descritores. As dezesseis referências identificadas foram analisadas quanto aos descritores, aos campos teóricos de conhecimento e às universidades. Concluímos que há limitação na abordagem do tema, com predominância de estudos voltados ao campo da medicina e nenhum estudo relativo aos campos história e filosofia e ao novo campo teórico economia e esporte. Palavras-chave: corrida de rua, produção científica. INTRODUÇÃO Correr é uma das habilidades naturais do ser humano que se manifesta nos primeiros anos de vida. As motivações para correr na Recebido para publicação em 07/2009 e aprovado em 09/ Professora Doutora do Departamento de Esporte da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo. 2 Bacharelando em Esporte Escola de Educação Física e Esporte Universidade de São Paulo. 76 R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 17, n. 2, p , 2009

2 criança estão estreitamente ligadas ao seu desenvolvimento motor, especialmente no que se refere à exploração do ambiente em que vive. A corrida, em especial a corrida de rua, entre jovens e adultos, passou a ser atividade com diferentes significados nos últimos 30 anos, com esse segmento etário praticando no sentido do cuidado com a saúde, sem conotação competitiva, em especial nas grandes metrópoles (MIRANDA, 2007; SALGADO; CHACON-MIKAHIL, 2006). A Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) define as Corridas de Rua como aquelas disputadas em circuitos de rua, avenidas e estradas com distâncias oficiais variando entre 5 e 100 km (SALGADO; CHACON-MIKHAIL, 2006). Pelas suas características, a corrida de rua pode receber qualquer praticante, e o corredor não precisa ter habilidade específica para participar. Na história mais recente do esporte, o atletismo era visto como modalidade praticada, em sua maioria, por atletas profissionais. Com a difusão e a profissionalização das corridas de rua e o surgimento das assessorias esportivas, essa prática vem atraindo, cada vez mais, aquelas pessoas que não se interessam pela profissionalização (TRUCCOLO; MADURO, FEIJÓ, 2008). Um forte processo de massificação da atividade física como forma de promoção da saúde aconteceu no Brasil a partir da década de O movimento Esporte Para Todos (EPT), originário da Europa, foi introduzido no País como programa de governo no final dessa década. A partir desse período, com a grande valorização da prática de exercícios e atividades físicas e esportivas, ocorreu a implantação e multiplicação de academias de ginástica e a prática de corrida de rua, com base nos princípios trazidos por Keneth H. Cooper, médico e militar americano (MIRANDA, 2007). Nos Estados Unidos, já no final dos anos 1960, William Bowerman lançou como coautor um livro sobre jogging, com orientação de programas para corredores que não tinham preocupações competitivas. Um de seus atletas na Universidade de Oregon foi o criador da Nike, que anos depois se consolidou a partir do grande mercado americano que surgiu da relação estabelecida entre Corrida de Rua e Estilo de Vida Saudável (MIRANDA, 2007). Nasceu, então, um grande mercado consumidor, que continua em expansão no mundo e que desempenha forte papel no desenvolvimento da indústria do esporte (Figura 1). R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 17, n. 2, p ,

3 INDÚSTRIA DO ESPORTE Todo esporte e produtos Segmentação da INDÚSTRIA DO ESPORTE Prática Produção Promoção Figura 1 - Modelo de segmentos da indústria do esporte: segmentação por produto e tipo de comprador. Fonte: adaptado de PITTS e STOTLAR (2004). Produtos e serviços voltados para essa prática se multiplicam, em especial os eventos, que têm cada vez mais espaço na mídia. Nesse quadro de consumo, a competitividade dos praticantes também foi estimulada e, como consequência, constata-se um verdadeiro boom de competições com diferentes características, voltadas a públicos e interesses específicos de promotores e patrocinadores. Bastos (2008) aponta, a partir do modelo de indústria do esporte de Pitts e Sotlar (2004), os segmentos que têm se desenvolvido nos últimos anos no Brasil (Quadro 1). Quadro 1 - Segmentos da Indústria da Corrida de Rua (BASTOS, 2008). PRÁTICA OFERECIDA AO CONSUMIDOR Iniciativa privada assessorias esportivas de corrida de rua Organizações mantidas por sócios clubes de corrida Academias de fitness e esportes Pedestrianismo - atividade oficial em entidades de administração do Atletismo que organizam eventos em geral de cunho competitivo, como IAAF, AIMS, CBAt, federações, estados, prefeituras. PRODUÇÃO Equipamentos e acessórios - monitores, vestuário, calçados, ipods, hidratação, Gps Instrução de fitness - orientação técnica, Acompanhamento médico, nutricional, RPG, avaliação física PRODUTOS OFERECIDOS PARA SE PROMOVER O PRODUTO ESPORTE Produtos e eventos promocionais Mídia - fotos, filmagens, clips, revistas, sites Patrocínio de eventos - corridas, revezamentos, 78 R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 17, n. 2, p , 2009

4 A corrida de rua, tratada como segmento da indústria do esporte, tem se desenvolvido nas suas três vertentes, com crescimento significativo em termos de mercado. Dados apresentados pela área de marketing da Rede Bahia de Televisão (2005) apontam que os Estados Unidos são considerados o país da corrida de rua e que lá existem cerca de 40 milhões de corredores, dos quais 17 milhões participam de eventos. Os dados referentes à atividade no Brasil são discordantes, com poucas fontes disponíveis que permitam afirmar um número preciso. Segundo a Rede Bahia de Televisão, em 2005, havia quatro milhões de corredores, com 250 mil participantes de eventos. Segundo Lourenço (2006), estima-se que existam cem mil participantes regulares de corridas de rua e maratonas, dos quais 20 a 30% são corredores de uma só prova. Quanto à distribuição pelo território brasileiro, esse autor afirma que 50% deles participam de provas na região metropolitana de São Paulo. A evolução da participação fica mais evidente a partir dos dados da Federação Paulista de Atletismo referentes a 2008 (FPA, 2009), que revelam que cerca de quatrocentas mil pessoas participaram de eventos de corrida de rua no Estado de São Paulo. Quanto ao aspecto da organização e gestão das competições, Lourenço destaca que houve grande evolução no País, seguindo o que de melhor acontece no exterior (LOURENÇO, 2006). A normatização das competições é realizada pela Federação Paulista de Atletismo desde 2001, por meio de alvará expedido após a análise da infraestrutura disponível. Das 282 provas realizadas em 2008, a grande maioria (76,95%) encontra-se regularizada, o que demonstra o resultado do processo de conscientização desenvolvido junto às empresas organizadoras pela entidade (Figura 2). Figura 2 - Balanço das corridas de rua (FPA, 2009). R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 17, n. 2, p ,

5 O crescimento do número de praticantes e do significado dessa prática na sociedade tem causado impacto em termos da demanda por profissionais das áreas de Educação Física e Esporte para atuar em corrida de rua, nos diferentes segmentos da indústria do esporte. A formação desses profissionais, com especificidades nas diferentes áreas do conhecimento, baseia-se, entre outros, na produção do conhecimento científico. O conhecimento e a análise da produção científica relativa à corrida de rua no Brasil devem auxiliar na compreensão das tendências e lacunas na abordagem científica do tema. Os campos de conhecimento que sustentam os estudos na área de esporte têm sido considerados de maneira diferenciada, conforme a abordagem epistemológica (TUBINO, 2002) A Ciência do Esporte considera que o fenômeno esporte tem muitas faces e pode ser interpretado, numa perspectiva multidimensional, através do trabalho científico e seus resultados. Os campos teóricos da ciência do esporte foram definidos inicialmente por Haag (1994 apud TUBINO, 2002), a partir da análise dos fundamentos das teorias científicas; métodos e designs de pesquisa; técnicas de coleta e análise de dados; e aspectos da transferência do conhecimento, nas seguintes áreas: medicina, psicologia, pedagogia, sociologia, história e filosofia do esporte e biomecânica aplicada ao esporte. O autor especifica ainda novos campos: ciência da informação; política e jurídica e esporte; teoria de facilidades e equipamentos para o esporte; e economia e esporte. A partir dessas observações, definimos como objetivo geral desta pesquisa identificar a produção acadêmica de pesquisa em cursos de pós-graduação em Educação Física e Esporte no Estado de São Paulo (mestrado e doutorado). Como objetivos específicos, determinamos verificar como se dá a distribuição dos estudos encontrados em função dos campos de conhecimento que os sustentam e, especificamente, identificar e analisar a produção em termos da economia/gestão do esporte. METODOLOGIA Considerando o critério de classificação de pesquisa proposto por Vergara (2000), o presente trabalho se caracteriza como: a) quanto aos fins, como pesquisa exploratória e descritiva, pois pretende levantar, 80 R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 17, n. 2, p , 2009

6 expor e analisar a produção científica sobre o tema; e b) quanto aos meios, como pesquisa documental e bibliográfica, visto que as informações serão obtidas através de bancos de dados de dissertações e teses. Quanto aos critérios de classificação, partimos do entendimento de que produção científica é considerada um dos elementos para a avaliação do avanço acadêmico-científico de uma área. A tipologia das pesquisas científicas pode se fundamentar em um ou mais critérios de classificação, que sempre são relativos, mas válidos, desde que digam respeito à realidade do objeto ou sua adequação a este. Numa abordagem mais ampla, Abramo (1979) propõe a classificação em termos das grandes áreas do conhecimento: área de humanas, exatas e da vida. As informações foram obtidas pelos pesquisadores através de busca eletrônica em bibliotecas virtuais, nos sítios das três universidades estaduais paulistas que mantêm cursos de pósgraduação em Educação Física e Esporte: Universidade de São Paulo (USP), Univeridade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp). Cinco descritores foram elencados a partir dos termos utilizados na literatura consultada e nas entidades de administração do atletismo no Brasil: Atletismo, Corredores, Corrida, Corridas de Rua e Pedestrianismo. As dissertações e teses, num primeiro momento, foram identificadas e classificadas segundo as áreas propostas por Haag e, em seguida, segmentadas por universidade estudada, no sentido de verificar tendências de desenvolvimento em áreas específicas de concentração: na USP, Biodinâmica do Movimento Humano, nos níveis mestrado (M) e doutorado (D), Pedagogia do Movimento Humano (M e D) e Estudos do Esporte (M); na Unesp, Biodinâmica da Motricidade Humana (M e D) e Pedagogia da Motricidade Humana (M); e na Unicamp, Atividade Física Adaptada, Biodinâmica do Movimento e Esporte e Educação Física e Sociedade (M e D). RESULTADOS E DISCUSSÃO O resultado obtido a partir da busca eletrônica foi a identificação de 16 referências que continham os descritores definidos para o estudo. A distribuição dessas referências pelos campos de conhecimento R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 17, n. 2, p ,

7 propostos por Haag (1994 apud TUBINO, 2002) (Tabela 1) demonstra um claro predomínio de estudos na área de medicina. Nenhum estudo foi identificado em relação aos campos história e filosofia, assim como relativo a temáticas relacionadas à gestão do esporte (Tabela 2). Tabela 1 - Distribuição dos estudos por campo teórico Campos de Conhecimento nº de estudos Medicina 10 Psicologia 1 Pedagogia 2 Sociologia 1 História 0 Filosofia 0 Biomecânica 2 Total 16 Uma explicação possível parece estar relacionada ao fato de a área de concentração Biodinâmica estar presente nas três universidades, em seus cursos de mestrado e doutorado. Segmentamos então a análise por universidade, para verificar como se comporta a distribuição dos estudos nos campos teóricos. Os estudos relativos ao campo teórico medicina são mais frequentes nas dissertações e teses da USP e da Unicamp; os demais estudos estão distribuídos pelas universidades, sem predominância entre elas (Tabela 2). Tabela 2 - Distribuição dos estudos quanto aos campos teóricos e por universidade USP Unesp Unicamp Total Medicina Psicologia 1 1 Pedagogia Sociologia 1 1 Biomecânica Total Para complementar a análise dos resultados, os estudos encontrados foram classificados por descritor e por universidade, buscando-se identificar se há predominância dos temas abordados 82 R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 17, n. 2, p , 2009

8 (Tabelas 3 a 5). Os descritores Corrida e Corridas de Rua foram considerados em conjunto, tendo em vista os mesmos estudos terem sido identificados nos resultados da busca dos dois descritores. Independentemente da instituição de ensino, quanto ao descritor pedestrianismo, embora seja a nomenclatura oficial da atividade junto à IAAF, não foi encontrado nenhum estudo. O maior número de estudos (sete) foi encontrado no descritor Corrida/Corrida de Rua (Tabela 3), seguido por cinco no Atletismo (Tabela 4) e quatro no descritor Corredores (Tabela 5). Tabela 3 - Distribuição dos estudos do descritor Corrida por universidade e por campo teórico Corrida USP Unesp Unicamp Total Medicina Psicologia 1 1 Pedagogia Sociologia Biomecânica 1 1 Total Tabela 4 - Distribuição dos estudos do descritor Atletismo por universidade e por campo teórico Atletismo USP Unesp Unicamp Total Medicina 2 2 Psicologia Pedagogia Sociologia 1 1 Biomecânica Total Tabela 5 - Distribuição dos estudos do descritor Corredores por universidade e por campo teórico Corredores USP Unesp Unicamp Total Medicina Psicologia Pedagogia Sociologia Biomecânica 1 1 Total R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 17, n. 2, p ,

9 Os resultados por descritores revelam que o campo teórico medicina, que apresentou o maior número de estudos, predomina nos três descritores analisados e nas três universidades estudadas, demonstrando a tendência dos cursos de pós-graduação de desenvolverem estudos na área de biodinâmica, mais consolidada em termos de tempo e volume de estudos produzidos. Estudos relativos aos campos pedagogia e sociologia só foram identificados quanto ao descritor Atletismo e na Unicamp e na Unesp, embora a área esteja presente também nos cursos da USP. O único estudo desenvolvido com tema relacionado à psicologia foi encontrado no descritor Corrida e na Unicamp, que desenvolve a área Esporte e Educação Física e Sociedade. Dois estudos foram identificados no campo Biomecânica Aplicada ao Esporte: um no descritor Corrida (USP) e um no Corredores (Unicamp). CONCLUSÃO Ao explorarmos e descrevermos a produção científica sobre corrida de rua considerando a delimitação do estudo em termos dos cursos de pós-graduação em universidades paulistas, encontramos informações que nos permitem concluir que há clara predominância de pesquisas, entre os campos de conhecimento considerados, voltadas ao campo da medicina, fortemente presente nas três universidades estudadas. Nenhum estudo foi identificado em relação aos campos de conhecimento história e filosofia, demonstrando fragilidade no desenvolvimento de pesquisas relativas aos temas. Ainda que não se possa determinar as causas desse fato, uma explicação plausível poderia ser a recente implantação de áreas de concentração que abrigam temáticas relativas a esses campos de conhecimento. Especificamente em termos de trabalhos voltados aos novos campos teóricos, também não foram identificados estudos, o que nos leva a concluir que, apesar da relevância econômica e social da Corrida de Rua no País, o tema ainda não é alvo de pesquisas em São Paulo, Estado responsável pelo maior número de eventos e praticantes da atividade, em especial no que se refere a administração e marketing esportivo, temáticas ligadas ao campo Economia e Esporte. 84 R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 17, n. 2, p , 2009

10 Dessa forma, diante dos resultados obtidos, limitados ao universo das universidades estaduais paulistas, consideramos relevante a realização de novos estudos no sentido de se complementar a análise realizada em termos da produção nacional sobre o tema, utilizando-se levantamento da produção em outras instituições de ensino e em revistas científicas do País. ABSTRACT Street race: Analysis of scientific production in Universities of São Paulo state, Brazil Street race is an activity which is growing in terms of practitioner s number, events and investment s volume over the last decades. The development of scientific knowledge over a topic is crucial to professional s graduation acting in the segment. Therefore, the objectives of this study were to identify and analyze the distribution of dissertation s and teses production in post-graduate degree in Physical Education and Sport in the São Paulo state focusing street race. The information were obtained through internet searches on the sites of the three State Universities of São Paulo which offer courses of postgraduate degree (master degree and doctor degree), starting from five describers. The sixteenth references identified were analyzed at light of describers, theoretical fields of knowledge and to the universities. It is concluding that there are limitations in the approach of the theme, with predominance of studies focusing the medicine field and none study relative to the historical and philosophical fields and to the new theoretical field of economy and sport. Keywords: street race, scientific production, sport events. REFERÊNCIAS ABRAMO, P. Pesquisa em Ciências Sociais. In: HIRANO, S. (Org.) Pesquisa social: projeto e planejamento. São Paulo: T. A. Queiroz, 1979 p BASTOS, F. C. Marketing de assessorias esportivas, 2008 (Mimeo). R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 17, n. 2, p ,

11 FEDERAÇÃO PAULISTA DE ATLETISMO. Balanço Disponível em: < Acesso em: 20 de mar LOURENÇO, T. As corridas de rua no Brasil um resumo. In: DACOSTA, L. (Org.) Atlas do esporte no Brasil. Rio de Janeiro: Confef, p MIRANDA, C.F. Como se vive de atletismo: um estudo sobre profissionalismo e amadorismo no esporte, com olhar para as configurações esportivas Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano) - Escola de Educação Física. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, PEREIRA NETTO, H.E. A Corrida Internacional de São Silvestre vista como um produto esportivo Monografia (Conclusão de Curso Bacharel em Educação Física) - Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo, São Paulo, PITTS, B. G.; STOTLAR, D. K. Fundamentos de marketing esportivo. Tradução: Ieda Moriya. São Paulo: Phorte, POZZI, L.F. A grande jogada: teoria e prática do marketing esportivo. São Paulo: Ed. Globo, REDE BAHIA DE TELEVISÃO. Corridas de Rua: um fenômeno que está virando moda no Brasil. Novembro/2005. Disponível em: < ibahia.globo.com/tvbahia/comercial/pdf/corridas_de_rua.pdf>. Acesso em: 17 de set SALGADO, J.V.V.; CHACON-MIKAHIL, M.P.T. Corrida de rua: análise do crescimento do número de provas e de praticantes. Revista Conexões, Campinas, v.4, n.1, p , SHANK, M.D. Sports marketing. A strategic perspective. New York: Prentice Hall, TRUCCOLO, A. B.; MADURO, P. A.; FEIJÓ, E. A. Fatores motivacionais de adesão a grupos de corrida. Revista Motriz, Rio Claro, v.14, n.2, p , abr./jun TUBINO, M. As teorias da educação física e do esporte: uma abordagem epistemológica. Barueri: Manole, R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 17, n. 2, p , 2009

12 VERGARA, S.C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, Endereço para correspondência: Departamento de Esporte da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo. a/c Flavia Bastos Av. Prof. Mello Moraes, 65 São Paulo SP CEP flaviacb@usp.br R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 17, n. 2, p ,